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Dicas de Como Fazer Resenha de

Produtos
Postado Em janeiro 17, 2013 [data do post] por Ana Jacobs [autor do post] em Mundo
do Blog,Segredos de Sucesso [categoria do post] // 18 Comentários

O que é resenha? Resenha é quando você faz uma análise de um produto para uma empresa, em
outras palavras, é quando você testa um produto e dá a sua opinião se gostou ou não.

A maioria dos Blogs sempre procuram afiliar-se às lojas em busca de fazer resenha de produtos.
Essa é uma maneira de ganhar espaço na mídia sobre o seu blog, e também uma maneira de ganhar
dinheiro, afinal de contas, o produto enviado também é dinheiro. Esse caminho de achar empresas
para fazer resenhas não é fácil, é super difícil, porque até então existem milhões de blogs no Brasil, e
a concorrência aumente a cada dia. Mas como você poderia se destacar na hora de fazer uma
resenha?!

Bom, são dicas simples que o CBB colocou pra você, e que podem te ajudar ainda mais.

– Sobre o produto: tente se familiarizar com o produto e com a empresa que você estará fazendo a
resenha. É importante saber sobre o que você está falando, assim você transmite essa mensagem aos
seus leitores e eles agradecem.

– Se afiliar ao produto ou a empresa: tipo seguir no facebook, twitter… entender o conceito que
eles passam ao público deles e também se familiarizar com essa companhia, pois eles estão te dando
a chance de trabalho. Lembre-se que um bom trabalho puxa outro trabalho.

– Mensagem da sua resenha: essa é uma das partes mais importantes! Pois é com essa mensagem
que você vai chamar a atenção dos seus leitores e fazer com que eles se apaixonem pelo produto, e
consequentemente acabem comprando e trazendo lucro para a empresa que está te patrocinando.
Tente ser direto e autêntico, e não seja cheio de “frufru”!! Dê dicas, vantagens, desvantagens e tudo
que você achou.

– Imagem: Nós já falamos da importância da imagem aqui várias vezes. Se você ainda não leu o
post sobre imagem, vai aqui, aqui e aqui! A imagem é, além da sua opinião, um pedaço muito
importante da resenha. Imagens de baixa qualidade, fora de foco e mal tiradas ainda são grandes
problemas entre blogers (acredite ou não). A imagem dá vida a um post!! Então,antes de colocar a
resenha no ar, tenha a certeza de que a sua foto está nítida e com boa qualidade.

Montando o seu post – agora que você já tem a sua opinião formada e as suas fotografias prontas,
chegou a hora de montar o seu post. Nada de imagens com tamanhos diferentes, ou uma pra cada
lado. Lembra do nosso post sobre sobre Imagem! Pois é, passa lá e revisa o texto, e coloca em
prática.

Usando o SEO na sua resenha: lembra quando nós falamos sobre a técnica do SEO pra vocês,
sobre fazer o upload da foto com o nome da imagem e usando o atibuto Alt e txt?! Pois é, não se
esqueçam de utilzar essa técnica, assim você atrairá ainda mais leitores para o seu blog

No Follow: lembra sobre o post No follow?! Pois bem, outro post que você vai colocar em prática!!

Agora que você está com o post pronto é hora de colocá-lo no ar!!

Propaganda: o uso do Twitter e Facebook é essencial para fazer a propaganda da sua resenha.
Lembra daquele velho ditado “propaganda é a alma do negócio”? Portanto, vamos colocá-la em
prática

 No Twitter: uso do @ com o nome da companhia, uso de #hashtags com o tipo de produto
são essenciais!! É assim que novos leitores te acharam e também é assim que a própria
companhia que está te patrocinando pode te expor aos seguidores da companhia. Lembra do
nosso post sobre o Twitter, vai lá e dá uma olhada para refrescar a memória!
 Facebook: outro meio de propaganda super importante que você pode usar muito ao ser
favor. Ali você pode criar um álbum de imagens da sua resenha e atrair anda mais leitores, e
possíveis compradores. Dá uma olhada no nosso post sobre usando oFacebook!

Sincera opinião: nós sempre ouvimos falar sobre dar uma opinião sincera, e isso sem dúvida
continua sendo super importante na hora de fazer uma resenha. Mas imagem negativa também não é
legal. Vamos dizer que você fez uma resenha e não gostou do produto! Será que realmente vale a
pena ficar marcada no mercado por causa disso, ou vale a pena você mandar um email para a
empresa dizendo que não se deu bem com o produto e que você não gostaria de colocar esse produto
no blog com uma “má” review!! Assim, você nunca deixa de ser sincera com os seus leitores e não
acaba criando uma imagem negativa para o seu site. Às vezes esse produto não é bom pra você, mas
pode ser bom para outras pessoas.
Todas as dicas de como melhorar ainda mais a sua resenha foram passadas aqui pra vocês, passo a
passo nos posts anteriores, em preparação pra esse post. A intensão do CBB é sempre ajudar você a
crescer e aprimorar ainda mais o seu trabalho!

Espero que vocês tenham gostado e não se esqueçam de deixar a sua opinião pra gente!

CBBlogers

8 PONTOS A TER EM CONSIDERAÇÃO


AO ESCREVER REVIEWS DE PRODUTOS

27/0513Por Paulo Faustino em Ganhar Dinheiro


Já aqui falámos no blog sobre como ganhar dinheiro escrevendo resenhas de produtos, e
embora tenhamos falando em diversos aspectos fundamentais no texto de qualidade que
tem como objetivo converter usuários em clientes de um produto de afiliado, a verdade é
que todo o processo de escrever uma review de um produto é complexo e exige que você
tenha atenção a diversos pormenores que poderão ser fulcrais na conversão do seu texto
em leads. Muitos blogueiros e empreendedores ganham muito dinheiro promovendo
produtos de afiliados. Isso não é novidade para ninguém. No entanto, uma review de um
produto é algo complexo e que exige ter em consideração um conjunto de pontos e passos
para que o texto fique o mais objetivo possível e seja um verdadeiro sucesso ao nível da
conversão.

Outro aspecto interessante de ter em consideração, é que estas reviews de produtos,


quando bem estruturadas, podem ser extremamente úteis para gerar tráfego a partir de
campanhas PPC no AdWords ou no Facebook, com o objetivo de gerar vendas para esse
mesmo produto em particular. Imagine que você escreve uma review de um produto de
emagrecimento. Ao escrever um texto promovendo e analisando os diversos aspectos
técnicos, vantagens e desvantagens desse produto, você consegue criar uma peça que
realmete fideliza um cliente, esclarece-o sobre as vantagens de comprar esse produto e é
uma verdadeira máquina de defesa desse produto, gerando interesse no cliente. Portanto,
para que isso aconteça, você terá de trabalhar muito bem as suas reviews para que
consiga extrair o máximo potencial dos seus produtos de afiliado. É precisamente sobre
isso que iremos tratar neste artigo.
RELACIONE O PRODUTO COM A SUA
AUDIÊNCIA
Um dos aspectos mais importantes é sem dúvida o relacionamento entre o seu produto e a
sua audiência alvo. De nada vale você promover produtos que não estejam estritamente
relacionados com o seu negócio, caso contrário o nível de conversão será extremamente
baixo. O relacionamento entre o produto e o público alvo com que você deseja trabalhar é
fundamental para uma boa conversão. Procure sempre por produtos que se enquadrem no
seu tipo de público e faça os seus testes.

O tipo de público tem também influência na forma como você deverá escrever as resenhas
dos produtos que pretende promover em seu blog. Se estivermos a falar de um target de
adolescentes, por exemplo, você deverá utilizar uma linguagem mais simples e
preferencialmente na primeira pessoa. No entanto, um target de público na faixa dos 40-50
anos de idade, irá preferir que você fale na terceira pessoa e tenha uma abordagem mais
meticulosa na forma como descreve as vantagens do produto. Isto serve para a resenha,
descrição do produto e tudo o que envolva o marketing em torno desse mesmo produto.

CONSISTÊNCIA NO DISCURSO
Ao escrever diferentes tipos de resenhas de produtos para produtos completamente
diferentes, você deverá procurar adotar sempre o mesmo estilo e formatação, mas
também o mesmo tipo de discurso. Os seus leitores irão procurar ler sempre o seu blog e
encontrar sempre o mesmo tipo de discurso, portanto, mantenha a coerência sempre que
escrever as suas resenhas e reviews de produtos, para que os seus leitores se
identifiquem mais facilmente com a sua linguagem.

Juntamente com isso, você deverá trabalhar no sentido de escrever resenhas similares em
termos de formatação, com a mesma quantidade de conteúdo, o mesmo tipo de
formatação e estilo, e o mesmo nível de detalhes e especificações técnicas, incluindo
logicamente as vantagens e desvantagens do produto, que são um dos aspectos mais
procurados pelos leitores.

VANTAGENS SÃO MAIS IMPORTANTES QUE


OPÇÕES
As vantagens de comprar um produto são muito mais importantes que as opções desse
mesmo produto. Foque o seu discurso na apresentação das vantagens desse mesmo
produto. Uma resenha é um texto que logicamente foca os pontos fortes de um produto e
tenta passar a confiança necessária ao leitor para que ele se sinta tentado a adquirir esse
produto. Quando falamos de reviews de produtos, a grande maioria das pessoas já está
mentalizada para as opções desse produto, sabendo de antemão o que esperar dele. No
entanto, é nas vantagens que está o seu argumento de venda, quer sejam eletrônicos,
automóveis ou infoprodutos como livros, ebooks ou cursos digitais, as vantagens de
comprar o produto são o aspecto mais importante.

Argumentos do tipo – “você ficará mais na moda com isso”, “você está investindo no seu
conhecimento com aquilo” ou mesmo “você precisa deste produto para melhorar a sua
vida” são pontos de argumentação que por norma funcionam quando se trata de enaltecer
as vantagens de comprar um determinado produto. Logicamente, você deverá adaptar o
seu discurso sempre ao tipo de produto e público alvo desse produto, para não cair no
ridículo!

UTILIZE LISTAS E NUMERAÇÃO

Todo o leitor gosta de informação


sintetizada, organizada e de fácil leitura. Ao escrever uma resenha, procure sempre tentar
condensar ao máximo a informação para que tenha a certeza de que os seus leitores
realmente vão ler aquilo que você escreveu. Utilize listas de pontos e números para
destacar uma sequência de vantagens desse produto, ou razões pelas quais considera
que o seu leitor o deveria comprar.
As listas de pontos e numeração são também uma excelente forma de sintetizar as opções
e featuresde um determinado produto, sem que tenha de ser maçador ao ponto de
escrever 3 ou 4 parágrafos de análise técnica ao produto. Informação sintetizada é uma
forma de garantir que o usuário percebe o fundamental sobre o produto e ganha a
atracção necessária para ler as suas recomendações e realmente comprar o produto.

TRABALHAR O CONTEÚDO COM VISTA AO


SEO
Este é também um aspecto muito importante quando se trabalha com sites e blogs.
Escrever resenhas de produtos significa escrever páginas com informação detalhada e útil
sobre um determinado produto. Estas páginas de conteúdo à partida estático, são
importante de serem trabalhadas do ponto de vista do SEO, porque lhe permitem captar
tráfego orgânico para pesquisas relacionadas com esse mesmo produto. E não há nada
melhor do que um usuário que digita o nome do produto no buscador e aterra na sua
página, porque a venda neste tipo de casos, é garantida!

Muitos afiliados ganham dinheiro desta forma, escrevendo resenhas úteis e conteúdo de
grande qualidade, para que depois sejam encontrados nos resultados orgânicos e levem o
usuário a comprar a partir das suas indicações de locais e produtos. A grande maioria dos
sites de comparação de hotéis, por exemplo, fazem este tipo de trabalho, escrevendo
resenhas completas sobre os hotéis e indicando os leitores para a comprar desse espaço,
recebendo uma comissão fixa ou variável sobre isso.

CALL TO ACTION É FUNDAMENTAL

As chamadas para ação são tão


fundamentais quanto o conteúdo que você escreve numa resenha. É fundamental você
enaltecer não só as vantagens de comprar um produto, como também envolver esse
conteúdo com links, anúncios, botões e chamadas para a ação, que façam o usuário clicar
e aterrar diretamente na página de compra desse produto. O ideal é intercalar entre
conteúdo escrito e chamadas para a ação, como botões, que normalmente saltam à vista
do usuário e geram um maior CTR.

Outro aspecto importante é a realização de testes A/B que lhe permitam compreender
quais os formatos de chamadas para a ação que melhor funcionam junto do seu público.
Realize este tipo de testes utilizando formatos diferentes de banners, cores diferentes nos
links de texto e botões com texto, formato e cores diferentes, e faça a mensuração dos
resultados para perceber qual o formato que gera o maior CTR.

IMAGENS TAMBÉM SÃO FUNDAMENTAIS


Uma resenha de produto sem imagem não converte. É fundamental que você procure
sempre utilizar imagens detalhadas sobre o produto que está tentando vender para o seu
público, de preferência imagens de alta resolução e com uma qualidade acima da média.
“Os olhos também comem”, portanto, procure caprichar na hora de apresentar o produto e
as suas vantagens. Se por ventura encontrar imagens que descrevam visualmente alguns
dos pormenores e vantagens desse produto, melhor ainda.

PENSE NUMA CAMPANHA PPC

Ao escrever uma resenha de um produto, você


está criando uma página estática que poderá trabalhar em campanhas de PPC no
Facebook ou no Google AdWords, por exemplo. Ao comprar tráfego específico para essa
página, você poderá fazer disparar as suas vendas e comissões de afiliado, sendo que
dependendo do tipo de produto e do valor da sua comissão, poderá ser um negócio
extremamente rentável.
Existem imensos produtos que pagam comissões muito altas, o que significa que ao
escrever sobre eles, e comprando tráfego específico para esse tipo de público, você
poderá alavancar mais rapidamente o seu negócio e o seu volume de vendas. Leia mais
sobre este assunto no artigo sobre Geração de leads no Facebook, por exemplo.

Até Já!
Como fazer resenha de cosméticos

A blogsfera afora está cheia de resenhas de shampoos, condicionadores, máscaras, e demais cosméticos. Mas o que não pode faltar em uma resenha?

A palavra "resenha" me lembra uma disciplina que eu tive que pagar no comecinho da faculdade (Metodologia Científica) nossa, como era chato. Mas
querendo ou não, é sempre bom a gente ter um certo método para elaborar textos. No caso de blogs, vejo muitas "resenhas" por aí em que a pessoa apenas
tira a foto do produto e põe a descrição do fabricante. ISSO NÃO É RESENHA!
De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa:
Para o caso das famosas resenhas de cosméticos, prefiro ficar com o terceiro significado: "Descrição minuciosa". Então vou enumerar abaixo elementos que
eu acredito que é interessante que estejam presentes:

1 - Fotos do produto - De preferência que sejam próprias, com um fundo que destaque melhor as cores e formas
da embalagem (cartolina branca como fundo ajuda muito). Além de fotos da textura, coloração...

2 - Imagens de "antes e depois" - caso seja necessário. Por exemplo, se você vai fazer
resenha de uma base facial eu acho primordial que mostre seu rosto com e sem base. Já em caso de resenhas de shampoos e condicionadores, na maioria
das vezes não é preciso

3 - Composição/Ingredientes - eu acredito que isso não seja essencial, mas é interessante


dependendo do produto. Por exemplo, em resenhas de máscaras capilares, eu acho interessante ter a composição, porque muita gente se baseia nisso para
comprar.

4 - Sua opinião - além de descrever o produto, é necessário que você faça uma crítica sobre ele. Diga como ele reagiu com
você, comente a respeito da embalagem, textura, faça comparações com similares e o que mais achar necessário. Não se trata apenas de uma mera
descrição do produto, fale o que você achou!
Essa foi a dica de hoje, espero muito que tenha acrescentado algo a você!

A importância da honestidade ao
escrever resenhas
Existem diversas formas de ganhar dinheiro com um blog, e várias
delas você ja deve ter aprendida com o especialista Fabio, ou vai me
dizer que ele realmente não é bom?! Uma das maneiras que mais
rende para o amigo Fabio, é mesmo vendas de kits como o kit do Dani
Edson, ou o Bufalos geradores de dinheiro ou ainda o Clube Ganhar
dinheiro. Isso porque o Fabio investe muito tempo em estudo de
técnicas para aumentar a conversão e aplica todas elas da maneira
que pode. Mas tenho a certeza de que a principal técnica que ele
aplica é mesmo a de escrever resenhas desses kits ou mesmo de um
programa de afiliados que ele realmente usou/comprou e aprovou.
Isso representa a importância que você, leitor tem para ele. Ele é
sempre muito honesto, fala do lado bom e caso tenha o lado ruim
também fala.
Assim como o amigo Fabio, os grandes gurus da internet também
usam essa estratégia. Falar honestamente de um
determinado programa de afiliados ou produto significa que se
importa com as ações de seus leitores e neste artigo vou compilar
algumas razões para que você seja sempre muito honesto ao escrever
uma resenha. Suas conversões certamente serão maiores.
VOCÊ COMPROU OU USA O
PRODUTO?
Antes de você pensar em escrever qualquer tipo de resenha, se faz
necessário que você, ou tenha inscrito na plataforma de afiliação (a
exemplo da Netaffiliation), ou que tenha adquirido o produto e
comprovado sua qualidade. Pense só na cena em que você adquire
um produto apenas para utilizar o programa de afiliados (algo que
acontece muito) e ja recomenda aos seus leitores. O problema é que o
kit que você comprou era uma tremenda enganção. Agora pense,
você ou quem fez o ki será culpado pelo leitor? Com toda certeza
quem indicou o produto como qualificado, no caso, você.
Um grande conselho que te dou e espero que siga antes de indicar
qualquer produto ou serviço aos seus leitores, utilize o produto ou
serviço antes. Ou mesmo quem sabe se aquele seu amigo em que
você confia ja tenha usado ou adquirido o produto possa lhe dar um
feedback. Se confiar nele e ele afirmar que tem qualidade, manda
bala, caso ele desaprove desista desse meio de monetização. Mais
vale converter menos sem perder a confiança dos leitores do que o
inverso. Em longo prazo é muito mais rentavel.

TEVE ALGUM PROBLEMA COM


A EMPRESA/PRESTADOR DE
SERVIÇO?
Outra dica muito importante que eu possa estar te passando é trasferir
suas experiências com o produto para os leitores e de preferência
propor uma solução para tal. Por exemplo, a Netaffiliation é
um excelente programa de afiliados, mas digamos que seu site não
fosse em português. Você então iria relatar que não sabe inglês, que
este é um problema e que poderia ser resolvido com um site em lingua
portuguesa (Felizmente ela é em português :p ). Isso mostra aos
leitores que esta preocupado com a boa experiência dele com os
serviços indicados.
Também podem existir erros em códigos os quais você poderá
descobrir o erro e passar aos leitores. Um tempo atrás houve um erro
com o plugin premium pop-up domination, o qual alguns blogueiros
descobriram como corrigir e logo passaram a solução aos seus
leitores. Tenho a certeza de que esses blogueiros ainda convertem
para os leitores daquela época. Isso chamasse confiança. No
momento que ganhar a confiança de seus leitores, sempre que
recomendar algo terá uma conversão muito interessante.

PROGRAMA DE AFILIADOS E
KITS TESTADOS E APROVADOS
Como referi no inicio deste artigo o Fabio recomenda apenas aquilo
que tem qualidade e que converte bem. Resolvi então compilar aqui
as melhore resenhas escritas por ele, como forma de provar que todos
valem a pena. Principalmente a Netaffiliation que atualmente é
o melhor programa de afiliados do Brasil.
 Programa de afiliados Ebook Mundial
 Clube ganhar dinheiro – Testado e aprovado
 Kit piloto automatico
 Programa de afiliados Click Afiliados
 Como ser aprovado na Netaffiliation
 Programa de afiliados Cursos 24 Horas
VOCÊ ACHA QUE SER HONESTO É NECESSÁRIO QUANDO
REDIGIR UMA RESENHA?

A Importância de Uma Imagem


Postado Em janeiro 2, 2013 [data do post] por Ana Jacobs [autor do post] em Dicas
Tech, Imagens[categoria do post] // 10 Comentários

Nós já mencionamos aqui algumas vezes que a imagem, além do texto, é de grande importância em
um post. E muitas vezes é através dessa imagem que você vai transmitir a sua mensagem e se
conectar com o seu leitor. O blog é um sistema muito visual, então a imagem normalmente impera.

Em alguns posts anteriores, o CBB mencionou o uso da fotografia no post, clique aqui para ler
o Sétimo Passo: Fotografia. Mas agora nós vamos falar sobre a importância de usar uma imagem
corretamente no seu post.

Pergunta: Que tipo de foto você vai usar em seu post? Você vai usar uma foto da internet ou usará
uma foto que você mesmo tirou?

Se você for usar uma foto da internet, não se esqueça de checar se a foto está disponível para o uso
comercial. Se você ainda não leu os nossos artigos: Eu Posso Usar Imagens Que Eu Acho na
Internet? ou o post do Alguém está Usando a Minha Imagem, nós sugerimos que você leia esses
posts primeiro. Se você for usar uma imagem sua, então você não precisa se preocupar com isso.

Aqui vão os 3 principais fatores de como usar uma imagem:

Primeiro fator: a nitidez da imagem.


Usar imagens que não estão bem nítidas ou estão fora de foco, ou até mesmo tirada de uma
dimensão errada, não é o ideal. Em vez de você adicionar mais conteúdo em seu post com essa
imagem, você vai acabar poluindo o post e criando uma desordem com imagens de qualidade baixa.
As imagens devem deixar o leitor com gostinho de quero mais, e é assim que ele sempre acaba
voltando. Lembre-se que, em um blog, a imagem é quase tudo! Um exemplo de perfeição é o blog
do CupCakes and Cashemere, as fotos da Emily sempre são super nítidas e bem suaves. É lógico
que ela não começou assim, mas treinado bastante os seus olhos e as lentes da sua câmera, você vai
acabar se aperfeiçoando e com certeza você chegará lá.
Segundo fator: Tamanho da imagem.

Sempre que puder, tente usar a mesma largura de fotos para todas as suas imagens. Não importa se
essa imagem está vindo da internet ou da sua câmera. Existem vários sites que podem te auxiliar nas
edições de fotos, como nós mesmo já falamos por aqui, o Picmonkey é de graça e super fácil de
usar. A primeira coisa a saber é o tamanho do layout do seu site, onde as suas fotos serão postadas.
Se o seu site tiver 700 pixels de largura, então a foto não pode passar dos 700 pixels de largura, o
comprimento pode variar, mas a largura das fotos é o que deixa o site visualmente bonito. Usar
imagens muito grandes ou muito pequenas não é atrativo. Por exemplo: no blog Garotas Estúpidas,
a Camila sempre usa a mesma largura de imagem em todos os posts. Não importa se a foto é de um
look ou se é de uma colagem de fotos, a largura da foto nunca muda.
Terceiro fator: Colocação da imagem no post.

Sempre tente usar uma imagem em baixo da outra ou pelo menos todas as fotos alinhadas na mesma
direção…. ou todas para a direita, ou todas para a esquerda, ou até mesmo todas no meio… mas
nunca uma foto para cada lado, senão a gente fica um pouco atordoado. Exemplo: no blog
do Cheetah is the new black, Alicia sempre usa as fotos na mesmas dimensões, mesmo que ela faça
uma colagem, o tamanho e a colocação da foto é sempre no mesmo lugar. Assim dá uma impressão
de nitidez, organização e também fica super atrativo para as vistas dos leitores e empresas que
visitarem o seu site.
Então, de agora em diante, antes de você colocar uma foto no seu post, dê uma última olhada nas
imagens e leve em consideração a nitidez, tamanho e colocação da imagem. Organização e
consistência são um fatores super importantes para o sucesso.

CBBlogers

O que você acha disso? O CBB quer saber!

PicMonkey: Editor de fotos grátis e


online
Postado Em novembro 27, 2012 [data do post] por Dani Sanches [autor do post]
em Dicas Tech,Imagens [categoria do post] // 28 Comentários
Hoje vamos apresentar à vocês um editor online de imagens que, além de gratuito, possui o recurso
de editar suas fotos diretamente no site, sem a necessidade de criar uma conta ou ter que preencher
um cadastro imenso para começar a utilizar. Ele é o PicMonkey.

Com facilidade e rapidez, você pode cortar, redimensionar, alterar cores ou aplicar efeitos nas
imagens, com o intuito de colocá-las em seu blog ou até mesmo divulgar nas suas redes sociais.

Uma das vantagens do PicMonkey é o fato de trabalhar com as imagens online, diretamente no site.
Você não precisa baixar nenhum programa, não precisa instalar nada no seu computador, evitando
assim carregar demais o seu HD e também não corre o risco de ter o seu computador infectado por
algum vírus.

Apesar do site ser todo em inglês, ele possui uma interface muito fácil de ser compreendida, e os
recursos não deixam a desejar. Você apenas carrega a imagem do seu computador no editor, através
do link “Edit a Photo”, e a partir daí basta usar a imaginação.
Você pode inserir um texto, fazer um botão geométrico, corrigir um erro, fazer uma borda, enfim,
editar a foto como quiser.

Se você clicar em “Create a Collage“, você está optando por criar uma colagem, e com isso você
poderá fazer montagens com as suas fotos, utilizando 01 ou mais imagens.
Veja que você pode utilizar vários recursos como, por exemplo, modificar a cor do fundo
(background).
Depois de obter o resultado desejado, basta salvar a imagem no seu computador e usá-la como
desejar. Por ser um editor gratuito, podemos dizer que o PicMonkey é um dos melhores editores de
foto online que está no mercado.

CBBlogers

Deixe aqui o seu comentário. Ele é muito importante para nós!

Sétimo Passo: Fotografia


Postado Em novembro 8, 2012 [data do post] por Dani Sanches [autor do post]
em Começando,Dicas Tech, Fotografia, Mundo do Blog [categoria do post] // 8
Comentários
Se a sua opção é não trabalhar a parte visual do seu blog, e não ter imagens em seu post, então
sugerimos que você ignore o Sétimo Passo, pois vamos falar sobre Fotografia inserida no contexto
do post.

A visualização do seu conteúdo é um das partes principais do seu contexto. É com a fotografia que
você pode compor e enriquecer ainda mais o conteúdo do seu blog. Um ótimo exemplo são as
propagandas de Televisão e a estratégia utilizada pelas mesmas: as imagens são usadas para prender
a atenção dos telespectadores, tomando-se sempre o cuidado de não perder o foco do conteúdo
abordado. E é exatamente isso que você quer aplicar em seu blog. Você tem que criar vida ao seu
contexto e ao mesmo tempo harmonia entre as palavras e as fotos.

Lembre-se que um post com fotografias de qualidade e com um texto bem elaborado, fica muito
mais atrativo e interessante. Na maioria das vezes são essas fotos que irão ser lembradas
e comentadas, principalmente se o ser blog for sobre culinária e fashion. É com essa visualização
que os seus leitores irão identificar-se e sentir-se atraídos ainda mais pelo seu blog. E não se
esqueça que a nossa meta é sempre atrair os leitores.

Escolha as imagens com cuidado e com resoluções de qualidade. Existem vários editores grátis que
podem auxiliá-los na edição de imagens, e podemos citar aqui
o Picmonkey,Photoscape, GIMP, Photofiltre, que são programas super básicos e fáceis de usar na
hora de editar uma foto.

Se você decidir postar uma imagem que não lhe pertence, nunca se esqueça de que existem direitos
autorais, e os mesmos devem ser preservados. Se o autor exigir os créditos para as fotos dele, você
deve inserir o nome do autor, no caso o fotógrafo, na imagem ou no próprio post. Agora, se você
tiver uma máquina fotográfica e quiser expor as suas próprias imagens, melhor ainda! Assim você
usa a sua criatividade e a sua linguagem. E essas imagens passam a ter os seus direitos autorais,
pois pertencem à você.

Um outro lembrete: cuidado para não poluir o seu texto. Não transforme o seu post em um álbum de
fotos. Lembre-se que as imagens servem apenas para reforçar o seu conteúdo escrito, a não ser que
seu blog seja mais voltado para a área de fotografia.
CBBlogers

Usando o SEO – Search Engine


Optimization
Postado Em janeiro 7, 2013 [data do post] por Michael Jacobs [autor do post]
em Dicas Tech, SEO[categoria do post] // 23 Comentários

Alerta: O post é comprido pra caramba… mas vale muito a pena ler!

Você quer que novos leitores achem o seu blog? Um dos meios de fazer isso acontecer é usar
efetivamente a técnica do SEO (search engine optimization).

Mas o que é SEO?

SEO é o metodo que os sites de busca acionam para encontrar os sites ligados às palavras procuradas
pelas pessoas. O processo de busca de sites pelo SEO é associada ao conteúdo do site, a códigos de
HTML e códigos associados aos dois para incrementar a relevância das palavras específicas e
remover barreiras para o index de atividades dos sites de busca.

Tem alguma importância o tipo de plataforma que eu uso?

Sim, tem sim… é verdade que o WordPress tem vários tipos de plugins que te ajudam na
implementação do SEO, incluindo o plugin de YOAST SEO, que é um dos plugins do mais usados
no WordPress. Infelizmente, a plataforma do Blogger ainda não possui nenhum tipo de plugin para
implementar o uso do SEO, mas existem alguns métodos simples que você pode utilizar para o
Search Engine te achar nos sites de busca, independente do tipo de plataforma que você usa.

Quais são essas técnicas?


1. Uso de palavras específicas: Por exemplo: se você está escrevendo um post sobre a maquiagem
da Urban Decay, paleta de sombra Naked2, quando for possível, aplicar no texto o nome inteiro do
produto. É lógico que você tem que fazer o seu texto fluir, e não ficar cortando ele pela metade e a
toda hora colocar o nome do produto, pois senão ele não fica atrativo. Pense assim, cada vez que
você usar a palavra “sombra”, ao invés de usar uma palavra tão genérica, você coloca o nome
inteiro do produto “Urban Decay paleta de sombras Naked2”, assim fica mais fácil de achar o seu
site quando alguém procurar por esse produto específico. Se você colocar apenas “sombra”, milhões
de sites aparecerão, e assim fica muito mais difícil de chegar até o seu site.

2. Usar o nome do título nas suas imagens e em todos os seus atributos. Uma imagem contém 3
pedaços de informações as quais são lidas nos sites de busca:

 O primeiro pedaço é o do nome da imagem no seu arquivo: sempre use descrições


específicas de palavras nos arquivos das suas imagens. Em vez de você usar apenas um
número, como por exemplo; “A10253.jpg”, você coloca no nome do produto que você está
descrevendo, como por exemplo: “urban-decay-paleta-de-sombras-naked2.jpg”. E quando
você fizer o upload da foto no seu post, ela já vai estar com as descrições dos produtos que
você esta usando no post. Seja sempre bem específico.
 Pedaço número dois: o nome do ” Título do Texto”: o título do texto tem a intensão de
adicionar informações sobre a sua imagem e é isso que fica disponível quando você passa o
cursor do mouse em cima da foto. Seja bem específico, da mesma maneira que você foi para
o nome do seu arquivo.
 Pedaço de informação número três: A atribuição do “alt” na imagem: a atribuição
“alt” nas imagens é entendido para ser usado como uma versão alternativa da imagem,
então essa internet de leitores de monitores, para que pessoas com deficiência visual possa
entender o que está na webpage. Mesmo que esse seja a principal e a original proposta do
atributo do “alt” , esse atributo é também usado nos maiores sites de busca para achar
conteúdo aplicativo que estão nas websites. Essa dica é bem similar à primeira dica acima,
sobre o uso específico de palavras no conteúdo do seu post. A atribuição do Alt e o nome
da imagem de arquivo, são os pedaços de informações mais importantes para o SEO.
Quando você fizer o upload dessa imagem no seu post pela plataforma do WordPress, ele vai te levar
diretamente para a caixa de informação da foto, aonde voce vai colocar o Título do Texto e o Texto
alternativo.

Para a plataforma do Blogger vai aparecer uma barra de informações azul no rodapé da foto, que
seria os tamanhos das fotos, direita, esquerda e centralização, adiconar um texto, propriedades e
remover. Você terá que que clicar na propriedades e aparecerá uma caixa com duas entradas:
O Título do Texto e o Texto alternativo que serão os pedaços dois e três das funçoes dos seus
atributos.

3. Sempre que puder use o “título” atributo quando você criar um link no seu post. Como qualquer
imagem, você tem que sempre criar um link para um URL com o seu post, esse link é uma opção no
“título” atributo associado à ele. O WordPress te dá um acesso muito fácil à maneira de adicionar o
“título” do atributo nos seus links, mas com o Blogger você tem que editar o seu post no código de
HTML.

Aqui é como se faz:

 WordPress: selecionar o texto no seu post, o qual você quer que seja o seu link. Clicar
onde está escrito “link” no botão da caixa de ferramenta. Uma caixa de texto vai aparecer
com 2 linhas para ser preenchidas 1)URL e o 2) Título. o “título” é onde você coloca a
descrição do título sobre o seu link
 Blogger: Depois que você criar um link no seu post no “compose view”, você
primeiramente salva o seu post, depois você vai clicar para ir para o código de HTML do
seu post, onde voce vai localizar o URL que você inseriu no seu post e você vai adicionar
o “título” atributo dessa maneira:
<a title=”seu titulo” href=”http://nome da web url/”>texto que esta no seu post</a>

Acredite se quiser, mas essa técnica é super eficiente, e é possível competir com grandes websites e
aparecer regularmente nos sites de busca relacionados ao conteúdo do seu site.

[ As técnicas acima são adaptações e estratégias recomendadas por YM Ousley da Signature 9. E


para quem não sabe o que é Signature 9, é o site que faz o ranking de todos os blogs do mundo ]

O que você achou da técnica do SEO? Você já está fazendo uso dessa técnica descrita acima? Se
está, você ja viu algum resultado positivo?

CBBlogers

O Google Acredita Que Eu Estou


Vendendo Falso Links?
Postado Em janeiro 4, 2013 [data do post] por Michael Jacobs [autor do post]
em Dicas Tech, SEO[categoria do post] // 4 Comentários
Você inclui links de outros sites em seu post? Você usa o atributo “nofollow” (não seguir) com
esses links? Se você não usa esse atributo, o Google e outros sites de busca podem te penalizar na
sua posição dos sites de busca, pois eles podem estar suspeitando que você está sendo pago para
colocar esses links no seu post.

O que eles podem fazer sobre isso?

O Google, assim como as maiores redes de site de busca, não gostam de ser enganados pensando que
esses sites são bem populares, quando na realidade esse não é o caso. No passado, uma maneira de
pessoas enganarem os sites de busca, era pagando um grande número de blogers e outros tipos de
site para colocar um link deles em outros site, pagando por esses links apenas uma pequena
quantidade que variam de 30 a 40 dólares. Todos esses links que são “pagos”, fazem parecer que
muitas pessoas estavam interessadas particularmente nesse específico site.

Uma vez que os sites de busca descobriram essa “máfia”, eles começaram a penalizar os sites que
levantaram suspeitas. Então, você precisa ter muito cuidado para não cair nessa rede de vendas de
links, senão os sites de busca podem tirar o seu site das paginas de procura, em outras palavras, o seu
site não aparecerá nos resultados de busca, mesmo que o seu site tenha aparecido no passado.

Mas como eu faço para o Google não me penalizar ou levantar alguma suspeita sobre o meu
site?

Para ter certeza que o Google ou outros sites de busca não te penalizem ou coloquem você na lista de
suspeitos, todos os links que você colocar no seu site, especialmente aqueles que são pagos, você
tem que usar o atributo “nofollow”. Você pode ler mais sobre o “nofollow” na página do Google
Support Page.

Agora que eu entendi a importância do uso do atributo “nofollow”, como eu faço para usá-lo?

Tudo vai depender da plataforma que você está usando.


 Plataforma do Blogger: quando você cria um novo link no seu post, clicando no botão de
link na sua barra de ferramenta, uma janela vai aparecer para você, o que vai incluir todas as
caixas de texto necessárias para criar um link. Nessa caixa, vai aparecer um “checkbox”
com o título, “add”rel”attribute”. Você simplesmente precisa dar um check nessa checkbox
e o “nofollow” será adicionado nesse link.
 Plataforma do WordPress: com o WordPress é um pouco mais complicado. Você tem
duas opções: você pode adicionar o “nofollow” atributo no link diretamente editando o
código de HTML no seu post (instruções podem ser encontradas na página do Google
Support Page) ou você pode dar um download de um plugin voltado para esse propósito (
“nofollow” plugins podem ser encontrados na página do wordpress.org site)
Lembre-se, sempre use o atributo “nofollow” nos links que estão sendo pagos, ou nos links que
sejam parte de uma parceria, e até mesmo nos links que façam parte de um post patrocinador, ou
links que são pagos por cliques e comissões.

[ As técnicas acima são adaptações e estratégias recomendadas por YM Ousley da Signature9 ]

Você esta usando o atributo de “nofollow” em seu site?

COMO GANHAR DINHEIRO ESCREVENDO


RESENHAS DE PRODUTOS?

19/0136Por Paulo Faustino em Ganhar Dinheiro


A grande maioria de nós, blogueiros, passamos a vida escrevendo textos. No entanto, é
possível traduzir esse potencial de escrita em dinheiro, escrevendo resenhas de produtos
que tenham qualidade, e acima de tudo, que sejam uma mais-valia para seus leitores. Há
apenas 2 dias atrás, explicámos qual o segredo para ganhar dinheiro com blog, e embora
não seja segredo nenhum, é um objetivo difícil e trabalhoso de se conseguir. No entanto,
para todos aqueles blogueiros que desejam ganhar dinheiro com seus blogs, ou
simplesmente trabalhar em casa monetizando seus textos ou sua capacidade de escrita,
existe uma estratégia que infelizmente é muito pouco utilizada ainda na blogosfera:
resenhas de produtos. Não estamos falando de artigos patrocinados nem algo semelhante.
Estamos falando de análises de produtos que tenham programas de afiliados associados e
que lhe paguem boas comissões por venda/ação.
O processo é extremamente simples e normalmente as taxas de conversão tendem a ser
bastante elevadas, dependendo obviamente do tipo de produto, e consequentemente do
tipo de comissão que você recebe por cada venda/ação. Para começar, considere
inscrever-se em empresas como aNetfilia, Netaffiliation ou Public-Idées, que juntas
oferecem mais de 200 diferentes campanhas de afiliados. O segredo está em encontrar
uma boa campanha, que ofereça um bom comissionamento, ainda que seja ligeiramente
difícil de converter. Tendo em consideração que você tem credibilidade e a confiança dos
seus leitores, recomendar-lhes um produto que seja uma mais-valia para eles, é algo de
positivo para ambas as partes. Não tenha medo de escrever análises (resenhas) de
produtos com o objetivo de ganhar dinheiro. Se o produto for bom e tiver qualidade,
seus leitores irão agradecer-lhe por isso.

COMPRE O PRODUTO
Independentemente do tipo de produto, seja ele um produto físico ou simplesmente o
registo num determinado site, você deve saber do que está escrevendo. Se você não
comprou o produto ou simplesmente não se registou no site para experienciar a
empresa/serviço, você não conseguirá ser sincero relativamente às vantagens e
desvantagens dos seus leitores comprarem esse produto ou registrarem-se nesse
site. Antes de realizar uma resenha sobre um determinado produto, você deverá,
obrigatoriamente, adquirir esse produto e testá-lo por conta e risco. Se você basear a
sua resenha na página de venda do produto e/ou em outras resenhas que você encontrar
na internet, você corre o risco de estar recomendando um produto de baixa qualidade para
os seus leitores. Caso isso aconteça, as repercussões ao nível da sua credibilidade
poderão ser nefastas.
Recomendamos que teste a empresa/serviço/produto antes mesmo de a recomendar para
os seus usuários. Quando escrevemos os nossos artigos sobre o PopUp Domination, por
exemplo, já o havíamos testado exaustivamente durante alguns meses e apresentámos
resultados práticos e vantagens para os nossos leitores. Caso nunca tivessemos
comprado o PopUp e testado ele corretamente em nosso ambiente, estaríamos correndo o
risco de recomendar um produto que na verdade não trazia resultados aos nossos leitores.

TORNE-SE AFILIADO DO PRODUTO


É importante que o produto que você comprou ou está prestes a comprar, tenha um
programa de afiliados associado, caso contrário você não conseguirá traduzir a sua
resenha em rendimentos. Você pode encontrar centenas de afiliados diferentes em
plataformas como a Netfilia, Netaffiliation ou Public-Idées, por exemplo. Você pode
inclusive fazer o processo contrário: você primeiro procura o programa de afiliados e
depois compra o produto/serviço para o analisar de forma coerente e honesta.
A estratégia de realizar resenhas de produtos, deverá ter sempre em consideração
um programa de afiliados. Você pode também promover produtos sem ganhar qualquer
tipo de comissão por eles, no entanto, o objetivo de ganhar dinheiro escrevendo resenhas
de produtos é precisamente usando programas de afiliados desses mesmos produtos.
Portanto, procura sempre pelo programa de afiliados, e caso exista, registre-se.

ESTRUTURANDO SUA RESENHA


A estrutura de uma resenha é sem dúvida o ponto fulcral do sucesso da sua campanha. É
necessário que você estruture corretamente todos os elementos da sua resenha para que
o seu objetivo (seus leitores adquirirem o produto/serviço) seja cumprido. É importante que
a sua mensagem seja direta, simples de compreender, e não exagere no nível de detalhes
presentes, caso contrário isso tornará a leitura bastante densa e difícil, o que por sua vez
afasta a possibilidade de conversão.

TÍTULO ORIENTADO PARA BUSCAS


Numa resenha de um produto, seu objetivo, além de converter seus leitores regulares, é
conseguir converter também alguns dos usuários que realizam buscas no Google por esse
mesmo produto. Para isso, considere escrever um título que seja compreensível tanto para
os robots dos buscadores, quanto para os seus leitores, contendo as palavras-chave
relacionadas ao produto e/ou o nome do próprio produto. Muitos usuários buscam no
Google produtos exatamente pelos seus nomes técnicos, pelo que se você escrever um
título genérico, do tipo “ferramenta incrível para aumentar captação de emails de usuários”,
você estará perdendo a possibilidade de rankear no Google diretamente para o nome do
produto.

Não esqueça também que o título do seu artigo deverá usar <h1></h1> por ser o elemento
mais importante dessa página.

LINKS COM NOFOLLOW


Em qualquer produto de afiliado, você deverá usar sempre o atributo rel=”nofollow” nos
seus links, para que o robot do Google não siga o link e passe autoridade para esse
mesmo link. Não existe interesse em você estar passando o juice da sua página para um
link de afiliado que provavelmente redirecciona para a página do produto em questão. Use
sempre links nofollow nestas situações para evitar passar autoridade para uma página de
aterragem de um determinado produto.

LINKS MASCARADOS
Outro ponto importante é utilizar algum tipo de plugin para mascarar seus links de afiliado.
Ao invés de colocar um link do
tipo http://trk.www.netaffiliation.com/suivi.php?mclic=S3D044A8D3131, você pode
simplesmente colocar um link do tipo http://www.escoladinheiro.com/aff_netaffiliation ou
com outro tipo de especificação à sua vontade. Além de ser mais fácil de gerir seus links
de afiliado desta forma, você evita também que seus leitores percebam diretamente que
você está promovendo um produto através de um link de afiliado. Existem sempre leitores
que não lidam bem com esse tipo de situação, pelo que se você conseguir evitar isso,
tanto melhor.

ANÁLISE DO PRODUTO
Para começar a desenvolver a sua análise, você deverá especificar sobre o que se trata
esse produto, indicar um link para que o usuário possa acessar a página do produto
(seguindo a regra do link nofollow e mascarado) e falar um pouco de forma introdutória,
nas vantagens que você encontrou em usar esse produto/serviço em seus sites/blog, ou
simplesmente em sua vida pessoal ou profissional. A introdução é basicamente uma forma
de você aliciar seus leitores a continuarem lendo seu texto, portanto, quanto mais pessoal
e sincero você for na abordagem, maiores serão as suas chances de conversão.
VANTAGENS DO PRODUTO
Este é sem dúvida o ponto chave de toda a sua resenha. Se os pontos favoráveis ao
produto/serviço que você está promovendo forem realmente uma mais-valia para os seus
leitores, suas chances de conversão disparam de forma imediata. Obviamente, você
deverá evitar adulterar essas informações, apontando vantagens que na verdade o
produto/serviço não tem. Seja sincero quanto à sua experiência pessoal com esse produto,
e aponte todas as vantagens que o usuário terá em comprá-lo e usá-lo.

Aproveite também esta seção para falar de tudo o que está incluído nesse pacote. Por
vezes, ao comprar um determinado produto, você recebe bônus de outros produtos ou
ferramentas que estão inclusas no preço. Caso seja essa a situação, considere apontar
todas essas vantagens, incluindo garantias de 30/60/90 dias, e todos os outros aspectos
que podem aumentar a confiança do usuário na compra do produto.

DESVANTAGENS DO PRODUTO
Todo o produto tem desvantagens. Não existem produtos perfeitos, e seus leitores têm
consciência disso. Se você não incluir desvantagens na sua análise, você estará deixando
essa situação em aberto para que seus usuários façam buscas no Google tentando
perceber se o produto/serviço realmente tem qualidade ou não. Se você quer ganhar a
confiança de seus leitores e aumentar suas chances de conversão, considere apontar
também alguns dos defeitos desse produto/serviço. Dessa forma você transpire maior
segurança para seus leitores.

IMAGENS DO PRODUTO
Uma imagem vale mais do que mil palavras. Por esse motivo, considere usar imagens de
qualidade desse produto/serviço, por forma a aliciar mais facilmente os seus leitores a
comprarem e usufruírem das vantagens dele. Se a página de venda do produto/serviço
não contiver imagens de qualidade, considere realizar uma busca no Google Imagens.

SEJA SINCERO NAS SUAS RESENHAS


O mais quando se escreve resenhas de produtos ou serviços, é ser honesto e sincero com
os seus leitores. Todo o produto tem desvantagens e se você não referir isso na sua
recomendação, você estará afastando muitos potenciais clientes. Seus leitores não são
estúpidos, e além disso, eles têm consciência de que não existem produtos perfeitos.
Posto isto, mais importante que você tentar ganhar dinheiro com comissões desse
produto, você deverá tentar fazer uma análise sincera, honesta e transparente do produto.
Isso torna a sua resenha mais confiável.

Quanto mais pessoal você for na sua abordagem, mais facilmente seus leitores se
identificarão com a sua mensagem. Seja pessoal, emotivo, sincero e faça com que seus
leitores compreendam as vantagens que você encontrou ao usar/comprar esse
produto/serviço. Quanto mais genuíno você for, maiores serão as suas conversões e
consequentemente as suas comissões.

REPITA O PROCESSO
Obviamente, para que os resultados apareçam e você consiga alguma sustentabilidade
usando esta estratégia, você deverá repetir o processo várias vezes. Não é recomendável
que você o faça constantemente, mas caso pondere escrever 1 ou 2 resenhas de
produtos/serviços por mês, acreditamos que isso será benéfico não só para os seus
leitores, como também para a sua carteira. Ao repetir o processo, não se esqueça que é
importante analisar produtos e serviços diferentes. Dessa forma será mais fácil você
converter o seu tráfego em dinheiro.

E VOCÊ, COSTUMA FAZER RESENHAS DE


PRODUTOS?
Costuma escrever resenhas de produtos/serviços no seu blog, usando programas de
afiliados, para recomendar esses mesmos produtos e serviços aos seus leitores? Os
resultados desse tipo de estratégia são positivos ou negativos? Deixe o seu comentário!

Atá Já!

Como Fazer a Resenha Crítica de


um Livro
3 Partes:Preparando-se para escrever a críticaCriando o primeiro esboço da críticaFazendo os

retoques finais

A crítica literária é mais do que apenas um resumo: é uma oportunidade de


propor uma discussão aprofundada sobre um livro. Como crítico, seu trabalho é
combinar a leitura analítica e precisa do livro com a reação que ele causa em
você. Para fazer uma boa crítica, você terá de descrever o que o leitor vai
encontrar nas páginas da obra em questão, analisar de que modo ela tenta
cumprir sua proposta e fundamentar seu ponto de vista com bons argumentos
e opiniões.
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Parte 1 de 3: Preparando-se para escrever a crítica

1.

1
Leia o livro e faça anotações. Se possível, releia-o várias vezes. A cada vez que
revisita a trama, a ambientação e os personagens, o crítico tem uma nova
oportunidade de perceber elementos inéditos ou de enxergar por um novo ponto de
vista os elementos que já lhe eram familiares.

 Conforme lê o livro, documente suas impressões por escrito ou em gravações de voz.


Não se preocupe com organização e perfeição neste momento. A ideia é apenas
registrar como você reage ao texto.
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2.

2
Leve em consideração o gênero ou o campo de pesquisa do livro. Pergunte a si
mesmo se o conteúdo é adequado a tal gênero ou campo de pesquisa. Caso você não
conheça essas categorias a fundo, consulte outras fontes para entendê-las melhor.

 Por exemplo: se você estiver analisando uma obra de não-ficção sobre o


desenvolvimento da vacina da poliomielite na década de 50, consulte outros trabalhos
científicos que abordem esse tema e época. Se a crítica é de um livro de ficção
como A Letra Escarlate, de Nathaniel Hawothorne, compare-o a outros livros de
romantismo e de ficção histórica que se passem no mesmo período (século XVII).

3.

3
Identifique os temas principais do livro. Os temas geralmente são ensinamentos ou
mensagens que a obra deixa entrever. Além disso, podem ser as ideias fundamentais
e universais exploradas na obra. Alguns autores, principalmente os de ficção,
apresentam vários temas num mesmo livro.

 Preste muita atenção no prefácio e nas citações e referências presentes na


introdução, já que tudo isso pode iluminar os temas que o autor pretende representar e
o ponto de vista que pretende assumir.
 Um ótimo meio de identificar um tema importante de um livro é resumi-lo em uma só
palavra.[1] Um dos temas principais de A Letra Escarlate, por exemplo, é o pecado.
Agora que você identificou essa palavra-chave, tente usá-la como base para chegar à
mensagem ou lição que o livro tenta transmitir — neste caso, "o pecado pode trazer
conhecimento, mas também traz sofrimento".

4.

4
Leve em conta o estilo do autor. Tente descobrir se o estilo é adequado ao público-
alvo do livro. Lembre-se de que gênero e estilo literário são duas coisas diferentes: o
primeiro é a classificação da obra; o segundo, a maneira com que o autor expressa e
representa os assuntos do livro.[2] Sendo assim, o autor pode apresentar um mesmo
tema por diversos pontos de vista.
 Ainda em A Letra Escarlate, Hawthorne tenta combinar a técnica de escrita do
Romantismo (1800-1855) com a linguagem coloquial que os puritanos dos Estados
Unidos usavam no século XVII. O autor alcança esse efeito com frases longas e
descritivas, unidas por vírgulas e pontos-e-vírgulas. Além disso, ele faz uso de
palavras arcaicas e de um estilo de narração similar ao do período romântico, mas o
adapta ao linguajar puritano com a introdução de termos bíblicos.[3]

5.

5
Pense sobre como o autor desenvolve os aspectos e elementos mais
importantes do livro. Dos temas que ele apresentou inicialmente, quais ele resolveu
elaborar? E quais deixou de fora? Por quê? Procurar brechas na trama ou no arco
traçado pelos personagens vai ajudá-lo a pensar sobre essas questões de um modo
mais crítico. Por outro lado, detectar os elementos que o autor desenvolveu com
sucesso vai ajudá-lo a identificar as qualidades do livro.

6.

6
Faça anotações sobre o formato do livro, se isso for relevante. A diagramação,
encadernação, tipografia etc. podem dar algumas dicas sobre o contexto de um livro.
Se o texto vem acompanhado de material de apoio (mapas, tabelas, ilustrações),
procure entender de que modo isso contribui para os temas retratados nele.

 A introdução de A Letra Escarlate é narrada por um personagem anônimo com uma


biografia muito similar à do autor. O narrador nos conta como encontrou um
manuscrito embrulhado num invólucro marcado com uma letra "A" em vermelho. A
narração serve como moldura para o texto encontrado no manuscrito, ou seja,
Hawthorne conta uma história dentro de outra — um detalhe que não deve ser
ignorado numa crítica dessa obra.

7.

7
Analise os elementos literários do livro. Se estiver trabalhando com uma obra de
ficção, tente entender de que modo a estrutura do enredo apresenta a história. Faça
anotações sobre os personagens, a trama, o cenário, o tom, os símbolos e de que
modo tais elementos estão relacionados ao tema do livro.

 Tomando A Letra Escarlate como exemplo, é importante notar as escolhas de


Hawthorne para protagonista (o adúltero e pecador Hester Prynne) e antagonista (o
reverendo Wilson, um homem moralista e virtuoso). A crítica dessa obra teria de
estimar o porquê da escolha do autor, e de que modo essa escolha se relaciona com o
tema subjacente do livro, o pecado.

8.

8
Pense em quão único o livro é. Ele traz algo de novo para o gênero literário? O autor
tenta desafiar ou expandir as convenções e normas do gênero? Descubra como o livro
faz isso e de que modo tal fato poderia afetar a recepção do público.
9.

9
Considere o grau de sucesso da obra. O autor conseguiu cumprir o objetivo a que
se propôs? A conclusão do livro é satisfatória? Você o recomendaria a outras
pessoas?

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Parte 2 de 3: Criando o primeiro esboço da crítica

1.

1
Comece pelo cabeçalho. A maioria das críticas literárias possui um cabeçalho em
que são apresentadas as informações bibliográficas do livro. Se seu professor ou
editor não tem exigências específicas para essa seção, ordene os elementos de
acordo com o formato padrão: autor, título, edição, local de publicação: editora, data
da publicação, número de páginas.[4]
2.

2
Escreva a introdução. Uma boa introdução deve ser informativa, clara e cativar o
leitor, a fim de que ele saiba o que o espera e tenha interesse em continuar a leitura. [5]

 Incorpore à introdução detalhes importantes: um breve histórico do autor e, se


possível, suas obras anteriores do mesmo gênero literário.[6] Indique também os
assuntos que você pretende abordar durante a crítica e dê uma prévia da sua opinião
a respeito da obra.
 Há várias possibilidades para a abertura do texto: o contexto histórico do livro, uma
anedota, uma frase surpreendente ou intrigante, uma afirmação
etc.[7]Independentemente do tipo de frase inicial, lembre-se de escolher algo direto,
conciso e relacionado de alguma forma à sua crítica da obra.
 Se você emperrar na introdução, deixe-a por último. Uma vez que seus argumentos
estejam organizados e sua posição em relação à obra esteja estabelecida, será mais
fácil escrever uma introdução compatível com o conteúdo da crítica.[8]

3.

3
Escreva uma síntese do livro. Agora que o cabeçalho e a introdução foram
elaborados, apresente ao leitor uma sinopse e os temas principais da obra.

 A síntese tem de ser simples, informativa e ir direto ao ponto. Use citações ou


paráfrases do texto do livro para dar credibilidade a ela.[9] Para evitar acusações de
plágio, sinalize as citações e paráfrases de forma apropriada.[10]
 Evite uma sinopse que comece com "[O ensaio] trata de...", "[O Livro] conta a história
de...", "[O autor] escreve sobre...".[11] Tente conciliar a descrição dos elementos
literários (ambientação, enredo, tipo de narração) com uma análise crítica em vez de
apenas regurgitar a premissa do livro.
 Não dê detalhes importantes do enredo e nem revele o final do livro na sua síntese.
Evite detalhar demais eventos que ocorram da metade do livro em diante.[12] Se o livro
fizer parte de uma série, faça menção a este fato para que os leitores não
familiarizados possam se situar.[13]

4.

4
Avalie e critique a obra. Uma vez que você tenha apresentado um resumo e os
principais temas do livro, é hora de partir para a avaliação da obra. Este é o coração
da sua resenha, então procure ser tão direto e claro quanto possível.
 Use as informações que você colheu durante a preparação para formular a crítica.
Explique de que modo o livro cumpre o objetivo a que se propõe, como ele se
compara a outros livros que tratam do mesmo assunto, indique os pontos em que a
narrativa poderia ter sido mais convincente ou bem desenvolvida e conte experiências
pessoais (se houver alguma) que sejam relacionadas ao assunto abordado no livro.[14]
 Faça citações diretas ao livro (desde que devidamente identificadas) para dar suporte
ao seu posicionamento. Além de reforçar seu ponto de vista com uma fonte confiável,
as citações diretas dão ao leitor uma noção do estilo e da voz narrativa utilizados pelo
autor.[15]
 A regra de ouro é a seguinte: até o meio ou dois terços da crítica, apresente um
resumo das ideias principais do autor, e use a metade ou o terço restante para avaliar
a obra.[16]

5.

5
Conclua a crítica. Arremate o texto com um ou vários parágrafos que resumam sua
análise crítica do livro em questão. Se você defendeu sua posição com bons
argumentos, a conclusão surgirá naturalmente.

 Examine os pontos fracos e fortes da obra e discuta se ela é digna de recomendação.


Se sim, quem você acha que é o público-alvo ideal?[17] Não mencione ideias, opiniões
ou obras que você não tenha abordado no desenvolvimento da crítica.[18]
 Se quiser, dê algum tipo de nota ao livro (numérica, polegar para cima ou para baixo,
estrelas etc.).[19]

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Parte 3 de 3: Fazendo os retoques finais

1.
1
Releia e revise o trabalho. Sua primeira tentativa não vai ser tão perfeita quanto você
gostaria, então faça as correções e os ajustes necessários. Deixe o esboço de lado e
releia-o após alguns dias para enxergar o texto com um novo olhar.

 Passe o texto por um corretor ortográfico e corrija os erros de escrita ou gramática.


Nada contesta mais a validade de uma crítica literária do que erros gramaticais.
 Confira se as citações diretas e referências bibliográficas do texto estão corretas.

2.

2
Peça o feedback de outras pessoas. Se possível, mostre a crítica a alguém antes de
entregá-la ao seu editor ou professor, uma vez que é muito difícil julgar e editar o
próprio trabalho. Peça que a pessoa avalie o apelo da introdução e a consistência e
profundidade da sua crítica.

3.

3
Sempre entregue o melhor trabalho possível. Incorpore ao texto final soluções para
os problemas encontrados por você e pelas pessoas que leram seu trabalho. Para
proporcionar uma leitura agradável, procure criar um texto que flua naturalmente da
introdução para a síntese da obra, e daí para a análise crítica; tente examinar o livro a
partir de um ponto de vista original; e elimine quaisquer erros gramaticais e
ortográficos.

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Dicas
 Conforme escreve, pense no leitor como alguém a quem você precisa contar uma
história. Como você expressaria os temas e situações do livro numa conversa
descontraída? Isso ajuda a simplificar a crítica e a encontrar um equilíbrio saudável
entre linguagem formal e informal.[20]
 Critique o livro que você tem em mãos, não aquele que você queria que o autor
tivesse escrito. Criticar significa apontar falhas e pontos fracos de de um livro. Evite
falar de como ele deveria ser ou do que o autor deveria ter feito. Proponha uma
discussão justa e considere a estima que o público tem por essa obra.[21]
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WikiHows Relacionados
 Como Entender o Livro que Você Está Lendo
 Como Escolher um Bom Livro

Fontes e Citações

Aprenda a fazer uma resenha de livro


04 de Abril de 2014

Seus professores costumam pedir para você fazer resenhas de livros na escola ou
faculdade? Aprenda a fazer um texto que deixe suas opiniões claras e garanta uma
nota boa
(Crédito: Shutterstock.com)

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75

Escrever uma resenha é uma ótima forma de comprovar que os alunos realmente leram e
entenderam os pontos principais de um determinado livro e, por isso, estas são comumente
pedidas pelos professores. Se você não tem certeza de como estruturar o texto de forma a
deixar suas ideias claras, não se desespere!

Cadastre-se aqui para baixar mais de 2.000 livros grátis

Leia também:
» 5 ferramentas alternativas para resenhar livros
» Baixe livros grátis
» Mais de 1.200 livros para baixar gratuitamente

O primeiro passo é ler o livro com muita atenção. Para resenhá-lo, você deverá conhecer
os personagens e entender todo o contexto da época em que ele foi escrito e o que o autor
pretendia ao publicá-lo. Por exemplo: é muito difícil escrever uma resenha de uma obra
como Os Miseráveis, de Victor Hugo, sem entender os costumes da França do século XIX,
entre a batalha de Waterloo e as barricadas de Paris.

Ao término da leitura, você deverá organizar os seus próprios pensamentos. A opinião do


autor ficou clara para você? Além disso, é necessário refletir sobre como a obra reflete nos
dias atuais, ou seja, como o que foi escrito em anos passados está presente na sociedade de
hoje. Esse pode ser um dos seus pilares para escrever a resenha.

Agora é hora de começar a escrever a sua resenha. É importante ter em mente que uma
resenha deve descrever o livro e apontar aspectos importantes sobre ele. Personagens
marcantes e relevantes para a história devem ser citados, sendo que uma boa dica para
apresentá-los é descrevendo suas impressões sobre a personalidade deles e por que a
história seria completamente diferente na ausência dos mesmos.

A resenha também dá a chance de você expressar suas opiniões, como a fluência do texto,
a presença ou não de humor ou até mesmo a velocidade na qual as coisas acontecem.
Porém, lembre-se de que uma resenha didática deve priorizar o conteúdo da aula para a qual
ela foi proposta. Se você está escrevendo para o professor de literatura, insira a obra
no movimento literário na qual o livro foi escrito. Se for para o professor de história,
prefira o contexto social da época.

Como elaborar uma resenha

1. Definições

Resenha-resumo:
É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, de
um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou
julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é
informar o leitor.

Resenha-crítica:
É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma
crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um
texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica.

2. Quem é o resenhista

A resenha, por ser em geral um resumo crítico, exige que o resenhista seja
alguém com conhecimentos na área, uma vez que avalia a obra, julgando-a
criticamente.
3. Objetivo da resenha

O objetivo da resenha é divulgar objetos de consumo cultural - livros,filmes


peças de teatro, etc. Por isso a resenha é um texto de caráter efêmero, pois
"envelhece" rapidamente, muito mais que outros textos de natureza opinativa.

4. Veiculação da resenha

A resenha é, em geral, veiculada por jornais e revistas.

5. Extensão da resenha

A extensão do texto-resenha depende do espaço que o veículo reserva para


esse tipo de texto. Observe-se que, em geral, não se trata de um texto longo, "um
resumão" como normalmente feito nos cursos superiores ... Para melhor
compreender este item, basta ler resenhas veiculadas por boas revistas.

6. O que deve constar numa resenha

Devem constar:

 O título
 A referência bibliográfica da obra
 Alguns dados bibliográficos do autor da obra resenhada
 O resumo, ou síntese do conteúdo
 A avaliação crítica

7. O título da resenha

O texto-resenha, como todo texto, tem título, e pode ter subtítulo, conforme os
exemplos, a seguir:

Título da resenha: Astro e vilão


Subtítulo: Perfil com toda a loucura de Michael Jackson
Livro: Michael Jackson: uma Bibliografia não Autorizada (Christopher
Andersen) - Veja, 4 de outubro, 1995

Título da resenha: Com os olhos abertos


Livro: Ensaio sobre a Cegueira (José Saramago) - Veja, 25 de outubro, 1995

Título da resenha: Estadista de mitra


Livro: João Paulo II - Bibliografia (Tad Szulc) - Veja, 13 de março, 1996

8. A referência bibliográfica do objeto resenhado

Constam da referência bibliográfica:

 Nome do autor
 Título da obra
 Nome da editora
 Data da publicação
 Lugar da publicação
 Número de páginas
 Preço

Obs.: Às vezes não consta o lugar da publicação, o número de páginas e/ou o


preço.

Os dados da referência bibliográfica podem constar destacados do texto, num "box"


ou caixa.

Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, o novo livro do escritor português José


Saramago (Companhia das Letras; 310 páginas; 20 reais), é um romance
metafórico (...) (Veja, 25 de outubro, 1995).

9. O resumo do objeto resenhado

O resumo que consta numa resenha apresenta os pontos essenciais do texto e


seu plano geral.

Pode-se resumir agrupando num ou vários blocos os fatos ou idéias do objeto


resenhado.

Veja exemplo do resumo feito de "Língua e liberdade: uma nova concepção da


língua materna e seu ensino" (Celso Luft), na resenha intitulada "Um gramático
contra a gramática", escrita por Gilberto Scarton.

"Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente,


sempre na mesma tecla - uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e
errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão
gramaticalista, a inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se
ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática
lingüística, a postura prescritiva, purista e alienada - tão comum nas "aulas de português".

O velho pesquisador apaixonado pelos problemas de língua, teórico de espírito lúcido e


de larga formação lingüística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir com
rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática
tradicional e lingüística;o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o
saber dos gramáticos, dos lingüistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o
essencial, do irrelevante".

Pode-se também resumir de acordo com a ordem dos fatos, das partes e dos
capítulos.

Veja o exemplo da resenha "Receitas para manter o coração em forma" (Zero


Hora, 26 de agosto, 1996), sobre o livro "Cozinha do Coração Saudável", produzido
pela LDA Editora, com o apoio da Beal.

Receitas para manter o coração em forma


"Na apresentação, textos curtos definem os diferentes tipos de gordura e suas formas
de atuação no organismo. Na introdução os médicos explicam numa linguagem
perfeitamente compreensível o que é preciso fazer (e evitar) para manter o coração
saudável.

As receitas de Cozinha do Coração Saudável vêm distribuídas em desjejum e lanches,


entradas, saladas e sopas; pratos principais; acompanhamentos; molhos e sobremesas.
Bolinhos de aveia e passas, empadinhas de queijo, torta de ricota, suflê de queijo, salpicão
de frango, sopa fria de cenoura e laranja, risoto com açafrão, bolo de batata, alcatra ao
molho frio, purê de mandioquinha, torta fria de frango, crepe de laranja e pêras ao vinho
tinto são algumas das iguarias".

10. Como se inicia uma resenha

Pode-se começar uma resenha citando-se imediatamente a obra a ser


resenhada. Veja os exemplos:

"Língua e liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino"
(L&PM, 1995, 112 páginas), do gramático Celso Pedro Luft, traz um conjunto de idéias
que subvertem a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater,
veementemente, o ensino da gramática em sala de aula.

Mais um exemplo:

"Michael Jackson: uma Bibliografia Não Autorizada (Record: tradução de Alves


Calado; 540 páginas, 29,90 reais), que chega às livrarias nesta semana, é o melhor perfil
de astro mais popular do mundo". (Veja, 4 de outubro, 1995).

Outra maneira bastante freqüente de iniciar uma resenha é escrever um ou dois


parágrafos relacionados com o conteúdo da obra.

Observe o exemplo da resenha sobre o livro "História dos Jovens" (Giovanni


Levi e Jean-Claude Schmitt), escrita por Hilário Franco Júnior (Folha de São Paulo,
12 de julho, 1996).

O que é ser jovem


Hilário Franco Júnior

Há poucas semanas, gerou polêmica a decisão do Supremo Tribunal Federal que


inocentava um acusado de manter relações sexuais com uma menor de 12 anos. A
argumentação do magistrado, apoiada por parte da opinião pública, foi que "hoje em dia
não há menina de 12 anos, mas mulher de 12 anos".

Outra parcela da sociedade, por sua vez, considerou tal veredito como a aceitação de
"novidades imorais de nossa época". Alguns dias depois, as opiniões foram novamente
divididas diante da estatística publicada pela Organização Mundial do Trabalho, segundo a
qual 73 milhões de menores entre 10 e 14 anos de idade trabalham em todo o mundo. Para
alguns isso é uma violência, para outros um fato normal em certos quadros sócio-
econômico-culturais.

Essas e outras discussões muito atuais sobre a população jovem só podem pretender
orientar comportamentos e transformar a legislação se contextualizadas, relativizadas.
Enfim, se historicizadas. E para isso a "História dos Jovens" - organizada por dois
importantes historiadores, o modernista italiano Giovanno Levi, da Universidade de Veneza,
e o medievalista francês Jean-Claude Schmitt, da École des Hautes Études em Sciences
Sociales - traz elementos interessantes.

Observe igualmente o exemplo a seguir - resenha sobre o livro "Cozinha do


Coração Saudável", LDA Editores, 144 páginas (Zero Hora, 23 de agosto, 1996).

Receitas para manter o coração em forma


Entre os que se preocupam com o controle de peso e buscam uma alimentação saudável
são poucos os que ainda associam estes ideais a uma vida de privações e a uma dieta
insossa. Os adeptos da alimentação de baixos teores já sabem que substituições de
ingredientes tradicionais por similares light garantem o corte de calorias, açúcar e gordura
com a preservação (em muitos casos total) do sabor. Comprar tudo pronto no
supermercado ou em lojas especializadas é barbada. A coisa complica na hora de ir para a
cozinha e acertar o ponto de uma massa de panqueca,crepe ou bolo sem usar ovo. Ou
fazer uma polentinha crocante, bolinhos de arroz e croquetes sem apelar para a frigideira
cheia de óleo. O livro Cozinha do Coração Saudável apresenta 110 saborosas soluções para
esses problemas. Produzido pela LDA Editora com apoio da Becel, Cozinha do Coração
saudável traz receitas compiladas por Solange Patrício e Marco Rossi, sob orientação e
supervisão dos cardiologistas Tânia Martinez, pesquisadora e professora da Escola Paulista
de Medicina, e José Ernesto dos Santos, presidente do departamento de Aterosclerose da
Sociedade Brasileira de Cardiologia e professor da faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.
Os pratos foram testados por nutricionistas da Cozinha Experimental Van Den Bergh
Alimentos.

Há, evidentemente, numerosas outras maneiras de se iniciar um texto-resenha.


A leitura (inteligente) desse tipo de texto poderá aumentar o leque de opções para
iniciar uma recensão crítica de maneira criativa e cativante, que leva o leitor a
interessar-se pela leitura.

11. A crítica

A resenha crítica não deve ser vista ou elaborada mediante um resumo a que se
acrescenta, ao final, uma avaliação ou crítica. A postura crítica deve estr presente
desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do
resenhista se interpenetram.

O tom da crítica poderá ser moderado, respeitoso, agressivo, etc.

Deve ser lembrado que os resenhistas - como os críticos em geral - também se


tornam objetos de críticas por parte dos "criticados" (diretores de cinema,
escritores, etc.), que revidam os ataques qualificando os "detratores da obra" de
"ignorantes" (não compreenderam a obra) e de "impulsionados pela má-fé".
12. Exemplos de resenhas

Publicam-se a seguir três resenhas que podem ilustrar melhor as considerações


feitas ao longo desta apresentação.

Atwood se perde em panfleto feminista


Marilene Felinto
Da Equipe de Articulistas

Margaret Atwood, 56, é uma escritora canadense famosa por sua literatura de tom
feminista. No Brasil, é mais conhecida pelo romance "A mulher Comestível" (Ed. Globo). Já
publicou 25 livros entre poesia, prosa e não-ficção. "A Noiva Ladra" é seu oitavo romance.

O livro começa com uma página inteira de agradecimentos, procedimento normal em


teses acadêmicas, mas não em romances. Lembra também aqueles discursos que autores
de cinema fazem depois de receber o Oscar. A escritora agradece desde aos livros sobre
guerra, que consultou para construir o "pano de fundo" de seu texto, até a uma parente,
Lenore Atwood, de quem tomou emprestada a (original? significativa?) expressão "meleca
cerebral".

Feitos os agradecimentos e dadas as instruções, começam as quase 500 páginas que


poderiam, sem qualquer problema, ser reduzidas a 150. Pouparia precioso tempo ao leitor
bocejante.

É a história de três amigas, Tony, Roz e Charis, cinqüentonas que vivem infernizadas
pela presença (em "flashback") de outra amiga, Zenia, a noiva ladra, inescrupulosa "femme
fatale" que vive roubando os homens das outras.

Vilã meio inverossímel - ao contrário das demais personagens, construídas com certa
solidez -, a antogonista Zenia não se sustenta, sua maldade não convence, sua história não
emociona. A narrativa desmorona, portanto, a partir desse defeito central. Zenia
funcionaria como superego das outras, imagem do que elas gostariam de ser, mas não
conseguiram, reflexo de seus questionamentos internos - eis a leitura mais profunda que se
pode fazer desse romance nada surpreendente e muito óbvio no seu propósito.

Segundo a própria Atwood, o propósito era construir, com Zenia, uma personagem
mulher "fora-da-lei", porque "há poucas personagens mulheres fora-da-lei". As
intervenções do discurso feminista são claras, panfletárias, disfarçadas de ironia e humor
capengas. A personagem Tony, por exemplo, tem nome de homem (é apelido para Antônia)
e é professora de história, especialista em guerras e obcecada por elas, assunto de
homens: "Historiadores homens acham que ela está invadindo o território deles, e deveria
deixar as lanças, flechas, catapultas, fuzis, aviões e bombas em paz".

Outras alusões feministas parecem colocadas ali para provocar riso, mas soam apenas
ingênuas: "Há só uma coisa que eu gostaria que você lembrasse. Sabe essa química que
afeta as mulheres quando estão com TPM? Bem, os homens têm essa química o tempo
todo". Ou então, a mensagem rabiscada na parede do banheiro: "Herstory Not History",
trocadilho que indicaria o machismo explícito na palavra "História", porque em inglês a
palavra pode ser desmembrada em duas outras, "his" (dele) e story (estória). A sugestão
contida no trocadilho é a de que se altere o "his" para "her" (dela).

As histórias individuais de cada personagem são o costumeiro amontoado de fatos


cotidianos, almoços, jantares, trabalho, casamento e muita "reflexão feminina" sobre a
infância, o amor, etc. Tudo isso narrado da forma mais achatada possível, sem maiores
sobressaltos, a não ser talvez na descrição do interesse da personagem Tony pelas guerras.

Mesmo aí, prevalecem as artificiais inserções de fundo histórico, sem pé nem cabeça, no
meio do texto ficcional, efeito da pesquisa que a escritora - em tom cerimonioso na página
de agradecimentos - se orgulha de ter realizado.
Estadista de mitra

Na melhor bibliografia de João Paulo II até agora, o jornalista


Tad Szulc dá ênfase à atuação política do papa
Ivan Ângelo

Como será visto na História esse contraditório papa João Paulo II, o único não-italiano
nos últimos 456 anos? Um conservador ou um progressista? Bom ou mau pastor do imenso
rebanho católico? Sobre um ponto não há dúvida: é um hábil articulador da política
internacional. Não resolveu as questões pastorais mais angustiantes da Igreja Católica em
nosso tempo - a perda de fiéis, a progressiva falta de sacerdotes, a forma de pôr em
prática a opção da igreja pelos pobres -; tornou mais dramáticos os conflitos teológicos
com os padres e os fiéis por suas posições inflexíveis sobre o sacerdócio da mulher, o
planejamento familiar, o aborto, o sexo seguro, a doutrina social, especialmente a Teologia
da Libertação, mas por outro lado, foi uma das figuras-chave na desarticulação do
socialismo no Leste Europeu, nos anos 80, a partir da sua atuação na crise da Polônia. É
uma voz poderosa contra o racismo, a intolerância, o consumismo e todas as formas
autodestrutivas da cultura moderna. Isso fará dele um grande papa?

O livro do jornalista polonês Tad Szulc João Paulo II - Bibliografia (tradução de


Antonio Nogueira Machado, Jamari França e Silvia de Souza Costa; Francisco Alves; 472
páginas; 34 reais) toca em todos esses aspectos com profissionalismo e competência. O
autor, um ex-correspondente internacional e redator do The New York Times, viajou com o
papa, comeu com ele no Vaticano, entrevistou mais de uma centena de pessoas, levou dois
anos para escrever esse catatau em uma máquina manual portátil, datilografando com dois
dedos. O livro, bastante atual, acompanha a carreira (não propriamente a vida) do
personagem até o fim de janeiro de 1995, ano em que foi publicado. É um livro de
correspondente internacional, com o viés da política internacional. Szulc não é
literariamente refinado como seus colegas Gay Talese ou Tom Wolfe, usa com freqüência
aqueles ganchos e frases de efeito que adornam o estilo jornalístico, porém persegue seu
objetivo como um míssil e atinge o alvo.

Em meio à política, pode-se vislumbrar o homem Karol Wojtyla, teimoso, autoritário,


absolutista de discurso democrático, alguém que acha que tem uma missão e não quer
dividi-la, que é contra o "moderno" na moral, que prefere perder a transigir, mas é gentil,
caloroso, fraterno, alegre, franco ... Szulc, entretanto, só faz o esboço, não pinta o retrato.
Temos, então, de aceitar a sua opinião: "É difícil não gostar dele".

Opus Dei - O livro começa descrevendo a personalidade de João Paulo II, faz um bom
resumo da História da Polônia e sua opção pelo Ocidente e pela Igreja Católica Romana (em
vez da Ortodoxa Grega, que dominava os vizinhos do Leste), fala da relação mística de
Wojtyla com o sofrimento, descreve sus brilhante carreira intelectual e religiosa, volta à sua
infância, aos seus tempos de goleiro no time do ginásio ""um mau goleiro", dirá mais tarde
um amigo), localiza aí sua simpatia pelos judeus, conta que ele decidiu ser padre em meio
ao sofrimento pela morte do pai, destaca a complacência de Pio XII com o nazismo, a ajuda
à Opus Dei (a quem depois João Paulo II daria todo o apoio), demora-se demais nos
meandros da política do bispo e cardeal Wojtyla, cresce jornalisticamente no capítulo sobre
a eleição desse primeiro papa polonês, mostra como ele reorganizou a Igreja, discute suas
posições conservadoras sobre a Teologia da Libertação e as comunidades eclesiais de base,
CEBs, na América latina, descreve sua decisiva atuação na política do Leste Europeu, a
derrocada do comunismo, e termina com sus luta atual contra o demônio pós-comunista.
Agora o demônio, o perigo mortal para a humanidade, é o capitalismo selvagem e o
"imperialismo contraceptivo" dos EUA e da ONU.

Szulc, o escritor-míssil, não se desvia do seu alvo nem quando vê um assunto saboroso
como a Cúria do Vaticano, que diz estar cheia de puxa-sacos e fofoqueiros com
computadores, nos quais contabilizam trocas de favores, agrados, faltas e rumores. O sutil
jornalista Gay Talese não perderia um prato desses.

Entretanto, Szulc está sempre atento às ações políticas do papa. Nota que João Paulo II
elevou a Opus Dei à prelatura pessoal enquanto expurgou a Companhia de Jesus por seu
apoio à Teologia da Libertação; ajudou a Opus Dei a se estabelecer na Polônia, beatificou
rapidamente seu criador, monsenhor Escrivã. Como um militar brasileiro dos anos 60,
cassou o direito de ensinar dos padres Küng, Pohier e Curran, silenciou os teólogos
Schillebeeckx (belga), Boff (brasileiro), Häring (alemão) e Gutiérrez (peruano), reduziu o
espaço pastoral de dom Arns (brasileiro). Em contrapartida, apoiou decididamente o
sindicato clandestino polonês, a Solidariedade. Fez dobradinha com o general dirigente
polonês Jaruzelski contra Brejnev, abrindo o primeiro país socialista, que abriu o resto. O
próprio Gorbachev reconhece: "Tudo o que aconteceu no Leste Europeu nesses últimos
anos teria sido impossível sem a presença deste papa".

Talvez seja assim também com relação ao que acontece com as religiões cristãs no
nosso continente. Tad Szulc, com cautela, alerta para a penetração, na América Latina, dos
evangélicos e pentecostais, que o próprio Vaticano chama de "seitas arrebatadoras". A
participação comunitária e o autogoverno religioso que existia nas CEBs motivavam mais a
população. Talvez seja. Acrescentando-se a isso o lado litúrgico dos evangélicos que
satisfaz o desejo dos fiéis de serem atores no drama místico, não tanto espectadores, tem-
se uma tese.

O perfil desenhado por Szulc é o de um político profundamente religioso. Um homem


que reza sete horas por dia, com os olhos firmemente fechados, devoto de Nossa Senhora
de Fátima e do mártir polonês São Estanislau e que acredita no martírio e na dor pessoais
para alcançar a graça.

Um gramático contra a gramática


Gilberto Scarton

Língua e Liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu


ensino(L&PM, 1995, 112 páginas) do gramático Celso Pedro Luft traz um conjunto de
idéias que subverte a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater,
veemente, o ensino da gramática em sala de aula.

Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente,


sempre na mesma tecla - uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e
errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão
gramaticalista, inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se
ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática
lingüística, a postura prescritiva, purista e alienada - tão comum nas "aulas de português".

O velho pesquisador apaixonado pelos problemas da língua, teórico de espírito lúcido e


de larga formação lingüística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir com
rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática
tradicional e lingüística; o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o
saber dos gramáticos, dos lingüistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o
essencial, do irrelevante.

Essa fundamentação lingüística de que lança mão - traduzida de forma simples com fim
de difundir assunto tão especializado para o público em geral - sustenta a tese do Mestre, e
o leitor facilmente se convence de que aprender uma língua não é tão complicado como faz
ver o ensino gramaticalista tradicional. É, antes de tudo, um fato natural, imanente ao ser
humano; um processos espontâneo, automático, natural, inevitável, como crescer.
Consciente desse poder intrínseco, dessa propensão inata pela linguagem, liberto de
preconceitos e do artificialismo do ensino definitório, nomenclaturista e alienante, o aluno
poderá ter a palavra, para desenvolver seu espírito crítico e para falar por si.

Embora Língua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft não seja tão original quanto
pareça ser para o grande público (pois as mesmas concepções aparecem em muitos
teóricos ao longo da história), tem o mérito de reunir, numa mesma obra, convincente
fundamentação que lhe sustenta a tese e atenua o choque que os leitores - vítimas do
ensino tradicional - e os professores de português - teóricos, gramatiqueiros, puristas - têm
ao se depararem com uma obra de um autor de gramáticas que escreve contra a gramática
na sala de aula.

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