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Nos últimos anos, o termo fake news apareceu com muito mais frequência
em sites e redes sociais. A maior parte das histórias é criada para atrair
audiência e obter cliques, consequentemente aumentando a receita com
anúncios. As falsas notícias também são usadas para defender os
interesses próprios ou desconstruir alguma tese.
A utilização da fake news foi presente com muita força durante as eleições
presidenciais nos Estados Unidos, no ano passado, vencida pelo candidato
republicano Donald Trump. Acontece que disseminar informações falsas
pode afetar grandes empresas, como foi o caso da PepsiCo. Tal fato levou
professores de jornalismo e especialistas da área a alertar que essas
publicações precisam ser analisadas minuciosamente quanto a sua
veracidade.
Para o consultor de crises nos Estados Unidos e responsável pela
Newsletter Crisis Management, Jonathan Bernstein, existem diversas
notícias que são inventadas diariamente e acabam passando
despercebidas pelo público.
Entenda o caso
Acontece que isso nunca foi dito. Ademais, ela ainda parabenizou o
presidente eleito em sua vitória, mas condenou a feia retórica da
campanha. O fato é que Indra Nooyi apoiou a democrata Hillary Clinton
nas eleições e sempre foi contra as ideias e propostas de Trump no
decorrer das eleições.
“A eleição acabou. Eu acho que devemos lutar para aqueles de nós que
apoiaram o outro lado. Mas nós temos que nos unir e a vida tem que
continuar”, disse ela. A PepsiCo não comentaria o boicote ameaçado,
exceto para dizer que Nooyi estava se referindo a “um grupo de
funcionários com quem falou que estavam apreensivos com o resultado
das eleições”.
Resultado
Checar a fonte
Se encontrar qualquer fake news da sua empresa nas redes sociais, você
pode solicitar que ela seja retirada imediatamente. É importante fazer
uma postagem oficial negando determinada notícia publicada. Use todos
os meios para realizar isso (Facebook, Twitter, site ou blog). Mandar e-
mail para os clientes também é uma opção interessante.
De acordo com o estudo de pesquisa Weber Shandwick’s Employees
Rising, 33% dos funcionários falam sobre a organização que trabalham nas
mídias sociais espontaneamente. No marketing de influência, eles são
considerados como defensores da marca. Portanto, as empresas podem
criar e distribuir histórias certas e “seguras” diretamente nas mãos dos
funcionários para que eles postem e compartilhem.
“As pessoas não sabem lidar com fatos e hoje, com as mídias sociais, tudo
se mistura, como por exemplo, verdade e mentira, versão e informação…
O que precisa ser feito é uma esperar e analisar aquilo que o jornal vai
divulgar, porque ele é mais criterioso. Eu acho que o caminho é que os
blogs e novos sites devem ser criteriosos para divulgar alguma
informação. Apura, não erra! A tendência é reversível, não tem como
escapar do crescimento digital, mas precisa haver essa depuração de sites,
e isso vai acontecer naturalmente. Esses sites que inventam coisas e falam
mentiras vão morrer” declarou o Augusto Nunes, também colunista da
revista VEJA.