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Lei 9.784 - em Exercícios CESPE - Aula - 01 - Part.1 IMPRIMIR PDF
Lei 9.784 - em Exercícios CESPE - Aula - 01 - Part.1 IMPRIMIR PDF
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LEI Nº 9.784/99 EM EXERCÍCIOS (CESPE)
CURSO REGULAR
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ
ASSUNTO:
Lei nº 9.784/99 (parte 1) – 120 questões
Comentários:
ERRADO. Acerca da delegação, o art. 12 da Lei nº 9.784/99 estabelece
que um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados,
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole Técnica, Social,
Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ). Essas regras se aplicam à
delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.
Em decorrência do princípio da publicidade, o ato de delegação e sua
revogação deverão ser publicados no meio oficial. O referido ato deverá
especificar com clareza o que foi transferido, os limites da atuação do delegado,
a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível. Ademais, será
revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.
Percebam que o ato de delegação não será um “cheque em branco”
entregue ao delegado. Com efeito, as decisões adotadas por delegação devem
mencionar explicitamente esta qualidade, ou seja, o delegado deve registrar
que praticou o ato em função de determinada competência que lhe foi
transferida. Além disso, tais decisões serão consideradas editadas pelo
delegado (e não pelo delegante).
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IMPORTANTE:
• A delegação só será admitida se não houver impedimento
legal.
• O delegante só poderá transferir parte de suas competências.
• A delegação independe de subordinação hierárquica.
• A delegação de competência é ato discricionário (conveniência
e oportunidade).
• A delegação ocorrerá em razões de índole Técnica, Social,
Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ).
• O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados
no meio oficial.
• O ato de delegação deverá especificar o objeto, os limites, a
duração e os objetivos da delegação, bem como o recurso cabível.
• A delegação é revogável a qualquer tempo.
• As decisões adotadas por delegação devem mencionar
explicitamente esta qualidade. Essas decisões serão consideradas editadas
pelo delegado (e não pelo delegante).
Comentários:
ERRADO. De acordo com o art.1º, §2º, da Lei nº 9.784/99:
• Órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da
Administração direta e da estrutura da Administração indireta. Cabe destacar
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Comentários:
CERTO. Há revisão quando, a qualquer tempo, a pedido do
interessado ou de ofício pela Administração, se proceda, nos processos
concluídos de que resultem sanções, a correta adequação da sanção imposta,
em razão de fatos novos ou circunstâncias relevantes a justificá-la. Da
revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.
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Comentários:
CERTO. Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria
enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade responsável pela
decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o
recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou
inaplicabilidade da súmula (art. 56, §3º).
Comentários:
ERRADO. O órgão competente perante o qual tramita o processo
administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão
ou a efetivação de diligências (art. 26).
Todos os atos do processo que resultem para o interessado em
imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e
atividades, bem como os demais atos de seu interesse, devem ser objeto de
intimação (art. 28). Essa intimação observará a antecedência mínima de
três dias úteis quanto à data de comparecimento (art. 26, §2º).
A intimação deverá conter (art. 26, §1º):
• Identificação do intimado e nome do órgão ou entidade
administrativa;
• Finalidade da intimação;
• Data, hora e local em que deve comparecer;
• Se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se
representar;
• Informação da continuidade do processo independentemente do
seu comparecimento;
• Indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.
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Nesse momento vocês devem estar pensando: como será feita essa
intimação? A resposta está no art. 26, §3º da Lei. De acordo com o referido
dispositivo, a intimação pode ser efetuada por:
• Ciência no processo (assinatura do interessado nos autos do
processo);
• Via postal com aviso de recebimento (AR);
• Telegrama; ou
• Outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado (p.
ex: um servidor vai à casa do interessado para intimá-lo).
• Publicação oficial, no caso de interessados Desconhecidos,
Indeterminados ou com Domicílio Indefinido (art. 26, §4º). (Interessados
“DIDI” = Publicação oficial)
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Comentários:
CERTO. Segundo a Lei nº 9.784/99, das decisões administrativas cabe
recurso, em face de razões de legalidade e de mérito (art. 56). O recurso
será interposto por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os
fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar
convenientes (art. 60).
Em regra, é de 10 dias o prazo para interposição de recurso
administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão
recorrida (art. 59). Tal recurso será dirigido à autoridade que proferiu a
decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 dias, o encaminhará à
autoridade superior (art. 56, §1º). Salvo exigência legal, a interposição de
recurso administrativo independe de caução (art. 56, §2º).
Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado
da súmula vinculante, caberá à autoridade responsável pela decisão
impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso
à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da
súmula (art. 56, §3º).
Visando à celeridade processual, o recurso administrativo, em regra,
tramitará no máximo por 3 instâncias administrativas (art. 57) e não terá
efeito suspensivo (art. 61). Entretanto, se houver justo receio de prejuízo de
difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a
imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao
recurso (art. 61, parágrafo único).
Em regra, o recurso da decisão proferida em processo administrativo
não tem efeito suspensivo. Isso significa, salvo disposição legal em contrário,
que a decisão proferida pela autoridade pode ser imediatamente cumprida,
mesmo quando houver recurso pendente de julgamento da parte que teve seus
interesses afetados.
O recurso não será conhecido quando interposto (art. 63):
• Fora do prazo;
• Perante órgão incompetente. Nesse caso, será indicada ao
recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para
recurso (art. 63, §1º);
• Por quem não seja legitimado;
• Após exaurida (esgotada) a esfera administrativa.
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Comentários:
ERRADO. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem
efeito suspensivo (art. 61). Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou
incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a
imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo
ao recurso (art. 61, parágrafo único).
Comentários:
ERRADO. As intimações serão nulas quando feitas sem observância das
prescrições legais. Porém, é importante destacar que o comparecimento do
administrado supre sua falta ou irregularidade (art. 26, §5º). Isso
significa que a intimação feita em desacordo com a Lei é nula. Mas, se o
administrado comparecer ao local indicado, não há que se falar em nulidade.
Comentários:
CERTO. Mediante manifestação escrita, o interessado poderá desistir
total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos
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ERRADO. O direito da Administração de anular os atos administrativos de
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do
beneficiado (art. 54).
Comentários:
ERRADO. Em face do princípio da oficialidade, também chamado de
princípio do impulso oficial do processo, o processo administrativo pode ser
instaurado (iniciado, estabelecido) de ofício (pela própria Administração),
independentemente de provocação do administrado.
Comentários:
ERRADO. Os processos administrativos de que resultarem sanções
poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando
surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
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inadequação da sanção aplicada (art. 65). Contudo, dessa revisão não poderá
resultar agravamento da sanção (art. 65, parágrafo único).
Comentários:
ERRADO. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões
de legalidade e de mérito (art. 56). Vejam que a Lei não excetua as decisões
proferidas por servidores das agências reguladoras.
Comentários:
CERTO. Em decorrência dos princípios do contraditório e da ampla
defesa, nos processos administrativos serão observados os critérios de garantia
dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de
provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar
sanções e nas situações de litígio.
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ERRADO. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão
registrados em documentos existentes na própria Administração responsável
pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a
instrução (e não o interessado) proverá, de ofício, à obtenção dos documentos
ou das respectivas cópias (art. 37)
Comentários:
ERRADO. Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria
enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade responsável pela
decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o
recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou
inaplicabilidade da súmula (art. 56, §3º).
Comentários:
ERRADO. Órgão não tem personalidade jurídica (art. 1º, §2º).
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CERTO. Tais critérios decorrem dos princípios do informalismo e da
segurança jurídica.
Comentários:
CERTO. Em face do princípio da oficialidade, o processo administrativo
pode ser instaurado de ofício (pela própria Administração),
independentemente de provocação do administrado.
Comentários:
ERRADO. A fim de facilitar o acesso do administrado a seus direitos, o
art. 7º da Lei nº 9.784/99 dispõe que os órgãos e entidades administrativas
deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que
importem pretensões equivalentes.
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Comentários:
ERRADO. A delegação independe de subordinação hierárquica (art.
12).
Comentários:
ERRADO. Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade não estão
expressos no texto da Constituição Federal. Segundo o STF, esses valores
decorrem do princípio do devido processo legal (CF, art. 5º, LIV: ninguém
será privado da liberdade ou dos seus bens sem o devido processo legal). Por
isso, são chamados de princípios implícitos.
Comentários:
CERTO. Quanto ao tratamento dado pelo legislador à chamada
reformatio in pejus, ressalta-se a seguinte distinção: apesar de ser aceita nos
recursos administrativos, não é admitida na revisão dos processos.
Assim, quando da apreciação do recurso administrativo, a autoridade
competente possui amplos poderes para alterar a decisão recorrida. Poderá,
inclusive, reformar a decisão em prejuízo do recorrente (reformatio in pejus),
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que deverá, nesse caso, ser cientificado para que formule suas alegações antes
da decisão.
Por outro lado, os processos administrativos de que resultarem
sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício,
quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de
justificar a inadequação da sanção aplicada (art. 65). Contudo, dessa revisão
não poderá resultar agravamento da sanção (art. 65, parágrafo único).
Comentários:
ERRADO. De acordo com o art. 18 da Lei, é impedido de atuar em
processo administrativo o servidor ou autoridade que:
• Tenha interesse direto ou indireto na matéria.
• Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou
representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao Cônjuge,
Companheiro ou Parente e Afins até o 3º grau. (CCPA3)
• Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou
respectivo Cônjuge ou Companheiro. (CC)
Comentários:
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Comentários:
CERTO. Ressalvada previsão especial em ato normativo próprio, para fins
de processo administrativo, são considerados capazes os maiores de 18
anos. Isso significa que, em regra, o menor de 18 não pode atuar no processo,
a não ser que assistido ou representado por responsável.
Comentários:
ERRADO. Pois, a intimação observará a antecedência mínima de três
dias úteis quanto à data de comparecimento (art. 26, §2º).
Comentários:
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ERRADO. Os pedidos de diversos interessados tiverem conteúdo e
fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único
requerimento, exceto se houver previsão legal em contrário (art. 8º).
Comentários:
ERRADO. Nos termos da Lei nº 9.784/99, o processo administrativo deve
observar as formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados,
bem como adotar formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de
certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados. Assim:
• Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo (em
português), com a data e o local de sua realização e a assinatura da
autoridade responsável.
• Em regra, o reconhecimento de firma somente será exigido quando
houver dúvida de autenticidade. A lei, porém, poderá estabelecer outras
situações em que o reconhecimento de firma será necessário.
• A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo
órgão administrativo.
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CERTO. Em face do princípio da oficialidade, também chamado de
princípio do impulso oficial do processo, o processo administrativo pode ser
instaurado (iniciado, estabelecido) de ofício (pela própria Administração),
independentemente de provocação do administrado.
Comentários:
CERTO. De acordo com o art. 18 da Lei, é impedido de atuar em
processo administrativo o servidor ou autoridade que:
• Tenha interesse direto ou indireto na matéria.
• Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou
representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao Cônjuge,
Companheiro ou Parente e Afins até o 3º grau. (CCPA3)
• Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado
ou respectivo Cônjuge ou Companheiro. (CC)
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IMPORTANTE:
IMPEDIMENTO:
• Interesse direto ou indireto.
• Perito, testemunha ou representante (CCPA3).
• Litígio administrativo ou judicial (CC).
• Presunção absoluta de incapacidade.
• Deve ser comunicado. Se não, falta grave.
SUSPEIÇÃO:
• Amizade íntima ou inimizade notória (CCPA3).
• Presunção relativa de incapacidade
• Pode ser argüida
• Se indeferida, cabe recurso (sem efeito suspensivo)
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Comentários:
ERRADO. Convalidação tácita: o direito da Administração de anular os
atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados,
salvo comprovada má-fé do beneficiado (art. 54). Essa modalidade de
convalidação chama-se tácita porque decorre da inércia da Administração.
Transcorrido o prazo de 5 anos, sem que ocorra manifestação da
Administração, o ato será tacitamente convalidado.
Comentários:
CERTO. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões
de legalidade e de mérito (art. 56). Têm legitimidade para interpor recurso
administrativo (art. 58):
• os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;
• aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela
decisão recorrida;
• as organizações e associações representativas, no tocante a direitos
e interesses coletivos;
• os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.
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Comentários:
CERTO. A intimação pode ser efetuada por (art. 26, §3º):
• Ciência no processo (assinatura do interessado nos autos do
processo);
• Via postal com aviso de recebimento (AR);
• Telegrama; ou
• Outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado (p.
ex: um servidor vai à casa do interessado para intimá-lo).
• Publicação oficial, no caso de interessados Desconhecidos,
Indeterminados ou com Domicílio Indefinido (art. 26, §4º). (Interessados
“DIDI” = Publicação oficial)
Comentários:
ERRADO. A decisão de recursos administrativos é indelegável.
IMPORTANTE:
De acordo com o art. 13 da Lei, não podem ser objeto de delegação:
• A edição de atos de caráter normativo;
• A decisão de recursos administrativos;
• As matérias de competência exclusiva.
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Comentários:
ERRADO. A decisão de recursos administrativos é indelegável.
Comentários:
ERRADO. Pois, o princípio da segurança jurídica veda a aplicação
retroativa de nova interpretação
IMPORTANTE:
De acordo com o princípio da segurança jurídica (ou princípio da
estabilidade das relações jurídicas), é vedada à Administração a
aplicação retroativa de uma nova interpretação de determinada norma legal.
Comentários:
ERRADO. A revogação e a anulação imprescindem de motivação. Pois, os
atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando (art. 50):
• neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
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Comentários:
CERTO. O direito da Administração de anular os atos administrativos de
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do
beneficiado (art. 54).
No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência será
contado da percepção do primeiro pagamento (art. 54, §2º). Por exemplo:
imagine que um servidor, mensalmente, receba uma determinada quantia a
que não faça jus. Considerando que não haja má-fé deste servidor, o prazo de
5 anos será contado a partir do recebimento do primeiro pagamento.
Comentários:
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Comentários:
CERTO. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de
interessado (art. 5º).
Comentários:
ERRADO. O desatendimento da intimação não importa o
reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo
administrado (art. 27).
Comentários:
ERRADO. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de
delegação e avocação legalmente admitidos (art. 11).
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Comentários:
CERTO. Salvo disposição legal específica, é de 10 dias o prazo para
interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou
divulgação oficial da decisão recorrida (art. 59).
Comentários:
CERTO. Os atos do processo administrativo não dependem de forma
determinada senão quando a lei expressamente a exigir (art. 22).
Comentários:
ERRADO. Os atos processuais serão realizados nos dias úteis, no
horário normal de funcionamento da repartição em que tramitar (art. 23).
Serão concluídos depois desse horário os atos já iniciados, cujo
adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao
interessado ou à Administração (art. 23, parágrafo único).
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Comentários:
CERTO. Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente
será exigido quando houver dúvida de autenticidade (art. 22, §2º).
Comentários:
CERTO. As decisões adotadas por delegação devem mencionar
explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo
delegado (art. 14, §3º).
50. (Inédita) Dentre outros, não pode ser objeto de delegação a edição de
atos de caráter normativo.
Comentários:
CERTO. Não podem ser objeto de delegação (art. 13):
• A edição de atos de caráter normativo;
• A decisão de recursos administrativos;
• As matérias de competência exclusiva.
Comentários:
CERTO. Inexistindo competência legal específica, o processo
administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau
hierárquico para decidir (art. 17).
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Comentários:
ERRADO. O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela
autoridade delegante (art. 24, §2º). Ademais, a decisão de recursos
administrativos não pode ser objeto de delegação (art. 13, II).
Comentários:
CERTO. Em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente
justificados, será permitida a avocação temporária de competência
atribuída a órgão hierarquicamente inferior (art. 15).
Dito de forma mais simples, a avocação é a medida excepcional,
temporária e justificada, mediante a qual o “superior” “pega para si” a
competência originariamente atribuída ao “inferior”. Assim, a avocação de
procedimentos administrativos decorre do poder hierárquico.
Comentários:
ERRADO. Interposto o recurso, o órgão competente para dele
conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de 5 dias
úteis, apresentem alegações (art. 62).
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Comentários:
CERTO. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula
vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da
aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso (art. 64-A).
Comentários:
ERRADO. Salvo disposição legal específica, é de 10 dias o prazo para
interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou
divulgação oficial da decisão recorrida (art. 59). Ademais, os processos
administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer
tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias
relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada (art. 65).
Comentários:
ERRADO. O órgão competente para decidir o recurso poderá
confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão
recorrida, se a matéria for de sua competência (art. 64).
Em respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa, se
dessa decisão puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá
ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão (art. 64,
parágrafo único).
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Comentários:
ERRADO. O não conhecimento do recurso não impede a Administração
de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa
(art. 63, §2º).
Comentários:
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Comentários:
CERTO. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá
motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia
manifestação do interessado (art. 45).
Amigos(as),
Bons estudos,
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50. (Inédita) Dentre outros, não pode ser objeto de delegação a edição de
atos de caráter normativo.
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GABARITO
1-E 2-E 3-C 4-C 5-E 6-C 7-E 8-E 9-C 10-E
11-E 12-E 13-E 14-C 15-E 16-E 17-E 18-C 19-C 20-E
21-E 22-E 23-C 24-E 25-C 26-C 27-E 28-C 29-E 30-E
31-C 32-C 33-E 34-C 35-C 36-E 37-E 38-E 39-E 40-C
21-E 42-C 43-E 44-E 45-C 46-C 47-E 48-C 49-C 50-C
51-C 52-E 53-C 54-E 55-C 56-E 57-E 58-E 59-C 60-C
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