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1 DEFINIÇÃO
Sistema composto por tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos, e outros
componentes destinados a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de
utilização, garantindo habitabilidade, higiene e conforto.
3 ABASTECIMENTO DE ÁGUA
CAPITAÇÃO (Reservatórios superficiais ou subterrâneos) -> ADUTORAS ->
LINHAS ALIMENTADORAS -> LINHAS DISTRIBUIDORAS.
4 RAMAIS PREDIAIS
DISTRIBUIDOR PÚBLICO (Rede pública de água) -> RAMAL PREDIAL
PROPRIAMENTE DITO/RAMAL EXTERNO -> ALIMENTADOR PREDIAL/RAMAL
INTERNO DE ALIMENTAÇÃO.
4 Cap. 1 – Instalações Prediais de Água Fria
6.2 INDIRETO
A água chega aos pontos de utilização através de reservatórios situados dentro da
edificação.
Os pontos de utilização são abastecidos diretamente pela rede pública.
6.2.1 Vantagens
Menor probabilidade de falta de água;
Não necessita de pressões adequadas da rede pública.
6.2.2 Desvantagens
Proporciona um maior custo da estrutura devido a necessidade de construção de
reservatórios;
Redução da área útil;
Menor qualidade da água.
5 Cap. 1 – Instalações Prediais de Água Fria
6.3 MISTO
Quando ocorre o abastecimento por distribuição direta e indireta ao mesmo tempo.
9 RESERVATÓRIOS
Para residências de pequeno porte a capacidade mínima de um reservatório é de 500l.
Reservatórios com capacidade superior a 4000l devem ser divididos por paredes em dois
compartimentos iguais, para que seja permitido a limpeza e manutenção periódica.
9.1 DIMENSIONAMENTO
9.1.1 Uso teórico
Obedece a NBR 5626/98, onde diz volume de água para o uso doméstico de ser o
necessário para 24 horas de consumo normal.
9.1.2 Uso prático
Volume de água para atender 2 dias de consumo, e são distribuídos da seguinte
forma:
Reservatório Superior: 40%;
Reservatório Inferior: 60%;
Reserva de combate a incêndio: 20% do consumo diário (pode ser
adicionado ao volume total da reserva inferior).
8 Cap. 1 – Instalações Prediais de Água Fria
10 PARÂMETROS HIDRÁULICOS
Nos sistemas de água fria se faz necessário analisar os seguintes parâmetros: pressão;
velocidade; perda de carga; e vazão.
10.1 PRESSÃO
A água dentro de um tubo contém peso, o qual exerce uma determinada pressão nas
paredes do tubo.
Depende da altura do nível da água do reservatório até o nível da água do ponto que está
sendo analisado, ou seja, independe do volume de água contida no tubo.
Obs: Conversões: 1 kg.f/cm² = 10 m.c.a = 98100 Pa
Podem ser classificadas das seguintes formas:
Pressão estática: quando a água está parada no tubo;
Pressão dinâmica: quando a água está em movimento;
Pressão de serviço: pressão máxima a que se pode submeter o sistema, quando
em uso normal.
Pode ser feito a análise também através dos seguintes ábacos, para o cálculo da perda
de carga unitária nos tubos (Ju):
10 Cap. 1 – Instalações Prediais de Água Fria
Para o cálculo dos comprimentos equivalentes das conexões, temos as seguintes tabelas:
Tubos rugosos (aço galvanizado e ferro fundido)
10.3 VAZÃO
A instalação de água fria deve ser dimensionada para que a vazão de projeto seja
disponível no ponto de utilização apenas se ele estiver em uso.
O uso simultâneo, se não previsto, pode reduzir temporariamente a vazão em qualquer
um dos pontos, mas não chega a comprometer significativamente a satisfação do usuário.
A vazão de projeto é a vazão mínima exigida para garantir o bom funcionamento das
peças de utilização ou sub-ramais.
10.4 VELOCIDADE
Há apenas critérios para a velocidade máxima. Visando limitar ruídos nas tubulações e
o “Golpe de Aríete”. Este último corresponde ao aumento de pressão nas paredes do tubo,
causando sérias consequências nas instalações.
A velocidade e a velocidade máxima podem ser calculadas pelas seguintes expressões,
respectivamente:
𝑄
𝑉= ; 𝑉𝑀Á𝑋 = 14 𝑥 √𝐷
𝐴
11.3 RAMAIS
Tubulações derivadas da coluna de distribuição e destinadas a alimentar os sub-ramais.
11.4 SUB-RAMAIS
Tubulações que ligam os ramais aos pontos de utilização. Cada sub-ramal serve apenas
uma peça.
15 Cap. 1 – Instalações Prediais de Água Fria
12 DIMENSIONAMENTO
12.1 RAMAIS
Pode ser feito a partir de dois critérios: consumo máximo possível e consumo máximo
provável.
Consumo Máximo Possível: hipótese de que diversos aparelhos servidos do
ramal são utilizados simultaneamente.
Onde:
Col. 1: Indica-se a coluna que está sendo dimensionada.
Col. 2: Indica-se os pavimentos (do último ao primeiro).
Col. 3: Indica-se o trecho que está sendo dimensionado.
Col. 4: Indica-se o peso de cada ramal
Col. 5: É a soma acumulada dos pesos nos diversos trechos de baixo para cima.
Col. 6: Em função do somatório dos pesos em cada trecho, determina-se a vazão
correspondente.
Col. 7: Em função do somatório dos pesos em cada trecho, determina-se o diâmetro
correspondente.
19 Cap. 1 – Instalações Prediais de Água Fria
12.3 BARRILETE
Método de Hunter: Considera J = 8%, e a vazão é calculada como se cada
metade do reservatório atendesse a metade das colunas.
Tendo J e Q, encontramos D a partir do ábaco 2.1 e 2.2.
Caixa acoplada;
Registro de bóia: controle do nível de água em reservatórios e caixas de
descarga;
Tubos e conexões;
1 DEFINIÇÃO
Conjunto de equipamentos, fontes energéticas e materiais que fornecem ao usuário, água
artificialmente aquecida. Importante para melhorar as condições de conforto e higiene.
A água quente utilizada nas instalações em sua maioria atinge 50ºC, podendo as vezes
chegar a 70ºC ou 80ºC, dependendo de sua finalidade.
7 TIPOS DE AQUECEDORES
7.1 AQUECEDOR DE PASSAGEM
São dispositivos interpostos na tubulação para o aquecimento instantâneo da água,
aquecida na sua passagem pelo aparelho.
Vantagens: são compactos e fáceis de instalar, dispensando tubulações
independentes.
Desvantagens: - Elétricos: custo, baixa pressão e pouca vazão;
- Gás: risco de vazamento.
8 FONTES DE ENERGIA/CALOR
8.1 AQUECEDOR ELÉTRICO
Quando os telhados não possuem essa inclinação, existem duas soluções possíveis:
inclinar os coletores por meio de suportes independentes, ou aumentar a área coletora para
compensar as perdas de captação.
A distância horizontal entre o reservatório e os coletores é de no máximo 6m. O desnível
entre o topo da caixa d’água e o fundo do reservatório térmico não pode ultrapassar a pressão
máxima admissível do equipamento fornecida pelo fabricante. O desnível entre o fundo do
boiler e o topo da placa é de 0,30m a 4m.
28 Cap. 2 – Instalações Prediais de Água Quente
Figuras: Liras
33 Cap. 3 – Instalações Prediais de Esgoto
1 DEFINIÇÃO
Possui a função de coletar e conduzir os despejos provenientes do uso adequado dos
aparelhos sanitários a um destino apropriado. O sistema predial de esgoto sanitário deve ser
totalmente independente do sistema predial de águas pluviais, ou seja, não deve existir ligação
entre os dois sistemas.
Coletor predial: tubulação final da rede predial que deságua no coletor público.
Posicionado após a última caixa de inspeção.
Aspectos Gerais:
Deve ser previsto em projeto arquitetônico, a localização do tubo de queda e da
coluna de ventilação;
Deve ser evitado a passagem de esgotos em paredes, rebaixas e forros falsos de
ambientes de permanência prolongada.
8 DIMENSIONAMENTO
A norma prevê dois métodos distintos:
Método hidráulico: baseado na teoria das probabilidades e que leva em
consideração as perdas de carga, as variações de pressão e a de perdas de altura
de fechos hídricos de desconectores.
Método de Unidades Hunter de Contribuição (UHC): método empírico que
fornece diretamente os diâmetros nominais das tubulações a partir de tabelas.
Tubos de queda que receba descargas de pias de copas, de cozinha, ou de pias de despejo
deve ter DN ≥ 75mm, com exceção de um TQ que receba até 6 UHC em prédios até dois
pavimentos (DN ≥ 50mm).
8.7 ACESSÓRIOS
8.7.1 Caixa de Inspeção
0,6x0,6m ou DN = 0,6m
Últimas caixas: 0,8x0,8m até 1,0x1,0m
Observações Importantes:
A distância entre o coletor público e a primeira inspeção deve ser menor que
10m;
A distância entre o vaso sanitário e a primeira inspeção deve ser menor que 10m.
A distância entre duas inspeções deve ser menor que 12m.
Para sua instalação se faz necessária áreas suficientemente grandes e solo com
permeabilidade favorável a percolação do efluente líquido. Devem haver ao
menos duas valas de infiltração para uma fossa séptica. Na vala de infiltração é
considerado apenas o fundo da vala como área de infiltração.
Detalhes construtivos:
Profundidade: 0,60 à 1,0m;
Largura: 0,50 à 1,0m;
Devem ser assentados tubos de drenagem de, no mínimo, DN100mm,
envolvido de material filtrante apropriado;
Comprimento máximo = 30,0m;
Espaçamento mínimo: 1,0m.
Detalhes construtivos:
Extensão mínima: 6,0m
Profundidade: 1,2 à 1,5m;
Largura: 0,50m;
Canalização envolvida por uma camada de brita, e em seguida por uma
camada de areia grossa. Assentada sobre camada de areia, e acima da
tubulação é colocada uma camada de cascalho ou pedra britada.
Detalhes construtivos:
Distância vertical mínima entre fundo do poço e o nível freático: 1,5m
50 Cap. 3 – Instalações Prediais de Esgoto
Diâmetro: ≥0,30m
Dimensionamento do Sumidouro:
𝑉
𝐴=
𝐶𝐼
Onde: A – área de infiltração necessária (m²)
V – volume de contribuição diário (l/dia)
CI – coeficiente de infiltração (l/m².dia) – Dado na tabela abaixo
Detalhes construtivos:
Forma cilíndrica ou prismática de seção quadrada, com fundo perfurado;
Profundidade útil (h): 1,8m (para qualquer volume dimensionado);
Altura do leito filtrante (a): 1,2m (constante)
O material filtrante deve ter a granulometria mais uniforme possível (pedra
britada Nº4).