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Resumo:
A globalização não mudou apenas o perfil da economia, mas principalmente, a da cultura e
do modo como os telespectadores se relacionam com a televisão. Numa sociedade
mundializada, com estilos de vida e referências culturais diversas, a TV amplia sua dimensão
estética para atingir o político. Na medida de que cada acontecimento ou personagem é
transformado em imagem, com voz, gesto e expressão, as diferenças entre grupos sociais
são cada vez mais particularizadas, pois são tomadas como miniaturas, relíquias, aptas a
formar identidades na memória dos telespectadores.
A TV ainda era produto de luxo, mas depois de um ano, os cálculos mostravam que o Brasil
já tinha comprado cerca de 7 mil aparelhos de televisão. Com 48 anos de vida, a Tv
brasileira acompanhou vários momentos da vida nacional. Ela herdou os profissionais,
cantores e artistas do rádio, adaptou clássicos da literatura nos teleteatros para a satisfação
da elite ilustrada, apresentou programas de música erudita, criou gêneros consagrados
mundialmente, como as telenovelas. Além disso, associou o nome de patrocinadores aos
programas, como o Repórter Esso, Cartilha Musical Pirani e Sabatinas Maizena. Desde o
início, o sonho de ser um veículo popular não a deixou em paz. Dos programas de
variedades da década de 50, como O Céu é o Limite (perguntas e respostas), Esta é a sua
Vida (relato da vida de um personalidade a partir do depoimento de amigos), Gincana Kibon
(brincadeiras e competições) às sessões de porradas, baixarias, denúncias e desabafos que
hoje invade as telas do Brasil, como Ratinho Show (Rercord), Márcia (SBT), Madalena
Manchete Verdade (Rede Manchete), Fantasia (SBT) e Silvia Popovic não levantam apenas
a discussão sobre a qualidade da programação, mas também as transformações sociais,
políticas e culturais sofridas pela sociedade nestes quase 50 anos. Portanto, não foi só a Tv
que mudou. A globalização teve efeitos diretos na vida dos espectadores. Ela começou com
a crise do petróleo em 1973 e o conseqüente investimento dos países nas telecomunicações.
As distâncias geográficas encurtaram e a produção industrial transnacionalizou-se. Além
disso, as novas mídias se incubiram de exportar e pulverizar os bens culturais de seus países.
De modo geral, a televisão transforma-se num espaço pública, em que a voz e a imagem de
quem aparece na tela ganham dimensão política. Há quem diga, como o Diretor do
Programa de Cultura e Tecnologia da Universidade de Toronto, e atualmente herdeiro
intelectual de Marshal Macluhan, Derrick Kerckhove, que a televisão recupera a oralidade e
a tatilidade de tudo o que se apresenta na tela, particulamente na sua relação com a
linguagem e com a forma sob a qual validamos a realidade sensorial. Segundo ele, no
momento colocamos de lado toda a proeminência dada a cultura letrada para voltar a cultura
oral. Kerckhove vai mais além ao apontar que no mundo oral-cibernético a ignorância será
uma comodidade valiosa, pois
Neste ponto, o autor considera a experiência da televisão e dos demais audiovisuais, cada
vez mais aliados ao computador, uma ponte direta entre as culturas ocidentais letradas e os
meios de comunicação oral e audiovisual, sem requerer a individualização da apropriação e
transmissão dos conhecimentos potencializados pela escrita. Sem a universalidade do livro,
os espectadores podem selecionar, reconstruir e fortalecer decisões e manifestações
políticas, como culturais que eles desejam preservar para as futuras gerações. No corre-
corre da publicidade, da informação e da concorrência pela maior audiência ganha a
televisão que está mais próxima do cidadão, não em geografia mas em sedução, fascinação e
dramatização dos acontecimentos. Daí uma das razões do sucesso de vários programas
populares na história da tevê brasileira e mundial. Num trabalho sobre a participação da
televisão no Estado francês, o sociólogo Régis Debray (1994) ao mesmo tempo que salienta
a desacralização da imagem dos políticos e fatos na tela, admite a potência iminente do
toque , do emotivo, que exclui todo teor cerimonioso. De acordo com Debray, a
telepresença de um presidente ou de uma personalidade pública faz confundir o símbolo
jurídico com sua encarnação. Para ele,
“... um Presidente da República não é um francês eminente que habitava na frança, mas um
francês como qualquer outro que a França habita: neste caso, o único em 55 milhões de
cidadãos(...) Reputar a autoridade de um Presidente da República é ver duplicado quando se
olha para ele. Ver através do corpo sexuado, datado, contigente, atingido pela facticidade
(digno de compaixão como você e eu, como tudo o que é essencialmente
acidental)”(Debray, 1994: 25)
O que Debray retoma é sem dúvida, o sentido de aura de Walter Benjamin, na medida que a
duplicação e o uso irrestrito das imagens públicas pela televisão, além de acentuarem a
natureza da exposição, reivindicam também, a dimensão política do acontecimento e da
cena. Se segundo Benjamin, a obra de arte perdia sua aura pela reprodução de cópias, por
não ser algo único, mas uma mercadoria sujeita as variações financeiras e simbólicas do
mercado, a aura do Príncipe , como mostra Régis Debray, passa na era da reprodutibilidade
técnica pelas mesmas vicissitudes da obra de arte. O fato quer ter um corpo, as minorias
querem ter voz, representação, com também um strory board, que atualizem na memória
dos telespectadores a trajetória de suas reivindicações através dos telejornais e programas. .
Qualquer consideração feita sobre a televisão não pode estar separada da relação tradicional
entre a tecnologia e a experiência vivida. Principalmente nos tempos atuais, quando os
audiovisuais transformam o dia-a-dia e as concepções sobre a imagem em si. Nos últimos
dez anos, os efeitos da globalização são excessivamente debatidos nas universidades, nos
jornais e no marketing político. A literatura apresentou perfis de cidades globalizadas, onde
a tecnologia interfere em todos os níveis do cotidiano. Nestas sociedades, a economia de
serviços altera as relações de trabalho e emprego, além das representações políticas como o
sindicato, o partido e o Estado perderem poder de centralização. Se de um lado, o modelo
das sociedades tradicionais, baseadas no controle ideológico das instituições é revisto, a
cultura mundializada, ou globalizada, com seu efeitos irreversíveis de sedução política pela
imagem, não significa uma forma feita a se copiar ou substituir, nem mesmo um destino a
que todas as cidades serão submetidas.
Devagar que o santo é de barro. A experiência política, econômica e cultural dos últimos
tempos parece confirmar uma coisa: quando se trata de sociedade e globalização, cada
comunidade, cidade, país e cultura tem seus próprios ritmos. Claro, que todas são integradas
pelo satélite, pela tv a cabo e pelo computador, mas é na brecha entre as informações
mundializadas e o repertório mais particular, mais interiorano da regiões, que podemos
definir traços e diferenças de nossa contemporaneidade. Não me interessa pensar a partir do
surgimento das culturas globalizadas, nem do desaparecimento do Estado e da economia
moderna, mas de como os audiovisuais são responsáveis pela reposição e troca continua de
identidades, diferenças, representações políticas e memória nas sociedade atuais.
Foi a distância geográfica e o suposto isolamento das culturas exóticas provocados pelo
evolucionismo e depois funcionalismo dos conquistadores ocidentais, que até recentemente
sustentavam a dificuldade do homem lidar com a alteridade. No entanto, o encurtamento
dos países pela aceleração da comunicação e dos transportes, como pela migração constante
de pessoas em direção aos grandes centros e metrópoles, preocupou os que temiam a
aculturação. Para surpresa dos herdeiros do eurocentrismo, o fenômeno da globalização e da
expansão audiovisual neste século, não foi responsável isoladamente pelo desaparecimento
de culturas e comunidades. Ele acabou por gerar resistências e mesmo renovação das
diferenças culturais em regiões de grande interação social. É como se a aglomeração
populacional nas cidades e as formas de interfaces entre as mídias audiovisuais recriassem a
cada esquina, bairro, ou exibição um repertório, um patrimônio e portanto, a memória das
sociedades.
Num mundo global, facilmente nos vemos em contato com símbolos e ícones de outras
civilizações. Mas, o rompimento da linha vermelha que separava a cultura de grupos e
nações não é recente, nem mesmo um dos efeitos da globalização. No Brasil do século XIX,
o escritor Euclides da Cunha já descrevia com certa amargura o país como “ uma cultura de
empréstimos” , formada por cidadãos iludidos, cegos copistas de tudo o que de melhor
existia em outras nações. Crítica exagerada, se visitarmos as artes e os costumes de séculos
passados. No século 18, os modelos culturais franceses eram tanto imitados quanto
rechaçados pela Europa. Como o pintor inglês Willian Hogarth, que defendia a unhas e
dentes a pintura inglesa, acrescentando que ninguém precisava de estudos no exterior. Já no
Renascimento (sec. 16), a cultura italiana era difundida por todo o Velho Mundo. Da
Escócia à Espanha, a difusão incluía a poesia de Petrarca, as pinturas de Rafael, o Príncipe
de Maquiavel, os estilos da arquitetura clássica, a dança, a montaria a cavalo e a esgrima. O
tempo dividia a Europa entre os italianólilos e italianófobas. Tal qual hoje, reagimos a
cultura norte-americana, o repertório simbólico da Itália coexistia e se interagia nos
indivíduos. Até Shaskespeare, no Ricardo 2º, através do personagem Duque de York
apresenta o desdém pelos estrangeiros e por sua própria cultura quando fala da “orgulhosa
Itália” , a qual sua nação “segue aos tropeços em vil imitação” .
A idéia de uma pureza como parecia defender Euclides da Cunha, por si só não se esclarece.
Parece que somos todos “emprestadores” , como os italianos, os franceses e os japoneses.
Não é estranho neste contexto, a reivindicação da identidade pessoal e coletiva, que as
humanidades defendem há séculos. Ao contrário da modernidade que procurava a todo
custo referências geográficas e nacionais para os indivíduos, a globalização da economia, a
comunicação eletrônica e satelizada colocam o cidadão num mercado de ofertas, onde a
qualquer momento, cada um pode produzir uma singularidade.
A mídia eletrônica cria uma variedade de ambientes, aproximando uma imensa diversidade
de corpos, não só humanos. Daí, aparecer uma brecha: como a televisão pode a todo
instante, recriar subjetividades ! Novas pressões são impostas, não apenas pelo trabalho,
pelo sindicato, partido, ou mesmo pelo sentimento de nacionalidade. Diferente de uma
modernidade, em que o Estado era um senhor de decisões, onde a doutrinação e educação
dos cidadãos eram requisitos básicos para a estabilidade e controle do território, a televisão
parece furar este esquema. Para ela, somos todos espectadores e portanto, queremos ser
seduzidos. Em Reinventando a Cultura (1996), Muniz Sodré estabelece um traço sobre esta
nova experiência democrática, não mais baseada no policiamento estatal. Para ele,
“... as antigas estratégias de imposição ideológica deram lugar ao controle das populações
pela exposição de um universo imagético sedutor. O poder não se esconde ,
panopticamente, para vigiar. Ao contrário, expõe-se, mostra-se, multiplicando até a
metástase os seus dispositivos de simulação do mundo, muito provavelmente para que este
coincida no real-histórico com as operações socializantes do mercado de consumo” (Sodré,
1996: 91).
O que é oferecido pela Tv aberta e multiplicado pelos canais a cabo acaba pulverizando o
mundo com identidades prêt-à-porter, figuras glamurizadas, ora imunes, ora ameaçadas
pelos estremecimentos da sociedade. São espécies de próteses de identidade, de rápido
efeito, pois os clones que elas produzem, com seus selfs esteriotipados, são suscetíveis as
mudanças no mercado. Assim, o indivíduo e a mídia são gêmeos, viciados na mitificação e
consumo do que se apresenta como imagem sedutora. É a garantia de que se possa
assegurar um reconhecimento em algum lugar. O elenco de ofertas varia das drogas
farmacêuticas, produtos do narcotráfico, aptas a produzir miragens de onipotência frente as
exigências do dia-a-dia e da competição, às literaturas de auto-ajuda das livrarias
(esotéricas, evangélicas, neuro-linguísitca), que prometem eliminar o mal-estar psíquico.
Sem falar, as várias fórmulas de purificação orgânica e de modelagem corporal vendidas
pela TV. Desejamos ter um corpo de Top model, o sorriso e a pele da Avon, na medida que
a indústria do cosmético cria e recria suas imagens.
Para não embolar o meio de campo, é importante lembrar-mos que o xenofobismo étnico e
racial do ocidente é resultado de uma postura funcionalista sobre a cultura. No século XIX,
no contato com as sociedades africanas, ficava cada vez mais claro a dificuldade do nativo
“civilizar-se”. Nasce portanto, a revalorização da diferença frente aos universalismos da
antropologia vitoriana e evolucionista. A civilização não era mais um destino errefutável das
sociedades, mas um processo autônomo, no qual as culturas poderiam aceitar ou recusar. A
distância geográfica e cultural em relação a Europa não gerava a oposição primitivo x
civilizado. Longe da metrópole, cada sociedade possuia especificidades. Sem dúvida, a
maior preocupação dos funcionalistas, ao introduzirem a pesquisa de campo, foi a formação
de grupos étnicos, discretos e homogêneos. Esses tinham língua, hábitos, valores e
psicologia próprios.
“Muitos costumes nasceram, não de alguma necessidade interna ou acidente favorável, mas
apenas da vontade de não permanecer atrasado em relação a um grupo vizinho, que
submetia a normas precisas um domínio de pensamento ou de atividade, cujas regras ainda
não se havia pensado em editar. Por conseguinte, a diversidade das culturas humanas não
nos deve levar a uma observação fragmentadora ou fragmentada. Ela é menos função do
isolamento dos grupos que das relaçãos que os une.” (Lévi, 1993: 333)
Ser cidadão era conviver com a fugacidade dos contatos sociais e principalmente, com a
reposição contúnua de imagens nas ruas, vitrines, jornais e revistas. Viver era também
adaptar-se a congestão de nossas retinas, ao prazer escópico provocado pelas imagens, pelo
poder de vê-las e tocá-las em suas reproduções como hoje é na televisão. Agora, a tradição
cultural (a oralidade a escrita) imerge numa civilização entregue a suas alegorias, as teias do
próprio imaginário. (Le Goff, 1994). Se na oralidade o ato de contar perpetuava a memória
da comunidade e na escrita, a linearidade histórica do texto servia de interpretações para as
gerações futuras, o imaginário das sociedades globalizadas é composto de fotografias, filmes
e imagens eletrônicas. A atividade mnemônica está associada ao fluxo irrestrito do
inconsciente, a maneira afetiva como cada imagem nos toca.
Mas, antes de tudo, a relevância inicial dos audiovisuais - a fotografia, o cinema e a televisão
- foi tornar os acontecimentos, cenas pessoas e lugares, objetos portáteis. A câmera ao
enquadrar, acabava miniaturizando. A miniatura estava ao alcance dos olhos e das mãos. Era
um estratégia particular de uma cultura, em que a maioria é nômade ou refugiada, que
contra o tempo lutam para não esquecer ou serem esquecidos. Aqui, a televisão é
diretamente responsável pela formação de uma experiência cultural, pois cumpre de uma
maneira ou de outra, o papel de memória. Ela não é a simples conservação do passado, nem
um registro mimético e passivo dos acontecimentos da vida, mas a operadora do
esquecimento dos fatos cotidianos mais fugidios, daquilo que está destinado a retornar
enquanto reminiscência. (Sontag, 1986).
O caminho não é tão simples assim. Ao mesmo tempo que a televisão miniaturiza em nome
da lembrança, algo é ocultado pelas regras e exigências da própria linguagem, o que vale
também para a fotografia e o cinema. Frente a câmera, o referente é reduzido de tal maneira,
que não pode em nenhum momento ser confundido, ou trocado pelo objeto. (Dubois, 1994).
Uma relação do duplo - o signo - com seu objeto: estar no lugar de outro, que não ele
próprio. Como resultado, a miniatura feita pela televisão conduz muitas vezes ao espírito de
uma contemplação desinteressada: um retrato de tudo que nos rodeia. Contudo, a corrida
pela miniatura, verdadeira febre do século XX , significou também, a experiência da
melancolia sobre as coisas, que se deterioram com o tempo. O telespectador tem muito do
melancólico. Ele sabe da grande quantidade de informações que precisa conhecer, mas
admite a incapacidade de registrar todas eles. Para o telespectador melancólico, a vida é
mais rápida do que a consciência, pois os fatos passam e vão embora. A televisão oferece
aos melancólicos, ameaçados pela substituição e a desvalorização das mercadorias, nada
mais do que relíquias. Daí, o prazer pela documentação e pela reportagem do doméstico, da
exposição e espetacularização da realidade, que na hipótese de registrar a duração do real e
da vivência, não deixou de fabricar sonhos, heróis e identidades.
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