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MACROECONOMIA:

PRÁTICA

Antonio Ferraz
(Professor Catedrático Aposentado da

Escola de Economia e Gestão da

Universidade do Minho)

2014
(I) INDICADORES DO MERCADO DE TRABALHO
(PORTUGAL)

Rubricas 2T- 3ºT- 4ºT- 1ºT- 2ºT-


2011 2011 2011 2012 2012
1. População total (milhares) 10 643,3 10 648,7 10 653,8 10 606,7 10 600,8

9 033,6 9 039,7 9 045,5 9 013,9 9 011,1


2. População total (15 e mais anos)
(milhares)
3. População activa (15 e mais anos)
(milhares)
4. Taxa de actividade (15 e mais anos)
(%)
5. Emprego (15 e mais anos) (milhares) 4 893,0 4 853,7 4 735,4 4 662,5 4 688,2
6. Taxa de emprego (15 e mais anos) (%)
7. Inactivos (15 e mais anos) (milhares)
8. Taxa de inactividade (15 e mais anos)
(%)
9. Desemprego (15 e mais anos) 675,0 689,6 771,0 819,3 826,9
(milhares)
10. Taxa de desemprego (%)
11. Taxa de desemprego jovem 27,0 30,0 35,4 36,2 35,5
(dos 15 aos 24 anos (%)
12. Taxa de desemprego de longa 6,7 6,4 7,4 7,6 8,0
duração (12 e mais meses) (%)

FONTE: INE

PEDIDOS:

1. Preencha as celas em branco.

2. Atualize para o trimestre e ano correntes.


MERCADO DOS PRODUTOS FINAIS E MERCADO DO
TRABALHO: A LEI DE OKUN

O desemprego é uma das questões mais importantes para os eleitores.


Quando o desemprego é elevado em anos de eleições, os políticos são
despedidos dos cargos. Em geral, em períodos de depressões e recessões
os partidos do poder perdem as eleições. Pelo contrário, em anos de
expansão, com reduzido desemprego, os líderes políticos em exercício
foram reeleitos.

Suponha que era conselheiro económico do líder político “X” que foi
recentemente eleito. Eis a questão levantada por este líder a si:

Líder político “X”:

O desemprego está demasiado elevado. Gostaria de adoptar uma política


orçamental e monetária (mistura de políticas “policy mix”) para que a
taxa de desemprego baixe de 7% para 5% quando estiver a disputar a
reeleição. A que ritmo deve a economia crescer anualmente (sabendo que
o PIB potencial da economia cresce 3% ao ano), atualmente) nos
próximos 4 anos para atingir este objectivo?

Admita de acordo com a lei de Okun que o valor do parâmetro w é igual


a 2.
(I) INDICADORES DO MERCADO DE TRABALHO
(PORTUGAL)

Rubricas 2T- 3ºT- 4ºT- 1ºT- 2ºT-


2011 2011 2011 2012 2012
1. População total (milhares) 10 643,3 10 648,7 10 653,8 10 606,7 10 600,8

9 033,6 9 039,7 9 045,5 9 013,9 9 011,1


2. População total (15 e mais anos)
(milhares)
3. População activa (15 e mais anos) 5 568,0 5 543,4 5 506,5 5 481,7 5 515,2
(milhares)
4. Taxa de actividade (15 e mais anos) 61,6 61,3 60,9 60,8 61,2
(%)
5. Emprego (15 e mais anos) (milhares) 4 893,0 4 853,7 4 735,4 4 662,5 4 688,2
6. Taxa de emprego (15 e mais anos) (%) 54,2 53,7 52,4 51,7 52,0
7. Inactivos (15 e mais anos) (milhares) 3 465,6 3 496,3 3 539,1 3 532,2 3 495,9
8. Taxa de inactividade (15 e mais anos) 38,4 38,7 39,1 39,2 38,8
(%)
9. Desemprego (15 e mais anos) 675,0 689,6 771,0 819,3 826,9
(milhares)
10. Taxa de desemprego (%) 12,1 12,4 14,0 14,9 15,0

11. Taxa de desemprego jovem 27,0 30,0 35,4 36,2 35,5


(dos 15 aos 24 anos (%)
12. Taxa de desemprego de longa 6,7 6,4 7,4 7,6 8,0
duração (12 e mais meses) (%)

FONTE: INE

1
(II) MERCADO DOS PRODUTOS FINAIS E
MERCADO DO TRABALHO: A LEI DE OKUN

O desemprego é uma das questões mais importantes para os eleitores.


Quando o desemprego é elevado em anos de eleições, os políticos são
despedidos dos cargos. Em geral, em períodos de depressões e recessões
os partidos do poder perdem as eleições. Pelo contrário, em anos de
expansão, com reduzido desemprego, os líderes políticos em exercício
foram reeleitos.

Suponha que era conselheiro económico do líder político “X” que foi
recentemente eleito. Eis a questão levantada por este líder a si:

Líder político “X”:

O desemprego está demasiado elevado. Gostaria de adoptar uma política


orçamental e monetária (mistura de políticas “policy mix”) para que a
taxa de desemprego baixe de 7% para 5% quando estiver a disputar a
reeleição. A que ritmo deve a economia crescer anualmente (sabendo que
o PIB potencial da economia cresce 3% ao ano), nos próximos 4 anos
para atingir este objectivo?

Admita de acordo com a lei de Okun que o valor do parâmetro w é igual


a 2.

2
Resposta:
Duas alternativas:

(1) Podemos calcular o ritmo a que a economia deve crescer

(PIB efetivo) anualmente a partir da lei de Okun.

A economia tem desde logo que crescer (anualmente) ao nível da

taxa de crescimento do PIB potencial (3% ao ano, por hipótese)

MAIS a parcela suficiente para reduzir a taxa de desemprego em

0,5 pontos percentuais todos os anos.

A taxa de crescimento anual do PIB efectivo tem, então, deverá ser

igual (anualmente) ao somatório dos 3% devido a tendência

(crescimento anual do PIB potencial) MAIS a parcela de

crescimento do PIB efetivo anual de 1% (que permite a redução do

desemprego efectivo em 0,5% ano a ano).

PORTANTO, A TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB

EFETIVO DEVERÁ SER DE 4% AO ANO ATÉ A

REELEIÇÃO (E ASSIM, REDUZIR A TAXA DE

DESEMPREGO DOS 7 % INICIAL PARA O OBJETIVO DE

5%).

3
(2) Utilizando taxas de crescimento do PIB efectivo e do

PIB potencial.

Sendo:

y t = taxa de crescimento anual do PIB efectivo.

y p, t = taxa de crescimento anual do PIB potencial (tendência)

Δ u = u t – u p, t (variação da taxa de desemprego)

u t = taxa de desemprego efectivo

u p, t = taxa de desemprego natural/de pleno emprego

Temos:

Δ u = - g* (y t – y p, t)

g = 1 / w  w =2 então g = 1 / w = 1 / 2 = 0,5

- 0,5 = - (0,5) * (y t – 3)

(0,5) * y t = 2,0

y t = 4  Δ u = - 2 % (em 4 anos)  Δ u = - 0,5%

(ano a ano).

4
Exercícios sobre Fronteira de Possibilidades
deProdução (FPP)

Comente sumariamente os seguintes gráficos: (1.)

(a) País Pobre (b) País Desenvolvido

L L
Luxo (automóveis, mansões,…

B
.

A A

A A

Alimentos (1ª necessidade) Alimentos (1ª necessidade)


(2.)

(a) Sociedade de Pioneiros (Rural) (b) Sociedade Urbana

Pu
Pu

.B
Bens públicos

.A .A

Pr Pr
r
Bens privados Bens privados
3. ESCOLHA INTERTEMPORAL DO CONSUMO

(a) Antes do investimento (b) Depois do investimento


(escolha do presente) (consequências futuras)

I I

País 3

País 2

País 1

.A3 .B3
.A2 .B2
.A1 .B1
C C
RESPOSTAS (FIGURAS SOBRE FPP)

FIGURA 1

O CRESCIMENTO ECONÓMICO FAZ DESLOCAR A “FPP”


PARA O SEU EXTERIOR

(a) Antes do desenvolvimento, um país é pobre. Tem de aplicar a


maior parte dos seus recursos na alimentação e usufrui poucas
comodidades.

(b) O crescimento dos factores produtivos e a inovação tecnológica


deslocam a FPP. Com o crescimento económico, um país move-
se de (A) para (B), expandindo o consumo alimentar mas menos
do que o consumo de bens de luxo (de comodidade, de bem
estar). Note-se que o país pode aumentar o seu consumo de
ambos os bens se o desejar.

FIGURA 2

AS ECONOMIAS TÊM DE ESCOLHER ENTRE BENS


PÚBLICOS E BENS PRIVADOS

(a) Uma economia de pioneiros (rural), é pobre e dispersa. A


proporção de recursos aplicados em bens públicos (defesa,
ciência, saúde pública) é pequena.

(b) Uma economia industrial moderna é mais próspera e


concentrada e decide despender uma maior parte do seu
rendimento em bens públicos ou serviços do Estado (estradas,
defesa, programas antipoluição, saúde pública, educação).
FIGURA 3

O INVESTIMENTO PARA O CONSUMO NO FUTURO


EXIGE O SACRIFÍCIO DO CONSUMO PRESENTE

Um país pode produzir quer bens de consumo (pizzas e


concertos) como bens de investimento (camiões e casas).

(a) Três países partem equiparados. Têm a mesma FPP, indicada no


painel da esquerda, mas diferentes taxas de investimento. O país 1
não investe para o futuro e permanece em (A1) (substituindo
apenas as máquinas que terminaram a sua vida útil). O país 2
reduz moderadamente o consumo e investe em (A2). O país 3
sacrifica muito o consumo atual e investe fortemente.

(b) Nos anos seguintes os países que investem mais tomam a


dianteira. Assim, o país 3 de forma acentuada deslocou a sua FPP
enquanto o país 1 permaneceu estática. No futuro, o país 3
continua a investir fortemente mas também tem um maior
consumo corrente.
EXERCÍCIO 1
DISTINGA ENTRE QUESTÕES MICROECONÓMICAS E
QUESTÕES MACROECONÓMICAS

1- O nível dos gastos do Estado

2- Um subsídio atribuído pelo Governo às actividades teatrais

3- O investimento global realizado pelas empresas

4- Os lucros obtidos pela empresa PT- Telecom em determinado ano

5- O preço de um par de calçado

6- O nível geral de preços

7- O salário médio auferido pelos trabalhadores da construção civil

8- O número de desempregado na indústria do têxtil

9- A despesa total em bens de consumo pelas famílias

10- O valor da poupança das famílias

11- Uma descoberta inovadora em termos tecnológicos


EXERCÍCIO 1
DISTINGA ENTRE QUESTÕES MICROECONÓMICAS E
QUESTÕES MACROECONÓMICAS

1- O nível dos gastos do Estado - MACRO

2- Um subsídio atribuído pelo Governo às actividades teatrais - MICRO

3- O investimento global realizado pelas empresas - MACRO

4- Os lucros obtidos pela empresa PT- Telecom em determinado ano -


MICRO

5- O preço de um par de calçado - MICRO

6- O nível geral de preços - MACRO

7- O salário médio auferido pelos trabalhadores da construção civil –


MICRO

8- O número de desempregado na indústria do têxtil - MICRO

9- A despesa total em bens de consumo pelas famílias - MACRO

10- O valor da poupança das famílias - MACRO

11- Uma descoberta inovadora em termos tecnológicos - MACRO


INTRODUÇÃO

PARTE I

1- A Economia estuda os indivíduos e as organizações


em uma sociedade empenhados em (a)produção de bens
e serviços,(b)troca de bens e serviços,(c)consumo
de bens e serviços,(d)todas as afirmações
anteriores.

R:d
2- Qual das seguintes afirmações não se refere à
Macroeconomia?

(a)O estudo do nível da actividade económica agregada


(b)O estudo do comportamento económico das unidades
elementares de decisão, como consumidores,
Proprietários de recursos e empresas
(c)O estudo das causas e das políticas para reduzir o
nível de desemprego

(d)O estudo de causas e possíveis causas da inflação

R:b
3- A palavra económico refere-se a
(a)escasso,(b)limitado,(c)que faz juz a um
Preço,(d)todas as afirmações anteriores

R:d
3- O problema da escassez deverá eventualmente
desaparecer com o desenvolvimento de novas
tecnologias de que resultem níveis mais elevados de
produção. Falso /Verdadeiro

R:Falso

1
4- Por causa da escassez, as pessoas desejariam que a
Sociedade produzisse mais bens e que os recursos
fossem utilizados plenamente e o mais
eficientemente possível. Isto é objecto de estudo
da (a)Microeconomia/Macroeconomia.

Porém, dada a impossibilidade de se produzir tudo


que satisfaça a
procura potencial, escolhas têm de ser feitas: o
que e em que quantidades produzir, como produzir e
para quem produzir.
Estas escolhas entre alternativas são objecto da
(b)Microeconomia/Macroeconomia.

R (a):Macro
R (b):Micro

6- Uma curva de possibilidades de produção denota:

(a)Quanto dos recursos da sociedade são usados para


produzir uma determinada mercadoria;
(b)As várias combinações alternativas de duas
mercadorias que podem ser produzidas;
(c)A taxa de desemprego na economia;
(d)Todas as afirmações anteriores.

R:b
7- O custo de um bem medido em termos do que devemos
sacrificar para produzi-lo designa-se (a)custo
real;(b)custo de oportunidade;(c)custo
médio;(d)custo potencial;(e)todas as respostas acima

R:b

2
8- Uma das seguintes afirmações não é verdadeira?

(a) No mundo real, geralmente nos defrontamos com


custos crescentes de produção;
(b) Custos crescentes de produção significa que
Precisamos desistir de quantidades crescentes
de uma mercadoria a fim de libertar recursos
suficientes para produzir cada unidade
adicional de uma segunda mercadoria;
(c) Surgem os custos crescentes de produção porque
os recursos são homogéneos ou igualmente
eficientes na produção de todas as mercadorias;
(d) Os custos crescentes de produção se refletem
em uma curva côncava (em relação à origem) de
possibilidades de produção.

R:c
9- Qual das seguintes hipóteses devem directamente
provocar um deslocamento para fora (para à direita)
da curva de possibilidades de produção de uma
economia ?

(a) Um aumento da população activa;


(b) Uma redução no nível de desemprego da economia;
(c) uma redução no imposto sobre o valor acrescentado e
taxas sobre o petróleo;
(d) Um aumento no nível dos preços;
(e) Uma redução nas despesas públicas em educação.

R:a

10- O problema fundamental ou central de qualquer


sociedade é (a) o que produzir,(b)como
produzir,(c)para quem produzir,(d) todas as
afirmações anteriores.

R:d

3
11- O que produzir, refere-se:

(a)A que bens e serviços e quanto de cada deve ser


produzido;
(b)A quantas das necessidades de várias pessoas são
satisfeitas;
(c)A quais bens e serviços devem ser produzidos a fim
de ser maximizada a taxa de crescimento económico;
(d)À combinação de recursos e técnicas de produção que
Deve ser usada.

R:a
12- Como produzir refere-se:

(a)A que bens e serviços e quanto de cada deve ser


produzido;
(b)A quantas das necessidades de várias pessoas são
satisfeitas;
(c)A como sustentar o sistema económico pela reposição
Dos bens de capital gastos no processo de produção;
(d)À combinação de recursos e técnicas de produção que
deve ser usada.

R:d
13- Para quem produzir, refere-se:

(a)A quem deveria receber os bens e serviços


produzidos;
(b)À forma com é dividida a produção entre as pessoas;
(c)A quanto da produção corrente deve seguir para o
crescimento económico;
(d)Àqueles que podem poupar a fim de prever a
manutenção do sistema.

R:b

4
14- Em uma economia de livre empresa, as questões do
que, como e para quem produzir são resolvidas
(a)por uma comissão de planeamento,(b)pelos
representantes eleitos pelo povo,(c)pelo mecanismo
dos preços,(d)por nenhuma das respostas acima.

R:c

15- Qual dos seguintes modelos macroeconómicos não faz


parte da chamada Economia Positiva (a)modelos
descritivos ou contabilísticos,(b)modelos teóricos
ou explicativos,(c)modelos normativos ou de decisão

R:c

16- O “gap” ou hiato do produto é indiciador (a)da


dimensão da crise económica, (b)do nível de
desemprego, (c)do grau de eficiência/ineficiência
da economia, (d)de todas as respostas anteriores

R:d

5
6
EXERCÍCIO S

I. O OBJECTO DA ECONOMIA

(1) Defina cuidadosamente cada um dos seguintes termos e dê exemplos:


F.P.P., escassez relativa, eficiência produtiva, factores produtivos,
produções.

(2) Admita que a Ecolândia produz cortes de cabelo e camisas, com o


factor trabalho. Um corte de cabelo exige 1/2 hora de trabalho
enquanto uma camisa exige 5 horas de trabalho. Construa a F.P.P. da
Ecolândia.

(3) Admita que as descobertas científicas duplicaram a produção de


recursos da sociedade na produção de bens alimentares (manteiga)
sem alterarem a produtividade do fabrico de bens militares
(espingardas). Desenhe a nova F.P.P. da sociedade vista para ilustrar
o novo balanceamento entre as duas produções.

(3) Muitos cientistas pensam, que estamos a delapidar rapidamente os


nossos recursos naturais. Admita que há apenas dois factores
produtivos (trabalho e recursos naturais) que produzem dois bens
(concertos e gasolina) sem qualquer desenvolvimento tecnológico da
sociedade ao longo do tempo.

Mostre o que aconteceria à F.P.P.com o esgotamento ao longo do


tempo dos recursos naturais. Como poderiam as invenções e o
desenvolvimento tecnológico modificar a sua resposta? Com base neste
exemplo, explique porque se diz que «o crescimento económico é uma
corrida entre o esgotamento e a invenção».

II. TIPOS DE ORGANIZAÇÃO ECONÓMICA

(1) Quando um bem é limitado, tem de ser encontrado um meio para


racionar o bem escasso. Explique pormenorizadamente em que
sentido o mecanismo de mercado procede ao «racionamento» de
bens e serviços escassos.
(2) A economia de mercado apresenta muitas «falhas de mercado»,
áreas em que a mão invisível dirige deficientemente a economia, e
descreve o papel do governo (sistema misto).Explique.

(3) Porém, para muitos autores (de cariz neoliberal) existem da mesma
forma «falhas de governo», tentativas do governo para remediar as
falhas de mercado que tenham efeitos piores que as falhas de
mercado originais. Exemplifique algumas possíveis «falhas de
governo» para estes autores.

(4) Considere os seguintes casos de intervenção governamental na


economia: regulamentos para limitar a poluição do ar; apoio ao
rendimento dos pobres; tabelamento dos preços de uma
companhia monopolista de telefone. Para cada um dos casos (a)
explique a falha de mercado, (b) descreva a intervenção do
governo para tratar o problema, e (c) explique de que modo a
«falha de governo» pode ocorrer devido a intervenção.

(5) Porque razão a expressão «A fixação de impostos só deve ser feita


pelos deputados» faz sentido para os bens públicos mas não para
os bens privados? Explique os mecanismos pelos quais os
indivíduos podem «protestar» contra (a) impostos que se pensa
sejam excessivos para pagar a defesa nacional, (b) portagens que
se considera excessivas para pagar uma ponte, e (c) preços
considerados excessivos para um voo entre Lisboa e Porto.

III. MACROECONOMIA

Quais são os principais objectivos da macroeconomia? Escreva uma


breve definição de cada um desses objectivos. Explique cuidadosamente a
importância de cada um.
EXERCÍCIO (ÍNDICE DE PREÇOS)

Ano base Ano corrente


---------------------------- ----------------------------
Quantidade Preço Quantidade Preço

Pão 10 kg 1,00 12 kg 1,20

Manteiga 1 kg 5,00 0,8 kg 5,40

Índices de preços:

de Paasche ? ?

de Laspeyres ? ?

Nota: preços em euros/kg.

Pedido: Calcule aqueles índices de preços (valores ?).

1
EXERCÍCIO (CRESCIMENTO DOS PREÇOS)
Considere os seguintes dados estatísticos para a economia portuguesa
(anos de 1997, 1998 e 1999).

1997 1998 1999

1. PIB* a preços correntes 92,4 100,5 106,9

2. PIB* a preços de 1995 87,4 91,0 93,8

3. Deflator do PIB ? ? ?

4. Crescimento dos preços ? ? ?

12
(*) Valores em 10 euros.

Fonte: Relatórios do BdP.

Calcule para cada um daqueles anos:

( a ) O deflator (implícito) do PIB (?)

( b ) O crescimento dos preços (?)

2
3
RESOLUÇÕES

Questão: Índice de Preços

ÍNDICE DE LASPEYRES (BASE FIXA)

I p = ∑ (p t * q o) / ∑ (p o * q o) * 100 = │(1,2*10) + (5,4*1) / (1*10) +

(5*1) │* 100 = (1,16*100) = 116 (+ 16%)

ÍNDICE DE PAASCHE (BASE MÓVEL)

I p = ∑ (p t * q t) / ∑ (p o * q t) =

│(1,2*12) + (5,4*0,8) / (1*12 + 5*0,8)│* 100 = 117 (+ 17%)

Questão: Crescimento dos Preços

DEFLATOR (ÍMPLICITO) NO PIB = (posição 1/posição 2) * 100

1997: (92,4 / 87,4) * 100 = 105,7

1998: (100,5 / 91,0) * 100 = 110,4

1999: (106,9/93,8) * 100 = 113,9


CRESCIMENTO DOS PREÇOS (TAXAS DE INFLAÇÃO)

=│(I t / I t-1) - 1 │*100

1998/97 = │(110,4 / 105,7) – 1│*100 = 4,44 %

1999/98 = │(113,9 / 110,4) - 1│*100 = 3,17 %

1997/95 = | (105,7 / 100) – 1 | * 100 = 5.70 %

1999/97 = │(113,9 / 105,7) - 1│*100 = 7,75 %


ENUNCIADOS DE EXERCÍCIOS
[CAPÍTULO 2 - CAP2 (1)]

Exercício nº 1

Sejam três empresas cujas “Contas de produção”, em dado período, são as seguintes:

Empresa A
Salários Vendas a B 45
40

Rendas 1

Juros 1

Lucros 3

___ ___
45
45

Empresa B Empresa C

Stock inicial 4 Stock final 5 Stock inicial 10 Stock final 25


Compras a A 45 Vendas ao público Compras a B 30 Vendas ao público 40
45
Amortizações 1 Vendas para o Amortizações 15 Vendas de bens de capital fixo 20
consumo privado
30
Salários Salários
15 20

Rendas 6 Rendas 4

Juros 6 Juros 8

Lucros 3 Lucros -2

___ ___ ___ ___


80
80 85 85

-1-
Pedidos:

a) Elabore a conta consolidada do sector institucional empresas.

b) Determine o PTB recorrendo aos três métodos específicos de cálculo do Produto


que conhece. Mostre a compatibilidade dos agregados encontrados.

c) Calcule o valor da formação líquida de capital fixo.

Exercício nº 2

Seja a seguinte "Conta de produção" da fábrica de automóveis Alfa, referente a um


dado período:

Fábrica de automóveis Alfa

Stock inicial de automóveis 20 Stock final de automóveis 30


Compras Vendas ao público (automóveis) 105
Ferro e aço 80 Vendas a empresas de transporte (camiões)
35
Borracha 20 Vendas a empresas agrícolas (tractores)
30

Outros materiais 22

Impostos indirectos líquidos 5

Salários 20

Rendas 5

Juros 5

Lucros 10

Amortizações 13

200
200

-2-
Pedidos:

a) Determine a contribuição produtiva da empresa para o PIB pm, utilizando o


método dos valores acrescentados.

b) Calcule a contribuição produtiva da empresa para o RT


b1) A partir dos elementos em a).
b2) Utilizando a óptica do rendimento.

Exercício nº 3

Considere os seguintes dados retirados das “Contas de produção” de duas empresas


“A” e “B”, em determinado período:

Empresa A Empresa B

Stock inicial MP 200 Stock final Stock inicial MP 200 Stock final
Compras MP 2000 Mat – primas 150 Energia eléctrica 40 Prod. Acabados 70
Salários 800 Prod. Acabados 50 Salários 1000 Vendas ao públ. 7000
Receitas de Vendas (RV) 5000 Juros 100
Rendas 200
Amortizações 40
Juros 40
Imp. Ind. Líq. 100
Amortizações 100

Impostos ind. Líquidos 50

Pedidos:

a) Determine as "contribuições produtivas" das duas empresas para o Produto Total


Bruto, a preços de mercado, sabendo que a matéria-prima utilizada neste período
pela empresa "B" corresponde a 80% da produção vendida pela empresa "A".

b) Calcule a contribuição das duas empresas para o Rendimento Total, mostrando a


compatibilidade com os resultados obtidos na questão anterior.

-3-
Exercício nº 4

Imagine uma colectividade constituída por três empresas e Sector Público


Administrativo, relativamente à qual podemos obter os seguintes dados, para o
período em causa:

I)

Empresas A B C
Salários 1 000 800 500
Variação de existências 140 10 5
Vendas de A e B 950 0 0
Vendas de B e C 0 1 000 0
Vendas ao público 0 900 1 000
Vendas de bens de investimento 0 0 500
Rendas + Juros 60 25 15
Amortizações 31 20 10
Vendas à Administração Pública 0 50 200
Impostos s/ o consumo 0 40 84

II) Outros elementos:

- Impostos diretos sobre os particulares 66


- Transferências correntes líquidas entre os Particulares e o “SPA” 15
- Lucros não distribuídos no período 60
- Juros da Dívida Pública 2
- Vencimentos dos funcionários públicos 300
- Impostos diretos pagos pelas empresas 20
- Lucros distribuídos aos acionistas 140
- Contribuições totais para a Previdência Social 100

-4-
Pedidos:

Verifique a identidade contabilística poupança = investimento.

Exercício nº 5

Sejam as seguintes "Contas de produção" relativas a duas empresas (A e B) e a


seguinte "Conta de consumo" do Sector Público Administrativo.

I)

Empresa A

Stock inicial 5 000 Stock final 6 300


Bens intermédios Vendas ao público 50 000
Importados 86 500 Vendas ao SPA 40 000
Salários 95 600 Vendas à empresa B 97 100
Rendas 1 380 Vendas p/ exportação 41 000
Juros 820
Lucros 36 000
Amortizações 4 100
Impostos indiretos líquidos 5 000
_______
234 400 234 400

Empresa B

Stock inicial 10 300 Stock final 15 500


Bens intermédios Vendas ao públ. 153 000
Nacionais 97 100 Vendas ao SPA 50 000
Importados 12 500 Vendas bens de capital 200 000
Salários 300 700 Vendas p/ exportação 112 000
Rendas 2 070
Juros 1 120
Lucros 84 500
Amortizações 7 210
Impostos ind. líquidos 15 000
_______
530 500 530 500

-5-
Sector Público Administrativo
Bens intermédios Imposto ind. líquidos 20 000
Nacionais 90 000 Imp. directos s/part. 140 000
Importados 15 000
Venc. Func. públicos 50 000
Juros da Dívida Pública 5 000
Poupança SPA 0
_______
160 000 160 000

II) Outros dados

- Rendimentos de factores recebidos do Exterior 5 000


- Rendimentos de factores pagos ao Exterior 2 000
- Importações destinadas à “Procura final”:
- Famílias 20 000
- Empresas (importação de bens de investimento) 30 000
- Exportações 5 000

Pedidos:

a) Calcule o PIB pm e o PNB pm pela óptica da produção.


b) Calcule o RI e o RN pela óptica do rendimento.
c) Calcule a DI e a DN pela óptica da despesa.
d) Mostre a compatibilidade entre os agregados anteriormente calculados.
e) Determine a Formação Líquida de Capital Fixo (FLCF).

Exercício nº 6

Na tabela seguinte estão representadas na primeira linha as componentes da Despesa


portuguesa referentes a 1992 (a preços correntes) e na segunda linha os respectivos
índices de preços com base em 1990.

-6-
C G I X M

Milhões de contos 7380 2049 3080 3223 4389

Índice de preços 122 141 117 98 96

Pedidos:

a) Calcule a Despesa a preços correntes e a Despesa a preços constantes (ano base =

1990).

b) Determine o índice de preços da Despesa, considerando como ano base 1990.

c) Sabendo que a DI em 1990, a preços correntes, ascendeu a 8 561 milhões de


contos, determine a taxa de crescimento real e a taxa de crescimento nominal da
DI entre 1990 e 1992.

d) Distinga índice de preços de taxa de inflação.

Exercício nº 7

Se para uma economia de (3) três sectores se souber: PNL cf = 2.000; Impostos diretos

= 400; Impostos indiretos = 400; Subsídios à produção = 200; Consumo privado =

1.100; Formação bruta de capital = 750; Salários = 1.000; Juros = 200; Rendas =

200; Lucros = 400; Transferências do SPA para os particulares = 50, e Amortizações

= 150.

a) Qual o montante dos vencimentos dos funcionários públicos?


b) Qual o montante da despesa pública em bens e serviços?
c) Qual o valor do rendimento disponível dos particulares?
d) Qual o valor da poupança privada?

-7-
Exercício nº 8

Se o índice de preços de 2000 for de 104,5 e o índice de preços de 2001 for de 107,5,

qual o valor para a taxa de inflação?

RESOLUÇÕES DE EXERCÍCIOS

-8-
[CAPÍTULO 2 – CAP2 (1)]

EXERCÍCIO Nº 1

(A) (-) Conta (Consolidada ou Conjunta) das Empresas (+)


------------------------------------------------------------------------------------------------
. Stock inicial 14 . Stock final 30
. Compras entre empresas 75 . Vendas entre empresas 75
. Amortizações 16 . Vendas de bens de investimento 20
. Salários 75 . Vendas ao público 85
. Rendas 11
. Juros 15
. Lucros 4

----------------------------------------------------------------------------------------------------------
SOMATÓRIO (DÉBITOS) 210 = SOMATÓRIO (CRÉDITOS) 210

(B)

(B1) Óptica da Produção (Método dos Valores Acrescentados)

1- VBP = RV + (S f – Si)

. VBP (A) = 45 + (0 - 0) = 45
. VBP (B) = 75 + (5 – 4) = 76
. VBP (C) = 60 + (25 – 10) = 75

- SOMATÓRIO DOS VBP’s = 45 + 76 + 75 = 196

(A PARTIR DA CONTA CONSOLIDADA)

. VAB (global) = VBP (global) - BI (CI) (global)


= 196 – 75 = 121 (PIB)
2- VAB = VBP – BI (CI)

. VAB (A) = 45 – 0 = 45
. VAB (B) = 76 – 45 = 31
. VAB (C) = 75 – 30 = 45

- SOMATÓRIO DOS VAB’s = PIB = 45 + 31 + 45 = 121

(B2) Óptica do Rendimento (Método dos Rendimentos Gerados na Produção)

-9-
PIL = RI = S + R + J + L = 75 + 11 + 15 + 4 = 105

PIB = PIL + A = 105 + 16 = 121 (compatível com o resultado da alínea anterior)

(B3) Óptica da Despesa (Método dos Produtos Finais)

. PIB = DI = C + G + I + X – M = 85 + 0 + (20 + 30 – 14) + 0 – 0 = 121


(compatível com os resultados obtidos nas alíneas anteriores)

(C) FLCF = FBCF – A = 20 – 16 = 4 (ou novo investimento ou adição líquida de


stock de capital)

EXERCÍCIO Nº 2
(A)

A contribuição produtiva /produto próprio /valor acrescentado da


empresa Alfa para o PIB pm representa o VAB pm por ela criado.

. PIB pm = SOMATÓRIO DOS VAB’s pm (com VAB pm = VBP – BI)

. VBP (Alfa) = RV + Sf – Si = (105 + 35 + 30) + (30 – 20) = 170 + 10 = 180

. BI (Alfa) = 80 + 20 + 22 = 122

- VAB pm (Alfa) = VBP (Alfa) – BI (Alfa) = 180 – 122 = 58

(B) (B1)

. RI = PIL cf = SOMATÓRIO DOS VAL’s cf (com VAL cf = VAB pm – A - Ti líq) -

- VAL cf (Alfa) = 58 – 13 – 5 = 40

(B) (B2)

RI = PIL cf = S + R + J + L

. (s + r + j + l) (Alfa) = 20 + 5 + 5 + 10 = 40 (compatível com o resultado anterior).

- 10 -
EXERCÍCIO Nº 3

(A)

. PIB pm = SOMATÓRIO DOS VAB’s pm

. VAB pm = VBP – BI = (RV + Sf – Si) – BI

. Empresa A : VAB pm = (5000 + 200 – 200) – 2000 = 3000

. Empresa B : VAB pm = (7000 + 70 – 200) – (40 + 0,8*5000) = (40 + 4000) = 2830

(B)

RI = S + R + J + L = SOMATÓRIO DOS (s + r + j + l) das empresas

= SOMATÓRIO DOS “VAL’s cf”.

. EMPRESA A:

- (s + r + j + l) = (800 + 200 + 40 + ?)

- O valor dos Lucros da Empresa A ( l A ) é determinado residualmente :

- Somatório dos Recursos (Créditos) = Somatório das Utilizações (Débitos)

(150 + 50 + 5000) = (200 + 2000 + 800 + 200 + 40 + 100 + 50 + l A)

- l A = 1810

- VAL cf = 800 + 200 + 40 + 1810 = 2850

- (s + r + j + l) = (1000 + 0 + 100 + ?)

- O valor dos Lucros da Empresa B (l B) é calculado residualmente .

- Somatório dos Recursos (Créditos) = Somatório das Utilizações (Débitos)

. EMPRESA B:

- (70 + 7000) = (200 + 40 + 4000 + 1000 + 100 + 40 + 100 + l B)

- l B = 1590

- VAL cf = 1000 + 0 + 100 + 1590 = 2 690

- 11 -
Dado que : VAL cf = VAB pm – A – Ti líq

- Empresa A: VAL cf = 3000 – 100 – 50 = 2850

- Empresa B: VAL cf = 2830 – 40 – 100 = 2690

. Os resultados encontram-se compatíveis com o calculado anteriormente.

EXERCÍCIO Nº 4:

ECONOMIA FECHADA ..X = 0; M = 0


. Poupança = Investimento  identidade contabilística. .RLE = 0
.TRFc (liq.) ext = 0
. SB Nação = FIBC
.PIBpm=RDBNAÇÃO =C+G + FIBC

. S p + S b soc + S spa ) = (FBCF + ∆ E) .RDBNAÇÃO – (C + G) = SBNAÇÃO

SBNAÇÃO = FIBC

. Rdisp p=?
. Rdisp p = Rendimentos Primários p ( 1 ) + “Transferências” p ( 2 )

(1) (S + R + J + L) (P) + RLE

(1000 + 800 + 500) + 300 (V.F.P) + (60 + 25 + 15) + 140 (Ldist. p) + 0 = 2840

(2) (Transf. c. liq. (P) / (SPA) + Tranf. c. liq. (P) / (Ext.) + JDP) – [T d (P)

+ CPS totais]

(15 + 0 + 2) – (66 + 100 ) = (-) 149

Logo: R disp (P) = 2840 + (-149) = 2691

S (P) = 2691 – 1900 (C) = 791

- 12 -
. R disp b (soc) ou S b (soc) = S (soc) + A (Amortizações)
Sendo: S soc. = R disp. soc). = Lucros não distribuídos ou Lucros retidos ou

Variação de Reservas p / autofinanciamento

Logo  R disp b (soc) = S b soc = 60 + (31+20+10) = 121

. R disp (SPA) = Rendimentos Primários (SPA) ( 1 ) + “Transferências

(SPA)” ( 2 )

(1) (R + J + L) (SPA) = 0

(2) (T d ( P ) + CPS totais + T d (soc) + Ti liq. + Transf. c. liq. (SPA) / (Ext.)) –

– (Transf. c. liq. (P) / (SPA) + JDP)

Logo  R disp (SPA) = 0 + (66+100+20+124+0) – (15+2)

= 310 – 17 = 293

G = G* + VFP = (0+50+200) + 300 = 550  S (SPA) = 293 – 550 = – 257

POR FIM :

SB Nação = S (P) + S b (soc) + S (SPA) = 791 + 121 + (-257) = 655

FIBC = FBCF + ∆E = (0 + 0 + 500) + (140 + 10 + 5) = 655

c.q.d.

- 13 -
EXERCÍCIO Nº 5

(a) –

PIB pm = Σ VAB pm

VAB pm = VBP – BI (RV + ∆E) – BI

EMPRESA A:

VAB pm = (50000 + 40000 + 97100 + 41000 + 6300 – 5000) – 86500 = 142900

EMPRESA B:

VAB pm = (153000 + 50000 + 200000 + 112000 + 15500 – 103000) – (97100 + 12500)

= 410600

“SPA”:

VA (SPA) = VBP – BI = G – G* = (G*+VFP) – G* = (90000 + 15000 + 50000) –

- 105000 = 50000 (VFP)

Logo:

PIB pm = 142000 + 410000 + 50000 = 603500

PNB pm = PIB pm + RLE = 603500 + (5000 – 2000) = 606500

(b); (d):

. RI = S + R + J + L

EMPRESA A:

95600 + 1380 + 820 + 3600 = 133800

EMPRESA B:

300700 + 2070 + 1120 + 84500 = 388390

- 14 -
“SPA”:
VA (SPA) = VFP = 50000

Logo  RI = PIL cf = 133800 + 388390 + 50000 = 572190

RN = RI + RLE = 572190 + 3000 = 575190

COMPATIBILIDADES

RI = PIL cf = 572190

PIL cf + A = PIB cf = 572190 + (4100 +7210 ) = 583500

PIB pm = PIB cf + Ti liq = 583500 + 20000 = 603500

PNB pm = PIB pm + RLE = 603500 + 3000 = 606500

RN + A + Ti liq = PNB pm = 575190 + 11310 + 20000 = 606500

(c) e (d):

DI = PIB pm = C + G + FIBC + X – M = PIB pm


C = 50000 + 153000 + 20000 = 223000

G = 105000 + 50000 = 155000

FIBC = FBCF + ∆ E = (200000 + 30000) + (6300 – 5000 +

+ 15500 – 10300) = 236500

X = 41000 + 112000 + 5000 = 158000

M = (86500 + 12500 + 15000) + (20000 + 30000 + 5000) = 169000

DI = 223000 + 155000 + 236500 + 158000 – 169000 = 603500 (PIB pm)

DN = DI + RLE = 603500 + 3000 = 606500 (PNB pm)

(e): FLCF = FBCF – A = 230000 – 11310 = 218690

- 15 -
EXERCÍCIO Nº 6:

(a) –

. DI = C + G + I + X – M = PIBpm = Oferta Interna

. DI (92) (p. corr.) = 7380 + 2049 + 3080 + 3223 – 4389 = 11343

. DI (92) (p. const.) = ?

Vamos determinar as várias componentes da “DI” em termos reais (a

preços constantes do Ano-Base: 1990):

REGRA GERAL:

. AGREGADO A P. CONST. =

= (AGREGADO A P. CORR. /DEFLATOR) * 100

. DEFLATOR (ÍNDICE DE PREÇOS) =

= (AGREG. A P. CORR / AGREG. A P. CONST.) *100

. C = (7380 / 122) * 100 = 6049

. G = (2049 / 141) * 100 = 1453

. I = (3080 / 117)* 100 = 2632

. X = (3223 / 98)* 100 = 3289

. M =(4389 / 96)* 100 = 4572

Logo  DI (P. CONST.) = 6049 + 1453 + 2632 + 3289 - 4572 = 8851

- 16 -
(b):

Índice de Preços (Deflator) da “DI” = (11343 / 8851) * 100 = 128

(c):

DI (90) = 8561 (pelos dados)

. Ano-Base  Agreg. (p. corr.) = Agreg. (p. const.)  Índice = 100

1 - Calcular a “tx cr real” (entre 1990 e 1992):

8561 (1 + tx cr real) = 8851  tx cr real = 3,4 %

2 - Calcular a “tx cr nominal” (entre 1990 e 1992):

8561 (1 + tx cr nominal ) = 11343  tx cr nom. = 32,5 %

(d):

. Índice de Preços :

- Variável stock

- Mede o “nível geral de preços”  média ponderada (pelas quantidades) dos


preços relativos de um cabaz de bens e serviços significativo de uma família
representativa da economia:

(1) Índice de Laspeyres (ponderação pelas quantidades do Ano-


Base) versus

(2) Índice de Paasche (ponderação pelas quantidades do ano


correntes).

- 17 -
. Taxa de Inflação :

- Variável fluxo

- Mede a “variação” do nível geral de preços ao longo do tempo

- Com base em (1)  IPC (Fonte: INE)

- Com base em (2)  Deflator Implícito no PIB; Deflator Implícito no Consumo


Privado “C” (Fonte: Banco de Portugal)

- Medição: Variação em cadeia; Variação homóloga; Variação média dos


últimos doze meses

- Exemplo da Variação em cadeia:

Taxa de inflação (entre os períodos t-1 e t) =

= [(It – It-1) / It-1)]*100

= [(It / It-1) -1)] *100

EXERCÍCIO Nº 7:

a) RN = PNL cf

= S + VFP + J + R +L = PNL cf
= (1000 + VFP) + 200 + 200 + 400 = 2000.

VFP = 200

- 18 -
b) G =?

PNB pm = C + FIBC + G

PNL cf + A + Ti liq. = C + G + FIBC

2000 + 150 + (400-200) = 1100 + G + 750

G = 500

c) RDB part. = RN – Tdp (IRS) + TRFc (liq) SPA

= PNLcf – Tdp + Trfc (liq) SPA


= 2000 – 400 + 50

RDB part = 1650

c) S p = RDB p - C = 1650-1100 = 550

(S privada = S p + S b soc = 550 + A = 550 + 150 = 700)

- 19 -
EXERCÍCIO Nº 8:

Taxa de Inflação (Variação em Cadeia):

I = (2000) = 104,5

I = (2001) = 107,5

Taxa de Inflação = [(It – It-1) / It-1]*100 = [(It / It-1) -1] *100

[(107,5 / 104,5 ) – 1] * 100 = 2,78%

- 20 -
ENUNCIADOS DE EXERCÍCIOS
[CAPÍTULO 2 – CAP2 (2)]

Exercício nº 1: ÓTICA DA PRODUÇÃO

Óptica da produção e método dos valores acrescentados

Suponha uma determinada economia, composta por quatro sectores, cuja atividade se pode
exprimir, em termos contabilísticos da forma a seguir indicada:

Agricultura
Compras à agricultura 850 Vendas à agricultura 850
Compras à indústria 1 530 Vendas à indústria 5 540
Compras aos serviços 3 510 Vendas aos serviços 20
Subsídios - 100 Vendas ao público 8 320
Amortizações 740 Variação de existências 310
Remunerações do trabalho 3 570
Outros rendimentos 4 940
_____ _____
15 040 15 040

Indústria
Compras à agricultura 5 540 Vendas à agricultura 1 530
Compras à indústria 16 520 Vendas à indústria 16 520
Compras aos serviços 6 510 Vendas aos serviços 1 580
Impostos indiretos 1 420 Vendas ao público 18 260
Amortizações 1 210 Vendas de bens de capital 8 150
Remunerações do trabalho 6 250 Vendas ao SPA 1 210
Outros rendimentos 9 910 Variação de existências 110
_____ _____
47 360 47 360

1
Serviços
Compras à agricultura 20 Vendas à agricultura 3 510
Compras à indústria 1 580 Vendas à indústria 6 510
Compras aos serviços 1 650 Vendas aos serviços 1 650
Impostos indiretos 1 920 Vendas ao público 9 280
Subsídios -210 Vendas ao SPA 190
Amortizações 650
Remunerações do trabalho 6 020
Outros rendimentos 9 510
_____ _____
21 140 21 140

Sector Público Administrativo


Compras à indústria 1 210 Impostos indiretos líquidos 3 030
Compras aos serviços 190 Impostos diretos 5 510
Vencimentos dos funcionários
públicos 4 510
Juros da Dívida Pública 2 630
_____ _____
8 540 8 540

Pedidos:

Calcule, utilizando o método dos valores acrescentados:

a) O PIBpm

b) O PILcf

c) Mostre que Oferta Global = Procura Global

2
Óptica do Rendimento e método dos rendimentos gerados na produção

I - Com base no exemplo anterior, calcule o PIB pm pelo método dos


rendimentos gerados na produção (distribuição primária dos rendimentos).

II – Das Contas Nacionais de uma Economia retiraram-se os seguintes dados,


em milhões de contos:

1. Salários 4 231.6
2. Rendimento de empresa e propriedade dos particulares 2 637.4
3. Poupança das sociedades 651.2
4. Impostos diretos s/ as sociedades 1 074.8
5. Rendimentos de propriedade e empresa do Estado 601.3
6. Juros da Dívida Pública 1 021.9
7. Transferências correntes líquidas Particulares/Estado 1 755.5
8. Impostos diretos sobre os particulares 849.6
9. Transferências correntes líq. Particulares/Resto do Mundo 643.0
10. Impostos s/bens e serviços líquidos de subsídios 1 625.3
11. Amortizações 521.4
12. Contribuições sociais totais dos particulares p/ a Segurança Social 418.4
13. Poupança dos particulares 1 723.6
14. Rendimentos líquidos externos 81.7

Pedidos:

a) Determine o Rendimento disponível dos particulares


b) Determine o PNB pm
c) Calcule o valor do Consumo Privado

3
Óptica da Despesa e método dos produtos finais

Admita ainda os seguintes dados relativos à Economia do exercício precedente


(milhões de contos):

Quadro I: Despesas

1. Consumo privado 7 379.5


2. Consumo público 2 049.3
3. Formação bruta de capital fixo 2 828.4
4. Variação de existências 251.4
5. Exportações 3 223.4
6. Importações 4 389.0

Quadro II: Outros dados

7. Rendimentos líquidos externos 81.7


8. Imposto s/bens e serviços líquidos de subsídios 1 625.3
9. Contribuições Totais dos Particulares p/ a Segurança Social 418.4
10. Transferências correntes líq. Particulares/Estado 1 755.5
11. Transferências correntes líq. Part./Resto do Mundo 643.0
12. Transferências correntes líq. Estado/Resto do Mundo 412.1
13. Juros da Dívida Pública 1 021.9
14. Impostos diretos s/ os particulares 849.6
15. Impostos diretos s/ as sociedades 1 074.8
16. Poupança das sociedades 651.2
17. Rendimentos empresa e propriedade do Estado 601.3
18. Amortizações 521.4

Pedidos:

a) Determine a procura interna e a procura global


b) Determine o PIB cf
c) Determine a formação líquida de capital fixo
d) Determine o rendimento disponível dos particulares
e) Determine a poupança dos particulares
f) No período em causa houve necessidade ou capacidade de financiamento da Nação?

4
Exercício Final de Recapitulação

O funcionamento global de determinada economia num dado período encontra-


se traduzido nos seguintes valores:

A) Contas de produção dos sectores de atividade:

I - Agricultura
Compras consumos intermédios Vendas p/ utilização
intermédia
Sector I 200 Sector I 200
Sector II 300 Sector II 400
Sector III 200 Sector III 20 620

Importações 50 750 Vendas p/ utilizações finais

Impostos indiretos (líq.) - 100 Particulares 1 000


Amortizações 50 SPA 100
Salários e ordenados 1 000 Exportações 50
Rendas + Juros + Lucros 100 FBCF 50 1200
Impostos diretos s/ as sociedades 20
1 820 1 820

II - Indústria
Compras p/cons. intermédios Vendas p/ utilização
intermédia
Sector I 400 Sector I 300
Sector II 700 Sector II 700
Sector III 500 Sector III 400 1 400
Importações 400 2 000 Vendas p/ utilizações finais
Impostos indiretos (líq.) 200 Particulares 3 000
Amortizações 100 SPA 1 000
Salários e ordenados 5 000 Exportações 2 000
Rendas + Juros + Lucros 1 500 FBCF 2 000 8 000
Impostos diretos s/ as sociedades 600
9 400 9 400

5
III – Serviços (não inclui o SPA)
Compras p/cons. intermédios Vendas p/ utilização
intermédia
Sector I 20 Sector I 200
Sector II 400 Sector II 500
Sector III 300 Sector III 300 1 000
Importações 20 740 Vendas p/ utilizações finais
Impostos indiretos (líq.) 20 Particulares 100
Amortizações 10 SPA 20
Salários e ordenados 400 Exportações 50
Rendas + Juros + Lucros 40 FBCF 50 220
Impostos diretos s/ as sociedades 10 ____
1 220 1 220

IV - Sector Público Administrativo


Compras p/cons. intermédios Imposto indiretos líquidos 120
Sector I 100 Impostos diretos s/ sociedades 630
Sector II 1 000 Imposto diretos s/ particulares 1 520
Sector III 20 Rendimentos de empresas e 1 000
Importações 50 1 170 Propriedades do Estado 0
Juros da dívida pública 50
Venc. dos funcionários públicos 1 050
2 270 2 270

B) Outros dados associados ao funcionamento da economia:

I – As importações destinadas diretamente às utilizações finais


(C + G + FBCF + X) foram respectivamente de:

Exportações 300
Consumo privado 1 000
FBCF 500

6
II – A poupança das sociedade é nula (S soc = 0) isto é, a totalidade dos lucros gerados no
período foi distribuída aos Particulares.

III – Os fluxos de rendimentos recebidos e pagos ao Exterior têm como agente receptor os
Particulares e foram de:

Rendimento do Exterior 500


Rendimentos para o Exterior 300

IV – A variação de existências foi nula

V – Na rubrica de transferências correntes, para além das indicadas nos dados a), verificam
se transferências correntes líquidas Particulares/ Exterior no valor de 1 000, e
decompostas da seguinte forma:

Transferências correntes do Exterior para os Particulares 2 000


Transferências correntes dos Particulares para o Exterior 1 000

Pedidos:

a) Os dados fornecidos permitem o cálculo dos agregados macroeconómicos segundo


métodos alternativos. Identifique esses métodos e justifique (ou não) dos seus recursos
cumulativo, atendendo aos objectivos que atribui à Contabilidade Nacional.

b) 1. Determine o VA do SPA segundo a óptica da produção e explique economicamente as


razões da adopção do critério de cálculo utilizado.
2. Calcule para o sector II o VAB a custo de factores partindo da:
i) Óptica do rendimento
ii) Óptica da produção

c) 1. Determine o montante da Despesa Interna discriminando, para tal, o valor de cada uma
das componentes que a integram.

7
2. Na resolução da alínea anterior, ao considerar as importações entrou em linha de
conta com as importações totais (para usos intermédios e finais) ou apenas com as
importações para usos finais?
Justifique.

3. Analise comparativamente o tratamento dado às exportações e importações na óptica


da produção e na óptica da despesa.
4. Analise a relação que se verifica nesta economia entre a oferta interna e a procura
interna. Que conclusão poderia retirar desta análise relativamente ao montante e sinal do
saldo da Balança Comercial.
5. No período em causa houve capacidade ou necessidade de financiamento?

d) De acordo com as exigências da análise das funções consumo, cuja importância no


contexto da teoria Keynesiana é conhecida, diga qual o sector institucional (Particulares,
Empresas, ou Estado) para o qual lhe parece mais relevante calcular o Rendimento
Disponível? Justifique.
Qual o montante atingido por esse “fluxo de rendimento”?

Resolução do Exercício Final de Recapitulação

a)

1ª Parte
- Método dos valores acrescentados
- Método dos rendimentos gerados na produção
- Método dos produtos finais
2ª Parte
Necessidade de informação estatísticas que permitam analisar o funcionamento e estrutura de
uma dada economia. A complementaridade das três ópticas subjacentes, isto é, a “unidade” do
circuito económico. Daí que a descrição e análise do circuito, para ser o mais completo
possível, deve entrar em linha de conta com as diferentes formas de atividade económica.

8
- A produção e a análise da estrutura do aparelho produtivo.
- O rendimento e a análise dos “níveis de vida”
- O rendimento e a despesa/Análise do consumo, poupança e a acumulação

b)
b1) VBP (Adm. Pub.) = Custos de financiamento dos serviços do SPA
= Compras de bens e serviços aos sectores internos e ao exterior
+ vencimentos dos funcionários públicos
= (100 + 1000 + 20 + 50) + 1050 = 2220
BI = Compras de bens e serviços = 1170
VA (Adm. Pub.) = 2220 – 1170 = 1050

A determinação do VA da Administração Pública efetuou e segundo o método usual


(VBP-BI). Contudo, a determinação do VBP reveste-se de aspectos particulares: a natureza
não mercantil dos serviços produzidos não permite a sua avaliação através de preços de
mercado, ou da imputação na base do valor de serviços mercantis análogos. Daí que o VBP da
Adm. Pub., só possa ser determinado objectivamente a partir dos custos suportados.

Nota: Vide os porquês da não consideração dos JDP como juros produtivos

(custo de financiamento dos serviços).

b2)

VAB cf (II) =  rendimentos produzidos no sector + amortizações do sector (Óptica do


Rendimento)
= Sal. e ordenados + (R + J + L) + I d (Soc.) + A =
= 5000 + 1500 + 600 + 100 = 7200

VAB cf (II) = VBP – BI (Óptica da Produção)


VBP = 9400
VAB cf (II) = = 9400 – 2000 – 200 = 7200

9
c)

1)

i. Consumo Privado

- de produtos da agricultura 1000


- de produtos da indústria 3000
- de Serviços 100
- Importações 1000
5100

ii. Consumo público = 2220

iii. Formação Bruta de Capital Fixo

- de produtos do sector Agricultura 50


- de produtos da Indústria 2000
- dos Serviços 50
- Importações 500
2600

iv. Variações de existências – (Segundo dados BIV) 0

v. Exportações

- de produtos da Agricultura 50
- de produtos da Indústria 2000
- de Serviços 50
- Importações 300
2400

10
vi. Importações

- De produtos intermediários
- de produtos para a Agricultura 50
- de produtos da Indústria 400
- de Serviços 20
- de produtos para o Governo 50
520
- De produtos finais 1800
2320

DI = C + G + FBCF +  + (X – M) =

= 5100 + 2220 + 2600 + 0 + 2400 – 2320 = 10 000

2) – Importações totais

Justificação: A DI traduz a utilização do (PIB pm), isto é, da produção efectuada no território


nacional. As componentes da DI são determinadas independentemente da origem dos
produtos. Acresce ainda que os produtos finais obtidos no território nacional podem ser
incorporados produtos (intermediários) importados, os quais não são também uma produção
interna, e daí a sua dedução.

3) – As Exportações, na óptica da despesa, são uma utilização da produção final da economia.

As importações traduzem também um conjunto de produtos (finais e intermediários) utilizados


internamente que contudo não resultam da atividade produtiva interna, e daí o serem uma
componente negativa na expressão da DI (ou DN).

Neste sentido, traduzindo as Exportações um dado tipo de utilização final do PI e as


Importações um conjunto de recursos provenientes do Exterior utilizados no país, elas serão
explicitadas na determinação da despesa.

11
Na óptica da produção, o Produto é determinado como um  VA, isto é, da diferença entre
VBP e CI, independentemente do destino ou origem, respectivamente, dos produtos
considerados num ou noutro item. Neste sentido, as X e M não nos aparecem explicitadas
nesta óptica. De referir contudo que, implicitamente, elas são consideradas na óptica na
produção (no caso das M somente os Produtos intermediários, pois os produtos finais não
resultam da atividade produtiva dos diferentes ramos ou sectores da economia).

4)- Oferta Interna = PIB pm = DI = 10.000


Procura interna = 9.920
Dado que: Oferta Interna > Procura Interna.
 Saldo Comercial Externo > 0 (+80)

Isto resulta de:


Procura interna + X = Oferta interna + M
donde X – M = Oferta interna – Procura Interna

5) -

RDB Nação – Proc. Interna (+) CF (X´-M´ > 0)

(-) NF (X´-M´ < 0)

PIB pm + RLE + TRF. CORR (LIQ) EXT = RDB Nação

C + G + FBCF +  = Proc. Interna

RDB Nação (11200) – Proc. Interna (9920) = + 1280 (CF)

X´- M´ = X - M + RLE + TRFCORR (LIQ) EXT = Saldo BTC = + 1280 (CF)

12
d) – Sector Particulares

Função Principal  Consumo

Consumo  Função do Rendimento Disponível

Rendimentos primários dos Particulares

Remunerações do trabalho provenientes:

do Sector I 1 000
do sector II 5 000
do Sector III 400
do Governo 1050
7 450

Remunerações da empresa e propriedade provenientes:

do Sector I 100
do sector II 1 500
do Sector III 40
1 640

Rendimentos líquidos provenientes do Exterior: 200

Total dos rendimentos primários: 9 290

Transferências correntes entre os particulares e os restantes sectores

Positivas

Juros da Dívida Pública 50


Provenientes do Exterior 2 000
2 05
0

13
Negativas

Impostos diretos sobre os Particulares -1 520


Para o Exterior -1 000
- 2 520

(Positivas – Negativas = - 470)

Logo o Rendimento Disponível dos Particulares

= (9290 – 470) = 8 820

14
RESOLUÇÕES DE EXERCÍCIOS
[CAPÍTULO 2 – Cap2 (2)]

EXERCÍCIO I: ÓTICA DA PRODUÇÃO

(A) PIB pm = ∑ VAB pm + VA spa

. VAB pm = VBP (RV + Δ Exist.) – BI

. VA spa = VBP spa (= G = G* + V.F.P.) – BI(CI) spa (G*) = V.F.P.

VAB (A) = 15 040 - (850 + 1530 + 3510) = 9 150


VAB (I) = 47 360 - (5 540 + 16 520 + 6 510) = 18 790
VAB (S) = 21 140 - (20 + 1 580 + 1 650) = 17 890
VA spa = (1 210 + 190 + 4 510) - (1 210 + 190) = 4 510

PIB pm = 9 150 + 18 790 + 17 890 + 4 510 = 50 340

(B) PIL c f = PIB pm - A – Ti liq. (IVA – Subsídios à produção)

= 50 340 - (740 + 1 210 + 650) - 3 030 = 44 710

(C) OFERTA GLOBAL = PROCURA GLOBAL

M + PIB pm = C + G + I + X (sendo, C + G + I = PROCURA INTERNA)

. M = 0; PIB pm = 50 340
. C = Vendas ao público = 8 320 + 18 260 + 9 280 = 35 860
. G = G* + V.F.P. = 1 210 + 190 + 4 510 = 5 910
. I = Vendas de Bens de Capital Fixo + Variação de Existências
= 8 150 + (310 + 110) = 8 570
.X=0

DONDE: 0 + 50 340 = 35 860 + 5 910 + 8 570 + 0

50 340 = 50 340
15
EXERCÍCIO Nº II: ÓPTICA DO RENDIMENTO

(I) PIB pm = PIL c f + A + Ti liq = RI + A + Ti liq

. RI = S (inclui V.F.P.) + R + J + L = Rem.Trab. (inclui V.F.P.)

+ Excedentes Líquidos da Exploração

= Rem. Trab.+ REPP + REPG + S soc + Td soc

= (Rem. Trab. + ‘Outros Rendimentos’) + V.F.P.

RI = PIL c f = (3 570 + 4 940) + (6 250 + 9 910) + (6 020 + 9 510) + 4 510

= 44 710

PIB pm = RI + A + Ti liq = 44 710 + 2 600 + 3 030 = 50 340

(II)

(A) RENDIMENTO DISPONÍVEL DOS PARTICULARES

1- VIA RENDIMENTOS PRIMÁRIOS DO SECTOR

. R disp p = R prim p (1. + 2. + 14.) + ‘Transferências’

= 6 950.7 + (6. + 7. + 9.) - (8. + 12.)

= 6 950.7 + 3 420.4 - 1 268.0 = 9 103.1

16
2- VIA RENDIMENTO NACIONAL

. RN = 1. + 2. + 3. + 4. + 5. + 14. = 9 278

. R disp p = RN - (REPG + S soc + Td soc) + ‘Transferências’

= 9 278 - (3. + 4. + 5.) + (6.+ 7. + 9.) - (8. - 12.)

= 6 950.7 + 3 420.4 - 1 268.0 = 9 103.1

(B) PNB pm = DN = RN (PNL c f) + A + Ti líq.

= 9 278 + (11.) + (10.) = 11 424

(C) C = R disp p – S p = 9 103.1 - (13.) = 7 379.5

EXERCÍCIO Nº III: ÓPTICA DA DESPESA

(A) PI (Procura Interna) = C + G + FIBC (FBCF + VE)

= (1.) + (2.) + (3.) + (4.) = 12 508.6

. PROCURA GLOBAL = PI + X = 12 508.6 + (5.) = 15 732

(B) PIB cf = PIB pm (= DI) – Ti líq.

. DI = PIB pm = (PI + X) - M = Procura Global - M =15 732 - (6.) = 11 343


. PIB c f = 11 343 - (8.) = 9 717.7

17
(C) FLCF = FBCF - A = 2 828.4 - (18.) = 2 307

(D) R disp p = RN - (REPG + S soc + Td soc) +

+ ‘Transferências’

. RN = PNL cf = PIB cf + RLE – A

= 9 717.7 + (7.) - (18.) = 9 278 (ver exemplo anterior)

. R disp p = 9 278 - (16. + 15. + 17.) + (13. + 10. + 11.) - (14. + 9.)

= 9 103.1 (ver exemplo anterior)

(E) S p = R disp p - C = 9 103.1 - (1.) = 1 723.6

(F) «NF» ou «CF» ?

. RDB Nação - Procura Interna = SB Nação - FIBC =

= (X’- M’ = Saldo BTC)

RDB Nação > PI---- SB Nação > FIBC ---- (X’ - M’) > 0 ------ «CF»

RDB Nação < PI---- SB Nação < FIBC ---- (X’ - M’) < 0 ------ «NF»

18
. RDB Nação = PIB pm + RLE + Trfc líq Ext (Trfc líq p / Ext + Trfc líq spa /

Ext) = 11 343 + (7.) + (11.) + (12.) = 12 479.8

. PI (C+ G + FIBC) = 12 508

. R DispB Nação - PI = 12 479.8 - 12 508 = - 28.8 = X’ - M’ = 5. - 6.

+ 7. + 11. + 12.)

. ENTÃO: no período houve NECESSIDADE DE


FINANCIAMENTO DA NAÇÃO “NF”.

NOTAS:

. RDBNAÇÃO – (C + G) = SBNAÇÃO

12479.8 – (1. + 2.) = 3051

. FIBC = FBCF + ΔE = (3. + 4.) = 3079.8

. SBNAÇÃO (3051) < FIBC (3079.8)

SBNAÇÃO – FIBC = - 28.8 («NF»)

19
EXERCÍCIOS SOBRE O “MKS” EM ECONOMIA FECHADA
(SEM ESTADO - 2 SETORES): PARTICULARES OU
FAMÍLIAS OU CONSUMIDORES + EMPRESAS
VER RESPOSTAS NO DOCUMENTO “CAP3 (1).R.doc”.

1. A função consumo respeitante a determinada comunidade é expressa


pela recta C = 50 + 0.6* Y e as despesas de investimento, em dado
período são iguais a 10.

(a) Determine gráfica e analiticamente a situação de equilíbrio


pela via da igualdade entre o produto e a despesa global.
(b) Determine gráfica e analiticamente, a situação de equilíbrio pela
via da igualdade S = I.

(c) Calcule o valor da propensão marginal à poupança.

2. O consumo autónomo numa dada comunidade é igual a 30, e o


consumo induzido é igual a 80% de Y. Com I =180:

a) Idem exercício anterior.


b) Idem exercício anterior
c) Qual o nível da poupança de equilíbrio.
d) Se por qualquer motivo o rendimento estivesse ao nível de 1200
qual seria o nível de acumulação de “existência involuntária”.
e) Se o investimento aumentasse para 200 qual seria o seu efeito
sobre o nível do rendimento de equilíbrio.
3. A função poupança é determinada por S = 0.4* Y – 60 e o
investimento é I = 160.

a) Determine, analiticamente, o rendimento de equilíbrio. Calcule a


expressão numérica do multiplicador da procura autónoma.
b) Indique a expressão analítica da correspondente função
consumo.
c) Supondo que o rendimento correspondente ao pleno emprego é
de 750, indicar o investimento total necessário para o atingir.
d) Calcular o acréscimo da propensão marginal ao consumo
necessário para obter o mesmo efeito anterior sobre o nível de Y0.

4. Suponha que a função consumo é representada por C = 200 + (2/3) * Y


e que o nível de investimento é I = 120.

a) Determine, gráfica e analiticamente, o nível do rendimento de


equilíbrio compatível com este nível de despesa.
b) Verifique que para as condições dadas e em face das
características das funções consumo e investimento, um Y = 900
ou um Y = 1000 não são níveis de equilíbrio da economia.
c) Calcule o valor numérico do multiplicador da procura autónoma
e diga qual o seu significado.
d) Suponha que para as condições existentes o Y* (rendimento de
pleno emprego) é de 1200. Calcule o acréscimo de investimento
necessário para o aumento de Y (até Y*).

5. Exercício sobre o chamado “Paradoxo da Poupança” (keynesiana).


6. Relativamente a uma economia hipotética de dois sectores são

conhecidos os seguintes valores:

C = 500; V = 20; FBCF = 150; A = 150; S =?; L = 150;

R = 75; J = 75.

a) Determine o valor do agregado S (salários). Represente os fluxos


básicos no diagrama de fluxos.
b) Determine os valores do PNB e do PNL nas ópticas que os dados
possibilitam calcular.

c) Verifique a identidade contabilística SF = I. A situação é de


equilíbrio ou de desequilíbrio? Justifique.

7. Considere o modelo keynesiano elementar (MKS) que estudou e a


economia referida no exercício anterior.

Admita que a função poupança é dada: SF = -128 + 0.4* Yd.

O nível do investimento (autónomo) é igual a 20.

a) Calcule a expressão numérica do multiplicador da procura


autónoma, explicitando o seu significado. Mostre que o valor de
equilíbrio do rendimento é Y = 370. Represente graficamente.
b) Suponha que o rendimento de pleno emprego é Y* = 800.
Determine:
b1) O acréscimo no investimento necessário para o atingir.

Represente graficamente e explicite o ajustamento da

economia até se atingir a nova situação de equilíbrio.

b2) O acréscimo na propensão marginal a consumir necessário


para gerar o mesmo efeito. Represente graficamente.

8. Suponha que na situação de equilíbrio e no modelo clássico se


tem: massa monetária em circulação = 1.200 u.m.; rendimento
real = 1.000 u.m. e o nível geral de preços = 6.

a) Qual a percentagem do rendimento nominal que os agentes


económicos desejarão manter na forma de moeda?

b) Se as autoridades monetárias decidirem aumentar a quantidade


de moeda para M = 1.800, qual será o novo nível de preços de
equilíbrio?
9. Suponha uma economia funcionando em situação de pleno
emprego em Y* = 800, sendo M (oferta de moeda = 160).

Considere o modelo clássico de determinação do produto,

rendimento e preços. Admita que os agentes económicos mantêm

10% da sua riqueza na forma de moeda.

a) Determine a velocidade rendimento da moeda e explicite o seu


significado.
b) Deduza as funções procura agregada (AD) e oferta agregada
(AS). Qual o nível de preços (P) na situação inicial?

c) Suponha que as autoridades monetárias aumentam a massa


monetária em circulação (M) para 192. Quais os novos valores
das variáveis reais? E os das variáveis nominais?

d) Suponha que, partindo da situação inicial de pleno emprego, se


verifica uma deterioração das expectativas dos empresários
relativamente ao comportamento futuro da economia.

d1) Represente graficamente e explicite o processo de ajustamento


da economia em face dessa alteração exógena.

d2) Na nova situação de equilíbrio, o nível da despesa em consumo


(C), será maior ou menor do que na situação inicial? Justifique.
Exercício 1 Y=A
Procura Necessária
A
A = A + cY = 60 + 0,6Y
Exercício 1
E0
C = 50 + 0,6Y
(Y = C)
A = 60

C = 50

I = 10 I = I = 10

0 45%
Y´ (125) Y0 (150) Y
S,I S = -50 + 0,4Y
E0
I = 10
(S = 0)
0
Y´ Y0
Y
(125) (150)

-C = -50

(a) - (b) -
Y=A A = C + I = (50 + 0,6Y) + 10 S=I
A=C+I A = 60 + 0,6 Y S = Y-C = -50 + 0,4* Y
(F. Procura Agregada)
C = 50 + 0,6Y Y = A = 60 + 0,6* Y I = I = 10
I = I = 10 Y0 = 60 / 0,4* (A / 1-c) = 150 -50 + 0,4* Y = 10
Y0 = 150

Sendo: C0= 50 + 0,6* (150) = 140


150 (S0= -50 + 0,4* (150) = 10)
I = I = 10

Y´ Y= C (S=0)  50 + 0,6 *Y = Y Y´=125


 -50 + 0,4* Y = 0  Y´= 125

(c) - pms = s = 1- c = 1- 0,6 = 0,4


α = ∆Y0 / ∆ A  ∆Y0 = α* ∆ A , sendo: α = 1 /1-c = 1/ s
α = (Multiplicador do Rendimento da Procura Agregada Autónoma)
α = 1 / 1-0,6 = 1 / 0,4 = 2,5

NR: Economia 2 sectores  Y = Yd (T = 0; TR = 0, sem Estado)

-1-
Y=A
Exercício 2 . S b soc = 0 A´ = 230 + 0,8Y
A . REPG = 0
A = 210 + 0,8Y
E´0
∆A = + 20

E0 ∆Y ∆Ci = + 80 C = 30 + 0,8Y
A ´= 230 (100)
A = 210
I ´= 200
∆I = +20
I = 180

(Y = C) ∆Y0
C = 30
(+100)
0 45%
Y´ Y0 Y´0 Y* Y
(150) (1050) (1150) (120 S = -30 + 0,2Y
S,I 0)

I = 200 E´0
∆I = +20
I = 180 E0

∆Y0

(+100)
(S = 0)

0
Y´ Y0 Y´0 Y* Y
(150) (1050) (1150) (1200)

-C = -30

(a) - (b) -
Y=A A=C+I S=I
A=C+I A = (30 + 0,8* Y) + 180 I = I = 180
C = 30 + 0,8Y A = 210 + 0,8* Y S = Y – C = Y- (30 + 0,8* Y)
I = 180 Y=A S = - 30 + 0,2* Y
Y = 210 + 0,8* Y S=I
Y0 = 210 / 1 - 0,8 = 1050 - 30 + 0,2* Y = 180
Y0 = 1050, sendo: α = 1 / 1- c
(α = 1 / 1- 0,8 = 1 / 0,2 = 5)
∆Y0 = α * ∆A  ∆Y0 = 5* ∆A

(c)
S0 = - 30 + 0,2* Y  S0= - 30 + 0,2* (1050)
S0 = Y0 – C0
S0 = 180 (I = I = 180)

-2-
(d)
Y = 1200 (AS)  A = 210 + 0,8 (1200) = 1170 (AD)

Logo: Y (1200) > A (1170)  ∆= +30 (∆ não planeada, involuntária, não
desejada)  I u> 0

 Y( N )  Y= Y0 c. paribus │Contracção Económica

(e) - 1. Y = A  I = 180  Y0 = 1050


∆Y0 = + 100
I ´= 200  Y0´= 1150

(∆ A = A I = + 20)

2 ∆Y0 = α* ∆ A  ∆Y0 = α * ∆ I ,

sendo: α = 5  ∆Y0 = (5) (+20) = +100

Em que: ∆Y0 = + 100 ∆ A = A I = + 20


∆ C i = c *∆Y0 = (0,8) (+100) = + 80 ou
∆ C i = c*(∆ A /1-c) = (c/1-c) * ∆ A =
(0,8/1- 0,8)*(+20) = + 80, sendo ∆Y0 = ∆ A / 1-c

∆Y0 = 100 = ∆A0 = 20 + 80 = 100

NR: Funcionamento do Mecanismo do Multiplicador:

- Desemprego de recursos produtivos

- Pelo menos uma função da Procura Agregada é função de Y

(no modelo keynesiano elementar apenas C = C + c* Y)

-3-
Exercício 3
(a) -

S=I - 60 + 0,4* Y = 160


via ”E” e “S” (S=I)
S = - 60 + 0,4Y Y0 = 220 / 0,4 = 550
I = I = 160

Nota: Fazer em casa “ Via Despesa” (Y = A)

α = ∆Y0 / ∆A  ∆Y0 = α* ∆A  α = 1 / 1- c = 1 /s = 1 / 0,4 = 2,5

(b) -
C = Y – S = Y – (-60 + 0,4* Y) = Y + 60 – 0,4* Y

C = 60 + 0,6* Y (C = C + c* Y) Y = Yd (Economia de 2 sectores)

Sendo: C0 = 60 + 0,6* (550) = 390 550 (S0 = -60 + 0,4 (550))


(S0 = 160)
I = I = 160

(c) -

Y* - Y o = 750 - 550 = 200


∆Y0 = α* ∆A  ∆A = ∆Y0 / α = 200 / 2,5 = + 80

Sendo: I = I ´ + ∆ I (p. exemplo)  I ´ = I + ∆ I


= 160 + 80 = 240
(d) -

∆c = - ∆s (c+s=1)
NR: S = - 60 + s* Y = - 60 + 0,4* Y (inicial)
S = - 60 + s´* (750) (Y0 = 550 e S = I = 160

s´= ? Y0 = Y* = 750

Equilíbrio: S* = -60 + s´* (750) = 160  750 * (s´) = 220  s´≈ 0,3 (s)
∆c = - ∆s  ∆c = - (-0,1) = + 0,1  c´= c + ∆c
c´ = 0,6 + 0,1 ≈ 0,7 (c)

-4-
S,I

S1 = -60 + 0,4Y

S* = -60 + 0,3Y

E0 E*
I = 160
(S = 0)

0
Y0 Y* Y
(550) (750)
∆Y0 = 200
-C = -60

S*= - 60 + 0,3* (750)


I = 160
__________” ____________
S* = I
- 60 + 0,3 * (750) = 160
- 60 + 0,3 *(Y) = 160  Y0 = 750 c.q.d.

-5-
Exercício 4
Y=A
(a) -
A
E0 – Equilíbrio Estável (c.p.)
A = 320 + 2/3Y

C = 200 + 2/3Y
E0

A = 320
(Y = C)

C = 200

I = 120
0 45%
Y´ = 600 Y0
Y* Y
(960)
(1200)
S,I
S = -200 + 1/3Y

E0
I = I = 120
I = 120

0
(S = 0) Y0 Y* Y
-C = -200 (960)
Y´ = 600 (1200)

Analiticamente: (ou)

A=Y A = 200 + 2/3* Y + 120 S=I


A=C+I A = 320 + 2/3* Y S = Y – C = Y – (200 + 2/3* Y)
C = 200 + 2/3Y S = - 200 + 1/3* Y
I = I = 120 Y=A I = I = 120
Y = 320 + 2/3* Y 120 = - 200 + 1/3* Y
Y0 = 320 / 1/3 = 960 Y0 = 960

C0 = 200 + 2/3* (960) = 840


Y0 = C0 – I0 = 960
c/ I0 = 120
S0 = -200 + 1/3* (960) = 120  S0 = I0 A0
(b)
A=Y
S=I Eq. Macro (E0)
Iu=0

Y C(Y) S(Y) I=I A=C+I


900 800 100 120 920 Y<A Y (N)
S<I Iu < 0
1000 866 134 120 986 Y>A Iu > 0
S>I Y (N)

-6-
(c) -

∆Y0 / ∆A = α A  ∆Y0 = α A *∆A ∆A (Factor de Impulso)


∆Ci = c* ∆Y0 (Factor de propagação)

 α A = 1 / 1-c = 1 /s = 1 / (1/3) = 3

(d) -
∆Y0 = Y* - Y0 = 1200 - 960 = 240

∆Y0 = α* ∆I

α = ∆Y0 / ∆I e ∆I = ∆Y0 / α

∆I = (+240 / 3) = 80

-7-
Exercício 5 Economia em Recessão

Hipótese 1: I =I

S,I

S2 = - C´+ sY
-C´ > - C
S1 = - C + sY
G
S = -C
E2 I=I
I=I E1

0
Y´0 Y0 Y
-C´
-C
. Y   (-C)α A = Y(-)
Efeito Multiplicador
Sendo: α A = 1 / 1-c
. ( S = I)e (=)
. S (=)
Hipótese 2: I = f (Y) I=I+iY I>0

E1
E2
Y
S,I
S2 (S = I)e ()
S 
S1
I = f (Y)

0
Y´0 Y0 Y

Efeito Multiplicador
- ∆C  Y   S
Efeito Propulsor Efeito Acelerador
Y   I   S…
Y   I  S
( S)

-8-
Paradoxo da Poupança (Keynesiano)

 S em recessão  “virtude privada pode ser a estupidez social”

Exemplos:
Insuficiência de “AD”  combate-se com ∆A
. ∆I = (+) . ∆G = (+)
(P.E.; gestão s/”AD”
. ∆C= (+) . ∆M = (+)
expansionista: P.M; P.O)
 i  I  Y

NR: Clássicos/Liberais  Pleno Emprego

 Equilíbrio do lado da Oferta Agregada

Y = Y*   Capacidade Produtiva (S  I, devido i)

 Crescimento Económico

  produto potencial  (Y p)

-9-
Exercício 6

a)

C = 500 A = 150 R = 75
VS = 20 S =? J = 75
FBCF = 150 L = 150 M = 160 (Moeda em circulação)

PNL = RN
 C + FILC = S + J + R + L  500 + FIBC – A = S + 75 + 75 + 150 
 500 + FBCF + VS – 150 = S + 300  500 + 150 + 20 – 150 = S + 300
 S = 220

SF =20

SF = RN – C = 520-500 = 20
S+J+R+L=520

Famílias Empresas

C = 500

I = FLC = 20

b) Óptica da Produção: não é possível determinar PNL e PNB

Óptica da Despesa:

PNB = C + FIBC = C + FBCF + VS = 500 + 150 + 20 = 670


PNL = C + FILC = C + FBCF + VS –A = 500 + 150 + 20 – 150 = 520

Óptica do Rendimento:

PNL = RN = S + R + J + L = 220 + 75 + 75 + 150 = 520


PNB = RN + A = 520 + 150 = 670

- 10 -
c)
SF = RN –C = 520-500 = 20
I = FILC = FIBC – A = FBCF + VS – A = 150 + 20 – 150 = 20

Como SF = I, as entradas no circuito económico igualam as saídas do circuito


económico, pelo que, a situação é de equilíbrio.

- 11 -
Exercício 7

a) SF = - 128 + 0,4* YD
α¯Α¯ = 1/s = 1 /0,4 = 2,5  Multiplicador de rendimento da procura
autónoma - indica como varia o rendimento real
por unidade de variação na procura autónoma.

Em equilíbrio:

A=Y (SF = I)
I = FILC = 20

SF = I  SF = FILC  -128 + 0,4* YD = 20  - 128 + 0,4* Y = 20


 0,4* Y = 148  YE = 370
SF = - 128 + 0,4YD

Logo:
A = 148 + 0,6YD
A C = 128 + 0,6YD C = 128 + 0,6YD
E0

148

128
45º
0
YE = 370 Y

SF = -128 + 0,4YD
I, SF

E0
20 I = 20

0
YE = 370

-128
Y

- 12 -
B1)

Y p = 800

∆ Y / ∆ I = α  Y1-Y0 / ∆ I = 2,5  ∆ I = (800-370) / 2,5  ∆ I = 172

A E´ A = 320+ 0,6YD

A = 148 + 0,6YD
E0
C = 128 + 0,6YD
320

148

128

0 Y0E = 370 Y1E = 800


Y

Inicialmente, com o aumento na procura de investimento, as empresas produtoras


desses bens vêm os seus stocks caírem abaixo do planeado. Revêm, então, os seus
planos de produção, contratando mais trabalhadores, produzindo mais e gerando
mais rendimento.

Como o rendimento aumenta, vão aumentar a procura de bens de consumo, o que


leva a uma queda abaixo do planeado dos stocks das empresas que os produzem, o
que as leva a rever os planos de produção, empregando mais (pois existem recursos
desempregados), produzindo mais e gerando-se mais rendimento.

A economia converge para uma nova situação de equilíbrio, visto que os acréscimos
induzidos na despesa de consumo são cada vez menores (dada a propensão marginal
a consumir ser inferior a 1), pelo que o “gap” entre a procura e a oferta agregada vai
sendo cada vez menor até se atingir um novo equilíbrio no mercado de bens e serviços
finais.

B2 )

A = Y  C + I = Y  128 + c* Y + 20 = Y  148 + c* 800 = 800  c = 0,815


∆c= c1-c0 = 0,815-0,6 = 0,215

- 13 -
A E´ A1 = 128 + 0,815YD

128 + 0,6YD = A0
E0

148

45º
0 Y0E = 370 Y1E = 800
Y

C0 = 128 + 0,6YD

C1 = 128 + 0,815YD

I, SF

SF = - 128 + 0,4 YD
SF = - 128 + 0,185YD

E0 E´
20 I = 20

0
Y0E = 370 Y1E = 800
Y

S0 = - 128 + 0,4YD

S1 = - 128 + 0,185YD

- 14 -
Exercício 8

MODELO CLÁSSICO

a) M = 1200 MV = PY M = k* P* Y  k = M / P* Y  k = 1200/6* 1000


Y p = 1000  k = 0,2 = 20% dado que: k = 1/V
P=6

b) M1 = 1800
%.
. M = (M1-M0 / M0) *100 = (1800-1200 / 1200) *100 = 50%

Logo:
%
. P = %. .M = 50%

P1 = P0 + % . P * P0 = 6 + 0,5*6 = 6 + 3 = 9

- 15 -
Exercício 9

a) k = 20% = 0,2 V= 1 / k = 1 / 0,2 = 5  Indica o número de vezes que, em


média, cada unidade monetária é
utilizada em transacções de bens e
serviços finais, i.e., em transacções
com o rendimento.

b) No modelo clássico:

AD: MV =PY  P = M*V / Y  P = 160*5 / Y  P = 800 / Y (Curva AD)

AS: Y = Y* = 800

Nível de Preços inicial: P0 = 800 / Y= 800 / Y* = 800 / 800 = 1

c) No modelo clássico, aumentos em M geram aumentos


proporcionais em P e em W.

Logo: ∆M / M = 192-160 / 160 = 20%

P1 = P0 (1+20%) = 1,2

A PM não afecta as variáveis reais no modelo clássico.

As variáveis nominais crescem na mesma proporção do aumento na massa monetária


PY = 1,2 *800 = 960

- 16 -
d)
d1) Oferta de Fundos (Poupança)
i 20

i0 E0

i1 E1 Procura de Fundos (Investimento)

0
I1 I0 I, SF
i = taxa de juro real

Devido à deterioração das expectativas, diminui a procura de fundos para


empréstimos a cada nível de taxa de juro, isto é, a curva da procura de fundos
desloca-se para a esquerda.

Então:

 i   SF   I
(devido ao deslocamento para  SF (CF)
baixo e para a esquerda da
curva de procura de fundos, I) Y = Y*

Logo: Y* = ∆C + ∆ I (alteração apenas da composição de Y*).


∆Y*= 0 (+) (-)

d2) A queda da taxa de juro constitui um desincentivo à poupança, pelo que o


nível da despesa em consumo irá aumentar, sendo, por isso, maior do que na
situação inicial.

- 17 -
- 18 -
- 19 -
- 20 -
- 21 -
EXERCÍCIOS SOBRE O “MKS” EM ECONOMIA FECHADA
(COM ESTADO – 3 SETORES): PARTICULARES +
EMPRESAS + ESTADO

VER RESPOSTAS NO DOCUMENTO “CAP3 (2).E.doc”

1. Se a taxa de imposto for de 0,25 e a propensão marginal a consumir o


rendimento disponível for de 0,6, qual a propensão marginal a
consumir o rendimento nacional?

2. Se o multiplicador das transferências é de 1,25 e a taxa de imposto é


de 0,2, qual o multiplicador do consumo autónomo?

3. Se uma economia de três sectores for caracterizada por C = a + b* Yd,


I = I0, G = G0, RG = R0 – r* Y e T = T0 + t* Y, qual a expressão analítica
para o multiplicador dos impostos autónomos?

4. Se a despesa pública em bens e serviços aumentar em 100 u.m., o


investimento privado aumentar em 50 u.m., a despesa pública em
transferências diminuir em 50 u.m., a propensão marginal a consumir
o rendimento nacional for de 0,6 e a taxa de imposto for de 0,25, em
quanto variará o rendimento nacional?
5. Seja uma economia cuja função consumo seja dada pela expressão

C =100 + 0.8* Y d e o investimento por I = 50. A política orçamental é


sintetizada por G = 200, R = 62.5 e t = 0.25.

a) Qual o nível de equilíbrio do rendimento.

b) Qual o valor do multiplicador do rendimento da procura


autónoma. Porque esse valor é diferente do valor que se
verificaria no caso de uma economia composta apenas por dois
sectores?

6. Utilizando o modelo referido anteriormente:

a) Qual é o valor do saldo da conta do Estado/SPA (BUS ou SO) quando

o investimento for igual a 50?

b) Qual o BUS quando o investimento sobe para 100?

c) O que determina a variação em BUS da alínea (a) para a alínea (b)?

d) Supondo que o nível de rendimento de pleno emprego e igual a

1200, qual o saldo da conta do Estado/SPA de pleno emprego (BUS*)

quando o investimento for respectivamente de 50 e 100 ?

e) Qual é o BUS* (ou SO*) se o investimento for de 50 e as despesas

públicas (G) de 250 com o rendimento de pleno emprego ainda

igual a 1200 ?
7. Suponha que expandíamos o nosso modelo em estudo, para atender a
que os pagamentos em transferências (R) dependem do nível do
rendimento. Quando o rendimento é alto, os pagamentos em
transferências, como por exemplo, os subsídios de desemprego,
deverão diminuir.

Por outro lado, quando o rendimento é baixo, o desemprego é


elevado e também o são os subsídios de desemprego. Podemos
incorporar esse facto em nosso modelo através da expressão:

R = R – b* Y (com b> 0).

a) Derive a expressão do nível de equilíbrio do rendimento para este

caso.

b) Qual é o novo valor do multiplicador do rendimento?

c) Porquê o novo valor do referido multiplicador difere daquele

encontrado para o caso em que R = R?

d) Como essa variação do multiplicador relaciona-se com o conceito

de “estabilizador automático”?
8. Suponha que temos uma economia caracterizada pelas seguintes

variáveis:

C = 50 + 0.8* Yd

I = 70

G = 200
R = 100

t = 0.20

a) Calcule o nível de equilíbrio do rendimento e o valor do


multiplicador do rendimento neste modelo.

b) Calcule também o nível de “BUS”.

c) Suponha que a taxa de imposto aumenta para 25%. Qual o novo

nível de equilíbrio de rendimento? E o novo multiplicador?

d) Calcule a variação verificada, por este facto, no saldo da conta do

Estado/SPA (BUS)?
9. Suponha que uma economia esteja operando em equilíbrio a um nível

de rendimento igual a 1000, de acordo com os valores encontrados no

exercício anterior (com t = 0,25).

Se o Estado impor uma alteração orçamental no sentido de a taxa de

imposto aumentar em 5% e os gastos públicos também subirem em 50,

o SO/BUS deverá aumentar ou diminuir. Porquê?


Resoluções de Exercícios:

Modelo de Economia Fechada com Estado (3 Sectores)

(Ver Enunciados no Documento “CAP3 (2).E.doc”)

1.

c* (1 – t) = 0,6* (1 – 0,25) = 0,45

2.

α (TR) = c / [1 – c* (1 – t)] = 1,25

t = 0,2

1,25 = c / [1 – c* (1 – 0,2)]  c = 0,615

α (C) = 1 / [1 –c* (1 – t)] = 1 / [1 – 0,615* (1 – 0,2)] = 2,0

3.

A = C + G + I + c* [Y + TR – T] = C + G + I +c* | Y + (TR – r* Y) - (T – t* Y) |

A = C + G + I + c* TR- c* T + c* (1 – r – t) * Y

Em equilíbrio: Y = A  Y = A + c* (1 – r – t) * Y

Y = A / [1 – c* (1 - r – t)], sendo A (procura agregada autónoma) = C + c* TR – c* T + G + I

∆Y / ∆T = α ( T ) = - c / (1 – c*(1 – r – t) = - α ( TR )

-1-
4.

α (A) = 1 / [1 – c* (1 - t)]

α¯ (TR¯) = c / [1 – c* (1 – t)]

α (G) = 2,5  Y = + 250

α ( I ) = 2,5  Y = + 125

α ( TR ) = 2,0  Y = - 100

EFEITO TOTAL: ∆Y = + 275

5.

F. Consumo: C = 100 + 0,8* Yd

F. Investimento: I = I = 50

Política Orçamental: G = G = 200; TR = TR = 62,5; T = 0,25* Y

-2-
(a)
Y=A

A A = 400 + 0,6Y

E0

C = 150 + 0,6Y

400

150
45%

0 Y0 Y

a1. Via Despesa (Y=A) (1000)

A=Y C = 100 + 0,8 (Y + 62,5 – 0,25* Y)

A=C+G+I C = (100 + 0,8* 62,5) + 0,8* (1 - 0,25) * Y

C = 100 + 0,8* Yd

Yd = Y + TR - T C = (C + c* TR) + c * (1-t)* Y = 0,6

I = 50; G = 200; TR = 62,5

T = 0,25* Y C = 150 + 0,6* Y c = 0,8 = propensão marginal a consumir (pmc) o Yd

c * (1 - t) = 0,6 = pmc o Y (rendimento nacional)

-3-
Função Procura Agregada

A = C + G + I  A = (150 + 0,6* Y) + 200 + 50 = (150 + 200 + 50) + 0,6* Y

A = (C + c* TR + G + I) + c* (1 - t)* Y  A = 400 + 0,6* Y

Y = A  Y = 400 + 0,6* Y  Y0 = 400/0,4 [A / 1 – c* (1 - t)] = 1000

Sendo: [1 – c* (1 - t)] = propensão marginal a não gastar (em consumo) o Y ou propensão marginal às

“saídas” de rendimento do Circuito Económico.

Onde: [1 – c* (1 - t)] = t + (1 - c)* (1 - t)

[(1 - c)* (1 - t)] = propensão marginal a poupar (aforrar) o Y.

[1- 0,6] = [0,25 + (0,2) (1-0,25)] = 0,4  ∆Y = 1

 t = 0,2 +  c * (1 - t) = 0,6 +  (1 - c)* (1 - t) = 0,15 = 1

a 2. Via “E”=”S”

S f + (T - TR) = G + I S f = - 100 + 0,2* Yd

S f = -100 + 0,2* Yd = - 100 + 0,2* (Y + 62,5- 0,25* Y)

Yd = Y + TR - T S f = - 87,5 + 0,15* Y (F. Poupança ou Aforro)

I = 50; G = 200; TR = 62,5

T = 0,25* Y [S f = - C + (1-c) TR + (1-c)* (1-t)* Y]

s s

(inclui: - (1 - c) * T se: T = T + t* Y)

-4-
“S”  (-87,5 + 0,15* Y) + 0,25* Y – 62,5 (Função “Saídas”)

SF T TR

“E”  G + I = 200 + 50 = 250 (Função “Entradas”)

“S” = ”E”  - 87,5 – 62,5 + 0,40* Y = 250  -150 + 0,4* Y = 250

“S” “E”

- ( C + c R ) + [1- c* (1-t)]* Y [inclui (+ c* T ) se: T = T + t* Y)]

Y0 = 400 / 0,4 = 1000

S, I

“S”

E0

250 “E”

0
Y0 Y
- 150
(1000)

-5-
b. α A = [∆Y0 / ∆A] 3 Sect. = 1 / 1-c* (1-t) = 1 / 0,4 = 2,5

α A = [∆Y0 / ∆A] 2 Sect. = 1 / 1-c = 1 / 0,2 = 5,0

α<α c. paribus (devido agora a existência de uma “Saída” adicional  T= t* Y)

2 Sect.  c (p.m.c. o Y)

3 Sect.  c* (1-t) (p.m.c o Y)

Então: c* (1 - t) < c

6.

a.

I= I = 50  BUS0 =?

BUS0= T – R – G = (0,25)* (1000) – 62,5 – 200 = -12,5 (Défice Orçamental)

t* Y0 R G

a´– NOVO: Determine a componente cíclica (endógena) do “SO/BUS”.

So = t* Y - G-R So* - So = t* (Y* - Y) = (0,25) * (1200-1000)

So* = t* Y* - G-R So* - So = 50  Perda de receitas de impostos (Y < Y*)

Nota:

So*- So = (t* Y*- G - R ) – (t* Y - G - R ) = + 37,5 - (-12,5) = + 50 (ΔSo)

-6-
b.; c.

I ´= 100 = I + ∆ I = 50 + 50  BUS1 =?

∆ Y0 = α A ∆ I = (2,5)* (+50) = + 125  Y0´ = Y0 + 125

= 1000 + 125 = 1125

BUS1= (0,25)* (1125) – 262,5

= + 18,75 (Superávit Orçamental)

Y  T ( G ; R dados)  Movimento ao Longo da Curva “SO/BUS

-7-
BUS

BUS1= + 18,75

BUS = - R - G + t* Y

= -262, 5 + 0,25* Y
t g = t
I = 50
o,250,25
Y0 (1000)

0 Y ª=1050) Y´o Y* (1200) Y


I = 100
-G - R = 0 = 0,25Y-262,5
(1050) (1125) (1200)
- 262,5 Y ª = 1050
BUS0= -12,5
BUS´= 0
BUS* = - R - G + t* Y* = -262,5 +

(0,25)* (1200) = + 37,5 (Superavite


∆BUS0= BUS1-BUS0 Orçamental)

Y0 Y´0
∆BUS = 18,75 – (-12,5) = + 31,25

= + 37,5
d.
(Superávit Orçamental)

Independente de I = 50 e I = 100 (Y0 efectivo)  Y = Y* = 1200

(Produto/ Rendimento de pleno emprego).

BUS* = - R - G + (0,25)* Y*  BUS* = -262,5 + (0,25) (1200)

BUS* = + 37,5 ( G ; R e t dados)  Mov. ao Longo Curva “SO/BUS”

-8-
e.

BUS*1 =?

I = I = 50

G * = 250  ∆ G = + 50 (com: G* = G + ∆ G )

T = 0,25Y

BUS = (-TR¯- G ) + t* Y

∆ A = ∆ G = + 50  G´* = G + ∆ G = 200 + 50 = 250

(Deslocamento paralelo e para baixo da Curva “BUS”)

Y *= 1200

∆BUS*0 = + 37,5
BUS

BUS0 = -262,5 +0,25* Y

BUS1 = -312,5 +0,25* Y

0
- 262,5 Y

∆ G = + 50

BUS*1 = - R - G * + 0,25* 1200


- 312,5
∆BUS* = BUS*1-BUS*0
-G - R = - 312,5 + 300 = -12,5
= -12,5 – (37,5) = - 50 (∆ G = 50)
(Défice Orçamental)
- R - G = -262,5

- R - G * = -312,5
Em suma: Deterioração (Pioria) do Saldo da Conta do SPA (“SO/BUS”) a nível do pleno-emprego

(quando ∆ G = 50 tudo o resto igual).

-9-
7.

A. Via Y=A

Y=A

A=C+G+I

C= C + c* Yd 0<c<1

Yd = Y + R - T

I= I ;G= G

R= R - b* Y R >0 e a<b<1
T = t* Y 0<t<1

R
tg x = - b, sendo │b│= propensão marginal às “transferências”

R= R - bY

0
R Y
 
b
 

- 10 -
Função Procura Agregada: A = C + c* Y d + G + I

A= C + G + I + c* [Y + ( R - b* Y) – t* Y ]

A= C + c* R + G + I + c (1 - t - b)* Y

A= A + c (1 - t - b) Y  A = Procura Agregada Autónoma

 c* (1 - t - b)* Y = Procura Agregada Induzida

 c* (1 - t - b) = p.m.c. o Y

Y=A  Y = A + c* (1 - t - b)* Y

Y0(R(Y)) = A / 1-c (1-t-b) < Y0(R= R ) = A / 1-c (1-t)

b) c) d)

(∆Y0 / ∆ A )R (Y) = 1 / 1 - c* (1-t-b) < (∆Y0 / ∆ A )R = 1 / 1 - c* (1-t)

 A (R(Y))  A (R)

 Y   R e T (T = t Y)
Estabilizadores automáticos da actividade económica
Y   R e T (T = t Y)

∆ (ciclíca/endógena) de “SO/BUS”  G = G  BUS = T- R - G  Y MELHORIA SO/BUS

 Y PIORIA

- 11 -
8.

a.

Y=A

A=C+G+I
NR: Fazer em casa via “E” = “S”
C = 50 + 0,8* Yd
Sf + T - R = I+G
Yd = Y + R - T

I = 70; G = 200; R = 100

T = 0,20* Y

A = C + G + I = (50+0,8 Yd ) + 200 + 70

= 320 + [Y – (0,2)* Y + 100] *(0,8)

A = 400 + 0,6* Y  A = A ( C + c* R + G + I ) + c* (1-t)* Y ( T = 0)

Y = A  Y = 400 + 0,64* Y

Y0 = 400 / 1-0,64 (Y0 = A / [1 – c* (1-t)]

Y0  1111

∆Y0 / ∆ A =  A = 1 / 1-c (1-t) = 1 / 0,36  2,7

b. BUS0 = ?

BUS0 = T - G - R = t* Y - G - R = (0,20)* (1111) - 300

BUS0 = - 77,7 (Défice Orçamental)

- 12 -
c.

∆t (+) = t´- t = + 0,05  t´= 0,25

 t = 0,20 ( t)

1ª Via  ∆Yd = - ∆t*Yd (Efeito Directo s / Yd)

 ∆A = ∆Cd = c*∆Yd = -c*∆t*Y0 (Efeito Directo s /o Consumo)

∆C i = c* (1-t’)* ∆Y0 (-)  Efeito total s / o Consumo devido a Y0

∆Y0 = -c*∆t*Y0 + c* (1-t´) *∆Y0  ∆Y0 / ∆t = - c* Y0 / [1 – c* (1-t´)]

∆Cd ∆Ci

Então: ∆Y0 = [- (0,8)* (1111) / [1 - (0,8)* (1-0,25)] = - 888,8 / 0,4 ] * ∆t* (+0,05)

∆Y0  - 111

Y´0 = Y0 + ∆Y0  Y´0 = 1111 – 111  1000

2ª Via

A´= A + c* (1-t´)* Y = 400 + (0,8)* (1-0,25)* Y

Y = A´  Y = 400 + 0,6* Y  Y0 = 400 / 0,4  1000

 ´ A = ∆Y0 / ∆ A = 1 / [1-c (1-t´)] = 1 / 1-0,6 = 1 / 0,4 = 2,5

´A < ´A  (2,5) < (2,7)  dado que t

- 13 -
d.

∆R = 0

∆G = 0

∆ t (+) t t´-t > 0

1ª Via:

∆BUST = ∆ BUS0 + ∆ BUS1  ∆ BUS0 = ∆t*Y0 = (0,05)* (1111)  +55,5

∆TT ∆T0 ∆T1  ∆ BUS1 = t´*∆Y0 = (0,25)* (-111)  -27,7

∆BUST  +55,5 + (-27.7)  + 27,7

2ª Via: BUS = t*Y - R - G


∆BUS = BUS´- BUS0 = -50,0 - (-77.7) =
BUS0 = (0,20)* (1111) – 100 – 200  -77,7 = + 27,7
BUS´ = (0,25)* (1000) – 100 – 200  -50,0

BUS´= -300 +0,25* Y


BUS

MELHORIA “BUS” BUS´ = - 50 (Y´0  1000)


BUS0 = -300 + 0,2* Y
t

0
Y
∆BUS = + 27,7

-G - R = - 300
BUS0 = - 77,7 (Y0  1111)

- 14 -
9.

Suponha que uma economia é definida pelas seguintes expressões:

__
C = 50 + 0,8*Yd; Ī = 70; G = 200; R = 100 e t = 0,25.

Se o Estado impor uma política orçamental no sentido de a taxa de impostos aumentar em 5%


e as despesas públicas também aumentar em 50 u.m., qual a previsível evolução do saldo
orçamental “SO”?

Dados:

Policy
Y0 = 1000
Mix
C = 50 + 0,8* Yd

t = 0,25
t
BUS = - 50
G
I = 70; R = 100

G = 200

(1) Ver exercício anterior

∆t = t´- t = + 0,05  t = 0,25  t´= 0,30 (t)

(Declive da Curva “BUS” sobe)

∆t (+)  Y = Y0  ∆BUS0 = ∆T0 = ∆t (+)Y0

∆ BUS0 > 0  melhoria inicial de “BUS”

∆t (+)  Y0 (-) (via multiplicador)  ∆BUS1 = ∆T1 < 0

∆BUS1 = t´ ∆ Y0 (-) < 0  pioria posterior de “BUS”

- 15 -
Efeito Final s / “SO/BUS”

∆BUST = ∆BUS0 + ∆BUS1 = ∆T0 + ∆T1 = ∆TT

∆BUST = ∆t (+)*Y0 + t´*∆Y0 (-)


MELHORIA “BUS”
( G e R = s)   ∆ BUST > 0

 │∆BUST = ∆TT│< │∆BUS0 = ∆T0│

(2) -

∆ A = ∆ G = + 50  G ´= G + ∆ G G ´= 200 + 50 = 250

(Deslocamento paralelo e para baixo da Curva “SO/BUS”)

. ∆ BUST = - ∆ G + t´∆Y0 (+) ∆BUST < 0 PIORIA “BUS”

∆BUS0 + ∆BUS1  │∆BUST│<│∆BUS0 = ∆ G │

Então: ∆t (+)  ∆Y0 (-)


∆ G  ∆Y0 (+)

 ∆BUS (+)  ∆BUS (-)

(3)

A = A + c (1-t)* Y  A = 400 + 0,6Y  Y0 = 1000

 A´ = A ´ + c (1-t´)* Y  A´ = 450 + (0,8) (1-0,3)*Y

A ´ = 450 + 0,56Y

Y = A´= 450 + 0,56Y  Y´0  1023 (∆Y0 = + 23)  Efeito expansionista s / Y

∆BUS = BUS´ - BUS

 BUS = -50 (Y0 = 1000; t = 0,25

 BUS´ = t´ Y´0 - G ´- R = (0,3) (1023) – 350  - 4

- 16 -
∆BUS = - 43 – (-50) = +7.0 MELHORIA “SO/BUS”

2ª Via:

∆Y0(t) = -c Y0 / 1-c* (1-t´) * ∆t = - (0,8)* (1000) / [1-0,8* (1-0,3)*(0,05)]

= (-800) (2,2) (0,05)  -88

∆Y0(G) =  G *∆ G = (2,2)* (+50)  110

 G = 1 / 1-c* (1-t´) = 1 / 1-0,8* (1-0,3)= 1 / (1-0,58) = 1 / 0,44  2,2

∆Y0(T) = ∆Y0(t) + ∆Y0(G) = - 88 + 110  + 23

___________________

∆BUST = ∆BUS(t) + ∆BUS(G)

∆BUS(t) = ∆t*Y0 + t´*∆Y0 (-)

= (0,05) (1000) + (0,3) (-88)  + 23,6

∆BUS(G) = - ∆ G + t´*∆Y0 (+)

= - 50 + (0,3) (+110)  -17

∆BUST  + 7.0

- 17 -
EXERCÍCIOS SOBRE O “MKS” EM ECONOMIA ABERTA
(4 SETORES): PARTICULARES + EMPRESAS + ESTADO +
+ EXTERIOR

VER RESPOSTAS NO DOCUMENTO “CAP4 (1).R.doc”

1. Se se souber que a propensão marginal a consumir o rendimento


nacional é de 0,6, que a taxa de imposto é de 0,25 e que, por cada
unidade monetária de variação das exportações autónomas, o
rendimento nacional varia em 2 u.m., qual a propensão marginal a
importar?

2. Considere o seguinte modelo:

C = 250 + 0,6* YD

I¯ = 400

G¯ = 700

T¯ = 150

RG¯ = 200

M = 50 + 0,1* Y

X¯ = 100
a) Obtenha a forma reduzida do modelo, calcule o rendimento de
equilíbrio e faça a representação gráfica.

b) Calcule o valor do multiplicador da despesa autónoma.

c) Obtenha a função do saldo da balança comercial, represente-a


graficamente e calcule o respectivo saldo para a situação de
equilíbrio da economia.

d) Considere um aumento das exportações em 20 unidades. Qual o


efeito sobre o rendimento de equilíbrio e sobre o saldo da
balança comercial?

d) Calcule o multiplicador das despesas públicas em relação ao


saldo da balança comercial?
Resolução de Exercícios
MKS em Economia Aberta (4 Sectores)

(Ver Enunciados no Documento “CAP.4 (1). doc”)

1.

c = propensão marginal a consumir o rendimento disponível.

c* (1-t) = propensão marginal a consumir em bens e serviços o rendimento nacional (Y).

c* (1-t) - m = propensão marginal a consumir em bens e serviços nacionais o rendimento


nacional (Y).

1 - [c* (1-t) - m] = 1- c* (1-t) + m = t + (1 - c) * (1 - t) + m = propensão marginal a não


gastar no consumo de bens e serviços nacionais o rendimento
nacional (Y) = propensão marginal às “saídas” do rendimento
nacional (Y).

Síntese:

Economia Fechada (com Estado - 3 Sectores):

∆Y = 1 = t + c* (1- t) + (1- c)*(1- t)  1- c* (1- t) = t + s*(1- t)

Economia Aberta (com Exterior - 4 Sectores):

∆Y = 1 = t + [c* (1- t) - m] + (1- c)*(1- t) + m

1 - [c* (1- t) - m]= 1- c*(1- t) + m = t + s*(1- t) + m

-1-
Dados do exercício:

c* (1- t) = 0,6 ; t = 0,25 ; ∆Y / ∆ X = α X = 2,0


m?

c = 0,6 / (1- t) = (0,6 / 0,75)  c = 0,8

∆Y0 / ∆ X = α X = 2  ∆Y0 / ∆ X = 1 / [1- c* (1- t) + m] = 2

= 1 / [1 - 0,8* (1 – 0,25) + m] = 2
=1 / (0,4 + m) = 2

Logo: 1 = 0,8 + 2* m  m = 0,1

Ainda temos:

c = 0,8

c* (1- t) = 0,6

c* (1- t) - m = 0,6 - 0,1 = 0,5

1 - [c* (1- t) - m]= 1- c* (1- t) + m = 1 – 0,6 + 0,1 = 0,5 =

= t + s* (1- t) + m = 0,25 + (0,2)* (1- 0,25) + 0,1 =

= 0,25 + 0,15 + 0,1 = 0,5

-2-
2.

C = 250 + 0,6* Yd
I = 400; G = 700; T = 150; R g = 200
M = 50 + 0,1* Y
X = 100

a.

Nota 1: Vamos resolver pela via da despesa  Y = A = D

Nota 2: Em casa devem fazer via Saídas = Entradas

(“S” = “E”  S f + T – R + M = I + G + X)

Y=A=D

Y = C + I + G+ X – M = C +c* Y d + I + G + X - ( M + m* Y)

Y = C + c* (Y + R – T) + I + G + X - M - m* Y

Y = C + c* Y + c* ( R - T ) + I + G + X - M - m* Y

Função Procura Agregada :

A = A + c* Y – m* Y = A¯ + (c - m)* Y
( A = C + c* R - c* T + I + G + X - M )

Determinando a forma reduzida do modelo, temos: Y = A/D

Y = [ C + c* ( R - T ) + I + G + X - M ) / (1 – c + m)]

Y = A / (1 – c + m)

Outros casos para além de (T = T )

(T = t* Y)  Y = A / [1-c (1 – t) + m)]

(A = C + c* R + I + G + X - M )

-3-
(T = T + t* Y)  Y0 = A / [1-c (1 – t) + m)]

( A = C + c* R - c* T + I + G + X - M )

Resolvendo:

Y0 = │250 + 0,6 (200-150) + 400 + 700 + 100 - 50│ / (1-0,6 + 0,1) = 1430/0,5
Y0 = 2860

A=D Y=A

A= A + (c - m)* Y
D0 E0 [A = 1430 + (0,5)* Y]
A= D α
(1430) 45%

0 Y0 Y
(2860)

t=0 T= T

A = C + c* ( R - T ) + I + G + X - M = 1430
tg α = (c - m) = 0,5

Nota 1:

Se :
T = t* Y ou T = T + t* Y

α A = 1 / [1- c (1- t) + m] (A = C / I / G / X / - M )

α TR = c / [1- c (1- t) + m] = - α T

-4-
Nota 2:

1 - [c* (1 - t) - m] = t + s* (1 - t) + m

1 – c* (1- t) + m = t + s* (1 - t) + m

Para t = 0  1 - c + m = s* (1- t) + m = (0.5) = (0.4) + (0.1)

b.
T= T

∆Y / ∆ A = 1 / (1- c + m) = 1 / 0,5 = α A = 2,0

NR: α A (3 Sect.) <  A (4 Sect.)  2,0 < 2,5



1 / (1 – c) = 1 / (1-0,6)
c.
BC/NX = X - M = X - ( M + m* Y) = X - M - m* Y
BC/NX = 50 – 0,1* Y

Na situação de equilíbrio (Y0 = 2860):

BC0/NXo = 50 – 0,1 (2860) = - 236 (Défice da Balança Comercial)

BC

X - M
(+50)
BC > 0 BC = 0 Y0 (2860)
0
Y´ BC < 0
Y
(500)
BC
(-236) BC = ( X - M ) – m* Y
BC = 50 - (0,1)* Y

-5-
Nota:

BC = 0

( X - M ) – m* Y = 0  (+50) – 0,1* Y = 0  Y´= 500

d.
∆ X = + 20

Efeito sobre Y0:

∆ Y0 / ∆ X = α X = 1 / (1 – c + m)
∆ Y0 = ∆ X / (1 - c + m)  ∆ Y0 = 20 / (1 – 0,6 + 0,1) = + 40 (α X = 2)

Então: Y´0 = Y0 + ∆ Y0 = 2860 + 40 = 2900

Efeito sobre BC:

∆ BC / ∆ X = ∆ ( X - M - m* Y) / ∆ X = 1 – 0 - [m* ∆ Y0 / ∆ X ]=
= 1- [m* 1 / (1 – c + m)] = 1- [m / (1 – c + m)]

∆BC / ∆ X = α X = 1 - │0,1 / (1 – 0,6 + 0,1) │= 0,8


(Multiplicador da BC da Procura Agregada Autónoma)

Temos:
∆BC / ∆ X = + 0,8  ∆BC = 0,8* ∆ X = 0,8 (+20) = +16

Nota: + 16 < (+ 20 = ∆ X inicial)

-6-
BC

X ´- M
(+70)

X - M
(+50) Yo Y´o
(2860) (2900)
0
Y
BC´
(-220)
BC BC = ( X - M ) – m* Y
(-236) BC = 50 - (0,1)* Y

Outra via:

∆ X = + 20
∆M = - m* ∆Y = - (0,1)* (+40) = - 4
∆X - ∆M = +20 – 4 = +16
BC´= BC o + ∆BC = - 236 + 16 = - 220
(DESLOCAMENTO PARALELO E PARA CIMA DA CURVA BC)

e.
Admita uma Δ Ī pub = 20 u.m. Determine o efeito desta medida de política orçamental
sobre o saldo da balança comercial (BC/NX)?
αG

ΔBC / ∆ G = α G (BC) = ∆ ( X - M - m* Y) / ∆ G = 0 + 0 – m* ∆Y0 / ∆ G =

= - m* 1 / (1 - c + m) = -m / (1 – c + m) = -0,1 / (1 - 0,6 + 0,1) = - 0,2 (T = T )


Então:

∆BC = (-0,2)* (+20) = - 4,0

-7-
Outra Via:

∆ BC = ∆ X - ∆ M - m* ∆Y = 0 – 0 – m* α G * ∆ G =

(sendo: ∆Y0 = α G *∆ G )

= - (0,1) (2,0) (+20) = - (0,1) (+40) = - 4,0

-8-

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