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Uso do solo urbano e segregação espacial encostas, mangues, criando favelas numerosas e extensas, que
Principalmente nos países subdesenvolvidos, a ocupação não contam com serviços e equipamentos urbanos. Um caso
do solo urbano ocorreu de maneira irracional e sem típico são as “favelas” aquáticas da Ásia de Monções, como as
planejamento. As áreas verdes foram substituídas pelas de Saigon. Veja a figura a seguir.
construções e pelo asfalto, dando origem a problemas como
poluição do ar, contaminação de mananciais de água, enchentes,
poluição sonora etc. O lote de terra urbano tornou-se uma
mercadoria cara. Com a especulação imobiliária, grandes
empresas de construção e agentes imobiliários passaram a
explorar o solo urbano, comprando terras, às vezes com
financiamentos, e atraindo equipamentos e serviços públicos,
para valorizá-las e vendê-las por um preço mais alto.
Em algumas cidades, a arquitetura urbana moderna
contrasta com a arquitetura antiga; nesses casos, momentos
históricos diferentes convivem numa mesma paisagem.
Em outras cidades, principalmente nos países
subdesenvolvidos, o moderno, sinônimo de riqueza (edifícios,
condomínios fechados, shoppings, viadutos, bancos etc.),
contrasta com a ocupação desordenada do solo e com a pobreza O processo de expansão urbana leva à ocupação dos mais
(favelas, cortiços, falta de infra-estrutura), ocasionando uma diversos espaços. Sampana (favela aquática) no Rio Mekong,
segregação sócio-espacial. em Saigon (Vietnã, 1996)
São Paulo