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Guia Prático de Desenvolvimento Doutrinadores PDF
Guia Prático de Desenvolvimento Doutrinadores PDF
Doutrinadores 1
20 de janeiro de 2010
1
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ShareAlike 3.0 Unported License, que pode ser lida aqui.
C
CC BY:
Sumário
1 Os idealizadores 3
2 Agradecimentos 4
3 Introdução 5
4 Primeira Aula 6
4.1 Boas Vindas aos Médiuns . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4.2 Origem da Doutrina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4.3 A força decrescente espiritual e fı́sica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4.4 As duas proibições e motivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.5 A Fé e a Ciência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.6 Conduta Doutrinária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.7 A Mediunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.8 Filosofia do Amanhecer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.9 Mente perceptiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.10 O instrutor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.11 Postura e assiduidade no desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.12 Discussão sobre Doutrina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.13 Diferença de mediunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
4.14 Diferença entre Individualidade e Personalidade . . . . . . . . . . . . . . . 14
4.15 Mediunização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.16 Passe magnético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4.17 Uniformes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4.18 Dica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.19 Leitura recomendada - “Manuel Truncado.” . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5 Segunda Aula 19
5.1 Reencarnação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5.2 As Entidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5.3 O livre arbı́trio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
5.4 A ionização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.5 Chave de preparação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.6 O encerramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
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5.7 Entrega de modelos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
5.8 Dica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
5.9 Leitura recomendada - “Nara a suicı́da.” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
6 Terceira Aula 26
6.1 Entidades sofredoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
6.2 A puxada, limpeza da aura e elevação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
6.3 Doutrina do espı́rito sofredor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
6.4 Chave de preparação e encerramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
6.5 Dica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
6.6 Leitura recomendada - “Mensagens de um amigo recém desencarnado.” . . 29
8 Quinta Aula 32
8.1 O trabalho de mesa evangélica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
8.2 Dica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
8.3 Leitura recomendada - “O velho coronel.” . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
9 Sexta Aula 34
9.1 Trabalho de Tronos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
9.2 O trabalho de cura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
9.3 A linha de passe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
9.4 Dica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
9.5 Leitura recomendada - “O pequeno pagé.” . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
10 Sétima Aula 37
10.1 Revisão das técnicas doutrinárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
10.2 Reforçar sobre a conduta doutrinária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
10.3 Liberação para o emplacamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
10.4 Dica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
10.5 Leitura recomendada - “Um homem de dois mundos.” . . . . . . . . . . . 37
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Capı́tulo 1
Os idealizadores
3
Capı́tulo 2
Agradecimentos
Aqui está uma jóia, não feita por nossas mãos mas por muitas, que merecem muito
mais do que podemos lhes oferecer, hoje, neste exato momento em que você lê estas
linhas, nossa missão se cumpre em uma fração, em um pedaço, este trabalho é apenas o
inı́cio dos nossos objetivos. . .
Esperamos que você aprenda, compartilhe, ensine, se machuque, se questione, se
comprometa, busque, abandone ou até mesmo chore, porém sofrer, dependerá unica-
mente de você.
Deixaremos aqui um máxima da espiritualidade:
4
Capı́tulo 3
Introdução
Salve Deus!
Mestres Instrutores,
Antes de cada aula, teórica ou prática, ao ter os médiuns em seus lugares, forme o
ambiente, buscando sintonizar as mentes com os Planos Superiores, de maneira simples
e objetiva, não se esquecendo que a harmonia e o equilı́brio serão fatores indispensáveis
para o sucesso de sua tarefa.
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Capı́tulo 4
Primeira Aula
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adaptação e aprendizado, embora, desde o começo, seu fenômeno obrigasse a uma atitude
prática de prestação de serviços. Isso garantiu, sempre, a autenticidade da Doutrina do
Amanhecer, desde seus primórdios. Tudo o que foi e é recebido dos planos espirituais se
traduz em aplicações imediatas e é testado na prática.
Logo que Neiva dominou a técnica do transporte consciente, isto é, a capacidade
de sair do corpo conscientemente, deixá-lo em estado de suspensão, semelhante ao sono
natural, e se deslocar em outros planos vibratórios, ela começou seu aprendizado ini-
ciático.
O transporte é um fenômeno natural há todos os seres humanos o fazem quando
dormem mas o que há de diferente na clarividência de Tia Neiva é o registro claro do
que acontece, durante o fenômeno, na sua consciência normal. Todos nós transportamos
durante o sono, mas as coisas que vemos ou fazemos só irão se traduzir na ação em
nossas vidas inconscientemente, ou seja, nós não sabemos que fazemos coisas em nossa
vida com base nesse fenômeno.
Nesse perı́odo, que durou de 1959 até 1964, ela se deslocava diariamente até o Tibete
e lá recebia as instruções iniciáticas de um mestre tibetano. Esse mestre, desencarnou
em 1981, chamava-se, traduzido em nossa linguagem, HUMAHÃ. Dadas as condições es-
pecı́ficas que isso exigia de seu organismo fı́sico, ela contraiu uma deficiência respiratória
que, em 1963, a levou quase em estado de coma para um sanatório de tuberculosos, em
Belo Horizonte.
Três meses depois, ela teve alta e deu prosseguimento à sua missão, embora portadora
de menor área respiratória, que limitava sua vida fı́sica.
Esse, entretanto, é apenas um aspecto das manifestações de sua clarividência. Ela
se transportava para vários planos, tomava conhecimento do passado remoto dela e do
grupo espiritual a que pertencia, recebia instruções de Seta Branca e de seus Ministros
e as transmitia praticamente para as ações do grupo. A comunidade da Serra do Ouro
chamava-se “União Espiritualista Seta Branca” (UESB).
Na UESB, no plano fı́sico, o que existia era, apenas, um grupo de médiuns atendendo
a pessoas doentes e angustiadas, tendo sempre à frente a figura de Tia Neiva. Havia um
templo iniciático e algumas construções rústicas, tudo feito em madeira e palha.
A primeira comunidade funcionou na Serra do Ouro, próximo da cidade de Alexânia,
Goiás. De lá mudou-se para Taguatinga, cidade satélite de Brası́lia, e, em 1969, foi
instalada no atual local, que passou a se chamar Vale do Amanhecer, na zona rural da
cidade satélite de Planaltina.
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Trino Tumuchy (Mario Sassi) - Já desencarnado foi responsável pela parte intelectual,
porém a doutrina ainda dispõe dessa força.
Trino Arakém (Nestor Sabatovicz) - Já desencarnado foi o executivo da doutrina tinha
responsabilidade do andamento dos trabalhos, bem como escalas dos comandos
de cada trabalho, exceto da estrela candente cuja responsabilidade é do Adjunto
Janatã (Mestre José Luiz).
Trino Sumanã (Michael Hanna) - Representa a força ligada às grandes organizações,
curadoras e desobsessivas. é uma Legião de Iniciados que se dedicam às grandes
curas.
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que são também células espirituais. Aquele que participa da intimidade de outras doutri-
nas, fica acessı́vel a outro tipo de energia que acaba formando um emaranhado de forças
em sua aura, tornando difı́cil de manipulá-la, causando assim sérios prejuı́zos ao seu
desenvolvimento mediúnico.
Tia Neiva 4.5.1 “A fé que nega a ciência é tão inútil quanto a ciência que nega a fé.”
9
carma, das leis que o regem. Tem todas as condições para fazer o traçado de sua jor-
nada, dentro do seu conhecimento universal, discernindo, pela inteligência, o verdadeiro
significado de tudo que lhe chega pela sensibilidade, usando seu entusiasmo pela vontade
de ser útil e seu interesse pela própria evolução.
Mas, existe o livre arbı́trio. O Jaguar sabe o que é certo, mas, por vaidade, ambição,
preconceitos e desamor, deixa-se levar por outros caminhos, desobedecendo a leis sociais,
morais e doutrinárias, deixando prevalecer sua sombra. Alguns pensam que as Leis do
Amanhecer são para serem cumpridas apenas em seus trabalhos no Templo. E quando
chegarem a Pedra Branca, forem se encontrar consigo mesmo e com a realidade de suas
vidas, terão grandes choques ao ver o quanto deixaram de fazer por estarem fora da
conduta doutrinária.
Ali, tudo é possı́vel. O comportamento do médium pode lhe ser prejudicial, pois
numa conversa, com gesticulações, abre sua guarda e fica com seu plexo exposto, podendo
captar uma força esparsa ou algum espı́rito que, por alguma afinidade, possa estar
próximo, e seguir o médium.
Também nos disse para tomar cuidado para não importunarmos os outros, princi-
palmente os médiuns, pois ninguém tem o direito de aborrecer ninguém, chamando a
atenção ou dizendo “não deves fazer isso, não deves fazer aquilo. . . ”.
Na Doutrina do Amanhecer somos preparados, desde o condicionamento do sono
cultural, quando nos preparávamos para esta reencarnação, para o cumprimento de
uma missão simétrica3 , dentro do poder dos Tumuchys que, gradativamente, chega até
nós, com o objetivo unicamente da cura desobsessiva. Não temos missão de realizar
fenômenos fı́sicos nem de curar pessoas. Não temos motivos para exibicionismo nem
vaidade. Temos, sim, que ter o maior cuidado com o nosso comportamento, com atos
e palavras, para não criar choques com nossos irmãos, encarnados e desencarnados,
gerando conflitos e fazendo desaparecer a sintonia com a Espiritualidade Maior, que nos
acompanha passo a passo, e que não pode ser enganada.
Estamos sendo preparados para as horas de desespero da humanidade, para a liber-
tação de espı́ritos, para a ajuda de pessoas que estão perdidas em suas desesperanças.
Temos que ter equilı́brio, firmeza e, o principal, amor incondicional. Para isso, é preciso
ter a mente equilibrada e a consciência esclarecida, o que só conseguiremos por meio da
correta conduta doutrinária. Por ela, respeitamos e nos fazemos respeitar em um mundo
conturbado.
Pela conduta doutrinária podemos superar nosso carma, caminhando com a Ciência
e com a Fé, complementando com a Lei de Deus, a lei dos homens, para ter um conjunto
completo de normas e diretrizes que farão com se cumpra à parte do Mantra Universal,
o Pai Nosso, onde emitimos: “Seja feita a Tua vontade assim na Terra como nos cı́rculos
(planos) Espirituais. . . ”.
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Correspondência em grandeza, forma e posição relativa de partes que estão em lados opostos de uma
linha ou plano médio . . . harmonia resultante de certas combinações e proporções regulares, Segundo
Silveira Bueno - Dicionário da Lı́ngua Portuguesa - Editora: FTD
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Com isso, estaremos equilibrando nossas vidas, tanto na parte fı́sica como na espir-
itual, trabalhando materialmente, executando nossas funções biológicas, sociais e psi-
cológicas, em sintonia com os nossos Mentores4 , criando para nós mesmos condições
ideais para o trabalho na Lei do Auxı́lio.
Temos que ter nossa percepção consciente ligada a uma bem desenvolvida sensibil-
idade, de modo que possamos ver cada coisa, cada pessoa do universo que nos cerca,
com os olhos, com a mente, com a consciência e com a alma.
Nossa personalidade transitória, sujeita a problemas, tanto sentimentais como fı́sicos,
nos levam a insatisfações, dores, angústias, sofrimentos e irrealizações, que devem ser
avaliados e entendidos por nossa individualidade transcendental, depois de analisados
por nossa consciência.
Vamos evitar palavras que criem discórdias, conflitos ou confusão; vamos evitar
mentiras e boatos; vamos deixar que cada um leve a vida que quiser; vamos evitar
crı́ticas ou julgamentos; vamos nos preocupar em não ser nossa presença uma vibração
pesada e desagradável. Vamos, sim, nos cuidar para que estejamos sempre bem, com a
vibração positiva, esforçando-nos para conciliar e resolver conflitos, ajudar e equilibrar os
que estão ao nosso redor. Vamos cuidar do nosso corpo e de nossa saúde fı́sica e mental,
preservando nossa energia vital, que é a ferramenta que nos foi dada para cumprimento
de nossa missão.
Não vamos fazer algo ilegal ou danoso a alguém porque ninguém nos está vendo!
Lembre-se daqueles dois Olhos em seu colete5 : nos alertam para que saibamos que a Es-
piritualidade nos contempla, penetrando esse Olhar nos nossos pensamentos, nos nossos
corações, sabendo exatamente a realidade de nossas intenções, o que pretendemos com
nossas palavras e ações a cada momento, nos avaliando, nos observando, nos julgando,
nos entendendo e... nos amando!
Sabemos que a Espiritualidade é, sobretudo, justa. De acordo com nosso mereci-
mento, dela recebemos tudo o que precisamos. E nosso merecimento depende de nossa
conduta doutrinária. Não se deixar levar pelos caminhos floridos que levam aos negros
abismos; não desafiar as leis fı́sicas e sociais; não contrariar sua consciência levado pelas
paixões ou pelo falso brilho das tentações e da vaidade; não largar seus compromissos
materiais, a vida no lar, a famı́lia, enfim, estar sempre alerta para o cumprimento das
leis. cumprir e fazer cumprir as leis, eis o segredo da conduta doutrinária.
Mesmo aquele que relega seus compromissos materiais e se dedica quase que exclu-
sivamente a seu trabalho na Doutrina, está fora da conduta doutrinária, não aumentará
seu merecimento.
Tia Neiva 4.6.2 “Só sabemos que estamos evoluindo quando deixamos de nos preocu-
par com a vida dos outros. . . ”
Isto é a base para uma perfeita conduta doutrinária.
Nosso cuidado deverá ser maior em tudo que envolva ações doutrinárias, quando
estamos trabalhando no Templo ou realizando qualquer outro trabalho na Lei do Auxı́lio.
4
Amigos espirituais
5
Se referindo aos olhos de Pai Seta Branca estampados nos coletes usados pelos médius do Vale do
Amanhecer
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A seriedade e concentração nos permitem agir plenamente, obedecendo às Leis que nos
regem. Aquele que leva inovações ou desconhece as Leis, que brinca ou não respeita os
médiuns em um trabalho, está fora da conduta doutrinária.
É triste ver o que acontece com muitos instrutores que, esquecidos de suas respon-
sabilidades sociais e doutrinárias, deixam-se levar pelos encantos de ninfas em desen-
volvimento, aumentando seus carmas.
Especialmente em qualquer trabalho na Doutrina do Amanhecer, Pai Seta Branca
exige a conduta doutrinária, isto é, além do comportamento do médium, a perfeita
obediência ao estabelecido no Livro de Leis e Chaves Ritualı́sticas e no Manual de
Unificação.
4.7 A Mediunidade
A mediunidade é normal no ser humano. Todos os seres são médiuns, portanto não
é privilegio de uma minoria. Contudo existem aquelas pessoas que geram energias vi-
tais, fluidos magnético animal ou ectoplasma em maior quantidade. Esse excesso de
energia vital nas pessoas provoca uma série de problemas, que se apresentam de diver-
sas maneiras, tais como: doenças fı́sicas, problemas psı́quicos, etc. inclusive começam
a surgir, também, problemas materiais, sentimentais. . . enfim, conduzem o indivı́duo
paulatinamente ao desequilı́brio.
Estes problemas são passı́veis de serem resolvidos, mediante o aprendizado de uma
técnica de manipulação dessa energia, dentro de um principio evangélico, na doutrina
Crı́stica, praticada na Lei de Auxı́lio, prevalecendo sempre o amor, a tolerância e a humil-
dade. Princı́pios esses difundido por Jesus “O caminheiro”. Portanto esse aprendizado
chamamos de desenvolvimento mediúnico.
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Assim dizia nossa mãe clarividente para que sejamos mansos de coração e espertos
com o mundo invisı́vel, esperto no sentido de percepção, de sabedoria que provém de
nosso espı́rito, a esta frase cabe muitas formas de pensamento onde cada um tira para sı́
um aprendizado, sempre pensando e analizando pelo lado positivo, ou seja sustentável
na base de humildade, tolerância e amor.
4.10 O instrutor
É um mestre preparado para repassar os ensinamentos de forma correta e na medida
certa com a capacidade de assimilação e manipulação dos médiuns em desenvolvimento.
Portanto as dúvidas que por ventura os médiuns tiverem devem ser sempre esclarecidas
pelo seu mestre instrutor de cada etapa de desenvolvimento ou seu adjunto maior. Não
procurem outros mestres, que por não estarem acompanhando seu desenvolvimento pode
trazer informações que não serão benéficas ao atual estágio de desenvolvimento que se
encontra.
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4.13 Diferença de mediunidade
Sabemos que existem mais de 23 tipos de mediunidade catalogadas, porém na dout-
rina do amanhecer somente se desenvolve 2 tipos de mediunidades, que são:
Doutrinador - Mediunidade que funciona com base fı́sica, no sistema nervoso ativo,
feita pelo processo cerebral (chacras da cabeça), pela sensibilização do sistema
endócrino, centrado na glândula pineal, com predomı́nio da consciência e da von-
tade, fazendo com que exista um transe mediúnico totalmente consciente que tra-
balha de olhos abertos, atentos a tudo que está a sua volta, porém concentrado no
seu trabalho e com a mente voltada às mundos espirituais a fim de ser o equilı́brio
de qualquer trabalho.
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A individualidade é que nos permite a ligação com os planos espirituais, é a nossa
verdadeira forma de ser, é onde se acumulam todas as experiências das encarnações
por que passamos, é a nossa imagem real e sem retoques, é a responsável pelo nosso
livre arbı́trio e, por conseguinte, pelo nosso merecimento e pela nossa posição na escala
evolutiva.
4.15 Mediunização
A mediunização é o ato de o médium entrar em contato com sua individualidade, na
sintonia com a Espiritualidade, preparando-se para qualquer tipo de trabalho, tanto no
Templo como em qualquer outro lugar.
A melhor forma de mediunizar-se é fechando os olhos e se concentrando na Espiri-
tualidade Maior (em seus Mentores), com isso eliminando estı́mulos visuais do exterior
e se tornar mais receptivo às forças espirituais. O silêncio também é importante, e as-
sim deve o médium aprender a ser seletivo na sua sensibilidade para obter sua melhor
concentração.
A mediunização proporciona segurança ao médium, pois estabelece a ligação entre
os planos, e deve ser feita antes de se iniciar um trabalho de qualquer natureza, uma
reunião ou um encontro doutrinário.
O local apropriado para se processar a mediunização é no Castelo do Silêncio, onde
o médium se serve do sal e do perfume e permanece tranqüilo, meditando e fazendo
sua mediunização. A mediunização pode ser, também, efetuada em um local tranqüilo,
numa posição confortável, como deveria ser feita uma mentalização ou meditação, porém
com a finalidade de levar o médium a uma experiência mı́stica. Neste caso, o médium
deve estar muito preparado, pois a experiência pode conduzi-lo a diferentes situações,
entre outras:
2. Melhor percepção com visão realista das pessoas e das coisas, sem observações ou
julgamentos negativos ou positivos;
5. Aceitação de tudo que está ao seu redor, porque está mergulhado numa onda de
amor, harmonizado com o Universo, unido com as vibrações cósmicas; e
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Cada médium com o passar do tempo saberá quando esta mediunizado, desenvol-
vendo sua própria maneira de mediunizar-se.
• Posicionado de pé, atrás do receptor sentado (que não deve estar com as pernas
cruzadas e, se possı́vel, deve manter suas mãos sobre os joelhos, com a palma
voltada para cima);
• Busca a energia de seu plexo, mão direita sob a esquerda, e elevá-las juntas acima
da sua cabeça, logo após separá-las e juntá-las novamente cruzando os dedos e
virando a mão, nesta posição se você olhar para cima poderá ver seus dedos, nesta
posição leve as mãos com os dedos cruzados emitindo: “Louvado seja Nosso Senhor
Jesus Cristo!”, enquanto desce os braços e leva as mãos cruzadas à altura do Sol
Interior do receptor (plexo do receptor);
• Em seguida, à toque testa (chacras da terceira visão, tomando cuidado para que
os dedos polegares não atinjam os olhos do receptor) e, depois, às costas, na
altura da ponta das omoplatas, área em que se situam os chacras umerais, onde
dá três toques suaves, nos quais as palmas das mãos tocam plenamente as costas
do paciente, com firmeza, mas sem forçá-las, retornado ao plexo e sem alterar
as posições, completando os sete toques (plexo, cruzamento das mãos, testa, três
toques nas costas e plexo).
• Em seguida, faz a descarga, estalando seus dedos na parte lateral de seu corpo,
fora da aura do receptor.
2. O passe magnético desfaz a ionização e deverá ser aplicado sempre que a mesma
ocorrer.
3. Nos setores onde não há ionização, o passe magnético sempre deverá ser aplicado.
4. Lembre-se não adianta aplicar o passe magnético sem que sua mente esteja voltada
para o que você está fazendo ela deve estar elevada aos planos superiores para que
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os mentores possam emitir as energias necessárias para o reconforto do paciente
ou médium.
5. O passe magnético poderá ser aplicado em qualquer pessoa mesmo aqueles que
não fazem parte da corrente.
4.17 Uniformes
Projetadas desde o Reino de Zana, trazidas por Mãe Yara através de nossa Mãe
Clarividente, as indumentárias devem ser confeccionadas, dentro dos modelos que Tia
Neiva passou à sua filha Carmem Lúcia, para que fossem feitas fielmente de acordo
com as especificações exigidas pela Espiritualidade. Embora muitas outras costureiras,
especialmente nos Templos Externos, após a indicação da Aponara, estejam também
confeccionando indumentárias, todas têm que seguir o mesmo modelo, sem alterações
nem adaptações, mesmo que ditadas por uma Primeira de Falange, do recebido por
Koatay 108.
Uniforme das Ninfas: Usado pelas ninfas desde o inı́cio de suas aulas de Desenvolvi-
mento e por toda sua jornada na Doutrina, o chamado “branquinho” ou uniforme
branco deve ser feito em tergal verão branco, com pala 5 cm abaixo da cava, saia
godê (usualmente a metragem é de 3, 50 metros, com 1, 40 m de largura), mangas
3
4 com 3 cm de folga na boca da manga. As fitas brancas, do mesmo tecido, têm
1, 20 m de comprimento e 5 cm de largura, que se cruzam nas costas e dão um nó
na frente (nó de gravata), a direita sobre a esquerda. A ninfa deve cuidar para que
esteja em perfeitas condições de limpeza, uma vez que o branco sujo muito, prin-
cipalmente a barra da indumentária. Deve ter cuidado para que esteja abotoada
nas costas. Deve, também, usar anágua, porque o tecido é pouco denso e pode ter
as formas de seu corpo sombreadas, o que indica o uso de roupas de baixo brancas,
de tons bem claros ou da cor da pele. Não devem ser usadas calças compridas ou
bermudas por baixo do vestido branco. Outro cuidado deve ser com o calçado:
uma sandália branca ou clara. Não usar tênis nem chinelos. Não devem usar cinto
nem outro qualquer acessório no vestido, bem como colares, pulseiras, brincos e
enfeites nos cabelos, demonstrando simplicidade e, o que é mais importante, o
despojamento de sua personalidade, dando lugar à individualidade.
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4.18 Dica
Fechar com uma injeção de ânimo e esperança para a suas vidas nessa nova camin-
hada.
18
Capı́tulo 5
Segunda Aula
5.1 Reencarnação
A reencarnação é o processo em que os espı́ritos passarão até chegar a suas evoluções,
todo ser encarnado ou desencarnado um dia chegará a sua evolução, uns cedo outros
tarde, porém pela misericórdia de Deus sempre haverá uma nova oportunidade de bus-
carem a evolução já que Deus não se cansa nem tão pouco é maldoso a deixar que um
de seus filhos viva em eterno sofrimento.
Se existe espı́ritos em sofrimento é por suas próprias vontades ou carma1 , dı́vidas
adquiridas no passado por não saber amar, nem perdoar os nossos irmãos menos es-
clarecidos que o fizerem sofrer. Nessa busca o espı́rito descobre que as leis ensinadas por
Jesus de humildade tolerância e amor é o único caminho para o resgate de seus débitos
cármicos.
O espı́rito depois de longas vidas de dor, percebe que o caminho de volta a suas
origens é o amor e perdão, e então sempre pede uma nova oportunidade aos seus mentores
para voltar a Terra e dar provas de seu arrependimento, e novamente volta ao fı́sico,
porém a cada encarnação seu espı́rito busca redimir das falhas de forma mais consciente.
Quando da aula de pré-centúria2 , este assunto será abordado de forma mais minu-
ciosa.
5.2 As Entidades
As entidades que tem permissão para trabalhar no Vale do Amanhecer são espı́ritos
que já viveram as experiências reencarnatórias através de milênios, libertando-se da lei de
causa e efeito ou lei do carma estando, portanto totalmente libertos das leis fı́sicas deste
plano. São espı́ritos que tem hierarquia na escala evolutiva de Deus Pai-Todo-Poderoso,
que se preparam no Amanhecer para cumprir as leis da doutrina. Portanto espı́ritos a
caminho ou mortinhos ou qualquer espı́rito que tenha carma não tem a permissão de
trabalhar no Vale do Amanhecer.
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Lei de causa e efeito.
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Curso segundo a hierarquia do mestrado
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Os espı́ritos de luz para descer ao nosso plano se revestem de uma roupagem que os
protegem das energias densas e pesadas do nosso planos fı́sico, como são espı́ritos de luz
tem compromisso com Jesus para ajudar evoluir o planeta e a si próprios vêem ao nosso
plano auxiliar na prática da lei de auxı́lio.
Uma analogia muito usada para o entendimento desse processo é do marinheiro e
seu escafandro, para descer as profundezas do mar e suportar as altas pressões e falta
de oxigênio e ele se veste do escafandro, uma roupagem espessa e pesada ligada a uma
mangueira de oxigênio, desta forma descem e executam os seus trabalhos no fundo dos
oceanos. Assim é o trabalho das nossas entidades. Que saem do Astral Superior, dos
oráculos, passam pela lua, se revestem de uma roupagem e chegam até a Terra.
São 7 princesas que regem os Doutrinadores, sendo que atualmente, somente 3 estão
em missão junto aos doutrinadores, sendo Jurema, Janaı́na e Iracema. As demais estão
em missão no mundo espiritual. Apesar dos mestres Sol e Ninfa sol terem junto a
si Ministros, Cavaleiros e Guias missionárias, as princesas que são responsável pelo
desenvolvimento e emplacamento do doutrinador.
Pretos Velhos - Grandes sábios que trabalham nos tronos vermelhos e amarelos, linha
de passe e trabalhos iniciático de indução. Essas entidades dão comunicação,
mensagens e passes. Esta roupagem simples e humilde é para que o paciente se
sinta em igualdade de comunicação.
Caracterı́sticas: Trabalham sentados, geralmente movimentam os braços e estalam
os dedos, manipulando assim as energias para o trabalho, muitas vezes limpam a
aura do Apará e saldam “Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo”, chave esta que
os doutrinadores os distinguem dos espı́ritos sofredores. No trabalho de trono é
comuns as entidades darem passagem (incorporarem) aos nossos irmãos sofredores
e as correntes negativas.
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ligeiramente entreabertos fazendo suaves movimentos circulares, pouquı́ssima co-
municação e não tocam no paciente.
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Uma certeza do que queremos, do que pretendemos, nascida no ı́ntimo de nosso ser,
nos ajuda em nosso livre arbı́trio.
Um cuidado especial deve se ter com o sentimento de culpa, que carregamos em
nosso interior desde a mais antiga idade, como conseqüência de nossa educação, moral
e religiosa, dada por nossos pais, dentro de um quadro de artificialidade social porque
sujeita a rótulos e julgamentos momentâneos da sociedade onde nascemos. Dogmas
religiosos, falsos conceitos do que é certo ou é errado, a idéia de ver pecado em tudo
que nos dá prazer, a intensa competição com os irmãos, com os filhos dos conhecidos,
nas áreas de esportes e no resultado das aulas, no desenvolvimento fı́sico, enfim, uma
intensa rede procura paralizar nossas mentes e nossos movimentos, prejudicando nossa
visão interior e a percepção do mundo real que temos diante de nós.
Na verdade, o que temos que aprender é que não temos a obrigação de ser isso ou
aquilo, mas sim, de apenas ser o que somos! Quando viemos para esta vida, recebemos
tudo o que era necessário para cumprirmos nossa missão.
Ao ingressarmos na Doutrina do Amanhecer, descobrimos que nosso Divino e Amado
Mestre Jesus nos ensina, somente, a conhecermos o que já temos, o que já somos e o
que carregamos conosco. Na Doutrina, acordamos para a verdade, sabemos que temos
que caminhar para dentro de nós mesmos, tentar retomar o verdadeiro sentido da nossa
existência, manipulando a energia e as forças fantásticas que nos são reveladas e trans-
mitidas, temos instruções e leis a serem cumpridas, independentemente do livre arbı́trio.
Se conseguirmos manter nossa mente firme e livre de preconceitos e julgamentos
teremos melhores condições de exercer o livre arbı́trio, isto é, nossa escolha por onde
iremos caminhar.
São Francisco de Assis nos legou grandes ensinamentos, entre eles: “Senhor, dai-me
forças para aceitar as coisas que não podem ser mudadas, dai-me amor para mudar as
coisas que devem ser mudadas e dai-me sabedoria para distinguir umas das outras”
Essa, na verdade, é segura orientação para nosso livre arbı́trio, conduzindo-nos
através da vida sem gerar conflitos e nos ensinando a ser úteis. Não temos ilusões
de que podemos ter atos ou ações independentes de nossa vontade, pois tudo está den-
tro de nós. Todos os nossos pensamentos e nossas ações têm fatores determinantes,
conscientes ou subconscientes.
Por isso, ao agir, o homem exerce o seu livre arbı́trio com consciência difusa da sua
responsabilidade, com a convicção de que sua vida está em suas mãos, movido pelos seus
desejos ı́ntimos, suas ambições, seus motivos pessoais.
Na Doutrina do Amanhecer aprendemos a direcionar nosso livre arbı́trio, disciplinando-
o em função de um desejo real de melhorarmos a nós mesmos, aplicando-nos na lei do
auxı́lio, aliviando nosso carma e sabendo criar uma real harmonia e sintonia com os
Planos Espirituais.
Para isso, temos que aprender algumas técnicas:
1. Adotar uma posição positiva conosco mesmos, reconhecendo que podemos melho-
rar nossas condições fı́sicas, emocionais e mentais;
2. Selecionar nossas forças criadoras, gerando uma escala de prioridades, o que seja
mais ou menos importante para realizar-nos;
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3. Buscar melhorar nosso comportamento em relação a nós mesmos e aos outros;
4. Procurar ouvir nossa voz interior (nossa consciência), com maior clareza e aprender
a obedecê-la;
5. Vencer a inércia, a rotina e a displicência nas palavras, nos gestos e nos pensamen-
tos; e
5.4 A ionização
Serve para unir o plexo do doutrinador e o do apará e dificultar (mas não impedir)
a interferência de espı́ritos sofredores durante a comunicação do espı́rito de luz.
Novamente tentaremos descrever como se faz a ionização:
• Como sempre leve a mão de força (direita) ao plexo e a esquerda por cima, diga
um “Salve Deus” para o apará se não tiver posicionado, se posicionar.
• Com as mãos uma sobre a outra (juntas), passe-a por cima da cabeça do apará
e procure chegar à altura dos ombros sem tocar o mesmo, quando chegar nesta
posição diga: “Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo”.
2. Quando estiver na fila para a preparação procure manter uma distância de pelo
menos 15 a 20 cm do mestre ou ninfa a sua frente para evitar o contato fı́sico.
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3. Quando chegar a sua vez vá até a presença Divina e estenda suas mãos paralelas
aos ombros na posição horizontal e afastada uns 5 a 10 centı́metros do tule (pano
que reveste a pira) e olhando para frente emita: “Senhor, Senhor, faze a minha
preparação para que neste instante possa eu estar contigo!” abaixe as mãos e
procure não tocar em nada, vá até o outro lado e voltado para a pira, somente
levante os braços na posição “L”, não leve as mãos ao plexo, emita: “Meu senhor
e meu Deus” ou “Salve Deus” vá até o final da mesa evangélica e de frente para o
Cristo que esta dentro da elipse da mesa, faça o mesmo, levante os braços e diga
“Meu senhor e meu Deus” ou “Salve Deus”. Note que você fez um “S” invertido,
deste o inicio até o final da sua preparação, terminando tome o seu lugar para
participar da mesa evangélica.
5.6 O encerramento
Pode ser feito de duas maneiras:
2. Em conjunto: Ao final dos trabalhos se reúnem todos perto dos três comandantes
que estarão na pira, o primeiro de frente a presença divina, o segundo de frente
a lua e o terceiro de frente o sol, então ao toque do primeiro comandante todos
emitem em conjunto o mantra noite de paz, ao término, o primeiro comandante
dá inicio as emissões para o encerramento do trabalho, logo que os três emitem
encerra-se os trabalhos.
Nesse momento o médium deve se conscientizar que é a hora de receber seus bonus pela
sua participação nos trabalhos e são depositados nas mãos de seus mentores.
2. Chave de elevação;
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3. Chave de encerramento e (Mantra Noite de Paz);
5.8 Dica
Fechar focalizando a simplicidade e elegância na postura dos médiuns do amanhecer.
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Capı́tulo 6
Terceira Aula
“Não há qualquer espı́rito que passe por nossos trabalhos do qual não se
faça a entrega obrigatória! Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina!
Não aceitamos, em hipótese alguma, palestras, nos Tronos deste Templo
do Amanhecer, de Doutrinadores com entidades que não sejam os nossos
Mentores, espı́ritos doutrinários! Mesmo fora do Templo, consta-me que os
Doutrinadores que palestraram com exus, etc., atrasaram suas vidas, pois
eles não se afastaram de seus caminhos. A obrigação do Doutrinador é
fazer a doutrina, conversando amigavelmente com o espı́rito, procurando
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esclarecê-lo, continuar seu amigo, porém fazer sua entrega obrigatoriamente,
com o que ressalva sua responsabilidade perante os Mentores. Outros Doutri-
nadores estão com suas vidas atrasadas simplesmente por sua irreverência
com os Mentores, acendendo para estes duas velas, saindo fora de seu padrão
doutrinário. Entre eu e os exus há um laço de compreensão e respeito mútuo.
Porém, um Doutrinador, por não ser clarividente, não está em condições de
dialogar com eles, exceto no âmbito da Doutrina.” (Tia Neiva, 7.5.74)
A puxada - Mão de força no plexo e mão esquerda por cima, eleva-se a mão esquerda
na altura da cabeça com a nuca do médium de incorporação, com a palma voltada
para o Apará, a direita cruza por cima da esquerda, formando uma cruz, (alguns
médiuns usam estilos como levar a mão direita até a altura do ouvido e depois
descer para formar a cruz). A utilização desses estilos não têm problema algum, o
importante é a cruz feita pelo cruzamento das duas mãos do doutrinador, pois nesta
hora é feita uma descarga elétrica no espı́rito sofredor para que ele possa retornar
a ultima forma que esteve quando encarnado. Neste momento diga “Louvado seja
nosso Senhor Jesus Cristo”, desça as mãos para a descarga, volta-se as duas mãos
para trás das costas ou para o lado afastado, das pernas e descarrega.
Limpeza da aura - Serve para desempregnar, limpar, tirar, quebrar energias ou cor-
rentes negativas que estão no espı́rito sofredor, que agora está incorporado no
apará. O espı́rito ao incorporar muita das vezes não tem a forma humana, mas
pela graça de Deus através da puxada e da doutrina feita pelo doutrinador junto
com a incorporação do apará o espı́rito retorna a forma humana, pois o amor é o
bálsamo para todas as dores de um espı́rito desencarnado.
O doutrinador deve como as mãos abertas e os dedos ligeiramente entreabertos
fazer movimentos que saem da aura do apará e vão até a posição de descarga do
doutrinador, efetuando assim a limpeza, preocupando em não fechar as mãos em
cima da cabeça do apará, nem tão pouco tocá-lo de forma alguma. Nesse mo-
mento o doutrinador retira do espı́rito sofredor uma gosma, lodo ou casca etérica,
tornando-o mais leve e receptivo as energias a sua volta, inclusive do ectoplasma
ou fluido magnético animal1 que vai emitindo à medida que vai sendo doutrinado.
Quando equilibrado o Sol Interior, o médium tem plena capacidade de emitir seu
ectoplasma portador de várias energias benéficas, seja um Apará ou um Doutri-
nador, sentindo-se realizado em sua jornada.
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O ectoplasma ou fluı́do magnético animal é produzido no organismo, sendo variável em teor e
em quantidade conforme as metas cármicas ou programas do espı́rito na Terra. É universal, porque
todas as pessoas (espı́ritos encarnados) o produzem, constituindo-se na base do padrão vibratório e da
manifestação mediúnica.
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Como fator de equilı́brio da energia mediúnica, o ectoplasma precisa ser sempre
renovado. E isso se consegue pela atividade na Lei do Auxı́lio. Aquele que não
dá vazão à carga ectoplasmática, tanto pela não integração em qualquer linha de
trabalho espiritual, pela não aceitação de usar sua capacidade mediúnica, como
também aquele que se afasta do trabalho mediúnico por muito tempo, fica sujeito
ao acúmulo desta energia, gerando desequilı́brios e sérias insatisfações, bem como
distúrbios neurológicos e doenças fı́sicas graves.
Pelo trabalho no sistema crı́stico, o médium mantém o equilı́brio de sua concen-
tração ectoplasmática e supera muitos problemas que seu programa cármico lhe
reservaria.
Elevação - Tem como objetivo desintegrar e reintegrar o espı́rito desse plano para o
plano espiritual onde receberá de acordo com seu merecimento a cura para suas
dores e sofrimento. É aplicada da seguinte maneira: Mão de força no plexo e a
esquerda por cima eleva-se às mãos juntas até ficar na vertical, solta as mãos e
emite “Oh! Obatalá, Oh! Obatalá, entrego neste instante mais esta ovelha para
o teu redil.” abaixa-se às mãos tomando sua postura normal. Note que durante
a aplicação da técnica não é necessário ficar olhando para cima, para os lados ou
para baixo, deve-se olhar nas mãos do apará que tenta abri-las libertando-se da
incorporação.
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4. Dizer o que ele pode fazer para sair dessa situação. (através da humildade, tol-
erância e amor).
6.5 Dica
Fechar focalizando que através da lei do auxı́lio que encontramos nossas evoluções.
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Capı́tulo 7
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no quadro sentimental, emocional. Parti dali. Fui, fisicamente, seguindo o
meu destino, e fui decidida na continuação do meu sacerdócio, da minha
missão!... Era 9 de novembro de 1959. . . ” (Tia Neiva) No dia 9 de novembro
de 1959, recebi o primeiro mantra - Mayante. Minha cabeça se encheu de
sons, e apareceu um lindo general, da época da queda da Bastilha, dizendo
chamar-se Claudionor de Plance Ferrate e que, após me contar sua história,
ditou a letra da melodia que eu estava ouvindo, a que chamou Mayante, o
mantra de abertura dos nossos trabalhos. (Tia Neiva - Anotações Diversas)
7.5 Dica
Reforçar sobre a elegância e postura nos trabalhos.
Abrir espaço para que os alunos tirem suas dúvidas, incentivando-os a perguntarem.
Fechar focalizando que a dor do nosso paciente sempre é maior que a nossa.
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Capı́tulo 8
Quinta Aula
4. Pode fazer com menos de sete doutrinadores, mas não é recomendável. (caso de
necessidade)
5. Como todos os faróis são doutrinadores devem ficar aos seus lados uma ninfa lua,
sendo assim a melhor maneira de se formar a mesa evangélica é, ao lado de cada
doutrinador uma ninfa lua e no meio delas um ajanã.
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8.2 Dica
Fechar focalizando a importância do farol na mesa evangélica.
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Capı́tulo 9
Sexta Aula
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ética devemos nos posicionar afastados e em posição de guarda, somente nos inclinar se
não estivermos escutando o que a entidade estiver dizendo e lembrar do nosso juramento
de não comentar o que escutarmos no trabalho de tronos.
Quando ocorrer a incorporação de espı́ritos sofredores peça ao paciente para afastar
suas mãos e quando a entidade voltar, retornam-se a posição inicial. Momento em
que o Paciente deverá conversar com a entidade, ao final do atendimento a entidade
indicará os trabalhos que o paciente deve passar. Se estiver com dúvidas não hesite
em perguntar novamente quais os trabalhos indicados, atenção especial com mulheres
grávidas indicadas para a Indução. Se a entidade não disser nada e liberar o paciente,
esse passa somente na linha de passe.
O doutrinador deve se preocupar somente com o seu trabalho, nada que aconteça
na área dos tronos deve tirar sua concentração, deixe que o comandante e os recep-
cionistas resolvam, cuide apenas do Apará que esta incorporado que é a sua verdadeira
responsabilidade.
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presente por ter trazido energias para os médium e espı́ritos evoluı́dos manipularem.
Ali se incorporam espı́ritos de lei que dão pouca comunicação não há a necessidade de
identificação e incorporam sentados. O paciente passa em 3 entidades e é liberado dos
trabalhos sendo assim a linha de passe é o último trabalho do templo para os pacientes.
Solicitar se necessário for a ajuda de mestres elevados e centuriões para os exemplos.
9.4 Dica
Fechar com a importância que cada um tem dentro da doutrina e que nós precisamos
muito mais da doutrina que a doutrina de nós.
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Capı́tulo 10
Sétima Aula
10.4 Dica
Fechar falando da importância de não aceitarmos nenhum tipo de pagamento pela
nossa condição espiritual, não há dinheiro na terra que pague por isso.
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Mestre: João Augusto [ Adj. Juramo ]
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