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Sistema Digestório

Anatomia – Aula 10
Introdução
Órgãos
Anatomia do estômago
Gastrite x úlcera gástrica
A gastrite é uma inflamação da parede que reveste o interior do estômago.
Pode ser causada por ingestão excessiva de alimentos gordurosos, álcool,
café, refrigerantes e alimentos muito ácidos, infecção pela bactéria H. pylori,
uso constante de medicamentos analgésicos, uso de drogas, entre outros.
Seu tratamento é feito com medicamentos que diminuem a acidez do
estômago (inibidores da bomba de prótons), além da correção de eventual
erro alimentar ou uso inadvertido de alguns comprimidos.

Já a úlcera é uma ferida na parede do estômago com maior profundidade


que a gastrite, o que pode causar dor e desconfortos mais intensos. A causa
mais frequente do surgimento das úlceras é a bactéria H. pylori, seguida pelo
uso de medicamentos anti-inflamatórios. Seu tratamento também é feito
com medicamentos que diminuem a acidez do estômago (inibidores da
bomba de prótons), além de antibióticos para erradicar o H. pylori, caso
presente. Em casos mais graves, podem ocorrer sangramentos e
perfurações, o que exige intervenção endoscópica de emergência para o
tratamento.
Esteatose hepática
Esteatose hepática é o acúmulo de gordura nos hepatócitos, ou células do
fígado. Também é conhecida como infiltração gordurosa do fígado ou
doença gordurosa do fígado.

Uma das principais causas é o alcoolismo, que causa a doença gordurosa


alcoólica do fígado. Mas, atualmente, vem aumentando a incidência de
esteatose devido à obesidade e à síndrome metabólica, que é a ocorrência
de hipertensão arterial, elevação da resistência à insulina e dos níveis de
triglicérides e colesterol, que causam a doença gordurosa não alcoólica do
fígado.

Além destas, o diabetes, hepatites virais, desnutrição, dietas inadequadas e


alguns medicamentos, como os corticoides, podem causar a doença. Para
diagnosticar gordura no fígado, primeiro deve-se fazer uma consulta
médica, com a avaliação da história clínica, sintomas, dieta, exame físico e,
quando necessário, exames complementares, como os de sangue, que
avaliam as enzimas hepáticas, o ultrassom abdominal, a tomografia,
ressonância magnética e a elastografia hepática.
Pancreatite
A é uma inflamação do pâncreas, pode ocorrer de forma aguda ou crônica.
Os casos leves de pancreatite podem desaparecer sem tratamento, mas
casos graves podem causar complicações com risco de vida.

O início da pancreatite aguda é frequentemente muito repentina. A


inflamação geralmente desaparece dentro de poucos dias, uma vez que o
tratamento começa. De acordo como DATASUS, no Brasil são registrados
cerca de 5,9 casos a cada 100 mil habitantes todos os anos.

Os cálculos biliares são a causa mais comum da pancreatite aguda.


O cálculo biliar é uma massa pequena e sólida que forma a partir de bile na
vesícula. O pâncreas e a vesícula biliar se ligam pelo ducto biliar, através do
qual a bile e outras enzimas digestivas passam durante a digestão. Os
cálculos podem criar inflamação do ducto biliar e no pâncreas. O
alcoolismo também pode também contribuir para a pancreatite aguda.
Sintomas da pancreatite

https://pt.slideshare.net/jrunesp/anatomia-sistema-digestivo-65157318

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