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ESQUEMA PARA AULA

CLASSES SOCIAIS E ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL


Autor : STAVENHAGEN,Rodolfo.

Problema Metodológico : estratificação vista como hierarquia de valores


; Talcon Parson.

1- A estratificação social é universal e representa a distribuição desigual


de direitos e obrigações numa sociedade, segundo Davis e Moore.
2- Prestígios das diversas posições na soc. É a base da estratificação.
Questões de método analítico: definir o tipo de prestígio a que se
refere os
3- autores (Davis e Moore) ao falar de certas posições sociais. O que
determina esses prestígios? É a opinião do investigador ou do
informante; ou ambos os critérios?
4- Davis e Moore, falam em critérios objetivos e reais, cujas bases
hierárquicas estariam na importância das posições ou funções na dada
soc. , e o treinamento ou talento para ocupá-las. Ex: religião,Estado ou
riqueza, etc.. Critérios podem ser: quantitativo; renda, educação, área
residencial,; zona rural ou urbano, status sociais do indivíduo ou ao
estrato social a que pertence.
5- Conceito de classe nesta concepção significa: agrupamentos discretos
hierarquizados em um sistema de estratificação. Consideração de
classes como simples estratos ou camadas estatísticas hierarquizadas
permitem a proliferação desse conceito. Ex: classes nos EAU;
superiores, médios ,baixas, qualificados, semi-qualificados ,
profissinalizante,etc...
6- Definição de classe por Weber, ele fez distinção entre as três
dimensões da soc.: a ordem econômica, representada pela classe
social; a ordem política, representada pelo partidos políticos e a ordem
social, representada por status ou estamento, prestígio social.

MOBILIDADE SOCIAL:
Vertical : mudanças substantivas na economia ou na política; ex: queda
violenta de bolsas de valores ou revolução social na economia e na
estrutura política.
Horizontal : intercâmbio de posições sociais para cima ou para baixo.

CLASSES SOCIAIS SEGUNDO A ESCOLA MARXISTA

1- Classe social nessa versão é uma categoria histórica. Segundo Lénin


“as cl. São grandes grupos sociais, que se diferenciam pelo lugar que
ocupam num sistema historicamente determinada de produção social,
por suas relações com os meios de produção, pelo papel que
desempenham na organização social de trabalho, e,
consequentemente, pelo modo como obtém a parte da riqueza social
de que dispõem e pelo tamanho desta.” Contudo, esta definição não
esgota o conceito. Cada situação concreta merece uma análise
concreta.
2- O que distingue e define as diversas cl. são as relações específicas que
estabelecem entre elas. Elas em gerais são: Relações de Oposição
assimétrica: classes dominantes e cl. Dominadas; cl, complementares
ainda que opostas ; cl, antagônicas (extração de mais-valia).

3- AS RELAÇÕES ENTRE A ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL E A


ESTRUTURA DE CLASSES: a) – numa visão marxista, a
estratificação está baseada nas relações entre as classes e, tende a
refleti-la.
4- MODO DE PRODUÇÃO: se refere a forma como os homens obtém
seus meios materiais de existência
5- Modo de produção e classes sociais: Fração e extratos de classes; a) –
as cl. Não são homogêneas, existe subdivisão no seio de classe. Isto
gera contradição secundária e provoca as vezes crises de hegemonia:
quando haja exacerbação. b) – Burguesia :comercial, industrial,
financeira: nacional ou estrangeira; de mercado interno ou externo; c)
– Pequena Burguesia: riqueza ou educação; d) – Proletariado :
industrial, comercial, agrícola ou aristocracia operária, etc..

TEORIA DE ELITE
1- Teoria de elite surge como crítica ao marxismo e ao socialismo e
introduz a idéia de superioridade, ao observar que não existe
sociedade sem elite governante. Karl Manheim, a elite democrática
tem origem na massa. A democracia pressupõe também, de remover
ou forçar as elites tomarem decisões de interesse da massa. A
reconciliação dessa teoria foi possível por: admitirem: 1- livre
competição,2 – seleção por mérito e origem na massa;
2- Mosca: teoria da cl. Política, pressupõe que existe uma minoria
organizada contra a maioria desarticulada. PARETO : sociedades
desiguais; homens de talentos e atributos desiguais. Existem sempre
dois pólos, na política (leões e raposas) na economia ( especuladores e
banqueiros) e entre intelectuais (fé e ciência).
3- OUTROS Teóricos da elite: Harold Lasswell, principal obra: Quem
obtém, o quê, quando e como? O estudo da elite é o estudo da política,
ou seja, é o estudo da influência daqueles que a exercem, aqueles que
tomam a maior parte daquilo que se pode tomar (deferência, renda e
segurança); WRIGHT Mills, teoria da elite no poder (economia,
política e força armada). Este autor parte da contraposição entre o
homem comum, aquele cujo poder é limitado pelo mundo cotidiano
em que vive e a elite no poder, composta de homem (...), que ocupam
posições estratégicas da estrutura social em que estão concentrados
os instrumentos de poder, da riqueza e da celebridade.
Ele observa que atualmente , os EUA, são dominados por um restrito
grupo de poder, que constitui precisamente, à “ elite no poder” e é
composto por pessoas que ocupam posições-chaves nos três setores
da economia, do exército e da política. Contrariamente do que se
propaga, eles estão ligados uns aos outros por laços familiares, sociais
e econômicos.
As teses do Wright Mills, sofreu criticas dos Democratas e dos
Marxistas.

4- A ELITE s/ Norberto Bobbio. In:Introdução a Ciência


Política.UNB.
Definição de elite: oligarquia do partido de massa; minoria governante
(Mosca, Pareto e R. Michels);
a) - A teoria das minorias governates caminha pari-passou com uma
concepção essencialmente desigual da sociedade (...), com uma
incredulidade quase total em relação aos benefícios da democracia
(...).p.63.
b) Interpretação Conservadora x Democrática da teoria das Elite: Fillipo
Burgio, citado por Bobbio, após afirmar que tudo que se faz de
originar e de criativo no mundo é obra de minoria, passa a sustentar
que as melhores elites são aquelas que se formam através da luta e
estão em contínua concorrência entre si, como afirmam as doutrinas
liberais, as quais, sendo eleitas e controladas periodicamente pelos
cidadãos, não se “impõem” mas se propõem, como afirmam as teorias
democráticas.
c) O Sucesso da teoria das Elites nos EUA. Horald Lasswel, o 1º capt.
Do seu livro sobre a elite inicia-se assim.” O estudo da política é o
estudo da influência daquelas que a exercem(...). Aquelas que tem
influências são aquelas que tomam a maior parte daquilo que se pode
tomar. Os valores disponíveis podem ser classificados como valores
de “deferência”, de “renda” e de “segurança”. Aqueles que obtém a
maior parte delas são elites; o resto é massa. P.64.
d) Capt. V – Os críticos Democráticos e os críticos Marxistas da teoria
de Elite: os liberais negam a unida da elite como propõe W. Mills,
defendem a pluralidade das elite e competição entre eles como a
forma de ascensão. “radicais” ou marxistas, ao contrário defendem o
monolitismo da elite, os detentores do poder econômico, classe
dominante.
e) Segundo Robert Dahl, existem vários grupos de elite capazes de
engazar-se na luta pela liderança:
 elites intelectuais; elites revolucionárias; lideres políticos
nacionalistas; oficiais das forças armadas; altos funcionários do
governo; os empresários; etc.. A criação de m vínculo estreito entre
a elite e o resto da população, através de organismos intermediários
tais como: sindicatos, ligas camponesas (movimentos de
trabalhadores do campo), partidos políticos de massa, que
expressam realmente as aspirações de massa, do povo e promovam
seus interesses, parecem ser um fator crucial para o sucesso do
desenvolvimento desses paises.
 S/ Bobbio Calvinismo inculca valores de trabalho, da persistência,
da poupança e abstinência; enquanto marxismo é uma ciência
social que estabelece explicitamente uma visão ou um projeto para
uma futura condição da humanidade.
f) – Capt.VI Democracia e a Pluralidade de elites
Teoria : democracia pressupõe mais igualdade e liberdade. Essa
teoria contraria as proposições do Mosca e Pareto, segundo os quais, “em
toda a sociedade existe minoria que de fato governa”. Esta minoria é a
elite, na definição dos autores citados.;
--- Traço característicos da democracia como forma de governo consiste
nela permitir que as elites se formam livremente e no fato de
estabelecerem-se uma competição regulamentada entre as elites pelas
posições do poder.
Segundo essa concepção as elites são relativamente “abertas” e
recrutados tendo como base mérito.
Assim a democracia é tida como um mercado eleitoral onde os partidos
competem livremente para atrair simpatia dos eleitores,por seus
programas e suas idéias.

g) - Karl mannheim _ Inicialmente ,a teoria das elites como algo


próximo ao fascismo e como doutrina antintelectual de “ação de direita”;
agora é da opinião de que a formulação efetiva da política
governamental está nas mãos de elites.
-- Para Pareto, o poder político foi sempre exercido por uma minoria
(elite).
 Robert Michels existe uma tendência para dominação oligárquica
no interior das organizações partidárias
 Karl Mannheim a elite democrática tem origem na massa : a
democracia pressupõe também a possibilidade de remover ou
forçar as elites a tomarem decisões de interesses da massa.
 A reconciliação entre a noção de elites e a do governo
democrático foi possível por: 1)- livre competição política no
mercado eleitoral; 2) – seleção de elite pelo mérito; 3) – a elite
moderna tem origem na massa;
 SCHUPTER – a democracia moderna surgiu com o sistema
econômico capitalista e possui uma relação causal com ele. O que
os homens de negócios não entendem é que exatamente como eles
negociam petróleo eu negocio voto .
 RAIMOND Aron – recrutamento da elite.Na antiga URSS, a elite
é unificada por comunista ; enquanto no ocidente a elite é
pluralizada por existência de vários meios de recrutamento.
g) – CRITICA AO MODELO DE MERCADO
 BOTTOMORE – tese principal: democracia pressupõe governo de
povo para povo. Ele deve portanto,participar na sua gestão e na
tomada de decisões fundamentais

Fimmmmm;

Elites e políticas de desenvolvimento em Minas Gerais


Otavio Soares Dulci
O autor conta que, até 1950, Minas Gerais possuía grande influência
política e sua população superava a de São Paulo. O problema é que a
região encontrava-se em decadência, perdendo poder para a elite
paulista, que se destacava na produção de café.

Tentando evitar a perda de prestígio político, e até mesmo o


eleitorado, que se deslocava para a região paulista, o Governo
mineiro, apoiado por empresários e intelectuais, começou a
desenvolver projetos para o desenvolvimento do estado..
"A primeira grande idéia dos governantes foi a fundação de Belo
Horizonte, que deveria se firmar como pólo econômico", afirma
Dulci.

O crescimento da região foi viabilizado por modelos de


desenvolvimento que, inicialmente, visavam à diversificação, com
maciço investimento do Governo em diferentes setores do estado.
Num segundo momento, optou-se pelo modelo de especialização, em
que se dava ênfase a atividades mais específicas e lucrativas, como
fabricação de aço, cimento, peças de automóveis.

Outra preocupação dos políticos foi com o aprimoramento da infra-


estrutura de Minas, evidenciado com a construção de rodovias - nos
governos de Antônio Carlos e Juscelino Kubitschek - e,
posteriormente, a criação da cidade industrial, Cemig e
Companhia Vale do Rio Doce.
FILSOFIA in; folha de são Paulo.Domingo.13 de março de 2016

1 - A desigualdade não é imoral?


a) – A desigualdade econômica excessiva prejudica, quando não
destrói, outros tipos de igualdade cujo valor moral é
inquestionável, como a perante a lei e a de oportunidades.
b) – Que nível de desigualdade seria correto ou aceitável e o faz
da desigualdade um mal são as questões sobre as quais há um
significativo debate e controvérsia .
c) Aqueles que dizem sensibilizar moralmente com a pobreza,
mas não com a desigualdade em si, é importante lembrar que
ambas não existem em planetas distintos.
d) O nosso foco básico deve estar em reduzir tanto a pobreza
como a afluência excessiva (...) para reparar uma sociedade
em que muitos tem muito pouco, enquanto outros tem
conforto e a influência que acompanham quem tem mais que
o necessário. Qual é a medida ou dimensão do necessário? E
da pobreza aceitável?

A TRANSFORMAÇÃO DO BRASIL, ver : Centro de Estudos da


Metrópole da USP (CEM). Jornal da usp de 8ª 14 de junho de 2015
ou O Livro – Trajetórias das Desigualdades.

a) – Mulheres n° de filhos, as da alta renda tem fertilidade nos


anos 70 igual a de hoje (2), nordeste e norte (5),
b) - A desigualdade entre os brancos e não brancos com mesma
escolaridade
c) - A renda não esgota as dimensões da desigualdade
( educacional, mercado de trabalho, Imposto de renda gera
igualdade, imposto indireto gera desigualdade, ext...

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