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Curso de Avaliação e

Intervenção Gerontológica
Cognos Formação e Desenvolvimento Pessoal

Manual do Formando

Módulo 5: O Contexto Institucional – como actuar nas várias


etapas da institucionalização do Idoso

Cognos- Formação e Desenvolvimento Pessoal


Edifício Gran Via
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O Contexto Institucional – como actuar nas várias etapas da
institucionalização do Idoso

Conteúdos:

Linhas orientadoras para identificarem a importância da avaliação funcional


das actividades diárias do idoso. Identificar os procedimentos que as
instituições têm que adoptar na admissão de um idoso.

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Objectivo Geral

No final deste módulo, os formandos deverão ser capazes de proceder


à avaliação funcional do idoso. Identificar os procedimentos a adoptar pelas
instituições aquando da requisição da prestação de serviços para um idoso.

O formando deverá dedicar 5 horas de estudo para este módulo.

Conteúdos do módulo

 Contexto Institucional;
 Avaliação funcional;
 Procedimentos a adoptar num contexto institucional;

No final deste módulo, os formandos deverão ser capazes de:

Objectivos Específicos

 Identificar as escalas a utilizar para a avaliação funcional;


 Identificar e definir os procedimentos a utilizar num contexto
institucional.

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Índice

1. O Contexto Institucional 5
2. Avaliação Funcional 6
3. Procedimentos a adoptar no contexto institucional 8
3.1. Admissão 9
3.2. Plano de Desenvolvimento Individual 13
Anexos

Bibliografia

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1- O contexto institucional

O processo de institucionalização de uma pessoa idosa, raramente é


um processo pacífico. O cuidador informal, quase sempre familiar, após um
período longo de prestar cuidados, chega ao limite e toma como opção, a
decisão de colocar o seu idoso numa instituição. Obviamente, que esta
decisão não é pacífica, mas quase sempre o idoso não tem qualquer
participação na decisão.
Acontece também que, muitas vezes, a pessoa está num estado de
total dependência e/ou num comprometimento funcional e cognitivo tão
grave que o cuidador não tem capacidade técnica para lidar com ele.
Quando a decisão é tomada, é necessário efectuar alguns
procedimentos.
As instituições têm uma enorme lista de procedimentos para cumprir e
que estão legislados pela Segurança Social.
Neste módulo, pretendemos abordar de uma forma não exaustiva
estes procedimentos, desde a admissão, acolhimento, plano de
desenvolvimento individual da pessoa.
A par destes procedimentos, vamos indicar algumas escalas para
avaliar o estado funcional das actividades de vida diária.
As instituições em Portugal, são poucas para o enorme número de
idosos, daí as enormes listas de espera.

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2 – Avaliação Funcional

A avaliação funcional é primordial para o estabelecimento de


diagnóstico, prognóstico clínico que servirão de base para as decisões sobre
os tratamentos/intervenções adequados. É importante avaliar o seu estado
de dependência, independência e autonomia.
A base desta avaliação é o conceito de função definido por Araoz
(1994, in Diogo et al., 2006) como a capacidade do indivíduo para se adaptar
aos problemas de todos os dias apesar de possuir uma incapacidade fisíca,
mental ou social.
A avaliação funcional permite avaliar as actividades básicas, é utilizada
para verificar o grau de funcionalidade dos idosos, é uma medida muito
utilizada em gerontologia dada a relação entre a presença de incapacidades
e o aumento, entre outros, do risco de morte. Pode ainda ser definida como
uma tentativa de sistematizada de medir, de forma objectiva, os níveis nos
quais uma pessoa está a funcionar numa variedade de formas, utilizando
diferentes capacidades para o desempenho de tarefas da vida quotidiana,
nas interacções sociais, nas actividades de lazer e outros comportamentos
requeridos( Bonder & Wagner, 2001, in Diogo et al., 2006).
O resultado dessa avaliação representa o grau de dependência da
ajuda de outras pessoas para o desempenho das actividades quotidianas que
o idoso representa. Podemos definir dependência como a ajuda
indispensável para a realização de alguma actividade, de forma parcial ou
total, ou como a incapacidade de a pessoa funcionar satisfatóriamente sem a
ajuda de outra ou de tecnologia de assistência apropriada (materiais ou
equipamentos técnicos) que lhe permitam adaptar-se a uma nova condição
de desempenho funcional (Paula, Tavares & Diogo, 1998, in Diogo et al.,
2006).
O desempenho funcional é o produto da interacção entre
componentes biológicos, psicológicos e ambientais reflectidos na forma
como uma acção é executada quotidianamente. É uma medida que pode ser
obtida pela observação do desempenho propriamente dito ou pelo registo
da informação fornecida pelo próprio idoso ou por um familiar ou cuidador.
Indica como os idosos executam as suas actividades quotidianas no seu
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ambiente habitual, permitindo determinar as suas condições de segurança,
quanto à sua capacidade de morar sozinho.
A avaliação funcional procura verificar em que nível as doenças
impedem o desempenho das actividades quotidianas dos idosos de forma
autónoma e independente, ou seja, sem a necessidade de adaptações ou de
ajuda de outras pessoas, permitindo o desenvolvimento de um planeamento
assistencial mais adequado. De uma forma geral, representa uma forma de
medir se uma pessoa é ou não capaz de, independentemente, desempenhar
as actividades necessárias para cuidar de si mesma e, caso não o seja,
verificar se essa necessidade de ajuda é parcial (em maior ou menor grau) ou
total. É um parâmetro amplamente aceite, pois permite aos profissionais
uma visão mais precisa da situação que o idoso apresenta.
As actividades quotidianas que aqui falamos são conhecidas em
Gerontologia por actividades de vida diária. Estas actividades podem ser
divididadas em actividades básicas de vida diária - ABVD, ou apenas,
actividades de vida diária (AVD) e actividades instrumentais de vida diária -
AIVD.
As actividades básicas de vida diária (ABVD) envolvem as actividades
de auto-cuidado, como alimentar-se, mover-se, lavar-se, vestir-se, utilizar a
sanita, ser continente (sistema urinário). Para avaliarmos este tipo de
actividades, utilizamos o Índice de Katz. Apresentamos um exemplo desta
escala (anexo 1). Existem, no entanto, diferentes apresentações desta
escala, mas sempre com o mesmo objectivo.
Para uma vida independente e activa na instituição, executando as
actividades rotineiras do dia –a- dia, os idosos devem utilizar os recursos
disponíveis no meio. As actividades instrumentais de vida diária - AIVD
indicam a capacidade de um indivíduo levar uma vida independente, como
por exemplo, telefonar, controlar e tomar medicação, etc. A escala mais
utilizada é a escala de Lawton & Brody -anexo 2 do manual.
A grande propensão dos idosos aumenta o risco de quedas e torna
fundamental o conhecimento do equilíbrio e marcha. Para verificar esta
propensão, utiliza-se a Escala de Equilíbrio e Mobilidade de Tinetti -anexo 3.

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3. Procedimentos a adoptar no contexto institucional

A entrada de uma pessoa numa instituição seja ela qual for e em que
regime for (Serviço de Apoio Domiciliário, Centro de Dia, Lar, …) é sempre
precedida de aspectos burocráticos, mais do foro administrativa. A família, é
quem habitualmente faz o primeiro contacto, e após decisão do tipo de
serviço que pretende, existe uma série de procedimentos que têm que ser
cumpridos.
Os modelos que vamos anexar foram extraídos do Manual da Segurança
Social.
Após decisão favorável sobre a admissão do cliente, segue-se os
seguintes procedimentos:

Passos da admissão do utente:

Admissão

Contrato e Entrevista de Programa de


Processo Avaliação Acolhimento
Individual do Diagnóstica Inicial
Cliente

Ficha de Avaliação
Diagnóstica

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3.1. Admissão

O objectivo é estabelecer regras gerais para a elaboração do contrato,


abertura do Processo Individual do Cliente, realização da Entrevista de
Avaliação Diagnóstica e definição do Programa de Acolhimento Inicial.

1- Contrato;
2- Elaboração do Processo Individual do Cliente;
3- Entrevista Diagnóstica;
4- Programa de Acolhimento Inicial;

1 – Contrato

Após uma decisão favorável sobre a admissão do cliente, é


estabelecido um contrato de prestação de serviços.
Este contrato possui regras de elaboração.

2 – Elaboração do Processso Individual do Cliente

Quando o contrato está elaborado é constituido um processo


individual, para cada utente/cliente. Este é constituido por uma série de
documentos que se inicia com uma ficha de inscrição. Deve ser arquivado
em local próprio e acessível à direcção técnica, serviços administrativos e
serviços técnicos (médico e outros profissionais), em condições de
garantir a confidencialidade e privacidade. Cada processo individual
deverá ser actualizado semestralmente. O utente/cliente e ou a(s)
pessoa(s) (com autorização do utente/cliente) têm conhecimento da
informação que consta no processo individual.
Abaixo exemplificamos os documentos necessários extraídos do Manual
da Segurança Social (anexo 4).

3. Entrevista Diagnóstica
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Após a assinatura do contrato, o gestor do processo marca uma
entrevista com o utente/cliente e/ou a(s) pessoa(s), com a finalidade de
aprofundar um conjunto de informações pertinentes sobre as suas
necessidades, expectativas, hábitos e desenvolvimento da situação do
cliente, assim como avaliar as suas capacidades funcionais e determinar o
seu grau de dependência.
Têm que estar identificados os seguintes itens:

 Projecto de vida do cliente;


 Capacidades funcionais e cognitivas do utente/cliente;
 Diferentes necessidades e interesses do utente no seu nível
quotidiano, social, cultural, intelectual, emocional, saúde, físico,
económico e espiritual;
 Hábitos, estilos de vida e expectativas sobre as actividades do
quotidiano, alimentares, habitacional, higiene pessoal, ocupação
do tempo;
 Descrição das condições de vida do utente e/ou agregado
familiar;
 Necessidades de apoio sócio-económico, formação ou outras,
à(s) pessoa(s) mais próxima(s) (familiares ou outros);
 Ajudas Técnicas que promovam a autonomia e qualidade de
vida;
 Nome do médico com a indicação da história clínica, situação
actual e indicação terapêutica;
 Tratamentos de enfermagem ou de outros profissionais;
 Participação/envolvimento do utente, da(s) pessoa(s) ou outros
cuidadores reforçando o grau de co-responsabilização de cada
interveniente.

A origem étnica, cultura, religião, língua, orientação sexual, género,


idade e capacidade física, são variáveis que devem ser identificadas nesta
fase, servindo como orientação para a preparação do plano de

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desenvolvimento individual do cliente (PDI), bem como dos planos
subsequentes.
Caso o cliente tenha já usufruído de outros serviços ou respostas, a avaliação
diagnóstica deve considerar as informações provenientes desses serviços,
especialmente quando se tratem de clientes com elevados graus de
dependência ou doenças crónicas (p.e. serviços de saúde, hospital).
A Entrevista de Avaliação Diagnóstica afigura-se como um processo
crucial para a elaboração do plano de desenvolvimento individual do cliente
(PDI)
Para a realização desta Entrevista, devem estar presentes o cliente
e/ou pessoa(s) próxima(s) (familiar, o seu responsável legal ou outros), que
detenham conhecimentos relevantes sobre o mesmo.
A Entrevista de Avaliação Diagnóstica é sustentada por um guião semi-
estruturado dirigido ao cliente e/ou pessoa(s) próxima(s).
Esta entrevista, poderá ser ainda apoiada por:
a) registos de observação do comportamento do cliente e pessoa(s)
próxima(s);
b) escalas de avaliação geriátricas ou outras, aplicadas e analisadas,
quando necessário, por técnicos com habilitações e competências
adequadas para o efeito. Por exemplo: Índice de Barthel; Escala de Lawton e
Brody; Mini Exame Cognitivo; Escala de Recursos Sociais; Avaliação do Meio
Físico.

O profissional responsável por esta avaliação deverá:

• informar o cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) da pertinência de uma


avaliação diagnóstica sobre o seu desenvolvimento global por técnicos
especialistas (p.e. psicólogo, terapeuta da fala, fisioterapeuta);
• disponibilizar contactos de eventuais técnicos especialistas à família
ou colocar à sua disposição, caso existam no estabelecimento.

Para obtenção de um melhor resultado, esta Entrevista, poderá ser


realizada de forma faseada e completada durante o desenvolvimento do
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Programa de Acolhimento Inicial. Isto porque, poderá ser mais fácil a sua
aplicação e importância da informação recolhida, à medida que os vários
colaboradores vão tendo um maior conhecimento do cliente e/ou pessoa(s)
próxima(s) e, simultaneamente, estabeleçam uma relação de maior
confiança com os mesmos.
Algumas das dimensões da Entrevista de Avaliação Diagnóstica podem
e devem ser revistas sempre que se registem alterações profundas nas
necessidades e/ou expectativas dos clientes (Manual da Segurança Social).
Deve existir uma Ficha de Avaliação de Diagnóstica que deve constar
no Processo Individual do Cliente (anexo 5).

4 - Programa de Acolhimento Inicial;

O Programa de Acolhimento Inicial refere-se ao período de adaptação


acordado com o cliente e/ou pessoa(s) próxima(s), não devendo ser superior
a 30 dias.
O processo de integração do cliente é fundamental para o êxito da
prestação do serviço. Neste período, deve dar-se especial atenção às
questões relacionais, com vista a estabelecer laços de relação e proximidade,
facilitadores deste processo.
No primeiro dia da prestação dos serviços, deve estar presente o(a)
Director(a) Técnico(a) que, com o colaborador responsável pelo cliente,
deverá desenvolver as seguintes funções:
• Gerir, adequar e monitorizar os primeiros serviços prestados;
• Avaliar as reacções do cliente;
• Prestar esclarecimentos em caso de necessidade;
• Realizar o inventário dos bens do cliente (p.e. objectos de higiene pessoal,
entre outros), que o cliente fornece para a prestação dos serviços e
acordados na contratualização
• Evidenciar a importância da participação da(s) pessoa(s) próxima(s) do
cliente;
Ainda durante este período, os colaboradores responsáveis pelo
acolhimento do cliente podem desenvolver, observar ou aprofundar alguns

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aspectos da Entrevista de Avaliação Diagnóstica, completando ou alterando,
sempre que necessário, o conteúdo da Ficha de Avaliação Diagnóstica –
Após os 30 dias de acolhimento, é elaborado um relatório final sobre o
processo de integração e adaptação do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s),
Nessa altura, são prestadas informações ao cliente e/ou pessoa(s)
próxima(s), sobre a forma como decorreu a integração do cliente na
resposta social.
Se durante este período o cliente não se adaptar, deve ser realizada uma
avaliação do Programa de Acolhimento Inicial, identificando os indicadores
que conduziram à inadaptação do mesmo e procurar superá-los
estabelecendo se oportuno novos objectivos de intervenção. Se a situação
de inadaptação persistir, é dada a possibilidade ao cliente de rescindir o
contrato (ibdem).

3.2 Plano de Desenvolvimento Individual

De acordo com o Manual da Segurança Social, o Plano de


Desenvolvimento Individual (PDI) é um instrumento que visa que os serviços
prestados ao cliente promovam a sua autonomia e qualidade de vida,
respeitando o projecto de vida, hábitos, gostos, confidencialidade e
privacidade da pessoa.
A elaboração do PDI deve ser adequada às necessidades, hábitos, interesses
e expectativas de cada cliente, na medida em que este é um ser único e
individual, pelo que se deve ter em atenção os seguintes princípios:
• Definir um conjunto de actividades e acções que respeitem o
género, religião, identidade e cultura, entre outras do cliente;
• Promover um conjunto de actividades e acções que respeitem o
projecto de vida, a autonomia, os hábitos, os interesses, as
expectativas, as competências e potencialidades do cliente;
• Promover a participação activa do cliente e/ou pessoa (s) próxima(s)
em todas as fases de planificação das actividades, esta é a parte mais
difícil, uma vez que a família, muitas vezes, não colcabora;

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• Considerar que a ocupação quotidiana do tempo por parte do
cliente depende do seu projecto de vida, competências e
potencialidades, hábitos de vida e lazer, bem como dos estímulos
oferecidos pelo SAD;
• Estabelecer e desenvolver actividades que promovam a
comunicação e convivência.

3.2.1. Equipa multidisciplinar

A elaboração do PDI é realizada pelo gestor do processo em


colaboração e articulação com todos os intervenientes:
• Equipa técnica composta por profissionais dos vários sectores/áreas
da organização e elementos externos;
• Ajudantes de acção directa;
• O cliente e/ou pessoa(s) próxima(s);
• Outros colaboradores de outros serviços ou entidades.

3.2.2. Dados de entrada

O PDI é elaborado com base nos seguintes elementos:


• Missão e valores organizativos;
• Objectivos operacionais das áreas/sectores (saúde, alimentação,
actividades culturais, entreoutros);
• Ficha de Inscrição - Parte A e B;
• Ficha de Avaliação Diagnóstica;
• Programa de Acolhimento Inicial;
• Informações diárias do responsável pelo cliente;
• Relatórios e informações provenientes de outras instituições;
•Relatórios e informações específicas desenvolvidas por
departamentos sectoriais da Instituição, por ex. Animação
sociocultural, médico, psicólogo, etc.);
• Resultados da monitorização e avaliação do PDI;
• Resultados da avaliação da satisfação dos clientes, colaboradores e
parceiros;
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• Outros.

3.3 Estrutura

O PDI contém, pelo menos, os seguintes elementos (ver Plano de


Desenvolvimento Individual)
• Identificação do cliente constante no Processo Individual;
• Identificação do colaborador de referência do cliente;
• Diagnóstico síntese;
• Objectivos gerais de intervenção e respectivos indicadores;
• Actividades de intervenção/serviços a prestar ao cliente e
respectivos objectivos específicos, indicadores e calendarização;
• Acções por actividade/serviço;
• Participação do cliente e pessoa(s) próxima(s) na intervenção;
• Definição dos responsáveis pela elaboração, implementação,
monitorização, avaliação e revisão do PDI;
• Periodicidade da avaliação/revisão do PDI;
• Assinatura de todos os intervenientes;
• Datas de revisão do Plano.
Após estar finalizado o diagnóstico do cliente – Ficha de Inscrição A e B
preenchida, Entrevista de Avaliação Diagnóstica realizada, relatório do
Programa de Acolhimento Inicial elaborado e outros - ou seja, de estarem
identificadas as competências, necessidades, expectativas e potencialidades
do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s), bem como os serviços
contratualizados pelo(s) mesmo(s), o estabelecimento está em condições de
preencher o Plano de Desenvolvimento Individual.
A equipa técnica estabelece os objectivos gerais de intervenção, com
base em: missão e valores da instituição; objectivos das áreas/sectores
organizativos (saúde, alimentação, apoio Psicossocial, entre outros);
finalidade do PDI; resultados do diagnóstico (Avaliação Diagnóstica e
do Programa Inicial de Acolhimento do cliente).
Os objectivos gerais de intervenção correspondem a níveis de
desenvolvimento, i.e. a resultados desejáveis que se pretendem alcançar
com a prestação das várias actividades/serviços. Estes objectivos, tantos
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quantos necessários, são agrupados por domínios de intervenção –
individual, relacional, familiar, social – e são definidos de forma clara e
operacional (quantificada e correspondente a um período temporal).
Para cada objectivo geral é/são definido(s) o(s) indicador(es), cuja fonte são
os vários registos de informação e de monitorização. A título exemplificativo
indica-se a formulação de alguns objectivos gerais de intervenção e,
respectivos, indicadores:

Objectivos Gerais da Intervenção Indicadores


Promover a capacidade motora do • % da capacidade motora
cliente, em 6 meses recuperada

Garantir diariamente a cobertura das • n.º ou % de serviços de higiene


necessidades de higiene pessoal e de garantidos semanalmente
refeições • n.º ou % de refeições fornecidas
• n.º ou % de apoio garantidos na
alimentação

Formar, num mês, a pessoa próxima • % de conhecimentos adquiridos


do cliente (filho) para a utilização de pelo familiar;
técnicas adequadas na prestação dos • Capacidade do familiar executar
cuidados de higiene pessoal tarefas suportadas por ajudas
ao cliente. técnicas

Para cada actividade/serviço contratualizado devem ser definidos os


objectivos específicos e seus indicadores, a calendarização anual e as acções.
A título exemplificativo apresenta-se a formulação de alguns objectivos
específicos:
• Implicar, ao longo do primeiro trimestre, o cliente, diariamente, na
higiene em tarefas de fraco esforço, nomeadamente na limpeza do pó e da
loiça;

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• Explicar e apoiar a pessoa próxima do cliente (filho) durante 15 dias
a fazer a cama do pai/mãe, através das ajudas técnicas adequadas;
• Explicar e apoiar o cliente a utilizar as ajudas técnicas no banho, para
que no final de um mês o consiga fazer sozinho.

Para cada acção devem estar identificados os seguintes itens: hábitos,


expectativas e gostos do cliente; periodicidade; número de vezes que a
acção deve ocorrer; riscos associados; acções preventivas/correctivas;
responsáveis pela execução e supervisão e recursos a afectar.
A título exemplificativo, ilustram-se um conjunto de acções associadas a
algumas actividades tipo:
• Cuidados pessoais - levantar-se; lavar-se; tomar banho; fazer a barba;
maquilhar-se; pentear-se; calçar-se; passear pela casa; comer; subir e descer
escadas.
• Tarefas domésticas - elaborar ementas; comprar alimentos; cozinhar; pôr a
mesa; fazer as camas; limpeza da casa (móveis, chão, portas, janelas,
despejar lixo, etc,); lavar a roupa, estender a roupa; passar a roupa a ferro;
guardar a roupa nos armários.
• Cuidados especiais - mobilizar (na cama ou sofá) para prevenir escaras e
melhorar a sensação de conforto; transferências (da cama para a cadeira, da
cadeira para a sanita, outras); fazer a cama com a pessoa deitada; higiene de
incontinentes; mudança de fraldas; mudança de bolsas e colectores de urina;
higiene das pessoas imobilizadas; exercícios de orientação temporo-espacial;
alimentação especial.

3.4 MONITORIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E REVISÃO DO PDI

O PDI deve ser monitorizado mensalmente, através dos registos


diários efectuados pelos colaboradores nos impressos e outros instrumentos
criados para o efeito.
É avaliado e revisto, semestralmente e/ou sempre que necessário,
através do envolvimento de todos os intervenientes (colaboradores directos
e indirectos, família, cliente, outros), com vista a melhorar a qualidade dos

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serviços e adequá-los às necessidades dos clientes que, ao longo do tempo,
vão surgindo.
O objectivo da avaliação é medir a eficiência e a eficácia do plano e o
impacte que este está a ter no cliente e pessoa(s) próxima(s) (familiar ou
outro). Por conseguinte, a avaliação deverá permitir medir:
• se os objectivos gerais de intervenção e específicos foram alcançados;
•a adequação dos objectivos gerais de intervenção, objectivos
específicos, actividades e acções às necessidades e expectativas do
cliente;
• a satisfação do cliente e/ou pessoa(s) próxima(s) com o desempenho
da execução das actividades e acções;
• a adequação dos recursos utilizados e os custos envolvidos na
realização do plano;
• o impacte dos serviços na melhoria e promoção da autonomia e
qualidade de vida do cliente, i.e. se os objectivos gerais de intervenção,
objectivos específicos, actividades e acções promoveram a autonomia e
qualidade de vida do cliente.
O responsável pela avaliação e a equipa, definem os indicadores de
avaliação, assim como os instrumentos metodológicos específicos, tais
como:
• Entrevistas/questionários de satisfação dos clientes e pessoas
próximas (famílias e outros);
• Pareceres técnicos em domínios específicos, como por exemplo
avaliação cognitiva e funcional do cliente;
• Análise dos resultados da monitorização semanal.

Os indicadores de monitorização e avaliação são definidos


simultaneamente com a planificação de actividades a desenvolver com o
cliente.
A instituição deve elaborar registos para evidenciar os resultados da
monitorização e avaliação, sendo que estes devem fazer parte integrante do
processo individual do cliente.

O modelo do PDI encontra-se na documentação de apoio.


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Bibliografia

Diogo, M., et al. (2006). Cuidados em Domicilio: Conceitos e Práticas. In:


Freitas, E.V. et al. (Org.). Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, pp. 1162-1169.

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ANEXO 1

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Processo n.º: ______________________
Data: ____ / ____ / ____
Nome: _____________________________

Avaliação Funcional
Escala de Actividades Básicas de Vida Diária. Índice de Katz
a. Lavar-se
1. Toma banho sem necessitar de qualquer ajuda
2. Precisa apenas de ajuda para lavar uma parte do corpo
3. Precisa de ajuda para lavar mais do que uma parte do corpo, ou para
entrar ou sair da banho.

b. Vestir-se
1. Escolhe a roupa e veste-se por completo, sem necessitar de ajuda
2. Apenas necessita de ajuda para apertar os sapatos
3. Precisa de ajuda para escolher a roupa e não se veste por completo

c. Utiliza a sanita
1.Utiliza a sanita, limpa-se e veste a roupa, sem qualquer ajuda. Utiliza o
bacio durante a noite e despeja-o de manhã sem ajuda
2. Precisa de ajuda para ir à sanita, para se limpar, para vestir a roupa e
para usar o bacio, de noite
3. Não consegue utilizar a sanita

d. Mobilizar-se
1.Entra e sai da cama, senta-se e levanta-se sem ajuda
2. Entra e sai da cama, senta-se e levanta-se da cadeira, com ajuda
3. Não se levanta da cama
e. Ser continente
1.Controla completamente os esfíncteres, anal e vesical, não tendo perdas

2.Controla completamente os esfíncteres, anal e vesical, não tendo perdas


3. É incontinente ou usa sonda vesical, necessitando de vigilância

f. Alimentar-se
1.Come sem qualquer ajuda
2. Necessita de ajuda só para cortar os alimentos ou para barrar o pão
3. Necessita de ajuda para comer, ou é alimentado parcial ou totalmente por
sonda ou por via endovenosa

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Classificação dos resultados
Independente – significa sem supervisão, direcção ou assistência
pessoal activa. Este instrumento está baseado no estado actual da
pessoa e não na capacidade. Se uma pessoa se recusa a realizar
uma função considera-se que ela não a realiza, apenas se considera
capaz de a fazer.

A. Independente para todas.


B. Independente para todas as funções menos uma.
C. Independente para todas excepto lavar-se e outra função
adicional.
D. Independente para todas excepto para lavar-se, vestir-se e
outra função adicional.
E. Independente para todas excepto para lavar-se, vestir-se e
outra função adicional.
F. Independente para todas excepto para lavar-se, vestir-se,
utilizar a sanita, mobilizar-se e outra função adicional.
G. Dependente para as seis funções.

Outras Dependente para pelo menos duas funções, mas não


classificável como C,D,E ou F.

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ANEXO 2

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Avenida da República, nº 1226 4º Andar Frente
4430-192 Vila Nova de Gaia
NIPC: 508 88 44 70 - Capital Social 5 000 €- C.R.C. Porto
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Processo n.º: ______________________
Data: ____ / ____ / ____
Nome: __________________________________

Avaliação Funcional
Escala de Actividades Instrumentais de Vida Diária. Índice de Lawton e Brody

g. Capacidade para usar o telefone


1. Utiliza o telefone por iniciativa própria; procura e marca números, etc.
2. Marca alguns números que conhece bem
3. Atende o telefone mas não marca números
4. Não usa o telefone

h. Fazer compras
1. Faz as compras que necessita sozinho
2. Compra sozinho pequenas coisas
3. Necessita de ser acompanhado para qualquer compra
4. Incapaz de fazer compras

i. Preparar refeições
1.Planeia, prepara e serve refeições adequadas, sozinho
2.Prepara refeições adequadas se possuir ingredientes necessários
3.Aquece, serve e prepara refeições mas não maném uma dieta equilibrada
4.Necessita de refeições preparadas e servidas

j. Cuidar da casa
1.Cuida da casa só ou com ajuda ocasional (exemplo: trabalho doméstico
pesado”)
2.Realiza tarefas diárias como lavar a louça ou fazer a cama
3.Realiza tarefas domésticas diárias mas não mantém um nível aceitável de
limpeza
4. Necessita de ajuda em todas as tarefas domésticas
5. Não participa em nenhuma tarefa doméstica

k. Lavar a roupa
1.Lava toda a sua roupa
2. Lava pequenas peças de roupa
3. É incapaz de lavar a sua roupa
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l. Modo de transporte
1.Desloca-se em transportes públicos ou viatura própria
2.Não usa transportes públicos, excepto táxi
3.Desloca-se em transportes públicos quando acompanhado
4. Desloca-se utilizando táxi ou automóvel quando acompanhado por outro
5. Incapaz de se deslocar

m. Responsabilidade pela própria medicação


1.Toma a medicação nas doses e horas correctas
2.Toma a medicação se preparada e separada por outros
3.É incapaz de tomar a medicação

n. Habilidade para lidar com o dinheiro


1.Resolve problemas monetários sozinho, como: passar cheques, pagar a
renda
2.Lida com compras do dia-a-dia mas necessita de ajuda para efectuar
compra maiores
3.Incapaz de lidar com dinheiro

Classificação dos resultados

Grau de dependência:
- 8 pontos – independente
- 8-20 pontos – necessita de alguma ajuda
- mais de 20 pontos – necessita de muita ajuda

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ANEXO 3

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Processo n.º: ______________________
Data: ____ / ____ / ____
Nome: __________________________________

Escala de Equilíbrio e Mobilidade de Tinetti


(avaliação do equilíbrio através de actividades orientadas.*)

Respostas
Manobra Normal Adaptável Anormal
Equilíbrio sentado Firme, estável Segura na Inclinar,
cadeira para se escorregar na
apoiar cadeira
Levantar da cadeira É capaz de se Uso dos braços São necessárias
levantar num único (na cadeira ou várias tentativas
movimento sem em algum apoio) ou é incapaz sem
usar os braços para puxar; e/ou auxílio de uma
movimentar-se pessoa
para a frente
antes na cadeira
antes de se
levantar
Equilíbrio em pé Firme sem apoio, Firme, mas Qualquer sinal de
imediato (primeiros com os pés juntos, utiliza objectos instabilidade (1)
3 a 5 segundos) sem se apoiar em para suporte
objectos
Equilíbrio em pé Firme, capaz de Firme, mas, não Qualquer sinal de
ficar em pé com os consegue manter instabilidade sem
pés juntos, sem os pés juntos levar em
segurar objectos consideração o
como apoio apoio ou se
apoiar num
objecto.
Equilíbrio com olhos Firme, sem se Firme com os pés Qualquer sinal de
fechados (com os apoiar em qualquer separados instabilidade ou
pés mais próximos objecto com os pés necessidade de
possíveis) juntos se apoiar num
objecto

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Respostas
Manobra Normal Adaptável Anormal
Equilíbrio ao girar Sem se agarrar Passos Qualquer sinal de
(360º) com força ou descontinuados instabilidade ou
vacilar, sem se (utente coloca um necessidade de
apoiar em pé se apoiar num
qualquer objecto, completamente objecto
passos contínuos no chão antes de
(roda num levantar o outro
movimento suave) pé)
Empurrão no tórax Firme, capaz de se Necessidade de Começa a cair,
(paciente em pé, o opor a pressão mover os pés, ou o profissional
mais próximo mas capaz de tem que auxiliar
possível, e o manter o para manter o
profissional empurra equilíbrio equilíbrio
com uma leve
pressão sobre o
externo (peito) 3
vezes, reflecte a
capacidade de
resistir a um
deslocamento)
Girar o pescoço Capaz de girar a Diminuição da Qualquer sinal de
(paciente é solicitado cabeça, pelo capacidade de instabilidade ou
a girar a cabeça de menos até estender e girar o sintomas quando
um lado para o outro metade, de um pescoço, mas girar a cabeça ou
e para cima, lado para o outro sem vacilar, se estender o
enquanto mantém a e, capaz de curvar apoiar ou pescoço.
postura em pé com o pescoço para qualquer outro
os pés o mais olhar para o tecto, sintoma de
próximo possível sem vacilar, apoiar instabilidade ou
com força ou dor
qualquer sintomas
de instabilidade ou
dor.
Equilíbrio com apoio Capaz de -------------- Incapaz
de uma só perna permanecer com o
apoio de uma só
perna durante 5
seg., sem se
apoiar em objectos
para apoio
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Extensão do tronco Boa extensão sem Tenta se Não tenta, ou
(peça ao utente para se apoiar em estender, mas não se vê a
estender o tronco o objectos ou com a amplitude extensão, ou
máximo possível, vacilar de movimento apresenta uma
sem se apoiar em diminuída tontura.
objectos, se (compare com
possível) outros utentes da
mesma idade) ou
necessita de se
apoiar num
objecto para
tentar a extensão
Alcançar (peça ao Capaz de retirar o Capaz de retirar o Incapaz de
utente para remover objecto sem objecto e alcançar o
um objecto de uma necessidade de se permanecer num objecto ou
prateleira alta o apoiar noutro apoio único mas incapaz de retirar
suficiente para objecto e sem ficar tem necessidade o objecto após
necessitar um instável de se segurar alcança-lo ou
alongamento ou ficar com os braços ou necessita de
sobre os pés sobre alguma múltiplas
coisa tentativas
Sentar Capaz de se sentar Necessita utilizar Cai na cadeira,
num único e suave os braços para se não consegue
movimento guiar até à ajustar a
cadeira ou realiza distância (senta-
o movimento de se fora do
forma brusca centro)

(1) – O utente inicia esta avaliação numa cadeira rígida e sem braços e costas
erectas.

(2)– Instabilidade é definida como o acto de se agarrar a objectos para apoio,


vacilo, movimento dos pés, ou num balaço maior que o tronco.

Classificação dos resultados

São atribuídos pontos de 0-2 na realização das tarefas totalizando no máximo


48 pontos.

Score abaixo dos 19 pontos – alto risco de quedas


Entre 19 e 24 pontos – Moderado risco de quedas
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ANEXO 4

Ficha de Inscrição – Parte A e B


(PDF) na documentação de apoio

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ANEXO 5

Ficha de Avaliação Diagnóstica


(PDF) na documentação de apoio

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ANEXO 6

Plano de Desenvolvimento Individual


(PDF) na documentação de apoio

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