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NORMATIVA DE SEGURANÇA

DO TRABALHO PARA

PRESTADORES DE SERVIÇOS

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO MARIA APARECIDA PEDROSSIAN -


HUMAP

CAMPO GRANDE-MS, MARÇO DE 2017


PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO À LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA DO
TRABALHO PARA PRESTADORES DE SERVIÇOS:

SAÚDE OCUPACIONAL E SEGURANÇA DO TRABALHO – SOST

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL - HUMAP

Esta normativa deverá ser seguida por todas as empresas contratadas por
licitações e em outros regimes na gestão de prestação de serviços terceirizados.
Deverá ser fornecida à empresa prestadora de serviços uma cópia deste
procedimento, mediante comprovação de recebimento.

CAMPO GRANDE-MS, MARÇO DE 2017.

O documento original está disponível na SOST/DIVGP.


Elaboração e Coordenação: Aprovação:

Equipe de Segurança do Trabalho Luiz Henrique Santos Coelho


Gerente Administrativo
SOST - Saúde Ocupacional e
Segurança do Trabalho.

Este documento quando impresso só é válido com assinatura.

Quadro de controle de Revisões


DATA Revisão Descrição Motivo

- Emissão em: 1
09.07.2015
09.07.2015
1 Emissão em: 1,4
08.03.2017
08.03.2017
Motivo: 1 - Atendimento à legislação / 2 - Incorporação de nova atividade
3 - Alteração de metodologia / 4 - Melhoria do processo

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1. OBJETIVO:

Este manual foi desenvolvido com o intuito de informar e orientar as


empresas prestadoras de Serviços no Hospital Universitário Maria Aparecida
Pedrossian - HUMAP no tocante ao cumprimento das normas e procedimentos de
Segurança e Saúde Ocupacional. As situações e atividades não contempladas
neste manual deverão ser tratadas de acordo com a legislação vigente.

2. RESPONSABILIDADES

2.1 DO CONTRATANTE

Fornecer este Manual - NORMATIVA DE SEGURANÇA DO TRABALHO


PARA PRESTADORES DE SERVIÇOS
Fazer outras exigências com respeito à Segurança, além das descritas
neste, sempre que julgar necessário para proteção dos trabalhadores e dos
equipamentos de ordem geral.
Solicitar a paralisação do serviço quando este apresentar risco a pessoas ou
equipamentos do HUMAP até a eliminação ou neutralização do risco.
Fiscalizar os Trabalhos da empresa prestadora de serviço, para verificar o
cumprimento das determinações legais e observar os regulamentos e normas de
caráter geral, assim como os estabelecidos pelo contratante principal.

2.2 DO PRESTADOR DE SERVIÇO

A prestadora de serviços deverá fornecer cópia deste procedimento à sua


equipe de liderança, e exigir o seu cumprimento de acordo com o Artigo 157 Item
I da CLT (CLT Decreto Lei 5452/43);
A prestadora de serviços deverá Assinar o termo de Aceitação dos
Procedimentos (Anexo VIII) e encaminhar ao Gestor/Fiscal do Contrato;
A prestadora de serviços deverá encaminhar ao Gestor/Fiscal do Contrato
do Hospital, cópia da documentação relacionada no Anexo VII, com prazo mínimo
de 72 horas antes do início de suas atividades;

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O funcionário da empresa contratada deve identificar-se na portaria ao
ingressar nas dependências da HUMAP, sendo o uso de crachá obrigatório e
utilizado em local visível para sua identificação.
O funcionário da empresa deve obter prévia autorização por escrito da
Gestor/Fiscal do Contrato do Hospital para ingressar no HUMAP fora do seu
horário de expediente normal.
Apresentar-se sóbrio e adequadamente trajado para ingressar na HUMAP.
É vedado o consumo ou porte de bebidas alcoólicas, narcóticos, armas
brancas, armas de fogo, explosivos e munições nas instalações do HUMAP.
É necessária autorização prévia da Gestor/Fiscal do Contrato do Hospital
para o uso de máquinas fotográficas, filmadoras e gravadores.
Cumprir as sinalizações de segurança tais como: proibido fumar, entrada só
para pessoas autorizadas, uso obrigatório de EPIs, entre outras.
Nas áreas internas, os veículos deverão transitar com a velocidade máxima
de 10 km/h, conforme sinalizações nos locais.
Estacionar seus veículos nos locais previamente designados para empresas
prestadoras de serviços. Os veículos deverão ser estacionados de modo a evitar
o bloqueio de saídas, áreas de circulação, hidrantes, áreas de carga e descarga.
Utilizar ferramentas do HUMAP somente quando expressamente autorizada.
Avisar imediatamente ao encarregado ou supervisor, incidentes, acidentes e
danos a funcionários e/ou propriedades do HUMAP. Da mesma forma, deve-se
avisar ao SOST do HUMAP, incidentes e acidentes de trabalho ocorridos com
funcionário da Prestadora de Serviços quando em serviços pelo HUMAP, em suas
dependências ou não. Também deverá ser enviada ao SOST do HUMAP, a
Comunicação de Acidentes no Trabalho (CAT), quando do acidente de trabalho.
Cumprir as regras e normas de segurança interna aplicáveis ao serviço,
também à legislação em vigência do país e as específicas de cada
Indústria/Unidade, considerando as situações contidas neste Manual.

3 DISPOSIÇÕES GERAIS:

A prestadora de serviços deverá assumir a responsabilidade por todas as


providências e obrigações estabelecidas na legislação específica de acidentes do

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trabalho, quando, em ocorrência da espécie, forem vítimas os seus empregados
no decorrer do desempenho dos serviços ou em conexão com eles, ainda que
acontecido em dependência do Hospital Universitário HUMAP.

3.1 PROIBIÇÕES GERAIS:

Durante a realização das atividades, é terminantemente proibido:


Trajar camiseta regata (sem mangas), bermuda, chinelos;
Insultos, brigas ou desordens;
Vender roupas, joias, cosméticos, rifas, serviços, qualquer outro produto ou
promover empréstimo de dinheiro na empresa;
Consumir, portar ou vender bebidas alcoólicas, entorpecentes ou
substâncias que causem qualquer tipo de dependência, no recinto da empresa;
Apresentar-se em estado de embriaguez;
Fumar em Ambientes Fechados ou próximos a materiais inflamáveis ou em
locais não autorizados;
Praticar jogos de azar, loterias, bingos e outros, dentro do Hospital;
Portar armas, de qualquer espécie (exceto de uso profissional, previsto em
contrato);
Agredir física ou verbalmente outro funcionário ou pessoas que tenha
contato em nome da prestadora de serviço;
Operar veículos, equipamentos e máquinas para os quais não esteja
habilitado ou autorizado pela empresa contratada;
É expressamente proibida a contratação de servidor pertencente ao
Quadro de Pessoal do Hospital Universitário durante a vigência do contrato;
É expressamente proibido o uso de Aparelho de som Portátil, bem como a
utilização de fones de ouvido para ouvir músicas durante o período de trabalho;

4 EXIGÊNCIAS:

4.1 SUBCONTRATADAS
Caso haja subcontratação de serviços, a empresa contratante deverá exigir
da subcontratada as exigências deste manual e encaminhar as respectivas

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documentações para o Gestor/Fiscal de Contrato do HUMAP e encaminhar seu
colaboradores para integração antes do início dos trabalhos;

4.2 PLANO DE EMERGÊNCIA:

A prestadora de serviços deverá apresentar fluxograma indicando as


tomadas de decisões que deverão ser executadas por sua liderança em caso de
uma emergências ou acidentes de trabalho, entre outras;
No Fluxograma deverá conter os telefones, endereços e vias de acesso de
postos de urgência/emergência mais próximos ao local (Anexo V).

4.3 PROVIDÊNCIAS EM CASO DE ACIDENTE DE TRABALHO:

Comunicar ao Gestor/Fiscal do Contrato do HUMAP e a SOST, todo e


qualquer incidente ou acidente ocorrido no trabalho, seguido de ações realizadas
pelo SESMT da Prestadora de Serviços, como avaliação médica do acidentado,
registro, investigação do acidente e estabelecimento de medidas corretivas e
preventivas, no prazo máximo de 2 dias úteis, entregando uma cópia da CAT ao
Gestor/Fiscal e uma cópia para a SOST; .
Seguir o Fluxograma do Plano de Emergência estabelecido para o posto de
trabalho;
A Prestadora de Serviços deverá investigar todos os acidentes ocorridos,
para que emita os relatórios de acidentes;
Especifica-se a seguir alguns itens relativos às normas regulamentadores
(NR’s) que devem ser seguidas por essas empresas, não isentando as mesmas
do cumprimento das demais NR’s, servindo apenas como um norte dos itens
principais.

4.4 NR 01 – DISPOSIÇÕES GERAIS

Todas as empresas privadas e públicas, que possuam empregados regidos pela


CLT, devem obrigatoriamente atender o item 1.7:
Cabe às empresas: Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e
regulamentares sobre Segurança e Medicina do Trabalho; instruindo
os empregados através de ordens de serviço, informando aos
trabalhadores sobre os riscos profissionais e os meios para prevenir

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e limitar, adotando medidas no sentido de evitar acidentes do
trabalho/ doenças ocupacionais, divulgando obrigações e proibições.

4.5 NR 04 - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA


DO TRABALHO – SESMT:

As prestadoras de Serviços que se enquadrarem com base no quadro II da


NR-4 da Portaria 3.214/78; deverá atender o quadro de Profissionais do SESMT.
Caso a Prestadora de serviços esteja desobrigada a cumprir o exposto
acima, deverá esta, designar pessoa capacitada responsável para atender as
exigências relacionadas às Normas de Segurança do Trabalho.

4.6 NR 05 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO –


CIPA:

As prestadoras de serviço que se enquadrarem no quadro I da NR 5 da


Portaria 3.214/78, devem constituir CIPA, devidamente registrada e de acordo
com a NR5.
As prestadoras de serviço que realizam serviços na Indústria da
Construção Civil devem atender a NR 18, item 33.4, Ficam desobrigadas de
constituir CIPA os canteiros de obra cuja construção não exceda a 180 (cento e
oitenta) dias, devendo, para o atendimento do disposto neste item, ser constituída
comissão provisória de prevenção de acidentes, com eleição paritária de 1 (um)
membro efetivo e 1 (um) suplente, a cada grupo de 50 (cinqüenta) trabalhadores.

4.7 NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Considera-se EPI – todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo


trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança
e a saúde no trabalho. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em
perfeito estado de conservação e funcionamento.

 OBSERVAÇÃO: Os EPIS somente devem ser usados como complemento


de uma proteção coletiva, para suprir a necessidade de minimização,

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neutralização ou eliminação do agente causador de risco de acidentes ou
doenças profissionais individualmente, lembrando sempre que o agente
(risco) permanece presente no ambiente de trabalho.

Os EPI´s deverão ser adequados aos riscos previstos em cada atividade, e


possuir certificado de aprovação (CA) conforme descrito no PPRA;
A prestadora de serviço deverá fornecer treinar e fiscalizar o uso dos EPIs,
mantendo cópias das fichas de controle de entrega, assinadas pelos funcionários
e respectivos CA, no local de trabalho.

4.8 NR 07 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO

Esta norma regulamentadora estabelece a obrigatoriedade da elaboração e


implementação do PCMSO por parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados, com objetivo da promoção e
preservação da saúde dos seus trabalhadores.

O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico,


realizados através dos Atestados de Saúde Ocupacionais (ASO), emitidos por
médicos do trabalho.

Compete ao empregador garantir a elaboração e efetiva implementação do


PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia e custear todos os seus
procedimentos, sem qualquer tipo de repasse ao trabalhador.

As prestadoras de serviços devem apresentar antes do início dos trabalhos


a cópia do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO; bem
como cópia dos ASO.

4.9 NR 08 – EDIFICAÇÕES

Esta norma estabelece os requisitos técnicos mínimos que devem ser


observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas
trabalham.

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 As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção contra as
chuvas e devem ser projetadas e construídas de modo a evitar insolação
excessiva.
 As aberturas nos pisos e aberturas nas paredes devem ser protegidas de
forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos.

Exemplo de fechamento de abertura na parede

4.10 NR 09 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS – PPRA:

As prestadoras de serviços devem apresentar, antes do início dos


trabalhos, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA específico
para a atividade a ser realizada, contemplando os riscos e condições encontradas
nas dependências do Hospital HUMAP.

4.11 NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Norma que trata sobre os requisitos e condições mínimas objetivando a


implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a
garantir a segurança e saúde dos trabalhadores, direta ou indiretamente em
instalações elétricas ou em eletricidade.

 É proibida a existência de partes vivas expostas de circuitos e


equipamentos elétricos, bem como, cortar ou aparar o plug e energizar a
extensão diretamente nas tomadas.

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 Deve-se garantir que todas as instalações e carcaças de equipamentos
elétricos estejam devidamente aterradas e as execuções e manutenções
sejam realizadas por profissional qualificado “Eletricista”.
 A NR 10, e a NBR 5410, tem medidas claras referentes às condições de
segurança das instalações elétricas, entre elas o conceito de
seccionamento automático da instalação. O principal dispositivo de
proteção é o Diferencial Residual, DR, que secciona automaticamente a
corrente elétrica, protegendo contra os efeitos nocivos da corrente de fuga
para a terra, garantindo uma proteção eficaz a vida dos trabalhadores. O
dispositivo deve ter o limite de 30mA (trinta miliamperes).

4.12 NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE


MATERIAIS

Trata sobre requisitos de segurança, a serem observados nos locais de


trabalho, estabelecendo prioridades ao transporte, à movimentação, à
armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de modo mecânico quanto
manual, a fim de evitar acidentes com máquinas e equipamentos utilizados na
obra.

 Toda descarga, içamento de materiais e manutenção/parada de


emergência, deve-se sinalizar a área, evitando com isso o ingresso de
pessoas não autorizadas circulando nas áreas de trabalho, outras equipes,
veículos ou equipamentos de obra utilizados simultaneamente.
 Atenção especial será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas
e ganchos com trava e especificação do peso que deverão ser
inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes
defeituosas.
 Deve ser indicada, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.

Os operadores de equipamentos de elevação e transporte de carga devem


ser qualificados e capacitados, de acordo com legislação pertinente, bem como
portarem cartão de identificação, com nome e fotografia;

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Todos os equipamentos de elevação e transporte de carga devem possuir
indicação da carga máxima permitida, a qual não poderá ser excedida;
Todo raio de movimentação da carga a ser transportada deve estar isolado
e sinalizado e com acesso restrito;
Os trabalhos de transporte e/ou elevação de carga, devem ser auxiliados
por um funcionário devidamente treinado;
Os equipamentos de elevação e transporte de carga devem manter
distância segura das redes de energia elétrica.

4.13 NR 12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Norma que trata sobre operação segura em máquinas e equipamentos


novos, usados e medidas de proteção que o empregador deve adotar como
prioridade no sua obra.
a) medidas de proteção coletiva;
b) medidas administrativas (capacitação do trabalhador- treinamento*),
organização do trabalho; e
c) medidas de proteção individual.
 “CAPACITAÇÃO: 12.135” - ESTABELECE QUE A OPERAÇÃO,
MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO E DEMAIS INTERVENÇÕES EM
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DEVEM SER REALIZADAS POR
TRABALHADORES HABILITADOS, QUALIFICADOS,
CAPACITADOS OU AUTORIZADOS PARA ESTE FIM.
A máquina deverá possuir proteção nas partes móveis;
Os comandos de acionamento e de parada de emergência devem ser
testados antes da utilização;
Para o manuseio de máquinas, o operador deve ser capacitado e
autorizado;
As máquinas e ferramentas devem estar em boas condições de operação,
com manutenção periódica, e ser utilizada apenas para a atividade que se
destina;
Para a realização de manutenção das máquinas, estas devem estar
completamente desligadas, paradas e sinalizadas;

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As ferramentas elétricas devem ser utilizadas sempre na tensão e na
rotação correta, verificando sempre antes de ligar, se a fiação está em perfeitas
condições e se o material está bem fixado;
As extensões devem ser utilizadas de maneira adequada e segura.
Deve-se garantir que os cabos não permaneçam soltos na área de
circulação de pessoas de forma a ocasionar acidentes;
Reparos e manutenções elétricas deverão ser feitas somente por pessoal
especializado e autorizado;
Os equipamentos elétricos deverão ser aterrados;
O operador deverá ser treinado no manuseio das máquinas e ferramentas,
conforme orientação do fabricante, devendo estar ciente dos riscos envolvidos;
As atividades que envolvam quebra, perfurações ou soldas devem ser
precedidas de estudo da planta, a fim de verificar a existência de rede de
distribuição de gás, elétrica, hidráulica, entre outras;
A operação de máquinas ou ferramentas que possam gerar faísca deve ser
realizada a uma distância segura de materiais inflamáveis.

4.14 NR 21 – TRABALHO A CÉU ABERTO


Nos trabalhos realizados a céu aberto é obrigatória a existência de abrigos,
ainda que rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries.
Sendo exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra
insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes.

4.15 NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Os empregadores devem adotar medidas de prevenção contra incêndios,


providenciando para todos trabalhadores informações sobre a utilização dos
equipamentos de combate ao incêndio, procedimentos para evacuação, instalar
dispositivos de alarme sonoro e sinalização adequada em caso de emergência
nas saídas, corredores e escadarias.

4.16 NR 35 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ALTURA

Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o


trabalho em altura. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada
acima de 2,00m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda, cabendo

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responsabilidades para o Empregador e para os Trabalhadores. Todos os
trabalhadores que tiverem de executar trabalhos em altura devem receber
treinamento específico conforme item 35.3.

4.17 PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA


CONSTRUÇÃO – PCMAT:

As prestadoras de serviço que realizam serviços na Indústria da


Construção Civil devem atender os requisitos abaixo:
É obrigatório a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos
estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os
aspectos da NR 18 e outros dispositivos complementares de segurança;
O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR 9 - Programa de
Prevenção e Riscos Ambientais – PPRA.

4.17.1 CONDIÇÕES SANITÁRIAS, CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO:

A prestadora de serviço deverá garantir condições sanitárias e de conforto


(locais adequados para alimentação, higiene, vestiário) de acordo com o
preconizado nas Normas Regulamentadoras 18 e 24;
Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitos em áreas de
vivência de canteiro de obras e frentes trabalho, desde que:
Possua área de ventilação natural e garanta condições de conforto térmico;
Atenda os requisitos mínimos de conforto e higiene (limpeza dos containers
periodicamente);
Os circuitos e equipamentos elétricos estejam protegidos, além de
aterrados eletricamente;
Separados por módulos os vestiários, dos refeitórios e das instalações
sanitárias;
Todas as áreas de trabalho da prestadora de serviço devem ser mantidas
limpas e organizadas;
Os entulhos deverão ser acondicionados em caçambas e a prestadora de
serviço deverá garantir a destinação final adequada para os mesmos.

4.17.2 ÁREAS DE VIVÊNCIA:

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São locais de apoio aos trabalhadores dentro de uma obra e devem
apresentar áreas obrigatórias como: Instalações Sanitárias, Vestiário, Local de
refeições e Ambulatório quando se tratar de frentes de trabalho com 50
(cinquenta) ou mais trabalhadores.
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS: Devem ter mictórios individuais ou coletivos
tipo calha, lavatórios individuais ou coletivos, boxes para banho separados, vasos
sanitários com descarga ligada à rede de esgoto ou fossa séptica, lixeira com
tampa, sendo obrigatório o fornecimento do papel higiênico e deve estar na
proporção de 1/20 trabalhadores.
REFEITÓRIO: No interior do mesmo deve apresentar mesa e tampos
limpos e laváveis, assentos em número suficiente para atender aos usuários, ter
depósito com tampa para detritos e sendo obrigatório o fornecimento de água
potável, filtrada e fresca, para trabalhadores, por meio de jato inclinado ou outro
dispositivo equivalente, sendo proibido o uso de copos coletivos.

VESTIÁRIOS: Local apropriado para troca de roupas por uniforme


profissional dos trabalhadores que não residem no local e deve ter paredes e
pisos de alvenaria/madeira ou material equivalente, com cobertura, área de
ventilação, armários individuais dotados de fechadura ou cadeado, com bancos
em número suficiente para atender todos trabalhadores.

4.17.3 ESCAVAÇÕES:

 Toda escavação somente pode ser iniciada com a liberação e autorização


do engenheiro responsável pela execução da fundação. Todas as medidas
de proteção coletiva e individual exigidas para a atividade devem estar
descritas no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção – PCMAT, bem como Plano de Resgate e
Remoção em caso de acidente.
 Nas escavações a céu aberto, deve-se priorizar o atendimento do projeto,
nas proteções das escavações taludadas, escavações protegidas, retirada
do material da escavação em conta nos serviços, atentando as infiltrações
do terreno.
 Deve-se observar a descompressão do solo “quando a proteção das
paredes da escavação se desloca ou se deforma”. Nos terrenos com lama

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e próximo a cercanias vizinhas o procedimento CORRETO E SEGURO é
fazer o TALUDE e o ESCORAMENTO conforme o projeto;
 Nas escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco
centímetros) de profundidade devem dispor de escadas ou rampas,
colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir em caso de
emergência, a saída rápida dos trabalhadores.

Distância da terra/rocha retirada na escavação e a fixação da escada de acesso

4.17.3 ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS:

Escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função


do fluxo dos trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80m (oitenta
centímetros) devendo ter pelo menos a cada 2,90m (dois metros e noventa
centímetros) de altura um patamar intermediário. É obrigatória a instalação
quando a transposição de pisos com diferença de nível for superior a 0,40
(quarenta centímetros)

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Ângulo de inclinação para superfícies de passagem, conforme RTP – Fundacentro

Escadas de mão devem ter seu uso restrito para acessos provisórios e
serviços de pequeno porte, sendo que no seu uso deve ultrapassar em 1,00 (um
metro) o piso superior, ser fixada nos pisos inferior e superior ou outro meio que
impeça seu escorregamento. As escadas de mão poderão ter até 7,00 (sete
metros) de extensão e o espaçamento entre degraus deve ser uniforme variando
entre 0,25 e 0,30 (centímetros).

PROIBIDO utilizar a escada de mão junto a REDES E EQUIPAMENTOS


ELÉTRICOS desprotegidos, onde houver risco de queda de objetos ou materiais
e nas proximidades de aberturas de vãos como poço de elevador, periferia da
edificação na montagem de pilares entre outros.

Rampas e Passarelas provisórias devem ser construídas e mantidas em


perfeitas condições de uso e segurança.

As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não


ultrapassando 30º (trinta graus) de inclinação em relação ao piso.

As escadas, rampas e passarelas provisórias devem ser providas de


guardacorpo e rodapé.

4.17.4 MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA:

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É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda
de trabalhadores ou de projeção de materiais. Nos vãos/aberturas de acesso às
caixas dos elevadores e Periferias da edificação ou locais com risco de queda de
trabalhadores, constituídos internamente de Guarda-Corpo e Rodapé e
externamente de Plataforma Principal e Secundárias.

Exemplo de montagem de guarda-corpo e rodapé

ANTES DA INSTALAÇÃO DO GUARDA – CORPO E RODAPÉ,


BANDEJAS E NOS LOCAIS COM RISCO DE QUEDA, DEVERÁ A OBRA
PRIMEIRAMENTE INSTALAR PONTOS DE ANCORAGEM - LINHA DE VIDA,
PARA CONEXÃO DO CONJUNTO CINTO DE SEGURANÇA E TALABARTE
UTILIZADO PELO TRABALHADOR.

4.17.5 PLATAFORMA (BANDEJA) PRINCIPAL E SECUNDÁRIA

 Em todo perímetro da construção com mais de 4 (quatro) pavimentos ou


altura equivalente,é obrigatória a instalação da plataforma principal de
proteção na altura da primeira laje.
 A plataforma principal deve ser instalada logo após a concretagem da 1°
laje e retirada somente quando terminado o revestimento externo da
estrutura.
 A plataforma secundaria deve ser instalada acima da principal de três (três)
em 3 andares e poderá ser retirada somente quando a vedação da periferia
estiver concluída.

4.17.5.1 TELA DE PROTEÇÃO (FACHADEIRA):

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 A Tela de Proteção deve ser instalada entre as plataformas secundárias
até a principal. A instalação deve ser feita em todo o perímetro da obra.
Após a conclusão do último pavimento, instalar a tela entre a cobertura e a
próxima plataforma secundária, ou principal em caso de não haver a
necessidade de plataforma secundária.

 A tela serve para evitar a projeção de materiais ou ferramentas para fora do


alcance das plataformas (bandejas).

 A sua remoção será feita após a total conclusão da vedação (alvenaria) na


periferia dos pavimentos.

4.17.5.2 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS:

 Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e


pessoas só devem ser operados por trabalhador qualificado, sendo que
sua função deve ser anotada em Carteira de Trabalho.

 Os elevadores tracionados a cabo, devem ter painéis laterais,


contraventos, cabine, guincho de tração e freio de emergência identificado
e de forma que não possa ser apagado (indelével).

 É proibido o transporte de pessoas nos elevadores de materiais e devese


observar o posto de trabalho do guincheiro, para que isolado, com proteção
segura contra queda de materiais.

4.17.6 ANDAIMES:

TIPOS DE ANDAIMES: ANDAIMES SIMPLESMENTE APOIADOS ou


ANDAIMES MÓVEIS, ANDAIMES EM BALANÇO, ANDAIMES FACHADEIROS
ou SUSPENSOS (Manual ou Motorizado). Devendo possuir placa de identificação
e procedimentos operacionais para o seu uso. O acesso ao andaime deve ser
feito em local seguro, em piso regular e estável.

ANDAIMES SIMPLESMENTE APOIADOS: É aquele cujo estrado está


simplesmente apoiado, podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal,
devendo ter seus montantes apoiados em sapatas sobre base sólida capazes de
resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas.

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Andaime simplesmente apoiado

ANDAIMES SUSPENSOS: São aqueles cuja estrutura de trabalho é


sustentada por travessas suspensas e cabos de aço, e movimentado por meio de
guinchos.

Andaime suspenso

Deve ser fixado à construção, na posição de trabalho, para que este não se
afaste durante as atividades. Manter o andaime o mais nivelado possível,
inclusive durante seu deslocamento vertical.

Deve ser externamente coberto por tela de material que apresente


resistência mecânica condizente com os trabalhos e que impeça a queda de
objetos.

Deve ser realizada a verificação diária das condições do equipamento;


Verificar os seguintes itens para montagem e execução das tarefas:

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 Observar cabos de alimentação com dupla isolação;

 Plugs e tomadas blindadas;

 Aterramento elétrico;

 Dispositivo Diferencial Residual (DR);

 Verificar fim de curso superior e batente.

No momento do acesso ao andaime suspenso, o trabalhador já deve estar


conectado ao sistema de linha de vida vertical através de trava-queda por corda
ou cabo de aço.

4.17.6.1 PROIBIDO EM MATÉRIA DE ANDAIMES:

 A fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos


com areia, pedras ou qualquer outro meio similar; e sendo proibido o uso
de cabos de fibras naturais ou artificiais;
 Transportar pessoas ou materiais que não estejam vinculados à obra;
 Utilizar “guinchos de catraca - manual” nos andaimes suspensos para
prédios acima de 08 (oito) pavimentos, ou altura equivalente;
 Acrescentar trechos em balanço ao piso de trabalho.
 Utilizar de escadas e outros meios sobre o piso de trabalho de andaimes
para se atingir lugares mais altos.

RECOMENDA-SE: MANTER AFASTADO DAS REDES ELÉTRICAS OU


ESTAREM ISOLADOS CONFORME NORMAS DA CONCESSIONÁRIA
LOCAL E SENDO PROIBIDAS IMPROVISAÇÕES NA MONTAGEM DE
TRECHOS EM BALANÇO E A INTERLIGAÇÃO DE PLATAFORMAS.

4.17.7 MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS MANUAIS:

Todo o trabalhador que utilizar máquinas, equipamentos e ferramentas


manuais deve estar devidamente treinado conforme estabelece as NR -18 e NR
-12, qualificado e autorizado através de ordem de serviço emitida pelo
empregador.

4.17.7.1 CARPINTARIA - SERRA CIRCULAR:

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Considerada a máquina mais perigosa em uma obra, muitas vezes constata-
se que o dano físico causado ao trabalhador que opera este equipamento é: por
corte, amputação ou choque elétrico acidental.

 Na carpintaria o piso deve ser resistente, nivelado e antiderrapante, com


cobertura contra quedas de materiais e intempéries, capaz de proteger o
trabalhador.
 A serra circular deve ser dotada de mesa estável, com fechamentos de
suas faces inferiores e, anterior e superior e extintor próximo ao operador;
 Construída de material de primeira qualidade, ter carcaça do motor
aterrada eletricamente;
 Ter o disco mantido afiado e travado e ser substituído quando apresentar
trincas, dentes quebrados ou empenados e proteção contra contato
acidental nas transmissões de força;
 Ser provida de coifa protetora do disco, cutelo divisor e caixa coletora de
serragem;
 Dispositivo de bloqueio de emergência independente dos botões de
liga/desliga, além do empurrador e guia de alinhamento;
 As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra
impactos e projeção de partículas e ter instalado o extintor Tipo PQS junto
ao Posto de Trabalho.
 Dispor na área de serviço o quadro com foto do trabalhador AUTORIZADO
a operar a máquina.

4.17.7.2 BETONEIRA:

As betoneiras geralmente oferecem riscos aos trabalhadores e devem


apresentar proteção nas suas partes móveis, transmissões de força e partes
perigosas.

 Atenção a cabos e extensões que não devem passar em locais alagados


ou com umidade;
 Ter dispositivos de “bloqueio/parada de emergência” e acionamento,
localizado de modo que seja acionado ou desligado pelo operador na sua
posição de trabalho; e que não se localize na zona perigosa da máquina e
que possa ser desligado em caso de emergência por outra pessoa que não

21
seja o operador;  Que não possa ser acionado ou desligado
involuntariamente, pelo operador ou por qualquer outra forma acidental e
que não acarrete riscos adicionais;
 Ter instalações, carcaças, invólucros, blindagens ou partes condutoras das
máquinas eletricamente aterrada e dispor na área de serviço o quadro com
foto do trabalhador AUTORIZADO a operar a máquina.

4.17.8 ORDEM E LIMPEZA:

O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido,


notadamente nas vias de circulação, passagens e escadarias. É proibida a
queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras. Os
entulhos de quaisquer sobra de materiais devem ser regularmente coletados,
separados e removidos como sacarias de cimento, cal, latas vazias de tintas,
solventes e outros resíduos. Tábuas com pregos de pontas devem ser rebatidos,
pontas de vergalhões devem ter proteção ou aparados.

4.18 PRODUTOS QUÍMICOS:

Antes da utilização dos produtos químicos, os responsáveis pela


prestadora de serviço, deverão informar oficialmente o Gestor/Fiscal de Contrato,
anexando sua Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ:
O armazenamento e fracionamento de produtos químicos devem ser feitos
em local especifico, distante de locais que possam gerar faísca, materiais
combustíveis, refeitórios, vestiários etc.
A prestadora de serviço deverá garantir a destinação final adequada para
resíduos químicos.
A prestadora de serviço deverá treinar seus funcionários de acordo com os
produtos químicos utilizados e suas respectivas FISPQs.

4.19 ISOLAMENTO E SINALIZAÇÃO DE ÁREA:

Os locais onde houver riscos de queda de materiais, pessoas e objetos


deverão possuir bloqueio físico, isolamento e sinalização de advertência de
restrição e /ou proibição de passagem e circulação.

22
4.20 TREINAMENTOS EXIGIDOS NAS ATIVIDADES TÍPICAS REALIZADAS POR
PRESTADORAS DE SERVIÇOS NO HUMAP:

Treinamento de Integração – ( SOST)

Eletricista NR 10 Anexo II - Comprovante de qualificação e/ou Habilitação; Cursos


para Atendimento as Exigências da NR 10: (Curso Básico, SEP, etc.)

Operador de empilhadeira guincho / ponte rolante NR 11 - Comprovante de


treinamento de capacitação; C.N.H (Carteira Nacional de Habilitação)

Operação de Motoserra NR 12 (Curso de Segurança na Operação de Motossera)

Trabalho em Espaço Confinado NR 33 - Certificado de Treinamento para todos os


trabalhadores autorizados e vigias com carga horária mínima de 16 horas conforme
NR 33, item 33.3.5 com validade de 12 meses; Certificado de Treinamento para
todos os supervisores de entrada com carga horária mínima de 40 horas conforme a
NR 33, item 33.3.5.6.

Trabalhadores em altura: NR 35 - Comprovação do Treinamento para Trabalho em


Altura (mínimo de 8 horas);

Auxiliar de limpeza - Comprovante de treinamento de acordo com a NR 32;

Maqueiro Comprovante de treinamento de acordo com a NR32;

Vigilante (Certificado de treinamento para Vigilante).

*As atividades que não constarem nesta tabela deverão ser consultadas junto
ao SOST.

5 PERMISSÃO PARA TRABALHOS – PT:

As atividades que contemplem trabalhos com solda, altura, escavação,


espaço confinado e instalações elétricas, devem ser precedidas de uma
Permissão de Trabalho – PT
O responsável pela área deverá preencher a PT e acompanhar o trabalho a
ser executado;
A Permissão de Trabalho deve conter a descrição da realização do serviço,
Autorização de Trabalho de Risco APR - bem como suas medidas de controle e a
relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

5.1 PERMISSÕES PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHO EM ALTURA:

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As prestadoras de serviço deverão elaborar a Permissão de Trabalho para
a realização de Serviços em Altura onde deverão apresentar a Autorização de
Trabalho de Risco APR e a metodologia que será adotada para realização dos
serviços, por exemplo: se farão uso de andaimes, escadas ou plataforma
elevatória, e ainda, e quais alternativas de ancoragem que serão utilizadas.

5.2 PERMISSÃO PARA A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES EM ESPAÇO CONFINADO:

As prestadoras de serviço deverão elaborar Permissão de Trabalho para a


realização de Serviços em Espaço Confinado, onde deverão apresentar a
Autorização de Trabalho de Risco APR e a metodologia que será adotada para
realização dos serviços.
As atividades devem ser realizadas, acompanhadas e supervisionadas por
pessoa capacitada; Nunca permitir a permanência de apenas um trabalhador no
espaço confinado;

5.3 PERMISSÃO PARA A REALIZAÇÃO DE TRABALHO A QUENTE

As prestadoras de serviço deverão elaborar Permissão de Trabalho para a


realização de Serviços A quente, onde deverão apresentar a Autorização de
Trabalho de Risco APR e a metodologia que será adotada para realização dos
serviços.

6 DESVIOS E SANÇÕES DISCIPLINARES:

Quando constatado o não cumprimento da legislação, das normas de


segurança, ou na evidência de condições que exponham pessoas a risco grave e
iminente, o HUMAP através de seus representantes, reserva-se o direito de
paralisação/interdição imediata da atividade, até que sejam tomadas as medidas
cabíveis à regularização. Independentemente do cumprimento do cronograma da
obra/serviço em execução.

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O descumprimento de qualquer das disposições citadas poderá acarretar a
retenção do pagamento, o ressarcimento por perdas e danos e, no caso de
reincidências, a rescisão do contrato, sem prejuízo dos demais encargos e multas
correspondentes. (conforme contrato firmado entre as partes).
O SOST encaminhará ao Gestor do contrato através de memorando, a
notificação referente as situações / irregularidades encontradas para que sejam
tomadas as devidas providências.

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7 TERMO DE APROVAÇÃO DA NORMATIVA

Este Documento é emitido em via impressa e digital. A via impressa é assinada


pelos responsáveis pela elaboração do MANUAL, Divisão de Gestão de Pessoas,
Gerente Administrativo e Superintendente ficando arquivada no Setor de Saúde
Ocupacional da EBSERH – HUMAP e à disposição da Inspeção do Trabalho.

Campo Grande-MS, 08 de março de 2017.

Maurício das Neves Andreo Gleidson Gomes Barbosa Regis Faustino Duarte
Tec. Segurança do Trabalho Téc. Segurança do Trabalho Téc. Segurança do Trabalho.

Túlio Antunes Pinto Coelho


Eng. Segurança do Trabalho

Diego Aparecido Melo


Chefe da Divisão de Gestão de Pessoas

Luiz Henrique Santos Coelho


Gerente Administrativo

Andreia Conceição Milan Brochado Antoniolli Silva


Superintendente

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7 ANEXOS:

ANEXO I
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS QUE A PRESTADORA DE SERVIÇO DEVERÁ
ENTREGAR AO GESTOR/FISCAL DO CONTRATO:

Os documentos abaixo deverão ser apresentados ao Gestor/Fiscal do contrato antes


do início das atividades:
- Cópia do Registro Funcional dos trabalhadores;
- Cópia do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) específico para a função, válido;
- Cópia da (OS) - Ordem de Serviço individual;
-PPRA (verificar no item 4.10);
-PCMSO (verificar no item 4.8);
-PCMAT (verificar no item 4.17);
-CIPA (verificar no item 4.6);
-Registro do SESMT caso haja o profissional (verificar item 4.5);
-Fichas de entrega e recibo de EPI´s dos funcionários;
-Comprovação de Orientação de uso dos EPI´s utilizados;
-Comprovante de treinamento para atividades específicas (ver item 4.20).

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ANEXO II
TERMO DE ACEITAÇÃO DOS REQUISITOS DESCRITOS NO PROCEDIMENTO DE
SEGURANÇA PARA SERVIÇOS TERCEIRIZADOS

Eu, _________________________________________________________,
representante da empresa ______________________________________________, no
qual exerço a função ________________________________________________,
declaro que na data de _____/____/____, efetuei a leitura e tomei conhecimento do
Procedimento de Segurança do Trabalho para serviços Terceirizados do Hospital
Universitário Maria Aparecida Pedrossian - HUMAP, bem como dei conhecimento do
presente conteúdo a todos os funcionários que prestarão serviços dentro do Hospital.
Por meio deste, declaro para todos os fins, que a empresa acima mencionada e todos os
seus funcionários e prepostos estão cientes e concordam com o conteúdo previsto no
presente manual e na legislação vigente, se obrigando a respeitar todas as exigências ali
previstas, arcando a empresa exclusivamente com os danos e prejuízos causados pelo
eventual descumprimento de tais exigências.
Sem mais,

________________________________
Assinatura Responsável / Carimbo da Empresa
Data _____/____/____

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LISTA DE TELEFONES ÚTEIS

193 - Corpo de Bombeiros: Atender incêndios e casos traumáticos gravíssimos e


emergências com produtos químicos.
192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência: Atender casos de emergências
clínicas (mal súbito, convulsões, infarto, etc.).
199 - Defesa Civil: prevenir e minimizar os efeitos de desastres, sejam eles naturais
ou provocados pelo homem.
3382 SOST - Segurança do Trabalho do HUMAP: realiza ações que tem por
objetivo proteger o trabalhador e seu ambiente de trabalho, buscando minimizar e/ou
evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
3000 - Telefonia HUMAP: Faz contato direto com os setores do hospital,
comunicando sobre externos que pretendem entrar nas dependências do hospital.

SIGLAS E DEFINIÇÕES:
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.
APR: Análise Preliminar de Risco
ASO: Atestado de Saúde Ocupacional define se o funcionário está apto ou inapto à realização de
suas funções dentro da empresa. Geralmente é feito por médico do trabalho. A cada exame
realizado, (admissional, periódico, mudança de função, retorno ao trabalho e demissional), o
médico emitirá o ASO em duas vias.
CA: Certificado de Aprovação para os EPI´s conforme NR 06.
CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, estabelecido pela NR 5, composta por
representantes dos empregados e do empregador. Tem por objetivo observar e relatar condições
de risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos
existentes.
EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO: Empresa que disponibiliza recursos humanos e/ou
materiais para execução de serviços, objetos de contratação pelo HUMAP.
EPI: Equipamento de Proteção Individual é todo dispositivo de uso individual, de fabricação
nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador,
conforme NR 6.
ESPAÇO CONFINADO: Qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação contínua,
possui meios limitados de entrada e saída, a ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir deficiência ou enriquecimento de oxigênio, conforme NR 33.
FISPQ: Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico.
HUMAP: Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
MTE: Ministério do Trabalho e Emprego.
NR: Normas Regulamentadoras, conforme a Lei n° 6514/77.
PCMAT: Estabelecido pela NR 18 e Portaria 4/1995, o PCMAT é definido como sendo um
conjunto de ações relativas à segurança e a saúde do trabalho, visando à preservação da saúde,
e da integridade física de todos os trabalhadores de um canteiro de obras, incluindo-se terceiros e
o meio ambiente.
PCMSO: Definido na NR 7, Portaria 24/1994 do MTE, trata-se do Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional, que tem o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto de
seus trabalhadores.
PET: Permissão de Entrada e Trabalho.
PPRA: Definido na NR 9, Portaria 25/1994 do MTE, trata-se do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, que visa a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores.
PT: Permissão de Trabalho.

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SESMT: Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Tem a
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física do trabalhador no seu local de
trabalho, conforme NR 4.
SOST: Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho;
TRABALHO EM ALTURA: Trabalho que envolve atividades a mais de 2 metros de altura do nível
inferior, onde haja risco de queda do trabalhador, conforme NR 35.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:

* Decreto - Lei N.º 5.452, DE 1º de Maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho – CLT);
* Lei n° 6.514, de 22 de dezembro de 1977;
* Portaria N° 3.214, de 08 de junho de 1978, suas Normas Regulamentadoras – NR’s, no que
couber;
* Associação Brasileira de Normas Técnicas e legislação complementar aplicável.
* BRASIL - MTE. Portaria 3.214, de 08/06/1978. Normas Regulamentadoras - NR. Diário Oficial
da União, Brasília, DF, 08 junho 1978.
* BRASIL. Portaria n.º 25, de 29/12/1994, Norma Regulamentadora 09 - Programa de
prevenção a riscos ambientais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 dez 1995. Seção 1, pt.
1.987 a 1.989.
* FUNDACENTRO. Diretrizes sobre Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho.
São Paulo: Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, 2005.

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