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RECOMENDAÇÕES
INCOMUNS DE
LIVROS PARA
COPYWRITING
No fundo, o que o escritor deseja
é terminar numa alma.

— Jean Guitton
Introdução
Quis fugir do óbvio e recomendar para você alguns livros pouco
comentados quando o assunto é copywriting.

Seria bom você já escolher o que mais te interessar e já sair daqui com
pelo menos um, ou mais, em mãos.

E depois ir completando essa pequena biblioteca com o tempo.

Na última página, deixei os links da Amazon para você comprar (menos

da 6ª recomendação, que lá não está à venda em português).

O link é comissionado, então se você fizer o pedido por aqui eu ganho

10% do valor, mas se quiser pedir em outro site com preço melhor, faça
isso.

Boa leitura. Que ela seja útil e empolgante!

Alexandre César

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1.ª Recomendação Incomum
Previsivelmente
Irracional
Dan Ariely

Esse livro é ruim, mas é bom.

As partes ruins são as conclusões dos experimentos; a boa são os

experimentos .

Dan Ariely é curioso, e quer descobrir o que leva o ser humano a agir
contra a lógica sem ao menos perceber.

Os experimentos abordam temas de economia comportamental como

produtos grátis, promoções, efeito placebo, expectativa, antecipação,
ancoragem, comportamento de massa, comprometimento.

Não nos termos do marketing, porque o objetivo do livro não é voltado à

publicidade, mas à compreensão do ser humano. Porém, um olhar
atento consegue tirar dos exemplos, utilidade prática para campanhas
de vendas, estratégias de marketing ede infoprodutos.

O ruim, no meu ponto, são as propostas de mudanças de mundo do Dan

Ariely.

Após expor um “gatilho”, ele entra com sua opinião querendo criar
mecanismos para as pessoas, empresas, governos, evitarem o
comportamento “irracional”. Muitos não são viáveis ou desejáveis, mas
ele insiste.

Ignorando as “conclusões” do sábio cientista, os fatos, pesquisas e

experimentos vão ser de grande valor para você.
2.ª Recomendação Incomum
A arte de escrever
ensinada em 20 lições
Antoine Albalat

Como um francês lá em 1899 pode te ajudar a vender mais cursinhos na

internet? Nada, se você quiser ter a escrita média e padronizada do
mercado; tudo, se você quiser ser verdadeiramente um grande escritor.

Escrita boa não é só aquela gramaticalmente correta.

Aqui, Antoine Albalat te entrega 20 lições importantes da boa escrita:

como revisar um texto, como formar frases, como ter um estilo próprio,
como ser coeso, como ser coerente.

O ponto negativo é que, por ser francês, os exemplos também estão na

língua do amor.

Os autores que ele cita, e os livros que recomenda, não são úteis a nós
tupiniquins.

Se algum brasileiro puder fazer uma revisão e trocar as recomendações

de autores franceses a equivalentes brasileiros, a obra seria perfeita.
Mas, de todo modo, o livro terá efeito benéfico e imediato nos seus
textos.

Para sua maior comodidade, listo aqui o título das 20 lições:

1ª O dom de escrever.
2ª Os manuais de literatura.
3ª A leitura.
4ª Do estilo.
5ª A originalidade do estilo.
6ª A concisão do estilo.
7ª A harmonia do estilo.
8ª A harmonia das frases.
9ª A invenção.
10ª A disposição.
11ª A elocução.
12ª Processo das refundições.
13ª Da narração.
14ª Da descrição.
15ª A observação direta.
16ª A observação indireta.
17ª As imagens.
18ª A criação de imagens.
19ª O diálogo.
20ª Do estilo epistolar.
3.ª Recomendação Incomum
A arte de
escrever bem
Arlete Salvador e Dad Squarisi

O livro do Albalat é denso, o dessas jornalistas é suave.

Você pode tirar vários aprendizados daqui, de como melhorar sua

escrita instantaneamente.

Por ser escrito por brasileiras, os exemplos são fáceis de serem

entendidos e alguns até divertidos.

Se você é um copywriter iniciante, júnior, esse é o material ideal.

Comece por aqui, treine, aplique, e depois suba para o “A arte de

escrever ensinada em 20 lições”.
4.ª Recomendação Incomum
Novíssima Gramática da
Língua Portuguesa,
Domingos Paschoal Cegalla

Ninguém escreve bem sem saber português.

Você pode até ganhar um dinheirinho sem aprender gramática. Se você

reparar, vários dos maiores copywriters do Brasil são analfabetos
mesmo.

Porém, se você quer subir o nível, ser realmente diferenciado e

seguramente bom, é inescapável estudar a língua portuguesa.

Minha recomendação é que você comece por esse livro, mas pule o
início e vá direto ao capítulo II: Morfologia.

Antes dele, há lições muito básicas que, espero, você já domine o

assunto: acentuação, ortografia, sílabas e coisinhas simples.

É um livro grande, com exercícios práticos, que vai te consumir meses ou

até anos, mas é essencial para se libertar do analfabetismo funcional e
de fato saber escrever.

Dica pessoal: ao mesmo tempo, deixe os livros gringos de lado e leia

apenas autores portugueses.

Pegue Eça de Queiroz, José Geraldo Vieira, Nelson Rodrigues, Camões –

qualquer grande escritor que você goste – e leia toda sua obra, e depois
passe para outro, e para outro, e para outro, até se familiarizar com a
boa escrita da língua portuguesa.

Além do português ter uma estrutura própria, completamente diferente

da língua inglesa, os livros do exterior não são bem traduzidos e se você
tiver só Harry Potter como modelo, sua escrita ficará limitada a um
molde disforme para sempre.
5.ª Recomendação Incomum
Confissões de um
Publicitário
David Ogilvy

Esse é o livro do gênio da publicidade que foi responsável por escrever

várias das maiores campanhas, headlines e copys da história da
humanidade.

Ainda que muitas informações sejam inúteis hoje – por exemplo, como
administrar contas de empresas multinacionais –, ainda assim você
consegue aprender muito sobre marketing, propaganda e copywriting,
principalmente no capítulo curto: Como Escrever Anúncios Poderosos.

David Ogilvy foi um criador de conteúdo, na época que ninguém

pensaria nisso.

Ele escrevia anúncios de forma educativa, com muitas informações e

dados, e, lá no final, fazia um sutil CTA para o seu produto ou agência.

Você vai perceber que esse livro é uma carta de vendas de 200 páginas,
camuflada.

Depois de ler, até eu fiquei com vontade de contratar a agência Ogilvy &
Mather para fazer minha publicidade — e o David Ogilvy nem está vivo!

Esse é o legado do Pai da Propaganda.

6.ª Recomendação Incomum
A carta de vendas
de 16 palavras
Evaldo Albuquerque

Brasileiro que trabalha nos EUA, o Evaldo Albuquerque passa uma

fórmula de como escrever uma carta de vendas.

Para você que está perdido em qual estrutura, qual ordem, quais
“gatilhos mentais” adicionar na sua VSL, aqui você encontra literalmente
um passo a passo que qualquer copywriter com o mínimo de
experiência consegue seguir.

Para não te deixar curioso, vou dizer quais são as 16 palavras:

"O segredo para um copy gerar vendas é definir seu one belief e depois
responder a estas dez perguntas.”

Ah, Alexandre, eu contei e tem 19 palavras. É isso mesmo, porque essa é

a frase traduzida.

O livro foi escrito em Inglês e a original é:

“The secret to converting copy is to define your one belief, then answer
these ten questions.”

Contou as palavras para confirmar? Vamos lá então!

O que é o one belief? Quais são as dez questões?

Como sou muito gentil, vou revelar tudo todo aqui.

O one belief é a ideia central que guia toda a copy.

O trabalho da carta de vendas é fazer o leitor acreditar no one belief e

ele é escrita desta forma:
Esta nova oportunidade é a chave para satisfazer seu desejo e só é
possível através do meu novo mecanismo.

Por exemplo:

Ler livros diferentes e que quase ninguém conhece é a chave para se

tornar um copywriter diferenciado no mercado e só é possível através
das 7 Recomendações de Livros Incomuns para Copywriters.

Depois de definir essa sua big ideia, a carta de vendas é escrita ao

responder a estas 10 perguntas, nesta ordem:

1. Como isso é diferente de tudo que eu já vi?

2. Por que devo me importar?
3. Como sei que isso é verdade?
4. Por que não estou tendo sucesso?
5. Quem é o culpado?
6. Por que agora?
7. Por que eu deveria confiar em você?
8. Como funciona?
9. Como posso começar?
10. O que eu tenho a perder?

Simple like that.

Se você tem medo de escrever uma VSL, se fica na dúvida, ou

simplesmente quer agilizar o processo com uma estrutura validada,
esse livro é ideal para você.
7.ª Recomendação Incomum
A Arte da
Negociação
Donald Trump e Tony Schwartz

Trump ensinando copy.

Eu conheci esse livro há muito tempo e sempre tive vontade de comprar.

Parecia ser interessante, mas o título sempre me afastava. Imaginava

que conteria dicas de como negociar à mesa de prédios 5 estrelas e
dobrar milionários engravatados. O título engana. Seria melhor se
tivesse colocado: A Arte de Fazer Negócios.

Apesar de escrito em 1987, o futuro presidente dos EUA já era

arquimilionário, famoso e conhecido por ser excêntrico.

No livro, ele conta a sua história de rapaz de Nova Iorque que sonhava
em construir obras monumentais.

Tudo isso é narrado de maneira pessoal, íntima, por quem arriscava,

negociava, sentia medo, aguardava o melhor momento e sempre
tentava sair vitorioso.

E onde está a copy nisso? Por cima de tudo: o Trump é uma máquina de
criar Big Ideas.

Todos os negócios do bilionário tem embutido algo de único, de

excitante, de curioso, de empolgante.

Construir o prédio mais alto do mundo! Ter o maior cassino de Nevada!

Criar o melhor time de futebol americano da história! Fazer,
praticamente, uma nova cidade dentro de NY! Refazer a pista de gelo do
Central Park em menos de 6 meses! Montar os apartamentos mais
luxuosos do mundo!
Ele ensina que vale a pena correr atrás e investir alto para criar o melhor
produto, porque o público é mais qualificado, a venda ocorre mais fácil
e o retorno financeiro é quase garantido.

Mas que não importa se você tem o melhor produto, se ninguém te

conhece.

Se não fosse para fazer o mais grandioso, o mais marcante, o novo, o

diferente – e divulgar tudo isso para o planeta –, o Trump não fazia.

E, no mercado de infoproduto, em que se foca mais em estratégia do

que em entrega, ao inverter a ordem você cria no longo prazo uma
vantagem imensa comparada com seu concorrente.

Às vezes, você compra um curso de centenas de reais e o cara não tem

atenção aos detalhes quanto de um bônus de um produto de R$10…
 Compre os livros

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