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CURSO TÉCNICO SUPERIOR PROFISSIONAL

DE
INTERVENÇÃO EDUCATIVA EM CRECHE

Relatório

“Atividade de contacto em Creche”

Unidade curricular: Desenvolvimento

Datas das visitas: 3 de dezembro de 2019-“ Creche Favo de Mel”

5 de dezembro de 2019- Creche “Alcofa”

Grupo constituído por: I. Marisa Garelha Rodrigues

Elsa Santos

Ana Catarina Montes


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Índice

Reflexão inicial ............................................................................................................................ 3


1. Introdução ........................................................................................................................... 4
“Em Grupo” ................................................................................................................................. 5
2.Descrição da organização de atividades .................................................................................. 5
2.1.Atividades de rotina (estruturadas e não estruturadas) ................................................... 5
2.2.Atividades Educativas e envolvimento das crianças ......................................................... 6
“Individial” ................................................................................................................................... 7
3.Ocorrências .............................................................................................................................. 7
Ana Catarina Montes: ............................................................................................................. 7
Elsa Santos:.............................................................................................................................. 7
Marisa Garelha: ....................................................................................................................... 8
4.Envolvimento e comportamento de uma criança selecionada previamente .......................... 8
Ana Catarina: ........................................................................................................................... 8
Elsa: ......................................................................................................................................... 9
Marisa:................................................................................................................................... 10
5.Conclusão ............................................................................................................................... 11
6.Bibliografia ............................................................................................................................. 12
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Reflexão inicial

“A infância não é uma “adultícia” com limitações, é uma idade própria em que se
cresce, desenvolve, aprende, ensina, partilha, defende-se o Eu e vai-se gerindo a pouco e
pouco as características da condição humana.” ( Cordeiro, 2012: 24)
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1. Introdução
No âmbito da unidade curricular Educação e Desenvolvimento da criança, orientada pela
Doutora Teresa Gonçalves juntamente com a unidade curricular de Nutrição e Saúde na
Infância, orientada pela Doutora Luísa foi-nos proposto fazer uma visita às creches em
pequenos grupos.

Foi um projeto que logo de início agradou, motivou e iludiu os alunos, pois iriamos sair da
sala de aula para “o terreno”, ter contacto com as crianças e todo o meio envolvente do seu
dia a dia (as creches), viver uma experiência nova.

Este projeto tem como método a observação das condições e rotinas da Creche com o
objetivo de sensibilizar para as boas práticas existentes em contextos de referência no
concelho de Viana do Castelo e estabelecer relações entre as práticas e conteúdos abordados
nas Unidades Curriculares de Nutrição e Saúde na Infância e de Educação e Desenvolvimento
da Criança.

No final teríamos que fazer um relatório seguindo e descrevendo determinados


parâmetros observados na nossa visita para cada uma das unidades curriculares
anteriormente referidas.

Na Unidade curricular de Educação e Desenvolvimento da criança abordamos aspetos


como: a organização de atividades de rotina, atividades não-estruturadas e atividades
estruturadas; atividades educativas que estavam a decorrer na sala e o envolvimento das
crianças nas atividades. Utilizando a técnica de registo de incidentes registamos uma
ocorrência significativa que cada uma de nós (individualmente) observou e que foi relevante
como evidência das atividades educativas na sala da creche ou berçário, o foco desta
observação podia ser o grupo ou um subgrupo de crianças na sala, ou uma criança individual.
Utilizando a observação e a escuta ativa cada uma de nós (individualmente) registou dados
sobre o envolvimento e comportamento de uma criança (foco individual) que selecionamos
previamente. Registamos também aspetos do comportamento da criança – como
comunicava, como se deslocava ou manipulava objetos, como interagia com os objetos e
com as pessoas.
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“Em Grupo”

2.Descrição da organização de atividades

2.1.Atividades de rotina (estruturadas e não estruturadas)

As creches organizam o seu dia a dia seguindo parâmetros, tais como as planificações que
são elaboradas tendo em consideração o grupo etário e o grau de desenvolvimento a que se
destina. Essas planificações podem ser diárias, semanais ou mensais, individuais ou de grupo,
isto é, cada criança vai ter atividades que vai executar individualmente e que vai executar em
grupo seguindo um tema que normalmente na creche aborda assuntos relacionados com as
estações do Ano e suas características, por exemplo no Outono, as atividades pretendem que
as crianças explorem e conheçam as frutas da época, o vestuário, as festividades da época
como o hallowen, o dia da alimentação, o estado do tempo, as folhas que caem, …

No dia a dia as crianças tem necessidade de ter uma rotina, na nossa visita à creche
observamos vários e diversos momentos que fazem parte dessa rotina, tais como:
- o acolhimento: feito sempre no mesmo local, na sala polivalente por duas auxiliares
educativas onde as crianças de várias e distintas idades são recebidas ( a partir das 7:30 da
manhã ) , tomam o pequeno-almoço e vêm televisão até as educadoras chegarem ( cerca
das 9:00 horas). Quando chegam as educadoras juntamente com a auxiliar de ação
educativa levam os meninos dos seus grupos para as respetivas salas, aqui as crianças são
divididas, dos 4 meses aos 12 meses vão para a sala do berçário, dos 12meses aos 24 meses
vão para a sala de atividades 1 e dos 24 meses aos 36 meses vão para a sala de atividades 2,
cada sala tem grupos de 12 a 14 crianças, uma educadora e uma auxiliar de ação educativa;
-o cântico do bom dia: em todas as salinhas se canta o “ Bom Dia”, é com o cântico com
o qual se iniciam as atividades seguintes.
- a hora da refeição (é feita entre as 11:00\11:30), imediatamente antes das refeições as
crianças cantam uma canção “ hora da paparoca” , fazem as suas necessidades e lavam as
mãos.
- escovam os dentinhos, depois do almoço, antes da sesta.
-Na hora da sesta, as crianças descansam aproximadamente 2horas.
O lanche- (é dado entre as 15:30 e as 16:00) na sala polivalente ou refeitório.
- A hora da despedida é feita a partir das 18:00 até as 19:00 horas, também sempre no
mesmo local, sala polivalente.
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2.2.Atividades Educativas e envolvimento das crianças

Para além das atividades de rotina, as crianças usufruem de atividades livres que também
fazem parte do seu dia a dia, e são das brincadeiras mais importantes para elas, uma vez que
lhes dá autonomia.
Com estas brincadeiras (brincar ao faz de conta) desenvolvem a imaginação e criatividade,
na nossa observação as crianças usufruíam de atividades livres das 9 :00 até às 10:00 da
parte da manhã e das 16:30 as 17:30 da parte da tarde.
Todas as salas tinham “cantinhos”, no berçário tinha um tapete de borracha com
brinquedos para as crianças explorarem, cadeiras e espreguiçadeiras com objetos
pendurados, eles mostravam preferência pelo tapete que continha diversos brinquedos
coloridos, de várias formas e texturas que captavam a sua atenção.
Nas salas de atividades 1 e 2 tinham o cantinho dos carrinhos, a cozinha, o quartinho, a
biblioteca, a mesa de jogos na sala dos 24\36meses e o tapete de jogos na sala dos
12\24meses… Na sala de atividades 1 a preferência era sem dúvida procurar “bebés”
(bonecos), os quais eram baloiçados e acarinhados no colo pelas crianças, enquanto que na
sala de atividades 2, uma vez que nesta sala as crianças são de uma faixa etária superior, as
preferências notadas foram a disputa pelos cantinhos “ a Cozinha” e o “quartinho”.

Contudo a aprendizagem deve ser por momentos orientada e estruturada, também


diariamente as crianças executam atividades estruturadas, onde a educadora orienta em
grupo ou individualmente seguindo o plano traçado para essa atividade destinada a essa
criança ou grupo, dando-lhe instruções para a execução da mesma, como por exemplo, no
dia em que fomos à creche a atividade do dia era conhecer os animais da quinta, na sala de
atividades 2 a educadora sentou as crianças na roda e apresentou-lhe os animais da quinta
(em grupo), os sons que cada animal emite, o que comem e onde vivem, cantaram uma
música alusiva ao tema (“ Na Quinta do Tio Manél”), questionou :” como faz o
cão\gato\vaca\ovelha\... e por fim deu-lhes uma folha com os animais da quinta e cores para
eles individualmente rabiscarem, nesta ultima parte a atividade foi individual, já que a
educadora levava uma criança de cada vez para a mesinha para fazer os rabiscos.

A educadora tinha o cuidado de em todo o momento encorajar e motivar ,com reforços


positivos, as crianças dizendo repetidamente “lindo(a)”, “muito bem”, e é engraçado que as
crianças tão pequeninas ficavam todas contentes e vaidosas com referidas palavras de
motivação.

Questionamos sobre o uso dos parques exteriores, a que horas costumavam sair ao
exterior os meninos, mas a resposta não foi a que nós esperávamos, uma vez que
constatamos que as crianças em tempo frio não saem para o exterior.
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“Individial”
3.Ocorrências

Ana Catarina Montes:


: Fave Mel - Quando cheguei à creche fomos para a sala dos bebés (4-12meses) e tive a
oportunidade de ver e participar no cântico do “Bom dia”, ficamos neste sala por cerca de 30
minutos, e passamos para a seguinte que era a sala dos 12 aos 24 meses, onde assistimos à
hora de as criancinhas irem à casa de banho lavar as mãos e quem ficava na salinha cantava a
música “hora da paparoca”, o mesmo acontecia na sala dos 24-36 meses.

De seguida, acompanhamo-los até à sua salinha das refeições. Quando lá chegamos


reparamos que tinham mesas e cadeiras de diferentes tamanhos adequados para cada idade.
As cadeirinhas para os bebés de 4-12 meses, umas cadeirinhas e mesas maiores um
bocadinho para pequeninos de 12-24 e por último para as crianças de 24-36 já tinham umas
maiores um bocadinho.

Alcofa- Quando chegamos à creche as crianças estavam ainda na hora do descanso, e por
isso a Liliana (educadora) levou-nos até a uma sala onde costumam ser as reuniões, onde
conseguimos tirar todas as dúvidas que tínhamos sobre a creche e as rotinas das crianças.

De seguida, quando chegou a hora do levantar nós fomos a cada sala da creche conhecer
as salinhas e a respetiva rotina do levantar de cada idade.

Elsa Santos:
Fave de Mel - Tive a oportunidade de observar o cântico do “Bom dia” das crianças dos 0
aos 12 meses, onde elas mostraram interesse, sorrindo, agitando o corpo com euforia, no
final da canção parecia que queriam mais.

Alcofa – Quando cheguei à Alcofa, no período da tarde, pude observar a rotina de higiene
das diversas crianças da creche, desta vez foi dos 12 aos 24 meses, eles colocaram-se em fila,
já conheciam e identificavam a quem pertencia cada objeto pessoal, lavam os dentinhos de
forma autónoma com orientação da educadora e da auxiliar que lhe colocava também a
pasta na escovinha e lhe dava o copo com água.
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Marisa Garelha:
Imediatamente antes da hora da refeição ( cerca das 11horas) na sala de atividades 2 ( 24
a 36meses) estavam a cantar a canção da “ hora da paparoca” (atividade de rotina, na qual as
crianças estavam sentadas em roda, na “cobra” e a educadora articulava muito bem as
palavras e utilizava gestos que as crianças repetiam com grande entusiasmo) , esta atividade
é feita diariamente em todas as salas, serve para motivar as crianças e fazer do almoço um
momento divertido, uma vez que muitas crianças só de falar em ir para o refeitório comer ou
ao ver a sopa choram, então este momento serve para motivar as crianças, transmitindo que
comer é divertido.

Estavam todos os meninos ( grupo de 12 crianças) sentados e cativados pela canção


participando ativamente com a educadora, à exceção do Martinho que não parava quieto e
parecia estar noutro mundo, andava de um lado para o outro, rastejava,…isso chamou a
minha atenção, pois era suposto ele estar como os restantes colegas, fiz-lhe sinal para ele vir
ter comigo, demorou mas finalmente depois de tanta insistência veio, tentei-o sentar no
meu colo, mas apenas o consegui ter uns segundos, pois ele queria andar por ali a explorar a
sala e a emitir sons à sua maneira. Questionei a educadora acerca daquele menino e conclui
que era uma criança com Autismo, estava justificado aquele comportamento, embora ele
faça atividades com as outras crianças, tem um plano individual diferente, adaptado às suas
necessidades, assim como acompanhamento especial( por um psicólogo e por um terapeuta
da fala).

4.Envolvimento e comportamento de uma criança selecionada


previamente

Ana Catarina:
Na creche Favo de Mel, tivemos a oportunidade de observar várias crianças e diferentes
rotinas, a criança que despertou a minha atenção foi um menino chamado Diogo da sala dos
2/3 anos. Quando entrei na sala eles estavam à espera para ir à casa de banho fazer a higiene
e quando regressou veio brincar comigo e com mais crianças que estavam à minha volta.
De seguida, quando todas as crianças já estavam prontas para o almoço fomos para o
refeitório e eu ajudei a lhes dar o almoço. Estive na mesa onde estava o menino Diogo e dei-
lhe de comer, ele comeu muito bem, mas com a minha ajuda. Depois disso foram novamente
à casa de banho e de seguida foram fazer a sesta.

Na Alcofa: Quando chegamos as crianças ainda estavam a dormir e por isso fomos para o
escritório com a educadora Liliana fazer as perguntas e esclarecer algumas dúvidas.
Quando terminamos e nos dirigimos às respetivas salas já estavam quase todas as
crianças acordadas e a fazer a higiene para depois irem lanchar. Fomos para a cantina e
ajudamos a dar o lanche às crianças. A criança que eu observei chama-se Martim, ele
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interagiu muito bem com todos os elementos do grupo, quando subimos para a hora da
brincadeira ele interagiu logo connosco e a Cátia (do outro grupo) conseguiu colocá-los todos
encostados à parede com as suas motas e a fazer corridas e eles adoraram. Depois da hora
da brincadeira fomos para a sala e tivemos a oportunidade de participar numa atividade que
era fazer puzzles e eu fiquei à beira do Martim e observei que ele é um menino muito
inteligente pois conseguia fazer os jogos sozinho.

Elsa Santos:
Favo de Mel – No período da manhã, tivemos oportunidade de interagir com as várias
crianças da creche e de diferentes idades.
Eu por minha vez, observei uma criança que se chama Martim, que pertencia à sala dos 12
aos 24 meses. Este aproximou-se logo, assim que cheguei à sua sala que tem como nome
“Sala de atividade 1”.
Juntos brincamos com grande euforia com os brinquedos que estavam na sala, sendo que
pude observar que o seu preferido era um boneco, ao qual ele identificava como seu filho.
Por fim, falamos sobre os seus amiguinhos da creche, tendo falado de um em especial, o
Simão.
Tive ainda oportunidade de ver a sua rotina de alimentação, mesmo estando a alimentar
outra criança de idade diferente.
Também pude ver a rotina de higiene, pois ao fim da alimentação, as crianças dirigiram-se
à casa de banho acompanhadas pelas suas educadoras e auxiliares, para assim poderem
fazer a sua rotina de higiene diária.

Alcofa – Desta vez, no período da tarde, tivemos oportunidade de observar as rotinas de


descanso, alimentação e de brincadeira das crianças da creche “Alcofa”.
Chegando à creche, não tivemos logo contacto com as crianças como pensávamos que
teríamos, devido a estas ainda se encontrarem na sua hora de descanso.
Quando, finalmente chegou a hora de elas acordarem, houve uma criança que me captou
logo a atenção devido ao seu ar malandro, extrovertido e desafiador, essa criança chama-se
Vicente.
Pude assim observar, as suas rotinas como já referidas, dei-lhe o lanche, iogurte e no fim
pão, e brinquei bastante com ele, concluindo que o seu passatempo predileto era andar de
mota.
Por fim, dirigimo-nos para as respetivas salas das crianças, mas como Vicente foi embora
mais cedo, já não pode partilhar o momento de montar os puzzles, que todas as crianças da
sala dele tiveram.
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Marisa Garelha:
Chegada à sala de atividades selecionei uma menina para observar, a minha seleção não
foi por preferência, pois apenas os conhecia, mas sim baseada na criança ser espontânea e
extrovertida, parecia muito engraçada, era uma menina de 30 meses, comunicava bastante
bem, não articula corretamente as palavras, mas já dizia frases completas que se percebiam
bem, como por exemplo, “queio fazei xixi”, “ goto dito”, “Maisa”,… achei-a bastante
expressiva, pois acompanhava as suas palavras com expressões faciais e gestos muito
engraçados, já não usava fralda, manipulava os objetos com muita facilidade e perspicácia,
selecionava os jogos preferidos dela, esteve a fazer um puzzle que concluiu com muita
facilidade e cheia de vaidade disse “Já Tá”, pegou num lápis para fazer uns rabiscos e fiquei
espantada como punha os dedinhos em forma de pinça e já fazia curvas fechadas.
Queria sempre estar por perto de adultos e quando falava, talvez para cativar o adulto
dizia “ Ovitis”(ouviste) e só depois é que dizia o que queria dizer. Mostrou em todos os
momentos interesse pelas atividades propostas, muito atenta e participativa, na hora de
comer foi bastante autónoma.
A esta idade ela estava muito bem desenvolvida, quer cognitivamente, quer fisicamente!
Parecia ser uma menina feliz e bem disposta, contudo reparei que não gostava muito de
ser contrariada, pois no momento de ouvir “Não” ela fez uma pequena birra ( também entre
os 2\3 anos é uma idade muito propicia a birras, elas são egocêntricas e querem ser sempre
o centro das atenções), partilhar também não era o forte dela, ainda não conseguia partilhar
os brinquedos dela com as outras crianças.
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5.Conclusão

A realização desta atividade foi muito motivadora e gratificante, para umas foi o
primeiro contacto com crianças, para outras não, mas foi um experiencia enriquecedora para
todas.

Observamos e aprendemos que cada criança é única, cada uma tem a sua personalidade
e que dentro do mesmo grupo de crianças há diversidade ( umas são mais calminhas, outras
mais extrovertidas, umas falam muito, outras não falam nada, umas são mais choronas,
outras mais risonhas,…).

Reparamos o quanto é importante estar em grupo, as crianças aprendem umas com as


outras ( saber estar, saber partilhar, conseguir criar laços, começam a ter os\as primeiros
(as)“namorados(as)”) e muitas vezes nós adultos aprendemos com elas.

Verificamos, que tratar de crianças envolve muitas competências, dentro das quais
podemos destacar a responsabilidade, a higiene, o afeto, o cuidado, o trato que deve ser
dado e adequado de criança para criança, tendo sempre, como objetivo o bem-estar físico e
psicossocial da criança.

Concluímos que cada criança deve ter um “atendimento personalizado” que vá ao


encontro das suas necessidades. Se assim for, será certamente uma criança feliz com um
desenvolvimento adequado, pois cada uma será estimulada e motivada à sua maneira.
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6.Bibliografia

https://www.slideshare.net/ameliandrade/manual-processos-chave-creche
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