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HOM E | ÍNDICE POR TÍTULO | NORM AS PUBLICACIÓN

Espacios. Vol. 37 (Nº 33) Año 2016. Pág. 9

Gestão de Tecnologias na Educação: Adaptações,


Dinâmicas e Contribuições
Technology Management in Education: Adaptations, dynamics and
contributions
Daniel Costa de PAIVA 1; Glaucia Ribeiro GONZAGA 2; Sani de Carvalho Rutz da SILVA 3
Recibido: 01/07/16 • Aprobado: 22/08/2016

Conteúdo
1. Introdução
2. Cognição e Aprendizagem
3. Prática Educativa
4. Gestão de Tecnologias na Educação: adaptações, dinâmicas e resultados
5. Discussão
6. Considerações Finais
Referências

RESUMO: ABSTRACT:
Este trabalho apresenta a abordagem realizada This paper presents the structure of a Technology
durante uma disciplina de Gestão de Tecnologias Management in Education discipline for future
para licenciandos em computação. É realizada a teachers. It is performed the comparison to similar
comparação com edições de disciplinas similares em disciplines in undergraduate and graduate courses,
cursos de graduação e pós-graduação, além de in addition to detailing the dynamics adopted. The
detalhar as dinâmicas adotadas. Percebe-se a contributions are the earlier formation and the more
contribuição efetiva na formação precoce e o adequate approach to explain management forms,
interesse dos alunos. Sugere-se que as dinâmicas documents and technologies in the learning process.
sejam adotadas em outras disciplinas e contextos e We suggest that the dynamics can be adopted in
também uma discussão mais ampla no sentido de other disciplines and contexts.
conscientizar os discentes dos mais diversos cursos Key-words: Management Discipline, Future
quanto à documentação e atividades inerentes aos Teachers, Dynamics.
gestores e administradores.
Palavras-chave: Gestão de Tecnologias,
Dinâmicas, Licenciatura em Computação, Formação
Antecipada.

1. Introdução
"Há cerca de vinte anos, as principais plataformas de comunicação e os aparatos tecnológicos eram bem
diferentes" (DAMASCENO, 2015). No atual contexto científico e educacional é preciso orientar os alunos
(seja na sua formação básica ou superior) sobre onde buscar, de forma confiável, as informações, como
tratá-las e como utilizá-las. O processo de aquisição de informações exige profissionais críticos, criativos,
com capacidade de pensar e trabalhar em grupo (MERCADO, 2002).
El Tassa, Cruz e Schneckenberg (2014) discutem a formação do profissional de educação, em especial sua
formação à luz das concepções contemporâneas da educação. Aspectos da realidade social, experiência
diversificada, políticas públicas e modelos de gestão democrática são abordados para que este profissional
esteja preparado para uma parte da diversidade profissional que ele encontrará em sua carreira, e essa
abordagem se dá através do acesso às informações e em como utiliza-las no cotidiano escolar.
É importante que esteja claro que há uma diferença importante na facilidade de acesso às informações e no
tratamento das mesmas. Atualmente, o uso inovador da tecnologia aplicado à educação é uma realidade e
deve ser pautado, segundo o MEC (2007) em uma filosofia de aprendizagem que proporcione aos
estudantes efetiva interação no processo de ensino-aprendizagem. Afinal, o “aprendizado diário (...)
depende da transmissão dos conhecimentos de uma geração para outra, ou seja, de uma cultura base para
as transformações internas e para as adequações que o mundo exterior necessita” (BROUGÈRE, 2000).
Esse aprendizado entre gerações se relaciona com diversos setores dentro de uma mesma instituição de
ensino. Por exemplo, observando as atividades relacionadas a gestão (escolar), gerações diferentes atuam
no mesmo ambiente e a maioria dos diretores e professores conviveu por todo o tempo de sua formação,
até a graduação, em um cenário sem tecnologias e agora precisam coordenar, instruir, e dar aulas, para
nativos digitais (WPENSAR1; WPENSAR2, 2015); estes últimos, familiarizados com as tecnologias que
podem facilitar a rotina de trabalho dos gestores.
Este artigo apresenta um relato de experiência na disciplina “Gestão de Tecnologias na Educação”, do
curso de Licenciatura em Computação, que teve sua abordagem alterada na busca por atuar frente às
dificuldades mencionadas, ao problema da falta de formação específica da área de gestão, e da
diversidade de pontos de vista e de gerações no ambiente de trabalho. Outra inspiração para adaptações
foi a meta 16 do Plano Nacional de Educação (PNE), como incentivo de iniciação à formação de gestores,
considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino e da região (PNE).
Apesar de existirem trabalhos desenvolvidos no sentido de formar e treinar gestores, por exemplo
(MARINHO et al., 2011), o diferencial apresentado aqui se dá nas atividades propostas aos acadêmicos,
que envolveram contato mais próximo com o dia a dia das instituições da região de Santo Antônio de
Pádua, no Estado do Rio de Janeiro. Com abordagem similar, no sentido de conscientização de alunos,
mas com foco no ensino público (médio) para fatores relacionados à gestão de resíduos sólidos, é possível
identificar o trabalho de Xavier, Silva e Almeida (2016). Ainda com similaridades, Freitas et. al. (2016)
focam na formação docente para participação em concursos a partir da análise documental e dão maior
ênfase no estado do Paraná. Além destes aspectos, no trabalho apresentado neste artigo, houve incentivo
para a busca de documentação, realização de debate com um gestor e a proposta de soluções, pelos
alunos envolvidos, para as realidades do ensino básico, médio, técnico e superior públicos.
Antes de apresentar detalhadamente a forma de abordagem na disciplina, a seguir são discutidas cognição
e aprendizagem, importantes para as opções que foram adotadas. Posteriormente estão indicações da
prática educativa, a relevância dos acadêmicos e características do ambiente educacional. Na seção 4
estão as adaptações que foram realizadas considerando o plano nacional da educação (PNE) e um
levantamento de disciplinas similares. Ainda na mesma seção, encontra-se o relato de experiência
indicando as atividades propostas e os resultados obtidos. Por fim, as considerações finais, que buscam
uma síntese para fomentar a discussão a respeito das estratégias adotadas, da adaptabilidade a outros
cenários e a importância de formação antecipada ou precoce.

2. Cognição e Aprendizagem
Na relação ensino-aprendizagem é fundamental levar em consideração fatores individuais que interferem
diretamente na boa convivência, na forma de apresentar os conteúdos e no aproveitamento adequado de
cada assunto.
Fatores sensoriais atuam como a porta de entrada para toda e qualquer informação e os sistemas de
percepção estimulam o cérebro a interagir com o mundo, modelá-lo, qualificá-lo e compreendê-lo.
De acordo com Mednick (1973), a aprendizagem se dá de forma progressiva e com interação com o
meio, cujos processos se colocam no plano básico do comportamento e se caracteriza como a mudança
neste, em resultado da experiência.
O autor também apresenta um quadro com a quantidade média de recordações como função da
significação do material aprendido. Isso torna claro que, quanto mais familiar e natural o ambiente e o
discurso, maior é a assimilação por parte do estudante, e ainda enfatiza que
quanto mais significativo era o material, tanto mais depressa as pessoas podiam aprendê-lo.
Uma interpretação possível dessa descoberta (...) sugere que os itens significativos facilitam
amplamente a aprendizagem porque apareceram em muitos contextos e possuem uma
multiplicidade de associações que podem ajudar a preencher as lacunas entre eles. O
indivíduo pode nem estar ciente desse processo de ligação (MEDNICK, 1973).
Processos neurais facilitam ou dificultam a internalização ou associação de experiências adquiridas e
processos de memorização ajudam no desenvolvimento do indivíduo (GARCIA, SANTOS, 2005). Além
destes, vários fatores afetam, de forma direta ou indireta, a eficiência do aprendizado, sejam eles internos
ou externos, sensoriais, motivacionais, emocionais ou intelectuais (Figura 1).

Figura 1: Espaço total da aprendizagem.


Fonte: (SCREMIN, 2014)

Nos fatores emocionais, os estados de humor desempenham funções específicas diante de diversas
circunstâncias e a diversidade emocional retrata que mediante diferentes sentimentos e situações o
processo de aprendizagem pode ser otimizado ou dificultado, ponderado também por características
individuais (GOLEMAN, 1999; LABNEC, 2009).
Para Mednick (1973), trata-se de "um processo sensível facilmente afetado por alterações no aprendiz ou
no meio ambiente", que constitui uma transformação relativamente permanente" e que "não é diretamente
observável". Por estes motivos, o aprendiz deve ter sua motivação estimulada constantemente para que seu
desempenho se torne superior. Sinais verbais e não verbais são constantemente emitidos e percebidos,
sejam gesto, discurso, imagem, escrita, dentre outros, e, se coordenados e equilibrados tendem a
proporcionar melhores resultados. Neste sentido, a orientação de um indivíduo de mais experiência aliada
à uma boa preparação facilita o processo de aquisição de habilidades e conhecimentos (MEUNIER,
PERAYA, 2008).
Mednick (1973) ainda destaca a importância da recompensa, definida como "um acontecimento que segue
imediatamente uma resposta e incrementa a probabilidade dessa resposta", que deve estar associada ao
término de um estímulo (evento).
Estas características se tornam ainda mais importantes em ambientes onde ocorrem os processos
educativos, ou seja, na relação professor-aluno. Para Gorow (1977) a aprendizagem no ambiente escolar
envolve movimentos, estratégias, e incerteza, e é onde "o êxito requer alto grau de competência,
multiplicidade de habilidades e dedicação ao resultado final".
3. Prática Educativa
Os processos educativos são complexos e obedecem múltiplas determinantes, sejam da instituição, de
metodologias de ensino, de meios e condições existentes ou das próprias características e capacidades dos
professores. A prática educativa é algo que envolve a sequência de atividades, o papel dos professores e
alunos, a forma de estruturação de cada uma das partes envolvidas, a utilização dos espaços e do tempo, a
maneira de organizar os conteúdos, o uso de materiais e outros recursos didáticos e, finalmente, o sentido e
o papel da avaliação (ZABALA, 1998).
Outros fatores relevantes indicados por Zabala (1988) dizem respeito à organização da sala de aula, dos
conteúdos, dos materiais curriculares, dos recursos didáticos e a avaliação.
Ao professor cabe a função de proporcionar as condições, estabelecer objetivos, dar instruções, definir
tarefas e avaliar os resultados alcançados. Gorow (1977) indica sete pontos que precisam ser seguidos
para um bom aproveitamento do tempo e do conteúdo: (i) estabelecimento dos objetivos, (ii) análise do
assunto e das tarefas de aprendizagem, (iii) identificação da contribuição de cada estudante, (iv)
acompanhamento do aprendizado, (v) planejamento do programa de ensino com alternativas possíveis de
métodos e materiais, (vi) desenvolvimento de bom relacionamento interpessoal e incentivo ao trabalho
colaborativo em equipe, (vii) avaliação e julgamento crítico, buscando maneiras para aperfeiçoamento. De
forma enfática Gorow ainda aponta que o professor precisa "planejar um ‘sistema de instrução’ muito
próprio, que se ajuste à disciplina e aos alunos, e que incorpore decisões a respeito do que é importante",
onde suas habilidades e criatividade sejam desafiadas e estimuladas ao adequado desenvolvimento.
O professor deve sempre buscar o melhor jeito de ensinar; neste sentido, dicas e sugestões de especialistas
e profissionais com vivência na profissão são importantes. Conquistar a confiança dos colegas e alunos é
um desafio cotidiano, afinal, uma dinâmica eficiente em sala de aula e o conhecimento de todos os
envolvidos impacta diretamente no aprendizado e nos índices das avaliações (NOVA ESCOLA, 2014).
Oliveira (1975) apresenta, com relação a avaliação dos produtos de aprendizagem, que há uma tendência
à quantização, mas que sua necessidade é discutível. Ele ressalta a importância da revisão dos programas e
da tomada de decisões quanto "às vantagens e desvantagens de se introduzir modificações e adotar
inovações curriculares". Segundo ele, um dos problemas decorre de avaliar pelo hábito, já que sempre se
faz assim. O autor argumenta ainda que muitos são os itens avaliados corriqueiramente, mas que estes não
necessariamente têm impacto no real aprendizado e aproveitamento dos alunos, que deveria ser a razão
fundamental da educação ou do treinamento.
O autor (OLIVEIRA, 1975) também enumera quatro objetivos fundamentais em um "sistema de avaliação
construído dentro, e junto, a um sistema instrucional". O primeiro ponto abordado por ele é que a
avaliação deve atuar como feedback no sistema, de modo que o aluno forneça elementos para seis
aspectos:
1. reformular os objetivos da instrução;
2. reformular a própria instrução;
3. reformular os objetivos do aluno;
4. reformular o currículo;
5. verificar se os objetivos foram atingidos, pelo aluno ou pelo programa;
6. tomar decisões de natureza vária.
Trata-se, portanto, de peça central, cuja opinião é de suma importância para a constante atualização do
sistema. Oliveira (1975) coloca como segundo objetivo que, números devem ser usados como indicadores
das ações a serem tomadas e não apenas como valores finais de avaliações. Ele ainda indica que em um
enfoque sistêmico é preciso preocupação com a avaliação do aluno no contexto de um programa
(avaliação formativa) "envolvendo noções de eficácia, eficiência, custos e adequação aos objetivos ".
Como quarto objetivo, o mesmo autor indica que a avaliação deve ser entendida como integrante de um
sistema, e não uma parte exclusa ao mesmo; apesar de poder ter tarefas e objetivos específicos, também
faz parte do processo de construção do conhecimento.

4. Gestão de Tecnologias na Educação: adaptações,


dinâmicas e resultados
Antes de apresentar as adaptações realizadas no âmbito da disciplina anteriormente mencionada, foi
importante realizar um levantamento de similaridades presentes em outros diferentes contextos. Este
procedimento visou facilitar a tomada de decisões de ação e a escolha das dinâmicas propostas, discutidas
na seção 5. Para esta pesquisa foram selecionados alguns quesitos para observação; estes quesitos são:
identificação quanto a unidade mantedora (instituições públicas ou particulares), cursos atendidos, nome
das disciplinas referentes, carga horária total e ementa de cada uma. A motivação para este levantamento
foi que no campus onde houve a oferta aqui relatada não há qualquer outra disciplina com conteúdo similar,
nem tampouco houve oferta anterior. Estes dados levantados das IES (Instituição de Ensino Superior)
estão apresentados no Quadro 1.

Quadro 1: Exemplos de Disciplinas de Gestão com conteúdos similares à esta proposta.

Instituição Nome Onde Curso ou Área C.H.*

Universidade Mestrado em
Gestão, Tecnologia Social e
Pública Estadual do Oeste Desenvolvimento 45
Sustentabilidade
do Paraná Rural Sustentável

Centralidade da gestão no campo socioambiental e sua aplicação ao campo das políticas públicas.
Empreendedorismo e tecnologia social, do projeto social convencional ao plano de negócio social.
Influência no processo de inovação na gestão de políticas socioambientais e de desenvolvimento
sustentável. Interface de estratégias de intervenção social numa perspectiva emancipatória e as múltiplas
faces da sustentabilidade no contexto da sociedade da informação e do conhecimento.

Gestão Educacional e Universidade


Especialização em
Organização do Trabalho Estadual Paulista
Pública Gestão 30
Pedagógico - pressupostos "Júlio de Mesquita
Educacional
teórico-metodológicos Filho"

A gestão da escola como processo coletivo. A organização do trabalho escolar. Bases sociológicas da
gestão escolar. A organização da escola face às consolidações da sociedade capitalista. A sociedade
contemporânea e os movimentos de reforma e mudanças da escola. O impacto do modelo da administração
empresarial sobre a organização escolar. A organização democrática da escola pública: bases legais e os
desafios O conceito público e privado e suas implicações na organização escolar. O papel do gestor escolar
na organização dos espaços educativos. Planejamento, acompanhamento e avaliação do trabalho
pedagógico. Relação escola/comunidade. Política educacional no contexto das políticas públicas

Gestão de Escolas Inclusivas: Universidade


Especialização em
uma questão de fundamentação Estadual Paulista
Pública Gestão 30
legal, de flexibilização curricular e "Júlio de Mesquita
Educacional
de respeito aos direitos humanos Filho"

A gestão da escola inclusiva deve ser efetivada sob diferentes enfoques. Idealizada às luzes dos Direitos
Universais do Homem, a escola inclusiva compreende o direito à equidade por excelência. Assim, é
importante que o papel do município, da escola e da família seja desempenhado a partir da fundamentação
filosófica afirmativa da concepção da educação especial. Essa, tem como pressuposto o direito de aprender,
independentemente das idiossincrasias dos alunos. Para tanto, requer-se todas as pessoas integrantes das
comunidades escolares mobilizadas e devidamente capacitadas para a mudança. A eficácia do ensino
inclusivo pode ser garantida pelo gestor capaz de conduzir em sua unidade, a construção democrática de um
Plano de Educação Escolar Inclusivo.

Universidade
Gestor Educacional: rumos da Especialização em
Estadual Paulista
Pública relação de poder e resistência na Gestão 30
"Júlio de Mesquita
escola Educacional
Filho"

Estudo propõe-se a focar sobre um dos principais fatores da organização escolar: os profissionais que nela
atuam. Para isto, faz –se necessário, num primeiro momento, suscitar reflexões que atinjam seus aspectos
conscientes e inconscientes, bem como sua atuação em nível individual/grupal e dimensione suas posturas
intelectuais frente a implementação de estratégias, capacidade de iniciativa e liderança, constitui um dos
caminhos escolhidos para romper com antigas e cristalizadas crenças que têm tradicionalmente orientado a
educação escolar e contribuído para a baixa qualidade de ensino em geral. Num segundo momento,estimular
o debate para a construção de uma sociedade que rejeite o autoritarismo e o individualismo exacerbado
alicerçando-se sob a ética humanista, posto ser o poder disciplinar uma dimensão constitutiva de qualquer
relação social ou discursiva, constituindo-se em tensão constante no dia-a-dia, e não emanações de “grupos
de poder”.

Gestão escolar: princípios e


Universidade
práticas da Supervisão Especialização em
Estadual Paulista
Pública Educacional, da Orientação Gestão 30
"Júlio de Mesquita
pedagógica e da Coordenação Educacional
Filho"
Pedagógica

Esta disciplina tem a finalidade de oferecer uma oportunidade de diálogos e reflexões que contribuam para o
crescimento pessoal e profissional de todos os envolvidos, de modo especial pretende dimensionar a
responsabilidade dos supervisores e coordenadores pedagógicos que, no desenvolvimento de suas
atribuições profissionais, possam promover ações que contemplem o espaço da escola como campo de
atuação em prol da melhoria da qualidade do ensino e para a afirmação da formação de uma cidadania
efetivamente democrática. Pretendemos que os alunos compreendam que todas as dimensões da gestão
escolar se articulam e se interpenetram com impacto na construção da identidade da escola, de sua missão,
de seu clima institucional e, acima de tudo, impacto no processo ensino-aprendizagem.

Mestrado
Profissional em
Educação, Tecnologias e
Universidade do Gestão e
Pública Formação: Diálogos e 45
Estado da Bahia Tecnologias
Emergências Contemporâneas
Aplicadas à
Educação

Processos e Sistemas Educacionais: um olhar multirreferencial e complexo para os diálogos e emergências


contemporâneas, com foco na Difusão Social do Conhecimento e nas interfaces teórico-metodológicas da
inserção das TIC em processos formativos.

Graduação em
Universidade
Gestão Estratégica de Tecnologia Engenharia 60h (30T e
Pública Tecnológica Federal
e Inovação Industrial Elétrica - 30P)
do Paraná, Curitiba
Ênfase Eletrônica

Globalização e a gestão da tecnologia; Competitividade e inovação; Planejamento estratégico de tecnologia;


Gestão de tecnologia e inovação; Inteligência competitiva tecnológica; Gestão do conhecimento
tecnológico; Educação tecnológica.
Particular Gestão Estratégica de Pessoas e Universidade São Curso Superior de 80
Educação Corporativa Judas Tecnologia em
Gestão de
Recursos Humanos

Gestão Estratégica de Pessoas: Valores humanos em RH; Gestão de RH como vantagem competitiva; Gestão
por competências; Capital intelectual nas organizações; Capital humano; Aprendizagem individual e coletiva
nas organizações; Educação Corporativa: Conceito e histórico; Tecnologia da informação; Gestão do
conhecimento corporativo; Aperfeiçoamento de TI para o profissional de RH: Educação corporativa e
educação à distância; Ensino a Distância: definição e características; Tecnologias tendência e
características; Visão geral das tecnologias de informação e comunicação na educação corporativa; Projetos
em EaD.

Organização e Gestão do Universidade Graduação -


Pública 80
Trabalho Pedagógico I Federal do Amapá Pedagogia

Fundamentos e concepções da organização e gestão do trabalho pedagógico. A unidade, a pluralidade e a


autonomia no processo de construção e operacionalização do trabalho pedagógico. A pedagogia da
autonomia: aprender a decidir através de prática de decisão. O trabalho pedagógico compartilhado: a relação
da equipe técnica com os demais envolvidos no contexto escolar e o processo de gestão. O Plano
Estratégico de Ação como balizador da execução do Projeto Pedagógico da escola.

Universidade
Tecnológica Federal Licenciatura em
Pública Organização e Gestão Escolar 36
do Paraná, Campo Química
Mourão

O trabalho coletivo como princípio do processo educativo. Projeto Político Pedagógico. Compreender as
concepções que fundamentam as Teorias das Organizações e de Administração Escolar. Compreensão das
concepções que fundamentam a organização do trabalho administrativo-pedagógico. Relações de poder no
cotidiano da escola e suas implicações para o trabalho pedagógico.

Universidade Programa Especial


Pública Gestão Escolar - SA Tecnológica Federal de Formação 80
do Paraná, Londrina Pedagógica

Estrutura organizacional da instituição de ensino; Legislação de ensino; Política de desenvolvimento de


recursos humanos; Programa de Avaliação Institucional.

Faculdade de
Políticas Educacionais e Gestão
Particular Ciências Sociais e Pedagogia 60
Escolar
Tecnológicas

Gestão educacional: conceitos, funções e princípios básicos. A função administrativa da unidade escolar e
do gestor: contextualização teórica e tendências atuais. A dimensão pedagógica do cotidiano da escola e o
papel do administrador escolar. Levantamento e análise da realidade escolar: o projeto político pedagógico,
o regimento escolar, o plano de direção, planejamento participativo e órgãos colegiados da escola.

Tecnologia em
Gestão das Funções Universidade do
Particular Gestão de 75
Organizacionais Contestado
Recursos Humanos

Conceitos essenciais da gestão empresarial; a compreensão das diversas variáveis que compõem o
processo administrativo; o desenvolvimento de capacidade crítica na análise das principais funções das
organizações e a percepção da sua importância para o alcance da efetividade administrativa em um ambiente
globalizado. Competências necessárias ao gestor e o papel da mudança e da inovação na gestão empresarial.
Significado das funções administrativas para o gestor. Visão tradicional, moderna e atual das funções
administrativas. O planejamento, a organização, a direção e o controle: conceituação, generalidades e
especificidades.

* C.H. – Carga Horária

Em análise aos dados apresentados no Quadro 1 é possível fazer algumas observações importantes, as
quais estão esquematizadas na Figura 2.

Figura 2: Resumo das instituições avaliadas neste trabalho.


Fonte: Autoria própria
Pelos dados do Quadro 1 e da Figura 2 é possível perceber: (i) o total de 10 instituições, 3 são
particulares e as demais públicas (estaduais ou federais). (ii) das instituições que apresentam alguma
disciplina relacionada a gestão, 07 apresentam disciplina(s) em cursos de graduação, 01 apresentam em
curso de especialização e 02 apresentam em mestrado Strictu Sensu. (iii) Uma análise por localidade, na
região sul são 05 instituições com disponibilidade de disciplinas relacionadas a Gestão; em segundo lugar,
está a região sudeste com 02 instituições de ensino oferecendo disciplina com este enfoque; por fim, nas
regiões norte, nordeste e centro-oeste, 01 instituição cada. (iv) analisando as cargas horárias (C.H.) das
disciplinas oferecidas pelas IES separando por região, o Sul apresenta C.H. total de 296h (05 disciplinas),
enquanto o Sudeste apresenta 200h (05 disciplinas), o Norte apresenta 80h (01 disciplina), o Centro-
Oeste apresenta 60h (01 disciplina) e o Nordeste apresenta 45h (01 disciplina). (v) observando apenas os
cursos de graduação (devido ao foco central desta pesquisa), podemos destacar que dos 07 cursos (07
instituições) abrangidas, 01 curso apresenta C.H. de Gestão de 36h, 02 cursos apresentam C.H. de 60h,
01 curso apresenta C.H. de 75h, e 03 cursos apresentam C.H. de 80h.
De posse destes dados, foi possível ter foco comparativo para a disciplina de Gestão de Tecnologias na
Educação (com C.H. total de 60h), componente curricular obrigatória no curso de Licenciatura em
Computação do Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior (INFES), da Universidade
Federal Fluminense (UFF).
A ementa desta disciplina foi adaptada em sua criação levando em conta os dados apresentados no
Quadro 1 e Figura 2 e também os objetivos da Meta 16 do Plano Nacional de Educação (PNE) que visa
favorecer a construção do conhecimento e a valorização da cultura da investigação e atuar junto à
formação de futuros gestores. Para isso a mesma foi organizada de forma que atividades de exposição de
conteúdo e de fixação e aprimoramento eram dadas alternadamente. Durante o período letivo foram
abordados conteúdos relativos a planejamento e problemas, conflitos e negociação, diferenças entre chefe
e líder, tipos de gestão (recursos, pessoas e tempo) e mais especificamente relacionados com o ambiente
educacional, gestão escolar e gestão de tecnologias na educação.
Dentre os conteúdos teóricos abordados, primeiro foi apresentado o planejamento do período letivo,
seguindo de documentação, legislação e organograma. Foi solicitado aos alunos que buscassem
informações do Projeto Político Pedagógico e do Organograma das escolas da região, de posse dos quais,
foi possível discutir questões sobre atividades realizadas e funções desempenhadas no ambiente escolar.
A seguir foi apresentado conteúdo a respeito de atividades inerentes aos gestores, como planejamento,
problemas, conflitos e negociação, enfatizando as diferentes gerações que precisam atuar em conjunto. Foi
ressaltado que não são apenas aspectos referentes a idade e experiências de vida, mas também atuação
em áreas do conhecimento diferentes, o que naturalmente incorre em desafios para a comunicação. Aos
alunos foi solicitado que fizessem a leitura e análise crítica de livretos relacionados aos assuntos abordados,
os quais foram apresentados e discutidos em seminários. Os diferentes tipos de gestão - de recursos,
de tempo e de pessoas - foram apresentados antes de abordar a gestão escolar propriamente dita.
Além disso, foram propostas quatro dinâmicas e atividades durante o curso, que serão detalhadas mais
adiante: (i) visita do diretor de uma escola estadual, (ii) proposta de um organograma e tecnologias para
todos os setores e pessoas envolvidas em uma escola. (iii) montagem de quebra-cabeça (atividade
gamificada para trabalho em grupo e ações de gestão de pessoas e recursos) (iv) proposta de um curso de
extensão na modalidade de ensino à distância.
Para a primeira atividade um diretor de uma escola estadual local, que oferece formação básica de ensino,
fundamental e médio, foi convidado a fazer uma exposição sobre o cotidiano escolar, principais problemas
e burocracias. Dando sequência às atividades desenvolvidas, ocorreu um debate sobre a atuação
profissional e as principais dificuldades inerentes a um gestor na região. Ao final, o diretor ficou disponível
para sanar as dúvidas dos alunos; surgiram várias perguntas referentes a esta abordagem e todas elas
foram muito bem respondidas.
A segunda atividade foi solicitar que os alunos obtivessem ou elaborassem e estudassem organogramas e
projetos político-pedagógicos reais de escolas da cidade e, com base no conhecimento adquirido,
propusessem um organograma "ideal" para uma escola fictícia. De posse deste organograma elaborado,
eles deveriam propor conjuntos de tecnologias a serem utilizadas para auxiliar no trabalho executado em
todos os setores e por todas as pessoas nas atribuições de seus cargos.
Tais abordagens deveriam levar em consideração dois cenários imaginários: um primeiro, onde a escola
dispõe de recurso financeiro para a aquisição de equipamentos, softwares e tudo o que os alunos
propusessem e, outro cenário, que leva em conta a inexistência de recurso financeiro disponível e a
dificuldade para se conseguir tais recursos, cuja solução seria a utilização de tecnologias de custo zero.
Estas propostas foram apresentadas em dois dias diferentes.
Para a terceira dinâmica a turma foi dividida em dois grupos (A e B) e cada um deles recebeu um quebra-
cabeça de 500 peças para montagem em um período de aula. Cada grupo deveria montar o mais rápido
possível e para isso, as funções deveriam ser distribuídas entre os integrantes.
Para aumentar a dificuldade, foram inseridos desafios gamificando a atividade, por exemplo, uma peça de
cada quebra-cabeça foi trocada com o outro grupo com o conhecimento de apenas um aluno de cada
grupo, e um integrante foi trocado entre os grupos A e B durante a montagem. Outra dificuldade foi a
retirada de uma peça de cada quebra-cabeça para posterior avaliação dos impactos e correlação com o
cotidiano da atividade profissional.
Ao final dessa atividade de gamificação da terceira dinâmica, eles deveriam entregar um relato individual
contendo: a função desempenhada por cada membro da equipe, a descrição do resultado da troca de
integrantes e da troca e falta de peças do quebra-cabeça. De acordo com isso, a equipe vencedora, ou a
que terminasse primeiro, deveria distribuir o total de 2 pontos entre os integrantes.
Os alunos tiveram que fazer uso de habilidades administrativas, trabalho em grupo e habilidades sociais,
delegação de funções, divisão de tarefas, solução de problemas, definição de estratégias, melhoria da
comunicação e integração entre os alunos da equipe. Os resultados obtidos por cada um dos grupos para
a atividade da terceira dinâmica estão apresentados na Figura 3.

Figura 3: Final da montagem do quebra-cabeça realizada pelos Grupos A e B.


FONTE: Autoria própria

Como quarta e última atividade da disciplina, os acadêmicos deveriam e realizar a proposta completa de
um curso de extensão na modalidade de Ensino à Distância (EaD). Um formulário deveria ser entregue
incluindo colaboradores, estudantes, vigência, cronograma (planejamento, execução, avaliação e relatório),
orçamento das diversas categorias de materiais indicando fonte, valor e quantidade, e, ainda, um projeto
que contivesse de forma reduzida: objetivos, revisão bibliográfica, materiais e métodos necessários.
Como pode ser percebido, para a conclusão do trabalho, desta quarta proposta, os alunos tiveram que
aplicar todos os conhecimentos adquiridos durante o período letivo e com as atividades propostas
anteriores, além de noções de gestão de recursos, elaboração de planos, metodologias didáticas para o
ensino a distância e formas de avaliação da aprendizagem.

5. Discussão
Os resultados obtidos com o planejamento adotado e a metodologia aplicada se relacionam a melhorias de
comportamento pessoal e interpessoal, familiaridade com a profissão e conhecimento da prática de gestão.
Dentre as melhorias citadas destacam-se, respectivamente:
1. Apresentação de trabalho, domínio de público, trabalho em grupo;
2. Contato com profissional experiente para perguntas, tira-dúvidas e contato com o dia a dia da
profissão;
3. Estudo de opções levando em consideração limitações financeiras; gestão de tempo, recursos e
pessoas; competições e problemas do relacionamento diário de profissionais com formação em
áreas distintas; escrita, discussão e proposta de solução.
Ainda sobre os benefícios obtidos, a apresentação de propostas em sala de aula por parte dos alunos
envolveu situações nas quais os alunos eram instigados a defender ou criticar as escolhas uns dos outros,
provocando como efeito colateral a melhoria na apresentação e domínio de público.
No decorrer das atividades, notou-se que exposições rápidas, em torno de 3 minutos favoreceram o
desenvolvimento das dinâmicas e estas otimizaram a aprendizagem. Ao final, ficou claro que agora eles
conhecem muito mais possibilidades de softwares e hardwares, mas também as estruturas e necessidades
das escolas da região.
Percebeu-se que, apesar de intenso, o período letivo foi extremamente produtivo e proveitoso para todos
os envolvidos. Um fato que pode ser constatado é que estes graduandos não terão as mesmas dificuldades
comumente identificadas na proposição de atividades de extensão, na relação com burocracias e na
execução de atividades administrativas, gerenciais e seus cargos e funções.

6. Considerações Finais
Este artigo aborda a importância da formação antecipada ou precoce para o futuro profissional de modo
similar ao discutido em Silva, Abarracin e Schirlo (2016), ou seja, para que os alunos tenham autonomia
para garantir o próprio crescimento e desenvolvimento. Não apenas conteúdos técnicos e pedagógicos,
mas também aspectos burocráticos foram abordados no âmbito da disciplina de Gestão de Tecnologias na
Educação. Afinal, a urgência para preencher uma vaga de gestor impacta no tempo de treinamento e
qualificação adequados. Freire et. al. (2016) apresentam uma pesquisa com fim exploratório-descritivo
com foco nas demandas de empresas e organizações. Um funcionário, diante da necessidade é indicado
por seu perfil, mesmo que não tenha formação adequada e se vê diante de uma situação delicada para
declinar da oportunidade.
Além de apresentar a experiência na formação antecipada ou precoce, neste trabalho foram indicados
conteúdos que influenciaram na escolha de abordagem e adaptação da ementa da disciplina de Gestão de
Tecnologias na Educação ministrada para o oitavo período do curso de Licenciatura em Computação na
Universidade Federal Fluminense, campus de Santo Antônio de Pádua, RJ.
A disciplina visou fornecer o contato inicial com planejamento, organização, avaliação, negociação, gestão
e promoção de soluções tecnológicas, não deixando de lado as burocracias, setores e a diversidade de
funções exercidas.
Foi dada ênfase em situações do dia a dia, aliada à busca por documentação, debate com gestor da região
e o incentivo à proposta de soluções adequadas a cenários reais do ensino básico, técnico e superior,
considerando principalmente aspectos financeiros.
Considera-se que este trabalho inicia um debate sobre a necessidade de formação de gestores nos cursos
de graduação, apresenta uma alternativa para ser discutida e aprimorada, mas que possui contribuições
com resultados aplicados e alternativas didáticas que melhoraram de forma significativa o conhecimento
dos alunos e teve ampla aceitação e engajamento.
Em uma primeira avaliação junto à comunidade de gestores, as dinâmicas discutidas aqui foram submetidas
para apreciação e aprovadas (PAIVA, OLIVEIRA, 2016). A análise de adaptações necessárias a outros
contextos de gestão é um dos trabalhos futuros possíveis e pretendidos.

Referências
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1. Doutor em Sistemas Eletrônicos (EP - USP) - Professor no Departamento de Ciências Exatas, Biológicas e da Terra da
Universidade Federal Fluminense (p rofdanielp aiva@gmail.com)
2. Mestre em Ciências Naturais (UENF) - Professora no Departamento de Ciências Exatas, Biológicas e da Terra da
Universidade Federal Fluminense (glauciargonzaga@gmail.com)
3. Doutora em Ciência dos Materiais (PPGECT) - Professora na Universidade Tecnológica Federal do Paraná / Campus
Ponta Grossa (sanirutz@gmail.com)
Revista Espacios. ISSN 0798 1015
Vol. 37 (Nº 33) Año 2016
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