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ELECTRON APOSTILAS ELETRICAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

FusÄveis

SÄmbolos

Os fus€veis s•o dispositivos de prote‚•o contra curto-circuito (e contra sobre-carga caso n•o seja
usado relƒ para este fim) de utiliza‚•o „nica: ap…s sua atua‚•o devem ser descartados.
SÅo compostos por: elemento fusÄvel, corpo, terminais e dispositivo de indicaÇÅo da
atuaÇÅo do fusÄvel.
 Elemento fus€vel: ƒ um fio ou fita de metal com constitui‚•o e dimens†es calculadas para
entrar em fus•o (da€ o nome fus€vel) quando atravessado por corrente elƒtrica de determinado valor.
 Corpo: S•o feitos de material isolante (porcelana no caso dos industriais, mas existem
tambƒm de papel•o de vidro e de pl‡stico) . Serve para sustentar o elemento fus€vel e os terminais. No
corpo h‡ a indica‚•o de sua corrente de atua‚•o da tens•o em que pode funcionar e do seu tipo se r‡pido
ou retardado. Dentro do corpo dos fus€veis usados em instala‚†es industriais existe uma espƒcie de areia
que tem por fun‚•o extinguir a chama proveniente da fus•o do elemento fus€vel.
 Terminais: S•o feitos de metal com robustez bastante para que n•o sofrer com a corrente
que flui pelo fus€vel . Fazem o contato do elemento fus€vel com o porta fus€vel. O porta fus€vel ƒ um
compartimento que fica fixo no circuito e serve de encaixe para o fus€vel.
 A indica‚•o pode ser feita pela transparˆncia do corpo, que permite ao operador ver o
elemento partido, ou por um pequeno bot•o (em geral vermelho) que se solta do corpo em caso de
atua‚•o.

Os fus€veis de acordo com seu formato e forma de conex•o podem ser :


a) NH - Usados em circuito de alta potˆncia e conectados por encaixe, com ferramenta
pr…pria (punho) para prote‚•o do operador;
b) Diazed - Usados em circuitos baixa potˆncia e conectados atravƒs do porta-fus€vel que
se monta por rosca. O pr…prio suporte do fus€vel protege o operador contra choque
elƒtrico.
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c) Neozed – muito parecido com o diazed, s… que menor, esse fus€vel ƒ usado para a
prote‚•o de circuitos de comando.
Velocidade
O fus€vel interrompe o circuito quando houver correntes maiores que 160% da sua corrente
nominal. O tempo de atua‚•o diminui a medida em que aumenta o valor relativo da sobrecarga. Assim
uma sobrecarga de 190% da corrente nominal ser‡ interrompida mais rapidamente que uma de 170%.
Correntes de atƒ 120% do valor nominal n•o atuam o fus€vel.
A velocidade de a‚•o dos fus€veis varia conforme sua aplica‚•o:
 RÄpidos: Estes tipos s•o os que tˆm atua‚•o mais r‡pida..
 Retardados: Fus€veis para circuitos de motores elƒtricos e de capacitores normalmente s•o
mais lentos pois h‡ a necessidade de n•o se romper durante os picos de corrente existente durante
alguns instantes ap…s sua liga‚•o. Na partida dos motores h‡ corrente de atƒ oito vezes o valor nominal,
porƒm caso a corrente seja muito maior que oito vezes a normal o fus€vel passa a agir t•o r‡pido quanto
um de a‚•o r‡pida.
A escolha do fus€vel se faz pela corrente, pela tens•o e pelo tipo de circuito (se sujeito a grandes
varia‚†es de corrente, ou n•o).

FusÄvel encapsulado
Fus€vel cujo elemento que se funde ƒ completamente encerrado num inv…lucro fechado, o qual ƒ
capaz de impedir a forma‚•o de arco externo e a emiss•o de gases, chama ou part€culas met‡licas para o
exterior quando da fus•o do elemento fus€vel, dentro dos limites de sua caracter€stica nominal.
Tem como fun‚•o a prote‚•o contra curto circuitos nos condutores que alimentam a carga.
O elemento fus€vel, para desempenhar sua a‚•o de interrup‚•o de acordo com uma
caracter€stica de fus•o tempo x corrente perfeitamente definida, como demonstrada nesse item, deve ser
fabricado de um metal que permita a sua calibragem com alta precis•o. Para tanto, o metal deve ser
homogˆneo, de elevada pureza e de dureza apropriada (materiais moles n•o permitem essa calibragem).
A melhor solu‚•o encontrada, na ‡rea de fus€veis de potˆncia, foi usando–se o cobre.
Os fus€veis s•o elementos inseridos nos circuitos para interrompe-los em situa‚†es anormais de
corrente, como curto-circuito ou sobrecargas de longa dura‚•o. De um modo geral, os seguran‚as fus€veis
s•o classificados segundo a tens•o de alimenta‚•o em ala ou baixa tens•o, e, tambƒm segundo as
caracter€sticas de desligamento em efeito RÉPIDO OU RETARDADO.

a) FusÄveis de Efeito RÑpido:


Os fus€veis de efeito r‡pido s•o empregados em circuitos em que n•o h‡ varia‚•o consider‡vel
de corrente entre a fase de partida e a de regime normal de funcionamento. Esses fus€veis s•o ideais para
a prote‚•o de circuitos Resistivos (lŠmpada, fornos, etc.).

b) FusÄveis de Efeito Retardado:


Os fus€veis de efeito retardado s•o apropriados para uso em circuitos cuja corrente de partida
atinja valores muitas vezes superiores ao valor da corrente nominal e em circuito que estejam sujeitos a
sobregarga de curta dura‚•o. como exemplo podemos citar, motores elƒtricos e cargas capacitivas em
geral.
Os fus€veis de efeito retardado mais comumente usados s•o os NH E DIAZED RETARDADO.

c) FusÄveis NH
Os fus€veis NH suportam eleva‚†es de tens•o durante um certo tempo sem que ocorra fus•o.
Eles s•o empregados em circuitos sujeitos a pico de corrente e onde existam cargas indutivas e
capacitivas.
Sua constru‚•o permite valores padronizados de corrente que variam de 6 ‡ 1200 A. . Sua
capacidade de ruptura ƒ sempre superior a 70 KA com uma tens•o m‡xima de 500 V.

d) ConstruÇÅo dos fusÄveis NH


Os fus€veis NH s•o constituidos por 2 partes: base e fus€vel.
A base ƒ fabricada de material isolante como a esteatita, pl‡stico ou termofixo. Nela s•o
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fixados os contatos em forma de garras, ‡s quais est•o acopladas molas que aumentam a press•o de
contato.
O fus€vel possui corpo de porcelana de se‚•o retangular. Dentro desse corpo, est•o o elo
porcelana existem duas facas de metal que se encaixam perfeitamente nas garras da base.
O elo fus€vel ƒ feito de cobre em forma de lŠminas vazadas em determinados pontos para
reduzir a se‚•o condutora. O elo fus€vel pode ainda ser fabricado em prata.

e) FusÄveis DIAZED
Os fus€veis Diazed podem ser de a‚•o r‡pida ou retardada.
Os de a‚•o r‡pida s•o usados em circuitos resistivos, ou seja, sem picos de corrente.
Os de a‚•o retardada s•o usados em circuitos com motores e capacitores, sujeitos a picos de
corrente.
Esses fus€veis s•o constru€dos para valores de, no m‡ximo 100 A. e capacidade de ruptura ƒ
de 70 KA com uma tens•o de 500 V.

f) ConstruÇÅo
O fus€vel Diazed ou (D) ƒ composto por: base (aberta ou protegida), tampa fus€vel parafuso de
ajuste e anel.
A base ƒ feita de porcelana dentro da qual est‡ um elemento met‡lico roscado internamente e
ligado externamente ‡ um dos bornes. O outro borne est‡ isolado do primeiro e ligado ao parafuso de
ajuste.
A tampa, geralmente de porcelana, fixa o fus€vel ‡ base e n•o ƒ inutilizada com a queima do
fus€vel. Ela permite inspe‚•o visual do indicador do fus€vel e sua substitui‚•o mesmo sob tens•o.
O parafuso de ajuste tem fun‚•o de impedir o uso de fus€veis de capacidade superior ‡
desejada para o circuito. A montagem do parafuso ƒ por meio de uma chave especial.
O anel ƒ um elemento de porcelana com rosca interna, cuja fun‚•o ƒ proteger a rosca met‡lica
da base aberta, pois evita a possibilidade de contatos acidentais na troca do fus€vel.
O fus€vel ƒ um dispositivo de porcelana em cujas extremidades ƒ fixado em fio de cobre puro
ou recoberto por uma camada de zinco. Ele fica imerso em areia especial cuja fun‚•o ƒ extinguir o arco
voltaico e evitar o perigo de explos•o quando da queima do fus€vel.
O fus€vel possui um indicador, vis€vel atravƒs da tampa, cuja corrente nominal ƒ identificada por
meio de cores e que se desprendem em caso de queima. Veja na tabela a seguir, algumas cores e suas
corrente nominais correspondentes:

INTENSIDADE INTENSIDADE INTENSIDADE


COR DE CORRENTE (A) COR DE CORRENTE (A) COR DE CORRENTE (A)
Rosa 2
Cinza 16 Preto 35
Marrom 4
Azul 20 Branco 50
Verde 6
Amarelo 25 Laranja 63
Vermelho 10

O elo indicador de queima ƒ constitu€do de um fio muito fino ligado em paralelo com o elo
fus€vel. Em caso de queima do elo fus€vel, o indicador de queima tambƒm se funde e provoca o
desprendimento da espoleta.

g) CaracterÄstica dos fusÄveis NH e DIAZED


As principais caracter€sticas dos fus€veis Diazed e NH s•o:
 Corrente Nominal - corrente m‡xima que o fus€vel suporta continuamente sem interromper o
funcionamento do circuito. Esse valor ƒ marcado no corpo de porcelana do fus€vel.
 Corrente de curto circuito - corrente m‡xima que deve circular no circuito e que deve ser interrompida
instantaneamente.
 Capacidade de ruptura - (KA) - valor de corrente que o fus€vel ƒ capaz de interromper com seguran‚a.
N•o depende da tens•o nominal da instala‚•o.
 TensÄo Nominal - ten•o para a qual o fus€vel foi constru€do. Os fus€veis normais para baixa tens•o s•o
indicados para tens†es de servi‚o de atƒ 500V em CA e 600V em CC.
 ResistÅncia elÇtrica (ou resistÅncia Éhmica) - grandeza elƒtrica que depende do material e
da press•o exercida. A resistˆncia de contato entre a base e o fus€vel ƒ respons•vel por eventuais
aquecimentos que podem provocar a queima do fus€vel.
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h) InstalaÇÅo:
Os fus€veis Diazed e NH devem ser colocados no ponto inicial do circuito a ser protegido. Os
locais devem ser arejados para que a temperatura se conservem igual ‡ do ambiente.Esses locais devem
ser de f‡cil acesso para facilitar a inspe‚•o e a manuten‚•o.
A instala‚•o deve ser feita de tal modo que permita seu manejo sem perigo de choque para o
operador.
i) Escolha do fusÄvel
A escolha do fus€vel ƒ feita considerando-se a corrente nominal da rede, a malha ou circuito
que se pretende proteger. Os circuitos elƒtricos devem ser dimensionados para uma determinada carga
nomial, dada pela carga que se pretende ligar.
A escolha do fus€vel deve ser feita de modo que qualquer anormalidade elƒtrica do circuito
fique restrita ao setor onde ela ocorrer, sem afetar os outros.

j) Dimensionamento:
Para dimensionar um fus€vel, ƒ nescessario levar em considera‚•o as seguintes grandezas elƒtricas:
corrente nominal ou ramal; corrente de curto-circuito; Tens•o nominal.

Contator
Dispositivo de manobra (eletromecŠnico) de opera‚•o n•o manual, que tem uma „nica posi‚•o
de repouso e ƒ capaz de estabelecer (ligar), conduzir e interromper correntes em condi‚†es normais do
circuito, inclusive sobrecargas de funcionamento previstas.
‹ o principal elemento existente nos sistemas de acionamento. Sua fun‚•o b‡sica ƒ permitir
que um certo circuito energize determinada carga (motor, reator, capacitor). Faz isto instantaneamente ou
atravƒs de temporiza‚•o.
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Funcionamento do contator.
Conforme definido e comentado anteriormente, o contator ƒ um dispositivo de manobra n•o
manual e com desligamento remoto e autom‡tico, seja perante sobrecarga (atravƒs do relƒ de
sobrecarga) seja perante curto-circuito (atravƒs de fus€veis). Quem liga e desliga o contator ƒ a condi‚•o
de opera‚•o de uma bobina eletromagnƒtica, indicada no desenho acima.
Essa bobina, no estado de desligado do contator, ou seja, contato fixo e contato m…vel abertos,
tambƒm est‡ desligada ou desenergizada. Seu principio de funcionamento baseia-se na for‚a magnƒtica
que tem origem na energiza‚•o de uma bobina e na for‚a mecŠnica proveniente do conjunto de molas
que o sistema tem. Quando, por exemplo, atravƒs de uma botoeira, a bobina eletromagnƒtica ƒ
energizada, o campo magnƒtico criado e que envolve o n„cleo magnƒtico fixo, atrai o n„cleo m…vel, com o
que se desloca o suporte de contatos com os contatos principais m…veis, vencendo a for‚a das molas, que
assim encontram os contatos principais fixos, fechando o circuito.
Estando o contator ligado (a bobina alimentada), e havendo uma condi‚•o de sobrecarga
prejudicial aos componentes do sistema, o relƒ de prote‚•o contra sobrecarga (bimet‡lico ou eletrŒnico)
interromper‡ um contato NF desse relƒ, que est‡ em sƒrie com a bobina do contator, no circuito de
comando. Com a abertura do contato ƒ desenergizada a bobina eletromagnƒtica, o contator abre e a
carga ƒ desligada.
Para efeito de religa‚•o, essa pode ser autom‡tica ou de comando remoto, dependendo as
condi‚†es a serem atendidas pelo processo produtivo ao qual esses componentes pertencem.
Alƒm dos contatos principais, um contator possui contatos auxiliares dos tipos NA e NF, em
n„mero vari‡vel e informado no respectivo cat‡logo do fabricante. (Lembrando: NA significa Normalmente
Aberto e Normalmente Fechado.
As pe‚as de contator tˆm seus contatos feitos de metal de baixo €ndice de oxida‚•o e elevada
condutividade elƒtrica, para evitar a cria‚•o de focos de elevada temperatura, o que poderia vir a
prejudicar o seu funcionamento. Nesse sentido, o mais freq•ente ƒ o uso de liga de prata.

RelÖs
Embora esta seja tambƒm a denomina‚•o de pequenas chaves magnƒticas (de uso por
exemplo em autom…veis), quando se tratam de circuitos de comandos elƒtricos industriais os relƒs s•o
dispositivos de prote‚•o que atravƒs de seus contatos atuam o comando de chaves magnƒticas de
potˆncia, sendo atuados por diversas vari‡veis f€sicas, conforme seu tipo.

Os relƒs apresentam algumas caracter€sticas comuns Žs chaves magnƒticas e outras


espec€ficas. Em comum apresentam terminais de energiza‚•o e terminais de chaves ou contatos internos.
Porƒm n•o basta energizar o relƒ para que este atue em suas chaves. A atua‚•o de suas chaves depende
de alguma grandeza f€sica, conforme seu tipo.

RelÖ TÖrmico
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Tem objetivo principal a prote‚•o do sistema quando da eleva‚•o da temperatura nos


condutores a ele ligado de forma a evitar a degrada‚•o dos condutores e/ou equipamentos.
Dispositivo elƒtrico destinado a produzir modifica‚†es s„bitas e predeterminadas em um ou
mais circuitos elƒtricos de sa€da , quando certas condi‚†es s•o satisfeitas no circuito de entrada que
controlam o dispositivo.
O relƒ, seja de que tipo for, n•o interrompe o circuito principal, mas sim faz atuar o dispositivo
de manobra desse circuito principal. Assim, por exemplo, existem relƒs que atuam em sobrecorrente de
sobrecarga ou de curto-circuito, ou de relƒs que atuam perante uma varia‚•o inadmiss€vel de tens•o.

 DESTINA-SE A PRODUZIR UM SINAL ELÜTRICO (CHAVEAMENTO PARA O DESLIGAMENTO DE UM


MOTOR NA OCORRáNCIA DE UMA SOBRECARGA).
DISPàE DE UM ELEMENTO TÜRMICO CUJO MOVIMENTO PRODUZ O ACIONAMENTO DE UMA CHAVE
QUE Ü USUALMENTE LIGADA EM SÜRIE COM A CHAVE MAGNÜTICA QUE ENERGIZA O MOTOR
O MOVIMENTO DO ELEMENTO TÜRMICO , QUE Ü UM BIMETÉLICO, OCORRE POR CAUSA DA
CORRENTE QUE POR ELE FLUI, E QUE Ü A MESMA DO MOTOR.

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