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Proposta Filosófica da Disciplina – A aprendizagem da língua materna deve assegurar ao aluno, ao longo do ensino
fundamental, o desenvolvimento das competências referentes à linguagem que lhe permitam participar de práticas
sociais de leitura e escrita. Nesse sentido, a disciplina Língua Portuguesa deve criar condições para que o aluno possa
interagir com as diversas manifestações da linguagem, a partir dos diferentes discursos que se apresentam nas relações
sociais, considerando aspectos sociais, históricos e culturais, de modo a ter acesso aos bens culturais, resolver problemas
de seu cotidiano e alcançar participação plena no mundo letrado.
EIXOS COGNITIVOS:
I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica.
II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos
naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
III. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes
formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em
situações concretas, para construir argumentação consistente.
V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária
na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
Plano de Sequência Didática – Enfoque pedagógico e metodológico – LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ano/EF
1- Apresentação
Caro Professor:
A disciplina Língua Portuguesa, ao longo do Ensino Fundamental, deve propiciar ao educando a continuidade dos processos de aquisição e de
aprofundamento nas práticas de leitura e de escrita, a partir de uma relação sócio-histórica com a linguagem. Nesse sentido, partindo-se das vivências do
aluno, pretende-se ampliar seu conhecimento de mundo, a partir da manipulação e da interação com a palavra – seja escrita ou falada – como forma de se
apropriar do mundo que o cerca de forma crítica e consciente, ao mesmo tempo em que seja capaz de utilizar sua Língua como forma de apropriação das
inovações tecnológicas que afetam o seu cotidiano, o mundo do trabalho e o espaço das relações dialógicas.
Desse modo, faz-se necessário um ensino que, partindo das práticas dos multiletramentos, possibilite a interação da Língua Materna com os diversos
ramos do conhecimento, como forma de promover uma aprendizagem significativa, voltada para a formação cidadã e para o desenvolvimento pleno das
competências leitora e escritora, de modo que a Língua possa ser, de fato, mais um instrumento de ascensão social e de acesso aos bens culturais produzidos
pela humanidade ao longo da História.
Partindo-se de uma metodologia voltada para o trabalho com a linguagem, em suas manifestações sociais, os alunos devem ser instigados a analisar
criticamente as diversas possibilidades de uso que a Língua oferece, bem como a comparar e a reconhecer os momentos oportunos para o uso dos diversos
registros, tanto escritos quanto orais. Além disso, devem ser instrumentalizados a utilizar as diversas categorias gramaticais como uma ferramenta a mais na
produção de seus discursos, reconhecendo tais categorias como mais um dos diferentes recursos que a Língua oferece para que o processo comunicativo se
efetive de maneira plena e satisfatória. Dessa forma, o exercício da metalinguagem deve estar calcado na reflexão crítica, que possibilite ao aluno desenvolver
um pensamento autônomo e crítico.
No caso específico da Língua Portuguesa, as práticas de leitura e de escrita devem ocupar o centro do processo de ensino e de aprendizagem, como
forma de garantir aos educandos a possibilidade de interagir com os diversos gêneros textuais que circulem em seu meio; e, também, como forma de
possibilitar o contato com aqueles gêneros que lhes podem ser relevantes no futuro. Com isso, faz-se necessária uma prática pedagógica que reconheça,
estimule e possibilite os processos de letramento em sala, a fim de tornar o estudante um usuário eficaz de sua Língua, sendo capaz de ter contato com
situações que o desafiem e que possam ser resolvidas por meio da utilização dos diversos recursos proporcionados pela leitura e pela escrita.
No ensino por competências, o professor deve ser o articulador e o mediador da aprendizagem, visando a instrumentalizar o discente no enfrentamento
dos problemas do cotidiano. É fundamental, portanto, para que essa dinâmica se concretize, que o professor, durante a elaboração, execução e apresentação
de seu plano de aula, privilegie as atividades práticas no contexto da educação a partir de práticas de letramento, sinalizando a finalidade do seu trabalho a
todos os envolvidos e com todas as etapas, para que não ocorra desvio do foco principal. Nesse sentido, também é fundamental que o docente se apresente
como um dos modelos de leitura e de escrita, a fim de que o educando possa ter um ponto de partida inicial para legitimar a aprendizagem dos conceitos
apresentados.
Para esses fins, as práticas pedagógicas e metodológicas devem se constituir de:
▪ caráter cognitivo: exploração de conhecimentos e conceitos prévios do aluno, os quais foram adquiridos e trabalhados sobre o assunto;
▪ caráter procedimental: demonstração da capacidade do aluno em manipular e/ou expressar o conhecimento adquirido. Momento de exercitar e/ou
executar a resolução de situações-problema, jogos; utilizar a metalinguagem para refletir sobre o uso das categorias gramaticais como instrumentos de
produção de sentido nos diversos discursos; prática de leitura direcionada, como forma de possibilitar o acesso ao conhecimento; exposição (sob a forma de
relatórios, tabelas, gráficos, imagens, resumos ou qualquer outro método) das reflexões desenvolvidas e das conclusões a que se chegou a partir da análise
crítica dos diversos discursos apresentados, sejam orais ou escritos;
▪ caráter motivacional/atitudinal: inserção do discente como pessoa ativa nas atividades de produção escrita, de leitura e de reflexão linguística,
estabelecendo diálogo e envolvimento com os demais discentes e com o próprio professor.
Para tanto, apresentamos as metas de aprendizagens desejáveis na disciplina:
- valorizar a leitura como fonte de fruição estética e de entretenimento;
- interessar-se por ler ou por ouvir a leitura para compartilhar opiniões, ideias e preferências;
- reconhecer o valor dos textos produzidos pela cultura lusófona, percebendo o idioma como meio de afirmação;
- encontrar informações e selecioná-las, elaborando perguntas e hipóteses abordadas a partir do título, das imagens ou do corpo do texto, bem como do
gênero e do meio de veiculação dos diversos discursos, fazendo antecipações e inferências em relação ao conteúdo;
- identificar palavras-chave que auxiliem na localização de informações relevantes, como identificação da ideia ou conceito fundamental de um texto ou de
um parágrafo;
- utilizar estratégias de escrita: planejar o texto, redigir rascunhos, revisar e cuidar da apresentação;
- planejar e reescrita, considerando o texto original e as marcas estruturais dos diferentes gêneros como base para a produção;
- participar de situações de intercâmbio oral que requeiram: ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular e responder perguntas,
explicar e ouvir explicações, manifestar e acolher opiniões, adequar as colocações às intervenções precedentes;
- diante de uma situação-problema, deve saber explicar os caminhos percorridos, em linguagem que possa ser compreendida por todos;
- desenvolver uma linha de pensamento que sustente uma argumentação, indo além da emissão de uma opinião;
- utilizar a metalinguagem como ferramenta para reflexão acerca das categorias gramaticais, como forma de reconhecer a sua relevância para a produção
dos diversos discursos e dos diversos efeitos de sentido que a produção das diversas mensagens solicita;
- considerar o que os colegas e os professores dizem;
- escutar para entender e questionar as escolhas feitas, as ideias lançadas, para mudar de opinião.
Sugerimos, ainda, como contribuições para a leitura e compreensão dos textos trabalhados, os seguintes procedimentos:
- converse inicialmente com os discentes sobre o que eles já conhecem do tema;
- proponha uma leitura global, para ajudar o discente a criar mapas interpretativos e uma visão geral das informações, facilitando a compreensão do texto;
- solicite o grifo dos vocábulos e das expressões difíceis de compreender;
- para ir além do ato de ler, os discentes devem compreender e interpretar o texto, no sentido de incorporar novos significados e expandi-los, visando à
ampliação de suas bagagens culturais e conceituais e ao uso dos conhecimentos em outras situações;
- forneça algumas questões para orientar os discentes sobre os conceitos existentes, a leitura e a interpretação de esquemas, infográficos e demais
linguagens;
- abra espaços para a exposição coletiva e o debate, para consolidar alguns conceitos e expor as dificuldades de ler textos extensos, com nomenclaturas
e conceitos específicos.
- apresente aos alunos os passos que podem auxiliá-lo na interpretação e na compreensão de textos de gêneros diversos;
- possibilite momentos planejados para o desenvolvimento da linguagem oral;
- sempre enfatize a importância dos processos de revisão e de reescrita para a produção de textos coesos e coerentes;
- valorize não apenas a leitura literária, mas abra espaço, na aula, para o trabalho com os gêneros ligados à informação e à difusão de conceitos;
- procure levar os alunos a perceberem a utilização prática dos diversos conceitos gramaticais;
- LEITURA EXTRACLASSE:
No trabalho com a leitura extraclasse, solicitar, obrigatoriamente, um livro por bimestre letivo; ou, preferencialmente, dois livros por bimestre letivo.
É importante que a adoção do livro a ser lido respeite o nível de proficiência leitora dos alunos. Essa proficiência deve ser trabalhada num crescendo,
com o objetivo de estimular o gosto pela leitura.
A análise da proficiência leitora pode ser observada por meio da AD ou de uma primeira produção textual a ser realizada pelos alunos.
É interessante que os livros selecionados estejam vinculados aos gêneros textuais a serem trabalhados e buscando, no caso da leitura de dois livros
por bimestre, a leitura de um clássico e de um moderno.
- TRABALHO COM OS GÊNEROS TEXTUAIS - a fim de atender às peculiaridades de cada CM, os gêneros textuais poderão ser trabalhados em ordens
diferentes das indicadas nesse PSD. Contudo, todos os gêneros deverão ser trabalhados ao longo do ano letivo, com respeito à respectiva carga horária.
- COMPETENCIAS E HABILIDADES - Vale a pena destacar que determinadas competências e habilidades serão avaliadas em sala de aula, por
meio do procedimental, ou do fazer diário dos aluno. Por isso, no planejamento da aula, o professor precisa delimitar quais são e como vai observar
o desempenho dos alunos no processo de aprendizagem.
- TEMAS TRANSVERSAIS- estão relacionados nas colunas do meio da matriz do referência e merecem ser abordados nos diversos textos que
permeiam a sala de aula.
Plano de Sequência Didática – Enfoque pedagógico e metodológico – LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ano/EF
2- Critérios para seleção de conteúdos
2.1 - os conteúdos devem favorecer a construção, pelos estudantes, de uma visão de mundo como um todo formado por elementos inter-relacionados, entre
os quais o ser humano, agente de transformação. Devem proporcionar o entendimento de que os diversos discursos se relacionam como forma de possibilitar
ao indivíduo a interação como o meio social, histórico e cultural que o rodeia. Garante-se, assim, a aprendizagem da Língua como um fenômeno social e como
instrumento de ascensão social e aos bens culturais produzidos pela humanidade;
2.2 - os conteúdos devem ser relevantes do ponto de vista social, cultural e científico, permitindo ao estudante compreender, em seu cotidiano, as relações
entre o ser humano e os diversos discursos mediadas pela tecnologia, superando interpretações ingênuas sobre a realidade à sua volta. Os temas transversais
apontam conteúdos particularmente apropriados para isso;
2.3 - os conteúdos devem se constituir em fatos, conceitos, procedimentos, atitudes e valores a serem promovidos de forma compatível com as possibilidades
e necessidades de aprendizagem do estudante, de maneira que ele possa operar com tais conteúdos e avançar efetivamente nos seus conhecimentos, tendo
a Língua Portuguesa como suporte privilegiado para essas práticas;
2.4 – os conteúdos devem ser selecionados a partir de sua validade para a formação do estudante, bem como para o desenvolvimento de suas competências
como usuário de sua Língua Materna.
Obs: Esses critérios, utilizados nas seleções dos conteúdos dos eixos temáticos, também serão úteis para o professor organizador de currículos e planos
de ensino, ao decidir sobre que perspectivas, enfoques e assuntos trabalhar em sala de aula.
Plano de Sequência Didática – LÍNGUA PORTUGUESA– 6º ano/EF
H26- – ajustar a fala em função da reação dos C11- considerar os papéis assumidos pelos
interlocutores, como levar em conta o ponto de participantes, ajustando o texto à variedade
vista do outro para acatá-lo, refutá-lo ou linguística adequada.
negociá-lo.
H27- - monitorar o desempenho oral, levando C12- saber utilizar e valorizar o repertório linguístico
em conta a intenção comunicativa e a reação de sua comunidade na produção de textos.
dos interlocutores e reformulando o
planejamento prévio, quando necessário.
H32- - utilizar recursos gráficos orientadores da C15- analisar e revisar o próprio texto em função
interpretação do interlocutor, possíveis aos dos objetivos estabelecidos, da intenção
instrumentos empregados no registro do texto; comunicativa e do leitor a que se destina, redigindo
utilização dos padrões da escrita em função do tantas quantas forem as versões necessárias para
projeto textual e das condições de produção. considerar o texto produzido bem escrito.
Plano de Sequência Didática – LÍNGUA PORTUGUESA– 6º ano/EF
H46- Observação da língua em uso de maneira C18- ser capaz de verificar as regularidades das
a dar conta da variação intrínseca ao processo diferentes variedades do Português, reconhecendo
linguístico, no que diz respeito: aos fatores os valores sociais nelas implicados e,
geográficos (variedades regionais, variedades consequentemente, o preconceito contra as formas
urbanas e rurais), históricos (linguagem do populares em oposição às formas dos grupos
passado e do presente), sociológicos (gênero, socialmente favorecidos.
gerações, classe social), técnicos (diferentes
domínios da ciência e da tecnologia); às
diferenças entre os padrões da linguagem oral e
os padrões da linguagem escrita; à seleção de
registros em função da situação interlocutiva
(formal, informal); aos diferentes componentes
do sistema linguístico em que a variação se
manifesta: na fonética (diferentes pronúncias),
no léxico (diferentes empregos de palavras).
estruturais do gênero de-interrogação, reticências); outros sinais recursos discursivos, semânticos e gramaticais,
conto maravilhoso. gráficos (aspas, travessão, parênteses). prosódicos e gestuais.
H27- - monitorar o desempenho oral, levando em
3 – Aspectos estruturais conta a intenção comunicativa e a reação dos
da produção escrita: interlocutores e reformulando o planejamento
paragrafação, prévio, quando necessário.
translineação, H28- - considerar possíveis efeitos de sentido 10
legibilidade. produzidos pela utilização de elementos não- 11 25
verbais. 12 h/a
3 – Partes H29- – redigir textos considerando as condições
(apresentação, de produção: finalidade; especificidade do
13
complicação, clímax e gênero; lugares preferenciais de circulação; 14
desfecho) e elementos interlocutor eleito. 15
(narrador, personagens, H30- - utilizar procedimentos diferenciados para a
tempo, enredo, ações, elaboração do texto: estabelecimento de tema;
espaço) da narrativa. levantamento de ideias e dados; planejamento;
rascunho; revisão (com intervenção do professor)
4 – Tipos de discurso. – refacção ou reescritura; versão final.
H32- - utilizar recursos gráficos orientadores da
5 – Dramatização de interpretação do interlocutor, possíveis aos
fábulas / contos instrumentos empregados no registro do texto;
maravilhosos. utilização dos padrões da escrita em função do
projeto textual e das condições de produção.
6 – Prática de produção
de respostas subjetivas.
Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF
1º bimestre (Continuação)
Competência discursiva Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e
que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem
genérica e linguística em questão.
Desenvolver as atividades de análise linguística, tomando o texto como unidade de ensino, e observando os
Competência disciplinar aspectos a serem tematizados não se somente referentes à dimensão gramatical, mas considerando e
relacionando-os às dimensões pragmática e semântica da linguagem, que são inerentes à própria atividade
discursiva. Esse trabalho precisa ser feito de maneira articulada e simultânea no desenvolvimento das práticas de
produção e recepção de textos, assim como se deve observar a estrutura do gênero e às suas regularidades
discursivas, ou seja, elementos com os quais, também, se vincula.
Objetos do conhecimento Habilidades específicas Habilidades comuns Comp Descr c/h
1 – Variações H34- predominância de vocabulário de H40- Descrever fenômenos linguísticos com os
linguísticas. significação mais abrangente em vez de quais os alunos tenham operado, por meio de
vocabulário com significação mais agrupamento, aplicação de modelos,
2 – Conotação e específica. comparações e análise das formas linguísticas,
denotação. H44- Ampliar o repertório lexical pelo de modo a inventariar elementos de uma mesma
ensino-aprendizagem de novas palavras, classe de fenômenos e construir paradigmas
3 – Mecanismos de de modo a permitir: contrastivos em diferentes modalidades de fala e
coesão referencial: escrita, com base:
Grande Área 3: Prática de Análise Linguística
sinonímia, antonímia, * escolha, entre diferentes palavras, * em propriedades morfológicas (flexão nominal,
hiperonímia e daquelas que sejam mais apropriadas ao verbal; processos derivacionais de prefixação e
hiponímia. que se quer dizer ou em relação de de sufixação);
sinonímia no contexto em que se inserem * no significado prototípico dessas classes. 16
4 – Sinais de pontuação. ou mais genéricas/mais específicas H42- Utilizar a intuição sobre unidades 17 20
(hiperônimos e hipônimos); linguísticas (períodos, sentenças, sintagmas) 18 h/a
5 – Uso do dicionário. * escolha mais adequada em relação à como parte das estratégias de solução de
modalidade falada ou escrita ou no nível de problemas de pontuação.
19
6 – Acentuação Gráfica. formalidade e finalidade social do texto. H43- Utilizar as regularidades observadas em
H45- organizar as palavras em conjuntos paradigmas morfológicos como parte das
7 – Convenções estruturados em relação a um determinado estratégias de solução de problemas de ortografia
ortográficas. tema, acontecimento, processo, fenômeno e de acentuação gráfica.
ou mesmo objeto, como possíveis H46- Observação da língua em uso de maneira a
elementos de um texto: dar conta da variação intrínseca ao processo
linguístico, no que diz respeito: aos fatores
* emprego adequado de palavras limitadas geográficos (variedades regionais, variedades
a certas condições histórico-sociais urbanas e rurais), históricos (linguagem do
(regionalismos, estrangeirismos, passado e do presente), sociológicos (gênero,
arcaísmos, neologismos, jargões, gíria); gerações, classe social), técnicos (diferentes
* elaboração de glossários, identificação domínios da ciência e da tecnologia); às
de palavras-chave, consulta ao dicionário. diferenças entre os padrões da linguagem oral e
os padrões da linguagem escrita; à seleção de
registros em função da situação interlocutiva
(formal, informal); aos diferentes componentes do
sistema linguístico em que a variação se
manifesta: na fonética (diferentes pronúncias), no
léxico (diferentes empregos de palavras).
H47- reconhecimento do universo discursivo
dentro do qual cada texto e gêneros de texto se
inserem, considerando as intenções do
enunciador, os interlocutores, os procedimentos
narrativos, descritivos, expositivos,
argumentativos e conversacionais que
privilegiam, e a intertextualidade (explícita ou
não).
H48- levantamento das restrições que diferentes
suportes e espaços de circulação impõem à
estruturação de textos.
H49- análise das sequências discursivas
predominantes (narrativa, descritiva, expositiva,
argumentativa e conversacional) e dos recursos
expressivos recorrentes no interior de cada
gênero.
Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF
2º bimestre
Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e
Competência discursiva que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem
genérica e linguística em questão.
Na grande área 1, o desenvolvimento das competências e habilidades deve possibilitar o acesso a usos da linguagem mais
Competência disciplinar formalizados e convencionais, que exijam controle mais consciente e voluntário da enunciação, tendo em vista a importância
que o domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania.
No caso específico do desenvolvimento da competência leitora, é preciso agir como se o aluno já soubesse aquilo que
deve aprender. Entre a condição de destinatário de textos escritos e a falta de habilidade temporária para
ler autonomamente é que reside a possibilidade de, com a ajuda do professor e de outros
leitores, desenvolver a competência leitora, pela prática de leitura o professor deve preocupar-se com a diversidade das
práticas de recepção dos textos: não se lê uma notícia como se consulta um dicionário, por exemplo.
Objetos do conhecimento / Habilidades específicas Habilidades comuns Comp Descr c/h
descrição
1 – Leitura de poemas e H18- interpretar recursos figurativos tais H1- reconhecer a contribuição complementar dos
de histórias em
Grande Área 1: Prática de escuta de textos orais e leitura de
coesão recorrencial no projeto textual e das condições de recursos discursivos, semânticos e gramaticais,
texto poético: recursos produção. prosódicos e gestuais.
fonéticos, semânticos e H27- - monitorar o desempenho oral, levando em
sintáticos. conta a intenção comunicativa e a reação dos
interlocutores e reformulando o planejamento
3 – Características prévio, quando necessário.
estruturais do gênero H28- - considerar possíveis efeitos de sentido 10
história em quadrinhos. produzidos pela utilização de elementos não- 11 25
verbais. 12 h/a
4 – Figuras de H29- – redigir textos considerando as condições
linguagem elementares de produção: finalidade; especificidade do
13
na composição de gênero; lugares preferenciais de circulação; 14
poemas. interlocutor eleito. 15
H30- - . utilizar procedimentos diferenciados para
5 – Prática de produção a elaboração do texto: estabelecimento de tema;
de respostas subjetivas. levantamento de ideias e dados; planejamento;
rascunho; revisão (com intervenção do professor)
6 – Produção de – refacção ou reescritura; versão final.
poemas e de HQs. H32- - utilizar recursos gráficos orientadores da
interpretação do interlocutor, possíveis aos
7 – Apresentação de instrumentos empregados no registro do texto;
sarau. utilização dos padrões da escrita em função do
projeto textual e das condições de produção.
estruturais do gênero dos interlocutores, como levar em conta o recursos discursivos, semânticos e gramaticais,
lenda. ponto de vista do outro para acatá-lo, prosódicos e gestuais.
refutá-lo ou negociá-lo. H27- - monitorar o desempenho oral, levando em
3 – Produção de mitos. H31- - utilizar mecanismos discursivos e conta a intenção comunicativa e a reação dos
linguísticos de coerência e coesão textuais, interlocutores e reformulando o planejamento
4 – Produção de lendas. conforme o gênero e os propósitos do prévio, quando necessário.
texto, desenvolvendo diferentes critérios: H28- - considerar possíveis efeitos de sentido 10
5 – Prática de produção de manutenção da continuidade do tema e produzidos pela utilização de elementos não- 11 15
de respostas subjetivas. ordenação de suas partes; de seleção verbais. 12 h/a
apropriada do léxico em função do eixo H29- – redigir textos considerando as condições
6 – Dramatização de temático; de manutenção do paralelismo de produção: finalidade; especificidade do
13
mitos e/ou lendas. sintático e/ou semântico; de suficiência gênero; lugares preferenciais de circulação; 14
(economia) e relevância dos tópicos e interlocutor eleito. 15
informações em relação ao tema e ao H30- - . utilizar procedimentos diferenciados para
ponto de vista assumido; de avaliação da a elaboração do texto: estabelecimento de tema;
orientação e força dos argumentos; de levantamento de ideias e dados; planejamento;
propriedade dos recursos linguísticos rascunho; revisão (com intervenção do professor)
(repetição, retomadas, anáforas, – refacção ou reescritura; versão final.
conectivos) na expressão da relação entre H32- - utilizar recursos gráficos orientadores da
constituintes do texto. interpretação do interlocutor, possíveis aos
H33- - utilizar de marcas de segmentação instrumentos empregados no registro do texto;
em função do projeto textual: título e utilização dos padrões da escrita em função do
subtítulo; paragrafação; periodização; projeto textual e das condições de produção.
pontuação (ponto, vírgula, ponto-e-vírgula,
dois-pontos, ponto-de-exclamação, ponto-
de-interrogação, reticências); outros sinais
gráficos (aspas, travessão, parênteses).
Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF
3º bimestre (Continuação)
Competência discursiva Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e
que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem
genérica e linguística em questão.
Desenvolver as atividades de análise linguística, tomando o texto como unidade de ensino, e observando os
Competência disciplinar aspectos a serem tematizados não se somente referentes à dimensão gramatical, mas considerando e
relacionando-os às dimensões pragmática e semântica da linguagem, que são inerentes à própria atividade
discursiva. Esse trabalho precisa ser feito de maneira articulada e simultânea no desenvolvimento das práticas de
produção e recepção de textos, assim como se deve observar a estrutura do gênero e às suas regularidades
discursivas, ou seja, elementos com os quais, também, se vincula.
Objetos do conhecimento Habilidades específicas Habilidades comuns Comp Descr c/h
1 – Conotação e H35- empregar os elementos dêiticos e H40- Descrever fenômenos linguísticos com os
denotação. anafóricos sem relação explícita com quais os alunos tenham operado, por meio de
situações ou expressões que permitam agrupamento, aplicação de modelos,
3 – Mecanismos de identificar a referência. comparações e análise das formas linguísticas,
coesão referencial: uso de modo a inventariar elementos de uma mesma
de pronomes pessoais e classe de fenômenos e construir paradigmas
demonstrativos. contrastivos em diferentes modalidades de fala e
escrita, com base:
Grande Área 3: Prática de Análise Linguística
de opinião. dos interlocutores, como levar em conta o recursos discursivos, semânticos e gramaticais,
ponto de vista do outro para acatá-lo, prosódicos e gestuais.
3 – Prática de produção refutá-lo ou negociá-lo. H27- - monitorar o desempenho oral, levando em
de respostas subjetivas. H31- - utilizar mecanismos discursivos e conta a intenção comunicativa e a reação dos
linguísticos de coerência e coesão textuais, interlocutores e reformulando o planejamento
4 – Produção de debate conforme o gênero e os propósitos do prévio, quando necessário.
a partir da leitura de texto, desenvolvendo diferentes critérios: H28- - considerar possíveis efeitos de sentido 10
textos com opiniões de manutenção da continuidade do tema e produzidos pela utilização de elementos não- 11 15
diversas a respeito de ordenação de suas partes; de seleção verbais. 12 h/a
um mesmo assunto. apropriada do léxico em função do eixo H29- – redigir textos considerando as condições
temático; de manutenção do paralelismo de produção: finalidade; especificidade do
13
sintático e/ou semântico; de suficiência gênero; lugares preferenciais de circulação; 14
(economia) e relevância dos tópicos e interlocutor eleito. 15
informações em relação ao tema e ao H30- - . utilizar procedimentos diferenciados para
ponto de vista assumido; de avaliação da a elaboração do texto: estabelecimento de tema;
orientação e força dos argumentos; de levantamento de ideias e dados; planejamento;
propriedade dos recursos linguísticos rascunho; revisão (com intervenção do professor)
(repetição, retomadas, anáforas, – refacção ou reescritura; versão final.
conectivos) na expressão da relação entre H32- - utilizar recursos gráficos orientadores da
constituintes do texto. interpretação do interlocutor, possíveis aos
H33- - utilizar de marcas de segmentação instrumentos empregados no registro do texto;
em função do projeto textual: título e utilização dos padrões da escrita em função do
subtítulo; paragrafação; periodização; projeto textual e das condições de produção.
pontuação (ponto, vírgula, ponto-e-vírgula,
dois-pontos, ponto-de-exclamação, ponto-
de-interrogação, reticências); outros sinais
gráficos (aspas, travessão, parênteses).
Plano de Sequência Didática – Objetos do conhecimento – LÍNGUA PORTUGUESA / 6º ano EF
4º bimestre (Continuação)
Competência discursiva Nas atividades de estudo desta área, os estudantes devem, ter oportunidade de, partindo da leitura de textos diferenciados e
que abordem os gêneros previstos para o bimestre, compreendam palavras e frases que sejam peculiares à modelagem
genérica e linguística em questão.
Desenvolver as atividades de análise linguística, tomando o texto como unidade de ensino, e observando os
Competência disciplinar aspectos a serem tematizados não se somente referentes à dimensão gramatical, mas considerando e
relacionando-os às dimensões pragmática e semântica da linguagem, que são inerentes à própria atividade
discursiva. Esse trabalho precisa ser feito de maneira articulada e simultânea no desenvolvimento das práticas de
produção e recepção de textos, assim como se deve observar a estrutura do gênero e às suas regularidades
discursivas, ou seja, elementos com os quais, também, se vincula.
Objetos do conhecimento Habilidades específicas Habilidades comuns Comp Descr c/h
1 – Variações H35- empregar os elementos dêiticos e H40- Descrever fenômenos linguísticos com os
linguísticas presentes anafóricos sem relação explícita com quais os alunos tenham operado, por meio de
em textos de opinião situações ou expressões que permitam agrupamento, aplicação de modelos,
veiculados em meios de identificar a referência. comparações e análise das formas linguísticas,
comunicação diversos. H39- reordenar os constituintes da de modo a inventariar elementos de uma mesma
sentença e do texto para expressar classe de fenômenos e construir paradigmas
2 – O uso das estruturas diferentes pontos de vista discursivos, contrastivos em diferentes modalidades de fala e
adjetivas na construção como a topicalidade, a informação nova, a escrita, com base:
Grande Área 3: Prática de Análise Linguística
Plano de Sequência Didática – Proposta para Avaliação das habilidades e competências – LÍNGUA PORTUGUESA – 6º
ano/EF
2º bimestre (A SEREM REDIGIDOS POSTERIORMENTE)
Plano de Sequência Didática – Proposta para Avaliação das habilidades e competências – LÍNGUA PORTUGUESA – 6º
ano/EF
3º bimestre (A SEREM REDIGIDOS POSTERIORMENTE)
Plano de Sequência Didática – Proposta para Avaliação das habilidades e competências – LÍNGUA PORTUGUESA – 6º
ano/EF
4º bimestre (A SEREM REDIGIDOS POSTERIORMENTE)