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CAPITULO I- CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1 Introdução

1.1 Gestão de Pessoas

O departamento dentro da empresa responsável por administrar e gerir o capital


humano é chamado de gestão de pessoas, mas é também conhecido como Departamento
Pessoal. Assim sendo, logo podemos dizer que esse setor é o coração da organização, pois
todos os processos pessoais de todos os colaboradores passam por essa área (IBC, 2016).

Essa área também é responsável pela disseminação da cultura organizacional, tendo


conhecimento de todos os processos internos, e os mecanismos de funcionamento dos
elementos que compõem a empresa.

O principal patrimônio de uma empresa são as pessoas e elas que irão garantir o
sucesso ou falta dele dentro de uma corporação, pois mesmo que a empresa tenha o recurso
financeiro para investir de nada adiantara se não houver o investimento suficiente na
capitação e capacitação dos talentos que irão auxiliar la a alcançar o patamar que deseja
atingir dentro do seu ramo de atuação. Realizar a gestão de pessoas é garantir que todas as
necessidades dos colaboradores da empresa serão atendidas e de que os mesmos estarão
dentro dos cargos que têm a capacidade a exercer. Não havendo esse controle, o gestor
provavelmente terá problemas em gerir sua equipe, o que pode gerar conflitos internos, alta
rotatividade de pessoas e, consequentemente, a baixa lucratividade e cancelamento de
contratos da corporação.

Uma das atribuições dessa área será apontar e resolver possíveis conflitos que
possam estar impedindo o desenvolvimento das equipes, além de ser responsável por fazer a
seleção de pessoas que sejam ideais para cada cargo dentro da empresa, avaliando não só as
competências básicas dos candidatos como também se os mesmos possuem perfil adequado
para integrarem os times disponíveis.
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Figura 1: gestão de pessoas;

1.2 Empresas e Instituições Públicas

Empresa pública é a pessoa jurídica de direito privado administrada exclusivamente


pelo poder público, instituída por um ente estatal, com a finalidade prevista em lei e sendo de
propriedade única do Estado. A finalidade pode ser de atividade econômica ou de prestação
de serviços públicos. É um instrumento de ação do estado, sendo integrante da administração
indireta e constituída sob qualquer das formas admitidas pelo direito. Seu capital é formado
unicamente por recursos públicos de pessoa de administração direta ou indireta. Pode ser
federal, municipal ou estadual. A empresa pública tanto pode ser criada originariamente pelo
Estado como ser objeto de transformação de autarquia ou de empresa privada, sua criação
depende de autorização específica, já para extingui-las precisa-se apenas de uma autorização
legislativa, não necessitando ser específica (CONTEÚDO, 2016).

Quanto ao capital, difere-se das sociedades de economia mista porquanto nestas,


ainda que a titularidade seja igualmente do poder público, o capital social é dividido também
entre particulares, que adquirem suas quotas por meios da compra de ações (CONTEÚDO,
2016).

Sua personalidade é de direito privado e suas atividades têm, como fundamento, os


preceitos comerciais. É uma empresa estatal, constituída, organizada e controlada pelo poder
público. Possui natureza ambivalente, pois pertence ao mesmo tempo ao domínio público e ao
domínio privado, sem se identificar completamente com um ou com outro. São voltadas para
a exploração de atividades econômicas ou para a prestação de serviços públicos. Elas não
atuam integralmente sob regência do direito privado, possuindo um regime jurídico
determinado pela natureza de seu objeto e de suas atividades. Submetem-se apenas às normas
do direito público quando a constituição determinar, ou quando tiver disposição legal
específica. Estão sujeitas às normas e princípios do direito pelo princípio da continuidade dos
serviços públicos.

No Brasil, as empresas públicas se subdividem em duas categorias: "empresa pública


unipessoal", com patrimônio próprio e capital exclusivo da União; e "empresa pública de
vários sócios governamentais minoritários", que unem seus capitais à União, tendo, esta, a
maioria do capital votante. A administração das empresas públicas no Brasil é feita por
dirigentes nomeados pelo presidente da República, sendo, via de regra, pessoas do próprio
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quadro funcional. A partir da Emenda Constitucional nº 19 de 1998, contemplou-se, como


princípio basilar à atuação da empresa pública, o princípio da eficiência, cujo objetivo é uma
maior credibilidade e celeridade operacional dos atos praticados por elas.

O ingresso na carreira do emprego público se dá somente por meio de concurso


público, assegurado o acesso por todo brasileiro ou estrangeiro naturalizado. Além dos
empregados de carreira, há outros trabalhadores que cumprem funções nestas empresas. É o
caso dos terceirizados, estagiários e voluntários. São exemplos de empresas públicas no Brasil
a Caixa Econômica Federal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social,
o Serviço Federal de Processamento de Dados, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos,
a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

Quanto à discricionariedade administrativa, financeira e patrimonial, principalmente


após a revogação do artigo 171 e seus parágrafos da constituição brasileira de 1988 pela
emenda constitucional nº 6, em 1995, tais empresas devem seguir estrita observância ao que
prescreve a lei 8 666/931. A criação de empresas públicas era limitada pelo artigo 173 da
constituição, o qual foi revogado pela emenda constitucional nº 6 de 15 de agosto de 1994. O
quadro de pessoal é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho(CLT), tal como as
empresas privadas, e não por regime estatutário, como ocorre na administraçã
direta, autárquica e fundacional. Não obstante, por se tratar da um ramo da administração
indireta, o ingresso do empregado ocorre por meio de concurso público de provas ou de
provas e títulos.

Figura 2: Exemplos de empresas públicas.


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1.3 Era da informação

Era da informação ou era digital são termos frequentemente utilizados no nosso


cotidiano para designar os avanços tecnológicos advindos da terceira revolução industrial e
que reverberaram na difusão de um ciberespaço, um meio de comunicação instrumentalizado
pela informática e pela internet nos tempos atuais (ADMINISTRADORES, 2016).

Essa expressão também é uma forma de observar os avanços das técnicas atuais de
transformação da sociedade em comparação a outras anteriores. Fala-se, por exemplo, que a
era digital emerge como uma substituição à era industrial que, por sua vez, emergiu outrora
em substituição à era da agricultura. Assim, ao menos em tese, estaríamos passando por um
terceiro ciclo de renovações de ideias, ações e pensamentos que marcaram a história da
humanidade. Podemos compreender, portanto, que a era da informação nada mais é do que
mais uma dentre as várias evoluções que as transformações sobre as técnicas produziram,
desde a invenção das técnicas agrícolas em tempos remotos. Sendo assim, trata-se também de
uma nova forma de se produzir e transformar o espaço geográfico, as paisagens, os lugares e o
território (MUNDO, 2016).

A particularidade mais notória da atual era da informação é, sem dúvidas, a


ampliação da capacidade de armazenamento e memorização de informações, dados e formas
de conhecimentos. A integração mundial é uma outra marca, haja vista que, via internet,
pessoas do mundo inteiro estão interligadas, compartilhando informações, divulgando
impressões e difundindo formas de cultura e saberes.

Controvérsias à parte, o que se pode concluir, com certeza, é que na era da


informação manifesta-se também uma era da interação, ou seja, as pessoas, além de meras
receptoras de dados e informações, passam também a contribuir e produzir novas ideias e
ações. Assim, considera-se que o espaço geográfico encontra-se cada vez mais integrado às
inovações tecnológicas e informacionais, tornando-se delas dependente.
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Figura 3: A evolução humana ate a era da informação.

1.4 PROBLEMA

Atualmente as empresas estão cada vez mais voltadas á utilizar cada vez melhor o
material humano, dessa forma necessitam de ferramentas cada vez mais modernas para
estimular o surgimento de novos talentos entre seus colaboradores de forma a gerir da melhor
maneira possível os conflitos entre os interesses individuais, coletivos e empresariais.

Em geral este cenário se torna cada vez mais complicado e difícil de se manipular
com o advendo de novas demandas de profissionais cada vez

1.5 OBJETIVOS GERAIS

Identificar como as empresas privadas e publicas estao lidando com esse cenario
atual, e de qual forma estão gerindo o conflito das necessidades individuias com as
empresariais.

1.6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Identificar e analisar materiais literários que auxiliem na compreensão do tema;

b) Verificar as ferramentas utilizadas na moderna gestão de pessoas;

c) Realizar uma pesquisa de campo com funcionários de uma empresa pública em


forma de questionário, utilizando um nome fictício;

d) Compreender a necessidade dos colaboradores e das empresas, que julgam


importantes por ambas as partes;

1.7 JUSTIFICATIVAS

Esse trabalho tem o proposito de estudar, identificar e analisar as formas de


valorização que as empresas privadas e publicas utilizam para captar novos talentos de forma
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eficiente, verificando o perfil profissional almejado e os conflitos que levam a falta de


estimulo pelos colaboradores.

Estudar esse tema é de fundamental importância, para compreender as necessidades


de lados opostos, que necessitam um do outro para o crescimento de ambos.

Além de contribuir para melhorar a gestão de pessoas por parte das empresas,
cooperando com a identificação do perfil profissional pretendido pelas empresas, através das
principais características exigidas e esperadas pelas mesmas no momento da recrutação para a
contratação.
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CAPÍTULO II- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

CAPÍTULO III- METODOLOGIA

CAPÍTULO IV- APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

CAPÍTULO V- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na Gestão de Pessoas de uma organização são tratados:


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 Análise e descrição de cargos;

 Planejamento e administração de cargos e salários;

 Recrutamento, seleção, admissão e demissão de funcionários;

 Orientação e integração de novos colaboradores;

 Criação de incentivos e benefícios;

 Avaliação de desempenho;

 Comunicação aos colaboradores;

 Treinamento e desenvolvimento;
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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IBC Coaching. Gestão de pessoas. Disponivel em:


<http://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/conceito-gestao-de-pessoas/>
Acesso em 06/10/16

MUNDO da Educação . Era da informação. Disponivel em:


<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/era-informacao.htm> Acesso em 02/11/16

ADMINISTRADORES. Administração e era da informatica. disponivel em:


<http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/administracao-e-era-da-
informacao/40535/> Acesso em 04/11/16

CONTEUDO Juridico. Empresas publicas e sociedades de economia mista.


Disponivel em: <http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,empresas-publicas-e-sociedades-
de-economia-mista,45026.html> Acesso em 22/11/16

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