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Trabalho HPE 14.12
Trabalho HPE 14.12
Malthus, como forma de responder Ricardo, com quem ele teve um longo
debate sobre riqueza e lucros mais precisamente. Criticou não apenas Say,
mas também os defensores da lei de Say, que outros autores assim como
Ricardo apoiavam. Segundo a lei de Say, toda oferta, teria sua demanda, ou
seja tudo que fosse colocado para ser produzido teria quem comprasse tal
mercadoria ofertada, devido que para esses autores a moeda só tem como
função o meio de troca, e não serviria para desviar poder de compra. Malthus
apontou para o fato de que poderia sim faltar mercado ou faltar demanda para
toda oferta realizada.
E também enxergou o fato que uma mercadoria pode cair o valor devido a sua
saturação, por causa do excesso de oferta, se comparado com o trabalho
realizado ou até mesmo o dinheiro (trabalho e dinheiro como valor),
diferentemente de Malthus, os autores que concordam com lei de Say, não
acreditam que uma mercadoria no geral possa saturar:
Em relação ao seu longo debate com D, Ricardo, sobre o tema acima. Estava
estruturado a partir de dois componentes: ao equilíbrio entre produção e
consumo e entre poupança e investimento. Para Malthus a falta de demanda
efetiva estava atrelada a estrutura de rendimentos e nos hábitos das classes
sócias ao consumir. Pois na casse dos trabalhadores, seus rendimentos
sempre no limite da subsistência, fazia com que não só apenas não tivessem
como poupar, também fazia com que não tivesse renda para consumo de
mercadorias ou bens de natureza acima do nível de subsistência, segundo que
a classe dos capitalistas, apesar de ter poder de consumo, preocupados com
poupar, devido a sua necessidade de acumulação, acabavam não consumido,
com a visão de poder ter maiores lucros através do investimento. Logo sobraria
a nobreza que arrendava a terra, que gastava sua grande renda em bens de
luxo.
Ainda, de acordo com Mariutti (2015, p. 53) essa visão está baseada em um
tipo de equilíbrio automático ou fornecido pelo estado. Rosa Luxemburgo,
busca evidenciar através da crítica ao esquema de reprodução elementos mais
profundos, que são explicitados na sua obra “A acumulação de capital
(1984[1917])”.
Uma segunda questão se levanta em torno das críticas feitas à Rosa, essa se
baseia na alegação da necessidade de distinguir a lógica da investigação da
lógica da exposição, os esquemas de reprodução estariam destinados a ilustrar
as condições que fazem a acumulação de capital existir para então depois
detectar a efetividade, extraindo disso as possibilidades de manifestação
concreta. ( MARIUTTI, 2015, P. 54)
REFERÊNCIAS