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SABEDORIA E FELICIDADE EM EPICURO

Séc 3 antes de Cristo.


- Uma filosofia aplicada à própria vida
- Prazer epicurista = ausência de dor
- Ataraxia = estado sem preocupações e de bem estar/estado de prazer e serenidade
permanente
OS 4 REMÉDIOS DA ALMA = TETRAPHARMAKON
1. Não tenha medo de Deus
2. Não se preocupe com a morte
“A morte não é nada para nós porque enquanto existimos, não existe a morte; e quando existe a
morte, já não existimos mais”.
3. O que é bom é fácil de ser alcançado
“Nada é suficiente para o homem, cujo suficiente é muito pouco”. Ou seja, você precisa de
pouco para conseguir viver bem.
4. O que é terrível é fácil de ser suportado

“Não existe o que se temer em relação aos deuses; Não a o que temer em relação à morte; É
possível ser feliz; Podemos escapar da dor”.

PARADOXO DE EPICURO
- Deus está disposto a prevenir o mal, mas não é capaz?
- Não é que Epicuro não acreditava em Deus, mas as coisas dependiam somente de nós
mesmos

Tudo isso acontece no PERÍODO HELENÍSTICO (último período da Filosofia Antiga). A


Grécia está sobre o domínio Romano. A política estava sobre o domínio romano, então restou
para os filósofos se preocuparem com a física, a ética e a teologia entre outros fatores da relação
entre homem e as coisas da natureza.

Pode ser considerado o precursor de algumas ideias atuais, como por exemplo: o ateísmo, a
auto ajuda, o homem como agente de sua história.
Características de EPICURO:
- Não acreditava na vida após a morte (era atomista);
- Afirmou que o ser humano PODE e DEVE administrar os seus desejos, se afastando de
ignorâncias e crendices;
- Qualquer ser humano tem direito à felicidade e à liberdade;
- Acreditava que os deuses estavam bem e em um mundo distante dos homens, por isso a
ação humana não os incomodava, portanto no presente os homens não seriam castigados
por nada e depois de mortos, como não acreditava na vida após a morte, não teria como
os deuses fazerem alguma coisa a favor ou contra

Classificação dos DESEJOS:


- Desejos naturais e necessários: casa, comida, roupa, amizade, liberdade, filosofia.
- Desejos naturais e desnecessários: peixe, carne, banquetes, empregados.
- Desejos não naturais e não necessários: fama, poder político, status.

A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA: FÉ VS RAZÃO


A igreja Católica nasce dentro do Império Romano e se torna a religião oficial do Império.
Filosofia Patrística:
- Função de converter e evangelizar;
- Defender a religião cristã;
- Justificar a fé;
- É a aliança entre FÉ E RAZÃO;
- Santo Agostinho, Justino, Santo Ambrósio, Eusébio;
- Faz referência as ideias de Platão, mas muda o mundo das ideias para as ideas
divinas --> Deus dá a razão para pensar correto;
- Discurso RACIONAL para se justificar a FÉ.

Filosofia Escolástica:
- Momento em que a igreja romana domina a Europa;
- Leva esse nome por ser uma filosofia ensinada nas escolas;
- Surge a teologia e a Filosofia é considerada serva da teologia;
- Representante: São Tomás de Aquino;
- Teocentrismo, Dogmatismo (verdades inquestionáveis);
- Separação entre corpo e alma, entre razão e fé;
- O pensamento estava sempre subordinado à autoridade reconhecida;
- Feudos;
- Justificar as verdades da fé, a fé orienta a razão.

FILOSOFIA NO RENASCIMENTO XIV-XVI – Idade Moderna


- Retomada de Platão, Aristóteles;
- Pioneira: Itália;
- Sistema feudal entra em crise;
- As vontades dos homens se tornaram primordiais (antropocentrismo);
- Hedonismo -> se colocar em primeiro lugar/prazeres materiais e sensoriais
- Racionalismo -> razão humana como principal assunto a ser estudado através do
empirismo;
- HUMANISMO;
- Dante, Maquiavel, Leonardo da Vinci

FILOSOFIA MODERNA XVII-XVIII


- Procura reagir ao ceticismo, que era uma posição filosófica que não acreditava na
capacidade do homem de conhecer a si próprio e o mundo exterior;
- Tudo deve ser representado intelectualmente, ou seja, representado por um conceito, por
uma ideia distinta e compreensível;
- Campo fértil para a ciência;
- Representantes desta fase: Descartes, Francis Bacon, Galileu, Newton, Pascal.

RACIONALISMO X EMPIRISMO
As correntes filosóficas buscam explicar o modo como adquirimos conhecimento e como
podemos conhecer as coisas de maneira segura.
- Podemos chegar à verdade a partir do trabalho lógico da mente;
- Atribuem grande valor a ciência exata;
- Acreditavam nas ideias inatas;
- Exemplos de ideias inatas: conceitos matemáticos, formas geométricas e a noção de
Deus;
- Rene Descartes

- Conhecemos as coisas por meio dos nossos SENTIDOS -> EXPERIÊNCIA


SENSORIAL
- NÃO nascemos com ideias inatas -> John Locke diz que quando nascemos somos como
uma tábua rasa (nossa mente) /nascemos como uma folha de papel em branco;
- Ideias da sensação depois são formadas as ideias da Reflexão
- John Locke, Francis Bacon e David Hume.

Immanuel Kant propõe que tanto a experiência quanto a razão são necessárias para se
chegar ao conhecimento. Ele conseguiu juntar o RACIONALISMO e o EMPIRISMO.

RENÉ DESCARTES
- Pai da filosofia Moderna;
- Utiliza a DÚVIDA como método para alcançar a verdade;
- “Penso logo existo”;
- Duvidar de tudo, menos das próprias dúvidas;
- Não leva em consideração ao todo --> visão sistêmica;
- Conhecimentos matemáticos são seguros, confiáveis e verdadeiros;
- Duvidava dos métodos da filosofia e ciência;
- Método Cartesiano: 1. Evidência 2. Análise 3. Síntese 4. Enumeração
- Paradoxo: a cadeira não pensa, então ela não existe??
- Não se pode confiar totalmente nos sentidos;
- Duvidou da razão e da própria realidade
- Ser pensante x corpo dificuldades em conciliar e relacionar essas duas substâncias do ser
humano;
- Deus é um ser perfeito e está em nossas ideias inatas.

FRANCIS BACON E O EMPIRISMO


- “Conhecimento é poder”;
- Era contra as ideais de Aristóteles e contra o racionalismo;
- Questiona a eficácia da indução (hipóteses);

CRITICISMO KANTINIANO – IMMANUEL KANT

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