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CELEBRAÇÃO LITÚRGICA

(Documentos da CNBB - Animação da vida litúrgica no Brasil – Nº 43 - elementos de pastoral litúrgica)

Quando se fala em celebrar vemos que em todos os tempos e lugares, os povos tiveram o hábito de realçar, de
alguma maneira, “aspectos fundamentais” da vida individual, familiar, social e religiosa. Celebrar é parte
integrante da vida humana. Na religião, a Celebração ocupa um lugar privilegiado, pois coloca homens e
mulheres em comunhão entre si e com Deus através de símbolos e sinais. No cristianismo, consiste na
memória do acontecimento fundante do Povo de Deus, isto é, a morte e ressurreição do Senhor, que perpetua
na História a salvação que Cristo veio trazer a todos.

Hoje a liturgia o celebra, isto é, o rememora e o torna presente na Igreja. Em Jesus Cristo, o projeto de Deus
se realiza plenamente, pois nele, se unem o divino e o humano.

Na liturgia sempre se celebra a totalidade do Mistério de Cristo e da Igreja, com todas as suas dimensões.

Celebrações na ausência do presbítero: a partir do dia de Pentecostes a Igreja não mais deixou de reunir-se em
assembleia, no dia do Senhor, para celebrar o mistério pascal de Jesus pela proclamação da Palavra e a Fração
do Pão. A Celebração eucarística, portanto, é a celebração mais plena e mais apropriada do Dia do Senhor.
Mas o surgimento rápido de inúmeras comunidades eclesiais, que ultrapassam a capacidade de atendimento
dos presbíteros, leva o Povo de Deus a reencontrar no tesouro da tradição litúrgica da Igreja a
celebração da Palavra para alimento de sua fé, de sua comunhão e de seu compromisso. O primeiro
encarregado de dirigir a celebração é o diácono, mas, na sua ausência, ela pode ser dirigida por leigos.

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
INTRODUÇÃO

1) A celebração da Palavra de Deus é um ato litúrgico reconhecido e incentivado pela Igreja.


2) A Palavra de Deus é acontecimento, onde o Pai entra na História, onde o Filho prolonga o mistério de sua
Páscoa e o Espírito atua com sua força.
3) As celebrações da Palavra de Deus não são uma criação das últimas décadas. As comunidades primitivas
criaram uma estrutura própria de celebração da Palavra: o ofício divino.
4) Hoje existem, nas comunidades católicas do Brasil, diversos roteiros da celebração da Palavra de Deus.

PARTE I: SENTIDO LITÚRGICO DA CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

"Entre as formas celebrativas que se encontram na tradição litúrgica, é muito recomendada à celebração da
Palavra de Deus":

1) para o alimento da fé;


2) da comunhão e do compromisso do Povo de Deus;
3) ela é ação litúrgica reconhecida e incentivada pelo Concílio Vaticano II.
3] Em terras latino-americanas: "falta de ministros".
4] As celebrações da Palavra presididas por diáconos ou leigos, como ocasiões propícias de evangelização.
5] É nesta celebração que muitas comunidades encontram o alimento de sua vida cristã.
6] Pela Palavra de Deus, as comunidades celebram o mistério de Cristo em sua vida.
7] No ano litúrgico, se recorda o mistério de Cristo em seu desenvolvimento.

A CELEBRAÇÃO DOMINICAL

38] Os fiéis sejam instruídos do significado da assembleia dominical. Onde não for possível a celebração
eucarística, às comunidades a celebrem a Palavra de Deus. Deste modo, seus membros, terão acesso aos
tesouros da Sagrada Escritura e da oração da Igreja. "A celebração da Palavra, mesmo com a distribuição da
comunhão, não deve levar o povo a pensar que se trata do Sacrifício da missa".
39] As celebrações dominicais da Palavra de Deus sejam acompanhadas de uma oportuna catequese aos fiéis.
Formação litúrgica para os que nelas desempenham serviços e ministérios.
40] Mesmo tendo presente o valor pastoral e sacramental das celebrações dominicais da Palavra de Deus, não
devem substituir a celebração Eucaristia.

EQUIPE DE CELEBRAÇÃO
(Documentos da CNBB – Orientação para a celebração da palavra de Deus – Nº 52)

42] A celebração da Palavra de Deus, supõe a presença de uma equipe de celebração que, a prepare, anime e
integre os diversos serviços: do acolhimento fraterno, da presidência, da animação, do canto, da proclamação
das leituras e outros. Para o seu bom desempenho, requer-se para a equipe a formação litúrgica. Convém que
dela participem crianças, jovens, homens e mulheres.
43] No momento de preparar a celebração, a equipe considere os seguintes elementos: situar a celebração no
tempo litúrgico e na realidade de vida da comunidade; ler e refletir os textos bíblicos, percebendo sua
mensagem central; prever os comentários, as orações, os cantos, os gestos e as expressões simbólicas que a
vida da comunidade e a Palavra de Deus sugerem.

PARTE II: ELEMENTOS PARA O ROTEIRO DA CELEBRAÇÃO

50] Há uma diversidade de roteiros para a celebração da Palavra de Deus.


51] As celebrações dos sacramentos, possuem um ritual próprio. Na celebração da Palavra de Deus, não existe
um ritual específico.
52] Se por um lado, há certa liberdade na celebração da palavra, por outro, há uma lógica teológico-litúrgica a
ser observada. O Senhor convida e reúne, o povo atende e se apresenta.
53] É necessário situar a celebração da Palavra de Deus no contexto do tempo litúrgico e na vida da
comunidade. Para garantir o ritmo celebrativo procure-se integrar de forma harmoniosa; palavra, canto e
silêncio, expressão e interiorização, ação dos ministros e participação e cultura da comunidade.
54] Na celebração da Palavra sejam devidamente:

lº) Reunião em nome do Senhor; (Ritos Inicias)


2º) Proclamação e atualização da palavra; (Rito da palavra)
3º) Ação de graças;
4º) Envio em missão. (Ritos finais)

55] O roteiro da celebração da Palavra deve ser organizado para favorecer a escuta e a meditação da Palavra
de Deus, a oração e o compromisso de vida.

1) Ritos Iniciais

57] A celebração comunitária da Palavra preparada e realizada num clima de acolhida mútua valoriza a pessoa
do outro.
58] Além do "ministério da acolhida" é importante a apresentação das pessoas que tomam parte pela primeira
vez, ou que estão em visita ou de passagem pela comunidade; a lembrança das pessoas ausentes por motivos
de enfermidade, de trabalho ou de serviço em favor da comunidade; a recordação dos falecidos e seus
familiares enlutados.
59] Criar o clima de encontro: o ensaio de cantos, um breve tempo de oração pessoal e silenciosa, a
recordação de acontecimentos da semana.
60] O comentarista, consciente de sua função, orienta a assembleia litúrgica com breves indicações sobre os
cânticos, partes e os elementos da celebração.
61] Quem preside a assembleia, saúda e acolhe a todos, despertando na assembleia a consciência de que está
reunida em nome de Cristo e da Trindade para celebrar.
62] A equipe de celebração, poderá iniciar a celebração com uma procissão, entronizando a Cruz e a Bíblia e
no tempo pascal, o Círio.
63] O rito penitencial é um momento importante na celebração da Palavra. Ele prepara a assembleia à escuta
da Palavra e à oração de louvor. Não prolongar.
64] Aquele que preside concluirá os ritos iniciais com uma oração. Após uns instantes de oração silenciosa,
que proclamem os motivos de sua oração — fatos da vida, aniversários, falecimentos, problemas, alegrias e
esperanças — e, depois, concluirá a oração proposta, integrando as intenções no tempo litúrgico.
2) Liturgia da Palavra

66] Deus convoca a assembleia e a ela dirige sua Palavra. A liturgia da Palavra compõe-se de leituras tiradas
da Sagrada Escritura, salmo responsorial, aclamação ao Evangelho, homilia, profissão de fé e oração
universal. "Nas leituras atualizadas pela homilia Deus fala a seu povo, revela o mistério da redenção e da
salvação, e oferece alimento espiritual. O próprio Cristo, por sua palavra, se acha presente no meio dos fiéis.
Pelos cantos, o povo se apropria dessa palavra de Deus e a ela adere pela profissão de fé. Alimentado por essa
palavra, reza na oração universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro".

67] A equipe de liturgia pode escolher os textos bíblicos à luz dos acontecimentos da vida da comunidade
durante a semana e festa comunitária.
68] Nos dias de festa e nos domingos dos tempos fortes do Ano Litúrgico (Advento, Natal, Quaresma, Páscoa
e tempo Pascal) é importante que as leituras Bíblicas sejam as indicadas para as celebrações Eucarísticas.
69] A proclamação do Evangelho é o ponto alto da liturgia da Palavra, para o qual a assembleia se prepara
pela leitura e escuta dos outros textos bíblicos.
70] Valorizar e realçar o Livro da Palavra (Bíblia, Lecionário) e a sua proclamação solene. Não é
recomendável que o leitor proclame a Palavra usando o folheto. Fazer uma procissão solene.
71] Faz parte também da Liturgia da Palavra um tempo de meditação — silêncio, repetição, partilha.
72] A Palavra de Deus a ser proclamada e a dimensão comunitária da celebração requerem dos ministros da
Palavra uma adequada preparação Bíblico-Litúrgica e técnica. Por esta razão, leve-se em conta a maneira de
ler, a postura corporal, o tom da voz, o modo de se vestir e a boa comunicação. Proclamar a Palavra é colocar-
se a serviço de Jesus Cristo que fala pessoalmente a seu povo reunido.

3) Salmo Responsorial e Aclamação

73] O Salmo Responsorial, é parte integrante da liturgia da Palavra. É resposta orante da assembleia à 1ª
leitura. Favorece a meditação da Palavra escutada.
74] A aclamação ao Evangelho, é sinal da alegria com que a assembleia recebe e acolhe a Palavra e da
disponibilidade para o seguimento da mensagem.

4) Homilia ou partilha da Palavra de Deus

75] A homilia atualiza a Palavra de Deus na vida pessoal e comunitária, fazendo perceber o sentido dos
acontecimentos, à luz do plano de Deus, tendo como referencial a pessoa, a vida, a missão e o mistério pascal
de Jesus Cristo.
76] A partilha comunitária da Palavra de Deus cabe ao presidente da celebração.
77] Convém que a partilha da Palavra desperte a participação da assembleia
78] A dramatização da Palavra, é uma excelente complementação da homilia.

5) Profissão de Fé

79] O Creio é uma resposta de fé da comunidade à Palavra de Deus. Exprime a unidade da Igreja na mesma fé
e sua adesão ao Senhor.

6) Oração dos Fiéis / Oração Universal

80] A comunidade pede a Deus que a salvação proclamada se torne realidade para a Igreja, para a
humanidade, suplicam pelos que sofrem e pelas necessidades da comunidade, da nação, da Igreja e seus
ministros, sem excluir os pedidos de interesse particular das pessoas.
82] Após a oração dos fiéis pode-se fazer a coleta como expressão de agradecimento a Deus.

7) Momento do louvor

83] Um dos elementos fundamentais da celebração comunitária é o "rito de louvor". A comunidade reconhece
a ação salvadora de Deus, realizada por Jesus Cristo e canta louvores.
84] A comunidade tem muito para agradecer ao Senhor: vida familiar, comunitária e social.
85] O momento da ação de louvor pode realizar-se através de salmos, hinos, cânticos, orações. Pode ser após a
oração dos fiéis, a distribuição da comunhão ou, ainda, no final da celebração.
86] O momento de louvor não deve ter a forma de celebração eucarística. Não faz parte da celebração
comunitária da Palavra a apresentação das ofertas de pão e de vinho, a proclamação da oração eucarística
própria da missa, o canto do Cordeiro de Deus e a bênção própria dos ministros ordenados. Não se deve
substituir o louvor pela adoração ao Santíssimo.

8) Oração do Senhor — Pai-Nosso

87] A Oração do Pai-nosso, nunca deverá faltar na celebração da Palavra. Evite-se sua substituição por cantos
ou orações parafraseadas. O Pai-Nosso pode ser cantado.

9) Abraço da paz

88] O abraço da paz é expressão de alegria por estar junto aos irmãos e irmãs, é expressão da comunhão
fraterna, é importante que na celebração haja um momento para este gesto.

10) A comunhão eucarística

89] Onde se distribui a comunhão na celebração da Palavra, o Pão Eucarístico pode ser colocado sobre o altar
antes do momento da ação de graças e do louvor.
90] Compete ao ministro extraordinário da comunhão distribuir a sagrada comunhão.

11) Ritos de comunhão

-nosso;

☞ Oração: Senhor todo-poderoso, criastes todas as coisas e nos destes alimentos que nos sustentam,
concedei-nos crescer na vida espiritual pelo pão da vida que vamos receber, Por Jesus Cristo vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
elevando-a, diz em voz alta voltado para a assembleia:
☞ Oração: "Irmãos e irmãs, participemos da comunhão do Corpo do Senhor em profunda unidade com
nossos irmãos que, neste dia, tomam parte da celebração eucarística, memorial vivo da paixão, morte e
ressurreição de Jesus Cristo. O Corpo de Cristo será nosso alimento".

salvo.

12) Distribuição da Eucaristia

-se guardar durante algum tempo um silêncio ou entoar um salmo ou um cântico de louvor. A seguir o
ministro conclui com a oração:
☞ Oração: Restaurados à vossa mesa pelo Pão da vida, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da
caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir em nossos irmãos. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Para o tempo pascal:
☞ Oração: Senhor nosso Deus e Pai, pelo mistério da Páscoa que celebramos, fazei crescer em nossos
corações e em nossas vidas os frutos da vossa aliança que hoje renovastes conosco. Dai-nos a alegria de vos
servir, apesar das muitas dificuldades de cada dia. Por Cristo nosso Senhor.

91] Nas comunidades onde não há distribuição de comunhão, este pode ser um bom momento para alguma
ação simbólica, como: partilha do pão (no final), recebimento do dízimo, coleta de donativos em vista de
ajuda aos necessitados da comunidade. Pode-se realizar também a aspersão.
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
e Fé
☞ Ritos iniciais: vamos começar
☞ Vamos louvar e agradecer

dízimo)
Celebrantes)

☞ Rito da comunhão

ração (intenções da Comunidade)

☞ Liturgia da Palavra: Deus nos fala ☞ Ritos finais

MINISTROS DA PRESIDÊNCIA DA CELEBRAÇÃO DOMINICAL DA PALAVRA


(Guia Litúrgico Pastoral - Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia)

Compete a quem preside, na abertura, o sinal da cruz, a saudação em nome de Jesus, a exortação ao mistério
do dia, o convite para a recordação da vida, o ato penitencial e o glória (se houver), o convite para a oração e a
oração; na liturgia da Palavra, a exortação para a escuta da Palavra, a proclamação do Evangelho, a partilha
da Palavra na homilia, o convite e a conclusão da oração dos fiéis; na ação de graças, a louvação e a bênção
(quando há alimentos), o convite para o abraço da paz; o convite ao Pai-nosso, a distribuição da comunhão
junto com os demais ministros da comunhão; nos ritos finais, a oração depois da comunhão ou da partilha dos
alimentos, o convite para a vivência da semana, a saudação final, a bênção e a despedida.

RITUAL DA SAGRADA COMUNHÃO FORA DA MISSA


RITO COM CELEBRAÇÃO MAIS LONGA DA PALAVRA DE DEUS
26. Esta forma é para ser utilizada sobretudo quando não há celebração da Missa, ou quando se distribui a
comunhão a horas previamente estabelecidas, de sorte que os fiéis se alimentem também da mesa da Palavra
de Deus. Na verdade, ouvindo a Palavra de Deus reconhecem que as suas maravilhas, ali anunciadas, atingem
a plenitude no mistério pascal, cujo memorial se celebra sacramentalmente na Missa, e no qual participam
pela comunhão. Além disso, ouvindo a Palavra do Senhor e alimentando-se dela, são levados em ação de
graças, a uma participação frutuosa nos mistérios da salvação.

RITOS INICIAIS
27. Reunidos os fiéis e preparadas todas as coisas como acima ficou dito (nn. 19-20), o ministro saúda os
presentes. Se o ministro não for sacerdote ou diácono, saúda os presentes com estas palavras ou outras
semelhantes:
Irmãos, bendizei o Senhor, que em sua bondade nos (ou: vos) convida para a mesa do Corpo de Cristo.
Todos respondem:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
_____________________________________________________

28. Segue-se o ato penitencial. O ministro convida ao arrependimento os que vão comungar, dizendo:
Irmãos:
Para participarmos dignamente nesta celebração, reconheçamos que somos pecadores.
Faz-se uma breve pausa em silêncio. Seguidamente, todos juntos dizem a confissão:
Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e
omissões,
e batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha tão grande culpa.
e continuam:
E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
O ministro conclui: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à
vida eterna. Todos respondem:
Amém.

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS


29. A celebração da Palavra de Deus faz-se como na Missa. Os textos devem ser escolhidos, conforme as
circunstâncias, ou da liturgia do dia, ou das leituras próprias das Missas votivas da Santíssima Eucaristia
(Leccionário das Missas Votivas), ou do Preciosíssimo Sangue (Ibidem), ou ainda das que se indicam nos nn.
113-153 deste Ritual.
Também podem escolher-se outros textos do Lecionário mais adaptados a circunstâncias particulares,
sobretudo as leituras da Missa votiva do Sagrado Coração de Jesus, que se incluem, por comodidade, nos nn.
154-187 deste Ritual.
Podem fazer-se uma ou várias leituras, como se julgar mais conveniente. Depois da primeira leitura, canta-se
o salmo responsorial ou outro cântico apropriado, em vez do qual também podem guardar-se uns momentos
de silêncio sagrado.
A celebração da Palavra, conclui-se com a Oração dos Fiéis, podendo utilizar-se os esquemas dos nn. 188-191
ou escolher outros, conforme as circunstâncias.
SAGRADA COMUNHÃO

30. Terminada a Oração dos Fiéis, o ministro dirige-se ao lugar onde se guarda a Eucaristia, toma o
cibório ou píxide com o Corpo do Senhor, depõe-no sobre o altar e genuflecte. A seguir convida os fiéis
à oração dominical, com estas palavras ou outras semelhantes:
Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer:
E todos continuam:
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa
vontade assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos
tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal.
31. Em seguida, conforme as circunstâncias, convida os fiéis com estas palavras ou outras semelhantes:

Saudai-vos na paz de Cristo.


E todos se saúdam, segundo os costumes locais, em sinal de mútua paz e caridade.
32. Em seguida, o ministro genuflecte, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre o cibório ou píxide e,
voltado para os que vão comungar, diz:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E os que vão comungar dizem uma só vez:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

33. Se o próprio ministro comunga, diz em silêncio:


O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E comunga com reverência o Corpo de Cristo.
34. Em seguida, toma o cibório ou píxide, aproxima-se dos comungantes, e, elevando um pouco a hóstia,
mostra-a a cada um deles dizendo:
O Corpo de Cristo.
O comungante responde:
Amém.
E comunga.
35. Enquanto se distribui a comunhão pode cantar-se um cântico apropriado, escolhido de entre os que se
propõem nos nn. 196, 206, 213-214, 215-259.
36. Terminada a distribuição da comunhão, o ministro deita na píxide os fragmentos que porventura tenham
ficado na bandeja, e, se for necessário, lava as mãos. Se ainda sobrarem partículas, torna a colocar o
Santíssimo Sacramento no tabernáculo e genuflecte.
37. A seguir, conforme as circunstâncias, podem guardar-se uns momentos de silêncio sagrado, ou cantar um
salmo ou um cântico de louvor.
38. Em seguida, o ministro diz a oração de conclusão:
Oremos.
Senhor Jesus Cristo, que neste admirável sacramento nos deixastes o memorial da vossa paixão, concedei-nos
a graça de venerar de tal modo os mistérios do vosso Corpo e Sangue, que sintamos continuamente os frutos
da vossa redenção. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
Todos respondem:
Amém.
RITOS DE CONCLUSÃO
40. Se o ministro não for sacerdote nem diácono, invocando a bênção de Deus e fazendo sobre si mesmo
o sinal da cruz, diz:
O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
Todos respondem:
Amém.
41. Por fim, o ministro diz:
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
Todos respondem:
Graças a Deus.
Então, feita a devida reverência, o ministro retira-se.

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