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FIÚZA J.

PEDRO

HILÁRIO BUDULA

FÍSICA

8ª CLASSE

W=Fx
O METRO PADRÃO

1m

ACTIVIDADE

EXPERIÊNCIA
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Introdução
“Sei que nada sei“
É com esta sábia frase do filósofo grego Sócrates (470 – 399 a.C.), que o apresentamos,
pela primeira vez, ao mundo da Física. Mundo esse tão vasto que ultrapassa a
capacidade de visão e conhecimento humano.
Pretendemos com este livro, introduzi-lo, caro aluno, ao método de trabalho da Física e
ao conhecimento da constituição do mundo que nos rodeia.
A teoria do movimento de Aristóteles, grande Filósofo da altura, era mais uma crença
ou um dogma (teoria que deve ser aceite sem discussão) do que propriamente uma
ciência.
A teoria do movimento de Aristóteles foi ultrapassada por Galileu Galilei (1564 a 1642
). Galileu ocupou-se do estudo do movimento dos corpos (Cinemática) durante a sua
actividade como professor em Pisa (1589 a 1592) e em Pádua (1592 a 1610) – Itália.
Foi da conhecida Torre inclinada de Pisa que Galileu realizou uma das suas mais
célebres experiências, sobre a queda livre dos corpos. Interessante, não é?
O contributo do cientista Issac Newton (1643 até 1727) não terminou com o
estabelecimento das três conhecidas Leis de Newton. O ponto mais alto no
desenvolvimento da Mecânica foi a descoberta da Lei da Atracção Gravitacional, por
Isaac Newton.
Conta a história, que Isaac Newton repousava por debaixo de uma macieira, quando
uma maçã lhe caiu sobre o nariz. Após ter acordado de sobressalto, Newton procurou
obter uma explicação: porque é que a maçã teria caído sobre o seu nariz?
Newton acabou concluindo que a maçã foi atraída pelo seu nariz. Será verdade?
Ao longo do seu estudo encontrará muitas experiências. Aconselhamos-lhe a realiza-las,
pois apenas necessita de materiais que estão ao seu alcance e a realização das
experiências vai facilitar muito o seu estudo

Desde já desejamos-lhe um agradável e interessante estudo !

Os Autores
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CAPÍTULO 1 - A FÍSICA E A EXPERIÊNCIA


O QUE É A FÍSICA?
A palavra “Física”, provém da palavra Grega “physis,” que significa Natureza. Na sua origem, a
física era apenas uma ciência da natureza.

ACTIVIDADE - 1

Discuta com os seus colegas ou com um amigo, os acontecimentos naturais cuja origem
conhece, isto é, aqueles que sabe qual é a sua causa.
1. A chuva
2. O movimento das nuvens
3. As estrelas no céu
4. O crescimento dos animais e das plantas
5. O amanhecer e o anoitecer
6. Os pássaros a voarem
7. A água a ferver
8. A queda dos corpos.

Estes e outros acontecimentos, deram origem a várias ciências, cujo objectivo é o


esclarecimento dos vários acontecimentos da natureza.
Porém com o decorrer do tempo, a quantidade de conhecimentos adquiridos ao longo dos
tempos, a física teve de se dividir em várias ciências, como a biologia, a química, a astronomia,
etc.
Por outro lado, para uma melhor organização dos conhecimentos adquiridos ao longo dos
tempos, a Física teve de se subdividir em vários capítulos.
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ACTIVIDADE - 2

Procure corresponder cada capítulo da física, ao objecto do seu estudo.

Capítulo da física Objecto de estudo

1. Mecânica A. Ocupa-se dos fenómenos


eléctricos
2. Termo dinâmica B. Ocupa-se dos fenómenos
luminosos
3. Óptica C. Ocupa-se das interacções
entre os átomos
4. Electricidade D. Ocupa-se dos fenómenos
caloríficos
5. Física atómica e nuclear E. Ocupa-se dos movimentos e
forças
Para uma melhor compreensão da matéria, realize as experiências que se seguem.

EXPERIÊNCIA – Fenómenos Naturais

Material:
 Um saco plástico ou balão
 Um pedaço de Fósforo
 Uma garrafa de água
 Uma tampa de refrigerante
 Um copo de vidro ou plástico transparente
 Um prato fundo
 vela ou uma lamparina

Montagem e Realização
Tome um balão. Encha-o de água e coloque sobre a chama duma vela.
 Coloque agora uma tampa duma garrafa de refrigerante, a flutuar dentro duma tigela
com água.
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 Coloque um copo de vidro sobre a tampa.


 Precione lentamente, o copo para o fundo da tigela.
O que é que observa ?
 Pegue num pedaço duma vela e fixe – a num prato fundo.
 Deite água para dentro do prato e acenda a vela.
 Tape a vela com um copo de vidro.

Anote as suas observações


Em qualquer das experiências realizadas estão presentes acontecimentos naturais, chamados
fenómenos físicos.

O QUE É UM FENÓMENO FÍSICO?


Agora saiba um pouco sobre a vida e obra de alguns cientistas cujo trabalho e descobertas são
muito importantes na Física.

Alguns cientistas dedicaram parte sa sua vida ao estudo dos fenómenos naturais tais como,
Aristóteles (384 – 322 A.C.), Galileu Galilei (1564 – 1642) e Issac Newton (1643 – 1727).

Aristóteles , nascido na Macedónia seguiu aos 17 anos para Atenas a fim de estudar com
Platão. Foi um dos maiores pensadores de todos os tempos, cuja obra abrangiu a psicologia, a
lógica, a moral, a ciência política, a Biologia, etc. Os ensinamentos Ariatóteles constituiram as
bases da Filosofia e da Ciência que dominaram o mundo até o século XVII.

Galileu, o grande Físico e Astrónomo Italiano, nasceu em Pisa, filho de uma família pobre da
nobreza de Florença, aos 17 anos foi encaminhado por seu pai para o estudo da medicina por
ser uma profissão lucrativa. Porém o espírito irriquieto de Galileu fez com que ele se
interessasse por outros problemas.

Galileu é considerado o introdutor do método experimental na Física. Em virtude da sua


grande habilidade experimental, ele consegui construir o primeiro telescópio para observar os
astros, com o qual descobiu que a superfícia da lua é irregular e não lisa e perfeitamente
esférica e ainda discobriu quatro satélites girando em volta de Júpiter, contrariando a idei
aristotélica de que todos os astros deviam girar em torno da terra . Assim, na obra “Diálogos
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sobre os dois Grandes Sistemas do Mundo” publicada em 1632 Galileu defendia a ideia de que
a terra assim como os demais planetas se movem em volta do sol.

Esta obra foi condenada pela igreja e Galilei foi taxado de herético, preso e submetido a
julgamento pela inquisição. Para evitar que fosse condenado à morte (quemado vivo) Galileu
se viu obrigado a renegar as suas ideias.

No dia de Natal de 1642, ano da morte de Galileu nascia em uma pequena cidade da Inglaterra
Issac Newton, o grande Físico e Matemático que formulou as leis básicas da Mecânica.

Conta-se que durante a sua infância era um menino retraído, típico de criança de fazenda, que
gostava de construir e brincar com pequenos aparelhos mecânicos. Além disso, parecia
apresentar uma tendência especial para a matemática. Pasava maior parte do seu tempo no
cimo das árvores absorvido em leituras e divagações. Aos 21 anos escreveu o seu primeiro
trabalho denominado “Algumas Questões Filosóficas”.

Aos 23 e 24 anos de idade consegui desenvolver as bases de prácticamente toda a sua obra
“Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”. Mais tarde foi sagrado cavaleiro pela raínha da
Inglatera o que lhe dava a condição de nobreza e lhe conferia o título de “Sir” passando a ser
tratado como Sir Issac Newton. Newton. A sua frase selebre foi: “se consegui enchergar mais
longe foi porque me apoiei em ombros de gigantes”

FENÓMENOS FÍSICOS E APLICAÇÕES DA FÍSICA


Já sabemos que um fenómeno físico é um acontecimento natural. Por exemplo, a luz do sol, a
chuva, o amanhecer, a queda dos corpos, etc.

A explicação dos fenómenos físicos é feita nos diversos capítulos da física.


Na óptica, por exemplo, explicam-se os fenómenos físicos que estejam relacionados com a luz
(fenómenos luminosos).
O fenómeno observado na experiência com balão, é explicado no capítulo da termodinâmica,
porque é um fenómeno que está relacionado com calor. Mas as experiências com tampa, copo
e vela, são explicadas no capítulo da mecânica.

ACTIVIDADE - 3
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Em que capítulo da Física se estudam os seguintes fenómenos físicos?


1. O movimento dum avião.
2. Ferver água.
3. Formação do arco íris.
4. Acender uma lâmpada.
5. Produção de raios – x.
6. Reflexão da luz num espelho.
7. O cair dum caju.
8. Observar num microscópio.

Mas repetindo várias vezes a queda de uma pedra, em vez de um caju, podemos estudar
analisar melhor o movimento.

APLICAÇÕES DA FÍSICA
Na técnica, são necessários conhecimentos de Física na fabricação de aparelhos e máquinas,
tais como rádio, televisão, microscópio, avião, carro, etc.
Os conhecimentos da Física são infelizmente, usados para o mal da humanidade. Por exemplo,
nas fábricas de armamento de guerra, como bombas, minas, armas, etc.

ACTIVIDADE - 4

1. Quais as alíneas apresentam aplicações da física na ciência?


A. No fabrico de rádios.
B. Na Biologia.
C. Na Química.
D. Na Geografia.
E. No fabrico de aviões.

2. Quais das seguintes aplicações da física são para o bem da humanidade?


A. Fabrico de microscópios.
B. Fabrico de televisores.
C. Fabrico de bombas.
D. Fabrico de aviões de guerra.
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E. Fabrico de aviões de passageiros.

3. Complete a seguinte frase:


A física é uma ciência da_____________________. O seu objecto de estudo são
os________________________ naturais.

4. Diga quais das seguintes disciplinas das ciências naturais que já fizeram parte da Física.
A. Biologia B. Astronomia C. Português D. Química

5. Diga quais dos seguintes capítulos são apenas da Física.

Botânica Termodinâmica
Mecânica Relevo
Zoologia Óptica

6. Que nome se dá ao capítulo da física que se ocupa dos fenómenos eléctricos?

CAPÍTULO 2 – CORPO E MATÉRIA


CORPO E MATÉRIA
Se olhar a sua volta dar-se-à conta da existência de vários objectos. Em Física, esses objectos
tem o nome de corpos. À substância que constitui o corpo dá-se o nome de matéria.

ACTIVIDADE - 1

1. Defina corpo, e dê, pelo menos seis exemplos.


2. Dê pelo menos 8 exemplos de matéria.

EXPERIÊNCIA – Corpo e Matéria

Experiência 1
Material
 Um copo com água
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 Uma pedra pequena


Montagem e realização
 Tome um copo com água até um pouco mais do que a metade.
 Em seguida, coloque uma pedra dentro do copo.
Avaliação
 Anote o que observou, ao introduzir a pedra no copo de água.
 Repita agora, as duas últimas experiências, da primeira lição.
 Explique, porque é que, quando a chama da vela se apaga, entra água para dentro do
copo?

Como pôde ver, toda a matéria ocupa espaço. Isto é, o ar, o vidro, a areia, o ferro, etc., ocupam
espaço.

Experiência 2
Material
 Três latas abertas
 Uma régua ou tábua fina de madeira
 Areia
Montagem e realização
 Coloque uma régua plástica apoiada em duas latas ou pedras. No meio da régua,
coloque uma lata vazia.
 Deite lentamente, areia para dentro da lata vazia.
Avaliação
 Explique o que aconteceu com a régua e justifique.
 E, se deitar água ou colocar pedras dentro da lata vazia, acontecerá o mesmo com a
régua? Porquê?
Isto acontece porque a areia, a pedra e a água têm peso e ocupam espaço. Assim,

Matéria é tudo o que tem peso e ocupa espaço.

ACTIVIDADE - 2
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1. A Rosa encheu a chávena de chá. Porém, ao deitar açúcar na chávena, uma parte do chá
entornou-se, explique porquê?

2. O Pedro pendurou-se no ramo de uma árvore, e o ramo dobrou-se , porque:


A. O Pedro é um rapaz.
B. O Pedro ocupa espaço.
C. O Pedro tem peso.

PROPRIEDADES GERAIS E ESPECÍFICAS DA MATÉRIA


Já sabe, que a matéria é tudo o que tem peso e ocupa espaço.

Porém, a matéria tem propriedades como a cor,o brilho, o sabor, etc., chamadas propriedades
específicas.
Estas são chamadas específicas, porque são diferentes de substância para substância. Por
exemplo, o açúcar tem sabor adocicado, mas o sal tem sabor salgado e a água é insípida (não
tem sabor).

ACTIVIDADE - 3

1. Construa uma tabela igual a que se segue e acabe de preenchê-la com as palavras sim ou não.
Matéria Cor Cheiro Sabor Brilho
Carvão
Água
Ferro
Madeira
Açúcar

A matéria possui propriedades que são comuns (iguais) para as diferentes substâncias. Estas são
chamadas Propriedades Gerais da Matéria.
As propriedades gerais da matéria são:

 Impenetrabilidade
 Compressibilidade
 Inércia
 Divisibilidade
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Já sabe que toda a matéria ocupa espaço. Por isso,


A Impenetrabilidade é a propriedade geral da matéria segundo a qual, dois corpos não podem
ocupar, simultaneamente (ao mesmo tempo), o mesmo espaço.

Por exemplo, se nos sentarmos numa cadeira, mais ninguém poderá ocupar ao mesmo tempo
essa cadeira.
Da sua experiência do dia a dia sabe que se apertar uma pastilha elástica com os dedos, ou se
sentar em cima de uma bola de borracha ou pisar um caju, tanto a pastilha, a bola ou o caju
mudam de forma diminuindo o seu volume.
Ao fenómeno que consiste na mudança de forma e de volume de um corpo devido a acção de
uma força, dá-se o nome de compressão.

A compressibilidade é a propriedade geral da matéria segundo a qual os corpos podem mudar de


forma e de volume devido a acção duma força.

Experiência – Inércia de uma garrafa

Experiência 1
Material
 Um folha de desenho (A4)
 Uma garrafa de vidro
Montagem e realização
 Coloque a garrafa de vidro sobre a folha A 4(folha de desenho).
 Puxe rapidamente a folha de papel. Não tenha medo.
Avaliação
 Anote o que aconteceu.

Não se esqueça que a experiência é a fonte dos nossos conhecimentos na Física !


 Coloque uma garrafa deitada sobre a folha de papel.
 Puxe rapidamente a folha de papel.
 Anote o que aconteceu.

Estes dois fenómenos ocorrem, porque um corpo, quando está em repouso (parado), tem
tendência a manter-se em repouso. Mas quando o corpo está em movimento, tem tendência de
manter-se em movimento. Por isso é que, quando puxamos a folha rapidamente, a garrafa
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permanece parada, e quando paramos de puxar o papel, a garrafa começa a rolar, porque quer
manter-se em movimento.
Esta é mais uma propriedade geral da matéria, a Inércia.

ACTIVIDADE - 4

1.Dê exemplo de um fenómeno físico que se deve a inércia.

2. qual das seguintes afirmações é correcta?


Quando um auto carro arranca, as pessoas no seu interior vão para trás, mas quando pára, as
pessoas vão para frente devido:
A. A inércia B. A compressibilidade C. A impenetrabilidade.

Experiência 2
Material
 Um pedaço de papel
 Açucar
Montagem e Realização
 Pegue num pedaço de papel e rasgue-o em pedaços cada vez menores.
 Colocar açucar num almofariz (pilão) e tornar o açucar em pó.
Avaliação
 As propriedades específicas (cor,cheiro e brilho), do papel mudaram?
 As propriedades específicas do açucar mudaram após estar em pó? O tamanho dos
cristais de açucar aumenta ou diminui?

Esta propriedade da matéria é designada por divisibilidade.

A divisibilidade é a propriedade geral da matéria segundo a qual a matéria pode ser dividida em
tamanhos cada vez menores mantendo as suas propriedades químicas.

ACTIVIDADE - 5
1. A Marlene resolveu preparar um banho de água quente para o seu irmão mais novo.
Porém, ela encheu a bacia, completamente, de água morna.
Quando o irmão entrou na bacia, a água se entornou porque:
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A. Água não é matéria .


B. O irmão da Odete é um menino muito brincalhão.
C. O irmão da Odete não é constituído por matéria.
D. O irmão da Odete ocupa espaço.

2. Quais das seguintes propriedades da matéria são gerais?


A. Cor B. Compressibilidade C. Inércia D. Sabor
E. Divisibilidade

3. Qual das seguintes afirmações é correcta?


A. As propriedades específicas são comuns de substância para substância e as
gerais são diferentes de substância para substância.
B. As propriedades específicas são diferentes de substância para substância e as
gerais são comuns de substância para substância.
C. Tanto as propriedades específicas assim como as gerais são comuns de
substância para substância.
D. Tanto as propriedades específicas assim como as gerais são diferentes de
substância para substância.

Experiência – Inércia de uma moeda

Material
 Um cartão
 Uma moeda
 Uma lata aberta
Montagem e Realização
 Coloque uma moeda sobre um cartão que está colocado sobre uma lata aberta na parte
superior.
 Bate no cartão com as costas da mão de tal forma que o cartão saia, horizontalmente, de
cima da lata.
Avaliação
1. Qual das seguintes afirmações é verdadeira para a experiência que realizou?
A. A moeda saiu com o cartão
B. A moeda não vai com o cartão mas cai fora da lata.
C. A moeda sai e o cartão fica.
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D. O cartão sai e a moeda cai dentro da lata.

2. O fenómeno sucedido deve-se a:


A. Impenetrabilidade B. Inércia C. Divisibilidade D.
Compressibilidade

ESTRUTURA DA MATÉRIA E O COMPORTAMENTO


DAS PARTÍCULAS
Enquanto dividia o pedaço de papel em pedaços mais pequenos, não chegou a se interrogar, se a
divisão da matéria tem ou não fim? Certamente que se interrogou.

Filósofos como Aristóteles (384 a 322 a.c) e Platão (427 a 347 a.c), defendiam a ideia de que o
processo de subdivisão da matéria em unidades cada vez menores, tem um fim numa partícula
indivisível.
A esta partícula deu-se o nome de átomo (da palavra Grega “átomos” que significa indivisível).
Assim,

O átomo representa a mais pequena partícula de uma substância que mantém as propriedades
específicas de uma substância.

Por exemplo, o átomo do ferro, do oxigénio, do carbono, etc.

A ligação entre dois ou mais átomos dá origem a outra partícula chamada molécula. Por
exemplo , a molécula da água , do álcool, etc.

Experiência - Difusão

Material
 Um copo ou frasco de vidro ou garrafa plástica transparente.
 Uma saco plástico
 Água misturada com matope ou com tinta.
 Um objecto pontiagudo (faca por exemplo)
 Água limpa.
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Montagem e Realização
 Pegue em saco plástico pequeno e transparente ou mesmo em cartucho, encha-o com
água misturada com matope ou tinta.
 Coloque o saco plástico no fundo dum copo de vidro, ou de um frasco de vidro, ou
ainda de uma garrafa plástica transparente.
 Encha o copo ou frasco com água limpa.
 Com o auxílio de um objecto pontiagudo, como uma faca por exemplo, fure,
calmamente o saco plástico.
Avaliação
 Anote as suas observações durante cinco a dez minutos.
 Pegue numa mistura de água e matope ou água e tinta.
 Deixe cair uma gota dessa mistura sobre um pedaço de papel de jornal ou de cartucho.
 Anote o que observa.

O fenómeno observado é chamado difusão.

A difusão é o fenómeno que consiste no movimento de partículas do lugar onde existem muitas
partículas para o lugar onde existem poucas partículas.

Da mesma foma pode-se, então, explicar a difusão da tinta no papel de jornal ou no papel de
cartucho.
A difusão deve-se à constituição da matéria por partículas as quais estão em constante
movimento, o chamado movimento caótico ou Browiniano (movimento em zig-zig).
Desta forma, a difusão é uma prova da constituição da matéria por partículas.

Falemos agora de outro Cientista cujas discobertas estão relacionadas com a estrutura da
matéria.
John Dalton, (1766 – 1844) nasceu em Eaglesfield, Cumberland Inglaterra. Foi químico e
físico que desenvolveu a teoria atômica da matéria e por isso ficou conhecido como um dos pais
da ciência física moderna. Aos 12 ele realizou exames numa escola do quaker Cumberland e
dois anos mais tarde foi tranferido para uma escola em Kendal, onde permaneceu por 12 anos.
Transformou-se então um professor da matemática e a filosofia natural na faculdade nova em
Manchester.
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Formulou a teoria que em uma reacção química de elementos diferentes ocorre em proporções
simples dada pela masssa, que conduziu ao desenvolvimento da Leis das Proporções Múltiplas.
Dalton descobriu o butileteno e determinou a composição do eter, encontrando sua fórmula
correta. Finalmente, desenvolveu a síntese - a teoria atômica, ou tese na qual afirma que todos
os elementos estão compostos das partículas minúsculas, indestrutíveis chamadas átomos que
são toda semelhantes e têm o mesmo peso atômico. Em 1817 tornou-se presidente da sociedade
filosófica, um escritório honorário no qual permaneceu até a sua morte

ACTIVIDADE - 6

1. Assinale com «V» as afirmações verdadeiras e com «F» as falsas.


A. Um pedaço de ferro é constituído por moléculas de ferro.
B. A ligação entre dois ou mais átomos é chamada por átomo.
C. O átomo do oxigénio é maior que a molécula do oxigénio.
D. A água é constituída por átomos.

2. Quais das seguintes afirmações são verdadeiras?


A. Durante a difusão as partículas movem-se do lugar onde existem muitas partículas
para o lugar onde existem poucas partículas.
B. A difusão deve-se a constituição por partículas.
C. O movimento constante das partículas é chamado movimento caótico ou Browniano.
D. difusão prova a constituição da matéria por partículas.
E. Num pedaço de gelo as moléculas de água estão paradas.

3. Quando se deita perfume no canto de uma sala com os vidros fechados e as portas também
fechadas, o cheiro do cheiro do perfume espalha-se pela sala devido:
A. Impermeabilidade B. Inércia C. Difusão D. Cheiro

ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA


É do teu conhecimento, que a matéria é constituída por partículas, os átomos ou as moléculas.
Não se esqueça que a molécula é constituída por um dois ou mais átomos.

A posição dos átomos ou moléculas entre si, dentro de uma substância, dá origem aos estados
físicos da matéria.
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ACTIVIDADE - 7

Em que estado físico se encontram as seguintes substâncias?


A. A água B. A madeira C. O gelo D. O óleo E. O vapor de água

FORMA E VOLUME DOS CORPOS


Comece por realizar as seguintes experiências.

Experiência – Forma e Volume


dos Corpos
Experiência 1
Material
 Uma pedra.
 Um copo.
Realização
 Coloque a pedra em cima da mesa durante alguns segundos. Em seguida, coloque a
mesma pedra dentro do copo. Finalmente, coloque a mesma pedra de novo sobre a
mesa.
Avaliação
Avalie o sucesso da sua experiência respondendo às seguintes questões
1. A forma da pedra mudou?.
2. Repetindo a mesma experiência com um pedaço de madeira ou de vidro, a forma destes
corpos mudará?
3. Em que estado físico se encontram estes corpos (pedra, madeira e vidro)?
4. O que se pode concluir quanto a forma dos corpos que se encontram no mesmo estado
físico que a pedra?
5. Durante a experiência descrita, o volume (tamanho) da pedra, do vidro ou da madeira
aumentou? Que conclusão pode tirar quanto ao volume dos corpos que se encontram
neste estado?
Experiência 2.
Material
 Água.
 Proveta graduada.
 Copo.
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Realização
 Deite 100 ml de água na proveta graduada. Em seguida passe, a água para o copo.
Finalmente devolva a água para proveta.
Avaliação
1. O que observou, quanto a forma da água, durante a experiência?
2. O que observou, quanto ao volume da água, no início e no fim da experiência?
3. Que conclusão tira quanto a forma e ao volume dos corpos ou da matéria no estado
líquido?

ACTIVIDADE - 8
1. Porque é que, quando se enche de ar, um balão, uma bola ou um saco plástico, o ar
toma forma do balão, da bola, ou do saco plástico?
2. Porque é que, quando se faz uma fogueira, o fumo se espalha por todos os lados?
3. Porque é que, quando se entorna óleo sobre o soalho, este espalha-se?
4. Copie a seguinte tabela das propriedades dos sólidos, líquidos, e gases, quanto à sua
forma e ao seu volume e acabe de preeenche - la.
Sólidos Líquido Gases
s
Forma
Volume

5. Em que estados físicos se encontram as seguintes substâncias?


A. Algodão B. Açúcar C. Fumo de cigarro D. Vinagre E. Sangue

FORÇAS ENTRE ÁTOMOS E MOLÉCULAS


Já verificamos que os sólidos têm a forma constante. Os líquidos têm um volume constante, mas
a sua forma é variável. Por sua vez, os gases têm a sua forma e volume variável.

Mas, será que se interrogou do porquê? Espero que sim.

Certamente, sabe que a matéria é constituída por átomos ou moléculas. Já imaginou como estas
partículas se encontram nos sólidos, líquidos e gases? Dê a sua opinião quanto à ordem e a
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distância entre as partículas de um sólido, líquido e de um gás, respondendo às questões que se


seguem.

ACTIVIDADE - 9
Quais das seguintes afirmações julga serem correctas?
1. Num sólido as partículas:
A. Estão bem ordenadas.
B. Estão desordenadas
C. Ocupam posições fixas entre si
D. Não ocupam posições fixas entre si.

2. Num líquido as partículas:


A. Estão bem ordenadas
B. Estão desordenadas
C. Ocupam posições fixas entre si
D. Não ocupam posições fixas entre si.

3. Num gás as partículas:


A. Estão bem ordenadas
B. Estão desordenadas
C. Ocupam posições fixas entre si
D. Não ocupam posições fixas entre si.

Nos sólidos, as partículas estão bem ordenadas e ocupam posições fixas entre si.
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É como se as partículas estivessem ligadas por molas, que, quando puxamos qualquer partícula,
ela volta para o seu lugar quando a largamos. Por isso é que os sólidos têm a forma e volume
constante.

Nos líquidos, as partículas estão desordenadas e não ocupam posições fixas entre si.

Porque movem-se de um lugar para o outro. Por isso a sua forma é variável. Porém, as
partículas estão ligadas entre si.
Daí que o volume, ocupado por um líquido, é constante mas a forma é variável.

Nos gases, as partículas estão desordenadas e muito afastadas umas das outras e não ocupam posições
fixas, ou seja, não estão ligados entre si.

ACTIVIDADE - 10

1. Porque é que os sólidos têm a forma e volume constante?


2. Porque é que os líquidos têm forma variável e volume constante?
3. Porque é que os gases têm forma e volume variável?

Realize as seguintes experiências. Para que possa perceber melhor o fenómenos da capilaridade.

EXPERIÊNCIA - Capilaridade
Experiência 1
Material
 Um pedaço de algodão, papel higiénico ou tecido.
 Um copo ou lata pequena .
 Água.
Montagem e Realização
 Pegue num copo com água.
 Tome um pedaço de algodão, papel higiénico ou tecido.
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 Mergulhe uma ponta do algodão, (papel higiénico ou tecido) na água e a outra fora da
água.
 Aguarde dois ou três minutos.
Avaliação
 Anote as suas observações.

Experiência 2
Material
 Um tubo interior de uma esferográfica ou tubo fino de vidro.
 Um copo com água.
Montagem e Realização
 Pegue no tubo interior da caneta ou esferográfica, e coloque – o dentro de um copo com
água.
Avaliação
 Observe o que acontece com a água dentro do tubo e registe.

Ao fenómeno, que consiste na subida de um líquido dentro de um tubo mergulhado num líquido
dá-se o nome de capilaridade.
O nome de capilaridade provém do facto de este fenómeno ser observável, com maior
facilidade, em tubos finos (quase de espessura de um cabelo).

Capilaridade é o fenomeno que consiste na subida ou descida de um líquido dentro de


um tubo mergulhado nele.
Quanto mais fino é o tubo, maior é a altura que o líquido sobe dentro do tubo.

ACTIVIDADE - 11
Observe o recipiente que contém óleo e nele estão
mergulhados quatro tubos capilares A, B, C e D. A B C D
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a) Em que tubo o óleo atingirá maior altura? Porquê?


b) Em que tubo o óleo atingirá menor altura? Porquê?

FORÇA DE ADESÃO E DE COESÃO


Apôs ter realizado estas fantásticas experiências, certamente que se interrogou porquê.

Na primeira experiência os espaços, entre o pedaço de algodão funcionam como tubos capilares.
Por isso, a água sobe e, assim, vai para fora do copo.
Mas, porque é que a água pinga para fora do copo? Pode imaginar porquê?
Já sabe que a água é constituída por moléculas ligadas entre si. Desta forma, quando a molécula
“1” começa a cair, puxa a molécula “2”. Por sua vez, a molécula “2” puxa a molécula “3” e
assim sucessivamente.
Isto prova que existe uma força de atracção entre as partículas duma substância (átomos e
moléculas).
A esta força deu-se o nome de força de Coesão.

5
4
6
3
7
2

A força de coesão é a força de atracção entre as partículas duma substância (átomos e moléculas).

ACTIVIDADE - 12

1. Qual é o fenómeno que prova a existência da força de coesão?

2. Quais das afirmações que se seguem julga serem correctas?


a) Nos sólidos a força de coesão é:
A. Muito forte B. Fraca C. Nula
b) Nos líquidos a força de coesão é:
A. Muito forte B. Fraca C. Nula
c) Nos gases a força de coesão é:
25

A. Muito forte B. Fraca C. Nula

3. Porque é que nos sólidos as partículas mantêm posições fixas entre si?
4. Porque é que nos líquidos as partículas movem-se mas a distância entre elas mantêm?
5. Porque é que nos gases as partículas movem-se livremente?

A força de coesão está sempre em todos os corpos sólidos e líquidos. A força de coesão é por
isso responsável pela união das diversas partes dum mesmo corpo.

No nosso dia a dia, usamos cola, fita cola, para unir corpos diferentes. Por exemplo, um papel
com o outro, um papel com a parede, uma borracha com a outra, etc. Também se usa o estanho
para soldar diferentes corpos metálicos.

Á força de atracção entre as partículas de corpos diferentes é chamada força de Adesão.


Por isso, a cola, o estanho servem para aumentar a adesão entre corpos.

A força de adesão é a força de atracção entre as partículas de corpos diferentes.

ACTIVIDADE - 13

1. Quais das seguintes afirmações são verdadeiras e quais são falsas?


A. Nos líquidos, as partículas estão ordenadas.
B. Nos líquidos as partículas ocupam posições fixas.
C. Os líquidos têm volume variável, porque as partículas movem-se de um lugar para o
outro.
D. Os sólidos têm a forma fixa, porque as suas partículas estão ordenadas e
ocupam posições fixas.
E. Nos gases, as partículas estão desordenadas e ocupam posições fixas.
F. Os gases têm volume variável porque as partículas não ocupam posições fixas e
estão fixas uma das outras.

2. Quais das seguintes substâncias possuem forma e volume variável?


A. Água B. Óleo C. Fumo D. Vapor de água E. Carvão
26

3. Num copo com água, colocou-se um tubo muito fino em forma de U.


a) O que é que acontece com água dentro do copo?
b) De que fenómeno se trata?
c) Qual é causa deste fenómeno?

4. A força de coesão é maior nos sólidos, líquidos ou gases?


5. Caracterize a força de coesão nos líquidos.

Experiência – Força de Adesão

Material
 Dois pedaços de vidro.
 Água.
Montagem e Realização
 Pegue em dois pedaços de vidro liso.
 Molhe com água a superfície dos dois pedaços de vidro.
 Junte os dois pedaços.
 Segure, apenas, o pedaço de cima e largue o de baixo.
Avaliação
1. O que acontece com o pedaço de vidro de baixo?
2. De que fenómeno se trata?

CAPÍTULO 3 - Grandezas Físicas

Grandezas Físicas
Durante o movimento de translação, em volta do sol, a terra percorre uma determinada
distância (comprimento) e gasta um determinado tempo. Então, quanto tempo gasta a terra a
dar uma volta completa ao sol?

A terra realiza, em simultâneo, um movimento de rotação sobre si mesma. Sabe quanto tempo
a terra dá uma volta sobre si mesma?
27

É, quase, impossível atingir uma gazela, lançando uma seta a mão. Mas, com o auxílio de uma
flecha, é tarefa simples, desde que tenhamos boa pontaria e destreza. A flecha permite que se
lance a seta com rapidez, ou seja maior velocidade.

Durante a sua queda, um coco gasta um determinado tempo a atingir o solo. O tempo
depende da altura, isto é, do comprimento do coqueiro.
Para determinarmos a distância percorrida pela terra a volta do sol, temos que achar o
comprimento da linha percorrida pela terra ao longo do seu movimento.
Mas, quando se trata de distâncias pequenas, como no salto em comprimento, ou a distância
entre dois distritos, é mais prático medir.
O tempo que a terra leva a dar volta ao sol, ou sobre si mesmo, pode ser medido. A velocidade
da flecha, o volume da pedra, o tempo da queda do coco, também se pode medir.

O comprimento, o tempo, a massa, o volume, a força, a velocidade, etc., são chamadas


grandezas físicas.

As grandezas físicas como o comprimento, a massa e o tempo, são designadas grandezas


fundamentais,
A força, o volume, e a velocidade são designadas grandezas derivadas, porque são obtidas a
partir das grandezas fundamentais.
Todas as grandezas físicas são expressas por um valor e por uma unidade e são representadas
por uma letra. Por exemplo, o comprimento é representado, normalmente, pela letra “l” e a
sua unidade pode ser o kilómetro (km), o metro (m), o centímetro (cm), etc.

ACTIVIDADE - 1

1. Que grandeza (s) físicas (s) pode (m) ser medidas durante os seguintes fenómenos físicos:

a) Um macaco a subir na árvore.


b) Um leão a correr atrás de uma zebra
c) Pregar pregos numa madeira
d) Pesar milho
e) Medir 1,5 litros de petróleo
28

2. Dê três exemplos de grandezas Físicas fundamentais.


3. Dê três exemplos de grandezas Físicas derivadas.

MEDIÇÃO DE COMPRIMENTO - O METRO PADRÃO


As primeiras formas de medição de comprimentos, isto é, as primeiras unidades de medida de
comprimento, basearam-se em partes constituintes do corpo humano. Algumas unidades
como o cúbito, o palmo, e o pé.
A diferença de comprimentos dos membros das pessoas (braços ,pés, etc.), mais curtos ou
mais compridos, conduzem-nos a conclusão de que o cúbito, o pé, o palmo dão-nos resultados
diferentes.

Isto obrigou a humanidade a ter que adotar uma unidade padrão ou standard para a medição
de comprimentos.
A unidade escolhida deu-se o nome de metro. O metro é definido como a décima milionésima
parte de um quarto (¼) do perímetro do meridiano terrestre.(comprimento do pólo Norte ao
Equador), veja a figura.

¼ do perímetro
do meridiano
terrestre

Merediano
terrestre Equador

Assim:

Como sabe a terra é redonda, por isso o seu perímetro é uma circunferência.
Da matemática sabe que o perímetro da circunferência é igual a 2πr, onde “r” é o raio da terra.
O raio da terra é de 6400000 metros. Por isso,

Assim:
Como sabe, 1,0048 metros, é aproximadamente, 1metro (1m).
29

Desta forma, o chamado metro padrão, ficou estabelecido pela distância entre duas marcas
numa barra especial, em forma de “X”, constituída por uma liga de platina e irídio, guardada a
uma temperatura constante, veja a figura.

1m

O metro foi dividido em partes mais pequenas dando origem aos seus submúltiplos.
Quais são os submúltiplos do metro que conhece?
O metro possui, também, os múltiplos que são unidades maiores.

ACTIVIDADE - 2
1. Dê exemplos dos múltiplos do metro que conhece.
2. Quais são os instrumentos que servem para medir o comprimento?
3. Copie a tabela que se segue que relaciona o metro e os seus múltiplos e submúltiplos e
acbe de preeenche-la.
Kilómetro Metro Centímetro Milímetro
(km) (m) (cm) (mm)
2
30
15
7500
575,25
0,0495
0,000255

4. Pegue numa régua e meça as dimensões da sua carteira e a altura de um colega.

MEDIÇÃO DO TEMPO
Como sabe, o tempo pode ser medido por um relógio, ou um cronómetro.

Mas, quais são as unidades de tempo que conhece?


30

O homem estabeleceu as suas grandezas a partir dos fenómenos físicos que ocorrem na
natureza. A unidade de tempo, que é chamado por segundo (s), foi definida como 1/86400 de
tempo de duração do dia solar.
Assim:

ACTIVIDADE - 3

1. Copie a tabela que relaciona algumas unidades de tempo e acabe de preeenche-la.

Hora (h) Minuto Segundo


(min) (s)
1
360
7200

MEDIÇÃO DE MASSA

ACTIVIDADE - 4

1. A massa dá-nos a quantidade de substância de um corpo.


a) Como se pode medir a massa de um corpo?
b) Quais são as unidades de massa que conhece?

2. Copie para o seu caderno e complete os espaços vazios:

a) 1kg = ________ g b) 1 t= _________ kg c) 1 g =


_________ mg
31

3. Copie a tabela que relaciona unidades de massa e acabe de preeenche-la.

Tonelada Kilograma Grama Miligrama


(t) (kg) (g) (mg)
600
900
6500000
0,011
0,0004

Experiência - Medir massa de corpos


Material
 Uma balança
 Um corpo qualquer capaz de caber na balança
Realização
 Coloque um certo corpo na balança.
Avaliação
 Faça a leitura da sua massa.
Nota: Existem diversos tipos de balança.

MEDIÇÃO DO VOLUME E SISTEMAS DE UNIDADES


O volume é uma grandeza física derivada, e é igual ao espaço ocupa pelo corpo.
O volume dos corpos regulares (cone, esfera, prisma , paralelopípedo,etc.), pode-se
determinar usando as fórmulas matemáticas.

Para uma caixa de fósforos por exemplo, usa-se a fórmula, V=c.l.h, onde “V” é o volume, “c” é
o comprimento, “l”é a largura e “h” é a altura ou espessura.
Deste modo, é necessário medir as dimensões do corpo regular, para calcular o seu volume.

ACTIVIDADE - 5
32

1. Com base em medições, calcule o volume aproximado de uma caixa de 50 cm de


comprimento, 40 cm de largura e 20 cm de altura.
2. Quais são as unidades de volume que conhece?
3. Copie e complete os espaços vazios.
a) 1m3 = ______ dm3 b) 1m3 = ______ cm3 c) 1m3 = ______ mm3
d) 1 dm3 ______ l e) 1 cm3 ______ ml

O volume de corpos irregulares, mede-se com auxílio de uma proveta graduada. Por isso
vamos de seguida realizar uma experiência para determinar o volume de um corpo irregular.

Experiência – Determinação do volume de um corpo irregular


Material
 Um objecto cujo volume você pretende determinar (uma pedra por exemplo, ou um
objecto qualquer).
 Um recepiente graduado(em unidades de volume).
 Água
Montagem e Realização
 Coloque um certo volume de água dentro do copo de graduado. Anote o seu valor.
 Introduza o objecto no recepiente. O objecto deve ficar totalmente imerso
(mergulhado) na água.
 Faça a leitura do volume correspondente ao novo nível da água (volume da
água+volume do objecto).
Avaliação
 Apartir das suas medidas determine o volume do objecto irregular.
 V = Vfinal - Vinicial (o volume do corpo é igual a diferença entre os volume inicial e final
indicado pela proveta)

ACTIVIDADE - 6

Numa proveta graduada em cm 3, coloca-se água até a marca 50. Em seguida, mergulha-se uma
pedra e a água sobe até a marca 92. Calcule o volume da pedra em cm 3, e em ml.

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES


33

Para um fácil entendimento entre os povos e nações, adoptou-se internacionalmente, uma


unidade de medida para cada grandeza física fundamental.
Assim,
 Para o comprimento escolheu-se o metro (m),
 Para o tempo escolheu-se o segundo (s),
 Para a massa escolheu-se o kilograma (kg).

Estas três grandezas constituem o chamado Sistema Internacional de Unidades, abreviatura


usada S.I.

ACTIVIDADE - 7

1. Copie a tabela e acabe de preenche-la, indicando nela o símbolo da grandeza física e a


respectiva unidade no Sistema Internacional.

Grandeza física Símbolo Unidade no S.I.


Comprimento
ou Distância
Tempo
Massa

2. Qual é a unidade, do volume no S.I?

3. Quais das seguintes grandezas físicas são fundamentais?


A. Velocidade B. Volume C. Comprimento D. Massa E. Tempo

4. Copie a seguinte tabela e complete-a.

Grandeza Física Símbolo Unidade no S.I.


t
Massa
metro
34

5. Converte as unidades de valores dados, no S.I.


a) A distância de Maputo a Vilanculos é de cerca de 700km.
b) Um elefante adulto pode chegar a pesar 1,5 toneladas.
c) Um jogo de futebol dura 90 minutos.

6. Qual dos seguintes instrumentos serve para medir a massa de um saco de milho?
A. Relógio B. Régua C. Balança D. Proveta

7. Numa proveta graduada, colocou-se 60 ml de água. Em seguida, introduziu-se um


pedaço de ferro, e a água subiu até aos 72 ml na proveta. O volume do corpo, em ml é
de:
A. 12 B. 60 C. 66 D. 72 E. 132

CAPÍTULO 5 - LEIS DE NEWTON

FORÇA
Já estudamos algumas grandezas físicas como o comprimento, o tempo, a velocidade, o
volume, a área, a aceleração, etc. Vomos em seguida estudar uma nova grandeza física que
certamente já conhece, a força. Porém, para melhor definirmos essa grandeza vamos realizar
algumas experiências.

EXPERIÊNCIA – Força

Material:
 1 bola
Montagem e Realização
 Chute a bola que se encontra inicialmente em repouso e observe o que acontece com
a sua velocidade.
 Atire a bola para o seu colega de forma a que le possa agarra-la, e veja o que acontece
com a velocidade da bola ao ser agarrada pelo seu colega.
 Pise a bola com o pé e veja o que acontece com a sua forma.
35

Avaliação
De acordo com as suas observações quais das seguintes afirmações são verdadeiras?
A. Quando chutamos uma bola que inicialmente esteja em repouso, ela entra em
movimento.
B. Quando chutamos uma bola que inicialmente esteja em repouso, ela continua
em repouso.
C. Quando o seu colega agarra a bola a sua velocidade aumenta e continua em
movimento.
D. Quando o seu colega agarra a bola a sua velocidade diminui e pára.
E. Quando pisa a bola muda de forma e o seu volume diminui.
F. Quando pisa a bola não muda de forma e o seu volume aumenta.

Certamente verificou que quando chutamos a bola ela entra em movimento alterando
o seu estado de repouso. Também pôde verificar que qundo seguramos uma bola
quando ela é atirada para nós, a sua velocidade diminui e acaba parando, alterando
desta forma o seu estado de movimento. Por outro lado ao pisarmos a bola ela muda
de forma, ou seja, deforma-se diminuindo o seu volume. Mas porquês isto acontece?
A alteração do estado de movimento ou de repouso da bola ou ainda a sua
deformação, deve-se a presença de uma força. Por isso,

Força é toda a causa capaz de alterar o estado de repouso ou de movimento de um


corpo ou ainda causar-lhe deformação.

A unidade da força no SI é o Newton “N”, em honra ao Cientista Inglês, Issac Newton.

ELEMENTOS DE UMA FORÇA


As grandezas físicas podem ser agrupadas em duas grandes classe: As grandezas físicas
escalares e as grandezas físicas vectoriais.
36

As grandezas físicas escalares são aquelas que ficam completamente definidas pelo seu valor
(positivo ou negativo), São exemplos de grandezas físicas escalares, o tempo, o volume, a área,
a temperatura, o espaço, etc.
As grandezas físicas vectoriais são aquelas que só ficam completamente definidas pelo seu
valor (positivo ou negativo), e uma orientação. São exemplos de grandezas físicas vectoriais, a
velocidade, a aceleração , a força, etc. Como já sabe do seu dia a dia, a velocidade pode estar
orientada para a esquerda, ou para a direita, ou mesmo acontecendo com a força, por
exemplo. No entanto a temperatura de um corpo tem apenas um determinado valor que pode
se positivo ou negativo.
A orientação das grandezas vectoriais, é feita através da direcção, do sentido e ponto de
aplicação.
A direcção dá-nos a linha de orientação da fora, que pode ser vertical, horizontal ou oblíqua. O
sentido dá-nos a a orientação de para onde a força aponta. O ponto de aplicação é o lugar
onde a força actua sobre o corpo. Por isso os elementos de uma força são: a direcção, o
sentido, o ponto de aplicação e o módulo ou valor.
Na figura estão representados os elementos de uma força actuando sobre um bloco que é
arrastado sobre uma superfície.

 A direcção da força é horizontal; A

 O sentido é da esquerda para a direita; F = 40 N


 O ponto de alicação é o ponto “A”;
 O módulo da força é de 40 N.

As grandezas físicas escalares são aquelas que ficam completamente definidas pelo seu valor (positivo
ou negativo). Por exemplo: o tempo, o volume, a área, a temperatura, o espaço, etc.
As grandezas físicas vectoriais são aquelas que só ficam completamente definidas pelo seu valor
(positivo ou negativo), e uma orientação.
Os elementos de uma força são a direcção, o sentido, o ponto de aplicação e o módulo ou valor.

ACTIVIDADE - 1
37

1. Explique porque é que:


a) quando chutamos uma bola parada ela entra em movimento?
b) se deixarmos cair uma pedra sobre um copo de vidro o copo parte-se?
c) quando nos deitamos sobre uma cama o seu colchão deforma-se?

2. Na lista que se segue quais são os elementos de uma força?


a) Direcção b) Atrito c) Gravidade d) Ponto de aplicação e) Módulo
f) Sentido

3. A unidade da força no S.I. é o (assinale com um  a resposta correcta):


a) Dine b) Newton c) kilograma – Força d)
Grama

4. Caracterize as seguintes forças quanto a direcção e sentido.

F1 F4
F2 F3 F5
F6

RESULTANTE DE UM SISTEMA DE FORÇAS


Da sua experiência diária sabe que se tentar empurrar um carro sózinho, dificilmente irá
conseguir. Porém com a ajuda de mais três ou quatro pessoas fácilmente poderão empurrar o
carro. Quando queremos empurrar um carro para pegar, por exemplo, as nossas forças
devem-se ajudar umas às outras, por isso elas deverão ter a mesma linha de acção ou direcção
e o mesmo sentido. Mas se estivermos a tentar arrancar alguma coisa a akguém, as nossas fors
terão a mesma linhade acção mas sentidos contrários. Por isso, as forças com a mesma linha
de acção são forças que têm a mesma direcção e actuam sobre a mesma linha. Estas forças
podem ter o mesmo sentido ou sentidos contrários.
Tente em seguida, responder às actividades propostas.

actividade - 2
38

1. Das seguintes forças anote aquelas que têm a mesma linha de acção.

F4
F10

F5 F8
F2 F3
F1 F7 F9
F6

2. Na Figura do exercício anterior, quais são as forças que têm a mesma linha de acção, mas:
a) mesmo sentido.
b) sentido contrário.

Um sistema de forças é um conjunto de duas ou mais forças. Cada força do sistema é chamada
por componente do sistema. A resultante dum sistema de forças é a única força capaz de
substituir todas as forças componentes do sistema mas com o mesmo efeito.

Já sabemos que as forças com a mesma linha de acção podem ter o mesmo sentido ou
sentidos contrários.
A resultante de um sistema de forças pode ser determinada geométricamente ou
analíticamente. Por exemplo, na figura (a) temos um sistema de forças com o mesmo sentido.
Como se pode ver, na figura (b), o seu valor é igual a soma dos valores das componentes. Por
isso geométricamente, traça-se uma força cujo comprimento é igual a soma dos comprimentos
das forças F1 e F2.

F1
F2
FR

(a) b)
Escala: 2N

Analiticamente determinamos a resultante fazendo a soma dos módulos das forças F 1 e F2. Por

isso, . Assim,
Dados Fórmula Resolução
39

F1 = 4 N
F2 = 10 N
FR = ?

Resposta: A resultante do sistema de forças é de 14 N.

Na figura que se segue, as forças têm sentidos contrários.


Por isso a resultante é igual à diferença dos valores das forças e têm o mesmo sentido da força
maior, veja a sua representação geométrica na (b).

F1 F2 FR

(a) b)
Escala: 5N

Assim, analiticamente, teremos:


Dados Fórmula Resolução
F1 = 10 N
F2 = 25 N
FR = ?

Agora resolva as actividades que lhe propomos para que possa medir o seu progresso na
determinação analítica e geométrica de uma sistema de forças com a mesma linha de acção.

actividade - 3

Em cada um dos seguintes casos, determine analiticamente a resultante do sistema de forças e


represente-a geométricamente.

F2
F2
F2

F1
Escala: 10 N F1
F1
Escala: 2,5 N

(a) (b) (c) 40

A investigação na busca de princípios ou leis para explicar cientificamente os fenómenos da


Mecânica, foi iniciada por Galileu (físico Italiano) que veio a falecer em 1642.
O cientista inglês Isac Newton, nascido no mesmo ano em que Galileu faleceu, resumiu as leis
da Mecânica através do estabelecimento de três princípios fundamentais da Mecânica. Estes
princípios, deram origem à Dinâmica, pois eles explicam a causa dos movimentos.

1ª LEI DE NEWTON OU PRINCÍPIO DE INÉRCIA


Para melhor compreendermos a 1ª lei de Newton, vamos em primeiro lugar realizar algumas
experiências.

EXPERIÊNCIA – 1ª Lei de Newton

Experiência 1
Material:
 Um bloco ou pedra com cerca de 0,5 kg
 1 m de linha de costura
Montagem e Realização
 Monte o sistema como mostra a figura. Fio simples

Puxe rápidamente o fio duplo e observe Fio duplo


o que acontece com o bloco e com os fios. Lugar fixo

 Monte novamente o sistema illustrado


na figura e puxe lentamente o fio duplo
e observe o que acontece com o bloco
e com os fios.
41

Avaliação
De acordo com as suas observações quais das seguintes afirmações são verdadeiras?
G. Quando puxamos rápidamente o fio duplo o fio simples rebenta-se o bloco
entra em movimento.
H. Quando puxamos rápidamente o fio duplo rebenta-se e o fio simples não se
rebenta o bloco não se movimento.
I. Quando puxamos lentamente o fio duplo o fio simples rebenta-se o bloco entra
em movimento.
J. Quando puxamos lentamente o fio duplo rebenta-se e o fio simples não se
rebenta o bloco não se movimento.

Experiência 2
Material:
 Um jornal (pelo menos duas folhas)
 1 páu seco
 1 pedaço de ferro ou páu forte
Jornal Páu forte
Montagem e Realização
 Monte o sistema como mostra a figura.
 Bata com muita força no páu fraco como
mostra a figura e observe o que acontece.
Páu seco

Avaliação
De acordo com as suas observações quais das seguintes afirmações são verdadeiras?
A. Quando batemos com muita força no páu seco ele cai.
B. Quando batemos com muita força no páu parte-se.
C. Quando batemos com muita força no páu seco parte-se.
D. Quando batemos com muita força no páu seco os dois páus partem-se.

Em qualquer das experiências realizadas está presente a inércia que como já sabe é o
fenómeno físico segundo o qual os corpos têm a tendência de materem o seu estado de
repouso ou de movimento. Daí que quando puxamos rápidamente o bloco, o fio duplo
rebenta-se porque o bloco tende a manter o seu estado de repouso. O mesmo acontece com o
42

ar por cima do jornal, que tende a manter-se parado quando tentamos over rápidamente o
jornal ao batermos com muita força no pão cuja ponta se encontra por baixo dele. Porém,
quando puxamos lentamente o fio duplo, o fio simples rebenta-se porque o bloco tende a
entrar em movimento acompanhando a força aplicada no fio duplo. O ar por cima do jornal,
também tende a entrar em movimento quando empuramos com pouca força o páu que se
encontra por baixo dele.
Vamos agora realizar a experiência realizada por Galileu e que deu origem a 1ª Lei de Newton
ou Princípio da inércia.

EXPERIÊNCIA – 1ª Lei de Newton

Material:
 2 planos inclinados
 1 esfera ou um berlinde
Montagem e Realização
 Coloque os dois planos inclinados como mostra a figura.

Plano “X”
Plano “Y”

 Largue a esfera no ponto mais alto do plano “X” e observe o que acontece com a
mesma ao chegar ao plano “Y”.
 Repita o passo anterior várias vezes mas bixando cada vez mais o plano “Y”, mantendo
o plano “X” com a mesma inclinação em relação ao plano horizontal.
Avaliação
a) De acordo com as observações que fez durante a experiência qual das
seguintes afirmações é verdadeira?
A. A medida que baixamos o plano “Y” a esfera vai parar mais perto.
B. A medida que baixamos o plano “Y” a esfera vai parar mais longe.
C. A medida que baixamos o plano “Y” a esfera não pára.
D. A medida que baixamos o plano “Y” a esfera pára rápidamente.
43

b) De acordo com as observações que fez durante a experiência qual das


seguintes explicações lhe parece ser correcta?
A. Quando o plano “Y” se encontra na horizontal a esfera não devia parar.
B. Quando o plano “Y” se encontra na horizontal a esfera acaba parando devido a
acção de uma força.
C. Quando o plano “Y” se encontra na horizontal a esfera acaba parando devido a
presença de uma substância especial.
D. Quando o plano “Y” se encontra na horizontal a esfera não devia parar mesmo
existindo uma força.

É claro que a medida que baixamos o plano o plano “Y” a esfera vai parar mais longe e esta
pára devido a presença de uma força que se opõe ao seu movimento. Por isso, se não existisse
esta força a esfera deveria continuar o seu movimento segundo uma trajectória rectilínea e
com velocidade constante. Assim pode-se formular 1ª Lei de Newton ou Princípio da Inércia da
seguinte forma:

Na ausência de uma força, um corpo em repouso permanece em repouso e um corpo em movimento


continua em movimento rectilíneo uniforme.

3ª LEI DE NEWTON OU PRINCÍPIO DE ACÇÃO E REACÇÃO


Em primeiro lugar, importa saber, que Newton, em seus estudos da Dinâmica, percebeu que
as forças sempre aparecem como resultado da interacção de dois corpos e por isso aos pares.
Por exemplo, ao saltarmos de um banco ou de uma cadeira sabemos que banco vai para trás.
Isto mostra que nós sofremos uma força para frente e o banco uma força para trás. Do noso
dia a dia sabemos que se atiramos um
berlinde pequeno contra outro grande, que se encontre parado, depois do choque, o berlinde
pequeno volta e o grande move-se em sentido contrário. Isto significa que durante a colisão
(embate) o berlinde pequeno sofre uma força cujo sentido é contrário ao da força que o
berlinde grande sofre. Porém, como berlinde pequeno é que provocou o movimento do
berlinde grande esta força tem o nome de força de acção. Devido à força de acção o berlinde
44

grande reage sobre o berlinde pequeno, aplicando uma força cujo sentido é contrário ao da
força de acçção. Por isso, esta força tem o nome de força de reacção.
Newton, também constatou, que as forças de acção e reacção são iguais em módulo, isto é,
em valor.

Assim, podemos resumir a 3ª Lei de Newton, também chamado Princípio de Acção e Reacção,
das seguintes formas:

Quando um corpo “A” exerce uma força sobre outro corpo “B”, o corpo “B”, exerce sobre
“A”, uma força com o mesmo valor mas de sentido contrário.
Para cada acção, há sempre uma reacção e directamente oposta.

Com base na 3ª Lei de Newton, podemos compreender o Princípio básico do movimento de


um foguete. O Gás, ao expandir-se no interior do foguete, é libertado para trás com alta
velocidade, mas reage, exercendo sobre o foguete uma força que o impulsiona (empurra) para
a frente.

O mesmo princípio é usado nos aviões a hélice ou turbinados. Tamto a hélce assim como a
turbina lançam gase para trás e deste modo o avião é empurrado para frente devido a força de
reacção que deve ser oposta à força de acção.

A hélice dos barcos à motor também provoca o movimento empurando a água para trás daí
que a força de reacção é para frente.

O hilicópetro também lança o ar para baixo assim a força de reacção puxa-o para cima.

EXPERIÊNCIA – Acção e Reacção

Material:
 1 arco com flexa Fio

 1 fio
 1 caixa de fósforo
Montagem e Realização
 Arme o arco e amarre flecha com o fio.
45

 Queime o fio e observe o que acontece com a flexa e o arco.


Avaliação
De acordo com as suas observações quais das seguintes afirmações são verdadeiras?
A. Quando se queima o fio a flexa e o arco movem-se em sentidos contrários.
B. Quando se queima o fio a flexa e o arco movem-se no mesmo sentido.
C. Quando se queima o fio a flexa e o arco ficam parados.
D. Quando se queima o fio a flexa e o arco movem-se para trás.

2ª LEI DE NEWTON OU PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA


DINÂMICA
Com base na sua experiência do dia a dia comece por tentar responder a actividade que se
segue para melhor entender a 2ª Lei de Newton.

ACTIVIDADE – 4

De acordo com a sua experiência do dia a dia quais das seguintes afirmações são correctas.
A. Quanto mais esticamos o elástico de uma fisga, a força aumenta e
consequentemente a pedra adquire maior velocidade.
B. Quanto mais esticamos o elástico de uma fisga, a força aumenta e
consequentemente a pedra adquire menor velocidade;
C. Quanto maior for a força com que um menino bate em um pião, maior é a
velocidade com que o pião vai girar.
D. Quanto menor for a força com que um menino bate em um pião, maior é a
velocidade com que o pião vai girar.
E. Quanto maior for a força com que um jogador de futebol chuta uma bola,
maior é a velocidade da bola.
F. Em todos os casos, quando os corpos adquirem maior velocidade, é porque
possuem maior aceleração.

De facto, quando um corpo adquire maior velocidade ao partir dum sítio, significa que ele
possui maior aceleração. Por isso, podemos afirmar que ao se aplicar maior força na fisga
(esticando mais a fisga), a pedra adquire maior aceleração. Ao bateremos o pião com maior
força, ele adquire maior aceleração. O mesmo acontece quando chutamos uma bola com
muita força.
46

Isto significa que quanto maior é a força que aplicamos para deslocarmos um corpo, maior é a
aceleração adquirida pelo corpo.

Do exposto anteriormente, é fácil concluirmos que se duplicarmos a força a aceleração


também duplica; Se triplicarmos a força, a aceleração também triplica, se quadriplicarmos a
força, a aceleração também quadriplica e assim sucessivamente. Por isso, a 2ª Lei de Newton
estabelece:

A Resultante das forças que actuam sobre um corpo, é directamente proporcional à


aceleração que o corpo adquire.

Vamos analisar a 2ª Lei de Newton, supondo que quando se aplica a força F = 8 N a um corpo,
o corpo adquire a aceleração a1= 2 m/s2. Com este ponto de partida podemos questionar o
seguinte:
Quais serão os valores da aceleração quando se duplica, triplica ou quadriplica o valor da
força?

Julgamos que não é difícil concluirmos que:


 Para F = 8 N temos a = 2 m/s2;
 Para F = 16 N temos a = 4 m/s2; (porque a força duplicou e a aceleração também)
 Para F = 24 N temos a = 6 m/s2; (porque a força triplicou e a aceleração também)
 Para F = 32 N temos a = 8 m/s2; (porque a força quadroplicou e a aceleração também)
Esta conclusão pode ser representada pela seguinte tabela e gráfico correspondente.

F(N)

32
2
F(N) a (m/s )
24
0 0
8 2 16

16 4
8
24 6
32 8 2 4 6 8 a (m/s 2)
47

Como consequência da 2ª Lei de Newton, podemos escrever:

Onde: FR = força resultante; m = massa; a = aceleração

Recordando-se que a Dinâmica tem por objectivo estudar os movimentos e as suas causas,
podemos, então, facilmente compreendermos que a 2ª Lei de Newton estabelece uma relação
entre a força (causa do movimento) e a aceleração (efeito da força).
 Direcção: F e a tem a mesma direcção
 Sentido: F e a tem o mesmo sentido
 Para uma força constante, a aceleração é também constante.

ACTIVIDADE - 5

1. Sobre um bloco cuja massa é de 10 kg, actua uma força tal que ele adquire uma aceleração
de 5 m/s2.
a) Qual é o valor da força?
b) Qual é o valor da velocidade ao fim de 15 s?

2. Sobre um corpo de 8 kg actua uma força de 40 N.


a) Calcule a aceleração do corpo.
b) Calcule a distância percorrida ao fim do 30 s.

3. Um menino chuta uma bola, exercendo nela uma força de 2 N.


a) Qual é o valor da força de reacção?

b) Qual o corpo que exerce esta reacção?

c) Onde está aplicada esta reacção?

4. A figura abaixo mostra as forças que agem em um corpo, bem como a sua massa.

20 kg
200 N 600 N
48

a) Calcule a força resultante que age sobre o corpo.


b) Classifique o movimento do corpo.
c) Calcule a aceleração a que o corpo está sujeito.

5. Sobre um corpo de massa 2 kg, actua uma força horizontal de 8 N.


a) Determine a aceleração adquirida pelo corpo.
b) Determine a velocidade do corpo ao fim de 25 s

6. Um corpo de massa 2 kg, se desloca ao longo de uma recta com movimento


uniformemente acelerado durante 5 s. A velocidade do corpo varia com o tempo de
acordo com a tabela.
t(s) 0 1 2 3 4 5
v(m/s 0 4 8 12 16 20

a) Calcule o valor da aceleração adquirida pelo corpo.


b) Qual é o valor da força resultante sobre o corpo?

7. A Tabela desde exercício apresenta diversos valores de F e a obtidos em uma experiência


com um corpo.
F(N) 4 8 12 16 20
a(m/s2) 1 2 3 4 5

a) Com os dados da tabela, construa o gráfico F x a.


b) Qual é o valor da massa do corpo?

FORÇA DE GRAVIDADE E PESO DE UM CORPO


Na queda livre aprendemos que todos corpos caiem livremente animados de um movimento
uniformemente acelerado, cuja aceleração é constante e igual a 9,8 m/s 2, a chamad aceleração
da gravidade. Mas por acaso já se interrogou “porque é que os corpos caiem”?
49

Conta a história que Issac Newton dormia por baixo de uma Macieira quando uma maçã caíu
sobre o seu nariz e ele achou que o nariz dele tinha atraído a mação, caso contrário ela teria
ficado suspensa no ar.
Assim nasceu a a chamada Lei de Atracção Gravitacional, a qual estabelece que todos os
corpos atraiem-se devido a sua massa. Por isso, todos os corpos caiem para a terra devido
aatracção existente entre a terra e o corpo. Porém, quando oc orpo tem uma massa muito
menor do que a terra ele é que se desloca em direcção a terra.
À força que resulta da atracção gravitacional entre os corpos dá-se o nome de Força de
Gravidade. Por isso,

A força de gravidade é a força de atracção entre os corpos devido a sua massa.

Quando elevamos um corpo, temos que vencer a força de gravidade, ou seja, a força de
atracção entre o corpo e a terra. Por isso, o peso de um corpo é igual a força de gravidade.

O peso de um corpo é igual a força de gravidade.

 Já sabemos que todos os corpos caiem com uma aceleração constante de de 9,8 m/s 2,
e que a queda se deve a força de atracção entre ocorpo e a terra.

 Da segunda Lei de Newton, sabemos que é válida a relação:


 Mas como a aceleração é a da gravidade, podemos substituir a letra “a”pela letra “g”
que é a aceleração da gravidade. Assim obtemos a relação:

Onde: “FG” é a força de gravidade, “m” é a massa do corpo e “g” é a aceleração da gravidade
cujo valor é de 9,8 m/s2, ou aproximadamente 10 m/s2 (g = 10 m/s2).

Para calcular o peso de um corpo basta calcularmos o valor da força de gravidade.

Agora resolva as questões que lhe propomos para que posssa aplicar a fórmula para o cálculo
da força de gravidade.
50

ACTIVIDADE – 6

1. Um corpo de 5 kg encontra-se na superfície da terra em um lugar onde a aceleração de


gravidade é de 10 m/s2.
a) Calcule a força de gravidade a que está sujeito o corpo.
b) Qual é o peso do corpo?

2. Um astronauta cuja massa é de 60 kg encontra-se na lua onde a acelaração de


gravidade vale 1,6 m/s2.
a) Calcule a força de gravidade a que está sujeito o astronauta.
b) Qual é o peso do astronauta?
c) Em quantas vezes o peso do mesmo astronauta é maior na terra do que na
lua?

3. Na superfície de Júpiter um corpo de 30 kg tem um peso de 600 N.


a) Calcule a aceleração de gravidade em Júpiter.
b) Compare a acelração na superfície de Júpiter e na terra.

CAPÍTULO 6 – TRABALHO E ENERGIA


Certamente que já ouviu a sua mãe, o seu pai, tio ou mesmo irmão a dizer que vai trabalhar
quando vai à machamba, ou às obras de construção civil, ou pescar, ou ao escritório, etc.
Neste caso o trabalho está associado à profissão que cada um desempenha desempenha.
Será que na Física o conceito de trabalho também está associado à profissão que cada um
desempenha?
Veremos mais adiante que o conceito de trabalho na Física está associado à força e ao
deslocamento causado pela acção da força.

Trabalho Mecânico
O trabalho Mecânico, é a grandeza Física que caracteriza a força e o deslocamento por ela
causado. Por isso a expressão para o seu cálculo é:

Onde “W” é o trabalho, “F” é a força e “d” é a distância ou o deslocamento


sofrido pelo corpo.
51

Nota: o trabalho é representado pela letra “W”, que é a primeira letra da palavra inglesa
Work, que significa trabalho em Portugês.

Nem sempre que aplicamos uma força há um deslocamento ou movimento do corpo sobre o
qual a força actua. Por isso, se aplicarmos uma força a um corpo e ele não se deslocar, então o
trabalho relizaado pelaforça é nulo.

A Unidade do trabalho no S.I. é o Joule cujo símbolo é a letra “J”.


Para percebermos de onde provém a unidade Joule, façamos o seguinte cálculo:
 A unidade da força no S.I. é o Newton “N” e a unidade do deslocamento ou
distância no S.I. é o metro “m” .
 Se F = 1 N e d = 1m,

 pela fórmula , teremos

 Por isso, 1 J = 1
O Joule, é o trabalho realizado por uma força de 1 Newton a deslocar um corpo por uma
distância de 1 metro.
Par além do Joule, é comum usar outras unidades como,
 O Kilojoule, cujo símbolo é “kJ”,
 A caloria, cujo símbolo é “cal”, e,
 A kilocaloria, cujo símbolo é “kcal”.
Existem as seguintes relações de grandeza entre estas unidades:
 1 kJ = 1000 J
 1 cal = 4,2 J
 1 kcal = 1000 cal

O trabalho Mecânico, é a grandeza Física que caracteriza a força e o deslocamento por ela
causado.
Uma força realiza trabalho nulo quando esta não provoca um deslocamento do corpo
sobre o qual ela actua.
O Joule, é o trabalho realizado por uma força de 1 Newton a deslocar um corpo por uma
distância de 1 metro.

ACTIVIDADE - 1
1. Um pescador exerce uma força de 400 N a arrastar o barco que se encontra à 8 metros
da água, calcule:
a) O trabalho realizado a puxar o barco até a água.
b) O trabalho realizado se o barco estivesse à 20 metros da água.
c) Compare o trabalho realizado em a) e b) e justifique a diferença.
52

2. Faça as conversões que se seguem.


a) Converter 3 cal à Joules.
b) Converter 84 Joules à calorias.
c) Converter 3,5 kJ à Joules.
d) Converter 1200 J à Kilojoules.

3. Um burro exerce uma força de 900 N a puxar carroça por uma distância de 800
metros.
a) Calcule o trabalho realizado pelo burro.
b) Calcule o trabalho realizado pelo burro se tiver que puxar a mesma carroça por
uma distância de 4000 metros.
c) Compare o trabalho realizado nas alíneas a) e b) e justifique a sua resposta.

4. O Calú a puxa um balde de água de do poço para o uso em sua casa. Sabe-se que ele
tem de aplicar uma força de 100 N para puxar o balde do fundo do poço até ao topo
(em cima) e realiza um trabalho de 1200 J.
a) Calcule a profundidade do poço.
b) Qual deve ser a força aplicada pelo Calú para realizar um trabalho de 360 J
para puxar o mesmo balde do fundo do poço até ao topo?

5. Convirta 2000 cal à Joules.


6. Converta 6720 J à calorias.
7. Convirta 1,44 kJ à Joules.

POTÊNCIA MECÂNICA
Vamos agora realizar uma experiência que nos vai ajudar a perceber melhor o que é a potência
mecânica.

EXPERIÊNCIA – Potência Mecânica


Nesta experiência vai necessitar da sua força muscular, mas vai ser muito devertido. Por isso,
procure realizar as experiências com o seu irmão, com um colega ou vizinho. Na primeira
experiência vai necessitar de ir para fora de casa e procurar um tronco de uma árvore, para
poder-se pendurar nele.
Material
53

 1 árvore
Montagem e Realização
 Fique pendurado no tronco da árvore.
 Eleve o seu corpo lentamente, até a cabeça chegar ao tronco da árvore.
 Em seguida, tente elevar novamente o seu corpo até a sua cabeça atingir o
tronco da árvore. Porém desta vez tente ser muito rápido.
Avaliação
De acordo com a experiência que acaba de quais das seguintes afirmações acha que são
verdadeiras e quais acha que são falsas?
A. Ao elevar lentamente o seu corpo, não realizou trabalho porque o seu corpo
deslocou-se lentamente.
B. Ao elevar lentamente o seu corpo, realizou trabalho porque o seu corpo
deslocou-se de um lugar para outro.
C. Ao elevar lentamente o seu corpo, não realizou trabalho porque apesar do
seu corpo se ter deslocado não necessitou de aplicar uma força para elevar
o seu corpo.
D. Ao elevar rápidamente o seu corpo, realizou trabalho porque o seu corpo
deslocou-se de um ponto para outro e aplicou uma força.
E. Ao elevar rápidamente o seu corpo, não realizou trabalho porque o seu
corpo deslocou-se muito depressa.

Já sabe que o trabalho mecânico depende da força e do deslocamento. Por isso, quando
elevamos, lentamentamente ou rápidamente o nosso corpo, realizamos trabalho, porque
aplicamos uma força e o nosso corpo se desloca de um ponto para outro.
Como pode ver, o trabalho mecânico não depende da rapidez com que ele é realizado. A
grandeza física que caracteriza a rapidez com que o trabalho mecânico é realizado, é a
potência mecânica. Por isso a expressão para o seu cálculo é:

Onde, “P” é a potência, “W” é o trabalho e “t” é o tempo gasto a realizar o


trabalho.
A unidade da potência no S.I. é o Watt, cujo símbolo é a letra “W”, em honrra ao cientista
Inglês, James Watt, o “pai” da máquina à vapor.
Também se usa o Kilowatt “kW”, em que 1 kW = 1000 W.
A definição do Watt, pode ser deduzida através dos seguintes cálculos.
 Imagine que um corpo realiza um trabalho de 1 Joule em 1 segundo.
 Então, W = 1 J e t = 1s

 Como, ,
54

Então:
Por isso, por palavras podemos dizer que:
1 Watt, é a potência desenvolvida por um corpo que realiza um trabalho de 1 Joule em 1
segundo.
A potência mecânica, é a grandeza física que caracteriza a rapidez com que o trabalho
mecânico é realizado.
1 Watt, é a potência desenvolvida por um corpo que realiza um trabalho de 1 Joule em 1
segundo.

actividade - 2

1. O Macuácua exerce uma força de 200 N sobre um carrinho por uma distância de 600
m e ele gasta 300 s (5 minutos) a fazer o percurso.
a) O trabalho realizado pelo Macuácua a empurrar o carrinho.
b) A potência desenvolvida pelo Macuácua no trajecto.
c) Se o Macuácua tivesse gasto 3 minutos da loja à sua casa, a potência
desenvolvida seria maior ou menor? Justifique.

2. O motor de um carro desenvolve uma potência de 6000 W num intervalo de tempo de


5 segundos.
a. Calcule o trabalho realizado pelo motor nesse intervalo de tempo.
b. Quanto tempo gastaria o mesmo motor a realizar um trabalho de 900000 J,
desenvolvendo a mesma potência?

GRÁFICO DA FORÇA EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA (Fxd)


Acabamos de calcular o trabalho mecânico em várias situações. Para que possa perceber como
se constrói o gráfico da força em função da distância, vamos partir duma situação concreta.
Para tal vamos usar uma actividade.

A Elisa exerce uma força de 200 N a empurrar um carrinho.


Calcule o trabalho que a Elisa realiza após 0, 100, 200 e 300 metros.
55

Assim, como temos F = 200 N, e , então,


 O trabalho após 0 metros será,

 O trabalho após 100 metros será,

 O trabalho após 200 metros será,

 O trabalho após 300 metros será,


Assim podemos construir a seguinte tabela.
d (m) 0 100 200 300
F (N) 200 200 200 200

Então, podemos construir o gráfico da força em função do deslocamento e obteremos o


gráfico que se segue.

F (N)

200

100

100 para 200


Podemos agora, resolver um exercício 300 d o(m)
interpretarmos gráfico da força em função do
deslocamento.

ACTIVIDADE - 3
1. O gráfico dado, representa a força do motor de um carro em função do deslocamento
sofrido pelo mesmo.

F (N)

4000

2000

1000 2000 3000 d (m)

a) Qual é o valor da força exercida pelo motor do carro?


56

b) Calcule o trabalho realizado pelo motor do carro após este se ter deslocado
2000 m?
c) Acabe de preeencher a tabela que se segue.
F (N) 4000 4000
d (m) 0 1000
W (J) 0 12000000

2. O gráfico dado, dá-nos a força em função do deslocamento de um saco de milho que é


arrastado da machamba até ao celeiro, para ser usado como semente na campanha
agrícola seguinte.

F (N)

200

100

a) Calcule o trabalho realizado sobre o saco nos primeiros 100 metros.


100
b) Calcule o trabalho realizado 200 o saco
sobre 300 após
d (m)
um deslocamento de 200
metros.
c) Calcule o trabalho realizado sobre o saco após um deslocamento de 300
metros.

ENERGIA
No nosso dia a dia é comum ver as pessoas afirmarem que têm muita energia referindo-se a
capacidade que possuem para realizarem alguma actividade como correr, puxar ou arrastar
um corpo, elevar um corpo, etc. Como vê, a energia é associada a capacidade de deslocar ou
elevar um corpo.
Já vimos que o trabalho é a grandeza física que caracteriza a força e o deslocamento por ela
causado. Por isso, quando arrastamos ou elevamos um corpo estamos a realizar trabalho,
porque a força que aplicamos ao corpo causa um certo deslocamento do mesmo. Como pode
ver, a energia está associada ao trabalho. Assim, a capacidade que um corpo possue para
realizar trabalho é chamada energia.

Energia, é a capacidade que um corpo possui para poder realizar trabalho.


57

Isto significa que só podemos realizar trabalho quando possuimos energia. Por exemplo, se
conseguimos elevar uma lata de água até colocarmos em cima da nossa cabeça, é porque
possuimos energia para realizarmos esse trabalho. Mas se não conseguimos, por exemplo
elevar uma caixa contendo livros até em cima duma mesa, significa que não possuimos energia
para realizarmos esse trabalho. Por isso, podemos Calcular a energia que despedemos
(gastamos) a deslocar um corpo calculando o trabalho realizado a deslocar esse corpo.
Isto significa que a energia que gastamos a deslocar um determinado corpo é igual ao trabalho
mecânico realizado no deslocamento desse corpo.

A energia despendida a deslocar um determinado corpo é igual ao trabalho mecânico realizado no


deslocamento desse mesmo corpo.

Realizemos em seguida uma experiência simples para que possa perceber melhor esta relação
entre o trabalho e a energia.

Experiência – Trabalho e Energia


Material
 1 saco com areia
 1 cadeira
Montagem e Realização
 Eleve cinco vezes o saco de areia do chão para cima de uma cadeira e de cima da
cadeira parao chão.
Avaliação
De acordo com o que sentiu durante a realização da experiência, qual das seguintes
afirmações é verdadeira?
A. Ao carregar o saco para cima da cadeira não realizou trabalho porque o saco
sofreu um certo deslocamento.
B. Ao carregar o saco de cima da cadeira para o chão não realizou trabalho
porque o saco foi para o chão.
C. Ao carregar o saco a primeira vez para cima da cadeira foi mais difícil do que
carregar o saco a quinta vez para cima da mesma cadeira, porque já gastou
mita energia.
D. Ao carregar o saco a primeira vez para cima da cadeira foi mais fácil do que
que carregar o saco a quinta vez para cima da mesma cadeira, porque já
gastou muita energia.
58

E. Ao carregar o saco cinco vezes o mesmo saco para cima da cadeira gasta-se
menos energia do que carregar uma vez o mesmo saco para cima da mesma
cadeira.

Vamos agora realizar algumas actividades para que possa peceber melhor esta relação entre o
trabalho e a energia.

ACTIVIDADE - 4

1. O Pedro eleva uma caixa do chão para uma prateleira de uma estante que se encontra
a uma altura de 1,5 metros de altura. Sabe-se que a força que ele necessita de aplicar
é de 100 N.
a) Calcule o trabalho realizado pelo Pedro.
b) Qual é o valor da energia gasta pelo Pedro para elevar a caixa?

2. Uma pá escavadora elevarareia da vala que está a ser aberta. O motor da pá


escavadora desenvolve uma potência de 5000 W em 10 segundos.
a) Calcule o trabalho desenvolvido pela pá escavadora.
b) Qual é a energia gasta pela pá a elevar a areia?

TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA
“de onde vem a energia e para onde ela vai”?

Vamos em seguida tentar responder a esta questão que muito intrigou os cientistas durante
muitos anos.
A figura mostra o senhor Pedro a encher uma lata com areia através de uma pá.

Naturalmente que já deve-se ter apercebido da sua prática diária, que para que a pá se
desloque, deve exercer uma força. Porém, devido a acção da força, a pá se desloca e o Sr.
Pedro realiza trabalho. Mas já sabemos que a energia que o Sr. Pedro gasta a elevar a pá é
igual ao trabalho por ele realizado.
59

A energia despendida pelo Sr. Pedro vem da força dos seus músculos e vai para a pá, por isso é
que a pá desloca . Da pá vai para a areia, por isso é que a areia se desloca. Da areia vai para a
lata, pois a lata pode-se deslocar quando a areia cai dentro dela. Enfim, nunca encontraríamos
o destino da energia.
Se olharmos novamente para trás, onde dissemos que a energia vem dos músculos do Sr.
Pedro, poderíamos perguntar:

“de onde vem a energia dos músculos do Sr. Pedro?”

É claro que os músculos buscam a energia nos alimentos que o Sr. Pedro come. Mas por sua
vez estes alimentos buscam a sua energia na terra, no caso das plantas, nos animais no caso de
carne, etc.
Como vê, também não vamos conseguir achar o ponto de partida da energia, isto é, de onde
ela vem.
Com base nesta análise, os cientistas chegaram a conclusão de que a energia não se cria e nem
se distrói ela apenas se transforma. Este é o enunciado da Lei de Conservação de Energia.

A Lei de Conservação de Energia estabelece que, a energia não se cria e nem se distrói, apenas se
transforma.

Por exemplo, no caso do Sr. Pedro, a energia dos alimentos se transformou em energia dos
músculos; a energia dos músculos se transformou em energia da pá; a energia da pá se
transformou em energia da areia; a energia da areia se transformou em energia da lata, etc.

Em seguida vamos realizar algumas actividades para que possa verificar se percebeu bem a Lei
de Conservação de Energia.

actividade - 5

1. O João e o Mateus encontram-se em cima de um cajueiro a conversarem sobre a


energia que gastaram a subir o cajueiro da casa do avô, enquanto comem os
suculentos cajus que arrancaram da árvore.
Quais das seguintes afirmações verdadeiras e quais são falsas?
A. O João diz que os seus músculos criaram energia para ele poder subir no
cajueiro.
B. O Mateus diz que os seu músculos não gastaram energia enquanto subia no
cajueiro.
C. O João afirma que o caju que está a comer vai fornecer energia aos seus
músculos.
D. O Mateus afirma que a energia que gastou a subir o cajueiro não foi
destruída.
60

2. A Rute puxa um balde de água do poço da sua casa para cozinhar o amendoim que
colheu na machamba da sua mãe. Descreva a sequência da transferência de energia
enquanto a Rute puxa a água do poço.

Já sabe que a energia não se cria nem se distrói, mas sim transforma-se.
Anteriormente vimos que a energia gasta a deslocar um corpo é igual ao trabalho mecânico
realizado durante o mesmo deslocamento. Por isso, a energia que se transforma durante o
deslocamento de um corpo, é igual ao trabalho mecânico realizado durante o deslocamento.

A energia que se transforma durante o deslocamento de um corpo, é igual ao trabalho


realizado durante esse deslocamento.

Isto significa, por exemplo, que no caso da Rute, a quantidade de energia que se transforma ao
deslocar o balde de água através da manivela, é igual ao trabalho mecânico realizado a
deslocar o mesmo balde. Por isso, se a elevar o balde a Rute realiza um trabalho de 250 J, por
exemplo, a energia que os músculos fornecem a manivela também é de 250 J. Por sua vez, a
manivela fornece, também, uma energia de 250 J ao balde. Finalmente, o balde também
fornece uma energia de 250 J à água.

Vamos, em seguida resolver mais um exercício para que possa perceber melhor, como calcular
a energia transformada durante o deslocamento de um corpo.

actividade - 6

1. Uma empilhadora eleva uma caixa de 800 kg, para cima de um camião a uma altura de 1,5
metros.
a) Calcule a força exercida pela empilhadeira para elevar a caixa.
b) Calcule o trabalho realizado a deslocar a referida caixa.
c) Quanta a energia é que foi transformada para a caixa, durante o seu deslocamento?

2. O Ernesto empurra um carinho de mão transportando água que foi buscar no poço da sua
aldeia para o consumo em sua casa. Sabe-se que ele aplica uma força de 200 N para
empurrar o carrinho, e que a distância do poço a sua casa é de 400 m.
a) Calcule o trabalho realizado pelo Ernesto a empurrar o carrinho do poço para
sua casa.
61

b) Quanta energia é que foi transformada para o carrinho durante o seu


deslocamento do poço para a casa do Ernesto?

Para que possa perceber melhor os tipos de energia, comecemos por realizar as seguintes
experiências:

experiência – Tipos de Energia


Material
 Pedra com cerca de 1 kg
 Lata de refresco
Montagem e Realização
 Eleve a pedra e deixe a cair sobre a lata refresco deitada.
 Observe o que acontece com a lata.
Avaliação
De acordo com a experiência que acaba de realizar qual das seguintes afirmações é
verdadeira.
A. A lata não se deformou porque a pedra não tinha energia, pois esta não saiu da nossa
mão.
B. A lata não se deformou porque ela é muito dura e a pedra e a pedra parou quando
bateu na lata.
C. A lata deformou-se porque a pedra possui energia, pois ao bater na lata ela realiza
trabalho.
D. A lata deformou-se porque por causa da nossa mão.

Já vimos que a energia transferida a deslocar um determinado corpo é igual ao trabalho


mecânico realizado no deslocamento desse mesmo corpo. Por isso, ao deslocarmos a pedra
para cima, ela adquire uma determinada energia, por isso, ao bater na lata ela realiza trabalho,
porque a lata desloca-se. Por isso, na experiência que realizou, também pode verificar a lata
também se deformou, quando a pedra caiu em cima dela.

Recorda-se que a força é toda a causa capaz de mudar o estado de repouso ou de movimento
de um corpo ou ainda causar-lhe deformação. Assim podemos concluir que a lata deslocou-se
e ainda deformou-se porque a pedra exerceu uma força sobre ela. Por isso, a deformação de
um corpo também significa que se realizou trabalho mecânico sobre o mesmo.
O deslocamento e a deformação de um corpo, dão-nos a indicação de que houve a acção de
uma força e que se realizou trabalho sobre o mesmo.
Como vê com base na experiência realizada podemos concluir que a pedra adquiriu energia ao
ser deslocada para cima. Por isso é que quando é largada sobre a lata realiza trabalho. O
trabalho realizado pela pedra sobre a lata pode-se verificar pelo deslocamento ou pela
deformação da mesma.
62

Se na experiência que realizamos, colocassemos apenas a pedra sobre a lata e não deixamos
cair sobre a mesma. Isto significa que não deslocamos a pedra em relação a lata, porque estão
no mesmo lugar. Por isso, a lata não se deformou porque a pedra não possui energia em
relação a mesma.
Este facto levou os cientistas a classificarem a energia que um corpo possui, devido a sua
posição em relação a outros corpos, como energia mecânica.
Da experiência que realizou, também pode verificar que a energia mecânica também está
associada ao movimento dos corpos. Por isso é que ao largarmos a pedra, esta entra primeiro
em movimento e só depois bate na lata realizando trabalho. Desta forma, a energia mecânica
está também associada ao movimento dos corpos. Assim podemos concluir que:

A energia mecânica, é a energia que um corpo possui devido a sua posição em relação a
outros corpo e devido ao seu movimento.

Por isso, um coco pendurado num coqueiro possui energia mecânica em relação ao solo ou em
relação a um corpo que se encontre no solo. Por sua vez, um carro em movimento também
possui energia mecânica porque está em movimento.

Agora realize as actividades que lhe propomos para se certificar se está a perceber
correctamente o conceito de energia mecânica.
Não se esqueça que no fundo o que tem de saber até agora é que um corpo possui energia
mecânica quando ocupa uma posição acima do solo ou quando está em movimento.

actividade - 7
1. Qual das seguintes afirmações é verdadeira.
A. Uma bicicleta em movimento numa estrada não possui energia mecânica porque está
no chão.
B. Uma bicicleta parada na estrada possui energia mecânica porque não pode realizar
trabalho.
C. Uma bicicleta em movimento possui energia mecânica porque pode realizar trabalho.

2. Qual das seguintes afirmações é verdadeira.


A. Um caju em cima de uma árvore possui energia mecânica porque está acima do solo.
B. Um caju no chão possui energia mecânica porque já esteve em cima da árvore.
C. Um caju a cair não possui energia mecânica porque ainda não chegou ao chão.

3. Qual das seguintes afirmações é verdadeira.


A. O ar em movimento (vento) não possui energia mecânica porque é uma substância no
estado gasoso.
B. O ar em movimento não possui energia mecânica porque não pode realizar trabalho.
63

C. O ar em movimento possui energia mecânica porque pode realizar trabalho mecânico.

Porém a energia mecânica não é a única forma de energia. Existem outras formas de energia
como a eléctrica, a calorífica, a luminosa, a química e eólica. Por isso, é importante que saiba
que:
 A energia eléctrica é a capacidade de um corpo realizar trabalho através da
corrente eléctrica.
 A energia calorífica é a capacidade de um corpo realizar trabalho através do calor.
 A energia luminosa é a capacidade de um corpo realizar trabalho através da luz.
 A energia química é a capacidade de um corpo realizar trabalho através de uma
reacção química.
 A energia eólica é a capacidade se realizar trabalho através do movimento do
vento.

ENERGIA POTENCIAL E CINÉTICA


A figura mostra uma pedra sobre uma garrafa de vidro. Como sabe, a pedra possui energia
mecânica em relação à garrafa ou mesmo em relação ao solo, devido a sua posição , neste
caso, porque se encontra acima da garrafa. À este tipo de energia mecânica que se deve a
posição do corpo, chama-se energia potencial.

Energia potencial, é a energia que um corpo possui devido à sua posição em relação a
outros.

Vimos que a energia mecânica de um corpo em relação a sua posição é chamada energia
potencial. A energia mecânica que um corpo possui devido ao seu movimento é chamada
energia cinética. Por isso,

A energia cinética, é a energia mecânica que um corpo possui devido a sua velocidade.

Como a energia potencial e a cinética são duas formas diferentes de energia mecânica, um
corpo pode possuir, ao mesmo tempo, energia potencial e cinética. Por exemplo, um avião em
movimento no ar, possui energia potencial porque está acima do solo e possui também
energia cinética porque está em movimento.
Agora resolva as actividades propostas para que possa passar às lições seguintes onde iremos
calcular estas formas de energia mecânica.

actividades – 8
64

1. Uma formiga move-se em direcção ao seu buraco, transportando uma migalha de pão para
o seu celeiro. Quais das seguintes afirmações são verdadeiras quais são falsas?
A. A formiga possui energia potencial porque está em movimento.
B. A formiga não possui energia potencial porque está no solo.
C. A formiga possui energia cinética porque está em movimento.
D. A formiga não possui energia cinética porque está em movimento.

2. Uma bola é chutada por um jogador de futebol na marcação de uma grande penalidade.
Qual das seguintes afirmações é correcta?
A. Antes do jogador chutar a bola, ela não tinha energia potencial gravitacional nem
energia cinética.
B. Durante o trajecto da bola no ar para a baliza ,ela possui energia cinética mas não
possui energia potencial.
C. Durante o trajecto da bola no ar para a baliza, ela não possui energia cinética mas
possui energia potencial.
D. Durante o trajecto da bola no ar para a baliza ela não possui energia cinética e nem
possui energia potencial.

DEPENDÊNCIA DA ENERGIA POTENCIAL DA MASSA


Para identificarmos facilmente a dependência da energia potencial gravitacional da massa,
vamos realizar várias experiências que vão facilitar a nossa compreensão.

experiência – Energia Potencial


Material
 Pedra com cerca de 0,5 kg e outra com cerca de 1 kg
 2 latas de refresco
 1 régua
Montagem e Realização
 Eleve a pedra de 0,5 kg até uma altura de 50 cm e deixe a cair sobre a lata.
 Eleve em seguida a pedra de 1 kg também até uma altura de 50 cm e deixe a cair
sobre a outra lata.
 Compare a deformação sofrida pelas duas latas.
Avaliação
65

De acordo com a experiência que acaba de realizar qual das seguintes afirmações é verdadeira.
A. A primeira lata ficou menos deformada do que a segunda.
B. A primeira lata ficou mais deformada do que a segunda.
C. A primeira lata não se deformou.
D. A segunda lata não se deformou.

Certamente que das experiência realizadas observou que a segunda lata ficou moais
deformada do que a primeira. Mas porque é que isto acontece?
Isto acontece porque a energia potencial é directamente proporcional à massa do corpo, ou
seja, quanto maior é a massa do corpo, maior é a energia potencial do corpo. Por isso é que a
pedra de 1 kg provocou uma deformação maior na lata do que a pedra de 0,5 kg, porque tem
maior massa.

A energia potencial gravitacional de um corpo é directamente proporcional a sua massa.

Isto significa que se a massa do corpo aumenta duas vezes, a sua energia potencial também
aumenta duas vezes. Mas se a massa do corpo diminui três vezes, a sua energia potencial
também diminui três vezes.

actividades - 9
1. O Alberto e a Lina estão sentados sobre o tronco de uma árvore a uma altura de 2 m do
solo. A massa do Alberto é de 60 kg e da Lina é de 40 kg. Quais das seguintes afirmações
são verdadeiras e quais são falsas?
A. A energia potencial da Lina é maior que a do Alberto porque ela tem menor massa.
B. A energia potencial da Lina é menor que a do Alberto porque ela tem menor massa.
C. A energia potencial da Lina é igual a do Alberto porque ela tem menor massa.
D. A energia potencial do ALberto é maior que a da Lina porque ele tem maior massa.

2. Duas pedras de 500 kg e 1000 kg, encontra-se em cima de uma montanha de 400 m de
altura. Quais das seguintes afirmações são verdadeiras e quais são falsas?
A. A pedra de 400 kg tem maior energia potencial porque tem menor massa.
B. A pedra de 1000 kg tem maior energia potencial porque tem maior massa.
C. As duas pedras têm a mesma energia potencial porque estão a mesma altura.
D. A energia potencial da pedra de 500 kg no cimo da montanha é de 4.000.000 J.
E. A energia potencial da pedra de 1000 kg no cimo da montanha é de 2.000.000 J.
66

3. A figura representa quatro pedras suspensas por um fio no tronco de uma árvore. As
pedras estão a uma altura de 1,5 m. A pedra A tem uma massa de 2 kg, a pedra B tem
uma massa de 1 kg, a pedra C tem uma massa de 4 kg e a D tem uma massa de 8 kg.

A B C D

De acordo com os dados quais das afirmações dadas em seguida são verdadeiras e quais são
falsas?
A. A energia potencial da pedra A é duas vezes menor que a energia potencial da pedra
B, porque a sua massa é duas vezes menor.
B. A energia potencial da pedra B é duas vezes menor que a energia potencial da pedra
A, porque a sua massa é duas vezes maior.
C. A energia potencial da pedra C é duas vezes menor que a energia potencial da pedra
B, porque a sua massa é duas vezes maior.
D. A energia potencial da pedra D é duas vezes maior que a energia potencial da pedra C,
porque a sua massa é duas vezes maior.
E. A energia potencial da pedra A é quatro vezes menor que a energia potencial da pedra
C, porque a sua massa é quatro vezes menor.
F. A energia potencial da pedra D é quatro vezes maior que a energia potencial da pedra
B, porque a sua massa é quatro vezes maior.
G. A energia potencial da pedra D é oito vezes menor que a energia potencial da pedra A,
porque a sua massa é oito vezes maior.

DEPENDÊNCIA A ENERGIA POTENCIAL DA ALTURA


Para identificarmos facilmente a dependência da energia potencial gravitacional da altura a
que se encontra o corpo, vamos realizar algumas experiências que vão facilitar a nossa
compreensão.

experiência – Enegia Potencial


Material
 Pedra com cerca de 1 kg
 2 latas de refresco
67

 1 régua
Montagem e Realização
 Eleve a pedra até uma altura de 30 cm e deixe a cair sobre a lata deitadacomo.
 Eleve novamente a pedra porém desta vez até uma altura de 50 cm e deixe a cair
sobre a outra lata também deitada.
 Compare a deformação sofrida pelas duas latas.
Avaliação
De acordo com a experiência que acaba de realizar qual das seguintes afirmações é verdadeira.
A. A segunda lata ficou mais deformada do que a primeira.
B. A primeira lata ficou mais deformada do que a segunda.
C. A primeira lata não se deformou.
D. A segunda lata não se deformou.

Certamente que das experiência realizadas observou que a segunda lata ficou mais deformada
do que a primeira.). Mas porque é que isto acontece?
Isto acontece porque a energia potencial é directamente proporcional à altura em que o corpo
se encontra, ou seja, quanto maior é a altura a que se encontra o corpo, maior é a sua energia
potencial. Por isso é que a pedra provocou uma maior deformação na lata ao ser largada de
uma altura maior.

A energia potencial gravitacional de um corpo é directamente proporcional a altura a que este se


encontra.

Isto significa que se a altura a que o corpo se encontra aumenta duas, três, quatro vezes, a sua
energia potencial também aumenta duas, três, quatro vezes. Mas se a altura a que o corpo se
encontra diminui duas, três, quatro vezes, a sua energia potencial também diminui duas, três,
quatro vezes.

Vamos então de seguida praticar esta dependência resolvendo algumas actividades.

actividades - 10

1. A Júlia está sentada num tronco de uma mangueira a uma altura de 3 m e a Lurdes está
sentada noutro tronco da mesma mangueira a uma altura de 2 m do solo. A Júlia tem
uma massa de 45 kg e a Lurdes também tem uma massa de 45 kg. QUais das seguintes
afirmações são verdadeiras e quais são falsas?
A. A energia potencial da Júlia é maior que a da Lurdes porque ela encontra-se a uma
altura maior.
68

B. A energia potencial da Lurdes é menor que a da Júlia porque ela encontra-se a uma
menor altura.
C. A energia potencial da Júlia é igual a da Lurdes porque elas têm a mesma massa.
D. A energia potencial da Júlia em cima da árvore é de 1350 J.
E. A energia potencial da Lurdes em cima da árvore é de 900J.

2. Duas pedras A e B de 500 kg cada, estão numa ravina. A pedra A encontra-se a uma altura
60 m da base da ravina e a pedra B a 40 m também da base da ravina. Qual das seguintes
afirmações é correcta?
A. A pedra A tem maior energia potencial porque está a maior altura da base.
B. A pedra de B tem maior energia potencial porque está a menor altura.
C. As duas pedras têm a mesma energia potencial porque têm a mesma massa.
D. A energia potencial da pedra A no cimo da montanha é de 30.000 J.
E. A energia potencial da pedra B no cimo da montanha é de 20.000 J.

3. Três cocos A, B e C de 0,5 kg cada, encontram-se em três coqueiros de 2 m, 4 m e 6 m de


altura,
respectivamente.
De acordo com os dados quais das afirmações dadas em seguida são verdadeiras e quais são
falsas?
A. A energia potencial do coco A é duas vezes menor que a energia potencial do coco B,
porque encontra-se a uma altura duas vezes menor.
B. A energia potencial do coco B é duas vezes menor que a energia potencial do coco A,
porque encontra-se a uma altura duas vezes maior.
C. A energia potencial coco C é duas vezes menor que a energia potencial do coco B,
porque encontra-se a uma altura duas vezes maior.
D. A energia potencial do coco C é três vezes maior que a energia potencial do coco A,
porque encontra-se a uma altura três vezes maior.
E. A energia potencial do coco A é três vezes menor que a energia potencial do coco C,
porque encontra-se a uma altura três vezes menor.
F. A energia potencial do coco A é igual a energia potencial do coco B, porque têm a
mesma massa.
G. A energia potencial do coco B é igual a energia potencial do coco C porque têm a
mesma massa.
69

DEPENDÊNCIA DA ENERGIA CINÉTICA DA MASSA


Para identificarmos facilmente a dependência da energia cinética da massa, vamos realizar
uma experiência que vai facilitar a nossa compreensão.

experiência – Energia Cinética


Material
 1 Pedra com cerca de 0,5 kg
 1 Pedra com cerca de 1 kg
 2 latas de refresco
Montagem e Realização
 Atire a pedra de 0,5 kg contra a lata.
 Atire, mais ou menos com a mesma velocidade , a pedra de 1kg contra a outra
lata.
 Compare o deslocamento sofrido pelas duas latas.
Avaliação
De acordo com a experiência que acaba de realizar qual das seguintes afirmações é verdadeira.
A. A primeira lata sofreu um deslocamento maior do que a segunda.
B. A primeira lata sofreu um deslocamento menor do que a segunda.
C. A primeira lata não deslocou.
D. A segunda lata não se deslocou.

Certamente que das experiência realizadas observou que a segunda lata sofreu um maior
deslocamento do que a primeira. Mas porque é que isto acontece?
Isto acontece porque a energia cinética é directamente proporcional à massa do corpo, ou
seja, quanto maior é a massa do corpo, maior é a energia cinética do corpo. Por isso é que a
pedra de 1 kg provocou um deslocamento maior na lata do que a pedra de 0,5 kg, porque tem
maior massa.

A energia cinética de um corpo é directamente proporcional a sua massa.

Isto significa que se a massa do corpo aumenta duas, três, quatro vezes, a sua energia cinética
também aumenta duas, três, quatro vezes. Mas se a massa do corpo diminui duas, três, quatro
vezes, a sua energia cinética também diminui duas, três, quatro vezes.

Vamos de seguida praticar esta dependência resolvendo algumas actividades.

actividades - 11
70

1. O Brito e a Gina estão a jogar berlindes. O berlinde do brito tem uma massa de 40 g e da
Gina tem uma massa de 10 g. Os berlinde foram lançados com a mesma velocidade para
verem qual deles vai para mais perto do buraco. Quais das seguintes afirmações são
verdadeiras e quais são falsas?
A. A energia cinética do berlinde do Brito é maior que a do berlinde da Gina tem maior
massa.
B. A energia cinética do berlinde da Gina é menor que a do berlinde do Brito porque tem
menor massa.
C. A energia cinética do berlinde da Gina é igual a do berlinde do Brito porque têm a
mesma velocidade.
D. A energia cinética do berlinde do Brito é menor do que o da Gina porque tem maior
massa.

2. Duas pedras A e B, cujas massas são de 1 e 2 kg, respectivamente, oscilam com a mesma
velocidade.
De acordo com os dados quais das afirmações dadas em seguida são verdadeiras e quais são
falsas?
A. A energia cinética da pedra A é duas vezes menor que a da pedra B, porque a sua
massa é duas vezes menor.
B. A energia cinética da pedra B é duas vezes menor que a da pedra A, porque a sua
massa é duas vezes maior.
C. A energia cinética da pedra A é quatro vezes menor que a da pedra B, porque a sua
massa é duas vezes menor.
D. A energia cinética da pedra B é quatro vezes maior que a da pedra A, porque a sua
massa é duas vezes maior.
E. A energia cinética da pedra A é igual a da pedra B, porque oscilam com a mesma
velocidade.
F. A energia cinética da pedra B é duas vezes maior que a da pedra A, porque a sua
massa é duas vezes maior.
G. As duas pedras não possuem energia cinética porque estão em movimento.

DEPENDÊNCIA DA ENERGIA CINÉTICA DA VELOCIDADE


Para identificarmos facilmente a dependência da energia cinética da massa, vamos realizar
uma experiência que vai facilitar a nossa compreensão.
71

experiência – Energia Cinética


Material
 1 Pedra com cerca de 1 kg
 2 latas de refresco
Montagem e Realização
 Atire a pedra de 0,5 kg contra a lata.
 Atire, novamente a mesma pedra, mas com uma velocidade maior do que no
primeiro caso, contra a outra lata.
 Compare o deslocamento sofrido pelas duas latas em cada caso.
Avaliação
De acordo com a experiência que acaba de realizar qual das seguintes afirmações é verdadeira.
A. A primeira lata sofreu um deslocamento maior do que a segunda.
B. A primeira lata sofreu um deslocamento menor do que a segunda.
C. A primeira lata não deslocou.
D. A segunda lata não se deslocou.

Certamente que das experiência realizadas observou que a segunda lata sofreu um maior
deslocamento do que a primeira. Mas porque é que isto acontece?
Isto acontece porque a energia cinética é directamente proporcional à velocidade do corpo, ou
seja, quanto maior é a velocidade do corpo, maior é a energia cinética do mesmo. Por isso é
que a pedra provocou um deslocamento maior na lata no segundo caso do que no primeiro,
porque tinha maior velocidade.

A energia cinética de um corpo é directamente proporcional a sua velocidade.

Isto significa que se a velocidade do corpo aumenta, a sua energia cinética também aumenta.
Mas se a velocidade do corpo diminui, a sua energia cinética também diminui.

Vamos de seguida praticar esta dependência resolvendo algumas actividades.

actividades - 12

1. O Paulo e o Matola estão sentados a jogar berlindes, tentando acertar o berlinde que se
encontra entre os dois. Os berlindes têm a mesma massa que é de 10 g. O Paulo lança o
72

seu berlinde com uma velocidade de 2 m/s e o Matola laça o seu berlinde com uma
velocidade de 1 m/s. Quaisa das seguintes afirmações são verdadeiras e quais são falsas?
A. A energia cinética do berlinde do Paulo é maior que a do berlinde do Matola porque
tem maior velocidade.
B. A energia cinética do berlinde do Paulo é menor que a do berlinde do Matola porque
tem maior velocidade.
C. A energia cinética do berlinde Matola é igual a do berlinde do Paulo porque têm a
mesma massa.
D. A energia cinética do berlinde do Matola é menor do que a Paulo porque tem menor
velocidade.
E. A energia cinética do berlinde do Matola tem maior energia cinética porque tem
menor velocidade.

2. Duas pedras A e B, com a mesma massa, oscilam, sendo a velocidade da pedra A maior que
a pedra B.
De acordo com os dados quais das afirmações dadas em seguida são verdadeiras e quais são
falsas?
A. A energia cinética da pedra A é menor do que a da pedra B, porque a sua velocidade é
maior.
B. A energia cinética da pedra A é maior do que a da pedra B, porque a sua velocidade é
maior.
C. A energia cinética da pedra A é igual a da pedra B, porque têm a mesma massa.
D. A energia cinética da pedra B é maior o que a da pedra A, porque a sua velocidade é
menor.
E. A energia cinética da pedra B é menor do que a da pedra A, porque a sua velocidade é
menor.
F. As duas pedras não possuem energia cinética porque estão em movimento.

LEI DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA


Já sabemos que a energia mecânica pode aparecer na forma de energia cinética ou potencial.
Por sua vez, a energia potencial pode ser gravitacional ou elástica.
Para melhor percebermos esta lei da natureza, vamos começar por realizar uma experiência
muito interessante.

experiência – Conservação da Energia Mecânica


73

Experiência 1
Material
 1 alguidar
 1 massala
 1 pedaço de giz ou carvão
Montagem e Realização
 Marque no almofariz quatro pontos A, B, C e D. Os pontos A e C assim como B e
D, devem estar a mesma altura do fundo do alguidar e em lados opostos do
almofariz, veja figura.
 Coloque a massala no ponto A do alguidar deixe-a descer livremente.
 Observe a altura que a massala atinge do outro lado do alguidar.
 Coloque agora a massala no ponto B do alguidar deixe-a descer livremente.
 Observe novamente a altura que a massala atinge do outro lado do alguidar.

A C

B D

Avaliação
De acordo com a experiência que acaba de realizar qual das seguintes afirmações é verdadeira.
A. Ao largar a massala ela desce e pára logo no fundo do alguidar e não sobe do outro
lado do almofariz.
B. Ao largar a massala ela desce e atinge quase a mesma altura do outro lado do alguidar.
C. Ao largar a massala ela não desce. Permanece parada no ponto onde a largamos.
D. Ao largarmos a massa ela fica a mover-se de um lado para outro do alguidar sem
parar.

Certamente que observou que ao largar a massala ela desce e atinge quase a mesma altura do
outro lado do alguidar. Mas porque é que isto acontece?
Bom. Vejamos o que acontece com a energia mecânica da massala durante o movimento.
Quando largamos a massala no ponto A ou B, ela possui apenas energia potencial. Quando
começa a descer ela adquire energia cinética porque começa a mover-se. Mas como a
velocidade da massala aumenta a medida que desce, isso significa que a sua energia cinética
aumenta a medida que ela desce. Porém, a energia potencial da massala diminuiu a medida
que a massala desce, porque a altura diminui.
74

Quando chega ao fundo do alguidar, a altura é nula por isso a energia potencial gravitacional
também é nula. Mas como a massala continua a mover-se, isso significa que ela tem energia
cinética.
Portanto vejamos só: Em cima (no ponto A ou B) a massala só tem energia potencial
gravitacional e no fundo do almofariz só tem energia cinética. Como a energia não se cria nem
se destrui, significa então que a energia potencial se transformou em cinética. Por isso, quando
a massala começa a subir do outro lado, a velocidade diminui, ou seja, a energia cinética
diminui, mas a energia potencial gravitacional aumenta, porque a altura aumenta. Isto significa
que a energia cinética está a transformar-se em energia potencial. Em resumo: há sempre uma
transformação recíproca de energia potencial gravitacional em energia cinética e vice-versa.
No entanto, após algum tempo a massala para. Isto deve-se a presença de uma força que se
opõe ao movimento da massala, a chamada força de atrito.

Isto significa que se não houvesse a força de atrito a massala não parava de subir e descer.
Portanto, a massala não iria parar porque toda energia potencial gravitacional iria transforma-
se em energia cinética e vice-versa. Esta afirmação corresponde a Lei de Conservação da
Energia

A Lei de conservação da Energia Mecânica estabelece que, na ausência da força de atrito, a energia
mecânica de um corpo permanece constante, isto é não se altera.

No caso da experiência com a massala, significa que a energia mecânica da massala em A é de


40 J por exemplo, significa que a energia mecânica da massala no fundo do alguidar, por
exemplo, também é de 40J, ou no ponto onde ela regressa também é de 40 J.

Vamos agora resolver em conjunto, algumas actividades para que possa ver se está a perceber
correctamente a Lei de Conservação da Energia Mecânica.
Experiência 2
Material
 1 pedra
 1 fio de cerca de 1 m
 1 garrafa de vidro
 1 vara
Montagem e Realização
 Com a pedra e o fio construa um pêndulo.
 Coloqe o pêndulo junto a garrafa e deixe o oscilar
livremente e observe o que acontece.

Avaliação
De acordo com a experiência que acaba de realizar qual das seguintes afirmações é verdadeira.
A. Quando a pedra volta bate na garrafa e parte-a.
B. Quando a pedra volta não parte a garrafa.
75

C. Quando a pedra regressa passa ao lado da garrafa.


D. Quando a pedra regressa para muito longe da garrafa.
Experiência 3
Material
 2 batatas
 3 fios de 50 cm de comprimento cada
 1 vassoura
 2 cadeiras
Montagem e Realização
 Suspenda a vassoura nas duas cadeiras como mostra a figura.
 Monte o sistema de pêndulos (pêndulos acoplados) como mostra a figura.
 Segure uma das batatas e faça oscilar a outra batata. Em seguida largue a batata
que segurou e deixa o sistema oscilar livremente.
 Observe o que acontece com as duas batatas com o tempo.

Avaliação
De acordo com a experiência que acaba de realizar qual das seguintes afirmações é verdadeira.
A. Ao longo do tempo só uma das batatas é que oscila e a outra fica sempre parada.
B. Ao longo do tempo as duas batatas oscilam sem parar.
C. Ao longo do tempo a medida que uma das as batatas para a outra começa a oscilar e
vice versa.
D. Ao longo do tempo as duas batatas oscilam e param ao mesmo tempo e voltam a
oscilar de novo.

ACTIVIDADES – 13
1. A figura representa uma esfera que se move numa “montanha Russa”. Sabe-se que em A a
esfera está
parada e a sua energia mecânica é de 100 J.
a) Qual é o valor da energia potencial no ponto A?
b) Qual é o valor da energia potencial no ponto B?
c) Qual é o valor da energia cinética em B? A C

B
76

d) Qual é o valor da energia mecânica em B?


e) Compare a enegia potencial nos pontos A e C.
f) Compare a enegia cinética nos pontos B e C.
g) Compare a energia mecânica em A e C e B e C.

2. A figura representa um pêndulo que oscila entre os pontos X e Y, passando por W.


Quais da seguintes afirmações são verdadeiras e quais são falsas?
A. No ponto X o pêndulo só possui energia potencial.
B. No ponto X a energia cinética é nula.
C. No ponto W o pêndulo só possui energia cinética.
D. No ponto W a energia potencial é nula.
E. No ponto Y a energia potencial é nula. X W Y
F. No ponto Y a energia cinética é nula.
G. No ponto W a energia mecância é igual a energia cinética.
H. No ponto X a energia mecânica é igual a energia potencial.
I. No ponto Y a energia mecânica é igual a energia cinética.

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