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Um minuto para mim Modulo 4

Em meio à agitação cotidiana, quem às vezes não se questiona, ou até mesmo se aborrece, por
não conseguir arranjar algum tempo para si mesmo? Em Um minuto para mim, o consagrado Dr
Spencer Johnson1 leva o leitor a uma emocionante viagem de autodescoberta, mostrando como
aproveitar a própria companhia e ao mesmo tempo ajudar aos outros.

Era uma vez um homem que procurava equilíbrio. Ele queria ser feliz no trabalho e no
lar e queria que as outras pessoas também fossem produtivas e felizes. Sentia-se frustrado, pois,
independente do que fazia jamais era suficiente. Na melhor das hipóteses, decepcionava-se a si
mesmo e aos demais. Na pior, causava sofrimento as pessoas apesar de não perceber.
Procurava alguém feliz, que já tivesse descoberto como achar a felicidade, pois sabia que devia
ser em si mesmo, e concordasse em compartilhar o segredo.
Havia alguém bem perto dele, seu tio, que desfrutava de uma feliz vida social e familiar
e parecia gozar de tudo, da boa saúde à riqueza, embora soubesse que nem sempre havia sido
assim. Marcaram um encontro, depois, vários outros. Aos poucos, a cada encontro, o segredo
foi revelado. Destacamos aqui algumas passagens destes encontros. Vejamos:
Tio, como se tornou feliz? Perguntou ele logo no primeiro dia. O tio respondeu: “É muito
simples, quando as coisas se complicam e fico confuso, esclareço tudo me lembrando do
seguinte: se é algo complicado, provavelmente faz parte do problema. Se é simples, talvez seja
uma solução. A maioria dos meus problemas me parecia complicada na época em que me sentia
completamente desequilibrado, mas, as soluções, logo que as encontrava, eram muito simples.
Para ser franco, às vezes fico embaraçado ao notar como é óbvia a solução. A simples verdade
é que me tornei mais feliz quando comecei a cuidar mais de mim e dos demais.
O sobrinho não esperava essa resposta e perguntou se o que o deixava mais feliz era
cuidar de si ou dos outros. O tio respondeu: “Esses aspectos são interligados e não podem ser
separados. Sou mais feliz quando ponho em equilíbrio duas verdades importantes: às vezes, é
melhor pôr os demais em primeiro lugar; em outras ocasiões, ajuda quando me preocupo mais
comigo mesmo. A boa notícia é que quando cuido bem de mim mesmo é em geral muito bom
para as outras pessoas. Pensar nos outros é uma maneira de cuidar de mim mesmo, pois isso
me torna equilibrado e tranquilo. Minha vida não ia bem por que eu me esforçava para agradar
demais os outros e esquecia de agradar a mim mesmo. Atualmente, reservo tempo igual às
duas coisas. A ironia é que desde que comecei a cuidar melhor de mim, as pessoas me dizem
que se sentem melhor em minha companhia. Gosto mais de mim mesmo. Gosto mais das outras
pessoas. Elas apreciam mais a minha companhia. E elas se apreciam mais.”
Cético o sobrinho observou: “Isso parece simples e bom demais para ser verdade. Talvez
eu ainda esteja no meio da tentativa de resolver os meus problemas, mas a minha vida me
parece muito mais complicada do que isso.” “Não o censuro por duvidar”, respondeu o tio. Mas,
a verdade é que o segredo é tão simples e poderoso que, quando aplicado, todo mundo ganha!”

Como se quisesse deixar o segredo bem claro, escreveu: “Antes de poder cuidar bem de
alguma coisa ou de alguém, tenho, em primeiro lugar, de cuidar bem de mim mesmo”.
ESTRATÉGIAS DESENVOLVIDAS PARA CHEGAR NESTA CONCLUSÃO:
Comecei a observar as pessoas enfermas e deprimidas. Elas não se importam, nem com
elas, nem com as pessoas, nem com o ambiente em que vivem. Como alguém pode ser feliz ao

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Spencer Johnson é formado em Psicologia pela Universidade da Califórnia (UCLA) e em medicina pelo
Royal College of Surgeons, na Irlanda; trabalhou na Clínica de Mayo e na faculdade de Medicina da
Universidade de Harvard; e é um dos mais importantes conferencias norte-americanos além de autor de
vários livros, dentre eles, Quem mexeu no meu queijo?

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Um minuto para mim Modulo 4
lado de alguém assim? O primeiro sinal de melhoras delas é quando começam a cuidar melhor
de si, penteia os cabelos por exemplo.
Comecei a me considerar um jardineiro, destes bem bonitos e cheirosos que tem em
belas propriedades, e, passei a cuidar das três áreas do meu jardim: “o eu”, “o você” e “o nós”,
todos temos as mesmas necessidades básicas: Regas, Adubos (amor, confiança, respeito) e
Podas (Saber impor, transpor e respeitar limites seus e dos outros). Antes não cuidava de mim,
percebi que cuidava mais do meu negócio, do que da minha família, e melhor dela do que de
mim mesmo. Deixara que a minha vida se desequilibrasse.
Comecei a dar uma parada todos os dias e diversas vezes para reservar UM MINUTO
PARA MIM. Quando estamos tranquilos, um minuto é muito tempo. Nele torno-me consciente
do que estou fazendo e me pergunto se há maneira melhor de cuidar de mim mesmo. Analiso o
meu comportamento e os meus pensamentos. Paro, olho analiso: seguir em frente, mudar de
direção ou fazer o que seja melhor para mim.
Parei de esperar que o outro cuide de mim. Se vivo com você, e, você faz o mesmo,
nenhum de nós vai ficar esperando o outro reclamando que “ninguém faz nada por você” e
“você faz tudo sozinha(o)” Parte da alegria de cuidar de si é que só funciona para si mesmo. Eu
me trato como gostaria que os demais me tratassem.
O que faço para cuidar de mim mesmo, pode variar muito de uma semana para outra.
Um exemplo: Comecei a levantar 15 minutos mais cedo para ter mais tempo para mim. A cada
semana, aumentava mais 15 minutos, ao longo de um mês já tinha 1 hora só para mim, todos
os dias.
Comecei a rir de mim mesmo. Divirto-me com as minhas loucuras, minhas imperfeições,
e, quando estou me levando muito a sério, imagino um Deus rindo nas nuvens se divertindo,
observando o que faço e explodindo numa gargalhada quando exagero.
Faço pequenas mudanças na minha rotina. Dispenso o almoço e saio para um passeio;
compro alguma bobagem para mim; vou admirar uma bela paisagem; marco um encontro
comigo mesmo; vou assistir um concerto; vou a um museu numa hora que deveria estar no
escritório, depois trabalho mais um pouco; vou a lugares em que nunca estive. Coisas banais,
mas a mudança faz com que eu me sinta mais aventureiro, mais vivo.
Evito me propor padrões rígidos e me comparar com que eu acho que deva ser. Aprendi
a não esperar que não se concretizem as fantasias de Natais perfeitos, com ceia, presentes e
amigos sinceramente gratos a mim. Agora interpreto o Natal como um dia que devo dar graças
pelo que de fato já tenho. Agora, aprecio o que acontece em vez de compará-lo com o que acho
que devia ter acontecido. Aprendi que o meu sofrimento pessoal se origina da diferença entre
o que está acontecendo e o que eu acho que devia estar acontecendo.

Não olhar para o lugar onde não queremos ir. Por exemplo: “cuidado para não bater no
carro verde! Advinha onde eu bati? Claro que no carro verde!” Olhar para o bom, mesmo
quando as coisas parecem ruim.
Descomplicar a vida! Escolher a nossa atitude. Só existem duas opções: amor (positiva)
e medo (negativa). Todas as demais emoções são variações destas duas! Decidir que não terei
medo e tomarei decisões baseadas no amor! Se doou parte do meu dinheiro e do meu tempo,
isso me lembra que não estou com medo e terei o suficiente para compartilhar com os demais!

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