Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO PÁGINA
1. Das Penas Principais 1
2. Das Penas Acessórias 8
3. Dos Efeitos da Condenação 13
4. Da Ação Penal 14
5. Da Extinção da Punibilidade 16
6. Questões comentadas 30
7. Questões sem comentários 38
PENA DE MORTE
Art. 56. A pena de morte é executada por fuzilamento.
Os detalhes acerca da execução da pena de morte estão no
art. 707 e seguintes do Código de Processo Penal Militar. Há vários
detalhes, incluindo a vestimenta dos condenados, o apoio espiritual, etc.
COMUNICAÇÃO
Art. 57. A sentença definitiva de condenação à morte é comunicada,
logo que passe em julgado, ao Presidente da República, e não pode ser
executada senão depois de sete dias após a comunicação.
Parágrafo único. Se a pena é imposta em zona de operações de
guerra, pode ser imediatamente executada, quando o exigir o interesse
da ordem e da disciplina militares.
A regra geral é de que, uma vez transitada em julgado a
condenação à pena de morte, o Presidente da República deve ser
imediatamente comunicado. A execução apenas pode ocorrer sete dias
após a comunicação.
Este período é concedido ao Presidente para decidir acerca da
concessão de indulto ou da comutação da pena, nos termos da
Constituição (art. 21, XII).
Há exceção, entretanto, quando a condenação ocorrer em
zona de operações de guerra. Neste caso, a pena pode ser executada
de imediato, se a ordem e a disciplina militares assim o exigirem.
TEMPO COMPUTÁVEL
Art. 67. Computam-se na pena privativa de liberdade o tempo de
prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, e o de internação em
hospital ou manicômio, bem como o excesso de tempo, reconhecido
em decisão judicial irrecorrível, no cumprimento da pena, por outro crime,
desde que a decisão seja posterior ao crime de que se trata.
Este é o dispositivo que autoriza a detração penal. O período
em que o criminoso esteve em prisão provisória ou internado deve ser
considerado para fins de cumprimento da pena definitiva.
Também pode ser contado o tempo de pena que o condenado
cumpriu em excesso, quando passou mais tempo preso do que o devido.
Obviamente esta hipótese somente é aplicável quando a decisão que
TERMO INICIAL
Parágrafo único. O prazo da inabilitação para o exercício de função
pública começa ao termo da execução da pena privativa de liberdade ou
da medida de segurança imposta em substituição, ou da data em que se
extingue a referida pena.
A mim parece que o legislador teve a intenção de impedir que
o agente público retornasse ao exercício da função na qual praticou o
crime.
Perceba que, para que esta pena acessória seja aplicável, é
necessária a conjugação de dois fatores:
- Crime praticado com abuso de poder ou violação do
dever militar ou inerente à função pública.
- Condenação a pena de reclusão por mais de quatro
anos.
SUSPENSÃO PROVISÓRIA
Parágrafo único. Durante o processo pode o juiz decretar a
suspensão provisória do exercício do pátrio poder, tutela ou curatela.
Esta pena acessória se baseia na impossibilidade material de o
condenado exercer o poder familiar, tutela ou curatela. Em relação à
aplicação de medida de segurança, a impossibilidade de exercício torna-se
presumida em razão da inimputabilidade.
Perceba que o exercício desses poderes é materialmente
impossível, uma vez que, como estamos tratando de condenação a pena
privativa de liberdade por mais de dois anos, também não é cabível o
sursis.
Esta suspensão também pode ser decretada como medida
cautelar, nos termos do parágrafo único deste dispositivo.
4. DA AÇÃO PENAL
5. DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
CAUSAS EXTINTIVAS
Art. 123. Extingue-se a punibilidade:
I - pela morte do agente;
II - pela anistia ou indulto;
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como
criminoso;
IV - pela prescrição;
V - pela reabilitação;
VI - pelo ressarcimento do dano, no peculato culposo (art. 303, §
4º).
ESPÉCIES DE PRESCRIÇÃO
Art. 124. A prescrição refere-se à ação penal ou à execução da
pena.
No Direito Penal há duas espécies de prescrição: a prescrição
da ação penal e a prescrição da execução da pena. Isto é MUITO
importante para que você possa compreender bem os dispositivos que
estudaremos a seguir.
A prescrição, como você já sabe, é a perda de um direito
pela demora no seu exercício. Para as finalidades do nosso estudo, o
Estado perde o direito de punir o infrator nas hipóteses que veremos a
seguir.
SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO
§ 4º A prescrição da ação penal não corre:
I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que
dependa o reconhecimento da existência do crime;
II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro.
INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO
§ 5º O curso da prescrição da ação penal interrompe-se:
I - pela instauração do processo;
II - pela sentença condenatória recorrível.
§ 6º A interrupção da prescrição produz efeito relativamente a todos
os autores do crime; e nos crimes conexos, que sejam objeto do mesmo
processo, a interrupção relativa a qualquer deles estende-se aos demais.
Apenas relembrando algo que certamente você já sabe, a
suspensão significa que o prazo temporariamente deixa de correr, e,
quando retorna, segue pelo tempo que restava. Na interrupção, por
outro lado, o prazo volta a correr pelo seu total.
REDUÇÃO
Art. 129. São reduzidos de metade os prazos da prescrição, quando
o criminoso era, ao tempo do crime, menor de vinte e um anos ou maior
de setenta.
Lembre-se de que a Doutrina entende que a pena de reforma
não foi recepcionada pela Constituição de 1988, pois tem caráter
perpétuo. Nos crimes cuja pena imposta é de suspensão do exercício
do posto, graduação, cargo ou função, o prazo prescricional é de
quatro anos.
O art. 128 nos traz a regra geral de interrupção de prazos. A
exceção fica por conta da previsão trazida pela segunda parte do §3º do
****
REABILITAÇÃO
Art. 134. A reabilitação alcança quaisquer penas impostas por
sentença definitiva.
O principal objetivo da reabilitação é permitir que o ex-
condenado seja reinserido na sociedade, poupando-lhe das eventuais
dificuldades desse retorno e preconceito que pode ser gerado caso as
informações acerca de sua vida pregressa sejam de conhecimento geral.
A declarada de reabilitação importa em cancelamento dos
antecedentes criminais. Apenas poderão ter acesso a esses registros a
autoridade policial ou judiciária ou o representante do Ministério Público,
para instrução de processo penal que venha a ser instaurado contra o
reabilitado.
A medida pode ser requerida quando decorrerem 5 anos
desde a extinção da pena ou medida de segurança, ou ainda desde a
data em que se concluir o prazo de suspensão condicional da pena ou
de livramento condicional.
Grande abraço!
Paulo Guimarães
pauloguimaraes@estrategiaconcursos.com.br
www.facebook.com/pauloguimaraesfilho
6. QUESTÕES COMENTADAS
GABARITO: C
GABARITO: C
GABARITO: E
GABARITO: E
GABARITO: C
GABARITO: E
GABARITO: C
GABARITO: E
GABARITO: B
GABARITO: C
GABARITO: E
GABARITO: C
GABARITO: E
GABARITO: E
GABARITO: C
GABARITO: C
GABARITO
1. C 9. B
2. C 10. C
3. E 11. E
4. E 12. C
5. C 13. E
6. E 14. E
7. C 15. C
8. E 16. C