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Alimentacao Da Injecao Eletronica e Seus Defeitos PDF
Alimentacao Da Injecao Eletronica e Seus Defeitos PDF
O diagrama mostrado aqui abrange grande parte dos sistemas de injeção, entretanto
sempre avalie previamente a validade do diagrama para o veículo sob teste e também
para certificar-se do posicionamento dos fusíveis de proteção.
Durante este tempo, que varia conforme o sistema de alguns segundos a 50 minutos, se
ativa processamentos adicionais para atualizar a memória EEPROM ou flash EPROM com os
parâmetros autoadaptativos referentes aos subsistemas, como: a adaptação Lambda,
rotação da marcha lenta, avanço da ignição, posição da borboleta aceleradora, pedal
acelerador, sistema evaporativo, EGR, etc.
Na prática este processo automático não deve ser interrompido, assim sempre que for
necessário cortar a alimentação, como por exemplo: desligar a bateria, retirar o relé ou
fusível do sistema de injeção, ou remover o conector da unidade de comando, se deve
aguardar sua finalização. Caso contrário poderá ocorrer erros que vão causar oscilações
da rotação de marcha lenta, ou gravar erros, ou até impedir o funcionamento do motor,
entre outras, sendo necessário o uso do scanner para reabilitar as funções afetadas.
Autoelétricas e outras oficinas que não são especializadas em injeção evitarão tais
inconvenientes ao obedecer este princípio.
A figura acima mostra a medição simultânea, com multímetros gráficos, da linha 15 e da
alimentação de +5 V na UCM. Notem, desligado a chave de ignição, a alimentação da UCM
fica travada por mais 20 segundos (duração do power latch), antes de se desligar por
completo.
Para saber se o sistema possui ou está terminado o processo de power latch, meça a
tensão na saída do circuito de +5 V da unidade de comando de injeção ou em um dos
componentes alimentados com esta fonte. A sua existência é indicada pelo retardo no
corte da fonte de +5 V após o desligamento da ignição.
No caso de relês em particular, o técnico deve estar atento ao aplicar ou inserir relê,
cuidando para não trocar-los de lugar, pois existe uma variedade bastante grande de tipos
que visam proteger o driver contra picos de tensão que são induzidos pela bobina ao
desligar estes componentes.
A proteção pode ser feita com diodo comum (fig. a, b) ou resistor (fig. d,e) ligado em
paralelo com a bobina ou por diodo zener (fig. c) montado internamente na unidade de
controle.
O diodo também é utilizado em alguns relês para polarização, com a finalidade de evitar
que a bobina seja energizada com a polaridade invertida, fig. e.
Por exemplo: O relê da fig. c não pode ser utilizado nos demais circuitos ilustrado aqui,
pois não possui proteção, e ao desligar sua bobina poderia gerar picos de tensão de
200Volts ou mais. O gráfico a seguir ilustra que a tensão é limitada a 50 Volts pelo diodo
zener da fig. c.
Afirmar que a bobina de ignição alcança 28.000 V só é verdadeiro sob certas condições,
pois os valores reais em um veículo são afetados pela instalação elétrica, qualidade e o
estado da isolação dos cabos, velas, rotor e tampa do distribuidor, tensão do
alternador/bateria, rotação do motor, como verá a seguir.
No esquema elétrico acima, recomendado para este sistema, temos o transistor do módulo
na função de chave para ligar e desligar a bobina sob comando do sensor do distribuidor, e
funcionalidades do módulo. A corrente máxima que circula no enrolamento primário da
bobina é limitada pelo pré-resistor, pela queda de tensão no transistor e no chicote elétrico.
Assim a corrente circulante é suportável para a bobina, ao manter a ignição ligada com o
motor parado, já que neste sistema não está previsto o desligamento automático do
transistor sob esta condição.
Durante a partida a tensão da bateria cai cerca de até 3,5 Volts. Para que não haja prejuízo
na geração de alta tensão, com a baixa circulação de corrente no primário da bobina, um
contato auxiliar inserido na chave magnética do motor de partida (borne 15 a) faz uma
ponte entre o positivo da bateria e borne de alimentação 15 da bobina, anulando o pré-
resistor. Sem este componente o motor não “pegaria” em condições mais desfavoráveis,
como por exemplo, com baixa temperatura.
Caso não exista contato auxiliar no motor de partida, é necessário usar um relê auxiliar
comandado pela linha 50, de modo a alimentar o borne 15 da bobina com a tensão direta
da bateria.
Rotação motor 4 cil. (rpm) 900 1800 2700 3600 4800 6000
Ciclo ativo (milissegundos) 15,60 8,30 5,40 4,04 3,00 2,50
Em alta rotação o ciclo ativo é mais curto. Como visto em outras matérias do blog, ciclos
ativos curtos significam correntes primárias mais baixas, que por sua vez reduz o nível de
alta tensão no secundário da bobina.
Os oscilogramas abaixo ilustram o nível de alta tensão médio gerados pelo sistema TSZi
com módulo 004 x bobina 067, com carga resistiva de 1,18 MOhms no secundário e tensão
de alimentação de 11,8 V.
Espero que esta matéria apóie alguns comentários enviados pelos leitores, e também,
contribua para construir a base de entendimento dos sistemas de ignição.
Terminal 1: Distribuidor
Terminal 2: Distribuidor
Terminal 3: Livre
Terminal 4: Positivo via comutador e terminal 15 da bobina
Terminal 5: Terra
Terminal 6: Terminal 1 da bobina
Esquema elétrico do sistema de ignição eletrônica transistorizada:
As ligações seguem abaixo:
Terminal 1 - Distribuidor
Terminal 2 - Distribuidor
Terminal 3 - Livre
Terminal 4 - Linha 15 (positivo via chave)
Terminal 5 - Terra
Terminal 6 - Linha 1 (negativo da bobina)
Este sistema, fabricado pela Bosch é denominado TSZ-i (sistema de
ignição indutiva transistorizada). Possui uma unidade de comando com
6 terminais, sendo um normalmente livre (pino 3).
Observação: A ordem da ligação dos terminais 1 e 2 dependem do
sentido de rotação do eixo do distribuidor.
O resistor no circuito é necessário, para que seja produzida uma queda
de tensão na bobina em torno de 8 volts.
Gol GL 1.8