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Universidade Nove de Julho

Diretoria de Exatas
Engenharia: ( X ) Civil ( ) Produção Mecânica ( ) Elétrica
Laboratório de Física Geral e Experimental - I
Data de realização do Experimento: 28/05/2010
Grupo de Pesquisa: ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 ( )6
RA Nome Completo Assinatura
1 910105461 Agnaldo Euzébio Tavares
2 910102001 Agnelo Ferreira Junior
3 410106740 Alexandre Magno Valotta
4 410106745 Alexandro J. de Oliveira
5 410105941 Claudio Jose Ribeiro
6 410108525 Danielle Mayumi Tomita
7 410106738 Eder Albanez
8 410106851 Egon Cardoso Santos

Roteiro: 03 - Experimento: Propagação de Erros e Micrômetro


Turma: 1C3 Unidade: ( ) VM ( ) MMAL ( X ) VG ( ) SA
Requisitos Obrigatórios

1 Capa Padrão: preenchimento completo e legível.

2 Itens: organização e encadeamento lógico do trabalho.

3 Resumo: correspondência do resumo com o conteúdo do trabalho.


Introdução Teórica ao Tema: leis físicas do experimento abordadas e relacionadas com o
4
experimento e clareza dos objetivos.
Procedimento experimental: descrição do procedimento utilizado incluindo relação do material
5
utilizado, esquemas e figuras quando necessário.
Dados das medições: apresentação de todas as grandezas medidas e adotadas no
6
experimento, com as respectivas unidades.
Análise dos dados e resultados: fórmulas e cálculos corretos, resultados apresentados com o
7
uso adequado dos algarismos significativos e unidades de medidas.
Conclusões: discussão da validade ou não dos resultados encontrados, considerando-se, por
8
exemplo, a precisão dos equipamentos e valores de referências teóricas.
9 Bibliografia: é apresentada bibliografia pertinente.

Avaliação do Relatório:
RESUMO

Neste experimento foi utilizado um micrômetro, paquímetro, balança analítica digital e chapa
metálica. Abordamos o funcionamento e o procedimento para o correto manuseio e aplicação
de um Micrômetro. Utilizou-se a norma ABNT(1) pertinente para a confecção desse relatório.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO TEÓRICA........................................................................................................4
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .....................................................................................5
ANÁLISE DOS DADOS E MEDIÇÕES...................................................................................6
RESULTADOS E CONCLUSÕES .........................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................................13
INTRODUÇÃO TEÓRICA

O micrômetro é um instrumento de medição de medidas lineares utilizado quanto a


medição requer uma precisão acima da possibilitada com um paquímetro e é fabricado com
resolução entre 0,01mm e 0,001mm.
Foi inventado por Jean Louis Palmer que, apresentou, pela primeira vez, o instrumento
para requerer sua patente, o qual permitia a leitura de centésimos de milímetros, de maneira
simples. Com o decorrer do tempo, o micrômetro foi aperfeiçoado e possibilitou medições
mais rigorosas e exatas do que o paquímetro.
De modo geral, o instrumento é conhecido como micrômetro. Na frança, entretanto,
em homenagem ao seu inventor, o micrômetro é denominado Palmer.
O princípio de medição do micrômetro baseia-se no sistema porca-parafuso, no qual, o
parafuso avança ou retrocede na porca na medida em que o parafuso é girado em um sentido
ou no outro em relação à porca.
Se fizermos divisões iguais na “cabeça” do parafuso, ao provocarmos uma rotação
menor que uma volta, portanto menor que o passo do parafuso, poderemos, baseados nas
divisões feitas, saber qual a fração de uma volta que foi dada e, portanto, medir comprimentos
menores que o passo.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

No procedimento técnico, utilizamos os seguintes materiais para obter as medidas da


chapa metálica:

• Chapa de metal;
• Micrômetro;
• Paquímetro;
• Balança Analítica Digital.

Utilizando uma balança digital com incerteza instrumental de 0,01g extraímos o peso
referente à massa do cilindro. Após essa medida utilizamos o micrômetro para a realização
das medidas da chapa. As medidas realizadas foram da base maior (A), altura (B), base menor
(C) e espessura (E):

Assim começamos a análise dos dados.


ANÁLISE DOS DADOS E MEDIÇÕES

Conforme mencionado acima começamos a extrair as medidas na seguinte sequência:

• Base Maior;
• Altura;
• Base Menor;
• Espessura;

Como a chapa utilizada não tinha as mesmas medidas em toda a sua espessura, realizamos
5 medidas de cada grandeza acima para poder tirar à média e calcular o desvio padrão
correspondente a cada grandeza, conforme a tabela 1 abaixo:

Tabela 1:

N. (B-B) (B-B)²
A B
º (A-A) (A-A)²
1 60,35 0,02 0,004 59,10 0,09 0,0081
2 60,35 0,02 0,004 59,20 0,19 0,0361
3 60,40 0,03 0,009 58,80 -0,21 0,0441
4 60,40 0,03 0,009 58,90 -0,11 0,0121
5 60,35 0,02 0,004 59,05 0,04 0,0016
Média

N N
60,37 0,006 59,01 0,1019
N. (E-E) (E-E)²
C E
º (C-C) (C-C)²

1 40,00 0,39 0,1521 1,254 -0,009 0,000081


2 40,70 0,05 0,0025 1,257 -0,006 0,000036
3 40,75 0,36 0,1296 1,262 -0,001 0,000001
4 40,10 0,29 0,0841 1,306 0,043 0,001849
5 40,40 0,01 0,0001 1,238 -0,025 0,000625
Média

N N
40,39 0,07368 1,263 0,0005184

Incerteza Estatística:

A.

B.

C.

E.
Incerteza Padrão:

A.

B.

C.

E.

Tabela 2 com as incertezas estatísticas, incertezas instrumentais e incerteza padrão final:

σ p= σ m² +
Grandeza σ s σ m
σ s²
Base Maior (A) 0,05 0,0548 0,0741

Altura (B) 0,05 0,0714 0,0872

Base Menor (C) 0,05 0,0607 0,0787

Espessura (E) 0,001 0,0005 0,0011


Incerteza. Medidas em (mm):

para achar x para achar σ x para achar σ

x=B+b σ x=σ B+σ b σ A=A σ x + σ E


x E

x = 60,37+ 40,39 σ x = 0,0548 + 0,0607 σ A =2972,92 . 0,1155 + 0,0714


100,76 59,01

x = 100,76 σ x = 0,1155 σ A = 2972,92. (0,0011+ 0,0012)

σ A = 2972,92 . 0,0023

σ A = 6,8377

Encontrando assim, os valores médios das grandezas (Tabela 1) e as incertezas instrumental,


estatísticas e padrão final das grandezas (Tabela 2),conseguimos calcular a área, o volume, a
densidade e suas incertezas.

Para obter a área utilizamos:

A= (B+b).h
2

A= (60,37 + 40,39). 59,01


2
A= 100,76. 59,01
2
A= 5945,8476
2
A= 2972,92
INCERTEZA DA ÁREA

2 972,92 ± 6,8377
Para obter o volume utilizamos:

V = A.E
V = 60,37. 25,21
V = 1521,9277

Calculando assim sua devida incerteza:

σ V=V σ A + σ E

A E

σ V=V 6,8377 0,0011


60,37 25,21

σ V = 1521,9277 ( 0,1133 + 4,3633 )

σ V = 1521,9277. 4,4766

σ V =6813,0615

INCERTEZA DO VOLUME
1521,9277 ± 6813,0615

Após essas medidas foi utilizada uma balança digital para verificar a massa da chapa
acompanhada da incerteza instrumental da balança:

m = ( 25,69 ± 0,01 ) g.
Para obter a Densidade utilizamos:

ρ = M
V

ρ = 25,69
1521,9277

ρ = 0,0169

Calculando assim sua devida incerteza:

σ ρ = ρ σ M + σ V
M V

σρ = ρ . 0,01 6813,0615
25,69 1521,9277

σρ = ρ . ( 3,8926 + 4,4766 )

σρ = 0,0169 . 0,0249

σρ = 0,0004

INCERTEZA DA DENSIDADE

0,0169 ± 0,0004
RESULTADOS E CONCLUSÕES

Concluímos que, após ter-se o conhecimento satisfatório de como se manuseia e se utiliza o


micrômetro, mede-se a espessura da chapa (E=1,263mm), em seguida, utilizando-se um
Paquímetro, medem-se os lados da chapa (A=60,37mm e C=40,39mm), utilizando-se a
balança analítica, medem-se as massas dos corpos (M=25,69mm), e assim, calculamos a área
(A=2972,92mm), o volume (V=1521,93mm) e densidade (D=0,0169mm), com suas devidas
incertezas. E ao final chegamos a um resultado de com o micrômetro observamos a precisão
maior e mais certa do objeto, uma vantagem que vemos sobrepor o paquímetro, os erros por
pressão exercida são menores, pois a catraca avisa quando chega o limite.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. http://msohn.sites.uol.com.br/micromet.html
Autor: Ricardo Sávio T. M. Sohn.

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