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AULA
07
Muito
bem.
Empoderamento.
Manifestação.
Duas
palavras
maravilhosas.
E
ainda
dei
a
vocês
uma
boa
notícia
na
aula
anterior.
A
boa
notícia
é
que,
de
fato,
temos
um
bom
começo
com
a
intenção.
A
boa
notícia
é
que
começamos
muito
bem
percebendo
que
se
tivermos
uma
intenção
pelo
bem
maior,
ela
vai
funcionar
melhor.
Se
tivermos
uma
intenção
para
um
grupo,
ela
vai
funcionar
melhor.
Naturalmente,
o
poder
da
causação
descendente
vem
da
própria
consciência
quântica,
e
por
isso
nós
nos
entregamos
à
intenção
da
consciência
quântica.
E
finalizamos
em
silêncio.
Desenvolvemos
cada
vez
mais
nossa
capacidade
de
nos
mantermos
em
silêncio,
só
para
essa
finalidade.
Todas,
ótimas
notícias.
A
má
notícia
é
que
ainda
temos
trabalho
pela
frente.
Como
sabem,
esse
é
o
grande
problema,
o
erro
que
cometemos.
É
que
os
simplificadores
se
esqueceram
de
nos
dizer
que
não
existe
almoço
grátis,
você
precisa
pagar
por
ele
com
o
seu
esforço.
A
mente
responde,
mas
apenas
a
seus
esforços.
Não
é
apenas
uma
questão
de
pensar,
é
mais
do
que
isso.
E
é
isso
que
precisamos
reconhecer.
Portanto,
as
intenções
se
realizam
se
tivermos
um
grupo
maior
de
pessoas
com
quem
intencionar.
O
que
significa
isso?
Como
a
consciência
é
não
local,
significa
que
você
precisa
acessar
a
não
localidade.
E
que
maneira
melhor
de
ter
acesso
à
não
localidade
do
que
estar
com
outras
pessoas
com
a
mesma
intenção
de
acessar
a
não
localidade?
A
não
localidade
é
um
modo
de
acessar
essa
consciência
não
local.
Isso
deveria
ser
óbvio!
Se
estou
travado
na
minha
consciência
do
ego,
como
posso
ter
acesso
a
essa
consciência
quântica,
a
essa
base
da
existência?
Naturalmente,
volta
e
meia
adentramos
o
inconsciente:
sempre
que
dormimos,
estamos
inconscientes.
Sempre
que
estamos
em
silêncio
e
nossos
pensamentos
não
estão
colapsando,
estamos
no
inconsciente.
O
problema
é
que
o
inconsciente,
onde
temos
o
poder
de
manifestar
o
novo,
existe.
Pense
nisso.
O
inconsciente,
aquilo
a
que
conseguimos
ter
acesso
com
mais
facilidade,
é
o
inconsciente
de
onde
vêm
as
possibilidades,
todas
vêm
da
memória,
todas
vêm
do
passado.
É
por
isso
que
algumas
pessoas
o
chamam
de
subconsciente,
é
a
camada
imediata.
Não
é
lá
que
fica
o
poder
de
causar
o
colapso
do
novo.
Esse
ego,
esse
condicionamento
que
continua
a
influenciar
até
o
inconsciente
em
sua
forma
óbvia,
ao
qual
podemos
ter
acesso
facilmente,
é
esse
subconsciente,
o
inconsciente
pessoal
de
que
Freud
falou.
O
inconsciente
neurótico,
com
memórias
suprimidas
ou
reprimidas.
Essa
é
a
parte
que
aflora.
A
parte
que
sequer
desejamos,
a
parte
que
sequer
queremos,
é
imposta
sobre
nós,
somos
impotentes
diante
dela.
Mencionei
há
um
bom
tempo
esses
circuitos
cerebrais
de
emoções
negativas.
Essas
partes
afloram,
também
são
muito
superficiais,
prontamente
acessíveis,
e
damos
aberturas
para
elas.
Mas
não
são
elas
que
queremos
manifestar,
não
é?
Aquilo
que
queremos
manifestar
está
no
fundo
do
inconsciente,
nas
profundezas
daquilo
que
chamamos
de
superinconsciente.
A
melhor
parte
do
inconsciente
está
no
seu
âmago
profundo,
que
chamamos
de
superconsciente
ou
de
superinconsciente,
que
seria
sua
melhor
denominação.
Possibilidades
quânticas
que
são
novas.
O
arquétipo
de
possibilidades
que
são
sempre
novas.
Isso
é
o
que
temos
que
acessar.
E
chegamos
lá
através
de
um
dos
caminhos
óbvios,
a
não
localidade.
Na
Índia,
a
ideia
de
"satsang"
é
comum.
"Sang"
significa
companhia,"sat"
significa
pessoas
boas,
dedicadas
à
exploração
do
arquétipo
da
bondade.
"Sat"
significa
ainda
a
capacidade
de
ser,
de
existir
de
forma
relaxada,
existir
de
forma
relaxada.
"Satsang!"
Gradualmente,
estamos
descobrindo
que
essa
é
uma
ideia
muito
boa.
Não
importa
que
sejam
os
orientais
a
usá-‐la,
os
ocidentais
também
podem
se
beneficiar
dela.
Toda
a
humanidade
se
beneficia
dela.
"Satsang",
estaremos
juntos.
Há
um
pesquisador
chamado
Dean
Radin,
amigo
meu,
que
respeito
muito.
Primeiro,
ele
mencionou
que
iria
confirmar
esse
conceito
com
seus
instrumentos.
Há
um
aparelho
chamado
gerador
de
números
aleatórios,
talvez
você
já
tenha
ouvido
falar
nele.
Ele
converte
a
decadência
radioativa
que
é
aleatória,
em
conjuntos
de
números
com
a
ajuda
de
um
computador.
Números
primários,
só
dois:
0
(zero)
e
1
(um)
são
usados.
Com
isso,
você
transforma
a
decadência
radioativa
aleatória,
eventos
da
radioatividade,
em
números
aleatórios,
zero
e
um.
Se
você
reunir
uma
longa
série
de
zeros
e
uns,
deve
obter
cerca
de
metade
de
zeros
e
metade
de
uns:
de
fato,
a
aleatoriedade
se
mantém.
Assim,
Dean
Radin
levou
esses
geradores
de
números
aleatórios
a
várias
reuniões
com
muitas
pessoas
e
testa
se
há
aleatoriedade
presente
ou
não.
Alguns
desses
lugares
são
as
salas
de
reunião
de
empresas.
Dizem
que
as
pessoas
fazem
muito
brainstorming
nas
empresas
porque
descobriram
que,
se
você
deixar
que
as
pessoas
pensem
e
falem
sem
julgamento,
talvez
sejam
obtidos
resultados
mais
interessantes.
Será
verdade?
Potencialmente,
sim.
Geralmente,
porém,
a
forma
como
realizam
o
brainstorming
não
traz
muitos
resultados,
pois
os
geradores
de
números
aleatórios
não
desviam
da
aleatoriedade.
O
que
significa
dizer
que
os
geradores
de
números
aleatórios
mantém-‐se
aleatórios?
Que
as
coisas
prosseguem
como
deveriam,
se
supõe
que
sejam
aleatórios.
Mas,
e
se
há
pessoas
intencionando:
será
que
podemos
provar
isso
pela
maneira
como
o
gerador
de
números
aleatórios
vai
se
comportar?
Sim,
e
essa
é
a
ideia.
Se
as
pessoas
estão
intencionando
de
modo
a
estarem
em
sincronia
com
a
escolha
da
consciência
una.
É
essa
a
ideia.
Intencionamos
de
modo
a
estarem
em
sincronia
com
a
escolha
da
consciência
una.
Quanto
mais
intencionamos,
quanto
melhor
nós
intencionamos,
quanto
mais
estivermos
em
grupo,
mais
em
sintonia
com
o
grupo,
mais
rapidamente
a
escolha
da
consciência
estará
a
nosso
favor.
E
como
comprovamos
a
escolha?
É
aqui
que
reside
a
genialidade
de
Radin.
Ele
deduziu
que
a
escolha
é
o
oposto
da
aleatoriedade.
Algo
que
o
grande
filósofo
Gregory
Bateson
disse
há
muito
tempo:
o
oposto
da
escolha
é
a
aleatoriedade
do
mesmo
modo,
o
oposto
da
aleatoriedade
é
a
escolha.
Logo,
se
descobrirmos
que
existe
um
desvio
da
aleatoriedade
desses
geradores
de
números
aleatórios
nas
séries
de
zeros
e
uns
que
geram
em
outras
palavras,
se
há
mais
zeros
do
que
uns,
algo
inexplicável
pela
estatística,
ou
mais
uns
do
que
zeros,
também
inexplicável
pela
estatística
–
então
saberemos
que
há
o
envolvimento
da
escolha,
da
intenção,
que
estarão
fazendo
seu
papel.
Foi
exatamente
isso
que
Radin
descobriu:
nenhum
desvio
numa
sala
de
reuniões
empresarial,
mas
há
desvio
quando
as
pessoas
fazem
satsang.
Quando
a
comunidade
medita
em
conjunto.
Essa
é
uma
notícia
muito
boa,
pois
aí
estamos
tendo
acesso
à
consciência
quântica,
essa
consciência
una,
essa
liberdade
de
escolher,
essa
causação
descendente,
a
parte
da
causação
descendente
com
a
qual
queremos
nos
empoderar.
Estamos
tendo
acesso
a
ela
praticando
a
não-‐
localidade.
A
não
localidade.
Este
é
um
dos
princípios
básicos
que
o
ativista
quântico
deve
tentar
adquirir,
pondo-‐o
em
prática
em
sua
vida:
a
não
localidade.
O
princípio
que,
no
passado,
as
pessoas
já
tinham
descoberto.
Por
que
temos
igrejas?
Por
que
temos
santuários?
Por
que
temos
templos?
Por
que
temos
mesquitas
e
sinagogas?
Todos
esses
lugares
são
para
a
reunião
e
a
prece
das
pessoas.
E
por
que
as
pessoas
se
reúnem?
Bem,
hoje
usamos
as
igrejas
–
devo
admitir
–
para
reuniões
sociais.
Mas
esse
não
era
seu
objetivo
original.
Através
das
eras,
as
pessoas
se
reuniram
em
igrejas,
templos
e
sinagogas
para
rezar.
E
meditar.
Esse
é
o
objetivo
real.
E
quando
fazemos
isso,
tornamo-‐nos
um
satsang.
Quando
fazemos
isso
geramos
escolhas,
geramos
liberdade,
geramos
poder,
geramos
causação
descendente.
Agora,
não
só
teorizamos
isso
com
a
ideia
da
física
quântica,
como
pudemos
constatá-‐lo
com
o
gerador
de
números
aleatórios,
não
tenha
dúvida
disso.
O
grande
desafio
é,
mesmo
em
tempos
seculares,
poder
trazer
de
volta
ideias
das
tradições
espirituais
que
não
têm
nada
que
ver
com
uma
religião
específica,
pois
todas
as
religiões
o
fazem.
Tem
muito
a
ver
com
a
natureza
do
ser
humano.
As
máquinas
não
têm
acesso
à
consciência
não
local.
Objetos
inanimados
não
têm
acesso.
É
preciso
um
cérebro,
no
mínimo
uma
célula
viva
para
se
ter
acesso
à
consciência,
para
se
fazer
uma
representação
da
consciência.
Portanto,
a
vida
como
ser
humano
é
preciosa,
pois
nela
podemos
manifestar
a
consciência.
E
podemos
manifestar
o
poder
da
consciência
mediante
uma
grande
reunião,
um
grande
grupo,
onde
quer
que
estejamos
o
poder
da
reunião
pode
se
aliar
às
nossas
intenções.
Mas
a
simples
reunião
não
vai
resolver
nada,
e
há
razões
neurofisiológicas
para
isso.
Digamos
que
estamos
reunidos
num
estádio
de
futebol.
Qualquer
estádio
esportivo.
Se
nosso
time
estiver
ganhando,
sentimo-‐nos
conectados.
Mas
se
nosso
time
estiver
perdendo,
ficaremos
desolados,
não?
Nem
sempre
é
uma
experiência
boa.
Será
que
conseguimos
acesso
à
não
localidade
num
estádio
de
futebol?
Não.
Neurocientistas,
fisiologistas
do
cérebro,
descobriram
que
temos
alguns
neurônios
chamados
neurônios-‐espelho,
que
refletem
a
experiência
dos
outros.
Quando
vemos
um
comportamento
alheio,
captamos
e
refletimos
sem
termos
de
experimentá-‐lo
pessoalmente.
Essa
característica
assume
o
comando,
nos
tornamos
responsivos
ao
comportamento
alheio.
Se
alguém
chorar
perto
de
você,
dará
para
perceber.
Se
você
não
tomar
cuidado,
pode
começar
a
chorar.
É
muito
interessante,
as
emoções
negativas
espalham
facilmente.
Bem,
esse
é
um
tipo
de
influência
local
dentre
as
que
temos
em
nós,
e
que
não
são
da
não
localidade.
Mesmo
assim,
num
satsang
a
não
localidade
acontece,
nós
pegamos
o
efeito
não
local
da
consciência.
Lá
está
o
efeito
de
nossa
intenção.
E
se
a
intenção
for
boa,
se
a
intenção
for
uma
experiência
positiva,
podemos
nos
levar
mutuamente
a
influências
positivas.
As
perguntas
que
nos
fazemos
nas
interações
pessoais
são
semelhantes:
como
podemos
aprender
a
superar
essa
natureza
responsiva
que
todos
temos,
e
aprender
a
cultivar
aquilo
que
a
psicologia
chama
tradicionalmente
de
empatia?
Essa
capacidade
de
gerar
o
poder
de
não
nos
deixarmos
perturbar
pela
negatividade
alheia.
Em
vez
disso,
influenciar
o
outro,
através
da
nossa
habilidade
de
entrar
na
positividade.
Consciência
não
local
com
resultado
positivo.
Em
vez
de
sucumbir
à
fragilidade
do
outro
escolhendo
o
circuito
cerebral
das
emoções
negativas,
escolhemos
ser
positivos,
não
apenas
positivos
isoladamente,
mas
tentando
influenciar
o
outro
com
nossa
positividade.
Isso
é
empatia.
Como
desenvolvemos
esse
poder?
Da
consciência
em
grupo
para
a
consciência
individual
e
o
mesmo
poder
não
local,
a
distância
é
grande.
Vamos
desenvolver
as
ideias
gradualmente.
Quero
apenas
deixar
claro
que
essas
ferramentas,
que
podemos
aprender
com
a
ciência
do
empoderamento
e
da
manifestação,
são
ferramentas
muito
úteis,
são
ferramentas
comprovadas.
Não
são
meros
frutos
da
imaginação
de
alguém
que
pensa,
"ah,
sim,
podemos
ter
empatia".
Se
sentirmos
empatia,
teremos
maneiras
empíricas
de
perceber,
ninguém
precisa
enganar
ninguém,
e
é
isso.
Hoje,
conceitos
como
não
localidade
são
bastante
confiáveis,
pois
podemos
confirmar
sua
veracidade.
A
não
localidade
é
um
conceito
comprovado
e
por
isso
podemos
confiar
nele.
Logo,
quando
juntamos
teoria
e
dados
e
experimentais,
quando
a
ideia
metafísica
da
consciência
como
base
da
existência
é
comprovada,
podemos
confiar
nela.
Podemos
confiar
nela
a
ponto
de
nos
perguntarmos:
"Como
posso
manifestar
esta
consciência
não
local
dentro
de
mim?"
O
empoderamento
que
você
sente
está
baseado
solidamente
em
dados
experimentais
e
em
teorias
sólidas.
Logo,
tudo
que
construirmos
sobre
essa
base
também
será
sólido.
Não
localidade.
E
esta
não
localidade
é
apenas
uma
das
ferramentas
para
alcançarmos
a
consciência
quântica.
Podemos
começar
a
usá-‐
la.
Essa
ferramenta
pode
revolucionar
a
maneira
como
as
empresas
realizam
suas
reuniões.
Elas
não
passaram
no
teste
do
gerador
de
números
aleatórios,
mas
não
precisam.
Não
poderíamos
modificar
a
maneira
como
as
pessoas
fazem
brainstorming
usando
o
nosso
conhecimento?
Será
que
podemos
por
em
sincronia
as
intenções
de
várias
pessoas?
Para
isso,
basta
que
reduzam
o
ritmo
de
seus
pensamentos
competitivos,
que
mostrariam
os
sinais
da
negatividade
de
que
estão
imbuídas,
em
virtude
de
suas
ambições,
em
virtude
da
forma
como
as
empresas
ensinam
seus
funcionários
a
serem
sempre
competitivos,
sempre
egoístas.
Eles
podem
mudar,
sabia?
Afinal,
estão
servindo
à
corporação,
estão
lá
pelo
bem
comum
da
corporação.
Logo,
se
ficarem
alinhados,
se
suspenderem
sua
competitividade
para
esse
fim,
as
emoções
negativas
vão
se
evadir,
num
primeiro
passo.
O
passo
seguinte
é
aumentar
o
silêncio
entre
conversas.
Sim
os
brainstormings
são
muito
bons
porque
as
pessoas
podem
falar
à
vontade
sem
repercussões,
sem
julgamentos,
o
que
é
muito
bom.
Mas
devem
falar
a
partir
do
silêncio
em
vez
de
fazerem-‐no
a
partir
de
emoções
negativas
que
fazem
muito
barulho
intenções
egoístas
que
fazem
muito
barulho.
Devem
partir
do
silêncio.
Noutras
palavras,
se
todos
os
participantes
tiverem
alguma
experiência
com
meditação,
que
desacelera
a
nossa
mente
e
cria
as
lacunas
entre
pensamentos,
e
que
devemos
falar
desde
essa
lacuna.
Com
isso,
aumentam
as
chances
de
que
todos
estejam
mais
alinhados
em
suas
intenções
e
tenham
acesso
à
não
localidade
nesse
grupo.
Desse
modo,
podemos
revolucionar
as
reuniões
das
empresas,
as
reuniões
de
professores
na
universidade,
lugar
onde
há
a
mesma
competitividade
do
mundo
corporativo.
Aprendemos
a
fazer
aquilo
que
as
pessoas
chamam
de
"cooperação",
aprendemos
a
cooperar.
Aprendemos
a
cooperar
no
sentido
de
usar
o
poder
da
consciência
não
local,
um
poder
que
todos
podem
utilizar.
Não
localidade!
Grandes
vias
de
acesso,
grandes
vias
de
acesso
à
consciência
quântica,
grandes
vias
de
acesso
à
causação
descendente.
Este
é
um
dos
princípios
sagrados
do
ativismo
quântico.
A
tarefa
do
ativista
quântico
consiste
em
se
transformar
enquanto
transforma
a
sociedade.
E
ele
usa,
com
efeito,
três
ferramentas:
a
não
localidade
é
uma
das
principais.
Mas
há
mais
duas:
uma
é
a
descontinuidade,
da
qual
já
falei.
Lembre-‐se
do
salto
quântico
que
Niels
Bohr
descobriu
em
1913;
faz
tanto
tempo
e
as
pessoas
ainda
não
compreenderam
os
nuances
do
quântico.
A
palavra
quântico
tornou-‐se
mais
ou
menos
banal
hoje
porque,
obviamente,
é
importante
para
nós,
nós
a
intuímos
e
usamos,
mas
volta
e
meia
a
usamos
sem
compreendê-‐la
direito.
Por
que
nós
a
usamos?
A
expressão
salto
quântico
também
é
usada
com
frequência,
mas
nem
sempre
entendemos
seu
significado.
Salto
quântico
representa
uma
transição
descontínua.
O
modelo
de
Niels
Bohr
ainda
é
uma
das
melhores
maneiras
de
ilustrar
um
salto
quântico:
quando
um
elétron
salta
de
uma
órbita
atômica
para
outra,
ele
nunca
passa
pelo
espaço
intermediário,
e
esse
é
um
ótimo
exemplo.
Podemos
nos
sentir
inspirados
–
se
o
elétron
consegue
fazer
isso,
nós
também
conseguimos.
O
elétron
está
dando
um
salto
quântico
por
vontade
própria?
Não,
os
elétrons
não
têm
vontade,
não
é
uma
liberdade
do
elétron,
ele
está
refletindo
a
liberdade
de
escolha
da
consciência.
Não
se
assuste
pensando,
"Ah,
os
elétrons
têm
vontade
própria,
os
elétrons
estão
dando
um
salto
quântico
criativo".
Não!
A
consciência
está
medindo
a
órbita
interna
do
elétron
e
causando
o
colapso
de
uma
possibilidade
dessa
órbita,
depois,
a
consciência
causa
o
colapso
do
elétron
na
outra
órbita,
e
é
deste
colapso
da
consciência
que
vem
a
descontinuidade.
A
descontinuidade
está
na
escolha.
Quando
nos
apegamos
a
essas
experiências
pessoais,
claramente
descontínuas,
provenientes
de
memórias
do
passado,
pensamentos
do
passado,
pontos
de
vista
do
passado,
estamos
tendo
acesso
à
consciência
não
local
através
da
descontinuidade.
Em
contraste,
o
fluxo
de
consciência
de
nossos
pensamentos
parece
bem
contínuo.
Por
quê?
Porque
nos
tornamos
condicionados,
e
por
isso
estamos
sempre
causando
o
colapso
dessas
lembranças.
O
nível
superficial
do
inconsciente,
o
inconsciente
raso,
o
inconsciente
pessoal,
o
subconsciente.
Estamos
presos.
Não
sabemos
nos
aprofundar
no
inconsciente
para
buscar
as
pedras
preciosas,
as
joias
contidas
nesse
nível
profundo
de
armazenamento.
Sabe,
quando
os
materialistas
científicos
falam
dos
talentos
do
cérebro,
usam
a
mesma
metáfora:
cavernas
profundas
do
cérebro
onde
você
pode
encontrar
coisas
novas,
porque
as
pessoas
comuns
não
têm
a
capacidade
de
chegar
até
essas
cavernas
ou
pensamentos.
O
cérebro
é
simplesmente
o
cérebro,
só
memórias
e
isto
é
tudo.
Todos
têm
memórias;
se
você
justapor
memórias
pode
criar
algo
aparentemente
novo,
e
algumas
delas
chegam
a
ser
úteis.
Não
estou
denegrindo
o
uso
da
capacidade
do
cérebro
para
descobrir
coisas
novas
–
as
pessoas
fazem
isso.
Um
bom
exemplo
seria
a
solução
de
problemas,
e
algumas
pessoas
conseguem
resolver
melhor
problemas
do
que
outras.
Todo
poder
para
elas,
que
bom,
isso
não
é
nada
mal.
Mas
não
é
criatividade,
não
é
tudo
que
um
ser
humano
é
capaz
de
fazer.
O
ser
humano
tem
esse
domínio
chamado
inconsciente.
É
disso
que
as
pessoas
se
esquecem.
Ideias
ficam
apenas
nesse
domínio,
apenas
com
aquilo
que
você
programou.
E
o
cérebro,
imaginado
apenas
como
depósito
de
memórias,
é
tudo
menos
isso.
O
cérebro
tem
o
poder
adicional
de
processar
o
novo
porque
ele
consegue
incorporar
nossa
consciência,
porque
tem
a
capacidade
de
fazer
a
representação
de
novos
pensamentos.
É
por
isso
que
o
cérebro
é
muito
melhor
do
que
um
computador.
Mas,
se
você
confinar
o
cérebro
apenas
às
suas
memórias
passadas,
estará
usando
apenas
a
capacidade
limitada
do
cérebro.
Além
disso,
o
cérebro
também
pode
fazer
novas
representações
de
novos
pensamentos,
e
estes
novos
pensamentos
virão
das
cavernas
profundas
de
seu
inconsciente,
e
não
das
cavernas
profundas
da
memória
cerebral.
Compreenda
bem
isto.
Então,
de
novo:
como
você
sabe
que
está
tendo
acesso
aos
níveis
profundos
de
sua
consciência?
O
segredo
é
analisar
a
natureza
de
seu
pensamento.
Se
ele
é
descontínuo
com
relação
ao
pensamento
anterior,
você
sabe
que
se
trata
definitivamente
de
um
pensamento
novo.
Como
é
essa
descontinuidade?
Se
é
apenas
em
termos
de
significado,
já
é
bom,
é
um
nível
de
descontinuidade.
Anteriormente,
você
atribuiu
toda
espécie
de
significado
a
objetos
e
agora
está
atribuindo
significados
completamente
diferentes.
Isso
é
bom,
é
o
que
chamamos
de
criatividade
situacional.
O
problema
se
dá
porque
os
significados
existentes
não
descrevem
plenamente
uma
situação
que
surgiu
agora.
Por
isso,
você
precisa
resolver
o
problema
descobrindo
um
novo
significado
sobre
o
que
está
acontecendo.
Os
significados
antigos
não
estão
funcionando.
Assim,
penso
em
diversas
ideias,
mas
ainda
dentro
do
contexto
arquetípico
que
você
já
conhece,
que
é
fixo.
Um
cientista,
por
exemplo,
que
trabalha
com
leis
conhecidas
que
refletem
o
arquétipo
da
verdade;
dentro
das
leis
conhecidas,
vai
tentar
descobrir
um
pensamento
novo
que
soluciona
o
problema
em
questão.
É
criatividade
situacional.
Trata-‐se
mesmo
de
um
salto
quântico,
pois
o
novo
pensamento
nunca
lhe
ocorreu
antes.
É
uma
mudança
claramente
descontínua
com
relação
a
seu
pensamento
em
fluxo
de
consciência,
no
qual
você
está
sempre
pensando
naquilo
que
pensou
logo
antes.
E
também
pode
ser
muito
útil
para
a
sociedade,
quando
você
dá
uma
nova
interpretação
a
algo
útil
para
esta
era
em
que
você
vive.
Você
mudou,
mudou
o
modo
de
pensar
dentro
de
um
contexto
específico
que
muito
útil
para
esta
era
específica,
e
fazemos
isso
o
tempo
todo.
Trazemos
ideias
de
uma
era
anterior,
estamos
fazendo
isso
neste
momento,
neste
mesmo
discurso.
Temos
ideias
de
tradições
espirituais,
ideias
como
meditação,
e
nós
as
usamos
no
novo
contexto
das
descobertas
da
física
quântica.
Mas
estamos
trabalhando
basicamente
com
os
mesmos
conceitos
arquetípicos.
A
noção
de
plenitude
na
física
quântica.
A
noção
de
consciência
na
física
quântica
é
idêntica
à
noção
de
consciência
no
pensamento
místico.
Logo,
nesse
sentido
nós
não
mudamos
nada.
O
que
mudamos
foi
o
significado
atual
da
meditação,
compreendemos
para
que
serve
a
meditação.
Logo,
aperfeiçoamos
a
sua
motivação
para
meditar.
Você
vai
se
motivar
mais
ao
saber
que
a
meditação
pode
ser
usada
para
atos
criativos.
Estamos
desacelerando.
Até
as
empresas
podem
usá-‐la
para
tornar
seus
funcionários
mais
criativos
durante
brainstormings.
Ela
não
precisa
ser
usada
apenas
no
âmbito
espiritual,
limitado
a
algumas
pessoas
que
desejam
mudar
de
vida
perante
Deus,
não
perante
o
mundano,
não
perante
o
mundo.
Portanto,
essa
mudança
de
atitude,
atitude
mental,
sem
uma
mudança
de
arquétipo,
também
é
importante,
é
a
criatividade
situacional
no
que
ela
tem
de
melhor.
Mas
a
maior
criatividade
é
sempre
a
criatividade
fundamental,
na
qual
analisamos
novamente
o
arquétipo
e
descobrimos
um
contexto
totalmente
novo
para
nosso
novo
pensamento.
Quando
alguém
como
Einstein
analisa
a
teoria
da
relatividade.
No
começo,
a
relatividade
era
simplesmente
para
descobrir
porque
não
há
acordo
entre
uma
teoria
antiga,
a
teoria
de
Newton,
e
a
nova
teoria
que
se
aplica
ao
eletromagnetismo
deduzida
por
Clerk
Maxwell.
Einstein
e
todos
os
outros
cientistas
de
sua
época
ficaram
intrigados:
por
que
a
teoria
de
Newton
não
concorda
com
a
teoria
de
Maxwell?
Era
um
problema
e
tanto.
O
caso
é
que
Einstein
teve
uma
intuição.
Isso
é
uma
outra
coisa:
as
intuições
são
convites
dos
arquétipos.
A
intuição
é
a
maneira
pela
qual
o
arquétipo
é
atraído
até
nós,
criando
experiências
em
nós.
A
intuição
é
a
evidência
que
confirma
que
os
arquétipos
são
atraídos
até
nós.
Bem,
como
Einstein
tinha
a
mente
bem
aberta,
o
arquétipo
da
verdade
foi
atraído
por
Einstein
mais
de
uma
vez
ao
longo
de
sua
vida.
Quando
ele
estava
com
quinze
anos,
imaginou
que
a
luz
tinha
alguma
coisa
a
ver
com
o
problema.
A
luz
teria
alguma
relação
com
o
entrave
entre
a
teoria
de
Newton
e
a
de
Maxwell.
Mas
depois
ele
ficou
travado,
ficou
assim
durante
dez
anos.
Tentou
isso
e
aquilo,
isso
e
aquilo,
fez
alguns
progressos
situacionais,
mas
nada
fundamental.
Então,
subitamente,
numa
manhã,
teve
uma
nova
ideia.
Veio
do
arquétipo
da
verdade,
sem
dúvida.
Ninguém,
nada,
nenhuma
mente
humana
tinha
concebido
essa
nova
ideia
antes.
A
de
que
o
próprio
tempo
é
relativo.
Como
você
sabe,
até
mesmo
hoje
pensamos
no
tempo
em
termos
absolutos,
no
sentido
de
que
tudo
acontece
no
tempo.
Todos
pensam
assim.
Mas
depois
de
Einstein,
não
deveríamos
pensar
assim.
No
espaço
e
no
tempo,
nesse
domínio
da
realidade,
não
existe
nada
absoluto.
Tudo
é
relativo,
o
tempo
é
relativo,
e
essa
foi
a
grande,
grande,
grande
revelação
de
Einstein.
Depois
que
ele
inseriu
isso
nas
equações
do
movimento,
tudo
ficou
simples.
Newton
reconciliou-‐se
com
as
equações
de
Maxwell.
Tudo
ficou
simples.
A
prova
dessa
reconciliação
entre
Newton
e
Maxwell
é
que
E=mc²,
energia
e
massa
são
a
mesma
coisa,
energia
e
matéria
são
uma
única
coisa.
Isso
é
criatividade
fundamental.
Quando
precisamos
encontrar
o
próprio
arquétipo
para
descobrir
um
novo
caminho,
um
contexto
de
pensamento
inteiramente
novo.
Portanto,
a
descoberta
de
um
novo
significado
dentro
do
contexto
dado
é
a
criatividade
situacional,
a
descoberta
de
novo
significado
quando
o
próprio
contexto
arquetípico
muda
é
a
criatividade
fundamental.
Lembre-‐se
disso
quando
você
usar
o
caminho
da
descontinuidade
para
investigar
algo
na
fonte,
a
consciência
não
local.
Existe
um
terceiro
caminho.
E
o
terceiro
caminho,
como
naturalmente
você
já
deduziu,
é
a
hierarquia
entrelaçada.
Não
localidade,
descontinuidade
e
hierarquia
entrelaçada:
são
os
três
princípios
fundamentais
do
ativista
quântico
em
sua
jornada
rumo
ao
empoderamento.
A
hierarquia
entrelaçada.
Qual
o
desafio?
Perceba
que
temos
uma
hierarquia
entrelaçada
em
nosso
self
quântico,
mas
nós
a
convertemos
em
hierarquia
simples
depois
que
ficamos
condicionados,
depois
que
desenvolvemos
uma
persona,
nosso
próprio
programa,
e
escolhemos
um
de
nossos
programas,
aquele
que
nos
dá
a
impressão
de
que
temos
poder.
Sim,
é
uma
espécie
de
poder,
mas
é
um
poder
limitado.
Por
que
se
satisfazer
com
isso,
por
que
não
acessar
o
poder
maior,
algo
que
a
hierarquia
entrelaçada
lhe
permite
fazer?
Logo,
temos
de
abrir
mão
gradualmente
do
hábito
da
hierarquia
simples,
que
facilita
as
coisas
para
nós.
O
egoísmo
é
simples
para
você,
concordo.
Pensar
em
si
mesmo
como
o
número
um
é
simples
para
você,
concordo.
Mas
suponha
que
você
não
se
relacione
assim
com
o
mundo.
Suponha
que
você
não
trate
seus
amigos
desde
o
alto
de
sua
hierarquia
simples,
pensando
que
eles
só
são
importantes
por
conta
daquilo
eu
faço
para
eles,
porque
eu
lhes
dou
atenção,
porque
são
meus
amigos,
minha
namorada,
meu
alguma
coisa.
É
sempre
eu,
eu,
eu
primeiro,
é
uma
hierarquia
simples.
Em
vez
disso,
podemos
mudar
nosso
modo
de
pensar?
Talvez
o
outro
seja
outro.
Sei
que
o
outro
se
parece
comigo,
que
o
outro
fala
como
eu.
Portanto,
talvez
o
outro
também
seja
consciente;
será
que
o
outro
vivencia
interiormente
o
eu
(self)
tal
como
eu?
Com
certeza,
a
ciência
diz
que
sim.
Mas
nossa
experiência
nos
predispõe
majoritariamente
a
tratar
os
outros
com
hierarquia
simples.
Assim,
com
a
compreensão
do
quantum
não
resta
dúvida
de
que
nosso
eu,
pela
natureza
do
condicionamento,
fez
isso
conosco.
Temos
o
self
quântico,
no
qual
toda
essa
hierarquia
se
esvai
e
de
tempos
em
tempos,
vivenciamos
essa
expansão
do
self
quântico
quando
não
nos
sentimos
daquela
maneira,
quando
não
nos
sentimos
superiores
aos
demais,
quando
não
achamos
que
somos
os
principais.
Podemos
trazer
essa
descoberta
para
os
nossos
relacionamentos
com
as
outras
pessoas?
Podemos
estabelecer
cada
vez
mais
relacionamentos
hierárquicos
entrelaçados,
nos
quais
os
valores
dos
outros
serão
levados
em
consideração,
nos
quais
a
base
é
o
respeito?
Este
é
o
desafio
de
nossa
época,
este
é
o
desafio
em
nossa
época.
Portanto,
este
é
outro
veículo
para
rumarmos
ao
empoderamento,
à
ciência
da
manifestação.
Na
próxima
aula
seremos
muito
explícitos
sobre
a
jornada,
com
outras
formas
de
tratar
do
assunto.
Hoje,
também
estamos
corrompidos
pela
informação.
Temos
de
aprender
novas
maneiras
de
usar
a
mente
pois,
principalmente,
devemos
aprender
a
trazer
os
arquétipos
às
nossas
vidas,
bem
como
sentimentos
esquecidos.
Logo,
temos
muito
a
fazer
antes
de
podermos
plenamente
porque
não
estamos
empoderados
hoje.
Obrigado!