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Voluntariado é o conjunto de ações de interesse social e comunitário, desenvolvidas sem fins

lucrativos e realizadas por entidades públicas ou privadas, no âmbito de projetos, programas e


outras formas de intervenção ao serviço dos indivíduos, das famílias e da comunidade.

É uma atividade inerente ao exercício de cidadania que se traduz numa relação solidária para
com o próximo, participando, de forma livre e organizada, na solução dos problemas que
afectam a sociedade em geral.

O jovem voluntário, apoiado em motivações e opções pessoais, compromete-se, de acordo


com as suas aptidões e no seu tempo livre, a desenvolver ações em prol dos indivíduos,
famílias e comunidade.

Atuar como voluntário é ter um ideal por bem fazer, que assenta numa relação de solidariedade
traduzida em gratuitidade no exercício da atividade, prestando serviços não remunerados em
benefício da comunidade.

As atividades do jovem voluntário implicam a adesão a uma causa social e promovem o


enriquecimento pessoal, contribuindo para o desenvolvimento de muitas competências, tais
como;

- sentido de responsabilidade,

- espírito de colaboração,

- relacionamento interpessoal,

- competências de comunicação,

- capacidade de analisar problemas e de encontrar estratégias de resolução e capacidade de


liderança,

- desenvolve valores de altruísmo e de solidariedade.

Através do voluntariado os jovens adquirem uma maior consciência social e percebem que se
pode ter um importante papel ativo na sociedade. A consciência de ser útil e de contribuir para
a melhoria social traz felicidade pessoal e desenvolve a auto-estima, alargando horizontes e
levando à descoberta de novos caminhos e oportunidades.
Em Portugal as associações onde se verifica maior envolvimento das pessoas são as
“desportivas, culturais e recreativas” com (28%) e as de “solidariedade social e religiosa” com
(26%). Comparativamente com outros países europeus, o envolvimento associativo em
Portugal é semelhante ao de Espanha e é superior aos países de leste e inferior a todos os
outros, especialmente os países nórdicos e da Holanda que revelam uma grande e
reconhecida participação e cultura cívica e participativa.
Sabe-se também estatisticamente que a nível semanal os voluntários usam em media entre
cinco a dez horas para se dedicarem ao voluntariado nas instituições. Segundo dados
comparativos internacionais disponíveis, a variável de género não apresenta grande diferença,
sendo que as mulheres se dedicam um pouco mais que os homens ao voluntariado.
Quem hoje se dispõe a ajudar os mais necessitados contribui com seu currículo já que,
aumenta pontos com as empresas nos dias atuais quem tem esse item no seu histórico, além
de contribuir pra tonar a sociedade mais justa e humana.

No final de tudo, quem mais ganha com o trabalho de voluntariado é o próprio voluntário, pois
faz amigos, acumula experiências, diverte-se, auxilia e segue a máxima cristã de ajudar ao
próximo!
Encontramos voluntários ajudando doentes ou os seus acompanhantes nos
hospitais, colaborando em diversos peditórios nacionais (Banco Alimentar
Contra a Fome, Liga Portuguesa Contra o Cancro, etc.), participando na
reconstrução de zonas atingidas por catástrofes, fazendo parte de corporações
de bombeiros.

Os voluntários não doam somente o seu tempo e a sua generosidade, mas


respondem a um impulso humano fundamental: a vontade de colaborar, de
ajudar, de dividir alegrias, aliviar sofrimentos e de melhorar a qualidade da vida
em comum. Solidariedade, responsabilidade e compaixão são sentimentos
essencialmente humanos e virtudes cívicas.

Através do voluntariado estabelecemos laços de solidariedade e confiança


recíproca que nos protegem em tempos difíceis, tornam a sociedade mais
integrada e nós melhores seres humanos.

O voluntariado reforça os laços sociais na medida em que os indivíduos,


através da organização em sociedade e da integração em grupos,
desenvolvem um sentido de responsabilidade cívica e de pertença.

As novas tecnologias e a promoção do voluntariado através do voluntariado on-


line têm facilitado a utilização das novas tecnologias e o acesso à informação
sobre os vários aspetos do voluntariado.

A acção do voluntariado constitui uma experiência que pode ser gratificante


em qualquer idade, mas o voluntariado e mais praticado na faixa etária dos 45
aos 65 e os jovens com menos de 20 anos ainda não mostraram grande
interesse ou conhecimento sobre esta matéria.

O voluntariado pode ser praticado por todos os níveis de escolaridade mas


são as pessoas com ensino superior que mais praticam o voluntariado seguido
de voluntários com ensino secundário e terceiro ciclo.

No que diz respeito a condição perante o trabalho verificou-se um predomínio


dos voluntários ativos, a exercer profissão, logo seguido dos voluntários
reformados, voltando a salientar que os nossos jovens estudantes têm ainda
muito pouco conhecimento nesta área.

Quanto às diversas modalidades de formação do voluntariado nas instituições


revelam que a aposta na formação constitui ainda uma prática pouco frequente.
A acção voluntária permite obter experiência, desenvolve o espírito de
cidadania e as competências pessoais podendo proporcionar satisfação tanto a
indivíduos na vida activa quanto aos que já se retiraram dela, representando,
também por isso, um factor positivo no envelhecimento activo.

Quem beneficia com o trabalho desenvolvido pelos jovens em regime de


voluntariado? Apenas aqueles que são alvo de ajuda? Ou os próprios jovens
também? Que consequências pode esse trabalho trazer para as suas vidas?

É inquestionável que o trabalho voluntário, juvenil ou não, contribui para gerar


benefícios sociais. Muitas instituições e muitos cidadãos/grupos o têm sentido
no seu quotidiano.

O desempenho de atividades de voluntariado implica a adesão a uma causa


social e promove o enriquecimento pessoal, contribuindo para o
desenvolvimento de muitas competências. Sentido de responsabilidade,
espírito de colaboração, relacionamento interpessoal, competências de
comunicação, capacidade de analisar problemas e de encontrar estratégias de
resolução, capacidade de liderança são alguns dos aspetos em que podem ser
esperadas melhorias. Aprende-se a selecionar e utilizar melhor os recursos
disponíveis. Pratica-se e desenvolve-se o altruísmo e a solidariedade. Adquire-
se uma maior consciência social e percebe-se que se pode ter um importante
papel ativo na sociedade. A consciência de ser útil e de contribuir para a
melhoria social traz felicidade pessoal e desenvolve a autoestima. No exercício
do voluntariado, conhecem-se pessoas, adquirem-se conhecimentos,
encontram-se novos caminhos e novas oportunidades.

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