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O CREPÚSCULO DOS ELITISTAS (?

): POR UMA ANÁLISE CONTEMPORÂNEA


DA TEORIA DAS ELITES

Hesaú Rômulo1

RESUMO:A teoria das elites tem sido alvo de inúmeras críticas ao longo do século XX
e XXI. Estas se concentram principalmente em torno de critérios metodológicos de
sustentação da própria teoria. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é ampliar o
debate em torno dos autores clássicos e ainda sobre os limites da disciplina,
apontando contrapontos pertinentes.

PALAVRAS-CHAVE: Elites políticas, Teoria Política, Metodologia.

INTRODUÇÃO

Situar a teoria das elites no plantel de correntes teóricas que mudaram os


rumos da Ciência Política no último século é diferente de situá-la como uma corrente
que contemporaneamente contribui para problematizar as relações sociais e políticas
atuais. É a partir da refutação deste premissa (ou de sua validade) que este artigo se
firma. Pretendo elencar alguns elementos teóricos e metodológicos que ajudem a
pensar a teoria das elites como uma disciplina que ainda tem contribuições relevantes
para dar à Ciência Política como um todo. A partir do resgate dos sentidos clássicos
que os termos “elite”, “elites” ganham a partir de seus desdobramentos advindos dos
clássicos autores do início do século XX, quais sejam, Pareto, Mosca, Michels.
Não somente do ponto de vista teórico, mas em concepções metodológicas a
teoria das elites tem sofrido críticas recorrentes. Como definir politicamente uma elite?
Em que medida ela tem elementos substantivos de diferenciação própria?
Operacionalizar estas respostas em um corpo de ferramentas de pesquisa que seja

1 Programa de pós-graduação em Ciência Política – UFPI. hesauromulo@gmail.com


razoável e reproduzível parece ter sido o desafio dos últimos anos. Mas o tom não é
de um todo caótico. Ainda mesmo no Brasil existem trabalhos atuais que se valem da
teoria das elites como chave para alcance explicativo. Lançarei mão de alguns destes
trabalhos com o intuito de trazer para o nível mais pragmático da discussão,
apontando e comparando estas conclusões obtidas com a literatura crítica da
disciplina.

ELITES: RÁPIDA REVISÃO CONCEITUAL2

Longe de encontrar qualquer consenso, a discussão sobre elites políticas tem


uma dimensão bastante ampliada. O que se torna viável neste contexto é traçar um
panorama sobre de que maneiras os conceitos foram inseridos no debate. Assim o
termo começa a aparecer com no fim do século XIX e se desenvolve intensamente
entre as décadas de cinquenta e oitenta. Ou seja, durante trinta anos
aproximadamente a teoria das elites se fez presente na discussão dentro e fora da
academia. A intenção dos autores clássicos era evidente: de que maneira o poder se
manifesta na sociedade? A explicação era que pequenos grupos concentravam este
poder. Dentro da tríade mais famosa de autores elitistas, cada um discorrerá sobre
por quais meios esses grupos asseguram sua legitimidade.

O uso do termo “elite” nas ciências sociais tem início quando


Mosca defende a tese de que em todas as sociedades existem
duas classes (as que dirigem – classe política – e as que são
dirigidas – massa). Pareto apresenta duas formas diferentes de
elite (elite governante e não governante). Mosca argumenta que
os grupos se diferenciam porque um grupo (minoria ou elite) está
organizado e detém o poder de decisão. (FARIAS FILHO, 2011)
Há diferenças entre as perspectivas dos autores. Mosca por exemplo
dissertava em termos de uma elite nacional, enquanto Pareto já atribuía
características psicológicas para a justificação desta elite, enquanto isso Michels via
a organização como fator decisivo entre elite massa. Além disto, um aspecto que
Mosca não aborda na sua obra é a possibilidade de renovação (circulação) de elites.

2Utilizo como subsídio para esta seção o artigo de Milton Farias Filho: ELITES POLÍTICAS REGIONAIS:
Contornos teórico-metodológicos para identificação de grupos políticos.
Pareto toca nesta questão argumentando que o poder de dirigir é o mote para a
diferenciação entre as duas classes. Não se pode deixar de mencionar, no entanto, a
noção de Michels sobre a inevitabilidade de elites governantes, no entanto, o escopo
da crítica à democracia “asséptica” de Michels é mais restrita: quando faz uma análise
sociológica dos partidos políticos alemães do início do século XX e reforça a
capacidade organizativa das elites.
Não há uma precisão no trato da pluralidade do termo “elite” por parte dos três
autores. Este refino aparece sobretudo na obra de Wright Mills quando da análise da
sociedade norte-americana no esforço de demonstrar que os mais altos cargos de
forças armadas, grandes empresas e governo são ocupados por elites que se
alternam, que compartilham interesses comuns, isto é, que frequentam os mesmos
espaços.

A capacidade de tomar decisões importantes que de alguma


forma modificam os rumos da sociedade era vista por Mills como
um fator determinante na identificação de elite, ou seja, o critério
de seleção pode ampliar ou reduzir o grupo. Mills parte então do
raciocínio de que a posição institucional leva à tomada de
decisão e garante certa unidade do grupo. (FARIAS FILHO,
2011)

Chega-se então a pergunta clássica: qual o tamanho da elite? Quais suas


fronteiras? A resposta, ou a tentativa dela, se localiza nos esforços teóricos de
Suzanne Keller em problematizar o problema. Na visão de Keller (1967) a existência
e permanência de minorias influentes constituem uma das características invariáveis
da vida social. A partir destas características Keller estabelece algumas questões: 1)
Quais elites são particularmente importantes e porque o são, em determinado
momento da sociedade? 2) Quantas elites existem neste período e por quê? 3) Quais
as elites que comandam em curto prazo, quais as que comandam em longo prazo, e
por quê? Em termos práticos – e curiosos – Keller responde a pergunta com uma
problematização indagadora também, no entanto, tenta aprofundar este debate (de
fronteiras) com o objetivo de posicionar elites, identificando suas dimensões e
influências a partir de critérios mais claros. Quais sejam, tempo, percurso histórico,
influência política. Ainda que pareça abstrato demais, é um avanço em se tratando
dos esforços anteriores.
Ainda na linha de refinamento da teoria elitista, Bottomore (1965) vai construir
o conceito de elite política a partir da percepção de grupos funcionais, acreditando
que com base em funções e posições é possível registrar critérios de demarcação.
Em verdade, Bottomore faz uma revisão dos trabalhos de Mosca e Pareto a partir da
argumentação que a classe política está empenhada no exercício da liderança 3 seja
por intermédio do poder ou da influência.
Temos desta maneira um quadro preliminar sobre as perspectivas elitistas
apresentadas até aqui:

Autor Perspectiva de elite


Michels Se configura em termos organizacionais
Pareto Assume suas funções por meios de derivações e resíduos
Mosca Se constitui em termos de classe nacional dirigente
Mills Se oxigena através de círculos de interesses comuns
Keller Exerce influência de acordo com tempo maior ou menor
Bottomore Se empenha na conquista e manutenção da liderança seja por poder
ou influência

MOVIMENTO CRÍTICO À TEORIA DAS ELITES


Sem sombra de dúvida Wright Mills foi um dos grandes responsáveis pela
difusão da teoria das elites na América, em especial nos Estados Unidos. Por este
motivo, sua obra recebeu uma série de ponderações críticas ao longo dos anos.
Podemos destacar a excessiva estratégia retórica de Mills ao invés de explorar dados
estatísticos. Existe também a crítica pluralista de Dahl (1958) sobre a não
predominância de grupos políticos sobre outros devido a sua diversidade, assim a
visibilidade da disputa entre grupos rivais é mais nítida do que uma eventual unidade.

A perspectiva pluralista defende a tese da difusão das decisões


políticas, porque toda política é resultado de forças que

3 Retomaremos este ponto na próxima seção do artigo.


representam grupos variados e nenhum é hegemônico. Cada
grupo é influente em suas respectivas áreas de atuação e frágeis
em outras, e é mais comum vetarem políticas não desejadas do
que imporem suas próprias políticas (JEREZ-MIR, 1982)

O pluralismo por vezes é entendido como uma resposta ao elitismo por estes
aspectos citados por Jerez-Mir no que toca as áreas fortes e frágeis de atuação dos
grupos organizados em torno do estado, mas não somente isto, também por aspectos
metodológicos.
O cientista político Robert Putnam (1976) propõe três estratégias
metodológicas para identificação de elites políticas, 1) análise posicional, que supõe
que as instituições formais de governo ofereçam uma cartografia útil das relações de
poder, uma rede política, já que as posições mais elevadas destas instituições são
ocupadas politicamente por quem tem mais poder; 2) Identificação por meio de análise
das decisões consideradas impactantes ou importantes na vida social e política de
uma sociedade; 3) Identificação baseada na reputação social que as pessoas
(hipoteticamente importantes) têm na sociedade.
Existem outras duas estratégias citadas por Farias Filho:

Na hipótese de existência de uma elite dirigente ou elites, Dahl


propõe: a) definir um grupo ou sociedade; b) retirar uma amostra
considerável de decisões; c) verificar em que medida as
preferências (do grupo) por essas decisões prevalecem.
Lasswell propõe uma primeiramente uma definição conceitual,
em seguida a identificação do processo social em que está
inserido o grupo, depois as distinção entre decisão e escolhas,
identificação dos participantes do sistema e verificação das
perspectivas que têm arenas em que as decisões são tomadas;
por fim os valores básicos dos grupos, as estratégias e
consequências que os grupos impõem à sociedade. (FARIAS
FILHO, 2011).

As duas estratégias apresentadas são críticas abertas a perspectiva elitista,


principalmente – e como temos reforçado aqui – críticas metodológicas. Estas
dificuldades podem ser elencadas da seguinte forma: 1) definir ações que de fato são
importantes em uma sociedade ou instituição; 2) verificar qual medida da importância
a ser adotada para a classificação, num ranking de importância das decisões; 3)
identificar até que etapa da decisão pode-se atribuir importância (em se tratando de
hierarquia de decisões); 4) Identificar a forma mais adequada para medir o impacto
de tais decisões numa sociedade.
A partir destas questões pode-se ter um escopo mais ou menos equilibrado
sobre de que maneira temos uma abordagem menos imprecisa e abstrata sobre
grupos dirigentes. Esta problemática se desdobra em aspectos que estão diretamente
relacionados com a consistência teórica e prática da corrente, em outras palavras, do
seu fôlego em projetar-se no campo da Ciência Política enquanto sub-área com poder
de explicação relevante.

QUAL O LUGAR DA TEORIA DAS ELITES NA CIÊNCIA POLÍTICA


CONTEMPORÂNEA4?

A resposta para a posição que a teoria das elites ocupa dentro da Ciência
Política parece encontrar algum abrigo a partir do embate entre três premissas
antielitistas:
(I) O funcionamento do estado capitalista deve ser explicado a partir dos seus
vínculos objetivos com o sistema econômico.
(II) Aqueles que controlam os principais postos do sistema estatal,
independente de sua origem social, crenças políticas e motivações estão
condenados a executar a “função objetiva” do Estado, que é reproduzir a
sociedade capitalista.
(III) Devemos nos perguntar “O que o Estado reproduz” e não “quem decide”,
pois o que importa são os efeitos objetivos da decisão política e não as
intenções dos decisores.
Tecendo comentários respectivos sobre cada uma das premissas,
primeiramente temos efeitos correspondentes em intenções distintas, gerados por
interesses de elites distintas como no fluxograma apresentado por R. Perissinoto:
Elite A – Intenção X – Decisão X – Efeito C
Elite B – Intenção Y – Decisão Y – Efeito D

4 Utilizo para esta seção o livro de R. Perissinoto como referência para a discussão
Segundo este modelo, é interessante para a análise política compreender o
processo de tomada de decisões a partir de diferentes intenções, motivações e,
obviamente, diferentes efeitos. Segundo Perissinoto existem duas vantagens nesta
lógica:

Primeiramente, evitamos cair no “voluntarismo” tão criticado


pelos estruturalistas marxistas. Numa visão radicalmente
voluntarista, a elite seria tão poderosa a ponto de ser sempre
capaz de controlar plenamente as conseqüências de suas
decisões. O que significaria simplesmente desprezar os
constrangimentos estruturais que limitam a liberdade de ação
das elites políticas (como de qualquer outro agente social) [...]
Em segundo lugar, evitamos também cair naquilo que Ralph
Miliband (1982) chamou de “superdeterminismo estrutural”,
posição teórica que consiste em desprezar os agentes políticos
e suas motivações como fatores condicionantes das decisões
políticas e dos seus efeitos sobre a sociedade. Como indica a
representação acima, mesmo que os efeitos não correspondam
às intenções iniciais dos atores políticos, eles foram causados
por ações que se realizaram em função dessas intenções”
(PERISSINOTO, 2010)

Segundo esta perspectiva, o enfoque elitista possibilita concentrar esforços em


uma leva de análise que toca no ponto central da conexão entre decisões e intenções.
Perissinoto destaca que a segunda vantagem que o estudo das elites
proporciona é diferenciar dois tipos específicos de períodos históricos. 1) períodos
históricos cruciais nos quais ocorrem grandes transições/transformações na estrutura
social; 2) períodos históricos rotineiros em que a escolha de lideranças e o processo
decisório seguem regras estáveis garantindo um alto grau de previsibilidade.

Essa distinção talvez fique mais clara se utilizarmos o exemplo


dos partidos políticos apresentado pelo cientista político italiano
Angelo Panebianco (2005). Segundo este autor, quando
analisamos um partido político podemos dividir sua história em
duas fases: primeiramente, a fase do “modelo originário” do
partido, na qual ocorrem o seu nascimento e o início de sua
organização, e, depois, a fase de “institucionalização”, quando
se consolida o partido e os imperativos organizacionais (por
exemplo, a necessidade de recrutar funcionários e de conseguir
recursos financeiros) afetam significativamente o
comportamento da elite partidária. Panebianco reconhece
explicitamente que no momento originário a natureza dos líderes
joga um papel crucial, mais importante que na fase de
institucionalização, na qual a elite partidária basicamente segue
as regras internas do partido.

É perfeitamente possível assumir esta resposta, desde que evidenciadas


algumas precauções. A sugestão de que em momentos de mudança substancial as
estruturas sociais as elites políticas são fundamentais na construção e/ou redefinição
de regras e processos institucionais é válida somente se apontamos com cautela os
efeitos produzidos por eventuais intenções oriundas destas elites. Pensar em termos
de crise, como sugere Perissinoto, possibilita entender que caminhos a mudança de
um organismo nacional ou subnacional percorre.
A terceira premissa diz respeito ao vínculo entre elites políticas e estrutura
social. Ou seja, que nem sempre o estudo de elites tem uma relação direta com o
problema do poder, mas que pode estar relacionado, com mencionado acima, com a
explicação da mudança ou manutenção de estruturas sociais ao longo da história de
uma comunidade/organização.

A mais importante dessas características reside no caráter


obrigatoriamente diacrônico desses estudos, isto é, para sua
realização adequada o pesquisador teria que coletar dados
referentes a períodos relativamente longos da história da
sociedade analisada. Para usar a expressão de cientista político
norte-americano, Robert Putnam (1976), trata-se de analisar a
elite política como se ela fosse uma espécie de “sismógrafo” que
registra mudanças profundas na estrutura social. Assim,
podemos coletar informações sobre a origem social, o nível de
escolaridade, a ocupação profissional, a carreira política dos
indivíduos que fizeram parte da elite política durante os vários
anos pesquisados (PERISSINOTO, 2010).

Significa, em outras palavras, perceber de que maneira as mudanças são


provocadas por grupos dirigentes e principalmente de que maneira estes grupos
interagem com a totalidade do grupo social, conduzindo processos. É possível então
elencar três premissas (PERISSINOTO, 2010) que reforçam o peso e importância da
corrente elitista:
(I) Quais recursos sociais eram importantes na sociedade e, com o passar do
tempo, deixaram de sê-lo? A análise sociológica das elites políticas ao longo
dos anos pode nos mostrar que, num determinado período, a posse de um
determinado recurso econômico, por exemplo, a terra, era fundamental para
ter acesso aos cargos de mando e, depois, esse recurso teria perdido
importância em favor da posse de um saber técnico especializado.
(II) Como isso pode ser explicado por mudanças na estrutura socio-econômica
da nação? Mantendo-se o mesmo exemplo do parágrafo anterior, podemos
sugerir que aquela mudança na composição da elite política é o reflexo, não
necessariamente imediato, da crescente urbanização e industrialização da
sociedade em questão.
(III) Quais os caminhos percorridos para se chegar às posições de elite ao longo
do tempo? Há hoje um cursus honorum diferente do que havia antes? Se
sim, o que mudou e por que mudou? Por quais caminhos passa o acesso
aos postos da elite política? Quais instituições foram decisivas para o
recrutamento político no passado e quais são decisivas atualmente? Como
essas mudanças afetam o perfil social e ideológico da elite?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dentro de toda a proposta apresentada, diversas visões e proporções foram
lançadas ao encontro da teoria das elites, seja na sua defesa ou ampla crítica.
Contudo, o objetivo do trabalho converge no sentido de tentar apreender o melhor
panorama – ainda que breve – possível de qual posição a corrente teórica apresenta
na contemporaneidade, isto é, de sua relevância. Ainda que as vozes sejam as mais
variadas e conflituosas, existe uma série de estudos que buscam na teoria das elites
uma explicação plausível para fenômenos políticos.
Dito isto, é salutar ressaltar que há uma diferença básica – metodológica – entre
o elitismo clássico e as novas perspectivas. Quais sejam, a possibilidade de mensurar,
ranquear preferências e influências dentro de um quadro de fronteiras mais ou menos
estabelecido. Ainda que existam discordâncias com relação a isto, a problemática do
método no tocante à teoria das elites está longe de ser resolvido, mas a contrapartida,
isto é, a busca por soluções operacionais da teoria está aí.
Ainda é possível mencionar o caráter empírico em que a teoria das elites tem
se desdobrado, isto é, da necessidade cada vez mais frequente de seus adeptos de
buscarem na observação uma saída possível para consolidação da teoria.
Em último lugar, resta dizer que a motivação deste artigo surgiu da pergunta: A
teoria das elites está defasada? Qual a relevância de compreendê-la dentro do rol de
outras correntes na Ciência Política? A resposta espero que esteja clara: 1) Há uma
amplitude dentro do próprio elitismo que reformula obrigatoriamente a pergunta “Que
teoria das elites está ultrapassada”? 2) A modernização da perspectiva elitista
possibilitou a agregação de outros valores metodológicos, seja pela crítica externa ou
interna, que se consolida em um patamar diferenciado e distante dos autores
clássicos.
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