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Rel - Oncologia TCU PDF
Rel - Oncologia TCU PDF
Política Nacional de
Atenção Oncológica
República Federativa do Brasil
Tribunal de Contas da União
Ministros
Benjamin Zymler, Presidente
Augusto Nardes, Vice-Presidente
Valmir Campelo
Walton Alencar Rodrigues
Aroldo Cedraz
Raimundo Carreiro
José Jorge
José Múcio
Ana Arraes
Auditores
Augusto Sherman Cavalcanti
Marcos Bemquerer Costa
André Luís de Carvalho
Weder de Oliveira
Ministério Público
Lucas Rocha Furtado, Procurador-Geral
Paulo Soares Bugarin, Subprocurador-Geral
Cristina Machado da Costa e Silva, Subprocuradora-Geral
Marinus Eduardo de Vries Marsico, Procurador
Júlio Marcelo de Oliveira, Procurador
Sérgio Ricardo Costa Caribé, Procurador
RELATÓRIO DE AUDITORIA OPERACIONAL
Política Nacional de
Atenção Oncológica
Relator
Ministro José Jorge
Brasília, 2011
© Copyright 2011, Tribunal de Contas da União
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
<www.tcu.gov.br>
Swot Strengths, weaknesses, opportunities, and threats (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças)
Gráfico 1...........................................................................................................................................................................23
Despesas federais com tratamentos ambulatoriais e hospitalares de oncologia - Brasil
Gráfico 2...........................................................................................................................................................................23
Participação com cada tipo de tratamento oncológico nas despesas totais – Brasil - 2010
Gráfico 3...........................................................................................................................................................................42
Pesquisa com oncologistas - Avaliação de tempos de espera para cirurgias.
Gráfico 4...........................................................................................................................................................................42
Pesquisa com oncologistas - Avaliação de tempos de espera para radioterapia
Gráfico 5...........................................................................................................................................................................44
Pesquisa com oncologistas - Avaliação do papel das centrais de regulação
Gráfico 6...........................................................................................................................................................................46
Estadiamento no momento do diagnóstico Brasil - 2010
Gráfico 7............................................................................................................................................................................50
Pesquisa com oncologistas – Avaliação dos diagnósticos disponibilizados pelo SUS
Gráfico 8............................................................................................................................................................................51
Pesquisa com oncologistas – Avaliação das condutas disponibilizadas pelo SUS
Gráfico 9............................................................................................................................................................................52
Pesquisa com estabelecimentos – Fatores que têm dificultado a assistência oncológica
Gráfico 10.........................................................................................................................................................................53
Pesquisa com oncologistas – Avaliação da sistematica de atualização das condutas
Figura 1..............................................................................................................................................................................72
Diagrama de Ishikawa
LISTA DE TABELAS
Tabela 1.............................................................................................................................................................................24
Pesquisa por correio eletrônico - questionários enviados e respondidos
Tabela 2.............................................................................................................................................................................24
Finalidade das ações orçamentárias envolvidas
Tabela 3.............................................................................................................................................................................32
Valores liquidados das ações orçamentárias envolvidas - 2008
Tabela 4.............................................................................................................................................................................41
Comparação entre os atendimentos de radioterapia, quimioterapia e cirurgias oncológicas e
a demanda estimada – Brasil - 2010
Tabela 5.............................................................................................................................................................................70
Tempos de espera para iniciar radioterapia a contar da data de diagnóstico – comparação entre Brasil,
Reino Unido e Canadá
Tabela 6............................................................................................................................................................................116
Metas físicas do PPA 2008-2011 relacionadas à Atenção Oncológica
Tabela 7............................................................................................................................................................................116
Metas do Plano Mais Saúde: direito de todos 2008-2011 relacionadas à Atenção Oncológica
Tabela 8............................................................................................................................................................................118
Metas do Pacto pela Saúde para 2010-2011 relacionadas à Atenção Oncológica
Tabela 9............................................................................................................................................................................118
Indicadores para avaliação da produção hospitalar e ambulatorial em oncologia
Tabela 10.........................................................................................................................................................................120
Quantidade de estabelecimentos habilitados em oncologia por UF – Brasil - 2011
Tabela 11..........................................................................................................................................................................121
Comparação entre os atendimentos e demanda estimada de radioterapia – Brasil - 2010
Tabela 12.........................................................................................................................................................................122
Comparação entre os atendimentos e demanda estimada de quimioterapia – Brasil - 2010
Tabela 13.........................................................................................................................................................................123
Comparação entre os procedimentos cirúrgicos e sua demanda estimada – Brasil - 2010
SUMÁRIO
1 Introdução 12
1.1 Antecedentes 12
1.2 Identificação do objeto de auditoria 13
1.3 Objetivos e escopo da auditoria 13
1.4 Critérios 14
1.5 Métodos utilizados 15
1.6 Organização do relatório 15
2 Visão geral 17
2.1 O problema do câncer 17
2.2 A Política Nacional de Atenção Oncológica 18
2.3 Legislação envolvida 20
2.4 Aspectos orçamentários e financeiros 21
2.5 Principais unidades envolvidas na operacionalização da assistência oncológica 24
2.6 Estruturação da rede e prestação dos serviços oncológicos 26
6 Conclusão 62
7 Proposta de encaminhamento 65
Referências 125
Glossário 130
Notas 131
1 INTRODUÇÃO
1.1 Antecedentes
13
Quadro 1
Problema e Questões de auditoria
Problema de Auditoria
1.4 Critérios
14
11 Na análise da tempestividade do acesso à assistência oncológica de alta
complexidade, foram utilizados alguns parâmetros internacionais, obtidos por meio
de pesquisa bibliográfica. Além disso, considerou-se entre os critérios de auditoria
a opinião de especialistas médicos que atuam diretamente no atendimento aos
pacientes oncológicos, os quais se constituem em um segmento privilegiado para
avaliar a adequação das práticas terapêuticas ofertadas pelo SUS.
12 Os parâmetros utilizados são mais bem explicitados nos capítulos que descrevem
as constatações da auditoria, servindo como referência para que fique demonstrada
a diferença entre o que esses critérios preconizam e a situação encontrada.
15
habilitações dos estabelecimentos e os tratamentos em oncologia. O Capítulo 3
discorre sobre as constatações relacionadas ao exame da adequação da rede de
atenção oncológica para assegurar o acesso tempestivo e equitativo a diagnósticos e
tratamentos. O Capítulo 4, por sua vez, trata do exame da suficiência da atualização
das condutas terapêuticas adotadas pelo SUS, segundo a visão dos especialistas no
tema. O Capítulo 5 destina-se ao registro e a análise dos comentários oferecidos
pelos gestores. O relatório é finalizado pelos capítulos que trazem a conclusão
e a proposta de encaminhamento, a qual sintetiza as recomendações propostas
pela equipe de auditoria ao longo do relatório.
16
2 VISÃO GERAL
17
22 Levantamento brasileiro realizado pelo Inca estimou para o ano de 2010
a ocorrência de 489.270 casos novos de câncer. Os tipos de maior incidência,
com exceção do câncer de pele do tipo não melanoma (de lenta evolução e com
baixo potencial de metastização), são os cânceres de próstata e de pulmão, no
sexo masculino, e os cânceres de mama e do colo do útero, no sexo feminino.
No panorama geral, as estimativas apontam que o câncer de pele do tipo não
melanoma (114 mil casos novos) é o mais incidente na população brasileira, seguido
pelos tumores de próstata (52 mil), mama feminina (49 mil), cólon e reto (28
mil), pulmão (28 mil), estômago (21 mil) e colo do útero (18 mil) (INSTITUTO
NACIONAL DE CÂNCER, 2009, p. 24).
18
f) o fomento, a coordenação e a execução de projetos de incorporação
tecnológica, por meio de estudos de custo-efetividade, eficácia e qualidade
da atenção oncológica no Brasil;
19
g) Avaliação tecnológica, que deve oferecer subsídios para a tomada de
decisões no processo de incorporação de novas tecnologias;
20
2.4 Aspectos orçamentários e financeiros
Ação: 110H - Elaboração do Projeto de Integração das Instalações do Instituto Nacional do Câncer - INCA, no Rio de Janeiro/RJ Tabela 1
Finalidade das ações
orçamentárias envolvidas
Finalidade: Elaborar projeto de integração das unidades do Instituto Nacional do Cancêr - INCa em um único complexo.
Finalidade: Proporcionar a reorganização físico-funcional das unidades que compõe o Instituto Nacional de Câncer com a construção
de um complexo integrado na cidade do Rio de Janeiro e adequar as unidades de modo a permitir maior flexibilidade para futuras
expansões das atividades e absorção de novos equipamentos, com vistas a acompanhar o acelerado avanço tecnológico, garantindo
maior eficiência na operação e manutenção de suas instalações, otimizando os recursos humanos, materiais e financeiros.
21
Ação: 7833 - Implantação de Centros de Alta Complexidade em Oncologia – CACON
Finalidade: Contribuir para a garantia e qualificação do acesso dos usuários aos serviços de saúde de alta complexidade na
especialidade de oncologia.
Ação: 8585 – Atenção à Saúde da População para Procedimentos em Média e Alta Complexidade
Finalidade: Viabilizar, de forma descentralizada, a Atenção à Saúde da População nos Estados e Municípios habilitados em Gestão
Plena do Sistema e nos Estados Habilitados em Gestão Plena do Sistema Estadual.
Ação: 8758 - Aperfeiçoamento, Avaliação e Desenvolvimento de Ações e Serviços Especializados em Oncologia – INCA
Finalidade: Operacionalizar as ações nacionais de articulação, regulação, assessoria técnica, ensino e pesquisa na área do câncer,
atendimento qualificado e integral aos pacientes de câncer das unidades hospitalares do INCA e transferência de conhecimento técnico-
científico e gerencial gerado no Instituto, para os órgãos e instituições que lidam com câncer no país.
22
sua vez, evidencia a distribuição desses gastos por tipo de tratamento. Pode-se
observar a grande prevalência de despesas com quimioterapia, que responde por,
praticamente, três quartos dos gastos totais.
2,50 Gráfico 1
Despesas federais com tratamentos
ambulatoriais
e hospitalares de oncologia
2,00 1.92 Brasil.
1.69
1.48
1,50 1.42
R$ Bilhões
1.32
1.21
1.04
1,00 0,94
0,81
0,50
0,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
9.0% Gráfico 2
Participação com cada tipo de
5.2% tratamento oncológico nas despesas
totais com tratamento – Brasil - 2010
Radioterapia
11.7%
Quimeoterapia
Cirurgia 74.1%
Outros
23
2.5 Principais unidades envolvidas na
operacionalização da assistência oncológica
24
melhoria das condições estruturais da rede de atendimento, mediante a cessão
e doação de equipamentos para estados, instituições públicas e filantrópicas no
país para o rastreamento do câncer de mama e tratamento radioterápico dos
pacientes oncológicos (INCA, 2010).
25
o credenciamento dos serviços isolados remanescentes de radioterapia têm prazo de
vigência apenas até dezembro de 2011. Após esta data, apenas poderão continuar
prestando atendimento os serviços que se integrarem a um hospital habilitado
ou em condições de se habilitar, conformando um complexo hospitalar.
26
radioterapia, que requerem a aquisição de equipamentos de custo elevado e a
realização de obras de engenharia especiais para a preparação das instalações.
Devidamente estruturados e equipados, os centros de atendimento podem ser
habilitados para prestarem assistência oncológica pelo SUS.
27
meio de uma parcela fixa, relacionada a metas físicas definidas; e de uma parcela
variável, paga conforme se observa o cumprimento de metas de qualidade da
assistência e de gestão.
59 Essa mesma regra também vale para os hospitais públicos que aderiram ao
Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino e para os Hospitais Federais
Universitários do Ministério da Educação (MEC) (Portaria Interministerial
MEC/MS 1.006/2004), contudo a folha de pagamento dos servidores desses
estabelecimentos é custeada diretamente pelas respectivas esferas governamentais
responsáveis ou pelo MEC, conforme o caso.
28
3 O ACESSO À ATENÇÃO ONCOLÓGICA
29
67 Entretanto, a rede de atenção oncológica não se mostra suficiente para
atender a toda a demanda dos pacientes por diagnóstico e tratamento de câncer.
Levantamento da capacidade instalada e da produção da rede de oncologia
desenvolvido pela Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica (Darao) do
Inca, atualizado até 3/6/2011, estima para todo o território nacional a necessidade
de 375 Unacons e Cacons. Essa estimativa é realizada considerando uma unidade
de atendimento, Cacon ou Unacon, para cada 1.000 casos novos de câncer
estimados, desconsiderando o câncer de pele não melanoma, conforme é definido
no Anexo III da Portaria SAS/MS 741/2005. Na época do levantamento, existiam
264 estabelecimentos habilitados, sendo que alguns destes possuíam capacidade
instalada para determinados tipos de tratamento equivalente a mais de um
Unacon ou Cacon. O levantamento do Inca evidencia deficit na capacidade
instalada de cirurgia, de 44 unidades de atendimento; de quimioterapia, de 39
unidades de atendimento; e de radioterapia de 135 unidades de atendimento
ou equipamentos (vide Anexo A - Deficit da capacidade instalada da rede de
assistência oncológica).
30
se sabe que raros são os casos de câncer que precisam de apenas uma modalidade
terapêutica oncológica (cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou iodoterapia).”
Informa, ainda, que, desde 2008, o Ministério tem procurado “sensibilizar os
gestores e prestadores do SUS quanto à necessidade de integração dos serviços
dentro de um hospital para que o doente de câncer tenha um tratamento adequado,
integral e integralizado” (BRASIL, 2011f).
Fontes: INCA (Estimativas de Câncer 2010; e capacidade instalada da radioterapia não SUS); Datasus (ANS
Tabnet – Informações em Saúde Suplementar; população residente; e bancos de dados das Apacs).
Nota: I - A demanda dirigida ao SUS foi calculada por meio da multiplicação do percentual de
cobertura dos planos de saúde pela demanda estimada total (no caso da demanda por radio-
terapia, esta operação. somente foi realizada nas UFs nas quais existe capacidade instalada de
radioterapia não dirigida ao SUS)
II - O Apêndice I traz tabelas mais detalhadas sobre a comparação entre os atendimentos e a
demanda estimada de radioterapia, quimioterapia e procedimentos cirúrgicos oncológicos.
32
76 O documento que comunica os resultados do mencionado Grupo de
Trabalho apresentou um conjunto de propostas, que foram estruturadas em
“eixos”, conforme discriminado a seguir (BRASIL, 2011e):
33
total os atendimentos que teriam sido dirigidos aos serviços de quimioterapia que
não prestam serviços ao SUS, proporcionalmente ao percentual de cobertura dos
planos de saúde em cada unidade da Federação, a demanda estimada reduz-se para
193.999 tratamentos e a produção observada passa a representar 150,8% desse
valor, conforme pode ser visualizado na Tabela 3. Portanto, o que se observa ao
se utilizar os parâmetros definidos pela Portaria SAS/MS 741/2005 para todo o
Brasil é que estaria havendo uma superprodução de quimioterapia.
34
das cirurgias oncológicas. Gestores entrevistados no estado do Pará e no município
de Salvador também mencionaram que encontram dificuldades para a realização
de procedimentos cirúrgicos, especialmente de cabeça e pescoço. Além disso,
gestores hospitalares de hospitais visitados nesses estados, Bahia, Maranhão,
Pará e Santa Catarina, assim como no Distrito Federal, informaram a existência
de demanda reprimida para a realização de cirurgias oncológicas.
35
88 No mesmo sentido, a sistemática de habilitação de novos estabelecimentos,
também realizada a partir da iniciativa dos gestores locais, igualmente, não tem
sido efetiva no sentido de adequar a rede às necessidades de atendimento. A
partir da análise de planilha de controle das habilitações da rede de atenção
oncológica fornecida pela CGMAC, constatou-se que, mesmo que se somassem
todos os serviços de radioterapia em vias de habilitação com os previstos, mas
com documentos pendentes e, ainda, com aqueles não habilitados em função
de pendências inviabilizantes, chegar-se-ia a tão somente mais 12 unidades,
insuficientes para superarar as carências existentes.
36
ainda, falta de equidade no acesso aos tratamentos, tendo em vista as realidades
diferenciadas vivenciadas pelos diversos estados em termos de estruturação da
rede de atenção oncológica, conforme demonstram a Tabela 3 e o Anexo A.
1.3 Durante os anos 1980 e 1990 o Reino Unido estava em uma posição inaceitável
em taxas de sobrevida, que estavam entre as mais pobres da Europa Ocidental.
Os pacientes, muitas vezes, esperavam por longos períodos por diagnóstico e
tratamento.
(...) É por isso que o governo definiu planos ambiciosos para melhorar os serviços
de câncer no NHS Cancer Plan, publicado em 2000.
37
· As taxas de sobrevivência para alguns tipos de câncer (como colorretal
e de mama) estão melhorando ano após ano, da mesma forma que em outros
países europeus, e
(...)
1.6 Desde a implementação do NHS Cancer Plan, agora temos:
(...)
· Diagnóstico e tratamento mais rápidos – tempos de espera para assis-
tência oncológica reduziram-se dramaticamente:
(...)
· Mais de 99% dos pacientes agora recebem seu primeiro tratamento
para câncer dentro de um mês do diagnóstico (em 1999/2000 apenas 31% dos
pacientes pesquisados relataram que receberam o seu primeiro tratamento den-
tro de um mês da sua primeira consulta hospitalar)”. NATIONAL HEALTH
SERVICE (NHS). Reino Unido. Cancer Reform Strategy. Department of Health,
Londres, 2007.
96 A adoção de tais medidas deverá contribuir para que haja um controle mais
efetivo dos recursos do SUS aplicados na atenção oncológica e para a identificação
tempestiva de distorções decorrentes de fraudes perpetradas na prestação dos
serviços correspondentes.
38
98 No Reino Unido, considerando o conjunto de tratamentos oncológicos,
mais de 99% dos pacientes receberam, em 2007, seu primeiro tratamento para
câncer dentro de um mês a contar do diagnóstico (DEPARTMENT OF HEALTH,
2007). Além disso, em relação aos tratamentos radioterápicos, tem-se como meta
que o intervalo entre o diagnóstico (decisão de tratar) e o primeiro tratamento
seja menor ou igual a um mês. Em auditoria realizada em 2007, o Royal College
of Radiologists constatou que 92% dos tratamentos radioterápicos ficaram dentro
dessa meta (DRINKWATER, K. J.; WILLIAMS, M. V , 2008).
39
103 O resultado da análise dos dados das Apacs de quimioterapia indicou que o
tempo médio de espera entre a data do diagnóstico e o início dos tratamentos foi
de 76,3 dias. Os mesmos dados demonstraram que, em 2010, apenas 35,6% dos
pacientes que se enquadravam nas condições definidas para a análise conseguiram
iniciar seus tratamentos nos primeiros 30 dias a partir do diagnóstico.
105 A análise dos dados do RHC da Fosp de São Paulo foi realizada com os casos
diagnosticados em 2009, em função da desatualização dos dados referentes ao ano
de 2010. Nessas análises também foi necessário excluir casos que não traziam a
data de início dos tratamentos, sem informação do tratamento realizado e com
lapsos de espera superiores a um ano9.
107 A análise dos dados do RHC organizado pelo Inca, que deveria trazer
informações de câncer de todos os estados do Brasil, foi realizada com os casos
diagnosticados em 2007, em função da grande limitação na cobertura dos registros
referentes aos anos mais recentes. Esses registros de 2007, todavia, provieram de
menos de 50% dos estabelecimentos habilitados e, preponderantemente, de cinco
estados, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do
Sul, responsáveis por 82,1% das informações. Além disso, esse banco de dados
continha uma grande quantidade de inconsistências, como a falta da data de início
de tratamento, código de tratamento inválido e data de diagnóstico posterior à data
de início de tratamento. Esses registros também foram descartados, juntamente
com os casos que apresentavam lapsos entre diagnóstico e início de tratamento
superiores a um ano11.
108 Os resultados obtidos com os dados do RHC do Inca são coerentes com
os dados de tempestividade estimados com os demais bancos de dados. O tempo
médio de espera apurado para o início dos tratamentos foi de 70,3 dias e somente
38,4% dos pacientes iniciam tratamento dentro dos primeiros 30 dias após o
diagnóstico. Se considerarmos apenas os pacientes cujo primeiro tratamento foi
quimioterapia, o tempo médio de espera foi de 58,2 dias; para os pacientes cujo
primeiro tratamento foi de radioterapia, o prazo médio apurado foi de 100,6 dias;
40
e para aqueles pacientes que, inicialmente, foram submetidos a cirurgia, o prazo
de espera foi calculado em 54,4 dias.
Tratamentos Tabela 4
Mediana Média
Local Ano Fonte de dados iniciados em Tempos de espera para iniciar
(dias) (dias)
até 30 dias radioterapia a contar da data de
Canadá (Província de Manitoba) 2009 Canadian Institute for Health 100,0% 6 --- diagnóstico- comparação entre
Brasil, Reino Unido e Canadá
Information
Reino Unido 2007 The Royal College of Radiologists 92,0% 15 ---
Canadá (Província de Nova 2009 Canadian Institute for Health 62,0% 21 ---
Escócia) Information
Brasil 2007 RHC - Inca 15,7% 77 100,6
Brasil 2009 RHC - FOSP 17,1% 80 91,3
Brasil 2010 SIA/SUS 15,9% 89 113,4
Fontes: Conforme tabela.
Notas: I - Entre as dez províncias canadenses constantes da pesquisa do CIHI, são apresentadas
nesta tabela apenas a de melhor e a de pior desempenho.
II - Nos indicadores calculados para o Brasil, foram excluídos casos que se enquadravam
nas seguintes situações: data de tratamento posterior a 2010; data de diagnóstico pos-
terior à data de início de tratamento; lapsos entre diagnóstico e início de tratamento
superiores a um ano; com tratamento iniciado antes de 2010; com tratamento anterior
ou continuidade de tratamento; e de tratamentos adjuvantes. Foram mantidos para
análise, após a aplicação dos critérios de exclusão mencionados, 20,2%, 59,4% e 99,1%
dos casos de radioterapia presentes nos bancos de dados do SIA/SUS, RHC Inca e RHC
FOSP, respectivamente.
109 De fato, os tempos de espera dos doentes de câncer no Brasil estão bem
distantes dos padrões internacionais mencionados, conforme se pode observar na
Tabela 4, que sintetiza os resultados estimados exclusivamente para radioterapia
e os confronta com alguns resultados retirados de casos consultados referentes a
outros países. Os tempos de espera para iniciar radioterapia no Brasil, expressos
pela mediana, são mais do que cinco vezes maiores do que o mesmo índice no
Reino Unido. Os percentuais de radioterapias iniciadas antes de um mês no Brasil
equivalem a cerca de um quarto do percentual exibido pela província canadense
de pior desempenho nesse indicador (Nova Escócia).
41
que são demorados ou excessivamente demorados para 78,8% e 85,4% dos
especialistas, respectivamente.
Gráfico 3
Pesquisa com médicos oncologistas
Avaliação de tempos de
espera para radioterapia Adequado
Demorado 35%
52%
Exessivamente demorado
Gráfico 4 1%
Pesquisa com médicos oncologistas
Avaliação de tempos de espera
para radioterapia.
Adequado 25%
Demorado 36%
Exessivamente demorado
38%
Não sei / não se aplica
42
Distrito Federal, Maranhão e Mato Grosso do Sul, assim como os gestores das
capitais dos respectivos estados esclareceram que a rede de atenção oncológica
não tem suprido adequadamente as necessidades de atendimento da população.
116 Além disso, com exceção de um, todos os gestores dos hospitais visitados
informaram que existe demanda reprimida para determinados tratamentos de
oncologia. Os problemas mais citados estão associados à realização de procedimentos
cirúrgicos e de radioterapia
43
Gráfico 5
Pesquisa com médicos oncologistas 1% 3%
Avaliação do papel desempenhado
pelas centrais de regulação
9% Ótimo
Bom
29% Regular
27% Ruim
Péssimo
31% Não sei / não se aplica /
inválida
121 Das associações de apoio aos doentes que responderam à pesquisa, 54,5%
também mencionaram as deficiências das centrais de regulação como fatores que
dificultam o acesso dos pacientes à atenção oncológica.
123 Outro fator que contribui para a demora dos atendimentos em oncologia
é a inexistência de indicadores confiáveis de tempestividade. A ausência desses
indicadores deixa os gestores envolvidos sem informações objetivas para adotar
ações corretivas diante da formação de filas de espera e de outras barreiras ao
acesso, que podem ter impacto fundamental para determinar as chances de cura
dos pacientes.
44
124 Os esforços do Inca para estruturar um sistema de registro de casos de câncer
(RHC), que poderia proporcionar dados confiáveis sobre os tempos de espera
para a realização de diversos procedimentos, não têm sido eficazes. É importante
considerar que a Portaria SAS/MS 741/2005 estabeleceu que, a partir de 2007, os
centros habilitados deveriam enviar anualmente ao Inca os dados dos seus RHC.
Entretanto, até a realização da presente auditoria, o Inca apenas conseguiu reunir
dados de menos da metade dos estabelecimentos e isso, tão somente, dos casos
diagnosticados até 2007.
125 Além disso, o sistema SIA/SUS também não tem contribuído para a
construção de indicadores confiáveis para a área da atenção oncológica. Não
possui crítica contra a entrada de dados inconsistentes em campos das Apacs de
quimioterapia e radioterapia que são importantes para o cálculo da tempestividade
dos atendimentos, como as datas de diagnóstico e de início dos tratamentos. O
sistema também permite outras inconsistências na entrada de dados das Apacs
que prejudicam a confiabilidade desses registros. A análise dos dados evidenciaram
diversos casos com incompatibilidades entre os conteúdos dos campos que
registram se houve tratamento anterior, as datas dos tratamentos anteriores, o
número da Apac anterior, se houve continuidade do tratamento e se a Apac é
do tipo continuidade.
45
130 Essa deficiência acaba se refletindo no diagnóstico tardio da doença. Isso
fica demonstrado quando se analisa o estadiamento dos tumores no momento do
diagnóstico registrado nas Apacs de quimioterapia e radioterapia. A análise das
Apacs processadas em 2010 revelou que 60,5% dos pacientes foram diagnosticados
em 2010 em estadiamento avançado, níveis 3 e 4. A situação mais grave foi
encontrada nas neoplasias de brônquios e pulmões, que alcançaram 87,9% dos
casos com estadiamento 3 e 4.
34,1%
Gráfico 6
Estadiamento no momento do
diagnóstico - Brasil- 2010
26,4%
23,2%
10,1%
6,2%
0 1 2 3 4
132 Outro fator que impacta a tempestividade dos tratamentos são as deficiências
existentes na prevenção do câncer. Este item foi apontado como dificultador do
acesso dos pacientes aos tratamentos por 69,5% dos oncologistas e por 59,1%
das associações de apoio a pacientes que participaram da pesquisa.
46
133 Por fim, há que se considerar, ainda, os efeitos deletérios gerados para a
tempestividade dos tratamentos pelas deficiências observadas na estrutura da
rede de atenção oncológica, discutidas na seção anterior.
47
140 A inclusão dessas críticas na entrada de dados das Apacs deverá contribuir
para a melhoria da qualidade das informações disponíveis, de forma a viabilizar
a utilização dos bancos de dados armazenados no SIA/SUS correspondentes
para o aperfeiçoamento das decisões gerenciais, assim como para a realização de
estudos sobre a qualidade da atenção oncológica. Entende-se que a possibilidade
de utilização dos dados armazenados é imprescindível para justificar os custos
envolvidos com o seu preenchimento e processamento. Nesse sentido, é importante
transcrever trecho de um trabalho da Agência Internacional para a Pesquisa em
Câncer, que trata do assunto com propriedade:
48
4 A QUALIDADE DAS CONDUTAS TERAPÊUTICAS DE ONCOLOGIA
OFERECIDAS À POPULAÇÃO
143 O presente capítulo tem por objetivo avaliar o nível de atualização das
condutas terapêuticas adotadas pelo SUS. Juntamente com a avaliação da
estruturação da rede de atenção oncológica, examinada no capítulo anterior,
esse aspecto integra o escopo da auditoria por afetar a qualidade da atenção
oncológica oferecida à população.
49
“igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer
espécie” (art. 7º, incisos II e IV).
Gráfico 7 10%
Pesquisa com médicos oncologistas-
Existem procedimentos de
82%
diagnóstico importantes não
custeados pelo SUS?
8%
Sim
Não
Não sei/ não se aplica/
inválida
50
8% Gráfico 8
Pesquisa com médicos oncologistas-
85% 7%
Existem condutas terapêuticas
importantes não custeadas pelo SUS?
Sim
Não
Não sei/ não se aplica/ inválida
153 Dentre os esquemas terapêuticos ainda não custeados pelo SUS, os médicos
que responderam à pesquisa, destacaram a importância das chamadas terapias
alvo moleculares (vide glossário), mencionadas por 36,4% dos respondentes.
A droga mais relacionada foi Trastuzumabe (15,2% dos respondentes). Outros
quimioterápicos também foram mencionados com frequência, como o Imatinibe,
a Temozolamida e o Cetuximabe. Também foi citada a necessidade de tratamentos
radioterápicos mais modernos, mencionada por 19,9% dos respondentes. Foram
mencionadas a radioterapia com intensidade modulada (IMRT), a radioterapia
tridimensional ou conformacional, a radioterapia intraoperatória e a braquiterapia
(vide glossário) para outros sítios.
51
Assinale os fatores que têm dificultado a prestação da assistência oncológica por
Gráfico 9
parte desse estabelecimento para os pacientes com câncer atendidos pelo SUS:
Pesquisa com estabelecimentos de
saúde- Fatores que têm dificultado a
prestação de assistência oncológica
157 De acordo com os resultados das pesquisas realizadas, uma das causas da
defasagem das condutas assistenciais oferecidas pelo SUS seriam deficiências no
processo de atualização dessas terapêuticas instituídas. A sistemática adotada
pelo Ministério da Saúde para a atualização das condutas terapêuticas e dos
protocolos clínicos de oncologia utilizados foi considerada inadequada por
66,9% dos médicos oncologistas que participaram da pesquisa. Apenas 18,5%
classificaram a sistemática como adequada.
52
15% Gráfico 10
67%
Pesquisa com médicos oncologistas-
A sistemática das condutas
terapêuticas é adequada?
18%
Sim
Não
160 A Portaria SAS/MS 741, de 19/12/2005, por sua vez, estabeleceu em seu
art. 19 prazo de doze meses para que a SAS publicasse e divulgasse as Diretrizes
Nacionais para a Atenção Oncológica que contemplassem as neoplasias malignas
mais prevalentes no Brasil, que deveriam ser elaboradas sob a coordenação do
Inca. O parágrafo único, do mesmo art.19, ainda determinava que as diretrizes
nacionais deveriam ser atualizadas, pelo menos, a cada quatro anos. Até a presente
data, as providências preconizadas ainda não foram cumpridas.
53
i) Portaria SAS/MS 466, de 20/8/2007, divulga diretrizes para a Iodoterapia
do Carcinoma Diferenciado da Tireoide, dentre outras providências;
54
e pelo Hospital Sírio e Libanês, com a publicação do Manual Prático de Oncologia
Clínica do Hospital Sírio Libanês (HOFF; BUZAID, 2006).
166 Pode-se mencionar, também, prática adotada no Reino Unido, por meio
do National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE) (2011), que oferece
orientações e recomendações para condutas terapêuticas, direcionadas para
medicamentos novos e já existentes, tipos de tratamentos e procedimentos. As
orientações têm como objetivo não somente o alcance de melhorias nos serviços
prestados, mas também a redução dos gastos despendidos com a assistência à
saúde. Em sua página eletrônica, o instituto apresenta tópico específico para
recomendações para diversos tipos de câncer, com orientações para condutas em
oncologia, desde o diagnóstico até a realização de procedimentos e a avaliação
do uso de novos medicamentos.
55
Quadro 2
Taxas de sobrevida
de câncer no Brasil
O tempo de sobrevida é um indicador importante, pois reflete
a qualidade do tratamento assistência prestada aos pacientes
(HOSPITAL ALBERT EINSTEIN, 2009). Entretanto, o
sistema público brasileiro não mensura o tempo de sobrevida
dos pacientes oncológicos, exceto no Estado de São Paulo,
onde a Fundação Oncocentro de São Paulo (Fosp) calcula este
indicador utilizando dados do RHC estadual.
56
170 Outro efeito da carência de normatização de protocolos de condutas
terapêuticas em oncologia é o enfrentamento pelos gestores de saúde locais
de grande quantidade de ordens judiciais determinando o fornecimento de
medicações não contempladas nos tratamentos custeados pelo SUS. Em função
dessas constantes ações do judiciário, os gestores locais acabam sendo obrigados
a realizar a aquisição de medicamentos de alto custo de forma emergencial, com
inevitável perda de eficiência.
57
172 A falta de incorporação de novos tratamentos aos procedimentos autorizados
pelo SUS também acaba repercutindo negativamente na equidade de acesso aos
tratamentos. Pacientes do SUS tratados no Estado de São Paulo, por exemplo,
podem ter acesso a tratamentos diferenciados em relação aos acessíveis aos
pacientes do resto do país. O mesmo pode-se dizer em relação aos pacientes
cujos tratamentos são custeados por planos de saúde privados. Nesse sentido, é
importante acrescentar que a maior parte dos médicos oncologistas entrevistados
durante os trabalhos de campo opinaram que os tratamentos prescritos para
tratamento pelo SUS e por meio de planos privados não costumam ser os mesmos.
58
5 ANÁLISE DOS COMENTÁRIOS DOS GESTORES
178 Em outro ponto do texto, os gestores sugeriram alteração que atribui aos
gestores locais a responsabilidade pela estruturação de suas redes de atenção
à saúde. Entretanto, a Portaria 2.439/2005 define que a Política Nacional de
Atenção Oncológica deve ser organizada de forma articulada entre o MS e as
Secretarias de Saúde dos estados e municípios (art. 2º, inciso III). Além disso,
a Lei 8.080/1990, estabelece que compete à direção nacional do SUS definir e
coordenar os sistemas de redes integradas de assistência de alta complexidade.
Como decorrência disso, entendeu-se mais adequado manter o texto original,
que informa que existe responsabilidade solidária com o Ministério da Saúde pela
prestação dos serviços.
59
Salientaram que os levantamentos do Inca baseiam-se na capacidade instalada,
que difere da produção apresentada, por considerar apenas dois turnos para
atendimento de radioterapia. É importante considerar, entretanto, que o relatório,
não se apoia exclusivamente no levantamento dos deficits por parte do Inca para
sustentar a existência de carências estruturais da rede de atenção oncológica. O
que se procura fazer é evidenciar que o próprio Inca, por meio do Departamento
criado para acompanhar a estruturação da rede oncológica, reconhece e mensura
as carências existentes. Entretanto, outras análises são desenvolvidas ao longo
texto que corroboram a existência dos problemas estruturais apontados. Parte
dessas análises, inclusive, apoiou-se em dados de produção efetivamente realizada.
Para o caso da radioterapia, essas análises somente confirmam o deficit existente
na oferta dos serviços, contestado pelos gestores em função da limitação do
número de turnos.
60
182 Por fim, os gestores sustentaram que existem pontos essenciais para o
entendimento da assistência oncológica no Brasil que não foram contemplados
nos questionários das pesquisas realizadas e, consequentemente, no relatório.
Nesse sentido, mencionaram as seguintes questões: o que impacta mais os
resultados terapêuticos do câncer, o diagnóstico precoce ou a disponibilidade
de medicamentos para tratamentos paliativos?; haveria observância estrita de
diretrizes ou protocolos por parte dos oncologistas, caso as condutas definidas
não coincidissem com o seu pensamento?; qual a influência do mercado de
medicamentos na prescrição da quimioterapia?; qual a relação que as associações
de doentes e os profissionais de saúde têm com empresas produtoras e fornecedoras
de antineoplásicos e equipamentos (qual o grau de conflito de interesses que
permeiam essa relação no Brasil e em todo o mundo?)?. Contudo, ao se definir os
objetivos e o escopo de um trabalho de auditoria, é importante frisar, não existe
a exigência de se contemplar todos os aspectos relevantes de um determinado
tema. O importante é que a definição do objetivo contemple os fatores que
denotem exposições significativas a riscos que possam comprometer os resultados
almejados por determinada política pública. Nesse sentido, o objetivo e o escopo da
presente auditoria, delimitados pelo problema e pelas questões de auditoria, foram
definidos a partir de riscos identificados em levantamento realizado previamente
e no diagnóstico desenvolvido durante a fase de planejamento do trabalho. Por
sua vez, as pesquisas realizadas foram formuladas com o estrito propósito de obter
respostas às questões de auditoria definidas. O fato do relatório não tratar de
aspectos específicos levantados pelos gestores não traz prejuízos às conclusões
da auditoria, que estão fundamentadas em evidências válidas e suficientes.
61
6 CONCLUSÃO
186 Outra carência que se depreende das análises realizadas diz respeito
à insuficiência de determinados tipos de especialistas, fundamentais para a
prestação de assistência oncológica de qualidade. Somam-se a isso as limitações
e as deficiências da atenção básica em saúde para a identificação precoce de
62
casos suspeitos de câncer, que se depreende da grande quantidade de diagnósticos
tardios da doença. Esses problemas demonstram a necessidade de medidas com
o objetivo de fomentar a formação e a capacitação dos profissionais que atuam
na atenção primária e diretamente na assistência oncológica.
187 Um aspecto muito relevante que também ficou demonstrado a partir das
análises desenvolvidas é a carência de indicadores confiáveis de tempestividade
dos atendimentos e de sobrevida dos pacientes tratados. Não obstante toda a
estruturação de sistemas de coleta de dados via faturamento das Apacs e por
intermédio do RHC organizado pelo Inca, esses indicadores, fundamentais para
o aperfeiçoamento das decisões gerenciais e para o estímulo à melhoria contínua
da prestação dos serviços oncológicos, não são calculados. Fatores levantados
pela auditoria que inviabilizam a apuração desses indicadores e que merecem
providências reparadoras por parte do Ministério da Saúde são a baixa qualidade
dos dados provenientes das Apacs e do RHC, assim como a atualização tardia e
baixa adesão dos estabelecimentos habilitados ao RHC.
189 O detalhamento dessas e das demais medidas sugeridas pela equipe de auditoria
é realizado no Capítulo seguinte, que registra a proposta de encaminhamento.
63
É importante observar que as proposições guardam consonância e subsidiam a
implementação de diretrizes manifestas na Portaria GM/MS 2.439/2005 que
instituiu a Política Nacional de Atenção Oncológica, mas que acabaram não
tendo o efetivo encaminhamento desde então.
190 Espera-se que a adoção dessas medidas possa, em última instância, contribuir
para a garantia do acesso universal da população à assistência oncológica,
viabilizando a melhoria das condições de tratamento dos pacientes e o aumento de
pacientes curados, constituindo-se em um elemento importante para o adequado
enfrentamento dos desafios que a progressão da incidência de câncer representa
para a saúde pública brasileira.
64
7 PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO
I) com base no art. 250, inciso III do Regimento Interno do TCU, recomendar à SAS
do Ministério da Saúde que:
a.1) a articulação junto aos gestores locais do SUS com vistas a considerar as
reais necessidades em termos de estrutura da rede de assistência oncológica de
cada unidade da Federação;
65
locais do Sistema Nacional de Auditoria (SNA) e ao Denasus, devendo o levantamento
inciar-se a partir dos registros referentes ao ano de 2010 (§ 94);
f) institua crítica na entrada de dados para o sistema SIA/SUS das Apacs de qui-
mioterapia e radioterapia, de forma a não permitir o registro de dados inconsistentes
e incompatíveis entre si para os seguintes campos: data do diagnóstico; data de início
do tratamento anterior; data de início do tratamento; data do diagnóstico; datas de
início de tratamentos anteriores; data de início do tratamento; tratamento anterior;
continuidade de tratamento; tipo de Apac; e número de Apac anterior (§136);
66
participação de especialistas com reconhecida capacidade nos temas objeto de discussão
e que deverá possibilitar (§ 169):
II) com base no art. 43, inciso I da Lei 8.443/1992 e no art. 250, inciso II do
Regimento Interno do TCU, determinar à SAS que remeta ao Tribunal, no
prazo de 90 dias, plano de ação contendo o cronograma para a adoção das
medidas necessárias à solução dos problemas apontados nesse relatório de
auditoria.
III) encaminhar cópia do Acórdão que vier a ser adotado pelo Tribunal,
bem como do Relatório e do Voto que o fundamentarem, e do inteiro teor do
presente relatório para os seguintes destinatários:
V) arquivar os autos.
Salvatore Palumbo
AUFC - Matrícula 3.154-2
67
APÊNDICE A - DETALHAMENTO DOS MÉTODOS UTILIZADOS
68
estabelecimento. O teste piloto possibilitou, ainda, a visita ao Instituto Nacional
de Câncer (Inca) e a realização de entrevistas com seus servidores.
69
10 Os endereços eletrônicos dos especialistas em oncologia foram obtidos
com as seguintes associações profissionais: Sociedade Brasileira de Cancerologia
(SBC); Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO); Sociedade Brasileira
de Oncologia Clínica (SBOC); Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT);
Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope). O envio dos questionários
para os associados da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica foi realizado pela
própria entidade. A Tabela 5 apresenta a quantidade de questionários enviados,
recebidos e as respectivas taxas de resposta.
Questionários Taxa de
Respondente Questionários enviados
Tabela 5 respondidos resposta
Pesquisa por correio eletrônico-
Estabelecimentos habilitados 294 76 25,8%
questionários enviados e respondidos
Médicos oncologistas 2108 151 7,2%I
Associações de apoio a pacientes 255 44 17,2%
Fonte: Elaboração própria.
Nota: I – Como parte dos questionários foi enviada diretamente pela associação em que o profissio-
nal encontrava-se filiado, não foi possível descontar da quantidade de questionários enviados
aqueles que não chegaram ao destino por eventuais falhas no envio realizado pela associação
e por duplicidades em função de filiação a mais de uma sociedade.
70
13 Coletaram-se as informações por meio de entrevistas estruturadas com
gestores estaduais e municipais com atuação na área de atenção oncológica e
envolvidos com a regulação do acesso dos pacientes a exames e tratamentos; gestores
hospitalares, médicos e profissionais de saúde que atuam em estabelecimentos
oncológicos habilitados, assim como com pacientes atendidos nas mesmas
instituições. Realizaram-se 35 entrevistas com médicos; 25 entrevistas com outros
profissionais de saúde; 13 entrevistas com gestores hospitalares, 26 entrevistas com
gestores locais (estados, municípios e Distrito Federal), incluídos os responsáveis
pela área de regulação; 65 entrevistas com pacientes, além de uma entrevista
realizada com gestores da Fundação Oncocentro de São Paulo (Fosp) e uma
entrevista realizada com gestores da Central Nacional de Regulação de Alta
Complexidade (CNRAC). Os roteiros de entrevistas utilizados constam do F -
Roteiros de entrevistas estruturadas aplicadas nos trabalhos de campo.
71
APÊNDICE B - DIAGRAMA DE ISHIKAWA
Figura 1
Diagrama de Ishikawa
Nota: O Diagrama de Ishikawa foi construído na fase de planejamento da auditoria, com base em informações obtidas em reuniões
com gestores e com representantes de entidades de apoio a pacientes, em trabalhos anteriores do TCU e em documentos do
Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) e do Inca.
72
APÊNDICE C – LOCALIDADES VISITADAS DURANTE
OS TRABALHOS DE CAMPO
BAHIA
DISTRITO FEDERAL
MARANHÃO
73
INSTITUTO MARANHENSE DE ONCOLOGIA ALDENORA BELO
Endereço: Rua Seroa da Mota, n.º 23, São Luís – MA, CEP 65031-630
PARÁ
SANTA CATARINA
74
CENTRO DE PESQUISAS ONCOLÓGICAS - CEPON/SC
Endereço: Rua General Bittencourt 326 – Centro, Florianópolis-SC, CEP 88.015-130
SÃO PAULO
75
APÊNDICE D - NORMAS CONSTITUCIONAIS,
LEGAIS E COMPLEMENTARES SOBRE O TEMA
Lei 8.080/1990 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde,
a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras
providências.
Portaria GM/MS 2.669/2009 Estabelece as prioridades, objetivos, metas e indicadores de monitoramento
e avaliação do Pacto pela Saúde, nos componentes pela Vida e de Gestão, e
as orientações, prazos e diretrizes do seu processo de pactuação para o biênio
2010 - 2011
Portaria GM/MS 399/2006 Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as
Diretrizes Operacionais do referido Pacto.
Portaria GM/MS 2.123/2004 Aprova os Regimentos Internos dos órgãos do Ministério da Saúde.
76
Normativo Assunto
Portaria SAS/MS 420/2010 Altera, recompõe e atualiza procedimentos de radioterapia e de quimioterapia
na Tabela Unificada.
Portaria SAS/MS 305/2010 Recompõe valores de alguns procedimentos cirúrgicos.
Portaria SAS/MS 282/2010 Recompõe valores de procedimentos de quimioterapia relativos ao GIST e
LMC.
Portaria SAS/MS 62/2009 Mantém, na tabela de habilitações de serviços especializados do sistema
do cadastro nacional de estabelecimentos de saúde - SCNES, os códigos de
habilitações.
Portaria GM/MS 1.783/2009 Atualiza procedimentos diagnósticos e terapêuticos de Medicina Nuclear.
Portaria SAS/MS 62/2009 Habilitação em alta complexidade em Oncologia, conforme a Portaria SAS/
MS 741/2005.
Portaria SAS/MS 649/2008 Atualiza as diretrizes para tratamento da Leucemia Mieloide Crônica do adulto.
Portaria SAS/MS 346/2008 Procedimentos quimioterápicos e radioterápicos da tabela do SIA-SUS -
Definição da regulação da radioterapia e da quimioterapia.
Portaria SAS/MS 146/2008 Habilitação em alta complexidade em Oncologia, conforme a
77
Normativo Assunto
Portaria SAS/MS 741/2005 Rede de assistência oncológica e estrutura das Unidades e Centros de
Assistência de Alta complexidade em Oncologia (UNACON e CACON) e Centros
de Referência de Alta Complexidade em Oncologia. Limita os serviços isolados
de quimioterapia (QT) ou de radioterapia (RT). Revoga a Portaria SAS/MS
113/1999.
Portaria GM/MS 1.617/2005 Atualiza os valores dos procedimentos radioterápicos – Grupo 28 da tabela
do SIA-SUS.
Portaria GM/MS 1.095/2005 Altera os valores de remuneração dos procedimentos do Grupo 28 –
Radioterapia, da Tabela do SIA/SUS, e dá outras providências.
Portaria GM/MS 1.655/2002 Aprova na forma do Anexo desta Portaria, o Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas – Tumor do Estroma Gastrointestinal, bem como o modelo
de Termo de Consentimento Informado dele integrante e inclui na Tabela
de Procedimentos do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema
Único de Saúde - SIA/SUS, no Grupo 29.000.00-9, Subgrupo 02 –
Quimioterapia Paliativa - Adulto II, procedimento relativo ao Tumor do Estroma
Gastrointestinal.
Portaria GM/MS 1.319/2002 Regulamenta o credenciamento de Centros de Referência em Tratamento da
Dor Crônica, sendo que entre eles ficam incluídos, automaticamente, todos os
CACON credenciados e por credenciar.
Portaria GM/MS 19/2002 Institui o Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos, do
Sistema Único de Saúde – SUS.
Portaria GM 1101/2002 Estabelece parâmetros de cobertura assistencial no âmbito do Sistema Único
de Saúde - SUS.
Portaria SAS/MS 96/2000 Aprova os procedimentos constantes dos anexos I e II desta Portaria, como
integrantes dos sistemas de alta complexidade ambulatorial e hospitalar do
sistema único de saúde.
Portaria SAS/MS 205/1998 Codificação e valores de marcadores tumorais (receptor hormonal do câncer
de mama, PSA, imunohistoquímica e imunofenotipagem). Descrições alteradas
pela Portaria GM/MS 2.848, de 06/11/2007.
78
APÊNDICE E – QUESTIONÁRIOS ENVIADOS POR CORREIO ELETRÔNICO
Identificação
Nome:
Município - UF:
Questionário
1. Em sua opinião, quais dos seguintes fatores têm dificultado a prestação da assistência
oncológica pelo SUS? (Pode assinalar mais de um item).
̓ prevenção deficiente
̓ despreparo da atenção primária para a detecção precoce
̓ demora na realização de exames e procedimentos para diagnóstico
̓ demora para acesso dos pacientes ao início dos tratamentos
̓ deficiência na regulação do acesso dos pacientes
̓ falta de equipamentos
̓ demora na manutenção de equipamentos
̓ falta de quimioterápicos
̓ falta de medicamentos
̓ falta de leitos
̓ falta de profissionais
̓ falta de insumos de laboratório
̓ desatualização dos exames e procedimentos para diagnóstico ofertados pelo
SUS;
̓ desatualização dos esquemas terapêuticos ofertados pelo SUS;
̓ outros: ___________________
̓ não há dificuldades
̓ não sei / não se aplica
79
2. Avalie o tempo de espera
para acesso dos pacientes Não sei
Excessivamente
aos seguintes procedimentos Adequado Demorado / não se
demorado
e exames utilizados para o aplica
diagnóstico de câncer:
Biópsia de mama
Biópsia de próstata
Outras biópsias
Endoscopia
Colonoscopia
Exames anátomo-patológicos
Tomografia computadorizada
Ultrassonografia
Imunohistoquímica
3. Além dos itens listados na questão anterior, para que outros procedimentos e exames
de diagnóstico o tempo de espera para o acesso dos pacientes do SUS excede o que se
poderia considerar adequado?
Procedimentos cirúrgicos
Quimioterapia
Radioterapia
Hormonioterapia
Imunoterapia
Cuidados paliativos
5. Além dos itens listados na questão anterior, para que outros tratamentos o tempo de
espera para o acesso dos pacientes do SUS excede o que se poderia considerar adequado?
80
Não sei / não se
6. Como o(a) Sr.(a) avalia os seguintes itens? Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
aplica
10. Existem condutas terapêuticas para tratamento de câncer, validadas pela comunidade
científica, que não são custeadas pelo SUS e que o(a) Sr.(a) considera importantes para
o sucesso dos tratamentos?
̓ sim
̓ não
̓ não sei / não se aplica
81
11. Caso tenha respondido “sim” à questão anterior, relacione as condutas terapêuticas
que não são custeadas pelo SUS e que o(a) Sr.(a) considera importantes para o sucesso
dos tratamentos. Se aplicável, especifique, para cada conduta terapêutica indicada, o
tipo de câncer a que se refere:
12. Em sua opinião, a sistemática adotada pelo Ministério da Saúde para a atualização
das condutas terapêuticas e dos protocolos clínicos de oncologia utilizados pelo SUS é
adequada?
̓ sim
̓ não
̓ não sei / não se aplica
13. Caso tenha respondido “não” à questão anterior, esclareça em que aspectos a siste-
mática adotada pelo Ministério da Saúde para a atualização das condutas terapêuticas
e dos protocolos clínicos de oncologia utilizados pelo SUS não lhe parece adequada:
14. Em sua opinião, que medidas deveriam ser adotadas para facilitar o acesso dos
pacientes de câncer aos diagnósticos e aos tratamentos e para melhorar a assistência
oncológica oferecida pelo SUS?
Fim do questionário.
Agradecemos pela sua contribuição!
82
Pesquisa sobre a Assistência Oncológica no SUS
Questionário para Associações de Apoio aos Pacientes com Câncer
Identificação
Nome da entidade:
Cargo/Função:
Município - UF:
Questionário
1. Quais dos seguintes fatores têm dificultado o acesso dos pacientes do SUS ao diag-
nóstico e ao tratamento de câncer? (Pode assinalar mais de um item).
̓ prevenção deficiente
̓ despreparo da atenção primária para a detecção precoce
̓ demora na realização de exames e procedimentos para diagnóstico
̓ demora para acesso dos pacientes ao início dos tratamentos
̓ deficiências das centrais de regulação de acesso dos pacientes
̓ falta de equipamentos
̓ demora na manutenção de equipamentos
̓ falta de quimioterápicos
̓ falta de medicamentos
̓ falta de leitos
̓ falta de profissionais
̓ falta de insumos de laboratório
̓ desatualização dos exames para diagnóstico ofertados pelo SUS
̓ desatualização dos tratamentos ofertados pelo SUS
̓ falta de recursos para locomoção dos pacientes e familiares até os locais de
tratamento
̓ falta de recursos para estadia dos pacientes e familiares nos locais de tratamento
̓ falta de recursos para aquisição de medicamentos
̓ outros
̓ não há dificuldades
̓ não sei / não se aplica
83
2. A partir de sua experiência no contato com os pacientes e com seus familiares,
informe para quais dos seguintes procedimentos e exames utilizados para o diagnóstico
de câncer o acesso tem se mostrado difícil: (Pode assinalar mais de um item).
̓ biópsia de mama
̓ biópsia de próstata
̓ outras biópsias
̓ endoscopia
̓ colonoscopia
̓ exames anátomo-patológicos
̓ tomografia computadorizada
̓ ultrassonografia
̓ imunohistoquímica
̓ outros:
̓ não há dificuldades
̓ não sei / não se aplica
3. A partir de sua experiência no contato com os pacientes com câncer e com seus
familiares, informe para quais dos seguintes tratamentos de câncer o acesso tem se
mostrado difícil: (Pode assinalar mais de um item).
̓ procedimentos cirúrgicos
̓ quimioterapia
̓ radioterapia
̓ hormonioterapia
̓ imunoterapia
̓ transplante de medula óssea
̓ cuidados paliativos
̓ outros:
̓ não há dificuldades
̓ não sei / não se aplica
4. Em relação às suas respostas anteriores, descreva as principais dificuldades que os
pacientes com câncer têm enfrentado para obterem acesso à atenção oncológica:
5. Em sua opinião, que medidas deveriam ser adotadas para facilitar o acesso dos
pacientes com câncer aos diagnósticos e aos tratamentos e para melhorar a assistência
oncológica oferecida pelo SUS?
Fim do questionário.
Agradecemos pela sua contribuição!
84
Pesquisa sobre a Assistência Oncológica no SUS
Questionário para os Estabelecimentos Habilitados em Oncologia
Identificação
Nome do estabelecimento:
público
Tipo de prestador:
privado filantrópico
Cargo/Função:
Município - UF:
Questionário
85
2. Dentre os serviços relacionados à atenção oncológica oferecidos por esse estabe-
lecimento aos pacientes do SUS, assinale quais são disponibilizados para agendamento
por meio de Central de Regulação de Acesso do Estado ou Município: (Pode assinalar
mais de um item).
̓ pronto-atendimento para os casos de urgência oncológica
̓ endoscopia
̓ colonoscopia
̓ laparoscopia
̓ laboratório de anatomia patológica
̓ mamografia
̓ ultrassonografia
̓ tomografia computadorizada
̓ ressonância magnética
̓ oncologia clínica
̓ oncologia pediátrica
̓ cirurgia oncológica
̓ unidade de terapia intensiva
̓ quimioterapia
̓ radioterapia
̓ iodoterapia
̓ hemoterapia
̓ cuidados paliativos
̓ outros:
̓ nossa unidade não disponibiliza serviços por meio de Central de Regulação
de Acesso
̓ não sei / não se aplica
3. Assinale os serviços para os quais esse estabelecimento tem encontrado dificuldades
para atender a demanda dos pacientes com câncer atendidos pelo SUS: (Pode assinalar
mais de um item).
̓ pronto-atendimento para os casos de urgência oncológica
̓ endoscopia
̓ colonoscopia
̓ laparoscopia
̓ laboratório de anatomia patológica
̓ mamografia
̓ ultrassonografia
̓ tomografia computadorizada
̓ ressonância magnética
̓ oncologia clínica
̓ oncologia pediátrica
̓ cirurgia oncológica
86
̓ unidade de terapia intensiva
̓ quimioterapia
̓ radioterapia
̓ iodoterapia
̓ hemoterapia
̓ cuidados paliativos
̓ outros:
̓ não há dificuldades para atender toda a demanda
̓ não sei / não se aplica
4. Assinale os fatores que têm dificultado a prestação da assistência oncológica por
parte desse estabelecimento para os pacientes com câncer atendidos pelo SUS: (Pode
assinalar mais de um item).
̓ deficiência na regulação do acesso dos pacientes
̓ falta de equipamentos
̓ demora na manutenção de equipamentos
̓ dificuldades para a contratação de serviços
̓ falta de quimioterápicos
̓ falta de medicamentos
̓ falta de leitos
̓ falta de profissionais
̓ falta de insumos de laboratório
̓ desatualização dos valores dos procedimentos
̓ atrasos nos repasses de recursos do SUS
̓ demandas judiciais determinando atendimento
̓ necessidade de procedimentos não cobertos pelo SUS
̓ outros:
̓ não há dificuldades
̓ não sei / não se aplica
5. Em relação às suas respostas às duas questões anteriores, descreva as principais
dificuldades encontradas para a prestação da assistência oncológica pelo SUS:
87
6. Assinale os sistemas utilizados por esse estabelecimento para registrar os dados
relacionados aos atendimentos de pacientes com câncer : (Pode assinalar mais de um
item).
̓ Sistema para Informatização dos dados de Registros Hospitalares de Câncer
(SisRHC)
̓ Sistema de Câncer de Base Populacional (SisBasepop)
̓ outros:
̓ não utiliza qualquer sistema
̓ não sei / não se aplica
7. Quais as principais carências de profissionais na área da atenção oncológica? (Pode
assinalar mais de um item).
̓ médicos oncologistas
̓ médicos patologistas
̓ médicos radioterapeutas
̓ farmacêuticos
̓ enfermeiros
̓ físicos
̓ técnicos que operam equipamentos de imagem
̓ técnicos de radioterapia
̓ outros:
̓ não há carências
̓ não sei / não se aplica
Não sei
8. Como o(a) Sr.(a) avalia os
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo / não se
seguintes itens?
aplica
9. Em sua opinião, que medidas deveriam ser adotadas para facilitar o acesso dos
pacientes com câncer aos diagnósticos e aos tratamentos e para melhorar a assistência
oncológica oferecida pelo SUS?
Fim do questionário.
Agradecemos pela sua contribuição!
88
APÊNDICE F – ROTEIROS DE ENTREVISTAS ESTRUTURADAS
APLICADAS NO TRABALHO DE CAMPO
Identificação
Estado:
Nome do gestor:
Cargo/Função:
E-mail (opcional):
Questionário
4. Como o estado tem realizado a regulação dos pacientes de oncologia para a realização
de exames, tratamentos, internações e cirurgias? Quais as principais dificuldades?
89
5. Em sua opinião, quais são os principais fatores que têm dificultado o atendimento
tempestivo da população que necessita de tratamento oncológico (rede de estabeleci-
mentos, manutenção de equipamentos, regulação)?
6. Quais são os critérios utilizados pelo Estado para a habilitação dos estabelecimentos
de prestação de serviços oncológicos (observar se menciona os critérios preconizados
pela Portaria SAS 741/2005)?
10. Como o Ministério da Saúde e o Inca têm realizado a avaliação contínua dos esta-
belecimentos habilitados em termos da resolução das pendências existentes ao creden-
ciamento e habilitação dos estabelecimentos (vide art. 6º da Portaria nº 62/2009)? Esse
acompanhamento tem sido efetivo?
90
11. Quais são as principais dificuldades encontradas no processo de acompanhamento
da prestação dos serviços por parte dos estabelecimentos habilitados em oncologia (Peça
sugestões de melhorias)?
Entrevistador: ____________________
Identificação
Estado:
Nome do Gestor:
Cargo/Função:
E-mail (opcional):
Questionário
91
4. Quais são os procedimentos, exames e tratamentos de oncologia cujo acesso está
sendo realizado pelas Centrais de Regulação?
9. Em sua opinião, os tempos de espera para o acesso dos pacientes de câncer aos
tratamentos são adequados?
92
10. Em sua opinião, quais são os pontos deficientes da atual regulação em oncologia
(falta de sistema informatizado, baixa adesão dos prestadores, insuficiência de oferta
de serviços)?
11. Quais são os principais fatores que dificultam a plena utilização da regulação de
acesso dos pacientes aos tratamentos de câncer?
12. Que tipo de melhorias poderiam ser implementadas na regulação para reduzir o
tempo de espera do paciente por diagnóstico e por tratamento?
Entrevistador: ____________________
93
Entrevista com Gestor da Secretaria Municipal de Saúde
Identificação
Município - UF:
Nome do Gestor:
Cargo/Função:
E-mail (opcional):
Questionário
4. Como o município tem realizado a regulação dos pacientes de oncologia para a rea-
lização de exames, tratamentos, internações e cirurgias? Quais as principais dificuldades?
5. Em sua opinião, quais são os principais fatores que têm dificultado o atendimento
tempestivo da população que necessita de tratamento oncológico (rede de estabeleci-
mentos, manutenção de equipamentos, regulação)?
94
6. Qual é o papel da Secretaria Municipal de Saúde na habilitação e no acompanha-
mento dos serviços prestados pelos estabelecimentos habilitados para a prestação de
serviços de oncologia?
8. Como o Ministério da Saúde e o Inca têm realizado a avaliação contínua dos esta-
belecimentos habilitados em termos da resolução das pendências existentes ao creden-
ciamento e habilitação dos estabelecimentos (vide art. 6º da Portaria nº 62/2009)? Esse
acompanhamento tem sido efetivo?
Entrevistador: ____________________
95
Entrevista com Gestor da Área de Regulação Municipal
Identificação
Município:
Nome do Gestor:
Cargo/Função:
E-mail (opcional):
Questionário
96
6. Como se dá o contato do paciente com a regulação? Como é realizado o contato
com o paciente para avisá-lo da data dos exames e das consultas?
9. Em sua opinião, os tempos de espera para o acesso dos pacientes de câncer aos
tratamentos são adequados?
10. Em sua opinião, quais são os pontos deficientes da atual regulação em oncologia
(falta de sistema informatizado, baixa adesão dos prestadores, insuficiência de oferta de
serviços)?
11. Que tipo de melhorias poderiam ser implementadas na regulação para reduzir o
tempo de espera do paciente por diagnóstico e por tratamento?
Entrevistador: ____________________
97
Entrevista com Gestor da Fundação Oncocentro do Estado de São Paulo
Identificação
Nome do gestor:
Cargo/Função:
E-mail (opcional):
Questionário
4. Qual é o nível atual de adesão dos estabelecimentos ao RHC e até que data o sistema
está atualizado? Poderiam listar os estabelecimentos que ainda não aderiram ao sistema?
Esses hospitais possuem sistemas próprios?
98
6. Como os dados do RHC vêm sendo utilizados? Como se planeja utilizá-los? Têm
subsidiado a realização de estudos e pesquisas?
7. Quais são os principais fatores que tem dificultado a plena utilização dos RHC?
11. A fundação teria como disponibilizar trabalhos desenvolvidos que apresentam dados
estatísticos relevantes para a auditoria, principalmente em relação à tempestividade de
atendimento e sobrevida?
12. Em sua opinião, quais são os principais fatores que têm dificultado o atendimento
tempestivo da população que necessita de tratamento oncológico (rede de estabeleci-
mentos, manutenção de equipamentos, regulação)?
Entrevistador: ____________________
Data de preenchimento: __________
99
Entrevista com os gestores hospitalares responsáveis
pelo Serviço de Oncologia
Identificação
Estabelecimento:
Nome do Gestor:
Cargo/Função:
E-mail (opcional):
Questionário
1. Quais são os serviços relacionados à atenção oncológica, oferecidos por esse esta-
belecimento?
̓ pronto-atendimento para os casos de urgência oncológica
̓ endoscopia
̓ colonoscopia
̓ laparoscopia
̓ laboratório de anatomia patológica
̓ mamografia
̓ ultrassonografia
̓ tomografia computadorizada
̓ ressonância magnética
̓ oncologia clínica
̓ oncologia pediátrica
̓ cirurgia oncológica
̓ unidade de terapia intensiva
̓ quimioterapia
̓ radioterapia
̓ iodoterapia
̓ hemoterapia
̓ cuidados paliativos
̓ outros:
Esclarecimentos:
100
2. Os serviços oferecidos pelo hospital estão integrados em alguma rede de regulação
do acesso? Quais são esses serviços?
̓ sim
̓ não
̓ não sei
Esclarecimentos:
101
6. Faltam recursos humanos capacitados para a realização dos serviços requeridos pelo
hospital? Especifique
̓ sim
̓ não
̓ não sei
Esclarecimentos:
10. Os tratamentos prescritos pelos médicos oncologistas para tratamento pelo SUS e
para tratamento por meio de planos privados costumam ser os mesmos?
̓ sim
̓ não
̓ não sei
102
Esclarecimentos: (Caso não sejam, explique as razões)
12. Que medidas deveriam ser adotadas para facilitar o acesso dos pacientes de câncer
aos diagnósticos e aos tratamentos e para melhorar a assistência oncológica oferecida
pelo SUS?
Entrevistador: ____________________
103
Entrevista com os Médicos Oncologistas
Identificação
Estabelecimento:
Nome:
Cargo/Função:
E-mail (opcional):
Questionário
104
Esclarecimentos:
4. Avalie o tempo de espera do paciente para realização das seguintes etapas da atenção
oncológica:
Realização de cirurgia
Realização de quimioterapia
Realização de radioterapia
Esclarecimentos:
105
5. Quais as principais carências de profissionais na área da atenção oncológica? (Marcar
os itens mencionados espontaneamente.)
̓ médicos oncologistas
̓ médicos patologistas
̓ médicos radioterapeutas
̓ farmacêuticos
̓ enfermeiros
̓ físicos
̓ técnicos que operam equipamentos de imagem
̓ técnicos de radioterapia
̓ outros:
̓ não há carências
̓ não sei / não se aplica
Esclarecimentos:
7. Existe alguma sistemática para o acompanhamento dos pacientes que foram sub-
metidos a tratamentos de câncer pelo SUS?
̓ sim
̓ não
̓ não sei
Esclarecimentos: (Como o acompanhamento é realizado?)
106
8. Existem exames para o diagnóstico, validados pela comunidade científica, que não
são custeados pelo SUS e que são importantes para o sucesso dos tratamentos?
̓ sim
̓ não
̓ não sei
Esclarecimentos:
10. Os tratamentos prescritos para tratamento pelo SUS e para tratamento por meio
de planos privados costumam ser os mesmos?
̓ sim
̓ não
̓ não sei
Esclarecimentos: (Caso não sejam, explique as razões)
11. Você considera que a sistemática adotada pelo SUS de apenas definir os valores para
os tratamentos de quimioterapia favorece a utilização das melhores condutas terapêuticas
disponíveis?
̓ sim
̓ não
̓ não sei
Esclarecimentos: (Essa sistemática não induz a maximização da economia em detrimento
da qualidade da assistência prestada? Mencionar exemplo da supressão de um quimio-
terápico eficaz apenas para aumentar os lucros.)
107
12. Que medidas deveriam ser adotadas para facilitar o acesso dos pacientes de câncer
aos diagnósticos e aos tratamentos e para melhorar a assistência oncológica oferecida
pelo SUS?
Entrevistador: __________________
108
Entrevista com Profissionais de Saúde
Identificação
Estabelecimento:
Nome:
Cargo/Função:
E-mail (opcional):
Questionário
109
2. Os equipamentos relacionados à assistência oncológica tem funcionado de forma
adequada e são submetidos à manutenção periódica?
̓ sim
̓ não
̓ não sei
Esclarecimentos:
4. Avalie o tempo de espera do paciente para realização das seguintes etapas da atenção
oncológica:-
Realização de exames
de diagnóstico
Realização de cirurgia
Realização de quimioterapia
Realização de radioterapia
Esclarecimentos:
110
5. Quais as principais carências de profissionais na área da atenção oncológica? (Marcar
os itens mencionados espontaneamente.)
̓ médicos oncologistas
̓ médicos patologistas
̓ médicos radioterapeutas
̓ farmacêuticos
̓ enfermeiros
̓ físicos
̓ técnicos que operam equipamentos de imagem
̓ técnicos de radioterapia
̓ outros:
̓ não há carências
̓ não sei / não se aplica
Esclarecimentos:
7. Existe alguma sistemática para o acompanhamento dos pacientes que foram sub-
metidos a tratamentos de câncer pelo SUS?
̓ sim
̓ não
̓ não sei
Esclarecimentos: (Como o acompanhamento é realizado?)
111
8. Os tratamentos prescritos pelos médicos oncologistas para tratamento pelo SUS e
para tratamento por meio de planos privados costumam ser os mesmos?
̓ sim
̓ não
̓ não sei
Esclarecimentos: (Caso não sejam, explique as razões)
9. Você considera que a sistemática adotada pelo SUS de apenas definir os valores para
os tratamentos de quimioterapia favorece a utilização das melhores condutas terapêuticas
disponíveis?
̓ sim
̓ não
̓ não sei
Esclarecimentos: (Essa sistemática não induz a maximização da economia em detrimento
da qualidade da assistência prestada? Mencionar exemplo da supressão de um quimio-
terápico eficaz apenas para aumentar os lucros.)
10. Que medidas deveriam ser adotadas para facilitar o acesso dos pacientes de câncer
aos diagnósticos e aos tratamentos e para melhorar a assistência oncológica oferecida
pelo SUS?
Entrevistador: __________________
112
Entrevista com Pacientes
Introdução
“Meu nome é _________ e sou auditor do Tribunal de Contas da União. Nós estamos re-
alizando uma pesquisa com pessoas que estão sendo tratadas pelo SUS para avaliar se estão
tendo alguma dificuldade para fazer o tratamento. O senhor (a senhora) poderia colaborar
com nossa pesquisa?”
Questionário
sim
não
3. O tratamento que o Sr. (a Sra.) está fazendo é para qual tipo de problema?
4. Como o Sr. (a Sra.) descobriu que estava com esse problema de saúde?
O Sr. (a Sra.) poderia dizer quando foi que aconteceu ... (Obter ao menos mês e ano;
se paciente não se lembrar, deixar em branco)
113
Esclarecimentos:
114
Esclarecimentos
Esclarecimentos:
Identificação
Nome:
Idade: anos
Município - UF:
Entrevistador:
Data de preenchimento:
115
APÊNDICE G – METAS E INDICADORES DEFINIDOS
PARA A ATENÇÃO ONCOLÓGICA
Tabela 6
Metas físicas do PPA Ação Titulo Produto 2008 2009 2010 2011
2008- 2011- relacionados
à Atenção Oncológica 110H Elaboração do Pprojeto Meta 100 100 - -
Projeto de Integração concluído
das Instalações do (%)
Instituto Nacional do
Realizado 0 0 - -
Câncer -Inca, no Rio
de Janeiro/RJ
7833 Implantação de centro Meta 2 4 2 2
Centros de Alta implantado Realizado 2 4 1 (não disponível)
Complexidade em
Oncologia - Cacon (unidade) (100%) (100%) (50%)
125H Implantação do complexo Meta - 2 7 22
Complexo Integrado implantado
do Instituto Nacional (unidade) Realizado - 0 3,5 (50%) (não disponível)
de Câncer - Inca
8758 Aperfeiçoamento, atendimento Meta 268.500 251.467 268.500 268.500
Avaliação e realizado
Desenvolvimento (unidade)
de Ações e Serviços Realizado 253.032 262.221 246.711 (não disponível)
Especializados em (94,24%) (104,28%) (91,88%)
Oncologia - Inca
8585 Atenção à Saúde procedimento Meta 1.044.465.000 978.939.997 1.431.449.812 1.123.224.996
da População para realizado
Procedimentos (unidade) Realizado 1.395.467.275 1.188.559.830 1.411.281.371 (não disponível)
em Média e Alta (133,61%) (121,41%) (98,59%)
Complexidade
Fonte: Sistemas de Informações Gerenciais e de Planejamento (Sigplan).
116
Realizado Percentual
Meta Física
Ação Titulo Físico de
2008-2011I
2008-2010 ExecuçãoII
Notas: I – Houve redimensionamento das metas para algumas ações. Inicialmente as metas eras as
seguintes: ação 2.17.1 – 3 protocolos; ação 2.17.2 – 24 equipamentos; ação 2.17.3 – 20 Cacons;
ação 2.17.4 – 3 centros macrorregionais; ação 2.17.7 - 20,5 milhões de exames citopatológicos
em mulheres com idade entre25 e 59 anos e 7,0 milhões de exames de mamografias em mulheres
entre 50e 69 anos de idade.
II - Há de se observar, entretanto, que os percentuais de execução que constam da página eletrônica
do Painel de Acompanhamento e Gestão do Mais Saúde (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/pac-
saude/index.php) não estão em conformidade com os resultados apresentados nos documentos
de divulgação do programa.
III – “Equipamentos entregues aos municípios de Vitória/ES, Jaú/SP e Goiânia/GO (dois no mesmo
local). Em processo de aquisição. para entrega em Aristides Maltez/BA. Houve redimensiona-
mento das metas físicas e financeiras.”
IV – “Cacon implantados, em 2008, nos municípios de Caxias do Sul/RS e Belo Horizonte/MG.
Em 2009, nos municípios de Araçatuba/SP, Santa Maria/RS, Erechim/RS e Alfenas/MG. Em
andamento os processos de implantação em outras duas localidades.”
117
Tabela 8 Metas Valores observados
Metas do Pacto pela Saúde: Indicadores
2010 2011 2010 2011I
direito de todos 2010-
2011 relacionados à Controle do câncer de colo de útero Razão entre exames citopatológico do colo ≥ 0,20 ≥ 0,23 0,16 0,01
Atenção Oncológica e de mama do útero na faixa etária de 25 a 59 anos e a
população alvo, em determinado local e ano.
Percentual de seguimento/tratamento informado 100 100 20,19 8,84
de mulheres com diagnóstico de lesões
intraepiteliais de alto grau do colo do útero.
Razão entre mamografias realizadas nas ≥ 0,12 ≥ 0,16 0,11 0,03
mulheres de 50 a 69 anos e a população
feminina nesta faixa etária, em determinado
local e ano.
Promoção da saúde Prevalência de tabagismo em adultos ≤ 15,8% ≤ 15,5% - -
Saúde do homem Número de cirurgias de Prostatectomia + 10% +10% 10.392 1.414
Suprapúbica por local de residência
Percentual de variação do número de cirurgias + 10% +10% (0,24) (86,39)
de Prostatectomia Suprapúbica por local de
residência em relação ao ano anterior.
Fonte: Cadernos do Pacto pela Saúde 2010/2011.
Tabela 9 Valores
Indicadores para avaliação Indicadores Brasil
da produção hospitalar e 2009
ambulatorial em oncologia Abrangência da assistência oncológica hospitalar 1,00
Valor médio de quimioterapia 600,78
Índice de campos de radioterapia com megavoltagem por planejamento 77,21
Valor médio de internação por cirurgia oncológica 2.183,63
% Grupos de cirurgia oncológica de urologia 13,04%
% Grupos de cirurgia oncológica de sistema linfático 4,97%
% Grupos de cirurgia oncológica de cabeça e pescoço + otorrrino (FO 13) 8,25%
% Grupos de cirurgia oncológica de esôfago-gastro duodeneal e vísceras anexas 7,54%
% Grupos de cirurgia oncológica de colo e proctologia 7,24%
% Grupos de cirurgia oncológica de ginecologia 9,57%
% Grupos de cirurgia oncológica de oftalmologia 1,12%
% Grupos de cirurgia oncológica de pele e cirurgia plástica 18,54%
% Grupos de cirurgia oncológica de ossos e partes moles 6,68%
% Grupos de cirurgia oncológica de neurologia 8,38%
% Grupos de cirurgia oncológica de toracica 1,49%
% Grupos de cirurgia oncológica de mastologia 13,18%
Porcentagem de quimioterapia de primeira linha 81,68%
Porcentagem de procedimentos de quimioterapia especiais 3,05%
Porcentagem de hormonioterapia 61,30%
118
Valores
Indicadores Brasil
2009
Porcentagem de quimioterapia paliativa 42,71%
Porcentagem de quimioterapia de controle temporário de doença 7,41%
Porcentagem de quimioterapia prévia 4,84%
Porcentagem de quimioterapia adjuvante 39,24%
Porcentagem de quimioterapia curativa 2,58%
Porcentagem de quimioterapia de tumores na infância e adolescência 3,23%
Percentual dos procedimentos cirúrgicos com cid de câncer de pele em hospitais habilitados em oncologia 9,56%
Percentuais dos procedimentos cirúrgicos com cid de câncer de média complexidade em hospitais habilitados em 39,02%
oncologia
Percentuais dos procedimentos cirúrgicos com cid de câncer de alta complexidade em hospitais habilitados em 60,98%
oncologia
Percentuais da produção cirúrgica com cid de câncer em hospitais habilitados oncologia 74,57%
Percentuais da produção cirúrgica com cid de câncer em hospitais não habilitados em oncologia 25,43%
Fonte: Datasus-SIA/SUS e SIH/SUS (Tabulação em 30/03/2010) apud Ministério da Saúde
119
APÊNDICE H – ESTABELECIMENTOS HABILITADOS EM ONCOLOGIA
Tabela 10
Unacon
Quantidade de estabelecimentos Unacon com Hospital Geral com Radioterapia - Quimioterapia –
UF Cacon sem Total
habilitados em oncologia por radioterapia Cirurgia Oncológica Serviços Isolados Serviços Isolados
radioterapia
unidade da Federação-
Brasil- 2011 AC 0 1 0 0 0 0 1
AL 2 0 2 0 0 0 4
AM 0 1 0 0 0 0 1
AP 0 0 1 0 0 0 1
BA 1 4 5 0 2 1 13
CE 2 2 5 0 0 0 9
DF 1 1 1 0 0 0 3
ES 1 1 2 1 0 0 5
GO 1 1 3 0 0 0 5
MA 1 0 1 0 0 0 2
MG 3 18 9 0 0 0 30
MS 0 3 2 0 0 0 5
MT 0 2 2 0 0 0 4
PA 1 1 0 0 0 0 2
PB 1 1 2 0 0 0 4
PE 0 3 6 0 2 0 11
PI 1 0 0 0 0 0 1
PR 5 6 11 0 1 0 23
RJ 2 6 13 2 5 0 28
RN 1 0 4 0 0 0 5
RO 0 1 0 0 0 0 1
RR 0 0 1 0 0 0 1
RS 3 12 12 0 1 0 28
SC 1 5 8 0 1 0 15
SE 0 2 0 0 0 0 2
SP 15 19 31 6 3 0 74
TO 0 1 1 0 0 0 2
TOTAL 42 91 122 9 15 1 280
Fonte: Planilha Inca - Levantamento da Capacidade Instalada até 03/06/2011
120
APÊNDICE I – COMPARAÇÃO ENTRE A PRODUÇÃO E A
DEMANDA ESTIMADA PARA OS TRATAMENTOS ONCOLÓGICOS
Cobertura Atendimento
Estimativa de Capacidade Pacientes Demanda Atendimento Demanda Tabela 11
dos planos da demanda
UF casos novos instalada atendidos estimada da demanda dirigida Comparação entre os atendimentos
de saúde na dirigida
de câncer (não SUS) (SUS) total total ao SUS II de radioterapia e sua demanda
populaçãoI ao SUS
estimada- Brasil- 2010
AC 470 6,0% 0 276 282 97,9% 282 97,9%
AL 2.410 9,2% 0 1.315 1.446 90,9% 1.446 90,9%
AM 4.090 10,7% 0 1.167 2.454 47,6% 2.454 47,6%
AP 550 9,3% 0 0 330 0,0% 330 0,0%
BA 14.110 9,5% 0 5.157 8.466 60,9% 8.466 60,9%
CE 11.390 11,3% 0 3.711 6.834 54,3% 6.834 54,3%
DF 4.930 24,1% 4 746 2.958 25,2% 2.246 33,2%
ES 7.320 28,2% 1 2.349 4.392 53,5% 3.152 74,5%
GO 8.650 12,0% 1 2.472 5.190 47,6% 4.568 54,1%
MA 4.540 4,5% 0 1.565 2.724 57,5% 2.724 57,5%
MG 38.360 22,1% 9 13.562 23.016 58,9% 17.928 75,6%
MS 4.880 14,8% 1 845 2.928 28,9% 2.496 33,9%
MT 4.050 10,6% 1 1.578 2.430 64,9% 2.172 72,6%
PA 5.710 8,9% 1 1.929 3.426 56,3% 3.121 61,8%
PB 3.840 8,5% 0 2.349 2.304 102,0% 2.304 102,0%
PE 13.200 13,8% 1 4.392 7.920 55,5% 6.824 64,4%
PI 2.520 5,8% 0 1.971 1.512 130,4% 1.512 130,4%
PR 25.830 21,0% 4 9.849 15.498 63,6% 12.241 80,5%
RJ 45.080 33,8% 14 7.461 27.048 27,6% 17.903 41,7%
RN 3.340 14,5% 0 2.272 2.004 113,4% 2.004 113,4%
RO 1.660 9,6% 0 587 996 58,9% 996 58,9%
RR 520 5,7% 0 0 312 0,0% 312 0,0%
RS 40.080 21,2% 5 8.383 24.048 34,9% 18.950 44,2%
SC 11.970 22,2% 3 3.882 7.182 54,1% 5.587 69,5%
SE 2.540 11,0% 0 560 1.524 36,7% 1.524 36,7%
SP 111.580 40,4% 33 32.417 66.948 48,4% 39.881 81,3%
TO 1.800 5,3% 0 769 1.080 71,2% 1.080 71,2%
Total 375.420 22,0% 78 111.564 225.252 49,5% 169.337 65,9%
Fontes: INCA (Estimativas de Câncer 2010 e capacidade instalada da radioterapia não SUS); Datasus (ANS
Tabnet – Informações em Saúde Suplementar; população residente; e bancos de dados das Apacs).
Nota: I – A cobertura dos planos de saúde na população foi calculada levando-se em conta a
quantidade de beneficiários de planos de saúde de assistência médica, apurada em dezembro
de 2009 em relação à população residente computada no Censo de 2010.
II – O número de pacientes atendidos foi apurado pela contagem do número de Apacs de radiote-
rapia do tipo inicial ou única (excluídas as Apacs do tipo continuidade).
III - A demanda dirigida ao SUS foi calculada por meio da multiplicação do percentual de cobertura
dos planos de saúde pela demanda estimada total, desde que existisse capacidade instalada de
radioterapia não dirigida ao SUS na respectiva UF.
121
Tabela 12 Atendimento
Estimativa de Cobertura dos Pacientes Atendimento Demanda
Comparação entre os Demanda da demanda
UF casos novos planos de saúde atendidos da demanda dirigida
atendimentos de quimitorerapia estimada total dirigida
de câncer na populaçãoI (SUS) II total ao SUS III
e sua demanda estimada- ao SUS
Brasil- 2010 AC 470 6,0% 481 329 146,3% 309 155,7%
AL 2.410 9,2% 2.750 1.687 163,0% 1.531 179,6%
AM 4.090 10,7% 1.954 2.863 68,3% 2.558 76,4%
AP 550 9,3% 149 385 38,7% 349 42,7%
BA 14.110 9,5% 11.898 9.877 120,5% 8.940 133,1%
CE 11.390 11,3% 13.885 7.973 174,1% 7.073 196,3%
DF 4.930 24,1% 4.208 3.451 121,9% 2.621 160,5%
ES 7.320 28,2% 6.735 5.124 131,4% 3.677 183,1%
GO 8.650 12,0% 5.311 6.055 87,7% 5.329 99,7%
MA 4.540 4,5% 2.153 3.178 67,8% 3.034 71,0%
MG 38.360 22,1% 33.710 26.852 125,5% 20.916 161,2%
MS 4.880 14,8% 3.790 3.416 110,9% 2.912 130,2%
MT 4.050 10,6% 2.798 2.835 98,7% 2.534 110,4%
PA 5.710 8,9% 1.471 3.997 36,8% 3.641 40,4%
PB 3.840 8,5% 4.573 2.688 170,1% 2.459 186,0%
PE 13.200 13,8% 14.717 9.240 159,3% 7.962 184,9%
PI 2.520 5,8% 3.820 1.764 216,6% 1.662 229,9%
PR 25.830 21,0% 19.478 18.081 107,7% 14.281 136,4%
RJ 45.080 33,8% 21.577 31.556 68,4% 20.887 103,3%
RN 3.340 14,5% 6.497 2.338 277,9% 1.999 325,0%
RO 1.660 9,6% 785 1.162 67,6% 1.050 74,7%
RR 520 5,7% 196 364 53,7% 343 57,0%
RS 40.080 21,2% 30.705 28.056 109,4% 22.108 138,9%
SC 11.970 22,2% 13.107 8.379 156,4% 6.518 201,1%
SE 2.540 11,0% 1.536 1.778 86,4% 1.583 97,0%
SP 111.580 40,4% 82.843 78.106 106,1% 46.527 178,1%
TO 1.800 5,3% 1.483 1.260 117,7% 1.193 124,3%
Total 375.420 22,0% 292.610 262.794 111,3% 193.999 150,8%
Fontes: INCA (Estimativas de Câncer 2010; e capacidade instalada da radioterapia não SUS); Datasus (ANS
Tabnet – Informações em Saúde Suplementar; população residente; e bancos de dados das Apacs).
Nota: I – A cobertura dos planos de saúde na população foi calculada levando-se em conta a
quantidade de beneficiários de planos de saúde de assistência médica, apurada em dezembro
de 2009 em relação à população residente computada no Censo de 2010.
II – A quantidade de pacientes atendidos foi calculada pela divisão do número de procedimentos
total por 7,5 (número médio entre 6 e 9 meses, prazo habitual de duração de um tratamento
quimioterápico, definido no Anexo III da Portaria SAS/MS 741/2005).
III - A demanda dirigida ao SUS foi calculada por meio da multiplicação do percentual de cobertura
dos planos de saúde pela demanda estimada total.
122
Cobertura Atendimento Atendimento
Estimativa Pacientes Pacientes Demanda Atendimento Tabela 13
dos Demanda da demanda da demanda
de casos atendidos atendidos estimada da demanda Comparação entre os
UF planos de dirigida dirigida ao dirigida ao
novos de em toda a só por total total pelos procedimentos cirúrgicos e
saúde na ao SUS II SUS por SUS pelos
câncer rede SUS habilitados habilitados sua demanda estimada-
populaçãoI toda a rede habilitados
Brasil- 2010
AC 470 6,0% 254 125 259 48,4% 243 104,6% 51,4%
AL 2.410 9,2% 2.033 343 1.326 25,9% 1.203 169,0% 28,5%
AM 4.090 10,7% 3.018 817 2.250 36,3% 2.010 150,2% 40,6%
AP 550 9,3% 167 42 303 13,8% 274 60,8% 15,2%
BA 14.110 9,5% 9.436 3.013 7.761 38,8% 7.024 134,3% 42,9%
CE 11.390 11,3% 8.499 3.384 6.265 54,0% 5.557 152,9% 60,9%
DF 4.930 24,1% 2.143 915 2.712 33,7% 2.059 104,0% 44,4%
ES 7.320 28,2% 3.808 1.753 4.026 43,6% 2.889 131,8% 60,7%
GO 8.650 12,0% 5.130 2.253 4.758 47,3% 4.187 122,5% 53,8%
MA 4.540 4,5% 4.003 1.157 2.497 46,3% 2.384 167,9% 48,5%
MG 38.360 22,1% 18.300 7.898 21.098 37,4% 16.434 111,4% 48,1%
MS 4.880 14,8% 1.973 788 2.684 29,3% 2.288 86,3% 34,4%
MT 4.050 10,6% 2.093 584 2.228 26,2% 1.991 105,1% 29,3%
PA 5.710 8,9% 2.341 514 3.141 16,4% 2.861 81,8% 18,0%
PB 3.840 8,5% 2.463 952 2.112 45,1% 1.932 127,5% 49,3%
PE 13.200 13,8% 10.546 3.796 7.260 52,3% 6.255 168,6% 60,7%
PI 2.520 5,8% 2.258 1.023 1.386 73,8% 1.306 172,9% 78,4%
PR 25.830 21,0% 14.698 8.211 14.207 57,8% 11.221 131,0% 73,2%
RJ 45.080 33,8% 13.893 4.773 24.794 19,2% 16.411 84,7% 29,1%
RN 3.340 14,5% 3.458 923 1.837 50,2% 1.571 220,2% 58,7%
RO 1.660 9,6% 354 49 913 5,4% 825 42,9% 6,0%
RR 520 5,7% 310 113 286 39,3% 270 114,9% 41,7%
RS 40.080 21,2% 16.694 6.150 22.044 27,9% 17.371 96,1% 35,4%
SC 11.970 22,2% 7.713 3.075 6.584 46,7% 5.122 150,6% 60,0%
SE 2.540 11,0% 880 340 1.397 24,3% 1.244 70,7% 27,3%
SP 111.580 40,4% 44.959 18.008 61.369 29,3% 36.557 123,0% 49,3%
TO 1.800 5,3% 1.018 285 990 28,8% 938 108,5% 30,4%
Total 375.420 22,0% 182.442 71.280 206.481 34,5% 152.428 119,7% 46,8%
Fontes: INCA (Estimativas de Câncer 2010 e capacidade instalada da radioterapia não SUS); Datasus (ANS
Tabnet – Informações em Saúde Suplementar; população residente; e bancos de dados das Apacs).
Nota: I – A cobertura dos planos de saúde na população foi calculada levando-se em conta a
quantidade de beneficiários de planos de saúde de assistência médica, apurada em dezembro
de 2009 em relação à população residente computada no Censo de 2010.
II - A demanda dirigida ao SUS foi calculada por meio da multiplicação do percentual de cobertura
dos planos de saúde pela demanda estimada total, desde que existisse capacidade instalada de
radioterapia não dirigida ao SUS na respectiva UF.
123
ANEXO A- DEFICIT DA CAPACIDADE INSTALADA
DA REDE DE ASSISTÊNCIA ONCOLÓGICA
Deficit em radioterapia
AC 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1
AL 2 4 4 5 3 2 2 -1 0 -1 2
AM 4 1 2 2 2 1 1 2 0 2 1
AP 1 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0
BA 13 10 12 14 11 4 2 2 0 2 3
CE 12 9 12 13 8 4 2 4 0 4 3
DF 5 3 4 4 3 1 1 2 4 -2 1
ES 7 5 5 5 3 3 1 4 1 3 1
GO 9 5 7 7 4 2 1 5 1 4 1
MA 5 2 3 3 2 1 1 3 0 3 1
MG 38 30 36 36 26 16 3 12 9 3 7
MS 4 5 5 5 3 1 1 1 1 0 1
MT 4 4 4 4 2 1 2 2 1 1 1
PA 5 2 5 5 5 1 1 0 1 -1 3
PB 3 4 6 6 4 1 2 -1 0 -1 1
PE 13 9 9 10 8 3 3 5 1 4 2
PI 3 1 3 3 3 1 1 0 0 0 1
PR 25 22 29 30 20 9 6 5 4 1 4
RJ 45 23 26 26 21 7 4 24 14 10 3
RN 3 5 6 7 3 1 2 0 0 0 1
RO 2 1 1 1 1 0 0 1 0 1 1
RR 1 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0
RS 41 27 31 31 18 16 7 23 5 18 3
SC 12 14 15 16 10 5 1 2 3 -1 1
SE 2 2 2 2 2 1 1 0 0 0 1
SP 113 71 99 96 76 31 24 37 33 4 12
TO 2 2 2 2 1 0 0 1 0 1 1
Total 375 264 331 336 240 112 69 135 78 57 57
124
REFERÊNCIAS
____. Ministério da Saúde. Mais Saúde: direito de todos 2008 – 2011. Brasília,
2007. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/mais_saude_di-
reito_todos_2008_2011.pdf>. Acesso em: 3 ago. 2011.
____. Ministério da Saúde. Mais saúde: direito de todos: 2008 – 2011. 5. Ed. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 132 p. Disponível em: <http://bvsms.saude.
gov.br/bvs/publicacoes/mais_saude_direito_todos_5ed.pdf> . Acesso em: 27 jul.
2011.
125
____. Ministério do Planejamento. Sistemas de Informações Gerenciais e de
Planejamento (Sigplan). Monitoramento de Programas e Ações. Brasília,
2011g. Disponível em: <http://www.sigplan.gov.br/v4/appHome/>. Acesso em:
12 ago. 2011.
126
DEPARTMENT OF HEALTH. Cancer reform strategy. Londres: DH, 2007.
Disponível em: <http://www.dh.gov.uk/prod_consum_dh/groups/dh_digitalassets/
documents/digitalasset/dh_081007.pdf. Acesso em: 26 jul. 2011.
FLEURY MEDICINA E SAÚDE. Génetica. [S. l.], 2011. Disponível em: <http://
www.fleury.com.br/Servicos/Pages/genetica.aspx?area=clientes>. Acesso em: 20
jul. 2011.
127
INSTITUTO DE PATOLOGIA. Imunohistoquímica. Petrópolis, [2011?]. Dis-
ponível em: <http://www.institutodepatologia.com.br/index.php?option=conte
nt&task=view&id=25>. Acesso em: 29 jul. 2011.
128
PEREIRA, Waltair Maria Martins. Mortalidade e sobrevida por câncer de mama,
no Estado Pará. Dissertação (Mestrado Interinstitucional em Saúde Pública).
Fiocruz/UFPA. Belém, 2001. Disponível em: < http://portalteses.icict.fiocruz.
br/transf.php?script=thes_cover&id=000074&lng=pt&nrm=iso>. Acesso
em: 27 jul. 2011.
129
GLOSSÁRIO
130
NOTAS
4 Há, ainda, hospitais públicos e filantrópicos sem fins lucrativos que têm a
prestação de serviços contratualizada por meio da adesão à Política Nacional para
os Hospitais de Pequeno Porte (Portaria GM/MS 1.044/2004); e alguns hospitais
públicos que pertencem a uma esfera de governo (municipal ou estadual), mas
que estão sob gestão de outra, que contratualizam a prestação de seus serviços
com os governos da esfera da gestão que integram.
131
9 Mesmo os 41.970 registros presentes no RHC da Fosp de 2009, coletados
em 6/7/2011, representam apenas cerca de um terço dos casos novos esperados
para esse ano no Estado de São Paulo. Nas análises realizadas foram aproveitados
88% desses registros (11,4% foram excluídos por falta da informação da data do
tratamento e 0,5% foram excluídos por apresentarem lapso entre o diagnóstico
e o início do tratamento maior que um ano).
132
Responsabilidade pelo conteúdo
Secretaria Geral de Controle Externo
Secretaria de Fiscalização e Avaliação de Programas de Governo
Equipe técnica
Fábio Mafra (coordenador)
Gerson José de Andrade Junior
Glória Maria Merola da Costa Bastos (supervisora)
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Luciana Rodrigues Tolentino
Salvatore Palumbo
Responsabilidade editorial
Secretaria Geral da Presidência
Instituto Serzedello Corrêa
Centro de Documentação
Editora do TCU
Projeto gráfico
Editora do TCU
Capa
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Diagramação
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Ouvidoria do TCU
0800-6441500
Missão
Controlar a Administração Pública para
contribuir com seu aperfeiçoamento em
benefício da sociedade.
Visão
Ser reconhecido como instituição de
excelência no controle e no aperfeiçoamento
da Administração Pública
www.tcu.gov.br