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NBR 7200:1982 - Revestimentos de paredes e tetos 3.4 desempenadeira de aço denteada: Ferramenta uti-
com argamassas - Materiais, preparo, aplicação e lizada na aplicação da argamassa colante, fabricada em
manutenção - Procedimento chapa de aço com espessura de cerca de 0,5 mm (cha-
pa 26) e dimensões aproximadas de 11 cm x 28 cm, tendo
3.5 junta: Espaço regular entre duas peças de materiais b) elementos, caixas de passagem e derivações de
idênticos ou distintos. instalações elétricas e/ou telefone adequadamente
embutidas;
3.5.1 junta de assentamento: Espaço regular entre duas
placas cerâmicas adjacentes. c) marcos, contramarcos e batentes adequadamen-
te fixados;
3.5.2 junta de movimentação: Espaço regular cuja função
é subdividir o revestimento, para aliviar tensões provo- 4.1.2 Antes do início da execução do revestimento, deve
cadas pela movimentação da base ou do próprio reves- ser certificado se a quantidade de placas cerâmicas exis-
timento.
tentes
gem dena obrapara
sobra é suficiente, recomendando-se
cortes, imprevistos ou futurosuma mar-
reparos.
3.5.3 junta de dessolidarização: Espaço regular cuja função
é separar o revestimento para aliviar tensões provocadas
pela movimentação da base ou do próprio revestimento. 4.1.3 O assentamento das placas cerâmicas só deve ocor-
rer após um período mínimo de 14 dias de cura do emboço
3.5.4 junta estrutural: Espaço regular cuja função é aliviar e/ou da argamassa de regularização.
tensões provocadas pela movimentação da estrutura de
concreto. 4.1.4 Fica expressamente vedada a execução do reves-
timento antes que a estrutura-suporte já esteja solicitada
3.6 tardoz: Face da placa cerâmica que fica em contato pelo seu peso próprio e sobrecarga de todas as alve-
com a argamassa de assentamento. narias, prevenindo-se assim tensões advindas da defor-
3.7 argamassa de regularização: Camada com o mesmo mação imediata, parte da deformação lenta, recalque ad-
traço do emboço, aplicada em uma ou mais demãos sobre missível das fundações e retração das argamassas utili-
o chapisco, sempre que a espessura necessária para o zadas nas alvenarias. Recomenda-se a sua execução
emboço for maior do que 25 mm. quando a temperatura ambiente estiver compreendida
entre + 5°C e + 40°C e quando as temperaturas da base
3.8 engobe de proteção: Aplicação de cor branca nas do revestimento
timento estivereme compreendidas
dos materiais componentes
entre + 5°C edo reves-
+ 27°C.
saliências do tardoz das placas cerâmicas, destinada a
permitir a movimentação das placa dentro do forno sem
aderir sobre os rolos. 4.1.5 O revestimento com placas cerâmicas deve ser exe-
cutado em condições climáticas médias, verificadas no
4 Requisitos relativos ao uso dos materiais local da obra.
4.1 Planejamento dos trabalhos 4.1.6 As juntas de assentamento, de movimentação, de
4.1.1 A execução do revestimento com placas cerâmicas dessolidarização e estruturais devem ser planejadas con-
deve ser iniciada após terem sido concluídas as seguintes forme 5.1.
etapas:
4.1.7 Quando houver juntas de movimentação ou juntas
a) canalizações de água e esgoto adequadamente estruturais nas paredes, estas devem ser respeitadas tam-
embutidas e ensaiadas quanto à sua estanquei- bém em todas as camadas que constituem o revestimento,
dade; de forma a haver correspondência entre elas.
Dimensões em milímetros
a) ser apropriado para revestimentos externos e fa- Os fabricantes devem fornecer documentação técnica
chadas; contendo pelo menos o procedimento para a correta apli-
cação, bem como o prazo de vida útil dos produtos
b) estar seco por ocasião do seu assentamento; aplicados.
c) seu tardoz deve estar isento de pó, engobes pul- 4.2.5.1 Enchimentos
verulentos ou partículas soltas que impeçam a sua
boa aderência à argamassa colante; Devem ser empregados materiais altamente deformáveis,
tais como borracha alveolar, espuma de poliuretano, man-
d) a codificação (número e/ou modelo) do produto ta de algodão para calafetação, cortiça, aglomerado de
deve estar de acordo com o que foi especificado; madeira (com densidade aparente de massa da ordem
de 0,25 g/cm³), etc.
e) o código de tonalidade deve ser idêntico para uti-
lização em uma mesma fachada; 4.2.5.2 Selantes
f) estar conforme a classificação indicada na emba- Na vedação das juntas de movimentação, de dessoli-
lagem. darização e estruturais, devem ser empregados selantes
à base de elastômeros, tais como poliuretano, polissulfeto,
4.2.2 Agregados silicone, etc.
Os agregados devem satisfazer às seguintes condições: Em caso de dúvida sobre a qualidade dos selantes, sua
adequação deve ser comprovada por laboratório espe-
a) estar conforme a NBR 7211; cializado.
A água destinada ao amassamento deve ser isenta de 4.3.2 Para receber a argamassa colante, a superfície da
teores prejudiciais de substâncias estranhas, conforme a base deve estar:
NBR 6118.
a) limpa, isenta de materiais estranhos, a exemplo
4.2.4 Material para enchimento das juntas de assentamento de pó, óleos, tintas, etc., que possam impedir a boa
aderência da argamassa colante;
Pode-se empregar uma mistura de cimento Portland e
agregados de granulometria fina, podendo ser preparada b) sem trincas, não friável e, quando percutida, não
no canteiro da obra ou ser industrializada. deve apresentar som cavo, o qual indica haver pro-
blema de aderência à camada de regularização
O material preparado na obra deve ser utilizado ime- subjacente, ou desta ao chapisco, ou do chapisco à
diatamente e o material industrializado deve ser utilizado parede-suporte;
dentro do prazo de validade indicado na embalagem.
c) alinhada em todas as direções, de forma que
Em função das condições ambientais e/ou exigências de tenha em toda a sua extensão um mesmo plano, já
desempenho, o material para rejuntamento pode ser à que a argamassa colante, em virtude de sua pe-
base de: cimento e agregados; cimento; agregados e quena espessura, não consegue corrigir grandes
látex; resina epóxi ou resina furânica. ondulações da base.
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4.3.3 O desvio de planeza da superfície sobre a qual serão 5 Requisitos relativos às disposições construtivas
assentados os revestimentos cerâmicos não deve ser
maior do que 3 mm em relação a uma régua retilínea com 5.1 Juntas
2 m de comprimento.
5.1.1 Juntas de assentamento
4.4 Preparação do revestimento cerâmico
Ao executar o assentamento das placas cerâmicas, de-
4.4.1 As placas cerâmicas devem ser assentadas a seco vem-se manter espaçamentos ou juntas entre elas, para
preencher as seguintes funções:
sobre
da a argamassa
base, colante estendida
salvo as condições sobre
previstas em a superfície
5.3.2.
a) compensar a variação de bitola das placas ce-
4.4.2 O projeto do revestimento das fachadas deve evitar râmicas, facilitando o alinhamento;
que se usem frações de placas cerâmicas.
b) atender a estética, harmonizando o tamanho das
placas e as dimensões do pano a revestir com a
NOTA - Por motivos construtivos, quando houver necessidade largura das juntas entre as placas cerâmicas;
de arremates, é permitido cortar as placas cerâmicas, mediante
emprego de ferramenta com ponta ou disco, com a qual se
c) oferecer relativo poder de acomodação às movi-
obtém um corte perfeito.
mentações da base e da placa cerâmica;
4.5 Produção de argamassas d) facilitar o perfeito preenchimento, garantindo a
completa vedação da junta;
4.5.1 Argamassas para chapisco, emboço e camada de
regularização e) facilitar a troca de placas cerâmicas.
A argamassa para o chapisco deve ter o traço em volumes NOTA - A dimensão mínima das juntas de assentamento pode
de 1:3 de cimento Portland e areia grossa úmida, e a ser de 5 mm, desde que esta largura e a elasticidade do material
argamassa para o emboço deve ter o traço em volumes de rejuntamento atendam, pelo menos, as deformações devidas
aparentes variando de 1:1/2:5 a 1:2:8 de cimento, cal à variação térmica a que está submetido o revestimento mais
hidratada e areia média úmida. aquela devida à expansão por umidade das placas cerâmicas.
NOTA - Podem ser empregadas argamassas industrializadas, 5.1.2 Juntas de movimentação e de dessolidarização
desde que comprovado o mesmo desempenho das argamassas
acima citadas. Recomenda-se a execução de juntas horizontais de mo-
vimentação espaçadas no máximo a cada 3 m ou a cada
4.5.2 Argamassa colante pé-direito, na região de encunhamento da alvenaria.
Figura 3 - Acabamento das juntas de movimentação ou dessolidarização com material de enchimento e selante
5.2.2 A estrutura-suporte constituída dos elementos enu- 5.2.7 Sempre que a espessura necessária avaliada con-
merados conforme 1.4 deve ser construída para resistir forme 5.2.6 for maior do que 25 mm, deve ser inserida
ao peso total do revestimento, cargas do vento e às so- uma tela metálica soldada, constituída de fio com diâmetro
licitações térmicas que atuam através do revestimento igual ou maior do que 2 mm e malha com abertura
cerâmico. quadrada de 5 cm por 5 cm, inserida na camada de arga-
massa de regularização ou no emboço, e ancorada na
5.2.3 A superfície nua da parede deve ser limpa e livre estrutura-suporte. O posicionamento da tela deve ser estu-
de: dado caso a caso, garantindo cobrimento adequado, vi-
- poeiras; sando protegê-la de possível corrosão.
A camada de argamassa de regularização executada an- 5.3.1 A argamassa colante deve ser preparada conforme
teriormente deve ter idade mínima de sete dias. 4.5.2.
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5.3.2 Não é necessário umedecer a superfície da base 5.4.2 As desempenadeiras denteadas devem atender aos
para a aplicação da argamassa colante, porém, em locais formatos de dentes indicados na tabela 1.
sujeitos à insolação e/ou ventilação, a base deve ser pré-
umedecida, contudo sem ser saturada. 5.4.3 Estender a argamassa colante com o lado liso da
desempenadeira, apertando-a de encontro à base,
5.3.3 Para a aplicação da argamassa colante, devem ser formando uma camada uniforme de cerca de 3 mm a 4
utilizadas desempenadeiras de aço denteadas conforme mm de espessura, quando for utilizada desempenadeira
3.4 e 5.4.2. com dentes 6 mm x 6 mm x 6 mm, e de 5 mm a 6 mm de
espessura, quando for utilizada desempenadeira com den-
5.3.4 A área de aplicação da argamassa colante deve ser tes 8 mm x 8 mm x 8 mm. A seguir, aplicar o lado denteado,
determinada para cada caso e depende das condições formando cordões que facilitam o nivelamento e a fixação
locais de temperatura, insolação, ventilação e/ou umi- das placas cerâmicas.
dade relativa do ar. Se estas forem agressivas, podem
provocar a formação de película (início da secagem) sobre O excesso de pasta removido com a desempenadeira de
os cordões da argamassa colante formados conforme aço denteada deve retornar ao recipiente onde está o
5.4.3, reduzindo o tempo em aberto da argamassa e fal- restante da argamassa colante já preparada, para ser re-
seando a aderência das placas cerâmicas. Para verificar misturado e utilizado na próxima aplicação.
a aderência, devem-se remover aleatoriamente algumas
placas cerâmicas imediatamente após o seu assen- 5.4.4 Para qualquer área da placa cerâmica, reentrâncias
tamento, observando-se seu tardoz, o qual deve apresen- de altura maior do que 1 mm presentes no tardoz de al-
tar-se totalmente impregnado de pasta de argamassa guns tipos de revestimento cerâmico devem ser preen-
colante. chidas com pasta de argamassa colante conforme mos-
trado na figura 4. Este preenchimento deve ser feito conco-
5.3.5 A quantidade de pasta e a sua espessura devem ser mitantemente com o assentamento.
determinadas para cada caso, dependendo das to-
lerâncias nas irregularidades da superfície da base e 5.4.5 Cada placa cerâmica, seca e limpa, com área menor
empenos côncavo ou convexo das placas cerâmicas. Os ou igual a 400 cm², deve ser aplicada sobre os cordões
espaços provocados por estas irregularidades devem ser de argamassa colante ligeiramente fora de posição. Em
totalmente preenchidos pela argamassa colante. seguida, pressioná-la, arrastando-a perpendicularmente
aos cordões, até sua posição final. Atingida a posição
5.3.6 É vedado o aproveitamento de sobra de pasta de ar- final, aplicar vibrações manuais de grande freqüência,
gamassa colante de um período a outro de trabalho, ou transmitidas pelas pontas dos dedos, procurando obter a
de um dia para outro. maior acomodação possível, que pode ser constatada
quando a argamassa colante fluir nas bordas da placa
5.4 Assentamento do revestimento cerâmico cerâmica.
a) no sentido geral da fachada, de cima para baixo e 5.4.7 Proteger o revestimento recém-assentado da ocor-
para cada andar, de baixo para cima; ou rência de chuvas.
b) do térreo para a cobertura. 5.5 Rejuntamento das placas cerâmicas
Em ambos os casos o assentamento deve atender os 5.5.1 O rejuntamento das placas cerâmicas deve ser ini-
detalhes dados em 5.4.1 a 5.4.9. ciado no mínimo após três dias de seu assentamento, de-
vendo ser realizado conforme 5.5.2 a 5.5.7.
NOTA - Não deve ser executado o assentamento com oemboço
saturado de água, logo após a ocorrência de chuvas. NOTA - Verificar previamente, por meio de percussão com ins-
trumento não contundente, se existe alguma placa apresentando
5.4.1 A preparação das placas cerâmicas deve ser feita som cavo, a qual deve ser removida e imediatamente reassen-
conforme 4.4. tada.
Figura 4 - Preenchimento prévio das reentrâncias do tardoz das placas cerâmicas com argamassa colante
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5.5.2 As juntas entre as placas cerâmicas devem estar 5.6.2 Alinhamento das juntas de assentamento
isentas de sujidades, resíduos e poeiras que impeçam a
perfeita penetração e aderência do rejuntamento. Não deve haver afastamento maior que 1 mm entre as
bordas de placas cerâmicas teoricamente alinhadas e a
5.5.3 Umedecer as juntas entre as placas cerâmicas com borda de uma régua com 2 m de comprimento, faceada
utilização de broxa, de modo a remover o pó, e deixá-las com as placas cerâmicas das extremidades da régua.
umedecidas, para garantir uma boa hidratação e ade-
rência do rejuntamento. Com as juntas ainda úmidas, fa- 5.6.3 Aderência
zer a aplicação da argamassa de rejuntamento.
As placas cerâmicas devem estar aderidas ao substrato.
5.5.4 O material de rejuntamento deve ser aplicado em Para tanto, sempre que a fiscalização julgar necessário,
excesso, com auxílio de desempenadeira emborrachada deve ser feita a verificação da aderência, conforme ensaio
ou rodo de borracha, preenchendo completamente as descrito no anexo A.
juntas.
Consideradas seis determinações da resistência de ade-
5.5.5 A desempenadeira emborrachada ou o rodo de bor- rência, após a cura de 28 dias da argamassa colante uti-
racha deve ser deslocado em movimentos contínuos de lizada no assentamento, pelo menos quatro valores de-
vaivém, diagonalmente às juntas. vem ser iguais ou maiores que 0,3 MPa.
NOTA - A borracha deve ser suficientemente macia para não 6 Critérios de conformidade
riscar o esmalte da placa cerâmica e suficientemente resistente
para forçar a pasta para dentro da junta de assentamento. 6.1 A execução do revestimento deve ser inspecionada
nas suas diferentes fases, levando-se em conta o disposto
5.5.6 Remover o excedente de argamassa de rejun-
nesta Norma e na seguinte lista:
tamento com um pano seco ou espuma umedecida em
água, assim que iniciar o seu endurecimento, a fim de a) recepção de materiais e verificação do atendimento
evitar a aderência da argamassa à superfície da placa
cerâmica. às normas vigentes;
b) verificação da superfície a ser revestida, conforme
5.5.7 Para o acabamento frisado das juntas, utilizar uma
4.3.2;
haste de madeira macia ou de plástico, com ponta arre-
dondada e lisa, com dimensão proporcional à largura c) verificação da dosagem da argamassa colante com
das juntas, de forma a penetrar superficialmente na junta; água, conforme 4.5.2;
retirar o excesso de argamassa de rejuntamento e alisar
a sua superfície. d) preparação das placas cerâmicas;
5.6 Tolerância de execução e) verificação da proteção das argamassas contra o
5.6.1 Planeza
sol, vento e chuva;
Na verificação da planeza do revestimento devem ser f) verificação do consumo das argamassas dentro
considerados as irregularidades graduais e os ressaltos do prazo máximo declarado pelo fabricante;
entre placas cerâmicas.
g) execução do revestimento, verificando as dimen-
As irregularidades graduais não devem superar 3 mm sões das juntas;
em relação a uma régua com 2 m de comprimento.
h) verificação do tempo decorrido entre a aplicação
Os ressaltos entre placas cerâmicas contíguas ou des- da argamassa colante e o assentamento das pla-
níveis entre partes do revestimento contíguas a uma junta cas cerâmicas, conforme 5.3.4;
de movimentação ou uma junta estrutural não devem ser
maiores que 1 mm. i) verificação da aderência, removendo uma placa a
cada 5 m2, assentada no máximo há 30 min e esco-
NOTA - No caso de paredes curvas, a verificação das irregulari- lhida ao acaso, a qual deve ter o tardoz inteiramente
dades graduais deve ser feita ao longo da geratriz. impregnado de argamassa colante;
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j) verificação sistemática do alinhamento das juntas, altura da camada, acabamento superficial do selante
do nivelamento e do prumo do revestimento; e proteção lateral das juntas, a fim de que não ocorra
impregnação das placas cerâmicas;
k) verificação da aderência, percutindo as placas ce-
râmicas com objeto não contundente, antes de ini- p) verificação da resistência de aderência, conforme
ciar o rejuntamento; o anexo A;
/ANEXO A
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Anexo A (normativo)
Determinação da resistência de aderência derevestimentos cerâmicos
assentados com argamassa colante
A.1 Objetivo A.6 Procedimento
Estabelece o método de ensaio para determinar a resis- A.6.1 Escolha dos corpos-de-prova
tência de aderência em obra de revestimentos cerâmicos
assentados com argamassa colante. Escolher aleatoriamente os locais para o preparo dos
corpos-de-prova, cuidando-se de percuti-los e observan-
A.2 Definições do a inexistência de som cavo.
Para os efeitos deste anexo, aplicam-se as seguintes de- A.6.2 Preparo dos corpo-de-prova
finições.
Caso a placa cerâmica tenha os lados com dimensão de
A.2.1 resistência de aderência à tração simples:Tensão 100 mm, ela é o próprio corpo-de-prova, após a remoção
máxima suportada por um corpo-de-prova, quando sub- do rejuntamento.
metido a esforço normal de tração simples.
A.2.2 corpo-de-prova: Parte de um revestimento cerâ- Caso contrário, o corpo-de-prova é formado por um qua-
drado com 100 mm de lado, cujo centro coincida com o
mico constituído de uma placa cerâmica ou parte dela,
de seção quadrada com 100 mm de lado e delimitada cruzamento de duas juntas perpendiculares e seus lados
por corte até a superfície do substrato. paralelos às juntas, sendo seu corte efetuado conforme
A.6.3-f).
A.2.3 substrato: Camada sobre a qual estão aplicadas a
argamassa colante e a placa cerâmica. O substrato é A.6.3 Colagem da pastilha metálica e corte
constituído por uma argamassa aplicada sobre uma base.
Deve ser feita conforme indicado a seguir:
A.3 Princípio
a) remover as partículas sol tas e a sujeira da su-
Determinação da tensão de aderência de um reves- perfície da placa cerâmica sobre a qual vai ser colada
timento cerâmico pela aplicação de uma força de tração a pastilha metálica, limpando-a com um pano;
simples normal, aplicada em uma pastilha metálica colada
no corpo-de-prova, força esta aplicada a uma determinada b) assegurar-se de que a superfície de colagem da
velocidade. pastilha metálica esteja isenta de qualquer resíduo
de ensaios anteriores e aplicar a cola, com espá-
A.4 Aparelhagem tula, sobre a face de colagem da pastilha metálica;
P
Ra = A.8 Relatório de ensaio
A
O relat ório de ensaio deve conter as seguintes infor-
onde: mações:
O valor da resistência de aderência Ra deve ser expres- c) identificação dos locais da obra em que foram reali-
so com duas casas decimais. zados os ensaios, bem como dos corpos-de-prova
com a respectiva numeração;
A.7.2 Forma de ruptura do corpo-de-prova
d) seção dos corpos-de-prova;
A ruptura pode ocorrer aleatoriamente entre quaisquer
das interfaces, ou no interior de uma das camadas que e) tipo de corte e sua profun didade;
constituem o revestimento. Assim sendo, a forma de
ruptura relacionada a seguir deve ser declarada junto f) características do equipamento de tração;
com o valor da resist ência de aderência do sistema:
g) data ou per íodo dos ensaios;
a) ruptura na interface placa cer âmica/argamassa
colante; h) valores individuais da resist ência de aderência dos
seis corpos-de-prova, bem como a forma de ruptura
b) ruptura no interior da argamassa colante; ocorrida e sua percentagem.