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Texto Discussao 2014-6 ESTRUTURA ECONOMICA SLZ PDF
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E s t r ut u r a E co nô m i c a d e
S ã o L u ís
O rg a n iz a d o re s : L AU R A R E G I N A C AR N E I RO
EDUARDO CELESTINO CORDEIRO
SEPLAN
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS
EDIVALDO HOLANDA BRAGA JÚNIOR - PREFEITO
1. PRODUÇÃ O
O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios é obtido através do valor
adicionado corrente das atividades econômicas contabilizado pelas Contas Regionais do
Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, por este motivo, os
resultados não contemplam variações de volume nem de preço, isoladamente.
Tendo como base o PIB a preço de mercado corrente, o município de São Luís concentra
a maior parcela do PIB do estado do Maranhão. Em 2000, foi responsável por 39,35% do
PIB do Estado e, em 2010, aumentou esta participação para 39,59%, conforme pode ser
visualizado na Tabela 1.
A distribuição setorial do PIB de São Luís em 2000 estava dividida da seguinte forma:
0,2% na agropecuária, 22,5% na indústria e 77,2% em serviços. Em 2010, esta
distribuição setorial passou para: 0,1% na agropecuária, 22,2% na indústria e 77,7% em
serviços. Portanto, houve os setores mantiveram as suas significâncias dentro da
O setor primário possui pouca contribuição na economia de São Luís - MA. Tendo como
base o Produto Interno Bruto (PIB) a preço de mercado corrente do ano de 2010,
verifica-se que a agropecuária representa 0,1% do Valor Adicionado Bruto da economia
do município. Considerando os dados da Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), realizada
pelo IBGE, verifica-se que, de 2000 a 2011, a produção de origem animal diminuiu
significativamente a sua participação no valor da produção na atividade da agropecuária
em São Luís, saindo de 89,5%, em 2000, para 28,3%, em 2011. No Nordeste (capitais do
Nordeste) a produção de origem animal também perdeu participação, passando de
49,7%, em 2000, para 21,9%, em 2011.
Nesse aspecto, destaca-se que em ambas as áreas analisadas, a produção de origem
animal era a atividade de maior peso na agropecuária em 2000, entretanto, em 2011 a
lavoura permanente assumiu a liderança a liderança em São Luís e nas capitais dos
estados do Nordeste a lavoura temporária ganhou participação (Tabela 2).
Tabela 2. Valor da produção da agropecuária, segundo os tipos de lavoura
(valores em R$ 1.000). São Luís – MA, 2000 e 2011.
A abertura da lavoura temporária, por tipo de produto, esclarece que a elevação do valor
da produção da lavoura temporária nas Capitais do Nordeste foi provocada,
principalmente, por um acréscimo na produção de cana-de-açúcar e mandioca. Ao
contrário do Capitais do Nordeste, em São Luís, tanto a produção de mandioca como a de
cana-de-açúcar registraram decréscimo.
Destaca-se ainda, que as atividades que registraram crescimento na quantidade
produzida, também registraram aumento de produtividade. A capital São Luís, por sua
vez, teve pouca mudança em termos de produtividade, como pode ser visto na Tabela 3.