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A carta de São Paulo a Tito é uma carta pastoral juntamente com as cartas de Paulo a (Timóteo I
e II e Filêmon).
A palavra Pastoral significa que essa carta não é dirigida a uma comunidade, mas a um pastor.
Esses pastores tinham a função de: Viver conforme o Evangelho, organizar e instruir a
Comunidade e refutar os falsos mestres de circulavam a Comunidade.
Tito foi um dos grandes cooperadores de Paulo na obra missionário, chamado pelo mesmo de
filho na fé (v,4). Tito era um pagão que se converteu ao Cristianismo, o mesmo estava presente
com Paulo quando houve uma grande discussão a respeito da circuncisão, Paulo não permitiu
que Tito fosse circuncidado (Gatalas 2,3).
Mais tarde Tito foi enviado a Corinto para amenizar os conflitos da mesma, Paulo era eram bem
aceito em Corinto pois na comunidade havia muitas divisões, Tito amenizou os conflitos e trouxe
a Paulo boas noticias diante daquela situação (veja 1 Cor 7,6-14). Tito também foi a Dalmácia
hoje atual croácia para fortalecer a comunidade e por ultimo encontramos o relato em sua própria
carta, onde foi enviado a creta ( Tito 1,5) para organizar as comunidades daquela ilha do mar
mediterrâneo.
(v,5) Eu te deixei em Creta para organizares o que ainda falta e constituíres presbíteros em cada
cidade... Os mesmos uma vez que fossem alicerçados na palavra deveriam ser capazes de
“exortar na sã doutrina, como de refutar os que a contradizem” (v,9).
Existia dentro das Comunidades uma grande ameaça, os falsos mestres (v,10-11):
Esses falsos mestres eram judeus e legalistas, Paulo os chama de “rebeldes, faladores fúteis e
impostores” era preciso fechar a boca dos mesmos.
Nessa carta encontramos uma grande semelhança com a primeira Carta a Timóteo, em vista a
essa organização da Comunidade Paulo dirige uma serie de exortação aos membros (Idosos,
mulheres, jovens, escravos...) de como devem proceder na fé (veja Cap 2,1-10). Paulo
compreende que a base da comunidade são as famílias fortalecidas.
Essa palavra aparece por seis vezes (1,3 e 4; 2,3 e 10; 3, 4 e 6). Paulo revela um dos aspectos
mais importantes da teologia, em cristo a bondade de Deus se manifesta por sua obra de
redenção. Encontramos nessa carta um esboça de uma primitiva catequese batismal (Tito 3,3-8).
(v,4) “Nós também, outrora, éramos sem conhecimento, rebeldes, desorientados, servindo a
várias paixões e prazeres, vivendo na maldade e na inveja, odiosos e odiando-nos uns aos
outros.
b) O presente marcado pelo “kairós” a graça de Deus, onde temos uma belíssima
pregação kerigmática:
(v,3-7) Mas quando se manifestou a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor pela
humanidade, ele nos salvou, não por causa dos atos de justiça que tivéssemos praticado, mas
por sua misericórdia, mediante o banho da regeneração e renovação do Espírito Santo. Este
Espírito, ele o derramou copiosamente sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador, para que,
justificados pela sua graça, nos tornemos, na esperança, herdeiros da vida eterna.
(v,8) Esta palavra é digna de fé. E quero que insistas sobre estes pontos, a fim de que os que
puseram sua fé em Deus se apliquem solicitamente na prática das boas obras. Eis aí o que é
bom e útil para as pessoas’.
A pratica das boas obras. Não somos salvos por causa das obras como afirmava a lei judaica,
mas para as obras, devemos praticar atos que demonstrem nossa fé em Jesus Cristo. A
comunidade convertida se torna sinal profético para o mundo, como se diziam dos cristãos nas
Igrejas primitivas ‘vejam como eles se amam”.
Podemos ver o dinamismo dos primeiros cristãos, os pregadores eram itinerantes, a Igreja era
missionária, uma Igreja em saída. E por isso era fraterna, Tito sai de creta e vai a Nicópoles para
ver Paulo durante o inverno.
No próximo estudo, meditaremos a Carta de São Paulo a Filêmon, se inscreva no you tube no
canal jovens de fogo e confira o vídeo na íntegra!