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Assim, nossa mãe se dirigiu até Pai João e fez um apelo, pois gostaria que a
espiritualidade fizesse algo para ajudar o mestrado, que trouxessem um trabalho
doutrinário voltado para a ajuda aos jaguares e que através desses trabalhos pudéssemos
ir aliviando nossas dívidas e melhorando nossas vidas.
Pai João ouviu e prometeu que voltaria com uma resposta para aquele pedido tão
necessário.
Através desse trabalho, nós médiuns estamos muito próximo com espíritos que em
vidas passadas os humilhamos e os destruímos pela força do nosso ego e a manutenção
das nossas vaidades e poderes. Para alcançarmos uma libertação, temos que pagar ceitil
por ceitil de bônus que eles (nossos cobradores) exigem de nós.
Então, quando tudo pronto, Tia Neiva começou a praticar conosco, esse
maravilhoso trabalho e com o passar do tempo, grandes libertações alcançamos e assim,
portas foram se abrindo e as oportunidades aumentando, conforme o merecimento de
cada um de nós. Tudo foi melhorando em nós, a grande maioria hoje somos pessoas
melhores, melhorou muito as nossas condições físicas, materiais e espirituais.
Orientações:
MESTRE: calça marrom, camisa preta, morsas, ataca, um caderno de capa dura e
caneta.
- O médium deverá assumir um trabalho de prisão através das suas intuições. Seu
mentor espiritual trabalhará com você. Lembrando que nenhuma entidade, mestre ou até
mesmo o seu Adjunto, poderá lhe prender por qualquer motivo que seja. A decisão para
tal, deverá partir sempre de você mesmo(a).
“OH JESUS, VOLTEI PARA LIBERTAR COM AMOR AQUELES QUE DESTRUÍ POR
NÃO SABER AMAR, UM BÔNUS COM – 0 – // EM CRISTO JESUS”
- a ninfa sol ou lua, deverá estar com sua indumentária completa, inclusive o exê e
o sudaro, adquirir um caderno novo de preferência de capa dura e uma caneta, dirigir-se
ao turigano, ionizar-se com o sal e o perfume e de frente à chama da vida, fazer a
seguinte preparação:
“OH JESUS, VOLTEI PARA LIBERTAR COM AMOR AQUELES QUE DESTRUÍ POR
NÃO SABER AMAR, UM BÔNUS COM – 0 – // EM CRISTO JESUS”
- Porque temos que pedir bônus, ou seja, assinaturas das pessoas. O que acontece
neste momento? Tudo na vida tem um preço, até os nossos cobradores (espíritos que
prejudicamos em vidas passadas e hoje sofrem com seus corações cheios de ódio por
nossa culpa) nos cobram um valor para aceitar se libertar e nos deixar e seguir sua
jornada, pois na condição em que eles se encontram, lá nos planos etéricos, eles não
dispõem de bônus para seguirem seus caminhos para uma evolução, então, eles acabam,
querendo negociar valores em bônus horas espirituais. Para eles tanto faz, ou a gente
paga por amor (através da caridade e dos bônus), ou pagaremos pela dor, essa escolha é
feita por nós mesmos.
É importante que o médium procure ter uma conduta doutrinária para que possa ser
emitida uma boa vibração de harmonia e amor. Quando chega o dia do acerto de contas,
ou seja, o dia da libertação, o ministro Marabô, os cavaleiros, as Guias Missionárias e o
nossos mentores, repassam as informações dos valores em bônus que cada um de nós
possuímos e Pai João junto à sua Côrte faz o fechamento da libertação junto aos nosso
cobradores que já se encontram nas redes magnéticas dos cavaleiros especiais.
Obs: cada pessoa que com amor doa um bônus a um prisioneiro(a), ele
automaticamente, pela Lei de Causa e Efeito, ele recebe dois bônus para si mesmo, Salve
Deus
- Quando ainda prisioneiro, voltar para casa depois de um dia de pedido de bônus,
não só pode, como devemos lavar os uniformes.
NINFAS SOL: todos os trabalhos. Quando estiver na escalada, não deverá deitar
nos esquifes durante a realização do mesmo. Não temos um porquê, mas são orientações
de instrutores veteranos.
NINFAS LUA: não deverão participar nos trabalhos desobsessivos (mesa, tronos
etc...).
Certa vez, meados dos anos 80, havia um grupo expressivo de médiuns na
roupagem de prisioneiros. Havia um mestre por nome de José (nome fictício), já fazia uns
dois meses ou mais que estava na condição de prisioneiro. Era um belo dia de domingo,
sol reluzente, estava muito intuído para ir para o vale para trabalhar e pedir mais uns
bônus para a continuidade do seu trabalho espiritual.
José, feliz e inspirado, reuniu seus familiares e bem rapidinho se prepararam para
seguirem destino. Tudo pronto, entraram em uma VW Variant 1977, fizeram preces
pedindo proteção à espiritualidade, foram logo a um posto de combustível para abastecer.
Chegando lá, o frentista (atendente do posto) estava atendendo outro veículo. José
parou de frente à uma bomba de combustível que estava disponível e ficou aguardando
sua vez. Passado alguns minutos, chegou mais um veículo e parou na bomba da frente e
também ficou aguardando. O frentista quando terminou o serviço do primeiro veículo, se
confundiu e passou direto indo atender o que tinha chegado por último.
- Eu cheguei primeiro e estou atrasado. Presta atenção rapaz, por isso que esse
Brasil não vai pra frente.
Tudo seguiu bem durante a viagem. Chegando n o vale, o mestre colocou seu
uniforme, a sua ataca, pegou o seu caderno e sua caneta, fez sua preparação para pedir
bônus e com alegria de sempre, começou sua jornada de trabalho.
- A Tia olhou pra ele e disse: filho, compre outro caderno que eu vou lhe dar o meu
bônus e vá pedir aos seus irmãos.
José não compreendeu a atitude da Tia. Porque que ela tomou o meu caderno?
Meu Deus, já estava quase cheio!
Baixou a cabeça e veio uma angústia, uma tristeza e claro, um sentimento de raiva
por ela ter tomado o seu caderno. Mas, todos tinham um respeito imenso por ela. Ele
calou-se, comprou outro caderno, pediu o bônus de nossa mãe e recomeçou.
Cada bônus que ele pedia a seus irmãos, ele sentia um nó na garganta, uma dor na
alma. Quanta injustiça? Ele pensava consigo mesmo. Porque ela fez isso comigo?
Quase onze horas da noite e José angustiado não se aguentou e foi perguntar à Tia
Neiva, o porque da sua atitude de lhe tomar o cadernos de bônus.
- Tia Neiva olhou pra ele com todo amor e carinho e respondeu: meu filho, é
importante sempre lembrarmos da conduta doutrinária. Veja se algo está falho em nós
mesmos.
Filho, quando você brigou com o frentista lá no posto, você perdeu todos os bônus
adquiridos para ele. Tudo que você havia conquistado filho, você perdeu no instante da
sua intolerância e de não ter perdoado o erro do teu irmão. Seus cobradores estavam
fervilhando de ódio por você, então, tens que recomeçar tudo de novo.
Foi um grande aprendizado para todos nós. É importante o cuidado com nossa
forma de agir e reagir pensando estar sempre com a razão. A nossa intolerância, os
nossos impulsos e o nosso padrão vibratório, serão sempre a nossa sentença em
qualquer situação.
ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o
vosso tesouro, alí estará também o vosso coração”.
O tesouro em que Jesus se refere, são os bônus, ou seja, o crédito que adquirimos
toda vez que fazemos caridade na Lei de Deus no amor incondicional aos nossos irmãos.
Assim na terra como nos círculos espirituais. Nada nos é dado de graça nem por
Deus e nem pela espiritualidade. Tudo que necessitamos para as nossas vidas materiais
ou espirituais, precisa-se de bônus para se alcançar. Até mesmo para nos deslocarmos
nos planos espirituais, há a necessidade de bônus.
Ninguém nos dá bônus, tudo tem que ser uma conquista individual. Lá no céu, como
nos referimos em todas as doutrinas e religiões, trabalha-se muito para alcançar os seus.
Quando fazemos um pedido a Deus ou a uma entidade, eles não irão nos dar o que
desejamos, irão sim, analisar se está previsto em nossos projetos e se temos bônus para
alcançarmos. Se tivermos, vão coordenando para recebermos, se não tivermos, irão
aguardar.
Conforme o início, o bônus não é apenas para quem é jaguar. É para qualquer
espírito encarnado ou desencarnado, sendo assim em qualquer lugar no universo.
Nossa mãe Tia Neiva nos orientou que o caderno com os bônus adquiridos durante
um trabalho de prisioneiro(a), é fonte de energia pura, pois ali registra-se células
energéticas do ectoplasma humano e poderá ser utilizado para uma possível necessidade
de cura do médium ou de um familiar.
Em seu aledá, coloca-se o caderno, faz-se uma prece pedindo que as energias alí
contidas possam ser utilizadas para a cura ou reequilíbrio energético que necessita. Após
realizado o trabalho, no dia posterior, poderá queimar o caderno. Evita-se jogá-lo no lixo.
Todo caderno que já passou de três meses do trabalho propriamente dito, poderá
ser queimado, pois as energias já se dissiparam e não possuem mais utilidade para o
trabalho de cura.