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Alimentos enriquecidos ou fortificados, são alimentos que levam em sua composição a adição de
elementos como minerais e vitaminas, com a finalidade de reforçar seu valor nutricional, seja repondo os
nutrientes destruídos durante o processamento do alimento, seja suplementando-os com nutrientes em
nível superior ao seu conteúdo normal.
Pela fortificação são adicionados certos micronutrientes, como vitaminas e minerais a alimentos de uso
massivo, visando garantir a sua ingestão adequada, sendo a prática de abordagem que apresenta melhor
relação custo-efetividade a médio e longo prazos.
A inclusão do ferro em algumas farinhas, por exemplo é importante para a saúde da população brasileira
pois, ferro proveniente dos alimentos pode não ser ofertado em quantidade suficiente para suprir as
necessidades metabólicas do organismo, ou pode estar numa forma química inadequada à sua
absorção.
É importante ressaltar que, a fortificação dos alimentos não tem objetivo terapêutico ou farmacológico e
que não soluciona todos os problemas, visto não ser possível colocar todos os micronutrientes em um
único alimento.
Sabendo-se que ingestão excessiva de micronutrientes pode ocasionar hipervitaminose, mas, como a
legislação já diz que, os nutrientes devem estar em concentrações que não impliquem ingestão
excessiva.
Portanto, desde que os limites de ingestão máxima tolerável recomendada pela RDA/ UL sejam
respeitados, e que a adição de nutrientes essenciais não alcançe níveis terapêuticos no alimento em que
o nutriente está sendo adicionado, é uma forma acessível e barata, que pode melhorar a qualidade de
vida das pessoas.
A fortificação dos alimentos contribuem muito para a melhoria da nutrição e da alimentação das
comunidades, sendo até indispensável para suprir e garantir a ingestão adequada de micronutrientes,
principalemnte pelas populações residentes em áreas de baixo nível socioeconômico.
Olhando por um outro ângulo, a fortificação de alimentos também ajuda a fortalecer a economia, pois
indíviduos com carências de micronutrientes estão mais sujeitos a doenças e infecções e são menos
produtivos.
Olhando para o lado “negativo” dos alimentos fortificados, podemos analisar o intuito de aumento de
venda de algumas marcas de alimentos usando a fortificação/enriquecimento, comjo uma ação de
marketing pela moda do equilíbrio nutricional.
Portanto, quando se tem uma alimentação balanceada e equilibrada os produtos enriquecidos não
têm grande valor pois, já se faz a ingestão necessária de vitaminas e minerais.
Concluindo, o consumo de alimentos enriquecidos é muito útil para uma grande parte da população que
não tem acesso a uma dieta rica e diversificada, com défict de nutrientes, mas deve ser feita com cautela
pelas pessoas que tem um dieta equilibrada.
REFERÊNCIAS
ASSUNÇÃO,Maria Cecília F. ; SANTOS, Iná S. Efeito da fortificação de alimentos com ferro sobre
anemia em crianças: um estudo de revisão. Cadernos de saúde pública.Rio de Janeiro. Set 2006.
Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csp/2007.v23n2/269-281/. Acesso em 20 out 2019.
ZANCUL, Mariana de Senzi. Fortificação de alimentos com ferro e vitamina A. v.37. São Paulo.
Janeiro 2004. Disponível
em:<http://revista.fmrp.usp.br/2004/vol37n1e2/1_revisao_fortificacao_alimentos.pdf>.Acesso em 20 out
2019.