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Mas ainda não acabou! Hoje veremos o assunto “Servidores Públicos”. Iremos
estudar a Lei nº 8.112/90 uma vez que esta foi recepcionada pelo Distrito
Federal pela Lei nº 197/91, conforme previsão do edital.
Bons estudos!!
Patrícia Carla
Twitter - @profapatricia
E-mail: patriciacarla@pontodosconcursos.com.br
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Iniciamos a nossa aula com uma questão acerca da estabilidade. Antes de
comentá-la, vamos fazer uma introdução ao regime jurídico dos servidores
públicos da União, ou seja, a Lei nº 8.112/90.
Agentes Públicos
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São os titulares de cargos públicos e
estão sujeitos ao regime legal, ou
estatutário, pois é lei de cada ente da
Servidor estatutário federação (União, Estados-membros,
Distrito Federal e Municípios) que
estabelece as regras de
relacionamento entre os servidores e
a Administração Pública.
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Estabilidade: É uma garantia de ordem constitucional deferida aos ocupantes
de cargos públicos de provimento efetivo, com o intuito de assegurar sua
permanência no cargo, enquanto atendidos os requisitos legais.
Para que o servidor adquirir a sua estabilidade, ele terá que preencher os
seguintes requisitos:
I – Requisitos Objetivos:
a) nomeação para cargo de provimento efetivo em virtude de
concurso público;
b) 03 anos de efetivo exercício (CF/88, art. 41, caput);
II – Requisitos subjetivos:
a) aprovação no estágio probatório, sob pena de exoneração
(art. 20, § 2º);
b) aprovação na avaliação especial de desempenho
efetivada por comissão instituída para essa finalidade (CF/88,
art. 41, § 4º).
O servidor deverá ter a sua capacidade avaliada todo tempo e não apenas
durante o estágio probatório. Assim, no momento em que ele deixar de atender
às expectativas da Administração, poderá, após um procedimento adequado,
perder o cargo, ainda que seja estável no serviço público.
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essas que, de início, presumem-se existentes com a aprovação em concurso
público.
Durante o efetivo exercício das atribuições do cargo, deverá ele comprovar ser
merecedor da confiança estatal, permanecendo no cargo, se for aprovado, por
tempo indeterminado, só o perdendo diante das situações previstas na
legislação.
Assim, atendidos os requisitos legais, entre eles a aprovação no estágio, o
servidor adquire estabilidade no serviço público, instituto que será amplamente
estudado no tópico seguinte.
Informativo 391, STJ: ESTÁGIO PROBATÓRIO. ALTERAÇÃO. PRAZO. Em
mandado de segurança, discute-se o prazo a ser considerado para inclusão de
procurador federal em listas de promoção e progressão na carreira: se o prazo
para o estágio probatório de dois anos nos termos do art. 20 da Lei n.
8.112/1990 – reproduzido no art. 22 da LC n. 73/1993 (Lei Orgânica da
Advocacia-Geral da União) e em outros estatutos de servidores públicos – ou o
prazo de aquisição de estabilidade no serviço público, de 3 anos, conforme
disposto no art. 41 da CF/1988 (com a redação dada pela EC n. 19/1998). Para
o Min. Relator, o prazo de estágio probatório dos servidores públicos deve
observar a alteração promovida pela EC n. 19/1998, que aumentou para
três anos o prazo para aquisição da estabilidade no serviço público, visto
que, apesar de esses institutos jurídicos (estágio probatório e
estabilidade) serem distintos entre si, de fato, não há como dissociá-los,
ambos estão pragmaticamente ligados. Observa que a finalidade do estágio
é fornecer subsídios para a estabilização ou não do servidor público. Assim,
não faz sentido que o servidor público seja considerado apto para o cargo num
estágio probatório de dois anos e apenas, após três anos do efetivo exercício
vir a ser estabilizado no mesmo cargo. Destaca que segundo a doutrina
quando a EC n. 19/1998 diz que os servidores são estáveis após três anos,
esse prazo só pode ser de estágio probatório. Ademais, no antigo
entendimento, haveria também a circunstância de que, a partir do segundo
ano, o servidor perderia o direito à recondução (art. 29, I, da Lei n. 8.112/1990).
Sendo assim, o estágio probatório é o período compreendido entre o início
do exercício do cargo e a aquisição de estabilidade no serviço público,
que se dá após três anos. Aponta ser também essa a opinião do STF, que
considerou ser a nova ordem constitucional do citado art. 41 imediatamente
aplicável. Ressalta que havendo autorização legal, o servidor público pode
avançar na carreira independentemente de se encontrar em estágio probatório.
No caso dos autos, há a Portaria n. 468/2005 da Procuradoria-Geral Federal
que restringiu a elaboração e edição de listas de promoção e progressão aos
procuradores federais que houvessem findado o estágio probatório entre 1º de
julho de 2000 a 30 de junho de 2002. De modo que, no momento da
elaboração das listas, como o impetrante não concluiu o requisito no lapso
temporal do efetivo exercício para conclusão do período do estado probatório,
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não pode figurar nas listas de promoção e progressão funcional. Com esse
entendimento, a Seção mudou seu posicionamento quanto ao estágio
probatório e denegou o MS. (grifou-se)
Hoje, esse é o entendimento a ser usado em provas de concursos!!!
Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo
ficará sujeito a estágio probatório, pelo período de trinta e seis meses,
durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o
desempenho do cargo, observados os seguintes fatores (art. 20):
I – assiduidade;
II – disciplina;
III – capacidade de iniciativa;
IV – produtividade;
V – responsabilidade.
Em caso de não-aprovação do servidor no estágio probatório, dois caminhos
foram previstos (art. 20, § 2o):
I – se detinha estabilidade no cargo anteriormente ocupado, será
reconduzido a ele.
II – se não se enquadrar na possibilidade anterior, será exonerado.
No primeiro caso, encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será
aproveitado em outro (art. 29).
Cargo:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o gozo dos direitos políticos;
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
V - a idade mínima de dezoito anos;
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VI - aptidão física e mental.
A relação dos requisitos é meramente exemplificativa, podendo a lei exigir
outros, de acordo com as atribuições do cargo. Incabível restringir, no Edital do
Concurso, o que a lei não limitou.
Súmula 686, do STF: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a
habilitação de candidato a cargo público.
A exigência de habilitação para o exercício do cargo objeto do certame dar-se-
á no ato da posse e não da inscrição do concurso (STF, RE 392.976/MG, DJ
08/10/2004).
Emprego:
Função:
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Art. 37, V, da CF/88: As funções de confiança, exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem
preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais
mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia
e assessoramento.
(C) perde o cargo após dois anos de efetivo exercício e apenas mediante
decisão administrativa transitada em julgado.
Gabarito: B
Comentários:
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(A) adquire estabilidade após dois anos de efetivo exercício no cargo.
Errado! Após três anos de efetivo exercício no cargo (CF/88, art. 41, caput)
Correto! Além dessas duas hipóteses, o servidor estável poderá perder o seu
cargo também em outras situações (artigos 41 e 169, CF/88):
Errado! Não existe essa previsão de perda do cargo após dois anos de
efeDecisão administrativa não transita em julgado, apenas decisão judicial.
Para que o servidor adquirir a sua estabilidade, ele terá que preencher os
seguintes requisitos:
I – Requisitos Objetivos:
a) nomeação para cargo de provimento efetivo em virtude de
concurso público;
b) 03 anos de efetivo exercício (CF/88, art. 41, caput);
II – Requisitos subjetivos:
a) aprovação no estágio probatório, sob pena de exoneração
(art. 20, § 2º);
b) aprovação na avaliação especial de desempenho
efetivada por comissão instituída para essa finalidade (CF/88,
art. 41, § 4º).
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(E) perde o cargo por meio de decisão administrativa somente se já adquiriu
estabilidade.
Errado! Mesmo sem ter adquirido a tão sonhada estabilidade ele poderá perder
o seu cargo.
(A) I, II e IV.
(B) I e III.
(C) III, IV e V.
(D) III e V.
(E) IV e V.
Gabarito: B
Comentários:
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Errado! A readaptação é uma forma de provimento. A ascensão e a
transferência estavam previstas nos incisos III e IV do art. 8º, da Lei nº
8112/90, revogados pela Lei nº 9527/97, embora já considerados
inconstitucionais há muito pelo STF.
Correto!
I - nomeação;
II - promoção;
V - readaptação;
VI - reversão;
VII - aproveitamento;
VIII - reintegração;
IX - recondução.
Errado!
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Errado! A função refere-se a uma atribuição específica, pelo Poder Público, a
um agente. Ou seja: é o acréscimo de algumas atribuições àquelas já
destinadas ao agente, no que concerne à chefia, direção ou assessoramento.
Assim, exige-se que, para exercê-la, já seja concursado.
(A) reversão.
(B) recondução.
(C) readaptação.
(D) recolocação.
(E) transposição.
Gabarito: C
Comentários:
I - nomeação;
II - promoção;
V - readaptação;
VI - reversão;
VII - aproveitamento;
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VIII - reintegração;
IX - recondução.
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Ela se dá quando não é possível ao servidor seguir no desempenho das
atividades do cargo, por alguma limitação que tenha sofrido, que pode ser tanto
física quanto mental. Importante ressaltar que a limitação citada não o impede
de seguir laborando em outro cargo, compatível com ela. Se for de tal
gravidade que torne inviável o exercício de qualquer atividade, deve o servidor
ser aposentado por invalidez (art. 40, § 1º, I, CF/88 e art. 24, § 1º do Estatuto).
É o caso do motorista acidentado que perdeu as pernas, que pode ser
readaptado para agente administrativo ou ascensorista. Esse provimento é
horizontal, ou seja, não pode haver acréscimo de vencimentos nem
responsabilidades, e deve ser precedida de decisão de junta médica
específica para tal fim.
Em não havendo vaga aberta, o readaptado entrará em exercício como
excedente, até que uma desocupe, quando essa vaga temporária do
excedente desaparecerá (art. 24, § 2º).
Exercício como excedente significa que ao servidor será criado uma
espécie de cargo virtual, de existência efêmera, enquanto não vagar um já
existente. O cargo virtual desaparecerá no momento em que surgir uma vaga
entre os cargos legalmente previstos.
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Ressalte-se que os cinco requisitos são cumulativos, ou seja, na falta de
qualquer deles, não será possível a reversão a pedido. Cite-se, em especial, o
último, que exige cargo vago. Para que se evite possível confusão, veja que no
caso de ex-inválido que sofre reversão, não havendo cargo vago, exercerá as
atribuições como excedente. Neste segundo caso, não havendo vaga, não
poderá ser deferido o pedido.
Em ambas as hipóteses, a reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo
resultante de sua transformação (art. 25, § 1º) e não poderá ser efetivada no
caso de aposentado que já tenha completado setenta anos de idade (art. 27).
O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para
concessão da aposentadoria (art. 25, § 2º), podendo, como deverá ocorrer,
complementar o tempo necessário para se aposentar com proventos integrais,
se for servidor ingressado no serviço público antes da EC nº 41/2003.
No que diz respeito à remuneração, o servidor que retornar à atividade por
interesse da Administração perceberá, em substituição aos proventos da
aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as
vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria,
revertendo os prejuízos financeiros que eventualmente teve com a
aposentadoria (art. 25, § 4º).
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Prevê ainda o Estatuto que, nos casos de reorganização ou extinção de órgão
ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou
entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em
disponibilidade, até seu aproveitamento (37, § 3º). Assim, com exceção do item
II retro, não pode ser colocado em disponibilidade servidor estável sem que o
respectivo cargo seja extinto ou declarado desnecessário.
Importante ressaltar que o valor recebido pelo servidor em disponibilidade,
como dito, é proporcional ao tempo de serviço, e não ao tempo de contribuição,
como é o caso dos proventos de aposentadoria (art. 40, §§ 1º e 9º, CF/88).
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(B) a nomeação far-se-á, dentre outras hipóteses, em comissão, quando se
tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira, inclusive na
condição de interino para cargos de confiança vagos.
(C) o servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido
posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de
prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho
das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o
deslocamento para a nova sede.
Gabarito: C
Comentários:
Errado!
Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer nesse
prazo.
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exercício em outro município, em razão de remoção, redistribuição, requisição
etc.
Errado!
(C) o servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido
posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de
prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho
das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o
deslocamento para a nova sede.
Correto!
Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter
sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício
provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da
publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do
cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a
nova sede.
Errado!
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I. Vencimento é a remuneração do cargo efetivo ou comissionado, descontadas
as vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.
II. Mediante expressa solicitação do servidor, será pago por ocasião das férias,
um adicional correspondente a um terço da remuneração de férias, sendo que
no caso de cargo em comissão, a respectiva vantagem não será considerada
no cálculo das férias.
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II, IV e V.
(D) III, IV e V.
(E) IV e V.
Gabarito: D
Comentários:
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Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das
vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.
II. Mediante expressa solicitação do servidor, será pago por ocasião das férias,
um adicional correspondente a um terço da remuneração de férias, sendo que
no caso de cargo em comissão, a respectiva vantagem não será considerada
no cálculo das férias.
Errado!
Correto!
I - ajuda de custo;
II - diárias;
III - transporte.
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§ 2o As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou
provento, nos casos e condições indicados em lei.
III. Haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação e comissão,
dispensada nas hipóteses de acesso.
(A) I, II e IV.
(B) I, III e V.
(C) I e V.
(D) II e III.
Gabarito: A
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Comentários:
Correto!
Correto!
III. Haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação e comissão,
dispensada nas hipóteses de acesso.
Correto!
Portanto, não haverá posse nos cargos de provimento derivado, posto que já
existe vínculo anterior do servidor com o serviço público. Importante
ressaltar que a posse poderá dar-se mediante procuração específica (art. 13,
§ 3º).
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prestar falsas, podendo ainda optar por apresentar cópia da relação de
bens fornecida à Receita Federal.
Outro requisito para a posse é a prévia aprovação em inspeção médica oficial,
pois só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e
mentalmente para o exercício do cargo (art. 14). Cada cargo pode ter requisitos
médicos e psicológicos diferenciados, a depender das características de cada
atividade.
Uma vez assinado o Termo de Posse, o agora servidor estará investido
das atribuições do cargo, com todas suas prerrogativas, direitos, vantagens e
deveres.
V. A posse em cargo público independerá de prévia inspeção médica oficial,
sendo ela realizada por ocasião do exercício.
(A) Readaptação.
(B) Recondução.
(C) Reintegração.
(D) Reversão.
(E) Transferência.
Gabarito: D
Comentários:
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Reintegração: quando um servidor é ilegalmente desligado de seu cargo
deverá ele ser reintegrado, com o conseqüente ressarcimento de todos os
prejuízos sofridos, inclusive promoções a que teria direito se em exercício
estivesse. A reintegração é a reparação integral dos direitos, uma vez que é o
desfazimento de ato ilegal. Se o cargo for extinto, o servidor reintegrado ficará
em disponibilidade; caso tenha sido transformado em outro, a reinvestidura dar-
se-á no cargo resultante de sua transformação.
Gabarito: B
Comentários:
Vacância é a situação do cargo público que está vago, ou seja, sem titular, e
pode acontecer nas seguintes hipóteses:
I - exoneração;
II - demissão;
III - promoção;
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IV - ascensão; (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
VI - readaptação;
VII - aposentadoria;
IX - falecimento.
(D) o servidor em débito com o erário, que for demitido, terá que quitar o débito
no ato da exoneração, vedado prazo ou parcelamento da dívida.
(E) não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou
reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.
Gabarito: E
Comentários:
Errado!
I - indenizações;
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II - gratificações;
III - adicionais.
Errado!
...
...
Errado!
(D) o servidor em débito com o erário, que for demitido, terá que quitar o débito
no ato da exoneração, vedado prazo ou parcelamento da dívida.
Errado!
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Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que
tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta
dias para quitar o débito. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45,
de 4.9.2001)
Correto!
Art. 55. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do
cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.
(A) não será concedida a ajuda de custo em ambas as situações, tanto pelo
afastamento como pela reassunção do cargo efetivo.
(E) não será concedida a ajuda de custo, mas sim a de transporte, a critério da
Administração.
Gabarito: A
Comentários:
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No entanto, a partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte
ao da eleição, a licença será concedida, assegurando-se os vencimentos
do cargo efetivo (art. 86, § 2º).
Sérgio exerce o cargo de analista judiciário. Afastou-se de seu cargo por ter
sido eleito deputado federal. Terminado o mandato eletivo, reassumiu suas
funções de servidor público e está pleiteando ajuda de custo. Nesse caso,
(A) não será concedida a ajuda de custo em ambas as situações, tanto pelo
afastamento como pela reassunção do cargo efetivo.
Correto!
Errado!
Errado!
(E) não será concedida a ajuda de custo, mas sim a de transporte, a critério da
Administração.
Errado!
(B) será nomeada em outro cargo de sua livre escolha, mas compatível com
suas funções.
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(C) será reintegrada no cargo de origem ou ficará em disponibilidade, a critério
da Administração.
Gabarito: D
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Aqui surge uma preocupação freqüente, em especial entre aqueles que se
preparam para concursos públicos: saber se a vaga para a qual foram
nomeados pertencia a alguém que foi demitido. O que se percebe que
acontece com o eventual ocupante do cargo do reintegrado, em geral, é a sua
recolocação em outro cargo igual, pois na Administração Pública sempre há
vagas abertas. Mas, teoricamente, as três possibilidades são possíveis, desde
que, de acordo com previsão expressa da Constituição, o ocupante seja
estável.
Por fim, veja-se o conteúdo do verbete nº 173 da Súmula do Superior Tribunal
de Justiça, de 31/10/1996:
Compete à Justiça Federal processar e julgar o pedido de
reintegração em cargo público federal, ainda que o servidor tenha
sido dispensado antes da instituição do Regime Jurídico Único.
Portanto, correto letra D.
Gabarito: B
Comentários:
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Art. 154. Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça
informativa da instrução.
(D) não se incorpora aos vencimentos da servidora para qualquer efeito, mas
poderá ser utilizada como base de cálculo dos proventos da aposentadoria.
Gabarito: B
Comentários:
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1. Atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou
de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração
pública federal;
2. Participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais,
análise curricular, correção de provas discursivas, elaboração de
questões de provas ou julgamento de recursos intentados por
candidatos;
3. Participar da logística de preparação e de realização de concurso
público envolvendo atividades de planejamento, coordenação,
supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais atividades
não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes;
4. Participar ou supervisionar a aplicação de provas de exame
vestibular ou de concurso público.
Errado!
Correto!
Errado!
(D) não se incorpora aos vencimentos da servidora para qualquer efeito, mas
poderá ser utilizada como base de cálculo dos proventos da aposentadoria.
Errado!
Errado!
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14. (FCC/TRE-AL/Analista/2010) Benedita aposentou-se por invalidez.
Entretanto, junta médica oficial julgou insubsistente os motivos de sua
aposentadoria. Nesse caso, é certo que, dentre outras situações pertinentes,
(A) o tempo de até cento e oitenta dias em que a servidora estiver em exercício
não poderá ser contado para a concessão da aposentadoria.
(D) poderá dar-se a reversão, ainda que a servidora tenha completado setenta
anos de idade.
Gabarito: C
Comentários:
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No caso do inválido que sofre a reversão, não havendo cargo vago,
exercerá as atribuições como excedente. Na segunda hipótese, não
havendo vaga, não poderá ser deferido o pedido.
(A) o tempo de até cento e oitenta dias em que a servidora estiver em exercício
não poderá ser contado para a concessão da aposentadoria.
Errado!
Errado!
Correto!
(D) poderá dar-se a reversão, ainda que a servidora tenha completado setenta
anos de idade.
Errado!
Errado!
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exercício de suas funções para lograr proveito pessoal em detrimento da
dignidade da função pública. Nesse caso, o servidor estará sujeito à pena de
(B) destituição do cargo público, ficando vedado seu retorno ao serviço público
federal, mas podendo concorrer a cargo estadual ou municipal.
(E) demissão, ficando vedada sua investidura em cargo público pelo prazo de
dois anos.
Gabarito: A
Comentários:
II - abandono de cargo;
IV - improbidade administrativa;
XI - corrupção;
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XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
Não haverá nova investidura em cargo público federal pelo prazo de 5 anos, o
ex-servidor demitido ou destituído de cargo em comissão, por infringência das
seguintes proibições (art. 137):
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1 – valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento
da dignidade da função pública;
2 – improbidade administrativa;
6 – corrupção.
Carlos, titular de cargo efetivo junto ao Tribunal Regional Eleitoral, está sendo
responsabilizado por valer-se do exercício de suas funções para lograr proveito
pessoal em detrimento da dignidade da função pública. Nesse caso, o servidor
estará sujeito à pena de
(B) destituição do cargo público, ficando vedado seu retorno ao serviço público
federal, mas podendo concorrer a cargo estadual ou municipal.
Errado!
Errado!
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(E) demissão, ficando vedada sua investidura em cargo público pelo prazo de
dois anos.
Errado!
(B) civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte
em prejuízo ao erário ou a terceiros.
(C) civil pela reparação do dano não se estende aos sucessores do servidor.
Gabarito: C
Comentários:
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Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou
comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.
Correto!
(B) civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte
em prejuízo ao erário ou a terceiros.
Correto!
(C) civil pela reparação do dano não se estende aos sucessores do servidor.
Errado!
Correto!
Correto!
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Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso
de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
(A) I e II.
(B) II e IV.
(C) III e V.
(E) II, IV e V.
Gabarito: A
Comentários:
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administrativo disciplinar, que consiste em advertir, suspender, demitir, cassar
sua aposentadoria ou disponibilidade, ou ainda destituir de cargo em comissão
ou função comissionada, com reflexos variados, como nos vencimentos, tempo
de serviço, progressão funcional e outros, além da possibilidade de se
estenderem às esferas penal e civil, conforme o caso. “A não ser que se trate
de medida extrema (pena de demissão), as sanções disciplinares, desde que
aplicadas com justiça e eqüidade, se preordenam a promover a educação do
punido, a espalhar exemplaridade no seio do funcionalismo e a preservar a
ordem interna do órgão a que pertence o servidor apenado”.
São as seguintes as penalidades disciplinares (art. 127):
I – advertência;
II – suspensão;
III – demissão;
IV – cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V – destituição de cargo em comissão;
VI – destituição de função comissionada;
VII – multa, como substituta da suspensão (art. 130, § 2o).
Tal rol é exaustivo, numerus clausus, ou seja, não poderá o administrador
“criar” ou “aplicar” outras sanções não previstas na lei.
Quando da aplicação das penalidades, serão consideradas a natureza e a
gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço
público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes
funcionais (art. 128). Para garantir o pleno exercício da defesa, o ato de
imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da
sanção disciplinar (art. 128, parágrafo único).
Na aplicação da penalidade, deve a autoridade atentar para as garantias
constitucionais insertas no art. 5º, XLVI, ‘e’, XLVII, ‘b’, e § 2º, da CF/88:
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre
outras, as seguintes:
(...)
e) suspensão ou interdição de direitos;
XLVII - não haverá penas:
(...)
b) de caráter perpétuo;
§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não
excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela
adotados, ou dos tratados internacionais em que a República
Federativa do Brasil seja parte.
Com isso, a jurisprudência não tem admitido penas de caráter perpétuo na
esfera administrativa.
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Advertência: as faltas leves serão punidas com a advertência, quando não
justifique imposição de penalidade mais grave. essa pena não era prevista no
estatuto de 1952, que, no entanto, estipulava a pena de repreensão para os
casos de desobediência ou falta no cumprimento dos deveres (lei nº 1.711/52,
art. 204).
Será aplicada em especial nos casos de violação de proibição constante do art.
117, incisos I a VIII e XIX, do Estatuto, e de inobservância de dever funcional
previsto em lei, regulamentação ou norma interna (art. 129).
O servidor terá o registro de sua advertência feito nos seus assentamentos,
que poderá ser consultado para análise quanto à reincidência, situação em que
será aplicada a pena de suspensão (art. 130, primeira parte).
No entanto, após o decurso de 3 (três) anos de efetivo exercício, se o servidor
não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar, haverá o
cancelamento desse registro que, por óbvio, não surtirá efeitos retroativos (art.
131). Os efeitos já produzidos pela penalidade aplicada não são alterados com
esse cancelamento de registro.
A partir da data em que o fato tornou-se conhecido, a ação disciplinar, quanto à
advertência, prescreverá em 180 (cento e oitenta) dias (art. 142, III e § 1º).
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A prescrição da ação disciplinar dar-se-á, quanto à suspensão, em 2 (dois)
anos, contados da data em que o fato tornou-se conhecido (art. 142, II, e § 1º).
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Já a inassiduidade habitual é a falta ao serviço, sem causa justificada, por 60
(sessenta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses (art.
139). Ímprobo é aquele servidor desonesto, a quem falta integridade, retidão;
portanto, também deve ser expurgado dos quadros públicos. A Lei nº 8.429/92,
conhecida como Lei contra a Improbidade Administrativa, prevê, em seu art.
12, I a III, entre outras penas possíveis, a perda da função pública, repetindo
regra inserta no art. 37, § 4º, CF/88.
A incontinência pública ou a conduta escandalosa na repartição podem ser
observadas nos casos previstos, entre outros, nos arts. 233 e 234 do Código
Penal (ato ou objeto obsceno), ou ainda no art. 62 da Lei de Contravenções
Penais, que se refere ao ébrio habitual.
A quebra da hierarquia na Administração Pública só pode ser justificada pela
manifesta ilegalidade da ordem. Se a insubordinação em serviço for grave,
cabe demissão.
A lesão corporal está tipificada como crime no art. 129 do CP, com previsão de
excludentes de ilicitude no art. 23 do mesmo Código Repressor (I – em estado
de necessidade; II – em legítima defesa; III – em estrito cumprimento do dever
legal ou no exercício regular de direito).
Como se denota da leitura do Estatuto, somente excepcionou da penalidade a
legítima defesa própria ou de outrem, enquanto que a Lei Penal foi mais ampla.
Porém, entendo que a ausência das demais excludentes não as afasta, pois
seria mesmo ilógico e descabido demitir um servidor que ofende fisicamente
outrem em, estado de necessidade.
A aplicação irregular de dinheiros públicos foi criminalizada através do art. 315
do CP, assim como a revelação de segredo do qual se apropriou, em razão do
cargo, nos arts. 325 e 326, também do mesmo CP.
A lesão aos cofres públicos refere-se a qualquer forma de prejudicar o erário no
exercício da função pública, conceito que muitas vezes confunde-se com a
dilapidação do patrimônio nacional, que é seu esbanjamento, má gestão das
rendas públicas etc. Vê-se muito disso nas obras inacabadas e na compra de
equipamentos que nunca são usados, como na Usina Termonuclear de Angra
dos entre outros tantos casos.
Corrupção tanto pode ser ativa, quem a oferece (CP, art. 333), quanto passiva,
quem solicita ou recebe vantagem indevida (CP, art. 317). No caso do servidor
público, este será demitido se praticar a figura da corrupção passiva, que
consiste em solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão
dela, vantagem indevida ou aceitar promessa de tal vantagem.
No item 17.3 desta Aula foram estudadas as possibilidades de acumulação
legal de cargos, empregos ou funções públicas. Fora dessas exceções
constitucionais, a acumulação resultará em demissão de todos os cargos,
empregos ou funções públicas irregularmente acumulados.
Acrescente-se ainda recente decisão do STF, afastando a aplicação da
garantia à grávida prevista no art. 10, II, ‘b’, do ADCT, onde se determina que:
“fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante,
desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.” Nos termos
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da decisão, não é arbitrária a dispensa da servidora grávida se precedida de
processo administrativo disciplinar, garantidos ampla defesa e contraditório.
Ademais, o Ministro Marco Aurélio ressaltou, em seu voto, que o citado art. 10,
II, ‘b’, do ADCT não se aplica às servidoras públicas.
Cite-se também que, no caso específico dos empregados públicos, regidos
pela CLT e pela Lei nº 9.962/2000, assim previu seu art. 3º:
Art. 3o O contrato de trabalho por prazo indeterminado somente será
rescindido por ato unilateral da Administração pública nas seguintes
hipóteses:
I – prática de falta grave, dentre as enumeradas no art. 482 da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT;
II – acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
III – necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de
despesa, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 169
da Constituição Federal;
IV – insuficiência de desempenho, apurada em procedimento no
qual se assegurem pelo menos um recurso hierárquico dotado de
efeito suspensivo, que será apreciado em trinta dias, e o prévio
conhecimento dos padrões mínimos exigidos para continuidade da
relação de emprego, obrigatoriamente estabelecidos de acordo com
as peculiaridades das atividades exercidas.
Parágrafo único. Excluem-se da obrigatoriedade dos procedimentos
previstos no caput as contratações de pessoal decorrentes da
autonomia de gestão de que trata o § 8o do art. 37 da Constituição
Federal.
A legislação pátria prevê hipóteses de perda do cargo ou função pública como
efeito da condenação na esfera penal, bem assim no caso de condenação pela
Lei contra a Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92, art. 12, I a III).
Prescrição:
Sobre a prescrição da ação disciplinar, já mencionada, resume-se da forma a
seguir (art. 142):
I – dar-se-á em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com
demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de
cargo em comissão;
II – dar-se-á em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
III – dar-se-á em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.
Tais prazos de prescrição começam a correr da data em que o fato tornou-se
conhecido (art. 142, § 1o).
Segundo entendimento do STJ, inicia-se a contagem na data em que qualquer
autoridade da Administração tomar ciência inequívoca do fato imputado ao
servidor, não necessariamente a autoridade competente para a instauração do
processo disciplinar. Como o Estatuto determina que se deva contar o prazo da
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prescrição de quando o fato se tornar conhecido, porém sem especificar por
quem, não há como o intérprete restringir quando o próprio legislador não o fez.
Nas infrações disciplinares capituladas também como crime, aplicam-se os
prazos de prescrição previstos na Lei Penal (art. 142, § 2o). Essa determinação
é baseada no fato de que, na Lei Penal, o prazo prescricional pode chegar a 20
(vinte) anos (CP, art. 109, I), não sendo admissível que o servidor possa ser
apenado criminalmente por uma conduta grave, e não administrativamente, se
já tiver sido prescrita a pretensão punitiva nessa esfera pelo decurso do prazo
normal de 05 (cinco) anos. Dessa forma, se o CP prevê um prazo maior de
prescrição, esse prazo será estendido para a instância administrativa. Para
exemplificar, cite-se o Parecer nº GQ – 164, da Advocacia-Geral da União,
onde ficou consignado que “em decorrência de a ‘lesão aos cofres públicos’
corresponder ao crime de peculato, a respectiva ação corretiva extingue-se em
dezesseis anos”.
Note-se que a regra no ordenamento jurídico é a prescritibilidade, é dizer, os
direitos devem ser exercidos dentro de prazo certo, sendo os casos
imprescritíveis a exceção. O prazo da prescrição penal, como regra, começa a
correr do dia em que o crime se consumou (CP, art. 111, I), enquanto, no caso
do PAD, como visto, o prazo prescricional tem início na data em que o fato
tornou-se conhecido (art. 142, § 1o).
A prescrição será interrompida pela abertura de sindicância ou a instauração
de processo disciplinar, até a decisão final proferida por autoridade competente
(art. 142, § 3o). Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr
a partir do dia em que cessar a interrupção (art. 142, § 4o). Com o reinício,
conta-se novamente o prazo na sua integralidade.
Ocorre que a norma quanto ao reinício da contagem do prazo prescricional
(“...até a decisão final proferida por autoridade competente...”) “está a merecer
moderada interpretação, sob pena de tornar imprescritível”, bastando, para
isso, que o processo se prolongue no tempo, sem decisão final, autorizando a
possibilidade da absurda interrupção da prescrição sem prazo final.
Seguindo a firme jurisprudência do STF, “a interrupção prevista no § 3º do
artigo 142 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, cessa uma vez
ultrapassado o período de 140 dias alusivo à conclusão do processo disciplinar
e à imposição de pena - artigos 152 e 167 da referida Lei - voltando a ter curso,
na integralidade, o prazo prescricional”. Com esse entendimento, o STF passou
a acatar, expressamente, a chamada prescrição intercorrente no Processo
Administrativo Disciplinar.
Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o
registro do fato nos assentamentos individuais do servidor (art. 170).
Note-se que, segundo já decidiu o STF, incumbe ao servidor a comprovação da
incidência do prazo prescricional previsto neste artigo.
Portanto, resposta letra A.
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18. (FCC/TRE-AM/Analista/2010) Nos termos da Lei no 8.112/90, quanto à
posse e ao exercício em cargo público, é correto que
(C) é de trinta dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar
em exercício, contados da data da publicação do ato de provimento.
Gabarito: E
Comentários:
II. A demissão de cargo em comissão daquele que se vale do cargo para lograr
proveito pessoal em detrimento da dignidade da função pública, incompatibiliza
o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5
(cinco) anos.
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(A) III e V.
(C) II, IV e V.
(D) I, II e IV.
(E) I e IV.
Gabarito: D
Comentários:
(A) a ascensão.
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(B) o aproveitamento.
(C) a transferência.
(D) a disponibilidade.
(E) a inscrição.
Gabarito: B
Comentários:
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Portanto, correta a letra B.
(A) readaptação.
(B) reversão.
(C) recondução.
(D) reintegração.
(E) ascensão.
Gabarito: D
Comentários:
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(B) 90 (noventa) dias, quanto à advertência.
Gabarito: C
Comentários:
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Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I, III e V.
(B) I e IV.
(C) I e V.
(E) II, IV e V.
Gabarito: D
Comentários:
Errado!
Correto!
Correto!
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IV. É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais
ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes,
ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao
local de trabalho.
Correto!
Errado!
(A) quando provido o cargo do servidor estável objeto desta, o seu eventual
ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou
aproveitado em outro cargo, ou ainda, posto em disponibilidade.
Gabarito: A
Comentários:
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A Lei nº 8.112/90 estabelece que a reintegração
(A) quando provido o cargo do servidor estável objeto desta, o seu eventual
ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou
aproveitado em outro cargo, ou ainda, posto em disponibilidade.
Correto!
Errado. É readaptação.
Errado! É a reversão.
II - no interesse da administração.
Errado!
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I. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de
cargo efetivo ou em estágio probatório, licenças para tratar de assuntos
particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, com ou sem
remuneração.
III. As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim
requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.
(A) I, III e V.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II, IV e V.
(E) III e V.
Gabarito: C
Comentários:
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VII - para desempenho de mandato classista
Como regra para todas as licenças, aquela que for concedida dentro de 60 dias
do término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação
(art. 82).
Ressalte-se que essas licenças serão deferidas apenas aos titulares de cargos
efetivos, não abrangendo os cargos em comissão.
Errado!
Correto!
III. As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim
requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.
Correto!
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Art. 77, § 3o As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que
assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.
Errado!
Errado!
Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período
que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a
cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça
Eleitoral.
Gabarito: E
Comentários:
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O direito de petição é o direito que todo servidor tem de pedir, requerer aos Poderes
Públicos, em defesa de direitos ou interesse legítimo, seja férias, licença, reintegração,
reversão, horário especial de estudante, cópias de um processo administrativo,
promoção etc.
Art. 109. O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da
autoridade competente.
II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro
prazo for fixado em lei.
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Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data da
publicação do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o
ato não for publicado.
Art. 112. A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela
administração.
Errado!
...
Errado!
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(C) não cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o
ato ou proferido a primeira decisão.
Errado!
Errado!
Correto!
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(E) não responsabilização do servidor perante a Fazenda Pública, em ação
regressiva, tratando-se de dano causado a terceiros.
Gabarito: B
Comentários:
Correto!
Errado!
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A ação regressiva se dará nos moldes do art. 37, § 6º, CF/88.
Resposta: A
Comentários:
Antonia, servidora pública federal, recebeu R$ 1.000,00 (um mil reais) a título
de diárias. Entretanto, atendendo a ordens superiores, não houve necessidade
de afastar-se da sede. Nesse caso, no que se refere às diárias, Antonia
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Correto!
Errado!
Errado!
Errado!
Errado!
(B) força maior devem ser compensadas pela autoridade, mas não poderão ser
consideradas como efetivo exercício.
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(D) caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas, desde que assim
entenda o Presidente do Tribunal Regional Eleitoral, mas não consideradas
como efetivo exercício.
Resposta: C
Comentários:
Errado!
(B) força maior devem ser compensadas pela autoridade, mas não poderão ser
consideradas como efetivo exercício.
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Errado! Não é um dever, mas um ato discricionário da autoridade superior e
esse período é considerado de efetivo exercício.
Correto!
(D) caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas, desde que assim
entenda o Presidente do Tribunal Regional Eleitoral, mas não consideradas
como efetivo exercício.
Errado!
Errado!
II. Vânia está sendo responsabilizada por retirar, sem prévia anuência da
autoridade competente, vários documentos da secretaria do órgão público.
Resposta: E
Comentários:
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Cabe, ainda, a suspensão por até 15 dias do servidor que, injustificadamente,
recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade
competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a
determinação (art. 130, § 1º).
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X - participar de gerência ou administração de sociedade privada,
personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade
de acionista, cotista ou comanditário;
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IX – revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
X – lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;
XI – corrupção;
XII – acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
XIII – valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em
detrimento da dignidade da função pública;
XIV – participar de gerência ou administração de empresa privada,
sociedade civil, salvo a participação nos conselhos de administração e
fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou
indiretamente, participação do capital social, sendo-lhe vedado exercer o
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
XV – atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições
públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou
assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou
companheiro;
XVI – receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer
espécie, em razão de suas atribuições;
XVII – aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;
XVIII – praticar usura sob qualquer de suas formas;
XIX – proceder de forma desidiosa;
XX – utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou
atividades particulares.
Analise as penalidades previstas para as condutas abaixo, praticadas por
servidores públicos federais.
II. Vânia está sendo responsabilizada por retirar, sem prévia anuência da
autoridade competente, vários documentos da secretaria do órgão
público – a penalidade a ser aplicada deverá ser a advertência (art. 117, II).
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Bem, terminamos, aqui, o nosso curso online de exercícios comentados de
questões para o concurso da PGDF.
Um grande beijo, bons estudos, muito sucesso no seu concurso e que Deus te
abençoe.
Patrícia Carla
@profapatricia
Twitter - @profapatricia
E-mail: patriciacarla@pontodosconcursos.com.br
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QUESTÕES VISTAS NA 6ª AULA
(C) perde o cargo após dois anos de efetivo exercício e apenas mediante
decisão administrativa transitada em julgado.
(A) I, II e IV.
(B) I e III.
(C) III, IV e V.
(D) III e V.
(E) IV e V.
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3. (FCC/MPE-RN/Agente/2010) Forma de provimento quando o Agente, devido
à limitação física, adquirida no exercício das funções do cargo de origem,
passa a exercer atribuições compatíveis com sua situação atual. Trata-se da
(A) reversão.
(B) recondução.
(C) readaptação.
(D) recolocação.
(E) transposição.
(C) o servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido
posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de
prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho
das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o
deslocamento para a nova sede.
II. Mediante expressa solicitação do servidor, será pago por ocasião das férias,
um adicional correspondente a um terço da remuneração de férias, sendo que
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no caso de cargo em comissão, a respectiva vantagem não será considerada
no cálculo das férias.
(A) I, II e III.
(B) I e III.
(C) II, IV e V.
(D) III, IV e V.
(E) IV e V.
III. Haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação e comissão,
dispensada nas hipóteses de acesso.
(A) I, II e IV.
(B) I, III e V.
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(C) I e V.
(D) II e III.
(A) Readaptação.
(B) Recondução.
(C) Reintegração.
(D) Reversão.
(E) Transferência.
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(D) o servidor em débito com o erário, que for demitido, terá que quitar o débito
no ato da exoneração, vedado prazo ou parcelamento da dívida.
(E) não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou
reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.
(A) não será concedida a ajuda de custo em ambas as situações, tanto pelo
afastamento como pela reassunção do cargo efetivo.
(E) não será concedida a ajuda de custo, mas sim a de transporte, a critério da
Administração.
(B) será nomeada em outro cargo de sua livre escolha, mas compatível com
suas funções.
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do Tribunal Regional Eleitoral, o relatório conclui que a infração está capitulada
como ilícito penal. Nesse caso, Marcelo, analista judiciário, como autoridade
competente, em conformidade com a Lei no 8.112/90, encaminhará cópia dos
autos ao
(D) não se incorpora aos vencimentos da servidora para qualquer efeito, mas
poderá ser utilizada como base de cálculo dos proventos da aposentadoria.
(A) o tempo de até cento e oitenta dias em que a servidora estiver em exercício
não poderá ser contado para a concessão da aposentadoria.
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(B) a servidora poderá reverter em qualquer cargo, a critério da Administração.
(D) poderá dar-se a reversão, ainda que a servidora tenha completado setenta
anos de idade.
(B) destituição do cargo público, ficando vedado seu retorno ao serviço público
federal, mas podendo concorrer a cargo estadual ou municipal.
(E) demissão, ficando vedada sua investidura em cargo público pelo prazo de
dois anos.
(B) civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte
em prejuízo ao erário ou a terceiros.
(C) civil pela reparação do dano não se estende aos sucessores do servidor.
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17. (FCC/TRE-AM/Analista/2010) Quanto às penalidades disciplinares
previstas na Lei no 8.112/90, considere:
(A) I e II.
(B) II e IV.
(C) III e V.
(E) II, IV e V.
(C) é de trinta dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar
em exercício, contados da data da publicação do ato de provimento.
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(D) a promoção interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo
posicionamento na carreira a partir da data da posse do servidor.
II. A demissão de cargo em comissão daquele que se vale do cargo para lograr
proveito pessoal em detrimento da dignidade da função pública, incompatibiliza
o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5
(cinco) anos.
(A) III e V.
(C) II, IV e V.
(D) I, II e IV.
(E) I e IV.
(A) a ascensão.
(B) o aproveitamento.
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(C) a transferência.
(D) a disponibilidade.
(E) a inscrição.
(A) readaptação.
(B) reversão.
(C) recondução.
(D) reintegração.
(E) ascensão.
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III. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto,
sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante
de decisão judicial.
(A) I, III e V.
(B) I e IV.
(C) I e V.
(E) II, IV e V.
(A) quando provido o cargo do servidor estável objeto desta, o seu eventual
ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou
aproveitado em outro cargo, ou ainda, posto em disponibilidade.
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I. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de
cargo efetivo ou em estágio probatório, licenças para tratar de assuntos
particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, com ou sem
remuneração.
III. As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim
requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.
(A) I, III e V.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II, IV e V.
(E) III e V.
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(E) o prazo de prescrição do direito de requerer será contado da data da
publicação do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o
ato não for publicado.
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(A) casos fortuitos não poderão ser compensadas, face a continuidade do
serviço público, mas serão consideradas como efetivo exercício.
(B) força maior devem ser compensadas pela autoridade, mas não poderão ser
consideradas como efetivo exercício.
(D) caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas, desde que assim
entenda o Presidente do Tribunal Regional Eleitoral, mas não consideradas
como efetivo exercício.
II. Vânia está sendo responsabilizada por retirar, sem prévia anuência da
autoridade competente, vários documentos da secretaria do órgão público.
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GABARITO
01 B 11 D
02 B 12 B
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