Art
Gerenciamento de Ativos: uma nova ferramenta
para auxiliar a manutenção e operação de plantas
industriais Rogério Diaz Gimenes - consultor técnico / comercial
RDG Consultoria & Representações
Resumo
Este artigo tem a finalidade de destacar a função
dos softwares de gerenciamento de ativos integrados
aos sistemas de controle inteligentes, baseados em
barramentos de campo e em sua instrumentação inte-
ligente.
A utilização de softwares para gerenciamento de
ativos em plantas automatizadas, tem gerado uma eco-
nomia de manutenção e operação nunca antes vista na
indústria.
Um sistema de controle composto por um gerenci-
amento de ativos é ainda mais poderoso, pois o geren-
ciamento de ativos permite o acesso a inúmeras
informações geradas pelos instrumentos inteligentes
que medem, controlam e monitoram o processo conti-
nuamente.
Um exemplo de uma aplicação distinta desse soft-
ware é o gerenciamento de uma caldeira aquatubular e
seus ativos, nele é possível demonstrar a eficácia do
sistema todo gerenciado pelo software de ativos. Esse
software identifica uma falha no sistema de alimenta-
ção de água da caldeira e ajuda a diagnosticar as cau-
sas de tal falha através da inteligência incorporada em
cada instrumento e também da programação do siste-
ma. Essa programação consegue analisar, quando um
distúrbio de processo pode ser um problema de algum
outro dispositivo ou de algum aparato da caldeira que
esteja ligado ao sistema que apresenta a falha.
De um modo geral, o gerenciamento de ativos
agrega um valor nunca antes visto aos atuais sistemas
de controle e operação digitais e a toda sua instrumen-
tação de campo inteligente, a qual está associada ao
sistema de controle como um todo.
Introdução
Instrumentos inteligentes geram informações diver-
sas, estas poderão ser utilizadas na otimização da ma-
nutenção, contribuindo para o aumento da vida útil
operacional dos equipamentos da planta e assim, au-
mentar a eficiência operacional da planta industrial
50 – Controle & Instrumentação – Janeiro de 2005
como um todo.
Com a disposição de inúmeras informações adicio-
nais geradas pelos instrumentos de campo inteligentes
(transmissores de pressão, nível, vazão, temperatura,
posicionadores de válvula,etc...), torna-se possível um
gerenciamento mais profundo do plano atual e um pla-
nejamento mais preciso do futuro, através desse geren-
ciamento.
Pensando nisso, fabricantes de instrumentos inteli-
gentes ao observarem a carência de softwares de inter-
face no gerenciamento das informações adicionais
referidas acima, muitas delas primordiais, resolveram
desenvolver softwares para Gerenciamento dessas in-
formações, que foram denominados Gerenciamento
de Ativos.
Esses softwares de Gerenciamento de Ativos são in-
corporados aos sistemas de supervisão e controle da
planta, promovendo assim em paralelo ao sistema de
controle, um sistema de gerenciamento que recebe as
informações de diagnóstico, histórico, estatística, alar-
me de falhas, aviso de manutenção em geral dos instru-
mentos de campo inteligentes.
A função principal de um sistema de gerencia-
mento de ativos, é atuar como uma ferramenta de pro-
cesso que ajuda a manter a planta industrial, com o
máximo de desempenho dentro de seus parâmetros
operacionais, gerando assim, mais economia de tem-
po e dinheiro, menor número de paradas de emergên-
cia e paradas programadas.
Esta ferramenta, ou software inteligente de Geren-
ciamento dos ativos da planta, é interligado ao sistema
de controle e assim a toda a instrumentação inteligente
de campo. Essa instrumentação inteligente é que for-
nece as informações necessárias e de certa forma co-
manda o software.
O sistema de gerenciamento de ativos é composto
por uma estação de gerenciamento, um software de
gerenciamento de ativos, todos os instrumentos inteli-
gentes de campo que estão ligados ao hardware (host
do sistema de controle) via barramentos e software de
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supervisão e operação que são primordiais para a ope-
ração da planta e interligam todo o sistema de opera-
ção ao sistema de gerenciamento de ativos. O software
de gerenciamento de ativos depende de todo o siste-
ma, para executar suas funções diversas de diagnóstico
e manutenção preditiva da planta, dessa forma, ele
funciona como uma interface entre a equipe de manu-
tenção e engenharia de fábrica com toda a instrumen-
tação de campo.
Dessa forma, este sistema de ativos não é apenas
um software e uma estação de trabalho, ele é uma ex-
tensão do sistema de controle e operação para facilitar
e otimizar o dia a dia das plantas industriais, aprovei-
tando-se de toda a inteligência embutida nos instru-
mentos de campo e no sistema como um todo, para
gerar diagnósticos proativos sobre as falhas dos ativos
das plantas, tornando os equipamentos, instrumentos e
a planta de um modo geral, muito mais eficientes, ope-
rando dentro dos parâmetros pré-estabelecidos, longe
do gargalo, aumentando a longevidade e diminuindo o
tempo de paradas.
Utilização do Gerenciamento de Ativos
Para que seja possível a utilização dessa ferramen-
ta, o primeiro ponto que deve ser considerado é a ins-
trumentação de campo, pois ela deve ser composta por
instrumentos inteligentes, que possam comunicar-se
efetivamente com o controle operacional da planta e o
gerenciamento da mesma via protocolos digitais de
automação de processos Foundation Fieldbus, Profi-
bus PA e Hart.
A estação de trabalho (work station) com o software
de gerenciamento de ativos, geralmente está localiza-
da na mesma sala de operação e controle da planta, fa-
cilitando assim a comunicação entre a manutenção e
operação.
O software de gerenciamento de ativos em funcio-
namento, é considerado uma ferramenta adicional do
sistema de controle e operação, ele acaba formando
um outro sistema, o sistema de gerenciamento de ati-
vos propriamente dito. Isso porque, todas as funções
do gerenciamento de ativos estão incorporadas à ins-
trumentação de campo inteligente e ao próprio hard-
ware do sistema de controle (host), seja ele um PLC
incorporado a gateways, um SDCD híbrido, um siste-
ma FIELDGATE, etc...
A efetividade funcional do sistema de gerencia-
mento de ativos, dependerá então da integração to-
tal de todo o sistema de controle, operação e
supervisão da planta, com todos os instrumentos de
campo. Essa efetividade também dependerá de
como o software de gerenciamento de ativos seja
programado, para indicar e monitorar as informa-
ções do ativo da planta, como por exemplo as falhas
de medição provenientes dos elementos primários
de campo (sensores de pH, termopares, termoresis-
tências, sensores de condutividade, tubos de medi-
ção magnéticos, etc.)
No caso de falhas provenientes dos elementos pri-
mários de campo, elas dependerão da interação entre
a eletrônica inteligente dos seus transmissores, seus re-
cursos, sua programação e também da programação
do software de gerenciamento de ativos.
Na indicação de qualquer falha, o software deverá
indicar conclusivamente suas causas e diagnóstico
preciso. Isso permitirá que tal falha seja eliminada o
quanto antes, sem que o pessoal de manutenção tenha
que fazer todo o levantamento das razões para tal falha
e depois tentar corrigi-la de acordo com o seu próprio
know-how.
Quanto ao know-how técnico, ele ainda é necessá-
rio, pois, por mais inteligentes que sejam os instrumen-
tos, os hardwares, os softwares de um sistema de
controle, os softwares de manutenção proativa e o ge-
renciamento de ativos, eles não concluem tarefas de
manutenção.
Os instrumentos inteligentes indicam as falhas
conforme programação de alarmes, informam as ra-
zões possíveis para determinada falha segundo es-
tatísticas do processo e listagem de memória de sua
eletrônica micro-controlada e do hardware do sis-
tema (host).
Com relação aos diagnósticos que são levantados e
indicados pelo software de gerenciamento de ativos,
ocorre o mesmo, ou seja, os diagnósticos são indica-
dos da mesma maneira que as falhas e o detalhamento.
Em 100% dos casos, a informação transmitida e indi-
cada no sistema de ativos é generalizada e cabe ao téc-
nico de manutenção/instrumentação, interpretar essas
informações para intervir no processo e solucionar o
problema o quanto antes.
Uma das vantagens é que os sistemas de hoje,
permitem que muitas das intervenções de manuten-
ção voltadas à instrumentação e automação, sejam
resolvidas de salas altamente equipadas com com-
putadores de última geração e com todo o conforto.
(figura 1). No entanto, muitas questões ainda são re-
solvidas com grande eficácia somente no campo, e
jamais um técnico possuirá know-how suficiente
para interpretar e gerenciar essas informações e in-
tervir no sistema sem conhecer bem a Física do Pro-
cesso na íntegra.
O processo industrial depende integralmente dos
instrumentos que realizam a medição das variáveis
Controle & Instrumentação – Janeiro de 2005 – 51
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Figura 1 – Técnico intervindo no processo através de
estação localizada na sala da Instrumentação e Engenharia
que devem ser controladas e também de controlado-
res. Atualmente, esses controladores estão incorpora-
dos nos próprios instrumentos ou no host do sistema,
pois eles executam a realimentação e a manipulação
do processo, através dos ajustes de seus algoritmos de
acordo com o set point e com a sua saída. Essa saída é
enviada para os elementos finais de controle que reali-
zam a finalização da manipulação para o processo,
que deve se manter no set point.
O set point é o ponto certo, ou seja, o ponto de ajus-
te de determinada variável que é essencial no anda-
mento, qualidade e eficácia do processo de fabricação
industrial e no cumprimento da receita do mesmo.
Quase todo o feed back, referência do estado atual
da planta e do processo, é obtido via os instrumentos
de campo, que estão conectados diretamente no pro-
cesso para medição contínua de suas variáveis de
controle. Com isso, a atenção principal do processo
deve partir como sempre do departamento de instru-
mentação.
Hoje mais do que nunca, os instrumentistas devem
estar ainda mais envolvidos no andamento da medição
e controle, como também na operação da planta e fun-
cionamento do processo em todos os termos.
Gerenciamento de Ativos em Caldeiras
Uma caldeira aquatubular instalada em qualquer
que seja a indústria, é um ativo de extremo valor, já
que seu custo total, incluindo montagem, instalação
elétrica, comissionamento, start up e estabilização da
operação, é bastante alto. Porém, esse investimento é
compensado em pouco tempo, devido ao ótimo custo
benefício, que a caldeira proporciona a operação de
uma planta industrial, se for operada, controlada e
mantida corretamente.
Trata-se então de um ativo de enorme importância,
que possui instrumentos inteligentes, dispositivos co-
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mandados automaticamente como dampers, transmis-
sores de posição, queimadores, ventiladores,
inversores de freqüência, câmeras filmadoras especia-
is, indicadores termográficos, todos ativos que depen-
dem do auxílio humano dos operadores, mecânicos,
eletricistas e instrumentistas para funcionarem de uma
maneira otimizada.
De primordial importância também é o sistema de
segurança SIS que toda caldeira deve possuir de acor-
do com a lei. Esse sistema é formado por sensores com
Certificação SIL e PLC´s de desligamento de emergên-
cia também com Certificação SIL. Eles funcionam se-
paradamente ao sistema de operação e controle
convencional, pois executam o desligamento de emer-
gência após uma falha operacional.
A caldeira deve ser sempre desligada de forma se-
gura via o SIS, para evitar qualquer situação insegura
na planta industrial, o que pode comprometer o ativo
mais valioso da planta, o ser humano.
Em muitas indústrias, caldeiras aquatubulares de
médio e grande porte instaladas, há mais de 20 anos
operam a todo o vapor dentro do seu set point , isso
garante a eficácia e a segurança do processo. Essas
caldeiras seguem operando de forma segura e otimi-
zada, devido ao seu bom estado de conservação e
também devido ao know-how de muitos operadores,
instrumentistas, eletricistas e mecânicos.
Em caldeiras mais antigas, o que destaca ainda
mais a importância do know-how técnico humano, é o
tipo de instrumentação e controle que elas ainda pos-
suem, pois a instrumentação é toda analógica e às ve-
zes toda pneumática, contando com painéis de
controle gigantescos, onde os operadores se desdo-
bram na operação, para manter a caldeira funcionan-
do dentro do seu set point.
Nos dias de hoje, as caldeiras aquatubulares
funcionam de uma maneira diferente, elas operam
com o auxílio da inteligência incorporada nos ins-
trumentos de medição, posicionadores de válvulas
e demais dispositivos que auxiliam na operação e
manutenção.
Dessa forma, o sistema de controle digital como um
todo, permite um modo de operação via work station
com sinótico também digital, havendo um maior apro-
veitamento do trabalho dos operadores e técnicos. Isso
gera uma maior otimização do funcionamento da cal-
deira, pois até mesmo os operadores conseguem ter
mais dados do que no passado e visualizar melhor o
processo, mesmo estando distantes fisicamente da cal-
deira em questão. (figura 2)
Com relação à aplicação de um sistema de geren-
ciamento de ativos em paralelo ao sistema de contro-
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processo de funcionamento e controle da caldeira de
um modo geral.

Um exemplo de diagnóstico em Caldeiras

Quando a alimentação da água do tubulão é au-
mentada bruscamente e continuamente, a malha de
controle de nível do tubulão identificará uma situação
diferente da situação normal. Nesse caso, o próprio
controle da malha em conjunto com o transmissor/me-
didor de nível do tubulão e o posicionador da válvula
Figura 2 – Sinótico de operação de Caldeira aquatubular de controle de alimentação do nível da água, detectará
fornecido por sistema de controle digital inteligente
que algum problema em um outro dispositivo está
comprometendo o funcionamento da malha dentro do
le inteligente da caldeira, ela torna-se bastante
seu set point. Isso poderá comprometer ainda mais, o
simples, já que a Caldeira é equipada por instrumen-
funcionamento do sistema de alimentação de água do
tação de campo digital inteligente, hardware de con-
tubulão e como conseqüência poderá afetar também,
trole e software também inteligentes.
todo o funcionamento da caldeira, se o problema não
O custo do software de gerenciamento de ativos é
for sanado o quanto antes.
compensado rapidamente, pois ele contribui até
Então, os instrumentos da malha de controle de ní-
mesmo na implantação do projeto, economizando
vel do tubulão da caldeira juntamente com o software
muitas horas no comissionamento de todo o sistema
de gerenciamento de ativos, iniciarão uma ação de
(campo, sala de controle, manutenção e engenha-
manutenção corretiva com intuito de sanar esse pro-
ria), agilizando a programação, configuração, cali-
blema. Ocorrerá então o diagnóstico das possíveis fa-
bração e confirmação da calibração (aferição) de
lhas, para que o problema seja sanado o quanto antes
cada instrumento de campo e por fim, será de enor-
pela operação e manutenção. (figura 3)
me valia no primeiro start up e estabilização da ope-
ração da caldeira.
Conforme andamento da operação da caldeira, de
acordo com a configuração de cada instrumento e dis-
positivo inteligente de campo e também do hardware
de controle (host), software e sistema como um todo
desde a fase de comissionamento, o software de geren-
ciamento de ativos permitirá que a operação e a manu-
tenção, tenham acesso a inúmeros detalhes do
processo. Esses incluem informações diversas, estatís-
ticas e histórico desde o início da operação da caldei-
ra, o que ajudará no domínio, interpretação e
gerenciamento das informações de uma maneira mui-
to mais íntima.
Por meio dessa inteligência embutida, inúmeras fa-
lhas poderão ser evitadas, já que os diagnósticos forne-
cerão informações precisas dos problemas iniciais em
dispositivos de suma importância a caldeira. Mesmo
em casos de dispositivos mecânicos, as falhas também
poderão ser detectadas rapidamente, via instrumenta-
ção inteligente.
Essa instrumentação inteligente que monitora, rea- Figura 3 – Visão em corte do funcionamento de uma
Caldeira Aquatubular
limenta ou manipula uma variável ligada ao funciona-
mento desse dispositivo mecânico, evitará que esse
dispositivo venha a apresentar um problema ainda Os diagnósticos obtidos através do software e dos
mais crítico no futuro, o que poderia danificar um ou- instrumentos inteligentes da malha de controle de ní-
tro equipamento da caldeira. Isso prejudicaria a opera- vel do tubulão, que apresentou o distúrbio que não es-
ção ou outros ativos que também auxiliam no tava sendo corrigido, juntamente com as outras malhas

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de controle (de pressão e vazão de combustível, de
temperatura de queima do combustível, transmissores
de temperatura dos gases de saída, analisadores de ga-
ses) ajudaram a manutenção a ir direto ao ponto no
problema, já que as outras variáveis estavam todas
dentro dos parâmetros e as tomadas de impulso utiliza-
das para a medição do nível pelo transmissor do tubu-
lão, estavam intactas.
A equipe de manutenção então identificou logo um
furo num dos tubos de comunicação entre o tubulão
superior e o tubulão inferior. Esse furo estava gerando
um vazamento de água na caldeira, provocando uma
diminuição maior e descontrolada no nível do tubu-
lão, gerando assim uma saída em 100% do controla-
dor. Por isso, o distúrbio não estava sendo eliminado,
mesmo com a válvula e o seu posicionador operando
corretamente com abertura total, alimentando assim o
sistema no seu máximo.
Com a identificação rápida desse problema, para
evitar ainda maiores danos, a operação da caldeira re-
alizou um shut down de emergência, para que esse
tubo de comunicação entre os tubulões superior e infe-
rior fosse reparado corretamente, para que a caldeira
pudesse ser religada o mais rápido possível.
O Gerenciamento de ativos, na verdade acaba tor-
nando-se um parceiro de trabalho poderoso aos téc-
nicos de instrumentação, pois juntos identificam
problemas e evitam assim que um pequeno problema
de processo possa transformar-se futuramente num
problema ainda maior, comprometendo assim os ati-
vos como um todo. Apresentando inúmeras vanta-
gens, o gerenciamento de ativos auxilia ainda, os
técnicos de campo em problemas que não podem ser
resolvidos da sala de manutenção, a executarem de-
terminados serviços, também no próprio processo.
(figura 4)
Figura 4 – Instrumentistas buscando a resolução de
problema diretamente do campo via software de
manutenção instalado em PC portátil
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Dentre os benefícios incluídos na utilização do Ge-
renciamento de Ativos estão :
• Menor tempo de comissionamento da instrumen-
tação;
• Economia de tempo em tarefas rotineiras de ma-
nutenção;
• Geração de documentação de forma automática;
• Redução de custos da manutenção;
• Redução de paradas de emergência e paradas pro-
gramadas;
• Maior otimização dos recursos incorporados à ins-
trumentação inteligente;
• Aumento da vida útil dos ativos (instrumentos de
campo, equipamentos, etc);
• Aumento da qualidade do produto final.
Conclusão
Os benefícios da utilização de softwares de geren-
ciamento de ativos são inúmeros, desde sua instalação
até sua utilização no dia a dia da planta.
O custo do software é compensado rapidamente
com a economia de tempo gerada e o aumento da dis-
ponibilidade operacional de todos os ativos da planta.
O gerenciamento de ativos também gera mudanças
positivas no sentido do próprio gerenciamento da
planta como um todo, como no acesso a informações
importantes relativas ao funcionamento de cada ponto
do processo industrial.
De um modo geral, o gerenciamento de ativos
agrega um valor nunca antes visto aos atuais sistemas
de controle e operação e toda a instrumentação de
campo inteligente.
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