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Redação

Discussão de temas

Resumo

Tema 1
A partir da leitura dos textos motivadores abaixo, escreva uma dissertação-argumentativa acerca do
tema: As novas mídias sociais e a fabricação de celebridades.

Texto I
Eu desconfiava:
todas as histórias em quadrinhos são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
Todos os best-sellers são iguais
Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais (...)

Todas as guerras do mundo são iguais.


Todas as fomes são iguais.
Todos os amores iguais iguais iguais.
Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa.
Ninguém é igual a ninguém.
Todo ser humano é um estranho ímpar.
Carlos Drummond de Andrade. Igual-desigual. In: Nova reunião. Vol.2. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio; Brasília: Instituto
Nacional do Livro, 1983. p.537.

Texto II
ISTOÉ - O que está por trás desse culto às celebridades?

ZYGMUNT BAUMAN - Não é só uma questão de candidatos a celebridades e seu desejo por notoriedade. O
que também é uma questão é que o “grande público” precisa de celebridades, de pessoas que estejam no
centro das atenções. Pessoas que, na ausência de autoridades confiáveis, líderes, guias, professores, se
oferecem como exemplos. Diante do enfraquecimento das comunidades, essas pessoas fornecem “assuntos-
chave” em torno dos quais as quase-comunidades, mesmo que apenas por um breve momento, se
condensam — para desmoronar logo depois e se recondensar em torno de outras celebridades momentâneas.
É por isso que a indústria de celebridades está garantida contra todas as depressões econômicas. Zigmunt
Bauman, entrevista à revista Isto é.
Disponível em: http://www.zahar.com.br/clipping/bauman-istoe.pdf Acessado em 31 maio 2011.

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Texto III

Redes Sociais viram fonte de renda de celebridades que buscam mais autonomia
Não é de hoje que as redes sociais viraram febre conquistando até mesmo as celebridades que já não
hesitam mais em compartilhar seus momentos mais íntimos na web. Entretanto, os leques de
oportunidades dentro desse universo parecem se abrir cada vez mais e fazer dinheiro com essa ferramenta
tornou-se um atrativo que alcança novos adeptos, trazendo inclusive profissionais de longa data para
apostar em novos rumos nesse mundo virtual com o marketing digital.
Disponível em: https://gente.ig.com.br/celebridades/2018-03-08/redes-sociais-fonte-de-renda-celebridades.html

Tema 2
A partir da leitura dos textos motivadores abaixo, escreva uma dissertação-argumentativa acerca do
tema: Cotas nas universidades para minorias é uma solução – ou cria mais problemas?

Texto I

Tramita no Senado um projeto de lei que prevê a reserva de 50% das vagas nas universidades e escolas
militares e técnicas federais para alunos vindos de escolas públicas. Diz, então, que metade dessas vagas –
ou seja 25% do total – deve ser destinada a estudantes com renda familiar equivalente a um salário mínimo
e meio. Mas diz também que a porção das vagas reservadas para estudantes de escolas públicas deve ser
destinada a negros e indígenas. A distribuição seria feita mediante a proporção dessas etnias em cada Estado,
segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, 49,7% dos
brasileiros se declaram brancos, 42,6% se consideram pardos, mestiços, e 6,9% se dizem negros.
Adaptado de Época, abril de 2009.

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Texto II

Disponível em: https://corujaconcurseira.jusbrasil.com.br/noticias/237109404/cotas-raciais-a-lei-ainda-gera-polemica-nos-


concursos

Tema 3
A partir da leitura dos textos motivadores abaixo, escreva uma dissertação-argumentativa acerca do
tema: A publicidade de drogas lícitas deve ser proibida nos meios de comunicação de massa?

Texto I

Governo lança campanha de prevenção dos riscos do consumo de bebidas alcoólicas

O Ministério da Saúde lançou, nesta sexta-feira (10) no Rio de Janeiro (RJ), uma campanha publicitária
alertando sobre os riscos e danos associados ao consumo de bebidas alcoólicas. As peças que serão
veiculadas na televisão e no rádio levantam temas como: “O que a Propaganda não mostra”, “Adolescentes -
bebida não é brincadeira” e “Trânsito - bebida não é só diversão”. A campanha faz parte da Política Nacional
sobre Bebidas Alcoólicas, lançada em maio desse ano.

A intenção da campanha publicitária não é proibir o consumo, mas sim prevenir e promover saúde. De acordo
com o coordenador da Área Técnica de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde, Pedro
Gabriel Delgado, o objetivo da campanha é influenciar positivamente nos padrões de consumo da população
brasileira, enfatizando o uso moderado e responsável. “O problema é o uso frequente e o consumo excessivo
(grandes quantidades num mesmo dia ou evento) e a associação aos riscos (acidentes, violência e sexo
desprotegido)”, afirmou o coordenador.

Disponível em: http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/campanha_prevencao_riscos_alcool.pdf

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Texto II

Restrição de propaganda de cigarro levou 33% dos brasileiros a deixarem de fumar, diz pesquisa

Brasília - Um em cada três brasileiros deixou de fumar depois que medidas que restringiram a propaganda de
cigarros na TV e em veículos de comunicação de massa entraram em vigor. É o que mostra pesquisa da
Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no lançamento da campanha “Tabaco: proíba publicidade,
promoção e propaganda”, em atenção ao Dia Mundial sem Tabaco, comemorado 31 de maio.

A pesquisa, feita entre 1989 e 2010, foi divulgada hoje (28) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) e é baseada em levantamento com 1,8 mil pessoas em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. A
pesquisa mostrou que a maioria da população é a favor de medidas ainda mais rigorosas contra o fumo.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão, o
mais comum de todos os tumores malignos, estão relacionados ao tabagismo. A instituição estima que em
2012 foram diagnosticados mais de 27 mil novos casos da doença, considerada “altamente letal”.

A Fundação do Câncer também lançou campanha em combate ao tabaco. Intitulada “E aí governo?”, que
começou no dia 23 e vai até o dia 31, a campanha a opinião de internautas que cobraram políticas eficazes
para reduzir o consumo de produtos derivados de tabaco por meio das redes sociais.

Para Celso Ruggeiro, diretor executivo da fundação, a regulamentação da Lei Antifumo e a criação de uma lei
que proíba aditivos em cigarros, tema hoje tratado por resolução da Anvisa, são os principais pontos a serem
tratados durante a campanha.

A regulamentação da Lei Antifumo (Lei 12.546 de 2011) é um dos principais temas abordados pelos
especialistas. Sancionada em dezembro de 2011, a lei proíbe a propaganda em pontos de venda de cigarros,
como padarias e lanchonetes, e também proíbe o fumo em ambientes fechados. No entanto, de acordo com
Ruggeiro, por não ter regulamentação, a lei ainda não é cumprida em todo o Brasil.

De acordo com a Fundação do Câncer, cerca de 15% da população brasileira são fumantes. Para Roberto Gil,
membro do Serviço de Oncologia Clínica do Instituto Nacional do Câncer, se o cigarro fosse eliminado, cerca
de 50% dos tipos de câncer que existem seriam eliminados.

Disponível em: http://www.ebc.com.br/noticias/saude/2013/05/restricao-de-propaganda-de-cigarro-levou-33-dos-brasileiros-a-


deixarem-de

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Tema 4
A partir da leitura dos textos motivadores abaixo, escreva uma dissertação-argumentativa acerca do
tema: A pós modernidade e suas consequências: vivemos na era da mentira?

Texto I
O que é ‘pós-verdade’, a palavra do ano segundo a Universidade de Oxford
Anualmente a Oxford Dictionaries, departamento da universidade de Oxford responsável pela elaboração de
dicionários, elege uma palavra para a língua inglesa. A de 2016 é “pós-verdade” (“post-truth”). Em 2015, a
palavra escolhida foi um emoji - mais especificamente, aquela carinha amarela que chora de tanto rir. Além
de eleger o termo, a instituição definiu o que é a “pós-verdade”: um substantivo “que se relaciona ou denota
circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à
emoção e a crenças pessoais”. A palavra é usada por quem avalia que a verdade está perdendo importância
no debate político. Por exemplo: o boato amplamente divulgado de que o Papa Francisco apoiava a
candidatura de Donald Trump não vale menos do que as fontes confiáveis que negaram esta história.

Segundo a Oxford Dictionairies, a palavra vem sendo empregada em análises sobre dois importantes
acontecimentos políticos: a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos e o referendo que
decidiu pela saída da Grã-Bretanha da União Europeia, apelidada de “Brexit”. Ambas as campanhas fizeram
uso indiscriminado de mentiras, como a de que a permanência na União Europeia custava à Grã-Bretanha
US$ 470 milhões por semana no caso do Brexit, ou de que Barack Obama é fundador do Estado Islâmico no
caso da eleição de Trump.

A leitura de muitos acadêmicos e da mídia tradicional é que as mentiras fizeram parte de uma bem sucedida
estratégia de apelar a preconceitos e radicalizar posicionamentos do eleitorado. Apesar de claramente
infundadas, denunciar essas informações como falsas não bastou para mudar o voto majoritário. Para
diversos veículos de imprensa, a proliferação de boatos no Facebook e a forma como o feed de notícias
funciona foram decisivos para que informações falsas tivessem alcance e legitimidade. Este e outros motivos
têm sido apontados para explicar ascensão da pós-verdade.
Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/11/16/O-que-%C3%A9-%E2%80%98p%C3%B3s-verdade%E2%80%99-
a-palavra-do-ano-segundo-a-Universidade-de-Oxford. Adaptado.

Texto II
Senso crítico é arma para combater ‘fake news’
A educação virtual é uma arma importante para detectar informações falsas no noticiário, segundo
especialistas. Essa “alfabetização” deve contar com esforços de vários setores da sociedade, para evitar
que as chamadas fake news tumultuem o debate público, como ocorreu na corrida eleitoral americana e na
votação pela saída do Reino Unido da União Europeia.

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“Tem de vir da grande imprensa, do professor, da família, de todos os lados”, diz a diretora da Agência Lupa,
Cristina Tardáguila, que realiza checagem de informações do noticiário brasileiro. “Até porque não há
nenhum sinal de que a produção de notícias falsas vai diminuir.” Para ela, o entendimento sobre como o
noticiário é produzido deve ser uma prioridade no combate às fake news.
Disponível em: http://infograficos.estadao.com.br/focas/politico-em-construcao/materia/senso-critico-e-arma-
para-combater-fake-news. Adaptado.

Texto III

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