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1998ME EdjaLaurindodaSilva PDF
1998ME EdjaLaurindodaSilva PDF
São Carlos
1998
A meus pais
Maria José e Luis (in memorian).
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 1
1.1 Generalidades........................................................................................ 1
1.2 Tipologia das fundações rasas .............................................................. 2
1.2.1 Sapatas............................................................................................... 2
1.2.2 Radier ................................................................................................. 5
1.2.3 Blocos ................................................................................................. 6
1.3 Histórico ................................................................................................. 7
1.4 Objetivo do trabalho............................................................................... 9
1.5 Planejamento ......................................................................................... 9
1.6 Rigidez da sapata .................................................................................. 10
1.7 Detalhes construtivos............................................................................. 11
4 EXEMPLOS ....................................................................................................................... 79
5 CONCLUSÕES........................................................................................116
ANEXOS.....................................................................................................119
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................122
i
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
EC-2 - Eurocode N° 2
NB - Norma Brasileira
LISTA DE SÍMBOLOS
d altura útil
e excentricidade da ação
h altura da sapata
l balanço da sapata
x direção x
y direção y
θ ângulo
RESUMO
SILVA, E.L. (1998) Análise dos modelos estruturais para determinação dos
esforços resistentes em sapatas isoladas. São Carlos, 129p. Dissertação
(mestrado) - Escola de Engenharia de São Carlos. Universidade de São
Paulo.
ABSTRACT
1.1. GENERALIDADES
Fundação profunda
Elemento de fundação que transmite as ações ao terreno pela base
(resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por
uma combinação das duas e que está assente em profundidade superior ao
dobro de sua menor dimensão em planta e no mínimo 3m. Neste tipo de
fundação incluem-se as estacas, os tubulões e os caixões.
2
1.2.1. Sapatas
Elemento de fundação superficial de concreto armado, dimensionado
de modo que as tensões de tração nele produzidas não sejam resistidas
pelo concreto, mas sim pelo emprego da armadura.
Sapatas isoladas
Transmitem ações de um único pilar. É o tipo de sapata mais
freqüentemente utilizado. Estas podem receber ações centradas ou
excêntricas. Podem ser quadradas, retangulares ou circulares. E podem
ainda ter a altura constante ou variável (chanfrada), (figura 1.1).
1.2.2. Radier
1.2.3. Blocos
1.3. HISTÓRICO
1.5. PLANEJAMENTO
Pela relação entre suas dimensões, uma sapata pode ser rígida ou
flexível. Em MONTOYA [1973], diz-se que a sapata é flexível, quando l > 2h
e rígida quando l ≤ 2h (figura 1.11). A rigidez influi, principalmente, no
processo adotado para determinação das armaduras.
a) altura da sapata;
• rochas: α = 30°;
evitar desperdício ou reforço nas fundações, que poderia ser evitado com a
realização de ensaio complementar, cujo valor torna-se irrelevante quando
comparado ao valor total do empreendimento, .
a) Relativos à superestrutura
e) Edificações na vizinhança
17
f) Custo
• Argila mole;
• Solos colapsíveis;
Fv
a= (2.1)
σ adm
Neste caso, com base na figura 2.1, quando não existe limitação de
espaço, pode-se escrever:
Fv
a×b = (2.2)
σadm
Para um dimensionamento econômico, consideram-se os balanços
iguais nas duas direções, portanto:
a − a0 = b − b0 (2.3)
a) uma força vertical cujo eixo não passa pelo centro de gravidade da
superfície de contato da fundação com o solo;
Este caso, que pode ser observado na figura 2.6a, ocorre quando
e < a / 6.
Fv M.y
σ= ± (2.5)
A I
Fv M.y
> (2.6)
A I
Fv ⎛ 6.e x ⎞
σ= ⎜⎜1 ± ⎟ (2.7)
a.b ⎝ a ⎟⎠
Fv ⎛ 6.e x ⎞
σ max = ⎜⎜1 + ⎟ (2.8)
a.b ⎝ a ⎟⎠
Fv ⎛ 6.e x ⎞
σ min = ⎜⎜1 − ⎟⎟ (2.9)
a.b ⎝ a ⎠
Este caso, pode ser observado na figura 2.6b, ocorre quando e = a/6.
Fv
σ max = 2 × (2.10)
a.b
Fv M.y
= (2.11)
A I
Neste caso tem-se e > a/6. Apenas parte da sapata está comprimida.
Para que não ocorram tensões de tração entre o solo e a sapata, o ponto de
aplicação da ação deve estar alinhado com o centro de gravidade do
diagrama triangular de pressões. Portanto, a largura do triângulo de
27
2Fv
σ max = (2.12)
⎛a ⎞
3b⎜ − e ⎟
⎝2 ⎠
Fv M x .y M y .z
σ= ± ± (2.13)
A I I
a a a
a) e < b) e = c) e >
6 6 6
• Zona 1
Fv ⎛ 6.e x 6.e y ⎞
σ max = ⎜1 + + ⎟ (2.14)
a.b ⎜⎝ a b ⎟⎠
• Zona 2
• Zona 3
b ⎛⎜ b b2 ⎞
⎟
s= × + − 12 (2.15)
12 ⎜ e y e 2y ⎟
⎝ ⎠
29
3 a − 2.e x
tgα = × (2.16)
2 s + ey
12.Fv b + 2.s
σ max = × 2 (2.17)
b.tgα b + 12.s 2
• Zona 4
a ⎛⎜ a a2 ⎞
⎟
t= × + − 12 (2.18)
12 ⎜⎝ e x 2
ex ⎟
⎠
3 b − 2.e y
tg β = × (2.19)
2 t + ex
12.Fv a + 2.t
σ max = × 2 (2.20)
a.tgβ a + 12.t 2
• Zona 5
onde
ex ey
α= + (2.22)
a b
2.5. RECALQUES
a) profundidade da fundação;
d) lençol d’água;
v1 + v 2 + v3
N= (2.24)
3
3 MODELOS DE CÁLCULO
F a F a
M Sdx = vd × − vd × 0 (3.1)
2 4 2 4
Fvd
MSdx = (a − a 0 ) (3.2
8
Fvd a − a0
VSdx = × b × (3.3)
a.b 2
Fvd a
VSdx = 1 − 0 (3.4)
2 a
Fvd
M Sdy = (b − b 0 ) (3.5)
8
Fvd b
VSdy = 1 − 0 (3.6)
2 b
F 2 a F 2 a
M Sdx = vd × × − vd × × 0 (3.7)
4 3 2 4 3 2
donde, obtém-se:
Fvd
MSdx = (a − a 0 ) (3.8)
12
Fvd b + b 0 a − a0
VSdx = × × (3.9)
a.b 2 2
logo, simplificando-se:
Fvd b a
VSdx = 1 + 0 × 1 − 0 (3.10)
4 b a
Fvd
M Sdy = (b − b 0 ) (3.11)
12
45
Fvd a b
VSdy = 1 + 0 × 1 − 0 (3.12)
4 a b
Fvd a − a 0 2b + b 0 a 0 Fv 2 a 0
M Sdx = × × + − × × (3.13)
4 6 b + b0 2 4 3 2
Fvd a − a 0 2b + b 0 a0
M Sdx = × + (3.14)
4 6 b + b0 6
46
Fvd b + b 0 a − a0
VSdx = × × (3.15)
a.b 2 2
logo
Fvd b a
VSdx = 1 + 0 × 1 − 0 (3.16)
4 b a
Analogamente na direção y
Fvd b − b 0 2a + a 0 b0
M Sdy = × + (3.17)
4 6 a + a0 6
Fvd a b
VSdy = 1 + 0 × 1 − 0 (3.18)
4 a b
F (a − a 0 ) (a − a 0 )
M Sdx = vd × b × × (3.19)
a × b 2 4
F (a − a 0 ) 2
M Sdx = vd × (3.20)
8 a
onde:
G ações permanentes
Q ações variáveis
F (b − b 0 ) 2
M Sd,y = vd × (3.22)
8 b
Tem-se portanto:
2×b
A s1 = A s × (3.23)
a+b
e
A s2 = A s − A s1 (3.24)
h
≤ l ≤ 2h (3.25)
2
onde l é o menor balanço.
2 × (a 0 + 2h)
A s1 = A s (3.26)
a + a 0 + 2h
52
Não se pode falar de flexão numa sapata rígida, por isso não há
necessidade de verificar o esforço cortante.
1
O método de cálculo proposto foi baseado nos numerosos ensaios sistemáticos que foram
realizados pelo “Bureau Securitas”. LEBELLE, M. apud GUERRIN, A. Traité de Béton
Armé, Paris, Dunot, 1955. p.61
53
Fv
dFv = dx.dy.σ adm = dx.dy (3.27)
a2
dFv d r
= 0 ∴ dFT = dFv (3.28)
dFT r d0
Fv × r
dFT = dx.dy (3.29)
d0 × a 2
Como
Fv .y
dFTy = dx.dy (3.31)
d 0 .a 2
a/2 a/2
FV
FTy =
a 2 .d 0 ∫ dx ∫ y.dy
−a / 2 0
(3.32)
Fv .a
FTy = (3.33)
8.d 0
d d
tgα = = 0 (3.34)
(a − a 0 ) / 2 a / 2
Logo
a×d
d0 = (3.35)
a − a0
Fv (a − a 0 )
FTy = × (3.36)
8 d
Fv (a − a 0 )
FTx = × (3.37)
8 d
Fv (a − a 0 )
FTx = × (3.38)
8 d
Fv (b − b 0 )
FTy = × (3.39)
8 d
FTxd
A sx = (3.40)
f yd
FTyd
A sy = (3.41)
f yd
3.5. VERIFICAÇÕES
a) Segurança ao tombamento
56
(M + Fh × h1 ) × γ 1 ≤ (Fv + G pp ) ×
a
(3.42)
2
b) Segurança ao deslizamento
onde:
2
ϕd = ×ϕ
3
c d = 0,5 × c
Fvd
τ Sd = (3.45)
u×d
2
TALBOT, A. N. (1913) Reinforced concrete wall footings and column footings.
University of Illinois, Engineering Experiment Station. Bull. n.67, 114p. apud FIGUEIREDO
F°, J. R. (1989) Sistemas estruturais de lajes sem vigas: subsídios para o projeto e
execução. São Carlos. Tese (doutorado), EESC-USP.
3
RICHART, F. E. (1948) Reinforced concrete wall and column footings. ACI Journal,
v.45, n.2, p.97-127, n.3, p.237-260 apud FIGUEIREDO F°, J. R. (1989) Sistemas
estruturais de lajes sem vigas: subsídios para o projeto e execução. São Carlos. Tese
(doutorado), EESC-USP.
59
• Armadura de flexão
• Altura da sapata
Fvd, red
τ Sd = ≤ τ Rd (3.46)
u×d
onde:
Fvd, red = Fvd − ∆Fvd (3.47)
4
τ Rd = φ × 0,08303 × 2 + × f ck (3.49)
βc
α d
τ Rd = φ × 0,08303 × s + 2 f ck (3.50)
u
[
τ Rd = φ × 0,33212 f ck ] (3.51)
a 0
a 1 ≤ 2b 0
5,6d − b
1
b
b1 ≤ 0
2,8d
VSd × β
VSd = (3.53)
u
onde:
fck (MPa) 12 16 20 25 30 35 40 45 50
τRd (N/mm2 0,18 0,22 0,26 0,30 0,34 0,37 0,41 0,44 0,48
)
Fvd,red
τ Sd = ≤ τ Rd (3.57)
u.d
onde:
Fvd, red = Fvd − ∆Fvd (3.58)
d
τ Rd = 0,12 × ξ × (100 × ρ × f ck )1 / 3 × 2 × ≤ 0,5f cd2 (3.59)
au
onde:
200
ξ = 1+ (com d em mm) (3.60)
d
f
f cd2 = 0,60 × 1 − ck × f cd (3.61)
250
M Sd u1
FVd = Fvd, red 1 + K (3.62)
Fvd W1
c1
W1 = + c 1c 2 + 4c 2 d + 16d 2 + 2πdc 1 (3.63)
c2
com:
Fvd τ
τ Sd = ≤ Rd (3.64)
u×d 2
0,63
τ Rd = f ck (fck em MPa) (3.65)
γc
65
onde γc = 1,4.
Essa norma indica que a força cortante nas sapatas deve ser
verificada como nas vigas largas. A seção crítica para a verificação do
esforço cortante é localizada a distância d da face do pilar como mostra a
figura 3.17 Para que se dispense a armadura transversal de combate ao
esforço cortante, a seguinte condição deve ser satisfeita:
VSd
τ Sd = ≤ τ Rd (3.66)
bw × d
Fvd a − a 0
VSdx = × − d na direção x (3.67)
a 2
Fvd b − b 0
VSdy = × − d na direção y (3.68)
b 2
onde:
Fvd = 1,4 × G + 1,7 × Q (3.69)
G ação permanente
Q ação variável
67
[
τ Rd = φ 0,166 f ck ] (3.70)
Fvd a − a 0
VSdx = × − d na direção x (3.72)
a 2
Fvd b − b 0
VSdy = × − d na direção y (3.73)
b 2
68
onde:
A s1
ρ1 = < 0,02 (3.76)
bw × d
b2 = b0 + d (3.77)
69
4,7 × b 2 × d 2
VRd = ρ f ck (fck em MPa ) (3.79)
γc
ou
0,47 × b 2 × d 2
VRd = f ck (fck em MPa ) (3.80)
γc
onde:
As
ρ= < 0,01 (3.81)
b 2 × d2
τ wd ≤ τ wu1 (3.82)
MSd
VSd − tgθ
τ wd, = d (3.84)
red
bw × d
Onde:
h − h0
tgθ = (3.85)
(a − a 0 ) / 2
MSd momento solicitante de cálculo na seção adjacente à face do pilar.
τ wu1 = ψ 4 f ck (3.86)
α×k
ψ 4 = 0,12 (d > L/20) (3.87)
3d
1−
L
onde:
ρl taxa de armadura longitudinal de tração, perpendicular à seção que
está sendo verificada.
VRd1 = ψ 4 f ck b w d (3.94)
α×k
ψ 4 = 0,095 (d > L/20) (3.95)
3d
1−
L
onde:
0,001 ≤ ρ l ≤ 0,015
Limita-se o valor de αk a 2.
3.5.4. Aderência
VSd
τ bd = (3.99)
0,9 × d × n × π × ∅
Fvd a − a0
τ bd = × (3.100)
2nπ∅ ad
τ bu = 0,74 × (f cd )
2/3
(fcd em MPa) (3.101)
a) l < h b) l > h
onde φ = 0,70.
entanto este valor não pode ser maior que 2. Ac0 é a área carregada e Ac1 é
geometricamente similar e concêntrica à área carregada. Ac1 é a maior área
homotética de Ac0, e com o centro de gravidade no mesmo eixo vertical, que
se pode inscrever na área total do elemento, ou seja, é a maior área que
pode ser obtida com uma inclinação 2:1 das faces laterais do tronco de
pirâmide (2 na horizontal, 1 na vertical) (figura 3.24). Essa inclinação visa
garantir a existência de um volume suficiente de concreto na região da área
Ac0, onde atuam tensões elevadas, não devendo ser confundida com a
inclinação das superfícies de espalhamento de tensões.
77
A sl, min
= 0,005 × A c (3.103)
tal valor for inferior ao dado pela equação (3.103), adota-se a armadura
mínima, logo:
Fvd,exc
A sl = ≥ A sl, (3.105)
φf y min
4.1. EXEMPLO 1
, × Fv
105
A=
σadm
onde, com a substituição dos dados, obtém-se A = 9,7 m2.
a − b = a0 − b0 = 10 cm
3,15 − 0,35
l= = 1,4 m
2
81
d = 55 cm .
Como a NBR 6118 [1982] não indica as seções para o cálculo dos
momentos fletores nas sapatas isoladas, adotam-se aqui as seções
definidas no método clássico. As áreas da seção transversal do pilar e da
base da sapata não são homotéticas. Utiliza-se, portanto, a regra dos
trapézios. Logo, na direção x e de acordo com a equação 3.14 obtém-se:
82
b) Verificação da punção
u = 2 × (a o + b o ) + πd
Fvd,red = 14
, × (Fv − σadm × A1 )
onde:
πd 2
A 1 = a 0 × b 0 + d × (a 0 + b 0 ) + = 6551 cm 2
4
Fvd,red = 1561 kN
1561
τ Sd = = 0,097 kN / cm 2 = 0,97 MPa
293 × 55
83
1
τ Rd = × 0,63 × 25 = 2,25 MPa
14
,
τRd
Como τ Sd < , pode-se dispensar a armadura transversal de
2
punção.
1,4 × 1200 25 35
VSdx = × 1 + × 1 − = 404 kN
4 305 315
1,4 × 1200 35 25
VSdy = × 1 + × 1 − = 428 kN
4 315 305
404
τ wdx = = 0,024 kN / cm 2 = 0,24 MPa
305 × 55
1,075 × 1,05
ψ 4 = 0,12 × = 0,285
3 × 0,55
1−
3,15
b × d2
kc = w = 15,4
MSdx
k s × MSdx
A s, x = = 26,08 cm2
d
b × d2
kc = w = 15,75
MSdy
A s, y = 25,57 cm2
b) Verificação da punção
86
u = 2 × (a o + b o ) + 4πd = 811 cm
Fvd,red = 14
, × (Fv − σadm × A1 )
onde:
A 1 = a 0 × b 0 + 4d × (a 0 + b 0 ) + 4πd 2 = 52.088 cm 2
Fvd,red = 732 kN
732
τ Sd = = 0,016 kN / cm 2 = 0,16 MPa
811× 55
200
τ Rd = 0,13 × 1 + × (100 × 0,0015 × 25)1 / 3 = 0,32 MPa < 0,5 × fcd2
550
25 25
fcd2 = 0,60 × 1 − × = 9,64 MPa
250 1,4
VRd1 = ψ4 fck bw d
onde:
ψ4 fck < 10
, MPa
1,075 × 1,05
ψ 4 = 0,095 × = 0,24
3 × 0,55
1−
3,05
b × d2
kc = w = 15,4
MSdx
k s × MSdx
A s, x = = 26,08 cm2
d
b × d2
kc = w = 16,3
MSdy
A s, y = 25,57 cm2
b) Verificação da punção
35
= 1,4 < 2
25
u = 2 × (a o + b o ) + 3πd = 6,38 m
Fvd,red = 15
, × (Fv − σadm × A1)
onde:
A 1 = a 0 × b 0 + 3d × (a 0 + b 0 ) + π(1,5d)2
Fvd,red = 1173 kN
1173 × 1
VSd = = 184 kN / m
6,38
VRd1 = τRd × k × (1 + 40 ρ1 ) × d
onde:
onde:
b × d2
kc = w = 13,5
MSdx
k s × MSdx
A s, x = = 28 cm2
d
b × d2
kc = w = 14,2
MSdy
A s, y = 27,4 cm2
F ( a − a0 ) 2
MSdx = vd ×
8 a
F ( b − b0 ) 2
MSdy = vd ×
8 b
Fvd = 14
, × G + 17
, ×Q
b) Verificação da punção
u = 2 × (a o + b o ) + πd = 293 cm
A
Fvd,red = Fvd × 1 − 1
A
onde:
πd 2
A 1 = a 0 × b 0 + d × (a 0 + b 0 ) + = 6.551 cm 2
4
Fvd,red = 1633 kN
1633
τ Sd = = 0,101 kN / cm 2 = 1,01 MPa
293 × 55
4
τ Rd = 0,85 × 0,08303 × 2 + × 25 = 171
, MPa
35 / 25
40 × 0,55
τ Rd = 0,85 × 0,08303 × + 2 × 25 = 3,366 MPa
2,93
94
[ ]
τ Rd = 0,85 × 0,33212 × 25 = 1,41 MPa
logo
1,4
305 × × 55 2
1,46
kc = = 15,8
54.507
0,024 × 54.507
A s, x = = 23,79 cm2
55
1,4
× 315 × 55 2
1,46
kc = = 16,9
56.294
A s, y = 24,57 cm2
4.1.9. Resumo
96
Vd
τb =
0,9 × d × n × π × ∅
2
τbu = 0,74 3 fcd = 5,06 MPa
4.1.12. Detalhamento
98
4.2. Exemplo 2
a − a0
h≥ = 47,50 cm
4
99
50 − 20
arctg = 18° < 30°
92,5
1000 235 − 45
FTx = FTy = × = 528 kN
8 45
528 × 14,
A sx = A sy = = 17 cm2
50 / 115
,
, × 1000
14 235 − 45
τ bd = × = 0,44 kN / cm2 = 4,4 MPa
100 235 × 45
2× × π × 10
,
11
2
τ bdu = 0,74 3
fcd = 5,06 MPa
4.2.7. Detalhamento
102
4.3. Exemplo 3
280
ex = = 0,27 m
1040
190
ex = = 0,18 m
1040
0,27
ηx = = 0,17
1,60
0,18
ηy = = 0,13
1,40
Fv 1,10 × 1040
σ1 = = = 1502 kN/m2
λ 1ab 0,34 × 1,6 × 1,4
Tal valor ultrapassa o limite permitido pela NBR 6122 [1996], que é de
1,3 σadm, portanto, deve-se aumentar as dimensões da sapata; logo,
adota-se agora a = 2,20 m e b = 2,00 m.
0,27
ηx = = 0,12
2,20
λ 1 = 0,44
0,18
ηy = = 0,09 zona Cλ 4 = 0,10
2,00 o
α = 36
1,10 × 1040
σ1 = = 591 kN/m2 < 1,3 × 500 = 650 kN/m2
0,44 × 2,20 × 2,00
σ 4 = −λ 4 σ1 = −59,1 kN/m2
sen α
σ 2 = σ1 − (σ1 − σ 4 ) = 317 kN/m2
sen α + cos α
cos α
σ 3 = σ1 − (σ1 − σ 4 ) = 215 kN/m2
sen α + cos α
104
220 − 60
l 2
h> = = 40 cm
2 2
105
Apesar da sapata ser rígida, será adotada uma altura que satisfaça às
condições geométricas do CEB-FIP [1970], para utilização de tal método
neste exemplo, tem-se:
h
≤ 80 ≤ 2h
2
Nota-se, portanto, que esses limites geométricos levam a uma altura
mínima de 40 cm (sapata rígida).
h0 = 35 cm .
h = 75 cm
Logo h0 = 35 cm
d = 70 cm
0,89 2 0,89 2
M x = 302 × + (454 − 302) × × × 0,89 × 2,00 = 320,47 kN.m
2 2 3
0,86 2 0,86 2
M y = 285 × + (403 − 285) × × × 0,86 × 2,20 = 295,86 kN.m
2 2 3
1,4
2 × 220 × 70 2
bd 1,5
kc = = = 19,8
MSdx 1,5 × 30.840
k s = 0,024
VSdx = 435 kN
108
VSdy = 43 kN
4.3.8. Detalhamento
110
4.4. Exemplo 4
a
≥e ou a ≥ 6e
6
Mx
Tem-se e = = 0,5 m
Fv
F
σ máx = 2 × v = 196 kN / m 2 < 1,3 × σ solo
ab
a = 3,00 m e b = 1,70 m
l 1,25
h< = = 0,63 m
2 2
1,25 2 1,25 2
MSx = 114 × + (196 − 114) × × × 1,25 × 1,70 = 224 kN.m
2 2 3
196 0,75 2
MSy = × 3,00 × = 82,7 kN.m
2 2
4.4412
Fvd,red = 730 × 1 − = 667 kN
51.000
667
τ Sd = = 0.076 kN / cm 2 = 0,76 MPa
250 × 35
4
τ Rd = 0,85 × 0,08303 × 2 = × 20 = 1,14 MPa
50 / 20
40 × 0,35
τ Rd = 0,85 × 0,08303 × + 2 × 20 = 2,40 MPa
2,5
[ ]
τ Rd = 0,85 × 0,33212 × 20 = 1,26 MPa
196 + 137
VSdx = 1,46 × σ méd, x × A x = 1,46 × × 0,90 × 1,70 = 372 kN
2
196
VSdy = 1,46 × σ méd, y × A y = 1,46 × × 0,4 × 3,0 = 172 kN
2
VRdy = 662 kN .
114
Na direção x tem-se:
1,4
170 × × 35 2
1,46
kc = = 6,1
32.700
justificar este limite. Entende-se que para solos mais deformáveis usam-se
sapatas flexíveis, em contraposição para solos menos deformáveis adotam-
se sapatas rígidas. Caberiam, no futuro, pesquisas mais amplas com o
objetivo de indicar ao meio técnico posturas mais corretas.
BIBLIOGRAFIA
BOWLES, J.E. (1968). Foundation analysis and design. New York, McGraw-
Hill.
ANEXO A
D
O
b × d2 As × d
( cm2 / kN) ( cm2 / kN)
M
βx =
x kc = ks = Í
d Md Md N
I
O
C-10 C-15 C-20 C-25 C-30 C-35 C-40 C-45 C-50 CA25 CA50 CA50 CA60B
A B
0,02 103,8 69,2 51,9 41,5 34,6 29,6 25,9 23,1 20,8 0,046 0,023 0,023 0,019
0,04 52,3 34,9 26,2 20,9 17,4 14,9 13,1 11,6 10,5 0,047 0,023 0,023 0,019
0,06 35,2 23,4 17,6 14,1 11,7 10,0 8,8 7,8 7,0 0,047 0,024 0,024 0,020
0,08 26,6 17,7 13,3 10,6 8,9 7,6 6,6 5,9 5,3 0,048 0,024 0,024 0,020
0,10 21,4 14,3 10,7 8,6 7,1 6,1 5,4 4,8 4,3 0,048 0,024 0,024 0,020
0,12 18,0 12,0 9,0 7,2 6,0 5,1 4,5 4,0 3,6 0,048 0,024 0,024 0,020
0,14 15,6 10,4 7,8 6,2 5,2 4,5 3,9 3,5 3,1 0,049 0,024 0,024 0,020 2
0,16 13,7 9,2 6,9 5,5 4,6 3,9 3,4 3,1 2,7 0,049 0,025 0,025 0,020
0,18 12,3 8,2 6,2 4,9 4,1 3,5 3,1 2,7 2,5 0,050 0,025 0,025 0,021
0,20 11,2 7,5 5,6 4,5 3,7 3,2 2,8 2,5 2,2 0,050 0,025 0,025 0,021
0,22 10,3 6,8 5,1 4,1 3,4 2,9 2,6 2,3 2,1 0,050 0,025 0,025 0,021
0,24 9,5 6,3 4,7 3,8 3,2 2,7 2,4 2,1 1,9 0,050 0,025 0,025 0,021
0,26 8,8 5,9 4,4 3,5 2,9 2,5 2,2 2,0 1,8 0,051 0,026 0,026 0,021
0,28 8,3 5,5 4,1 3,3 2,8 2,4 2,1 1,8 1,7 0,052 0,026 0,026 0,022
0,30 7,8 5,2 3,9 3,1 2,6 2,2 1,9 1,7 1,6 0,052 0,026 0,026 0,022
0,32 7,4 4,9 3,7 3,0 2,5 2,1 1,8 1,6 1,5 0,053 0,026 0,026 0,022
0,34 7,0 4,7 3,5 2,8 2,3 2,0 1,8 1,6 1,4 0,053 0,027 0,027 0,022 3
0,36 6,7 4,5 3,3 2,7 2,2 1,9 1,7 1,5 1,3 0,054 0,027 0,027 0,022
0,38 6,4 4,3 3,2 2,6 2,1 1,8 1,6 1,4 1,3 0,054 0,027 0,027 0,023
0,40 6,1 4,1 3,1 2,5 2,0 1,8 1,5 1,4 1,2 0,055 0,027 0,027 0,023
0,438 5,7 3,8 2,8 2,3 1,9 1,6 1,4 1,3 1,1 0,056 0,028 0,028 0,023
0,44 5,7 3,8 2,8 2,3 1,9 1,6 1,4 1,3 1,1 0,056 0,028 0,028 0,023
0,462 5,5 3,6 2,7 2,2 1,8 1,6 1,4 1,2 1,1 0,056 0,028 0,028 0,024
0,48 5,3 3,5 2,7 2,1 1,8 1,5 1,3 1,2 1,1 0,057 0,028 0,029 0,025
0,52 5,0 3,3 2,5 2,0 1,7 1,4 1,2 1,1 1,0 0,058 0,029 0,031 0,027
0,56 4,7 3,2 2,4 1,9 1,6 1,4 1,2 1,1 1,0 0,059 0,030 0,033 0,029
0,60 4,5 3,0 2,3 1,8 1,5 1,3 1,1 1,0 0,9 0,061 0,030 0,035 - 4
0,628 4,4 2,9 2,2 1,8 1,5 1,3 1,1 1,0 0,9 0,061 0,031 0,037 -
0,64 4,3 2,9 2,2 1,7 1,4 1,2 1,1 1,0 0,9 0,062 - - -
0,68 4,2 2,8 2,1 1,7 1,4 1,2 1,0 0,9 0,8 0,063 - - -
0,72 4,0 2,7 2,0 1,6 1,3 1,2 1,0 0,9 0,8 0,065 - - -
0,76 3,9 2,6 2,0 1,6 1,3 1,1 1,0 0,9 0,8 0,066 - - -
0,772 3,9 2,6 1,9 1,5 1,3 1,1 1,0 0,9 0,8 0,067 - - -
ANEXO B
ANEXO C
C
O CA 25 CA 50 CA 60
N
C LISAS ALTA ADERÊNCIA LISAS RANHURADAS
R ηb = 10
, ηb = 15
, ηb = 10
, ηb = 12
,
E
T lb1 lb1 - 15∅ lb1 lb1 - 10∅ lb1 lb1 - 15∅ lb1 lb1 - 15∅
O
C10 73∅ 58∅ 70∅ 60∅ 174∅ 159∅ 122∅ 107∅
C15 59∅ 44∅ 53∅ 43∅ 142∅ 127∅ 96∅ 81∅
C20 51∅ 36∅ 44∅ 34∅ 123∅ 108∅ 80∅ 65∅
C25 46∅ 31∅ 38∅ 28∅ 110∅ 95∅ 70∅ 55∅
C30 42∅ 27∅ 34∅ 24∅ 101∅ 86∅ 63∅ 48∅
C35 39∅ 24∅ 30∅ 20∅ 93∅ 78∅ 57∅ 42∅
C40 36∅ 21∅ 28∅ 18∅ 87∅ 72∅ 54∅ 39∅
C45 34∅ 19∅ 26∅ 16∅ 82∅ 67∅ 49∅ 34∅
C50 32∅ 17∅ 24∅ 14∅ 78∅ 63∅ 46∅ 31∅
Elaborada por SANDRO PEPE e JOSÉ SAMUEL GIONGO
De acordo com a NB-1/78 e CB-130/92
γc = 1,4 e γs = 1,15 - ηb = 1,0 (CA 25 e CA 60, lisas)
ηb = 1,2 (CA 60 ranhuradas)
ηb = 1,5 (CA 50 corrugadas)
lb1 = comprimento de ancoragem reta
lb1 - ∆lb = comprimento de ancoragem com gancho
Valores de lb1 calculados para barras localizadas em zona de boa aderência; em zona
de má aderência multiplica-se por 1,5.
O comprimento lb é igual a lb1 multiplicado por Ascal /Ase.
O comprimento lb deve ser maior do que os seguintes valores:
lb1 /3, 10∅ e 10 cm
121
ANEXO
122
Figura 2.10 - Ábaco para determinação das tensões máximas nas sapatas
retangulares rígidas para ação com dupla excentricidade.
MONTOYA [1973]
Figura 2.10 - Ábaco para determinação das tensões máximas nas sapatas
retangulares rígidas para ação com dupla excentricidade.
MONTOYA [1973]
ZONAS A - B - C
TENSÕES NOS CANTOS:
Fv 4
σ1 = ≤ σadm
λ1. a. b 3
σ4 = λ 4 . σ1 ( fictícia)
sen α Informaç ão
σ2 = σ1 − (σ1 − σ4 )
sen α + cos α adicional
cos α
σ3 = σ1 − (σ1 − σ4 )
sen α + cos α
ZONA D
TENSÃO NO PONTO INTERNO 5:
FV
σ5 = ≤ σadm
λ 5 . a. b
α= Fv
α=
Fundação de base retangular, não considerando tensões de tração entre a fundação e o solo.
Fv
Gpp