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De Volta Às Civilizações Antigas - Quixe Cardinale PDF
De Volta Às Civilizações Antigas - Quixe Cardinale PDF
de volta às
civilizações
perdidas
HemusHemus
1
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
Magia — Espiritismo.
3
BIOGRAFIA DE UMA ALMA
4
INTRODUÇÃO
8
CAPÍTULO II
OS EXTRATERRESTRES VENERADOS COMO DEUSES
10
CAPÍTULO III
TESTEMUNHOS DE CIVILIZAÇÕES EXTRATERRESTRES NA
AMÉRICA CENTRAL
14
FIG. 3 — Sequência da figura precedente; o objeto à esquerda
parece ser mesmo um fuzil, com coronha e cano, do qual sai um
feixe de raios; inferiormente a arma está munida de uma caixa
carregadora. O desenho da direita mostra uma bolsa, que amiúde os
astronautas empunham e que parece ser muito importante.
15
CAPÍTULO IV
O DILÚVIO SEGUNDO ANTIGAS TRADIÇÕES
16
CAPÍTULO V
MITOLOGIA ASTECA
A mitologia asteca nos informa que o homem foi criado cinco vezes,
isto é, as divindades criaram cinco raças de homens (lâmina 30) que cada
uma destas raças, excluída a quinta, que obviamente seria a atual, foram
destruídas por cataclismas naturais.
Em relação à ordem de sucessão destes cinco tipos de homens
criados, as tradições mexicanas e pré-hispânicas são um tanto
discordantes, mas em síntese os fatos permanecem íntegros na sua
essência.
Estranho é encontrar concomitância de particulares inerentes às
cinco raças, nos diversos continentes. Todos sustentam que existiu numa
época uma espécie originária de gigantes unissexuados que, sem dúvida
viveram na época dos mamutes e dos dinossauros; sinal de obstinação
seria crer o contrário, isto é, que naquela longínqua época, talvez 200
milhões de anos atrás, enquanto a Terra era povoada de animais
colossais e cheia de florestas gigantescas (que os últimos achados confir-
maram inteiramente) fosse ao mesmo tempo habitada por homens que
teriam feito a figura de liliputianos, num mundo de produções colossais.
Nós sabemos que a natureza, na sua ordem maravilhosa, segue
regras bem precisas e quando a máquina, a cadeia de montagem,
organizada por um certo tipo de produtos, se põe a produzir outros
diferentes, especialmente no que respeita ao tamanho, revela uma
anormalidade ou deserção dos produtores. Mudar a dimensão dos
procriados significaria trocar também as máquinas para a procriação, e no
nosso específico caso, necessária seria a modificação das condições
ambientais.
A primeira Era ou signo de terra foi inaugurada por Tezcatlipoca que,
tornado Sol, criou a raça dos Gigantes, viventes num paraíso terrestre,
onde a Terra dava os seus frutos sem necessidade de trabalho; o homem
daquele período vivia por efeito de uma alimentação vegetariana.
Os gigantes, pela sua temeridade, causaram um cataclismo; uma
escuridão devoradora, em que Tezcatlipoca se havia transformado, sob os
despojos de jaguar, devorou os homens.
Nesta primeira Era resplandeceu o Sol da terra ou da escura
matéria apenas saída do caos, e o Deus Tezcatlipoca, identificado num
jaguar, simboliza esta matéria privada de redenção que se devora a si
mesma. Este primeiro período terminou no dia "4 OCELOT", isto é, "4
JAGUAR".
A segunda Era, ou signo de ar, é o sol do espírito ou da centelha
Divina encarnada nos despojos do Deus Quetzalcoatl, que ensina aos
homens as artes, as ciências e os recolhe numa sociedade organizada.
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Este ciclo fechou-se no dia "4 EHECATL", isto é "4 VENTO"; a terra foi
varrida por violentas tempestades e fortes ventos; os macacos atuais teriam
sido os descendentes dos homens daquele tempo.
Provavelmente o cataclismo manifestou-se também com terríveis
explosões nucleares e os macacos poderiam ser os resíduos da matriz
originária dos homens da segunda Era, submetidos a mutações por
causa das radiações atômicas.
A terceira Era ou signo de fogo foi dirigida por Tlaloc, Deus da
chuva e do fogo celeste, fechou-se no dia "4 CHUVA DE FOGO" com
espantosas erupções vulcânicas, enquanto, uma chuva de fogo caía do
céu.
Os animais da época terciária eram os peixes e nas águas
desenvolveu-se a raça dos homens aquáticos, "cruéis e impiedosos" como
narram as lendas indianas. Como nós sabemos, pela lei das analogias e
pela atração dos contrários, a água superabundante na terra atraiu o fogo e
vapores ardentes devoraram a vida do nosso planeta causando o
desaparecimento das Lemúrias.
A quarta Era ou signo de água foi sob o governo de Chalchiuhtlique,
a Deusa da água, irmã de Tlaloc; a matéria neste período apurou-se e
nasceram assim os pássaros. Fechou-se com um grande dilúvio
universal no dia "4 AHAU" "4 CHUVA" e nesse cataclismo fica submersa a
Atlântida.
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Fig. 3 bis — A terceira raça de homens é por Deus mudada em
macacos e obrigada a viver nas árvores (Código Vaticano).
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CAPÍTULO VI
O QUARTO CATACLISMO
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CAPÍTULO VII
FORMA ESFÉRICA DO UNIVERSO
Interpretação do autor.
Escreve o bispo Leadbeater que o livro de Dzyan se conserva em
Shamballa e é custodiado cuidadosamente pelo chefe da Hierarquia
Oculta.
Ele é mais antigo que o nosso mundo e, mais que uma narração, é
um prontuário ou receita para a criação. Consiste numa coleção de
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folhas de palmeiras tornadas indestrutíveis por meio de um processo
desconhecido. Não tem nada escrito, mas se expressa por meio de
símbolos que se tornam animados assim que um iniciado se apresta para
consultá-lo.
Trata do grande processo da Cosmogonia e da criação do homem. A
criação e a evolução de sete grupos humanos em outros tantos lugares
da nossa terra; o nascimento do corpo astral como matriz para o
sucessivo corpo físico e a teoria de que a entidade do homem é anterior a
qualquer outro animal.
Os sete homens, ou raças originais, estão descritos também por
Ermete Trismegisto no seu PIMANDRO e são considerados seres
hermafroditas, nascidos do conúbio entre os elementos da Terra e do fogo
Divino repartido em fragmentos de centelhas.
Deve-se observar que, se o encerramento dos ciclos acontece
violentamente por meio de cataclismos, as sucessões das raças
acontecem gradualmente; de fato, notamos que enquanto uma raça se
desenvolve e progride, uma outra, produto de destaque, insinua-se e
germina, modelando assim novos tipos de vida, aperfeiçoados e adaptados
às modificadas condições ambientais do nosso planeta.
Na queda manifestou-se um processo centrífugo a respeito do
espírito e centrípeto para a matéria; em nosso tempos atuais, a sensação
nítida é que se chegou ao apogeu de tal fenômeno e que se esteja
iniciando o processo inverso que será o da ascensão.
Agora que o homem, no longo caminho de retrocesso nos tempos,
através da magia e da ciência, encontrou-se a si mesmo, extrairá
ensinamento dos erros dos ancestrais e, livre das heranças que os
geraram, olhará para um futuro de amor universal, sobretudo para o seu
irmão vizinho.
Resumindo o que acima foi descrito, isto é, que:
a I Era viu a realização do homem no signo da Terra,
a II Era no signo de Ar,
a III Era no signo de Fogo,
a IV Era no signo de Água,
Podemos deduzir que, realizada a evolução das quatro raças
humanas, nos respectivos elementos ou signos zodiacais que libertaram o
homem das heranças da matéria, já entramos hoje na dimensão etérea. Os
que continuam presos à espiral dos elementos, são os retardatários da IV
Raça que, num impulso de auto-realização, atiram-se às convulsões de
uma vida violenta, a fim de apressar o processo de evolução.
Estes, através de uma veloz maceração que os torna livres das
escórias da pesada matéria, colocam-se num estado de receptividade,
secundando os desejos da natureza que os requer dispostos para a
aceitação de uma nova dimensão de vida.
O homem desta nossa V Raça será, assim, projetado numa vida de
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propriedade universal. Não mais preso ao magnetismo do nosso, pequeno
planeta, numa gradual levitação do seu EU, pouco a pouco será inserido na
concreta harmonia de uma vida cósmica. O que até hoje havia sido
considerado "metafísica", mostrar-se-nos-á na sua real concretização e a
nossa vida, o nosso mundo do passado nos aparecerá como num sonho,
onde as oníricas angústias cessam no instante de despertar.
As deliberações em resumo.
O espírito que envolve e governa a nossa Terra está subordinado
aos Espíritos dos sete planetas sagrados que giram em volta de seu
senhor, o Sol, que dá vida a todo o sistema. A nossa Terra é considerada o
4º. globo deste sistema.
A Terra, assim que percebeu estar despovoada, pediu ao Sol, que
já havia enviado os seus sete filhos ao planeta Mercúrio, que os enviasse
também a ela; ao que o Sol respondeu que enviaria fogo quando a obra
de composição terrestre estivesse terminada e que ela, pelas suas
criaturas viventes, deveria ter feito seu pedido à Lua, que teria
providenciado o envio de seus filhos; mas que teriam sido mortais, por
quanto somente os filhos de Mercúrio possuem o privilégio da
imortalidade, porquê é o planeta sete vezes mais vizinho do Sol e outras
tantas vezes dele recebe o hálito.
As sete camadas que envolviam a Terra deixavam-na ainda num
estado de não-aceitação pelas Entidades Superiores e por consequência
estava em condições de só aceitar homens mortais. É fora de dúvida que
aqui nos referimos às grandes convulsões geológicas e cataclismos que
muito contribuíram para o aperfeiçoamento da matéria e das grandes
transformações físicas. Todos os tratados esotéricos concordam em afirmar
que os cataclismos foram quatro, correspondentes a outros tantos ciclos
evolutivos; estaríamos hoje, de fato, no encerramento do quinto ciclo, aquele
que os antigos mexicanos denominavam "4 OLLIN" ou "4 Movimento", que
nos introduziu ao sexto que verá uma raça de homens superiores.
A terra girou e depois de 300.000.000 de anos tinha construído
continuamente formas ou tipos; pedras moles que logo endureceram e
tornaram-se minerais, pedras duras que, amolecendo, tornaram-se liquens.
Larvas invisíveis tomaram um aspecto material tridimensional; surgiram
assim os primeiros embriões de vida orgânica que, devido às contínuas
convulsões da terra, mudavam de aspecto.
Depois de outros trezentos milhões de anos a Terra emborcou no
seu eixo por causa do deslocamento dos baricentros, em seguida inclinou-
se também sobre um dos flancos e aquela terra de Atlante ou Atlântida
que, segundo a mitologia, devia estar no Polo Sul (era figurada
precisamente com a imagem de um Titã que sustenta o mundo nas
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costas), deslocou-se e foi ficar na faixa situada entre o Trópico do Câncer e
o do Capricórnio. Sem dúvida este inconcebível emborcamento causou
rupturas no continente, deslocação das águas, afloramento de novas
terras e submersão de outras.
Depois deste cataclismo a Terra não pediu ajuda alguma ao espírito
do Sol nem ao de Mercúrio, mas do seu seio deixou que se gerassem
novas formas de vida, que não puderam ser perfeitas. Nasceram de fato
homens aquáticos cruéis e monstruosos; eles nasceram da lama e dos
farrapos do I, II e III ciclos. Entidades mortais-imortais do Sol e da Lua
desceram e viram que aquelas novas e monstruosas criaturas não eram
as carnes, os invólucros adaptados para hospedar os homens do V ciclo,
que também tinham necessidade de água. Surgiram então os fogos, as
erupções vulcânicas, os meteoritos a enxugar e expurgar as turvas formas.
Os Arcanjos do fogo (os venusianos) desceram e queimaram as
monstruosas formas de duas e quatro faces, homens-cabra, homens-cão,
homens de corpo de peixe (é fácil identificar nessas estranhas criaturas
descritas nas deliberações de Dzyan, as figuras mitológicas: as sereias, os
tritões, faunos e centauros. O que leva a deduzir terem realmente existido
essas criaturas monstruosas).
Após a erupção dos vulcões houve uma grande aluvião; as águas
foram atraídas pela própria Lua que as tinha elevado, e sobre a Terra
permaneceram apenas água e desolação; só restava enxugar; de fato, o
Senhor veio e separou a Terra das águas, que se tornaram assim o
primeiro céu, isto é, a substância mais leve.
As Entidades aéreas da Lua apareceram sobre a Terra e produziram
homens de sua própria natureza, enquanto a Terra procurou os corpos
macho e fêmea, semelhantes aos senhores da Chama, os venusianos.
Os venusianos recusaram-se porém a procriar e então estas
Entidades lunares, em número de sete, indo cada uma aos lugares
designados, separaram, elas mesmas os homens, cada um da própria cor
e da própria espécie, mas todos inferiores aos pais que os haviam
gerado.
Eram estas essências, geradas sobre a Terra, desprovidas de
corpo.
O corpo modelou-o a Terra com as suas substâncias; para a
mente, a estas essências, os pais doaram centelhas do próprio fogo ou
energia, que é a mesma da Terra, que por sua vez recebeu outra do Sol.
Estas três energias: dos País, da Terra e do Sol deram lugar a
um bom tipo humano, que podia correr, voar, mas sempre sob o aspecto
de uma sombra desprovida de dimensão física.
Para dar a forma ou invólucro os Pais tomaram as devidas
providências, quanto a Terra forneceu a substância para os corpos. O
espírito de vida foi soprado do grande Espírito Solar; os Espíritos
planetários emprestaram sua duplicidade celestial como tipo para o corpo
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humano, e de fato, todo órgão do nosso corpo está sujeito a influências
astrais. Quando se tratou de dar ao homem a mente, os Pais disseram
achar-se na impossibilidade de fazê-lo; o espírito da Terra admitiu que
nunca dele esteve provido, precisamente porquê ele está imerso na matéria,
o Sol confessou que não o podia dar se não correndo o risco de consumir a
forma, e o homem assemelhou-se assim a um fantasma vazio e desprovido
da razão. Foi este o homem da terceira raça.
Desta forma vieram os homens com os ossos da terceira raça,
gerada pelos sem ossos.
Aqui começa a verdadeira história do gênero humano, que nasce do
ovo e que se divide em dois seres bem distintos: homem e mulher. Os
invólucros destes seres humanos, segundo a sua perfeição, são
escolhidos pelas entidades venusianas, vindas sobre a Terra por meio de
poderosas astronaves; mas estes filhos da Chama, como são conhecidos
nos Comentários indianos, têm necessidade de encarnar-se fisicamente por
meio da reprodução. Estamos no período da queda fálica, narrada também
na Bíblia. As entidades superiores; os Arhats, ou filhos da Sabedoria, isto é,
de Mercúrio, descem na Terra, mas eles não têm necessidade de ato
sexual para encarnar-se; eles são os "AR" isentos de reencarnação,
aqueles que entraram no último estádio evolutivo: os Santos, os Iniciados,
que no dia do Juízo voltarão.
NASCIMENTO DE ADÃO
A terceira raça nasceu por meio do óvulo, O homem hoje chega à
vida depois de ter permanecido num óvulo situado no ventre materno, e
naqueles nove meses assume velozmente as metamorfoses que teve
de percorrer até hoje.
A placenta é o invólucro mole deste ovo humano. Nesta raça,
pouco a pouco, ocorre a separação dos sexos. Adão, ser hermafrodita,
é desprovido de uma costela que gera Eva; a divisão é ainda
imperfeita, embrionária. Dos seus descendentes, Caim macho e Abel
fêmea, nascem os dois seres perfeitos.
A reprodução já não se processa por divisão ou gemação, mas
com um ato carnal inicial que requer trabalho e gestação, com
expulsão terminal que exige dor da mulher.
É a época da queda dos anjos, devendo estes dedicar-se a
práticas fálicas, isto é, faliram no espírito e caíram nos prazeres e nas
dores da carne.
Um dilúvio sobreveio no fim desta terceira epopéia da história do
homem, e trouxe perturbações terrestres e cósmicas.
"Como no alto assim em baixo" afirma Ermete Trismegisto, e de
fato no "Codex Dresdensis" (um código mexicano pré-hispânico) é
apresentada a correspondência entre a Terra e o seu planeta
gêmeo. Uma catarata do cosmos e talvez do próprio planeta Vênus
28
emborca-se sobre o nosso planeta.
O "Codex Dresdensis" é um tratado de astronomia, religião,
magia e mitologia; nele está figurando o corpo de uma enorme serpente
ou dragão, simbolizando o Zodíaco com as suas constelações; em baixo
estão os símbolos dos eclipses lunares e solares.
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Lâmina 3 — "Xolotl que desce" chamado também "Vênus, estrela
da noite". É o irmão gêmeo de Quetzalcoatl, identificado com "Vênus,
estrela da manhã".
A posição mostra a descida do céu, executada por meio de um
aparelho a propulsão autônoma; vêem-se de fato nas costas e na cabeça
do Deus, as chamas dos jatos.
Debaixo das orelhas são visíveis os símbolos encaracolados pelos
ventos; 1.000 anos depois de Cristo, civilização asteca.
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Lâmina 4 — Quetzalcoatl, a Serpente Emplumada. México, século
XIV. As espirais da serpente, cobertas de plumas esvoaçantes,
simbolizam o movimento rotatório. A cabeça da serpente revela a
barquinha da máquina; os símbolos comuns são: a boca, com charneira
e dentes salientes, as coberturas sobre os olhos e a língua que parece
simbolizar uma passarela.
33
Lâmina 4-a — Relevo de Tenochtitlan. Representa dois homens
que se furam as orelhas num ritual. Provavelmente é a simbologia do
plasma do homem que semelhantemente ao plasma usado em
astronáutica, gera energia, proveniente da água existente na Terra; de
fato, os dois córregos terminam numa fossa em baixo e alimentam a
astronave que se está elevando. Sobre a astronave os dois pólos
magnéticos.
34
Lâmina 5 — A Pedra Calendário que deveria representar a história
asteca, é, efetivamente, a reprodução escultória de uma astronave de
forma circular, em que os únicos elementos técnicos, às vezes, são
reproduzidos fielmente, outras vezes resultam idealizados.
No centro o símbolo "4 OLLIN", ou "4 Movimento''. Na parte inferior
do anel radial, estão reproduzidas as duas cabeças de serpente de forma
tal que idealizam uma escotilha. É de fato a costumeira imagem da cabeça
de dragão, com pálpebras elevadas, charneiras aos lados da boca e
dentes salientes; ao redor estão figurados jatos de gás que convergem
para a popa, onde dois jatos saem e vão unir-se a eles. No anel interior,
chamas radiais convergem para os injetores que provavelmente deverão
pulverizá-la.
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Bem visíveis, depois, quatro ângulos encaracolados, símbolo dos
ventos contrários, intercalados por outros quatro, sem caracóis, porque o
choque com a superfície do disco acontece na parte inferior do aparelho.
37
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38
Lâmina 9 — Esta pirâmide não se acha no México, mas é a do rei
Zoser, em Saccara; é a mais antiga encontrada no Egito. A sua forma
em degraus revela uma semelhança perfeita com as pirâmides Maias.
Também esta pirâmide provavelmente teve função de rampa para
astronave. Parece ter sido construída no ano 2.800 (Antes de Cristo),
mas sem dúvida estamos muito mais atrás no tempo. Talvez foi edificada
antes do dilúvio universal, quando a América e a África eram um só
continente e era possível comunicar-se via terra. A Atlântida ainda não
tinha sofrido a grande conflagração atômica que a reduziria em duas
partes e com a região do Saara literalmente desintegrada. Esta explosão
gerou grandes ondas que provocaram o dilúvio. O Egito era um dos
países limítrofes da Atlântida que em parte se salvou; que, de fato,
transmitem uma mensagem de pessoas desaparecidas. A arte egípcia
mais que o início de uma civilização, como até hoje foi considerada,
assinala o apogeu de uma glória passada.
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Lâmina 10 — Monólito escultural representando um homem que
sai de uma barquinha; interessante é o elmo adaptável a um crânio
alongado. Em volta da escotilha a decoração revela o símbolo do planeta
Vênus.
40
Lâmina 11 — Cuauhxicalli ou Ponte das águias. Arte asteca do
século XIV. Escultura em forma de jaguar; o nome deste monstruoso
animal que na feição dos olhos lembra o visor, nas orelhas esféricas os
poios magnéticos e nas fauces a escotilha das astronaves, faz deduzir ter
sido a astronave-mãe, de onde saíam os homens-águias munidos de
propulsão autônoma.
41
Lâmina 12 — Quetzalcoatl, o Homem-águia. Sem dúvida um
venusiano com a cabeça oblonga; a estranha cabeleira esconde a
deformação craniana. O seu nariz tem os contornos de um bico de águia.
Sem dúvida, de seres venusianos eram treinadas para o vôo
solitário, por meio de propulsão nas costas e na cabeça; essa função
desenvolveu nessas criaturas os órgãos adaptados ao vôo; como exemplo a
aerodinamicidade do septo nasal e do rosto.
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Lâmina 13 — Tezcatlipoca, do Código Bórgia.
A divindade em costume de homem-águia, propulsão no elmo e
sobre as costas.
Em baixo do pé direito é visível a rodinha que permitia o vôo
rasante sobre superfícies lisas.
A bandeirinha atrás do propulsor simboliza "sobre"'. Era talvez esse
um aparelho que dava o sinal de partida, ou um leme de profundidade?
43
Lâmina 14 — Revelos de um pilar do templo de Tula, dedicado ao
planeta Vênus, astro da manhã.
São evidentes os quatro astronautas vistos de frente e de trás. Os
estranhos aparelhos ao lado de cada figura humana são os propulsores
que eram presos sobre as costas.
44
Lâmina 15 — Xochipilli: Deus das flores. Parece um jovem Hippie.
A posição do homem evoca a possível ideia de um astronauta
sentado no comando da astronave; também a disposição das mãos faz
confirmar tal hipótese; parece que de fato empunha um volante.
O olhar está concentrado distante, no horizonte. Século XIV
depois de Cristo. Civilização asteca.
45
Lâmina 16 — Homem de características mongolóides; com efeito é
uma imagem que, com frequência, encontramos esculpida perto de es-
tranhas astronaves. Entre as várias raças venusianas, esta provavelmente
representa um protótipo; são representadas nos trabalhos mais antigos.
Talvez sejam os primeiros astronautas descidos na Terra. Época: 800
anos Antes de Cristo.
46
QUEDA DA GERAÇÃO
De andróginos que eram, os homens se separaram em dois
seres distintos, machos e fêmeas, nascidos sob a influência direta do
planeta Vênus.
Toda mudança que se manifesta sobre Vênus é refletida e
ressentida na Terra. Nós somos o espelho da vida do planeta Vênus.
O símbolo que em astrologia é usado para representar o
planeta Vênus é idêntico ao que se usa para a nossa Terra, só que
ele está de cabeça para baixo.
De fato, o signo da Terra resulta composto de um círculo
transposto por uma cruz, enquanto o venusiano é sempre um círculo,
símbolo de um mundo, mas a cruz está na parte inferior, precisamente
para significar a queda dos Anjos (os venusianos) na geração sexual
terrestre.
No início da terceira raça, desenvolveu-se uma linguagem
semelhante e pouco mais evoluída que os sons existentes na natureza.
Mais tarde, depois da separação dos sexos, alcançou-se uma
linguagem com a expressão de poucos monossílabos.
Quando a terceira raça alcançou a metade do seu
desenvolvimento, um cataclismo causou a inclinação de 23° do eixo
terrestre, e então deu-se o revezamento das estações; o Sol não brilhou
mais nas terras dos "nascidos do suar". As neves e o gelo
bloquearam o crescimento do homem, das plantas e dos animais. Os
que não morreram sob o cataclismo causado por este deslocamento
de continentes, reduziram-se notavelmente de dimensão em relação
aos seus irmãos de outras zonas, nas quais o Sol estava ainda no
zênite.
A doutrina secreta nos informa que estes ciclos ou cataclismos
são efeito do Karma, que provavelmente respeita os períodos de
25.868 anos solares, que correspondem a um ano sideral ou giro da
elipse.
Depois que os terremotos e as erupções vulcânicas destruíram a
terceira raça, isto é, os Lemúridas, que perderam o uso do terceiro
olho, segundo os comentadores (trintagésimo terceiro), os homens
diminuíram notavelmente de estatura e sua vida reduziu-se a poucos
anos. Tendo eles perdido a centelha divina, uniram-se às raças dos
gigantes, dos pigmeus e com raças de animais e decaíram de nível,
dedicando-se a práticas mágicas, causa essa que levou à destruição de
Atlântida.
47
Fig. 5 — Ao alto, o símbolo do planeta Vênus; em baixo, o da
Terra. São semelhantes, mas de borco; parece existir uma geminação
entre os dois planetas.
SEGUNDA RAÇA
Nasceu por germinação da primeira; aqui apareceram os seres
Adão e Eva, andróginos, inativos, nos diz a Blavatski, que foram destruídos
porque possuíam proporções físicas.
Nascidos do suor, isto é, das substâncias da terra, que nas várias
tentativas, provas e várias destruições, criou também monstros semi-
humanos e gigantes.
É o período hiperbóreo, deu-se um grande cataclismo que deslocou
os mares e os continentes, e esta raça de gigantes pereceu. A matéria
orgânica se decompôs, e hoje nós extraímos das vísceras da terra os gases
e o petróleo, dos quais a inesgotável mina são os cadáveres destes
gigantescos monstros surgidos na II raça.
O tipo das várias formas vegetais, animais e humanas reduziu-se
notavelmente. Também nós, homens atuais, nas nossas atividades imitamos
a obra de Deus; procuramos aperfeiçoar no plano industrial os objetos e as
máquinas do nosso conforto e ao mesmo tempo reduzimos as suas
dimensões de embaraço.
Todos se recordam do grande tamanho dos primeiros rádios e dos
primeiros televisores; hoje estamos aptos a produzir os mesmos
aparelhos na dimensão de um pacote de cigarros.
A tal propósito lembro-me da historieta que uns simpáticos jovens me
contaram: uma lagartixa é um crocodilo a transitor e este último, por sua
vez, é um dinossauro transistorizado.
E uma outra coisa teria feito Darwin sorrir: que a lebre é um coelho
Abarth.
A II Raça possuía uma linguagem parecida a sons suaves, compostos
somente de vogais semelhantes a cantos.
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TERCEIRA RAÇA
Nasceu do ovo; o suor da terra provavelmente se juntou nos
espaços celestiais vagos, que pouco a pouco cresceram e as gotas deste
suor ou invólucros humanos, tornaram-se duras e redondas; o Sol com o
seu calor consolidou-as, a Lua lhes deu a umidade e as modelou, e os
ventos as conduziram à maturação. As estrelas do firmamento
forneceram os caracteres astrais.
Quando os venusianos desceram para encarnar-se, e viram as
formas imperfeitas da terceira raça, abstiveram-se do seu propósito,
reputando aqueles invólucros indignos de receberem a sua sabedoria.
Algumas destas entidades encarnaram-se então nas sombras astrais
existentes, da primeira raça, outras projetaram somente uma centelha de
vida que animou alguns corpos, mas que os privou do conhecimento.
Outras entidades esperaram que estivessem prontas as formas da
quarta raça. Enquanto alguns invólucros da terceira raça estavam
prontos para receber os venusianos, os invólucros dos que tinham nascido
só da terra, foram deixados e postos de lado como matéria orgânica de
reserva.
Também os nascidos do suor foram eliminados porque ainda eram
imperfeitos. Daqueles que nasceram do suor foram gerados os nascidos
do ovo; estes tornados dois seres distintos, macho e fêmea; providos de
ossos, receberam as entidades superiores os Filhos da Sabedoria
(Entidade de Mercúrio). Eles se tornaram os veículos destes homens
progenitores da quarta e quinta raças.
No dia "Esteja Conosco", que corresponderia ao dia do Juízo
Universal, os Construtores, vestindo os seus originais invólucros, descerão
sobre a Terra e reinarão sobre os homens que serão eles mesmos; isto é,
haverá a identificação da Entidade com o homem da Terra.
QUARTA RAÇA
Tem-se a verdadeira expressão da linguagem aglutinativa, isto é,
uma língua em que as palavras estão privadas de desinência, mas variam
mediante sufixos ou derivantes.
Nos sete continentes de então distribuiu-se a quarta raça, que se
desenvolveu em sete sub-raças ou ciclos humanos produzidos por geração,
porque a cisão dos sexos já se realizara.
A primeira sub-raça era branca, a segunda amarela, a terceira
vermelha, a quarta marrom, que depois se transformou em preta por
mutação.
Comera o fruto do bem e do mal, união da sabedoria e da
inteligência.
Oriundos dos Senhores da Chama, os venusianos, derrotaram os
50
deuses inferiores.
Na quarta raça deu-se a fusão dos quatro elementos: Terra, Ar,
Fogo e Água.
Os homens da quarta raça eram os habitantes de Altântida, a
civilização que estendia os seus territórios até à África; de fato, o Egito era
uma das últimas possessões desta raça poderosa. É absurdo pensar que a
arte egípcia marque na nossa história um período inicial de civilização; ela
é muito evoluída; mais lógico seria crer num período áureo de arte,
interrompido intempestivamente por uma catástrofe.
A quarta raça ou da civilização atlântida englobava ainda alguns
exemplares raros de gigantes e de estranhas criaturas, resíduos das
épocas precedentes.
Terminou, sem dúvida, esta era, com o dilúvio apresentado pela
Bíblia.
Nos mil anos que precederam o dilúvio, sete entidades superiores,
talvez os venusianos, desceram sobre a Terra e ensinaram aos homens a
astrologia; foi a época denominada "Reino dos Sete Deuses".
Heródoto, 500 anos antes de Cristo, fala-nos das três dinastias
divinas que precederam as dinastias humanas: A dinastia dos Deuses, dos
semideuses e dos heróis ou gigantes, que correspondem em resumo às
três raças.
QUINTA RAÇA
53
CAPÍTULO VIII
PINTURAS E ESCULTURAS NO SAARA
54
CAPÍTULO IX
SER ANDRÓGINO, SUA SEPARAÇÃO
57
CAPÍTULO X
AS CINCO RAÇAS SEGUNDO HESÍODO
61
CAPÍTULO XII
REENCARNAÇÃO
63
CAPÍTULO XIII
REENCARNAÇÃO SEGUNDO ERMETE
66
CAPÍTULO XIV
APARELHOS CIENTÍFICOS E IMITAÇÕES
68
CAPÍTULO XV
CIÊNCIA E MAGIA
M AGI A
Não é possível começar um discurso científico evitando a dimensão
magia; esse é de fato o trajeto que nos insere na verdadeira ciência, é o
veículo que, defendendo-nos das nefastas heranças dos habitantes da
América pré-hispânica, nos introduz nas primeiras escarpas das
civilizações extraterrestres aparecidas sobre o nosso planeta.
A mesma varinha mágica, na empírica descrição do Dr. Encosse, o
celebre mágico do século XIX, conhecido por Papus, revela a lembrança
de um antigo instrumento científico.
Era composto de uma lâmina fina muito semelhante a um espeto,
cuja empunhadura estava enrolada num reparo de madeira, cujo objetivo
era imunizar o operador dos fluidos negativos provenientes do plano
astral. Esta lâmina fluía numa bainha sempre de madeira, e na
extremidade próxima à empunhadura, tinha um grande anel de ferro,
indispensável para a atração dos fluidos, que por sua vez se
descarregavam sobre uma barra de metal, apoiada na lâmina, composta
de uma liga de estanho e mercúrio, com a função de filtro.
Na parte terminal da bainha havia uma tampa de chumbo que
servia de escudo para as radiações.
Sem dúvida os nossos remotos progenitores viram instrumentos
semelhantes nas mãos de criaturas evoluídas, talvez provenientes de
outros planetas.
69
Incisão em Ouro Chumbo
ESPIRITISMO
Nas sessões espíritas amiúde acontecem fenômenos de levitação ou
levantamento de objetos pesados, contrários a toda lei do nosso universo,
porém isso sucede sobretudo quando os participantes, reunidos em
corrente e, às vezes, dispostos de modo a formar um círculo, agindo como
verdadeiros e naturais eletro-ímãs, captam e geram correntes tais que criam
turbilhões para nós inesperados, contudo de uma tal potência que erguem
objetos de grande peso; para isso, um agente preponderante é a emoção
que, em forma de energia, sai dos gânglios nervosos que funcionam como
interruptores. Como num rádio e numa televisão desprovidos de regulador
de voltagem, quando os ligamos, emitem sons irregulares, assim nós, que
nada conhecemos dessa misteriosa força, quando polarizamos a vontade
sobre o espírito que deve aparecer e que provavelmente nos fará assistir a
coisas esquisitas, eis que a mesa não-controlada se ergue e apresenta
casos estranhos; contudo, quando interrompemos a corrente, isto é, os
jatos de energia, o circuito é interrompido e o fenômeno cessa.
Também é certo que tais fenômenos paranormais se manifestam
frequentemente também sem a formação da corrente mágica. Conhecemos
de fato os fenómenos de infestação de lugares, onde, entre espanto geral,
constatamos lançamentos de pedras, levantamento de enormes monólitos e
deslocamento de objetos. Tais fenômenos são denominados
"POLTERGEIST" que traduzido literalmente quer dizer: espíritos de
duendes. Nestas terrificantes manifestações frequentemente acontece de
se recorrer ao sacerdote que, com exorcismo, adequado, procura
afugentar a suposta entidade diabólica.
Uma coisa foi reconhecida: tais fenômenos acontecem sempre onde
vivem jovens na época da puberdade e, melhor, se no mesmo espaço
vive um outro elemento na época da puberdade, onde ambos funcionam
como poios de um eletro-ímã que capta e emana ondas de potência
inaudita. Num jovem púbere surgem conflitos latentes que são expostos com
expressões inconscientes e paranormais; justamente os fenómenos que nós
denominamos poltergeist. É uma grande força que se acumula neles,
como o volume de milhões de litros de água represados num dique que,
quando deixada livre e canalizada em condutos livres, cria energia elétrica
em estado puro. Já por si estes jovens são acumuladores, geradores de
corrente, mas ao mesmo tempo funcionam como pilhas que recolhe e emite
correntes de sinal contrário, que criam os famosos turbilhões capazes de
levantar objetos.
Não é de excluir-se que entidades transpassadas tomem, às vezes,
parte preponderante nestes fenômenos de levitação ou espiritistas; para
mim está fora de dúvida que as tais entidades sobrevivem à decomposição
71
do seu corpo ou invólucro, precisamente como núcleos de cargas contendo
as correntes dos dois sinais e que, na presença de uma corrente de sinal
único, sucede neles o que sucede nos imãs: um deslizamento das cargas
de sinal contrário, que irão sobrepor-se às outras, fazendo o núcleo se
comportar como se fosse de sinal único.
Os átomos e as moléculas, mesmo se imperceptíveis, pertencem
sempre ao reino da matéria; as cargas elétricas, à dimensão astral.
O grande agente mágico é manifestado com quatro fenômenos que,
inadequadamente, conforme nossa ciência, foram denominados com os
seguinte nomes: calor, luz, eletricidade e magnetismo. Muitos outros epítetos
lhes foram atribuídos através dos séculos: tetragrama, azoto, serpente,
lúcifer, demônio, etc, mas um fato é certo: ciência e magia, religião e
metapsíquica chegam a fundir-se numa expressão única. Isso aconteceu
numa sequência de milhões de anos; agora ao homem do futuro cabe a
árdua tarefa de lançar um facho de luz nestas apaixonadas matérias.
72
CAPÍTULO XVI
OS MAIAS
75
CAPÍTULO XVII
IMPORTÂNCIA DO XIUHMOLPILLI, CICLO DOS 52 ANOS
76
Os astecas na sua mitologia e na religião mostravam figuras e
símbolos estranhos, tomados das fontes as mais diversas, assimilando e
identificando desenvoltamente os elementos mais heterogéneos.
O monarca asteca era a imagem humana da serpente turquesa, a
Divindade Cósmica, e a serpente feminina, por sua vez, estava encarnada
no lugar-tenente do monarca.
O nascimento de uma criança equivalia à captura de um prisioneiro,
por isso a divindade fêmea que providenciava à criação das crianças era
esculpida em forma de divindade guerreira, com coroa de penas de águia,
e chamada com o nome de um pássaro que simbolizava o guerreiro
asteca.
77
CAPÍTULO XVIII
NEXO ENTRE A ANTIGA VIAGEM DOS VENUSIANOS E A
ATUAL VIAGEM À LUA
A B C
80
CAPÍTULO XIX
APARIÇÕES DOS EXTRATERRESTRES
81
Lâmina 17 — Ainda um homem de caracteres somáticos
mongolóides. Parece ser indefinível a sua idade. A cabeça é oblonga.
Século VII Antes de Cristo. Civilização olmeca.
82
Lâmina 18 — Relevo em pedra, de Vera Cruz, representando
Quetzalcoatl. É evidente a posição de vôo do homem; que parece estar
executando uma acrobacia no ar.
83
Lâmina A 19 — Quetzalcoatl, representado em Chichen Itza, no
templo de Kukulcan. A serpente emplumada simboliza o vôo.
Na mão direita empunha uma pistola. No flanco esquerdo, a
cremalheira, parte integrante da máquina para o vôo. A extremidade da
cauda da serpente tem os símbolos da fumaça que se perde.
84
Lâmina 20 — Pintura parietal de Tenochtitlan. Uma típica figura de
astronauta munido de propulsores que emitem somente sons. O caracol
saindo da boca indica que está falando; o bastão que empunha idealiza
um rádio que emite sons. No capacete, grandes óculos.
85
Lâmina 21-a — Colunas de Vera Cruz.
Identificada como representando a vestimenta para o jogo de bola.
Provavelmente o homem muito mais alto seja extraterrestre que se
prepara para adaptar o propulsor, prendendo-o ao corpo com fortes
cintos. Na cabeça leva um macio capacete de amortização, sobre o qual
será sobreposto um outro munido de propulsor.
86
Lâmina — 21-b — Templo dos Jaguares em Chichen Itza.
O homem-águia completo, com arreios para o vôo humano.
Na sua mão direita uma pistola.
Visível no flanco esquerdo uma cremalheira usada para ligar os
motores. Atrás das costas os foguetes, no peito a flange para a ancoragem.
87
Lâmina 22 — Provém, este relevo, do esferistério de Chichen Itza.
A presente reprodução e a seguinte são partes de uma única
decoração. O homem, à esquerda, sustenta um estranho aparelho
científico muito semelhante a uma lâmpada. Enfiada no cinto uma clava
que tem na empunhadura o glifo, símbolo da morte; era provavelmente
uma arma. Sobre os ombros, a aljava simboliza o propulsor; sobre a
cabeça, ainda um aparelho de vôo.
O outro homem empunha um aparelho que, apresentando o glifo da
cabeça humana, da pele de jaguar e os caracóis dos sons, faz lembrar
um rádio portátil precisamente porque fala e emite sinais animalescos.
Sabemos que os sons são idealizados nos caracóis.
88
Lâmina 23 — O homem agachado empunha um estranho aparelho
semelhante a uma lâmpada ou relógio. Sobre os ombros, as serpentes
sintetizam os foguetes saindo do propulsor.
O homem da direita empunha um goniômetro ou sextante. Teria
sido uma espécie de bússola para entrar em sintonia com os planetas?
89
Lâmina 24 — Chichen Itza, Templo dos Jaguares.
Ainda um relevo com duas fileiras sobrepostas de homens. Na parte
superior dois guerreiros armados de pistolas, atiram numa serpente.
Também esses seres parecem estar munidos de propulsão
autônoma.
Na fronte e no peito são bem visíveis os contrapesos em forma de
borboletas, que serviam para equilibrar os pesados instrumentos de vôo.
Na figura do centro do plano inferior, um homem em completo
macacão espacial, provido de visores.
90
Lâmina 25 — Baixo relevo representando o homem-águia.
Atrás das costas do homem uma serpente voadora, símbolo da
máquina a propulsão para o vôo humano.
A cabeça do homem está metida num capacete animalesco. Em
cima está suspenso em arnês muito semelhante a um fuzil que emite
raios. Debaixo do fuzil uma caixinha carregadora. Importante é o
particular da cauda da serpente, que termina com os anéis córneos em
forma de coração, ideograma da fumaça produzida.
91
Lâmina 26-a — Relevo do Templo dos Jaguares em Chichen Itza —
O deus do astro matutino, figurado como um homem agachado, com os
dois poios magnéticos na cabeça e a habitual abertura anterior. Lembra
sempre uma astronave que emite rastros de fumaça, representadas,
como de costume, no formato de penas de pássaro.
92
Lâmina 27 — Em certos relevos de Palenque é bem evidente um
instrumento que dá a idéia de um televisor, provido de imagem sobre a
tela e de três pequenas bases de apoio na sua parte inferior. O
desenho da esquerda mostra a divindade que cria o homem da
sexta raça, refletido no televisor. À direita, quatro fotogramas
executados com bastante semelhança. (Século VI depois de Cristo).
93
Lâmina 28 — Sempre de um relevo de Palenque que provém
esta reprodução; a divindade está para criar as cinco raças humanas;
está sentada sobre um estranho aparelho da forma de um disco
voador; às costas do deus, dois quadros televisivos, ainda privados de
imagem. À direita quatro fotogramas; o primeiro, no alto, reproduz um
televisor munido de bases de apoio também no lado direito, tanto
que pode permitir a justa visão de um homem deitado sobre um
flanco. Isso revela uma perspicácia técnica adaptada aos que se
submetiam a longas viagens interplanetárias.
94
Lâmina 29 — Templo de Chichen Itza; civilização Maia Tolteca. A
serpente emplumada figurada nos pilares do Templo. É evidente a
astronave sintetizada na cabeça de serpente da base. Notar a charneira
em caracol ao lado da boca, utilizada para abrir a escotilha.
Interessante a pálpebra trilobada que recobre os óculos. Parece ser
uma portinha corrediça em sentido vertical. A coluna nas suas decorações
simboliza o rastro de fumaça e chamas.
95
Lâmina 30 — Antigo código mexicano. A divindade venusiana, no
centro, recebe de presente, do homem à sua direita, um capacete munido
de propulsão, enquanto o da esquerda oferece um televisor.
Os glifos em baixo, reproduzem fotogramas ou imagens
provavelmente televisivas; a mão do artista que executou o trabalho é
muito ágil.
Na coluna dos desenhos à esquerda há uma divindade sentada,
que se parece muito a um disco voador; atrás das suas costas, dois
quadros televisivos.
Em baixo, as divindades criam as cinco raças de homens; o sexto
parece ser o da ciência; de fato ele é reproduzido num quadro televisivo.
96
Lâmina 31 — Jovem mulher, provavelmente venusiana.
Parece que existiram muitas raças de seres inteligentes sobre o
planeta Vênus.
Contrariamente ao que se pode notar nas mulheres terrestres da
época, nesta criatura as orelhas não se desenvolvem até sob o queixo,
mas com uma ampla espiral vão até o alto da cabeça. 100 anos antes
de Cristo. Vera Cruz.
97
Lâmina 32 — Velho homem primitivo terrestre. Notáveis são as
excrescências carnosas nas mandíbulas, correspondentes
simetricamente às das mulheres.
A separação dos sexos parece ser relativamente
recente.
As protuberâncias nos ombros são em número maior do que as que
foram encontradas nas criaturas do sexo feminino. Escultura de barro do
século V depois de Cristo. Costa ocidental da América Central.
98
Num poema indiano de três mil anos atrás, lê-se: as máquinas
voadoras, Vimanas, eram de forma esférica e navegavam ao ar por meio
do Mercúrio, que produzia um violento jato propulsor. A fim de verificar
nas suas periódicas voltas as bases de aterragem, os extraterrestres
tinham feito grandes sinais no terreno; uma espécie de indicador
cósmico.
O vôo da serpente emplumada representava um disco voador que
na sua descida perpendicular deixava um rastro de fogo e fumaça e ia
pousar sobre altas pirâmides. Atualmente podemos constatar que um reator
lançado a uma velocidade supersônica, deixa atrás de si um rastro de
fumaça semelhante a uma serpente.
Na terra a astronave era representada por uma serpente enrolada,
precisamente porquê o disco voador era circular, enquanto no vôo, os
indianos a imaginavam como uma serpente que distendia as suas
espirais.
Por sua vez as pirâmides eram de tal forma construídas que os
seus elementos principais podiam ser utilizados para examinar com
exatidão o ponto zenital do sol e os solstícios de verão e de inverno;
permitiam ainda observações astronômicas noturnas e diurnas, isto é,
permanentes; eram, enfim, verdadeiras torres de controle e astroportos.
99
Fig. 9 — Pilar do templo de Chichen Itza. A cabeça de serpente
por terra, representa a barquinha da astronave; evidentes são os
símbolos costumeiros; a charneira usada para abrir o postigo e a
pálpebra tri-lobada corredia, que cobre a portilha. O fuste da coluna está
decorado com penas que se desenvolvem em sentido vertical, reprodu-
zindo assim a fumaça que sai dos motores conservados ao mínimo; as
três fumaças ao alto, depois de um giro a ângulo reto das penas, são os
rastros deixados no céu pela astronave, que executou uma manobra de
refreamento para melhor centrar a rampa para a aterragem.
Herman Beyer demonstrou que os astecas entreviam nas estrelas,
ao redor do polo celeste, a cabeça de um macaco.
100
Fig. 10 — Esquema reproduzindo a manobra de aterragem
executada pelas antigas astronaves venusianas sobre as Pirâmides
Maias, que inspirou os indianos, nas suas reproduções, a identificá-la
com a Serpente Emplumada, que no ar distende as espirais (o rastro
de fogo). Na Terra a serpente é figurada enrolada e com as plumas
esvoaçantes, precisamente para representar o movimento circular do
disco voador. Os anéis córneos, existentes no ápice da cauda da
serpente, foram tomados por modelo pelos artistas a fim de reproduzir
as fumaças terminais produzidas pelas astronaves no momento da
aterragem. Foram erigidos monumentos de pedra reproduzindo tal
particularidade (ver fig. 36). O ângulo de 90° que figura nos pilares
mexicanos reproduz a ratificação da rota efetuada para centrar a
rampa ou pirâmide.
101
No equador celeste viam uma série de animais. O Zodíaco
chamado Xonecuilli era curvado de tal modo que formava um S.
A última constelação de forma triangular era o Cão, e com as
Plêiades chamadas (Multidão) ou então (Largo do Mercado) se
encontravam, próximo à constelação da Broca de Fogo.
Estas duas constelações assumiam uma grande importância na
cerimônia do novo fogo que se efetuava no final do ciclo dos 52 anos, e
de fato, na última noite desse ciclo, quando as Plêiades chegavam ao
Zênite, o sacerdote acendia um novo fogo no ventre de um prisioneiro
(simbolizando assim a partida do astronauta) enquanto esoterícamente
simbolizava o prosseguimento da viagem das Plêiades através do
firmamento, doutra forma teria sido o fim do Universo.
Os textos astecas narram que neste ponto a broca de fogo ruía, isto
é, caíam as chamas da propulsão do foguete em partida.
Existe uma vasta documentação dos extraterrestres nos trabalhos
dos indígenas, que tentaram imitar as suas máquinas e outros vários
instrumentos científicos.
Depois do desaparecimento destes extraterrestres todo fato
realmente acontecido transformou-se em lenda, e as figuras e os objeto
sofreram deformações e transformações, segundo o uso e as leis étnicas
mexicanas.
Estes quesitos amiúde atormentam a nossa mente; quantas
deduções, conclusões, mais ou menos exatas.
O valor, por exemplo, o significado do termo Arcanjo. Nós sabemos
que o termo Arca deriva da arca da aliança hebraica; espécie de sarcófago
revestido de metal reluzente e que, segundo a Bíblia, fulminava o incauto
que nela se encostava sem a devida precaução; mas arca era também o
navio que no Dilúvio Universal salvou Noé e sua família.
Disso podemos deduzir que a arca era um navio e se a este
vocábulo arca, nós prepusermos um b, obtemos o resultante atributo atual
de barca. Portanto a arca, originalmente, era um baixel, enquanto o termo
"anjo" em hebraico significava mensageiro; disso podemos deduzir que o
Arcanjo era um mensageiro da arca, isto é, o piloto da astronave.
102
CAPÍTULO XX
PROVÁVEIS VISÕES DOS EXTRATERRESTRES
"... E tudo aquilo, que tem vida e movimento, será vosso alimento;
eu vos dou todas estas coisas como as ervas verdejantes. Mas vós não
comereis a carne com sangue."
Gênese IX, 3.
104
tribos ainda existentes na Sierra Madre, conservaram intatos os rituais
originais da magia pré-colombiana.
Complexa e profunda é a psicologia religiosa dos povos primitivos
mexicanos, que com convicção identificam nas várias formas existentes,
uma entidade de grupo, uma alma, um espírito vital da natureza e uma
transformação ou transmutação progressiva. Muito considerada é entre os
povos mexicanos, a lei das analogias; eles, de fato, identificam, numa
pluma que voa, uma oração enviada a um deus.
Na sua analítica busca dos mistérios da existência, às forças
terrestres eles acrescentam as influências dos astros, dos planetas e das
constelações.
Deixa-nos muito perplexos a extraordinária semelhança entre os
ritos mágicos pré-colombianos e os medievais europeus.
Mais de um estudioso, devido a essa semelhança, adianta a hipótese
de uma origem comum; uma coisa todavia é certa: ali, onde muitos
místicos e religiosos pararam, alguns praticantes das artes mágicas
conseguiram êxito.
Os padres espanhóis, no séquito das tropas dos conquistadores,
nos dão a confirmação dessa hipótese, ao escreverem: Estas mulheres se
parecem às que nós na Espanha denominamos "bruxas".
Também no México, de fato, as bruxas participavam do "Sabá" e a
padroeira destas reuniões era a deusa da Terra "TLAZOLTEOTL" que,
como na Europa, era representada nua, a cavalo, sobre uma vassoura.
Um instrumento muito usado nestas ocasiões era uma flauta especial,
extraída do osso do braço de uma mulher morta; entre danças e orgias
frenéticas, a festa se realizava no cruzamento de quatro estradas.
Certos estudiosos afirmam que alguns batelões faziam viagens
transoceânicas em épocas remotas; essa poderia ser a explicação da
semelhança dos rituais executados nos vários países; mas o único
verdadeiro motivo poderia ter sido que umas criaturas, providas de velozes
veículos voadores, desciam nos vários continentes, levando rituais que logo
eram submetidos a uma empírica interpretação por parte de nossos
estupefatos antepassados.
Deveria induzir a raciocínio o fenômeno das diversas, das opostas
essências ou características dos demônios evocados nos rituais que, às
vezes, se apresentavam sob bons despojos, e outras vezes, nas vestes de
espíritos maléficos. Como nos tempos passados, também hoje existem
várias manifestações dessas estranhas entidades, mas, em síntese, elas
revelam possuir duas qualidades: boa e maléfica.
Plutarco narra que na morte de César, que se deu nas escadas do
Senado, no Fórum Romano, "houve no céu uma dura batalha entre discos
de fogo e umas figuras flamejantes descidas na terra, que pugnaram entre
si".
Nós sabemos que César, como os outros imperadores romanos,
105
pertencentes à família Júlia, cujo símbolo era a águia, teriam podido muito
bem ser os descendentes daqueles extraterrestres que geraram a raça dos
reis na Terra. Provavelmente as entidades extraterrestres defendiam as
suas criaturas; mas também é verdade que outras entidades
hostilizavam os prediletos das divindades. Teriam existido seres de uma
outra extração que protegiam as criaturas do mal encarnadas na Terra?
No caso específico, Bruto e os outros conspiradores? Na guerra de Tróia,
sabemos que Heitor e Aquiles, adversários na disputa, tinham
respectivamente, ao seu lado, divindades opostas. Para Heitor, e portanto
para os Troianos, participavam até ao ponto de descer em campo: Zeus,
Vênus, Marte e Apolo; enquanto para Aquiles, isto é, por Atenas, operava
a facção de Era ou Juno, Netuno e Palas, também chamada Atenas.
106
CAPÍTULO XXI
TEOCALIS DA "GUERRA SAGRADA'
107
Fig. 11 — Teocalis da Guerra Sagrada. Reproduz uma pirâmide
na sua exata função; o disco voador visto do alto, com um giro de 90°,
a fim de permitir ao observador a visão da escultura. Os homens ao
lado, Quetzalcoatl e Tezcatlipoca, identificados respectivamente em
Vênus, estrela da manhã, e Vênus, estrela da noite, são reproduzidos
na sua exata posição.
108
À esquerda Huitzilopochtli, deus do Sol e da guerra, à direita
Tezcatlipoca, símbolo noturno de Vênus.
O emborcamento dos planos, tão do agrado dos antigos artistas
mexicanos era indispensável aos que, desprovidos das técnicas das
perspectivas, se dispunham a narrar por meio da escultura, as expressões
da época.
Os extraterrestres sem dúvida tinham alcançado um elevado nível
de evolução, e para os selvagens mexicanos era difícil, se não inteiramente
impossível, expressar essas evoluídas expressões científicas; portanto, com
muita inteligência imitavam, interpretavam, inventavam formas, às vezes
animais, criavam técnicas de expressão, meios gráficos. De fato, como
acima descrevemos, a fim de representar objetos pousados sobre um plano
horizontal, não hesitavam em figurar tal plano visto do alto porém com um
desvio de 90°; se o objeto fosse de forma achatada, era representado com a
sua projeção horizontal; quando tal objeto mostrava também outras figuras,
estas últimas por sua vez sofriam uma ulterior emborcação, que permitia
uma visão mais fácil. Deve-se admitir que uma vez de posse da chave de
interpretação dos glifos mexicanos, tudo se toma mais fácil, mas tal
empresa é impossível para quem, não possuindo essa chave, se dispõe à
leitura.
Não devemos esquecer que também Giotto, o nosso (italiano)
grande pintor de 1300, se servia de tais meios empíricos de
representação prospética. De fato, quando ele pinta uma mesa posta, nô-
la mostra regularmente com os seus quatro pés, mas o plano superior é
emborcado panoramicamente, contra toda lei de perspectiva, e os objetos
que estão sobre a mesa, que podem ser garrafas e copos, estão
representados de perfil, ao passo que pratos e tigelas aparecem
novamente vistos do alto.
Somente no século XV, Brunelleschi, escultor e arquiteto, estuda as
leis da perspectiva e cria um código, até hoje adotado e válido. Por meio
destas regras brunelesquianas nós hoje podemos representar edifícios,
máquinas, homens, árvores e animais dispostos de qualquer forma no
espaço.
109
Fig. 12 Desenhos de Giotto. A perspectiva, ainda desconhecida, é
executada intuitivamente, projetando os objetos numa cômoda vista
frontal. Uma mesa posta está reproduzida, vista do alto; um copo e
uma garrafa são mais identificáveis se vistos de frente; de fato, eles
estão figurados contra toda lógica científica.
110
CAPÍTULO XXII
A "PEDRA CALENDÁRIO" OU DISCO VOADOR
111
Fig. 13 — Detalhe de um desenho indiano reproduzindo um
sacrifício. É muito clara aqui a visão da pirâmide mexicana munida de
escadas. No terraço, a pedra calendário que reproduz uma astronave
estacionada na sua exata posição horizontal. No centro do círculo, o
ideograma do movimento "4 OLLIN".
113
Ele é repetido alhures, sempre com o mesmo nome e o mesmo
significado.
Originariamente estes petrógrafos tinham carater nitidamente
científico, e reproduziam, por meio de emborcação e projeção, verdadeiros
instrumentos técnicos. As gerações de nativos que sucederam aos autores
das esculturas, pouco a pouco esqueceram os exatos significados dos
símbolos, substituindo-os por outros produzidos pela fantasia. Assim
progressivamente, através de centenas de anos, as pedras esculpidas
pelos maias e pelos astecas subiram à categoria de cipós sagrados, aos
quais se devia veneração de carater mágico-religioso. Esta foi a causa que
deu lugar a interpretações erradas e deduções extravagantes.
O divino e o profano, quando entram em conúbio, geram o
monstruoso. Eis a impenetrabilidade e a ininteligibilidade à coerência
moderna das antigas obras mexicanas.
114
CAPÍTULO XXIII
ASTRONAVES NAS ESCULTURAS ASTECAS
115
Fig. 16 — Mais um esquema da Pedra Calendário, onde estão
reproduzidas as direções dos sopros a "V". No centro, o símbolo do
movimento "4 OLLIN" que talvez reproduza um antigo instrumento
científico.
116
FiG. 17 e 18 — À esquerda uma panela cheia de água em ebulição,
deixa convergir no centro e para o alto, os corpos relativamente
pesados nela contidos; assim que a coluna de água quente alcança
a superfície, se esfria e desce para o interior, arrastando no seu
movimento os corpos pesados num movimento contínuo, até que em
baixo queima uma chama. É, no fundo, o mesmo fenómeno que se
manifesta nas instalações de aquecimento das moradias; num tubo
sobe a água quente, e num outro desce a fria. No desenho, à direita,
um disco que, seguindo o mesmo princípio, se eleva no espaço.
119
Os templos mexicanos estão cheios de enormes decorações que
representam máquinas monstruosas, onde os óculos estão figurados com
enormes olhos animalescos, e o vôo, por sua vez, com um glifo à feição de
asa.
122
CAPÍTULO XXV
CRIAÇÃO E DISCOS VOADORES
124
Fig. 23 — Desenho mexicano reproduzindo uma astronave vista
do alto; está coberta inteiramente por uma camada de gases contrários
(provavelmente são cargas contrárias). Em volta do disco de caracóis,
ideograma do movimento e do vapor. Na cauda, os pólos magnéticos
e o jato de propulsão estilizado.
126
CAPÍTULO XXVI
TURBILHÕES, A REALIDADE MÁGICA
127
FIGS. 24 e 25 — Dois símbolos dos jatos contrários. À direita um
glifo; à esquerda um aparelho científico onde dois jatos contrários
geram um turbilhão. Ao redor do turbilhão um círculo de fogo produzido
por estranhos aparelhos em forma de "U"; atrás, os símbolos circulares
do vapor.
128
Os extraterrestres, para mover as suas astronaves, começaram
usando a energia produzida pelo primeiro método, isto é, jatos de ar;
porém, depois, constatando que com tal método se produzia também
eletricidade, devido à fricção seja das correntes entre si, seja das
correntes sobre a superfície da astronave, e que no fundo era a
verdadeira causa do movimento; eles abandonaram o custoso e
burocrático sistema das correntes de ar e dos furacões artificiais, para
empregar o método dos campos magnéticos de potência contrária,
equivalentes à realização metafísica do movimento.
Enquanto se opera com propulsores sólidos, líquidos e gasosos,
permanecemos ancorados na dimensão da matéria; contudo, quando
adotamos as altas voltagens dos fluidos elétricos, entramos numa
quarta dimensão que se aproxima de outra ainda mais complexa da
luz; estamos num nível astral.
129
Os extraterrestres viajam, agora, em astronaves carregadas de
impulsos eletromagnéticos, mas de um só sinal; é o mesmo caso dos
pássaros que pousam sobre os fios de alta tensão sem que sejam
fulminados, somente porque se apoiam sobre o fio que transmite
eletricidade de uma única carga e porquê estão suspensos no espaço.
130
CAPÍTULO XXVII
ASTRONAVES — ENERGIA
131
FIG. 28 — À direita, um desenho onde duas correntes contrárias
fundindo-se geram vapor, eletricidade, energia. À esquerda, o jogo da
espiral de papel suspensa numa agulha e apoiada no termossifão; por
meio do ar quente em ascensão, se põe a girar.
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FIG. 29 — Ainda a Pedra Calendário, sintetizada na sua
verdadeira função, e libertada do deletério simbolismo mágico-religioso.
Evidente é a direção dos vários jatos.
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Lâmina 33 — Mulher parturiente.
Uma faixa carnosa sai das orelhas para chegar até sob o queixo.
(Era talvez o invólucro carnoso que soldava os dois rostos do ser andró-
gino?)
Sobre os seus ombros são evidentes as protuberâncias.
O crânio é estranhamente alongado; poder-se-ia deduzir ter sido
uma descendente do eonúbio das duas raças: terrestre e venusiana,
Ano 500 depois de Cristo.
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Lâmina 34 — Jovem ocidental. Ano 600 depois de Cristo. Provável
criatura de origem terrestre.
O seu crânio se apresenta esmagado e as orelhas têm ainda
umas protuberâncias carnosas. São provavelmente os descendentes da
raça da Atlântida.
Evidente nesta estatueta é a evolução alcançada em relação às
reproduções precedentes, como a mulher parturiente.
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Lâmina 35 — Escultura ofertória representando o deus do Sol;
Civilização Maia; século VII depois de Cristo.
O rosto da divindade parece estar recoberto por uma máscara
munida de grandes óculos; os dentes incisivos muito desenvolvidos e a
falta dos caninos, levam a pensar ter sido essa uma criatura vegetariana.
Na cabeça está simbolizada a criação da Terra, com os animais
aquáticos e os voláteis; em cima, o homem.
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Lâmina 36-a — No desenho, à esquerda, pode-se reconhecer uma
cena do jogo "del Volador''. Os quatro homens abaixados na extremidade
do mastro estão para precipitar-se no espaço: os ornamentos que
vestem lembram o homem-águia.
O homem, na escada, representa o astronauta que permaneceu
estacionado na astronave; sobre a cabeça, o ideograma do disco voador
munido de jatos de propulsão em cauda. Em baixo, Quetzalcoatl é ajudado
por um nativo no ato de livrar-se dos embaraçosos aparelhos para o vôo;
na sua cabeça os símbolos: a serpente e a cruz.
À esquerda um grupo de espectadores.
138
Lâmina 36-b — No desenho à direita, uma vítima se dirige à longa
viagem. Sob os seus pés está figurado um disco voador em cima de uma
pirâmide. O grosseiro saco que o homem leva nos ombros, e o lenço
esvoaçante sobre a cabeça, lembram as máquinas para a propulsão. Na
mente da vítima está a idéia do movimento; de fato, como num moderno
desenho em quadrinhos está representado o símbolo "4 Ollin''.
139
Lâmina 37 — Em Chichen Itza existiam sete esferistérios usados
para o jogo da bola. A dimensão destes campos era geralmente de
165x68 metros; perimetralmente erguia-se um muro alto e, no meio do
campo, à altura de 10 metros, havia um anel plantado verticalmente,
através do qual os jogadores deviam fazer passar a bola. Era proibido
tocar na bola com os pés e com as mãos; era permitido tocá-la somente
com os cotovelos, com as ancas ou com um instrumento recurvo, hoje
substituído pela pelota. Como se pode observar o jogo era muito difícil.
Era executado por homens-pássaros que, munidos de propulsor, podiam
executar acrobacias no ar. A rodinha que eles tinham sob o pé direito,
permitia escorregar também nos muros verticais.
Esse jogo era um verdadeiro exercício para o vôo.
140
Lâmina 38 — O deus Xipe, veste uma pele tirada de uma vítima,
talvez uma tentativa de imitação dos aderentes macacões espaciais
usados pelos astronautas, e que os nativos imaginavam ser
confeccionados com pele humana.
141
Lâmina 39 — A dança "del Volador'', que ainda se executa nas
regiões do Golfo do México, na Sierra Puebla e no Hidalgo. Na origem,
mais que um jogo, era uma cerimônia.
Os quatro "Voladores"', ligados por um pé a uma longa corda,
atiravam-se do alto do mastro, até alcançar a terra, num número de 13
giros exatos; (4x13 = 52) um ciclo de periélio de 52 anos; isto é, nas
órbitas da Terra e de Vênus há um encontro de distância mínima.
Enquanto os Voladores traziam à terra um fantoche, semelhante
a um astronauta, a multidão, postada nos telhados das casas gritava:
"vinde, nós vos esperamos, nós vos esperamos!
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Lâmina 40 — Reprodução de um baixo relevo proveniente de Vera
Cruz. Eliminadas todas as decorações que rodeavam esta figura de ho-
mem que está picando a língua num rito de penitência, resulta uma
estranha criatura, que usa na cabeça o elmo munido de jato de
propulsão, que, por meio de um tubo flexível, é alimentado pelo
reservatório propulsor apoiado nas costas. No peito, bem visível uma
estrela; no flanco direito parece achar-se um fuzil do qual se vê a coronha.
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Lâmina 41 — Ainda uma escultura de Quiriguá, desta vez,
semelhante à feição de tartaruga, desenvolvida no sentido vertical e
semelhante portanto a um foguete.
Esvoaçar das penas, tão a gosto dos Maias, evoca o jato vertiginoso
dos motores. Da disposição de tais turbilhões, parece que toda a
astronave estivesse recoberta de uma camada de gás.
Na parte inferior, um jato de maior violência, indispensável para
imprimir o impulso vertical.
Um homem assoma duma janelinha localizada a meia altura; em
baixo dele, projetado na superfície e como se fosse seccionado, um motor
a propulsão, onde dois jatos cruzados, símbolo das correntes contrárias,
levando o primeiro cinco pequenos círculos, o segundo três mais outro
três, criam o jato que desemboca através de dois funis compenetrados.
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PAR
Lâmina 42 — Escultura monolítica em pedra encontrada em
Quiriguá; no centro está esculpida a figura de um homem que parece
empunhar os comandos; sobre a sua cabeça as faustosas
decorações do deus Sol; estranhas volutas rodeiam o bloco artístico,
tanto que o fazem semelhante a uma astronave.
145
Lâmina 43 — Vista prospéctica dos Atlantes, em pedra, no
Templo de Tula, dedicado a Vênus, o astro da manhã; cerca de
4,60m de altura.
Os dois, no primeiro plano, com efígies humanas, revelam uma
escultura de forma cilíndrica, enquanto os outros foram construídos em
forma de paralelepípedos. Evidente é a origem dos obeliscos, que não se
originam de um significado fálico mas do conúbio entre o míssil de forma
oblonga e o homem divino que dele saía. No peito dos gigantes a habitual
franja em forma de borboleta que servia para contrabalançar e ancorar o
propulsor, apoiado nas costas, enlaçado sobre o ventre com fitas que
aqui são evidentes.
A mão esquerda sustenta uma estranha bolsa; na cabeça o
propulsor está idealizado num jato de descarga em sentido vertical.
146
Lâmina 44 — Escultura monolítica encontrada em Copan, chamada
"Altar". O termo "altar" provém de Alta Ara; Ara é um papagaio da
América do Sul.
Parece-se muito a um estranho aparelho para o vôo; a proa revela
uma boca de dragão aberta, de onde sai um homem. Ao longo do flanco
da escultura, estranhas espirais evocando complicadas tubagens, são
alternadas por plumas esvoaçantes, símbolo do rosto. Na popa grandes
caracóis simbolizam a propulsão que afinal é representada por um ser
com máscara de morte, como os indígenas costumavam simbolizar.
Provavelmente esta é uma das mais antigas e fiéis reproduções
do perfil de um dos objetos voadores empregados pelo extraterrestres.
147
Lâmina 45 — Candelabro em bronze proveniente de Cortona, Itália.
Muito semelhante à Pedra Calendário mexicana; a ideia do movimento
rotatório aqui é sugerida pela decoração circular interna, de motivos
ondulantes no sentido horário. No centro, o rosto das Gorgonas
(estranho também esse nome que provém de "gorgo", turbilhão).
A cabeça de dentes aguçados é idêntica aos monstros que amiúde
encontramos no centro dos discos mexicanos. Também os etruscos
provavelmente viram esses estranhos engenhos voadores; a Gorgona,
de fato, é representada mitologicamente, provida de asas.
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149
Lâmina 47 — Teocalis da "Guerra Sagrada”. Representa uma
pirâmide Maia com a escada central; no adro pousa um baixo relevo que
representa a "Pedra Calendário", que aqui, por conveniência de
perspectiva, foi colocada em sentido vertical, embora mantendo a vista
do alto; os dois guerreiros, ao lado do disco, representam Quetzalcoatl,
chamado também "Serpente emplumada" (provavelmente o foguete) e
Tezcatlipoca, apelidado também "Disco deitado” e "Espelho fumante'';
muito estranhos na verdade esses epítetos dos dois guerreiros que
representam, o primeiro, Vênus, estrela da manhã e, o segundo, Vênus,
estrela da noite.
150
Lâmina 48 — Faca dos sacrifícios, asteca, de pederneira embutida
com turquesas e lâminas de ouro, representando o cavaleiro-águia. A
posição do homem munido de asas simbólicas, com o rosto saliente a bico
de águia, muito parecido a um capacete espacial, revela a idéia do
artista que o executou, de querer imitar o vôo a propulsão; com a
diferença que aqui, por necessidades técnicas, o propulsor está
colocado em sentido errado; o jato está reproduzido na lâmina da faca.
151
CAPÍTULO XXVIII
A ÁGUA NA CIÊNCIA E NA CABALA
155
CAPÍTULO XXIX
AS CRANIOTECAS MEXICANAS
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F IG. 30 — Perfil de um homem-águia com o nariz em formato de
bico de pássaro; a cabeça é oblonga; essa deformação era remediada
por meio de um cuidadoso penteado ornado de botões de rosa. É
evidentemente um representante de uma das várias raças venusianas.
158
Em certas esculturas egípcias pode-se notar com maravilha o
singular elmo que muitos faraós trazem na cabeça, parece mesmo
adequado a um crânio muito longo. Como prova disso, podemos confirmar
que os reis antigamente eram reconhecidos como descendentes diretos das
divindades aparecidas na Terra. Heródoto, no segundo livro dedicado a
Euterpe, numa descrição do Egito, diz que o primeiro rei-homem foi
Menes, depois da dinastia dos reis divinos.
Também entre os gregos e os etruscos foram adotados esses
irregulares capacetes; a mesma Minerva é figurada munida de um elmo de
forma alongada. Ainda hoje os bispos de muitas religiões, nas suas
cerimônias, usam estes elmos ou mitras estranhamente em forma de pêra.
159
CAPÍTULO XXX
O JOGO DE BOLA
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CAPÍTULO XXXI
A PIRÂMIDE USADA COMO RAMPA DE LANÇAMENTO
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CAPÍTULO XXXII
OS PILARES DO TEMPLO REPRESENTANDO AS SERPENTES
163
Fig. 32 — Escultura do tipo esférico reproduzindo a Serpente
Emplumada.
É uma obra produzida por um artista muito realista; de fato
assemelha-se pouco a uma serpente e muito mais a uma máquina. São
evidentes as charneiras costumeiras, a cabina com a escotilha, os
dentes e, no alto, três poios magnéticos.
164
Fig. 33 — Pilar reproduzindo uma Serpente Emplumada vista de
flanco; evidente é a intenção do escultor que quis reproduzir a máquina
no momento furtivo da fase de aterragem; as línguas de fogo
ascendentes descrevem o rasto deixado há pouco.
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FIG. 34 — Pilar visto de frente; ainda mais evidente o perfil de uma
astronave.
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Fig. 35 — Reprodução ideográfica dos jatos de propulsão de uma
astronave visto do alto. Jatos radiais em direção da cauda, reforçados
pela propulsão que imprime o movimento direcional.
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Fig. 36 — Monumento em pedra reproduzindo as fumaças
produzidas por uma astronave na fase de aterragem. Essas fumaças, em
resumo, são reproduzidas por meio dos anéis córneos existentes em ci-
ma da cauda da serpente de guizos. A visão dessas espirais de fogo
deu aos nativos a ideia da serpente.
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CAPÍTULO XXXIII
UMA HISTÓRIA DE AMOR
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CAPÍTULO XXXIV
O NOSSO TEMPO, QUINTA E SEXTA RAÇAS
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