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Roteiro
Radiofônico
O que é roteiro?
O roteiro é um guia básico para
organizar, planejar e produzir um
conteúdo sonoro gravado
Tipos de roteiro
￮ Redigido em uma coluna: mais
adequado a produções de média e
longa duração;
￮ Redigido em duas colunas:
empregado para a elaboração de
áudios curtos
Apresentação
O roteiro apresenta informações para quem
vai fazer a locução e para os sonoplastas,
operadores de gravação e de áudio.
Para diferenciar uma da outra,
convencionou-se usar maiúsculas -
sublinhadas ou em negrito - para as
informações destinadas para a técnica e
minúsculas para as demais.
Estrutura
Se a reportagem for apresentada por apenas um
locutor, procure dispor o texto em blocos de
tamanho não superior a cinco linhas.
Com dois ou três locutores, o melhor é a
fragmentação do texto com a forma manchetada*
de redação de notícias.

* O texto manchetado sempre começa pelo lide. A notícia deve ser redigida
em frases curtas, sintéticas, duas a duas, para serem lidas cada uma por um
locutor, alternadamente.
Estrutura
Sugere-se a adoção de uma média de
70 caracteres por linha, utilizando a
família de letras Courier New tamanho 12

￮ Cada linha equivale a cerca de 4 a 5 segundos

￮ 12 linhas equivalem a 1 minuto
￮ Espaçamento duplo
 A regra geral é
identificar:
￮ o tipo de inserção: vinheta, característica, cortina e
fundo musical ou background (BG);
￮ a fonte: nome do arquivo;
￮ o formato do arquivo: .mp3, .wav etc;
￮ a duração: utiliza-se aspas simples (') para minutos e
dupla (") para segundos. Ex: 3'22";
￮ e a forma de passagem: emenda, funde, sobrepõe, etc.

Obs.: Caso necessário, o produtor também pode e deve explicitar detalhes de edição
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Escrevendo o roteiro
O texto de rádio deve ser escrito para ser falado.
A linguagem radiofônica deve ser:
￮ Objetiva: fala direta e coloquial;
￮ Clara: evitar frases de duplo sentido para
melhorar a compreensão da mensagem;
￮ Breve: passar a mensagem no menor espaço
de tempo, para isso opta-se pela frase na
ordem direta (sujeito+verbo+predicado).
Escrevendo o roteiro
Algumas observações:
A pontuação das frases indica o ritmo de locução:
vírgulas – pausa breve
reticências – pausa maior
ponto final – finalizar a ideia

Lembre-se ainda:
Não corte palavras de uma linha para outra.
 Importante!
Leia o texto em voz alta
antes de gravar
Informações
técnicas
Para indicar alterações de volume de
som, usam-se expressões como:
SOBE - deve aumentar o volume
DESCE - deve diminuir o volume
VAI A BG - abaixa o volume da trilha e
esta fica em background, ou seja, ao
fundo de uma fala
CORTA - o som deve deixar de ser
transmitido
 Informações
técnicas
Na inclusão de sonoras (depoimentos, discursos, entrevistas)
usa-se as expressões:
● D.I. - deixa inicial, ou seja, o início do trecho a ser incluído
(em geral, no mínimo cinco palavras);
● D.F. - deixa final, ou seja, o final do trecho a ser incluído (em
geral, no mínimo cinco palavras).
Para facilitar a edição, o produtor deve indicar ainda os pontos
da gravação - em minutos e segundos - referentes às deixas
inicial e final.
Informações
técnicas
Existem quatro tipos de inserções sonoras:
Característica - música que identifica um programa no início e no fim
de cada bloco, no início e no fim de cada transmissão;
Cortina - identifica ou separa uma determinada parte de um programa.
É usada para assinalar comentários, seções especializadas ou editorias;
Vinheta - associa texto e música. Em geral, identifica a emissora, um
apresentador ou o programa;
Fundo Musical - o mesmo que BG (background). Música geralmente
instrumental, em volume inferior ao texto lido pelo locutor.
Informações
técnicas
Tipos de passagem entre inserções sonoras:
Corte seco com emenda - cessa a transmissão
de um som no momento em que outro começa
a ser transmitido;
Fusão - o som original vai diminuindo de
intensidade à medida que uma nova inserção
sonora é introduzida;
Sobreposição - transmissão simultânea de dois
ou mais sons.
Roteiro em duas

“
colunas
 Atenção
O roteiro deve ser compreendido como
um guia que orienta a realização. Pode e
deve sofrer modificações enquanto o
conteúdo radiofônico final vai ganhando
forma. Obviamente, as alterações vão
depender do bom senso dos produtores e
de outros profissionais envolvidos: um
roteiro excessivamente aberto pode,
dependendo dos prazos e dos recursos
disponíveis, tornar inviável qualquer
trabalho. No entanto, fique claro, é sempre
um meio e nunca um fim em si.
Apresentação de
Sabrina Teixeira

Referência Bibliográfica:
Rádio: Teoria e Prática - Luiz
Artur Ferraretto