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Maceió-AL
2014
Marcos Vinicius Teles da Silva
Maceió-AL
2014
AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................10
2. OBJETIVOS........................................................................................................12
2.1 GERAL...............................................................................................................12
2.2 ESPECÍFICOS...................................................................................................12
3. REVISÃO DE LITERATURA..............................................................................13
4. MATERIAIS E MÉTODOS..................................................................................17
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.........................................................................20
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................44
REFERÊNCIAS...................................................................................................45
OBRAS CONSULTADAS...................................................................................48
ANEXOS............................................................................................................49
10
1. INTRODUÇÃO
destruição dos ovos. Nesse contexto através do CCZ/Maceió foi determinado dois
bairros da capital alagoana para aplicação da ovitrampa como teste para a presença
do vetor. A avaliação da detecção de ovos do vetor pelas armadilhas é importante
para determinar sua eficácia. Durante os anos desta avaliação também foi
pesquisado a presença de casos humanos de dengue e a sua possível correlação
com as armadilhas positivas.
12
2. OBJETIVOS
2.1 Geral:
2.2 Específicos:
3. REVISÃO DA LITERATURA
d’ água, cisternas e toneis contendo água parada), os quais servem como pontos
estratégicos na proliferação do vetor, tendo grande atenção dos programas de
vigilância vetorial (CHRISTOPHERS, 1960; CONSOLI e LOURENÇO-DE-OLIVEIRA,
1994).
A. albopictus foi primeiramente encontrado no Brasil na década de 1980, e
apesar de sua distribuição estar associada à presença humana é um mosquito que
ocupa ambientes urbano, suburbano e rural. Sua maior frequência acontece nos
locais de menor concentração humana e com maior cobertura vegetal (HAWLEY,
1988; BRAKS, HONÓRIO, et al., 2003). Diferentemente do A. aegypti, embora use
criadouros artificiais, suas formas imaturas são encontradas mais abundantemente
em recipientes naturais como bromélias e cascas de bambu.
Nos estudos realizados com o intuito de conter a disseminação do Dengue
foram aplicados diversos métodos: inquéritos populacionais (através da sorologia
para esclarecimento dos níveis de anticorpos), permitindo a avaliação da
intensidade do Dengue em determinadas áreas específicas. Os fatores associados
determinantes e fundamentais da distribuição espacial e temporal do Dengue são: o
homem, o vírus, o vetor, o clima, a densidade demográfica, condições econômicas,
culturais e políticas (LIMA-CAMARA, HONÓRIO e LOURENÇO-DE-OLIVEIRA,
2006), sendo esses fatores interligados que contribuem na disseminação do
mosquito vetor. A estratégia para conter o avanço do vetor é interromper seu ciclo
de reprodução, é através da interferência em um ou mais fatores que associados
determinam sua disseminação.
Estudos da presença do A. aegypti pelo método da armadilha ovitrampa
foram realizados anteriormente com o objetivo de detectar a presença do mosquito
e sua distribuição (FAY e PERRY, 1965), sendo aplicado também no Brasil em
algumas cidades pelo Ministério da Saúde com o objetivo de validar esse método
como eficaz e econômico na vigilância vetorial (BRASIL, 2014).
Durante muito tempo o governo vem tentando obter êxito em eliminar o vetor
que transmite o vírus do Dengue no Brasil, sendo enfoque maior no A. aegypti no
perímetro urbano, e A. albopictus na zona rural. O pouco número de profissionais
especializados e a forma de combate, contribuiram para o fracasso na eliminação
do mosquito vetor. Além da poluição do meio ambiente com os inseticidas
utilizados, um grande número de agentes de saúde foram contaminados com as
substâncias químicas utilizadas nas campanhas de eliminação do mosquito adulto,
15
4. MATERIAIS E MÉTODOS
- Retirada da palheta.
- Enxugamento do excesso de água da palheta.
- Deixou-se a palheta em local seguro para evitar eclosões dos ovos.
- Transporte das palhetas para o Laboratório de Entomologia.
- Registro de todas as informações de campo (boletim).
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1. Ovitrampas instaladas nos bairros de Ponta Verde e Jatiúca no
ano de 2007, e relação com casos humanos de dengue.
1400
1200
1173
1138
1000
491
450 446 428 438
400 403 402
331 320 318
247 262 262
200 219
160
108
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Ovos
25000
21018
20000
18304
16714 16801 16053
15000
13960 13539
13179 12403 11761 Ovos
10000 9339 9349
5000
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
FIGURA 3: Densidade de ovos por ovitrampa no ano de 2007 nos bairros de Jatiúca e
Ponta Verde em Maceió.
22
A análise das ovitrampas para o ano de 2007 detectou a presença dos ovos
mesmo quando o número de casos de dengue em Janeiro foi apenas um e em
Setembro começou a decrescer conforme a TABELA 1 e FIGURA 2. O resultado da
Regressão Linear para o ano de 2007 conforme a FIGURA 4 demonstra através do
item “P1” realçado de amarelo, que a cada armadilha positiva aumenta o número de
caso de Dengue em 0.15931 (isso significa que para cada seis armadilhas positivas
tem um doente).
Em Adjusted R-squared temos que 53% do aumento do número de casos de
dengue são explicados pelo número de palhetas positivas. No valor de p1 =
0.004332, vemos que a hipótese nula foi afastada com o seu valor menor que 0,05.
No teste normal Shapiro-Wilk vemos que o resultado do valor de p2 = 0.9837 foi
maior que 0,05 o que nos indica que os resíduos foram bem distribuídos.
Independente da relação de 53% do número de casos de dengue serem explicados
pelo aumento de ovitrampas positivas no ano em questão, a ovitrampa se mostrou
sensível para detectar a presença do mosquito vetor.
70
60
50
40
D
30
20
10
0
Estimate Std.
Error t value Pr(>|t|)
(Intercept) -20.44804 15.09854 -1.354 0.20545
P1 0.15931 0.04343 3.668 0.00433 **
Signif. codes: 0 ‘***’ 0.001 ‘**’ 0.01 ‘*’ 0.05 ‘.’ 0.1 ‘ ’ 1
Residual standard error: 15.59 on 10 degrees of freedom
Multiple R-squared: 0.5736, Adjusted R-squared: 0.531
F-statistic: 13.45 on 1 and 10 DF, p1-value: 0.004332 de
Shapiro-Wilk normality test
data: resid(resultados) W = 0.98, p2-value = 0.9837
FIGURA 4: Quanto mais próximo os pontos estiverem da reta, maior similaridade entre
ovitrampas positivas e o número de doentes.
Onde:
D=casos humanos de dengue.
P=palhetas positivas nas ovitrampas.
P1 é dependente de Adjusted R-squared sendo seu valor significante quando R-squared é
maior que 0.5 em %.
Adjusted R-squared: em %
0.5 > é significativo, 0.5 < é insignificante.
Resultado de p1-valor:
p1-valor > 0,05 a hipótese nula não foi afastada e o resultado do teste não é significativo.
p1-valor < 0,05 o resultado é significativo.
Resultado de Shapiro-Wilk normality:
p2-valor > 0,05 os resíduos foram bem distribuídos e o resultado é significativo.
p2-valor < 0,05 os resíduos não foram bem distribuídos e o resultado não é significativo.
24
1600
1510
1400
1200 1194
1000
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Ovos
18000
16000
1503815441
14000
12803 13349
12000
10633 10854
10000 9979 9509
8750 Ovos
8000 7566 8078
6000 6101
4000
2000
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
FIGURA 6: Densidade de ovos por ovitrampa no ano de 2008 nos bairros de Jatiúca e
Ponta Verde em Maceió.
26
40
20
FIGURA 7: Quanto mais próximo os pontos estiverem da reta, maior similaridade entre
ovitrampas positivas e o número de doentes.
Onde:
D=casos humanos de dengue.
P=palhetas positivas nas ovitrampas.
P1 é dependente de Adjusted R-squared sendo seu valor significante quando R-squared é
maior que 0.5 em %.
Adjusted R-squared: em %
0.5 > é significativo, 0.5 < é insignificante.
Resultado de p1-valor:
p1-valor > 0,05 a hipótese nula não foi afastada e o resultado do teste não é significativo.
p1-valor < 0,05 o resultado é significativo.
Resultado de Shapiro-Wilk normality:
p2-valor > 0,05 os resíduos foram bem distribuídos e o resultado é significativo.
p2-valor < 0,05 os resíduos não foram bem distribuídos e o resultado não é significativo.
28
700
639
600 610 608
500
400
Quant.armadilhas
324 331
300 298 Quant.positiva
Ovos
9000
8000
7656 7420
7000
6356
6000
5000 5305
1000
728
0 0 0 0 0 0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
FIGURA 9: Densidade de ovos por ovitrampa no ano de 2010 nos bairros de Jatiúca e
Ponta Verde em Maceió.
30
100
50
FIGURA 10: Quanto mais próximo os pontos estiverem da reta, maior similaridade entre
ovitrampas positivas e o número de doentes.
Onde:
D=casos humanos de dengue.
P=palhetas positivas nas ovitrampas.
P1 é dependente de Adjusted R-squared sendo seu valor significante quando R-squared é
maior que 0.5 em %.
Adjusted R-squared: em %
0.5 > é significativo, 0.5 < é insignificante.
Resultado de p1-valor:
p1-valor > 0,05 a hipótese nula não foi afastada e o resultado do teste não é significativo.
p1-valor < 0,05 o resultado é significativo.
Resultado de Shapiro-Wilk normality:
p2-valor > 0,05 os resíduos foram bem distribuídos e o resultado é significativo.
p2-valor < 0,05 os resíduos não foram bem distribuídos e o resultado não é significativo.
32
1000
900 910
800
700
669
600
532 523
500 Quant.armadilhas
483
437 Quant.positiva
400 390
348
300
200 199
100 88 70 68 61
42 35 48
0 0 0 0 163
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
FIGURA 11: Densidade de ovitrampas instaladas e positivas no ano de 2011 nos bairros
de Jatiúca e Ponta Verde em Maceió.
Ovos
3000
2619
2500
2000 2073
1757 1693 1748
1500
Ovos
1126 1026
1000
500 579
0 0 0 0 86
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
FIGURA 12: Densidade de ovos por ovitrampa no ano de 2011 nos bairros de Jatiúca e
Ponta Verde em Maceió.
34
FIGURA 13: Quanto mais próximo os pontos estiverem da reta, maior similaridade entre
ovitrampas positivas e o número de doentes.
Onde:
D=casos humanos de dengue.
P=palhetas positivas nas ovitrampas.
P1 é dependente de Adjusted R-squared sendo seu valor significante quando R-squared é
maior que 0.5 em %.
Adjusted R-squared: em %
0.5 > é significativo, 0.5 < é insignificante.
Resultado de p1-valor:
p1-valor > 0,05 a hipótese nula não foi afastada e o resultado do teste não é significativo.
p1-valor < 0,05 o resultado é significativo.
Resultado de Shapiro-Wilk normality:
p2-valor > 0,05 os resíduos foram bem distribuídos e o resultado é significativo.
p2-valor < 0,05 os resíduos não foram bem distribuídos e o resultado não é significativo.
36
500
350 356
300
277
250 Quant.armadilhas
227 227 Quant.positiva
200 210
157 163
150 147
100 100
50 48
37 30 33
23 23 22 27 20 24
13 6
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
FIGURA 14: Densidade de ovitrampas instaladas e positivas no ano de 2012 nos bairros
de Jatiúca e Ponta Verde em Maceió.
Ovos
1800
1686
1600
1400
1200 1204
1122 1120 1140
1000
800 Ovos
723 713
600 588 647
524
400 350
200 231
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
FIGURA 15: Densidade de ovos por ovitrampa no ano de 2012 nos bairros de Jatiúca e
Ponta Verde em Maceió.
38
60
40
20
10 20 30 40
FIGURA 16: Quanto mais próximo os pontos estiverem da reta, maior similaridade entre
ovitrampas positivas e o número de doentes.
Onde:
D=casos humanos de dengue.
P=palhetas positivas nas ovitrampas.
P1 é dependente de Adjusted R-squared sendo seu valor significante quando R-squared é
maior que 0.5 em %.
Adjusted R-squared: em %
0.5 > é significativo, 0.5 < é insignificante.
Resultado de p1-valor:
p1-valor > 0,05 a hipótese nula não foi afastada e o resultado do teste não é significativo.
p1-valor < 0,05 o resultado é significativo.
Resultado de Shapiro-Wilk normality:
p2-valor > 0,05 os resíduos foram bem distribuídos e o resultado é significativo.
p2-valor < 0,05 os resíduos não foram bem distribuídos e o resultado não é significativo.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OBRAS CONSULTADAS
ANEXOS
Fonte: CCZ/Maceió
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