Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Professor Alfredo
Objetivos
1) Olhar se a pessoa esta consciente. Se o paciente estiver retendo muito CO2 ele
pode estar narcótico.
2) Olhar se o paciente tem movimentos respiratórios. * Respiração agônica: abrir e
fechar a boca sem elevação do tórax ´´- respiração de peixe morto-´´apneia.
3) Olhar a pele. O paciente tem cianose : presença maior do que 5g de Hb reduzida,
pode ser central( por comprometimento cardiológico ou pulmonar) ou
periférica( por vasoconstrição). ? Palidez ? Obs.: Não se vê cianose em quem tem
anemia, pois a anemia mascara a cianose!
4) Antes de se instituir a necessidade de oxigênioterapia ou não, nós podemos
permeabilizar as vias aéreas desse paciente. Podendo fazer a elevação do mento,
e inclinação da cabeça (manobra de Chin-Lift) para retificação das vias aéreas
caso ele não tenha traumatismo cervical.
Obs1: manobra de jaw thrust : anteriorização (projeção) da mandíbula.
Obs 2: secreção pode atrapalhar a passagem do ar nas vias aéreas, podendo usar nesses casos
uma cânula semi-rigida.
Obs3: o paciente inconsciente pode ficar com a base da língua ancorada na parte posterior. A
cânula orofaríngea e nasofaringea possibilita a anteriorização da base da língua para que a
oxigênioterapia possa fluir.
Sistema respiratório
A troca dos gases respiratórios acontece entre o ar ambiente e o sangue (Hematose). Existem
três etapas no processo de oxigenação:
Ventilação É o processo de movimento dos gases para dentro e para fora dos
pulmões. Requer:
coordenação muscular;
propriedades elásticas do pulmão;
propriedades elásticas do tórax;
inervação intacta (nervo frênico - 4° vértebra cervical).
Obs.: Movimentação respiratória paradoxal : na inspiração há retração e na expiração o abdome
se projeta para frente. Significa falência da musc. respiratória eminente.
Difusão É o movimento das moléculas de uma área de alta concentração para outra,
de baixa concentração. A difusão dos gases respiratórios acontece ao nível da
membrana alvéolo-capilar.
Perfusão Relaciona-se com a capacidade do sistema cardiovascular de bombear
sangue oxigenado para os tecidos e retornar desoxigenado para os pulmões.
Oxigenioterapia
HIPOVENTILAÇÃO ALVEOLAR
Se a ventilação alveolar é baixa, pode haver uma insuficiência de O2 entregue a essas estruturas
a cada minuto e pode causar hipoxemia mesmo com os pulmões “normais”, de forma que a
causa dessa hipoventilação alveolar seja extrínseca ao parênquima pulmonar (obstrução das vias
aéreas, depressão do centro respiratório / controle neural, fraqueza da musculatura
respiratória, etc).
DESVIO DA CIRCULAÇÃO – SHUNT : Desvio do sangue do lado direito para o lado esquerdo da
circulação, de forma que o shunt intracardiaco gera uma alteração na PaO2, devido a uma
alteração na oferta de moléculas de O2. Ex: pode ter na tetralogia de fallot.
Fornecem O2 suplementar as vias aéreas diretamente com fluxo ≤ 8 L/min. Como o fluxo
inspiratório do indivíduo adulto normalmente se sobrepõe a este valor, o oxigênio ofertado por
este tipo de dispositivo de baixo fluxo se dilui com o ar ambiente, o que resulta em uma FiO2
baixa e variável.
: pode causar desconforto e ressecamento da mucosa nasal, mesmo com
dispositivos de umidificação acoplados. Indicada para pessoas com´´ pouca fome de
O2´´ ou que não precisam de O2 mas estão com dispneia ( pode funcionar como
placeblo). Vantagem : pode falar, comer. Não é indicada para pessoas com insuficiência
respiratória grave.
: este dispositivo deve teoricamente posicionar-se até uma
distância equivalente à úvula, no entanto, seu posicionamento se faz às cegas até uma
profundidade igual a distância entre o nariza e o lóbulo da orelha.Como esse dispositivo
afeta diretamente a produção de secreções em vias aéreas superiores, o mesmo deve
ser removido e subestituído a cada 8 horas e preferencialmente na narina oposta.
Para cada 1l de de fluxo no cateter nasal enriquecea FIO2 em 4%, portanto, se eu der
5l/min de fluxo eu forneço 40% de FIO2 – o máximo no cateter nasal.
MÁSCARA FACIAL
Mascara facial simples:
• O corpo da máscara em si coleta e armazena o O2 entre as inspirações do paciente e, as
expirações se dão através dos orifícios laterais ou pela borda da máscara.
• A variação do fluxo é de 5 a 12 L/min 8 a 10 L/min) a fim de se obter uma oxigenação
satisfatória
• Fluxo < 5 L/min, favorece a reinalação do ar expirado (CO2)( cria espaço morto).
• A magnitude da variação da FiO2 depende unicamente do fluxo de entrada de O2,
volume da máscara, extensão do escape de ar e da FR e do volume respiratório do
paciente.
Alfredo : O corpo da máscara facial vai armazenar O2 entre as fistulações , inspirou armazena ;
expirou solta. Se for fechada, ela vai ter 2 aberturas laterais que na hora de expirar elas abrem e
solta.
Uso de material não invasivo: máscara que vai ser adaptada no rosto do paciente.
Consiste em um suporte ventilatório administrado por máscara ou outra
interface, sem uso de prótese traqueal.
Previne a intubação - diminui riscos de infecção (PAV). 48-72hrs de intubação
aumenta o risco de pneumonia em 70%
Todo paciente pode ir para a VNI?
Benefícios: - DPOC exacerbado
- Edema Agudo de Pulmão Cardiogênico
- Pós intubação de alto risco
Outros- geralmente não resolve: - Asma
- Insuficiência respiratória puramente hipoxemica
Parada cardiorrespiratória
Hemorragia digestiva alta
Infarto agudo do miocárdio
Pós-operatório recente de cirurgias de face, via aérea superior ou esôfago
Diminuição do nível de consciência - sonolência, agitação, confusão
Instabilidade hemodinâmica com necessidade de uso de drogas vasoativas
Pressão sistólica abaixo de 90 mmHg – o retorno venoso já vai diminuir com o
uso da ventilação - > debito cardíaco diminui - > pressão arterial diminui
Tosse, incapacidade de deglutir
Caso clínico:
Sexo feminino, 74 anos, tabagista há 65 anos, DPOC, GOLD 4, procura
atendimento PS, refere o quadro de esternutações, rinorréia, associada a dispneia
incialmente leve. No momento tem fala intercortada, sudorese fria, dispneia
intensa, porém negou febre.
AR: tórax com aumento do diâmetro anteroposterior, tiragem intercostal
bilateral, hipertimpanismo acentuado, MV severamente e globalmente
diminuídos, roncos e sibilos difusos, saturando 77%.
Diagnóstico: DPOC exacerbado
AH: PA 150/60 mmHg, taquicardico, B2T, sopro sistólico 2/6
Neurológico: torporoso, G13.
Gasometria: acidose metabólica + alcalose metabólica, sat 78%
Raio-x: coração em gota, sinais de hiperinsuflação: retificação das costelas
Picos- interferência
Ventilação Mecânica Invasiva
Caso Clinico
A história faz crer que é um paciente com DPOC exarcebado por uma pneumonia.
Exame físico:
AC: 150/60 mmHg, ausculta difícil devido sons pulmonares, impressão abafamento das
bulhas cardiacas
Um paciente com DPOC começa a ficar obnubilado é porque está retendo muito CO2.
O que fazer?
C) Opta por máscara de Venturi com fluxo a 6L/mn e prepara material para iniciar ventilação
não invasiva
Ventilação não invasiva é a melhor opçao preconizada para DPOC exarcebado. Melhora os
sintomas e diminui a chance de ir para o tubo.
O oximetro é bom para saturação acima de 90%, cuidado para tomar condutas baseadas em
saturação.
A enfermeira avisa que não é possível preparar a ventilação não invasiva, pois todas as
máscaras estão danificadas, e relata que o paciente está sonolento e conversa com
dificuldade ao ser estimulado, sat 81%. Neste momento chega outro paciente no PS com
hipótese diagnostica de AVC, antes de sair você pede para que aumente o fluxo de O2 para
8L/mn
Foi uma boa conduta? Provavelmente irá piorar, pois irá reter mais CO2.
Você agora avalia o segundo paciente, com sintomas clássicos de AVC, e uns do tecnicos de
enfermagem pede para reavaliar rapidamente o paciente 1, e você dita as ordens verbais
para o atendimento do paciente 2 e vai ao encontro do paciente 1 e encontra ele com
bradipineia relativa ( um paciente em insuficiência respiratória esperaria FR alta - pelo
rebaixamento de nível de consciência), piora acentuada da cianose, queda do nível de
consciência G:9, PA 80/60 mmHg, FC 152 bpm, extremidades frias, torax sibilante, pele fria,
diaforese (suor).
O que fazer?
A) Opta por manter o paciente em máscara de Venturi com fluxo atua de 8L/mn.
C) Diante da eminencia de PCR opta por intubação orotraqueal. Intuba pelo grau da IR e não
pelo glasgow.
D) Não a mais nada para fazer, e você precisa voltar para atender o paciente 2.
Anormalidades da ventilação
Fadiga da musculatura respiratória
Doença neuromuscular
Drive ventilatório diminuído
Anormalidades na parede torácica
Hipoxemia refrataria
Trabalho respiratório excessivo
Redução de pressão intracraniana
Diminuição do consumo de o2
Insuficiência respiratória e instabilidade hemodinâmica
Depois que eu coloco o paciente no VENTILADOR eu tenho que ajustar para que mande o2
para o paciente corretamente.
Inspira -> enche o alveolo -> expira -> alveolo não colaba -> volume residual fazendo uma
pressão (PIFE) - 3-5cm de h20
Volume corrente
Fração inspirada de oxigenio (FiO2)– manda uma mistura de ar para o paciente, ex: 1l de ar
800ml O2, 200 ml gas inerte -> 80% de O2
TODA VEZ QUE INTUBO - > 100% E A CADA 15 MINUTOS VAI REDUZINDO!
Formato da onda
Tempo inspiratorio – tempo que vai durar a inspiração ex: 6 minutos, 2 minutos p/ inspirar, 4 p
expirar
Pressão nas vias aereas- o aparelho não permite ajustar o volume e a pressão ao mesmo
tempo. Nesta aula vamos aprender a ajustar o vulume. Normalmente tem uma pressão de 20-
25cm de h20.
Pico inspiratorio
Modo ventilatório: forma pela qual escolhemos para que o aparelho execute a tarefa dele, a
ventilação
Modo controlado - eu controlo o ajuste, só pode isso.
Modo assistido controlado - VOLUME CONTROLADO ou PRESSÃO CONTROLADA
Respira um volume, faz um fluxo, tem uma frequência respiratória, e inspira uma quantidade
de o2, aparelho só joga um volume para dentro do pulmão fazendo uma pressão positiva.
Modo controlado: ajusto a FR em 12, mas o paciente tem necessidade de 14, o paciente pode
fazer o esforço que for que não ira passar de 12. Modo assistido controlado: ajustei 12, mas ele
está fazendo 16, logo o aparelho assiste ele respirar, mas tudo que ele recebeu a mais já estava
ajustado.
Quando eu esforço o tórax p respirar faço uma pressão negativa. O aparelho tem um monitor
de pressão, quando essa pressão cai o aparelho percebe que o paciente quer respirar e envia o
volume corrente programada. DISPARO A PRESSÃO
DISPARO NEURAL – Passa uma sonda e fica monitorando a atividade elétrica do diafragma.
CICLOS: no modo controlado as janelas de tempo são sempre iguais, já no modo assistido
controlado são variaveis.
É composto de 4 fases:
1. Fase inspiratória: entrada de gas fornecida pelo aparelho para o pulmão. Válvula
inspiratória aberta, expiratória fechada -> volume disparado
2. Ciclagem: transição entre a fase inspiratória e expiratória, fecha a fase inspiratória abre a
expiratória -> aquilo que ajustei já foi entregue
3. Fase expiratória: sai ar do pulmão até atingir a PIFE, a válvula expiratória fecha
4. Disparo: faz abrir a válvula inspiratória com a válvula expiratória fechada, através de
pressão, fluxo ou tempo (sedado)
Alarme: monitora, se passou da pressão que estabeleci, fecha a válvula inspiratória. Não é
possivel controlar pressão e volume ao mesmo tempo, mas dá para monitorar pelo alarme.
4. Parâmetros ventilatórios.
5. O ciclo respiratório
Figura 1. Esquematização das curvas de ventilação nos disparos a fluxo e a pressão. Adaptado
de Bonassa, J. Ed. Atheneu, 2000.
Modalidade controlado.
2. Fluxo inspiratório
3. Freqüência respiratória.
4. FiO2
5. Sensibilidade
6. PEEP
2. Tempo inspiratório
3. PEEP
4. FiO2
5. Freqüência respiratória.
Aula - Alfredo
Mascara laríngea
É um dispositivo supraglótico, tem a forma de um tubo semicurvo, que se
inicia com um conector padrão de 15mm e termina com uma máscara com
suporte inflável que cria uma vedação hermética na entrada da laringe
possibilitando acesso às vias aéreas inferiores.´´Provem ventilação.´´
Dispensa laringoscopia para sua inserção e rápido acesso e controle da via aérea.
Se acomoda na hipofaringe com sua face convexa posterior em contato com a
parede da faringe e a anterior na forma de uma pequena máscara inflável se
sobrepondo à laringe. Sua ponta se aloja sobre o esfíncter esofagiano superior.
Contraindicação: como precisa fazer shin- lift para por mascara laríngea, logo se tiver anquilose
da medula ou trauma cervical não pode usar ela.
baixa complacência pulmonar ou alta resistência à ventilação -> já que esse dispositivo faz
uma ventilação indireta, não dentro da traqueia, se tiver uma pressão aumentada aquele
acoplamento da mascara não vai ser hermético, podendo vazar para os lados.
a. fibrose, DPOC, broncoespasmo, edema pulmonar, trauma torácico
b. Grandes tumores cervicais
alterações anatômicas
a. Impossibilidade de extensão cervical ou abertura da boca (espondilite anquilosante,
artrite reumatóide, instabilidade da coluna cervical)
b. Afecções faríngeas e orais (abscesso, hematoma, tumor)
c. Obstrução ventilatória abaixo ou na laringe.
Se a língua cair manobra de outurvo ?
1) Material
- Máscara laríngea (nº 3 a 5).
- Monitor cardíaco.
- Luvas estéreis.
- Jelco nº 18
- Agulha 40x12 mm (aspirar medicações).
- Seringa de 50ml.
- Geleia neutra hidrossolúvel.
- Medicamento para indução anestésica (Propofol).
Técnica
2) Explicar todo o procedimento para o paciente.
3) Posicionar o paciente em posição supina.
4) Monitorizar o paciente com eletrocardiograma
5) Verificar o estado físico da máscara laríngea, a transparência do tubo e a integridade
do manguito pneumático e testar a válvula de retenção.
6) Lubrificar ambas as faces da máscara laríngea com geleia neutra hidrossolúvel, com
maior ênfase na parte posterior.
7) Fazer indução anestésica com Propofol.
8) Segurar a máscara laríngea como se fosse uma caneta, mantendo o dedo indicador na
junção do manguito e o tubo.
9) Posicionar a cabeça e o pescoço como que para uma intubação traqueal.
10)
TAMAO tamanho ML PACIENTE
3 30 a 50Kg
4 50 a 70Kg
10)
Manter o pescoço fletido e a cabeça estendida com uma mão, enquanto a outra inicia a
passagem da máscara laríngea, com sua abertura dirigida para frente e o dorso aplanado
contra os dentes incisivos do paciente.
11) Introduzir a máscara laríngea com a ponta do seu manguito, pressionando o palato
duro, de forma que a sua progressão para a hipofaringe se faça com o coxim da
máscara laríngea deslizando contra o palato.
12) Com o dedo indicador ainda mantendo pressão contra o palato, empurre a máscara
laríngea para baixo, de preferência em um único movimento rápido e confiante,
buscando com essa manobra, inserir a máscara laríngea o mais profundamente
possível na hipofaringe.
13) Com a máscara laríngea em posição (use a mão livre para segurar o tubo)
simultaneamente, retire o dedo indicador de dentro da cavidade oral do paciente e, ao
mesmo tempo, introduza ainda mais a máscara laríngea, preferencialmente com um
movimento único até que sinta uma resistência elástica.
14) Solte a máscara laríngea, deixando-a totalmente livre.
15) Inflar o manguito com o volume indicado para o tamanho da máscara laríngea.
16) Conectar o circuito ventilatório a máscara laríngea e observar a ventilação com pressão
traqueal menor que 20cmH2O, observando a expansão torácica e ausculta pulmonar
para se ter certeza do correto posicionamento da máscara laríngea.
17) Fixar a máscara laríngea.
18) Fazer protetor anti-mordedura com um pequeno rolo de gaze colocado entre os dentes
e lateralmente a máscara laríngea para evitar que o paciente morda o tubo da máscara
laríngea.
Cuidados
Tubo laríngeo
6 Adultos de grande
porte
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL/ENDOTRAQUEAL
Indicações:
parada cardiorespiratoria;
todo paciente que tiver risco de aspiração, vomitar ou qualquer outra secreção que possa sair
e voltar para a traqueia podendo levar a complicações como pneumonite;
paciente que apresenta obstrução das vias aéreas por algum motivo como exemplo,
laringoespasmo.
A escala de glasgow acrescentou mais um parâmetro a ser avaliado além dos 3(resposta verbal,
resposta ocular e resposta motora).
-Faz a escala de glasgow normal e depois faz a resposta pupilar e conforme a pontuação,se
subtrai a resposta pupilar do score que foi atingido pelo paciente.
Contraindicações:
Não existem contraindicações formais para a intubação orotraqual, porém em alguns casos
pode não ser a técnica escolha, como nos casos de edema de glote e transecção parcial da
traqueia.
1) Checar Materiais
Equipamentos de proteção individual (EPIs)
Cânula (tubo) traqueal;
fio-guia;
Seringa de 20 mL;
Laringoscópio;
Oxímetro de pulso;
Estetoscópio;
Material para aspiração;
Máscara com válvula unidirecional e bolsa-reservatório);
Drogas para sedação e bloqueio neuromuscular.
2)Preparação do paciente:
o Pacientes obesos são mais difíceis de intuba r(pescoço mais curto, menos mobilidade
da nuca-utilizar coxim para apoiar a nuca e mobilizar o pescoço);
o Avaliar abertura da boca, mobilidade da nuca;
o Avaliar biótipo da pessoa(longilíneas são mais fáceis de intubar);
o Retrognatimo (pessoas que tem o queixo/mandíbula para trás-fica mais difícil para
intubar);
o Protrusão dos incisivos superiores (também mais difícil de se intubar);
o Muito importante é avaliar a classificação de Mallampati:
classificação de Mallampatti
• O tipo 1 visualiza tudo-palato mole, palato duro, úvula, tonsilas; nos outros tipos
a base da língua começa a tampar as estruturas.
• Não somente a classificação de Mallampati, há também o índice de Cormack
que avalia as pregas vocais. Quanto melhor o índice, melhor visualizadas são as
estruturas.
Pré-oxigenação
É indicado, se a condição clinica permitir, a ventilação do paciente a 100% oxigênio pelo menos
3 min antes da intubação.
Indução Medicamentosa
É indicado sempre realizar a analgesia e a sedação do paciente antes da intubação. O que faz
com que os reflexos de tosse sejam inibidos.
Esse procedimento pode ser inicializado junto a pré-ventilação.
Antes de intubar o paciente, se faz um bloqueio neuromuscular nele, como sedação para que
não haja reflexos durante o processo que o prejudique.
Pós intubação
-Antes da conexão definitiva do tubo ao dispositivo de ventilação e sua fixação, é importante
que seja avaliado se a intubação foi realizada de maneira correta, não ocorrendo intubação
seletiva ou intubação esofágica.
Para isso deve ser feita as seguintes considerações:
a) Visualização da passagem do tubo pelas cordas vocais;
b) Visualização do vapor de água embaçando o tubo;
c) Expansão simétrica do tórax;
d) Ausculta dos cinco pontos(seguir a nesta ordem):
1- epigástrio – Validar a ausência de sons aéreos, do contrário o esôfago foi entubado e
a ventilação esta chegando ao estomago.
2- base esquerda
3- base direita
4- ápice esquerdo
5- ápice direito pulmonar
Na grande maioria das vezes, no adulto, a intubação seletiva ocorre ao lado direito, por
tal motivo inicia-se a ausculta do lado esquerdo, a ausência de Murmúrios Respiratórios
em algum dos pontos anteriores indica que aquela áreas do pulmão não esta sendo
ventilada, sendo um indicio da ventilação seletiva.
O padrão ouro para saber se foi intubado corretamente é o uso do aparelho detector de
CO2( capnografia ).
O dispositivo é anexado na entrada do tubo orotraqueal e irá validar se está ocorrendo as
trovas gasosas no pulmão(por isso do aumento do nível de CO2 detectado pelo dispositivo).
Fixação do tubo e conexão ao dispositivo de ventilação.
Feito a validação deve se insuflar o balão do tubo orotraqueal(caso não feito anteriormente),
fixar o tubo com um barbante no paciente e então realizar a conexão do tubo ao dispositivo
definitivo de ventilação.
Realização de Raio-X
Por último, após o fim do procedimento deve-se solicitar um Raio-X para a confirmação se
não ouve a intubação seletiva e a necessidade de ajusta do tubo.
Resumão IOT
Indicações:
Falências das funções básicas pulmonares (oxigenação e ventilação),
Parada cardiorrespiratória e Gasping;
Risco de broncoaspiração;
(Rebaixamento do nível de consciência com escala de coma de Glasgow < 8);
Obstrução de vias aéreas,
1) Materiais
5) COMPLICAÇÕES
Intubação esofágica,
Vômitos e aspiração de conteúdo gástrico.
Pneumonitequímica e pneumonia.
Outras complicações são bradicardia, laringoespasmo.
Broncoespasmo e apneia secundários a estimulação laríngea.
Trauma em dentes, lábios e cordas vocais.
Agravamento de lesões cervicais.
Pneumotórax e pneumomediastino.
Raríssimos casos de ruptura de estômago por hiperinsuflação.
Aula: Danilo
No começo da aula o professor explica um pouco da localização anatomica dos vasos
sanguíneos. – Visto já em morfo.
Não é possível sentir o pulso fibular, pois essa a. esta muito profunda.
A artéria pediosa não é presente em 13% da população.
É doença arterial ou venosa?-diferenciar pela palpação de pulso.
A artéria ulnar tem importância maior na irrigação da mão maior que a radial.
A a. poplítea é ligeiramente mais lateral na fossa poplítea
Pulsos que o prof citou : pedioso, femoral,radial, tibioso posterior e artéria
braquial.
Cowie – (+) Persistência da artéria isquiática (essa é responsável pela irrigação na vida
uterina, que logo é substituída pelo sistema femoral. A persistência dessa é observada
pela falta de pulso femoral, só que tem pulso poplíteo.´´ presença do pulso na parte
posterior onde a a. isquiática que não regrediu se localiza´´).
Buerger – Doença arterial periférica cronica; ( eleva o membro : fica pálido, abaixa o
membro: hiperemia reativa.)
1) INDICAÇÕES
2) CONTRAINDICAÇÕES
• CONTRAINDICAÇÕES:
3) MATERIAIS
Seringa de 3 ou 5 ml;
Heparina sódica;
Agulha preta 22G (para aspirar a heparina);
Scalp número 23 ou 25 ou agulha de insulina;
Luvas de procedimento;
Tampinha;
Material para antissepsia (clorexidine alcoólico 3% e algodão ou gaze);
Gelo e recipiente para transporte
4) TÉCNICA
INDICAÇÕES
1) Principais:
a. Monitorização pacientes críticos;
b. Cirurgias de grande porte;
c. Uso de vasopressores;
d. Coleta frequente de sangue arterial
2) CONTRAINDICAÇÕES
Não há contraindicações absolutas para a passagem de pressão invasiva, mas algumas relativas
que dependem de avaliação custo-benefício (nível de evidencia D):
3) MATERIAIS
4) Técnica