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Secretaria da Educação

SP FAZ ESCOLA
CADERNO DO ALUNO

7 o ANO
ENSINO FUNDAMENTAL

VOLUME 1
VERSÃO ESTENDIDA
Atenção: esta é uma versão preliminar do
material de apoio ao Currículo Paulista que ainda
poderá ser revista e aprimorada.
Governo do Estado de São Paulo

Governador
João Doria

Vice-Governador
Rodrigo Garcia

Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva

Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha

Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima

Coordenador da Coordenadoria Pedagógica


Caetano Pansani Siqueira

Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação


Leandro José Franco Damy
CARO (A) ALUNO (A)

Você está recebendo conjuntos de atividades ligadas a diversas Áreas de Conhecimento.


Essas atividades são uma pequena parcela do vasto campo de saberes ao qual estamos
inseridos e pretendem proporcionar algumas experiências ligadas a habilidades que envolvem
as práticas sociais que nos rodeiam.
Lembre-se de que é importante acompanhar as explicações de seus professores, trocar
ideias, fazer perguntas, fazer anotações, não guardar dúvidas, ajudar e pedir ajuda aos colegas,
organizar-se para fazer as atividades e manter-se sempre em dia com os estudos.
Isso significa que é necessário interagir, ler, observar, escutar, analisar, comparar, experi-
mentar, refletir, calcular, tomar decisões. Essas e outras ações fazem parte de nosso cotidiano.
Um longo caminho já foi percorrido e esse material é mais uma ferramenta para auxiliá-lo
em sua jornada.

Bons Estudos!

Coordenadoria Pedagógica
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Atenção: esta é uma versão preliminar do


material de apoio ao Currículo Paulista que ainda
poderá ser revista e aprimorada.
SUMÁRIO

CIÊNCIAS NATURAIS
Ciências ......................................................................................................
Sistema Nervoso.........................................................................................................
Sistema sensorial ........................................................................................................
Olho Humano x Visão x Lentes ..................................................................................
As drogas....................................................................................................................

CIÊNCIAS HUMANAS
Geografia ...................................................................................................
Tema 1: Solos e Problemas Socioambientais .............................................................
Tema 2: Bacias Hidrográficas .....................................................................................
Tema 3: Desastres Socioambientais ...........................................................................
Tema 4: Dinâmica Climática .......................................................................................
História .......................................................................................................
LINGUAGENS
Arte ............................................................................................................
Tema: Luz: Suporte, Ferramenta e matéria pulsante na Arte .....................................
Língua Portuguesa .....................................................................................
Língua Estrangeira Moderna .....................................................................
Educação Física..........................................................................................
Unidade Temática: Esporte .......................................................................................
Unidade Temática: Ginástica ......................................................................................

MATEMÁTICA
1. Formas geométricas – Figuras planas e espaciais ..................................................
2. Área e Perímetro de uma figura com auxílio de malhas quadriculadas .................
3. Perímetro e área de figuras por composição, decomposição e simetria ..............

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
PROJETO DE VIDA
Caderno de Respostas ...............................................................................................
Ciências
CIÊNCIAS 7

CIÊNCIAS

UNIDADE TEMÁTICA: MATÉRIA E ENERGIA

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 –
MÁQUINAS: HISTÓRICO E FUNCIONALIDADES
Caro aluno, para a Situação de Aprendizagem “Máquinas: histórico e funcionalidades”
desenvolveremos diferentes atividades nas quais você poderá investigar sobre a funcionalidade
de objetos e instrumentos utilizados no cotidiano, identificados como máquinas simples. Inves-
tigará como essas máquinas fizeram parte do cotidiano humano em diferentes períodos históri-
cos e que resultados trouxeram para a época.
Poderá, ainda, realizar a construção de modelos e/ou experimentos propondo o uso das
máquinas simples para resolver problemas do cotidiano.

ATIVIDADE 1: SENSIBILIZAÇÃO

No dia a dia, realizamos diversas tarefas que muitas vezes exigem determinados objetos ou
ferramentas para sua execução: quando cortamos um pedaço de papel ou tecido, utilizamos
uma tesoura; para abrirmos uma garrafa, precisamos de um abridor; para inserir um prego na
madeira, utilizamos um martelo; se precisamos transportar algo muito pesado, como uma caixa
muito grande, podemos utilizar um carrinho de mão.
Entre esses e outros exemplos de atividades do nosso cotidiano, frequentemente precisa-
mos de instrumentos ou ferramentas específicas para a execução de determinadas tarefas.
Você já parou para pensar como é o funcionamento de uma tesoura? E do abridor de
garrafas? Por que o martelo precisa de um cabo comprido? Não pode ser curto?
Desafiamos você a pensar e a escrever suas ideias prévias em seu caderno. Espere pelas
orientações de seu(sua) professor(a) para a socialização de seus registros.

Para esclarecer suas dúvidas e discutirmos sobre o funcionamento das máquinas simples,
você assistirá agora ao vídeo “O surgimento das máquinas”, que o ajudará a compreender a
importância de estudarmos sobre o assunto e a entender como muitas atividades são desempe-
nhadas no dia a dia. 
Não se esqueça de registrar suas observações ao longo da exibição do filme. Esses regis-
tros servirão para as discussões e dúvidas que poderão acontecer.
8 CADERNO DO ALUNO

O vídeo “O surgimento das máquinas” mostra que a maquinaria contribuiu para facilitar o
trabalho humano. Mas seria ela, também, a razão para deixar o ritmo de trabalho mais rápi-
do? O vídeo apresenta as mudanças na sociedade a partir da industrialização, que levou à
aceleração dos tempos na produção.
Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI).
EJA Mundo do Trabalho. O surgimento das máquinas. 2014. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6zLHyZo-m64>. Acesso em: 28 out. 2019.

Após ter assistido ao vídeo, leia as situações a seguir e responda-as de acordo com o seu
entendimento e com os registros de suas observações realizadas no caderno:

Qual é a relação dos trabalhadores com o uso de máquinas para execução de tarefas?
Utilizamos máquinas para executar que tarefas do dia a dia? 
O que possibilita o funcionamento das máquinas?

Registre no espaço a seguir as principais considerações que sua turma realizou junto ao(à)
seu(sua) professor(a).

ATIVIDADE 2: CONHECENDO AS MÁQUINAS SIMPLES


E SUAS FUNCIONALIDADES

As máquinas simples possuem dispositivos capazes de alterar forças, permitindo ao ho-


mem realizar tarefas com menos esforço físico ou simplesmente mudá-las de direção e sentido. 

1. A partir da orientação de seu(sua) professor(a), organize-se individualmente ou em peque-


nos grupos para fazer uma pesquisa sobre a definição e uso no cotidiano dos principais
tipos de máquinas simples, preenchendo o quadro a seguir:
CIÊNCIAS 9

MÁQUINA SIMPLES DEFINIÇÃO USO NO COTIDIANO

1. Plano inclinado

Imagem de uma rampa. Disponível em:


<https://www.maxpixel.net/Sunset-
Skater-Ramp-Silhouette-Skateboard-
Sun-1513688>. Acesso em: 24 set. 2019.

Imagem de uma escada. Disponível em:


<https://pxhere.com/pt/photo/979490>.
Acesso em: 24 set. 2019.

2. Rodas e Eixos

Imagem de uma fechadura. Disponível


em: <https://www.pexels.com/pt-br/
foto/277581/>. Acesso em: 24 set. 2019.
10 CADERNO DO ALUNO

MÁQUINA SIMPLES DEFINIÇÃO USO NO COTIDIANO

2. Rodas e Eixos

Imagem de rodas. Disponível em:


<https://pixabay.com/pt/photos/
transporte-rodas-amarela-roda-3914903/>. 
Acesso em: 24 set. 2019.

Imagem de torneiras. Disponível em:


<https://pxhere.com/pt/photo/644057>
Acesso em: 24 set. 2019.

Imagem de chave de fenda. Disponível em:


<https://pixabay.com/pt/vectors/chave-
-de-fenda-starhead-condutor-33634/>.
Acesso em: 24 set. 2019.

Imagem de eixo e roda. Disponível em:


<https://pxhere.com/pt/photo/677393>.
Acesso em: 24 set. 2019.
CIÊNCIAS 11

MÁQUINA SIMPLES DEFINIÇÃO USO NO COTIDIANO

3. Polias ou Roldanas

Imagem de poço. Disponível em: <https://


pixabay.com/pt/illustrations/po%C3%A7o-
desejo-balde-madeira-pedras-3912995/>.
Acesso em: 24 set. 2019.

Imagem de equipamentos de academia.


Disponível em: <https://pxhere.com/pt/
photo/1059034>. Acesso em: 24 set. 2019.

4. Molas
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5. Engrenagem

6. Cunha

Imagens de tesoura e alicate. Disponível


em: <https://pxhere.com/pt/
photo/1386749>. Acesso em: 24 set. 2019.

7. Alavanca

Imagem de carrinho de mão.


Disponível em: <https://www.pexels.com/
pt-br/foto/ao-ar-livre-atividade-carrinho-
de-mao-colheita-2163850/>.
Acesso em: 24 set. 2019. 

Imagem de gangorra. Disponível em:


<https://pixabay.com/pt/photos/clone-
gangorra-outdoor-parque-4014107/>.
Acesso em: 24 set. 2019.
CIÊNCIAS 13

8. Martelos e Machados

2. Diante da pesquisa realizada sobre os tipos de máquinas simples e depois de ter assistido ao
vídeo “O surgimento das máquinas”, desafiamos você a explicar se houve mudanças nos mo-
delos das máquinas com o passar do tempo. Responda em seu caderno.

3. No texto a seguir, Tipos de máquinas simples, estão faltando algumas palavras-chave que
completarão o sentido do texto. Para isso você deverá preenchê-lo com as seguintes palavras:

Roldanas – Alavancas – Planos inclinados – Rodas e eixos

Alguns Tipos de Máquinas Simples


Os _________________________ estão presentes em rampas, escadas, saca-rolhas, entre outros. Em
geral, também estão presentes nas cunhas e em ferramentas de corte, como as tesouras e as facas.
_______________ estão  presentes em balanças, gangorras, braços articulados, carrinhos de mão,
pinças e ferramentas que formam pinças, como os alicates, as tesouras, os sistemas de freio de veículos,
bastões e raquetes, como os utilizados em jogos esportivos. _________________ encontram-se em
chaves em geral, objetos nos quais podemos identificar um eixo menor acoplado a outro maior, como
a maçaneta redonda de uma porta, a direção de um carro, a chave, a “borboleta” da torneira, manivelas
e outros. As ____________ estão  presentes em talhas lineares e talhas exponenciais, muito utilizadas
em veleiros e outras embarcações náuticas, e também em ferramentas como a talha para levantar o
motor dos veículos em oficinas mecânicas. Utilizadas em elevadores, portas e aparelhos de musculação. 
Muitos desses exemplos de máquinas simples citados no texto, fazem parte do nosso dia-a-dia. Há diversos
outros que não fazem parte do nosso cotidiano, mas que desempenham importantes funções. Procure
saber mais e quais outras ferramentas e ou objetos também são denominadas de máquinas simples.

Atividade adaptada de: GREF (Grupo de Reelaboração do Ensino de Física). Leituras de Física: Mecânica
3. Como facilitar um trabalho. São Paulo: GREF-USP/MEC-FNDE, 1998. p. 101. Disponível em: <http://
www.if.usp.br/gref/mec/mec3.pdf> e <http://cenp.edunet.sp.gov.br/fisica/gref/MECANICA/mec26.
pdf>. Acessos em: 23 maio 2013.
Elaborado e adaptado especialmente para o São Paulo Faz Escola.
14 CADERNO DO ALUNO

Realize novamente uma leitura sobre o texto e verifique se ainda há dúvidas sobre o assun-
to. Caso ainda haja, peça ajuda ao(à) professor(a) para saná-las.
É importante que compreenda bem o conceito de máquinas simples e sua funcionalidade,
pois a seguir realizaremos atividades práticas com o intuito de complementar nossos estudos.

ATIVIDADE 3: O HOMEM, A MÁQUINA E A TECNOLOGIA 

As máquinas são invenções humanas que podem variar das mais simples às mais comple-
xas, podendo ter uma ou mais funções. Neste momento iremos aprender que por meio de di-
versos dispositivos simples, as máquinas, trouxeram grandes avanços para a humanidade e tor-
naram-se a base para todas as demais máquinas desenvolvidas e criadas ao longo de nossa
história pelo Homem.

Figura 1 Figura 2

Figura 1. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/tear-discuss%C3%A3o-t%C3%AAxteis-tecido-


fios-2938743/>. Acesso em: 11 set. 2019.

Figura 2. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_no_Brasil>. Acesso em: 11 set. 2019.

A partir das imagens mostradas anteriormente sobre o funcionamento de dois tipos de


teares e das observações que você realizou ao assistir o vídeo “O surgimento das máquinas”,
responda à seguinte questão: Nos dias atuais, o Homem domina a Máquina e a Tecnologia ou a
Tecnologia e a Máquina dominam o Homem?
Registre suas ideias no espaço a seguir:
CIÊNCIAS 15

Atividade 4: As Máquinas e o Cotidiano 


O texto a seguir refere-se à importância do uso das máquinas no nosso cotidiano. A par-
tir das orientações do(a) seu(sua) professor(a), realize a leitura do texto “Máquinas simples e o
cotidiano”, registre suas dúvidas e observações que achar pertinentes para que você possa
comentar posteriormente, no momento em que forem discutir e socializar o que compreende-
ram do assunto.

As Máquinas e o Cotidiano 
 

Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecelagem#/media/Ficheiro:Zettelmaschine_05.jpg>.


Acesso em: 27 set. 2019.

Em geral, o conceito de máquina é direcionado a equipamentos imensos utilizados para efetuar as


mais diversas atividades, como as máquinas existentes em fábricas de tecelagem, as máquinas de
lavar roupas e até mesmo as máquinas de costura.
Na Física, entretanto, o termo “máquinas simples” é usado em referência a pequenos objetos ou
instrumentos que promovam a execução de diferentes tarefas do dia a dia, como um martelo, uma
tesoura, uma alavanca, uma roldana, ou um plano inclinado. O uso das máquinas simples está
completamente incorporado ao nosso cotidiano. Por exemplo, para inserir um prego na madeira,
usa-se um martelo; para levantar um peso como o de um automóvel, é necessário um macaco ou
um guincho, pois este é dotado de uma roldana; para facilitar subir escadas com caixas pesadas,
utiliza-se o plano inclinado. A própria construção de rodovias através de regiões de serra, onde
grandes altitudes devem ser vencidas, segue em ziguezague, que nada mais é que a sucessão de
vários planos inclinados. 
Assim, podemos enumerar muitas outras máquinas simples utilizadas no cotidiano. As máquinas
simples possibilitam a execução de uma tarefa com menos força ou menos desgaste físico. 

Elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola

A partir da leitura do texto, em roda de conversa mediada pelo(a) professor(a), dê outros


exemplos de situações do cotidiano que você conhece em que são utilizados sistemas que se
caracterizam como máquinas simples.
16 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 5: CONSTRUÇÃO DE MODELOS DE MÁQUINAS SIMPLES 

Construção de Máquinas Simples: Polias e Gangorras


A proposta das atividades a seguir será de construção de modelos de máquinas simples,
para que vocês observem e testem as funcionalidades dos sistemas que envolvem as polias e
gangorras/alavancas para posteriormente realizar “desafios”.
Para isso, leiam os procedimentos e sigam as instruções de seu(sua) professor(a). É impor-
tante organizarem-se em grupos para estabelecer o planejamento das ações. Será necessário
registrar todas as etapas, seja por meio de descrições ou com desenhos/esquemas.
Ao final da atividade vocês deverão  avaliar as vantagens e/ou desvantagens do sistema
construído e propor inovações e projetos de uso do sistema em nosso dia a dia.

EXPERIMENTO 1 – POLIAS

POLIAS

Fonte:

Objetivo do experimento: Esse experimento tem como contexto o fato de que as máqui-
nas simples são utilizadas desde os primórdios da humanidade com o intuito de diminuir o es-
forço físico empregado na realização de uma determinada tarefa. 
Desafio: Mostrar de que modo as polias podem ser utilizadas no dia a dia, minimizando o
esforço físico. Pense em algum projeto que possa auxiliar em uma ação na sua escola ou residên-
cia, justifique em seu caderno.

Materiais para a realização da atividade prática:


Materiais Observações
Dois lápis Caso a espessura do lápis seja menor do que a do orifício do
carretel, pode-se usar um tubo de caneta (por ser cilíndrica e leve).
Carretel  Carretel do Tipo Linha 10 usada para empinar pipa.
Linha Linha do tipo 10.
Vinte moedas de Ou vinte peças pequenas de mesma massa.
mesma massa
CIÊNCIAS 17

Materiais Observações
Dois copinhos
descartáveis pequenos
Fita adesiva

Procedimento
• Encaixe os dois lápis no carretel, de forma a se encontrarem no centro.
• Corte dois pedaços de linha com aproximadamente 60 cm.
• Amarre uma das extremidades de uma das linhas no carretel; amarre uma das extremidades
da outra linha.
• Nas extremidades livres de cada linha suspenda um copinho de plástico descartável.
• Faça dois laços de mesmo tamanho com dois outros pedaços da linha e prenda-os na
borda de uma mesa com fita adesiva, para servirem de sustentação para a “máquina”.
• Enrole a linha do carretel, deixando a do lápis sem enrolar
• No copinho da linha do lápis coloque dez moedas.
• No copinho da linha do carretel vá colocando moedas de mesma massa uma a uma, até
que comece o movimento.

Observação:

Caso o lápis tenha espessura inferior à do diâmetro do carretel, tente com outro objeto cilíndrico leve
que possa se encaixar bem no furo do carretel, como uma caneta cilíndrica sem carga (o fato de estar
sem carga é para diminuir a massa). As moedas devem ser idênticas para que se possa deduzir
facilmente a massa que está sendo inserida em cada copo.

Esquema Geral de Montagem

Elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola por Diego Pacheco dos Santos
18 CADERNO DO ALUNO

Em seu caderno, registre as principais considerações e observações realizadas durante a


construção do modelo “Polias” e o registro do projeto para o desafio proposto.
O(A) professor(a) irá orientá-los na realização do Relatório de Atividades Práticas.
A partir dos registros feitos no caderno e do que você aprendeu com a elaboração e de-
senvolvimento da atividade sobre Polias, responda às seguintes questões: 

1. Que função é desempenhada pela polia? Comente.

2. Que resultados poderão ocorrer quando se aumenta o número de polias utilizadas para
desempenhar uma determinada função? 

EXPERIMENTO 2 – GANGORRA

GANGORRA 

Disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/equil%C3%ADbrio-balan%C3%A7o-igualdade-2108024/>.


Acesso em: 27 set. 2019.

Objetivo: Esta atividade prática tem como intuito demonstrar a ação da força e das distân-
cias que se combinam para produzir ou evitar rotações.
Desafio: Mostrar de que modo a gangorra pode ser utilizada no dia a dia minimizando o
esforço físico. Pense em algum projeto que auxilie em uma ação na sua escola ou residência,
justificando-a.
CIÊNCIAS 19

Materiais para a realização da atividade prática:


Materiais Observações
Uma régua Não deve ser muito maleável, pois as moedas a encurvarão e cairão
constantemente. Dê preferência a uma de 30 cm transparente,
pois os efeitos serão mais visíveis. Uma régua como esta facilitará o
reconhecimento do eixo de rotação por ser transparente.
Uma borracha Aconselhamos usar uma com maior peso, para dar maior estabilidade
à gangorra.
Três ou quatro Utilizar moedas de mesmo tamanho.
moedas

Procedimento:
• Coloque a borracha em cima de uma superfície reta, como uma mesa.
• Apoie a régua em cima da borracha e ajeite-a até que ela fique na horizontal.
• Coloque uma moeda numa ponta da régua e observe o que acontece.
• Coloque uma moeda na outra ponta da régua, à mesma distância da borracha que a
primeira, e observe o que acontece.
• Apoie uma ou mais moedas em cima de uma das moedas sobre a régua.
• Empurre as duas ou três moedas na direção da borracha até a régua entrar em equilíbrio.

Após a realização do experimento e o registro das observações, o grupo irá discutir e res-
ponder às seguintes questões: 

1. Se colocarmos duas moedas em uma ponta da régua e uma moeda na outra ponta, saben-
do-se que as distâncias são as mesmas, mas o peso é maior do lado em que estão as duas
moedas, o que acontecerá com a régua? Explique.

2. O que é preciso para colocar a gangorra em equilíbrio? Como fazer isso?

3. O que concluíram sobre a funcionalidade da alavanca?

4. Qual é a relação do experimento da gangorra com o que acontece na porta em relação à


distância da dobradiça à maçaneta?

5. Desafiamos você a pensar sobre a seguinte questão:  Ao depararmos com uma porta sem
maçaneta, em qual local da porta é recomendável aplicarmos a força de nossas mãos para
abri-la ou fechá-la? Justifique sua resposta relacionando ao que você aprendeu sobre o
experimento.
20 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 6: DESENVOLVENDO UM PROJETO INOVADOR 

Agora que você já sabe o que são máquinas simples, desafiamos você a observar o am-
biente escolar e verificar como podemos melhorá-lo utilizando-se das diversas ferramentas e
instrumentos estudados até então. Peça ajuda ao seu professor na condução dessa atividade
prática. Você poderá reutilizar os materiais que estão em desuso, colaborando assim com o
meio ambiente.
Não esqueça de registrar em seu caderno o que pretende realizar: 

ATIVIDADE 7: MOMENTOS HISTÓRICOS X AVANÇOS CIENTÍFICOS


E TECNOLÓGICOS DAS MÁQUINAS

Para essa atividade, abordaremos como as máquinas impactaram de alguma forma na socie-
dade durante os períodos das Revoluções Industriais e de que maneira se refletem nos dias atuais.
Pesquise em livros didáticos, sites ou outras fontes recomendadas por seu(sua) professor(a)
sobre as Revoluções Industriais e avalie os principais marcos dos avanços científicos e tecnológi-
cos que ocorreram.
Registre suas considerações comentando sobre os aspectos positivos e negativos do de-
senvolvimento das máquinas e da tecnologia e se contribuem ou não com a humanidade e o
meio ambiente.
O quadro abaixo é apenas uma síntese das Revoluções Industriais que aconteceram ao
longo da história. Caso precise, você poderá pedir aos professores da área de Ciências Humanas
que auxiliem na resolução das questões propostas.

REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS: PRINCIPAIS MARCOS HISTÓRICOS

https://pixabay.com/pt/photos/ind%C3%BAstria-tecnologia-autom%C3%B3veis-a%C3%A7o-3063031/
acesso em 27.09.2019
CIÊNCIAS 21

1ª Revolução Industrial
Ampliação da indústria têxtil e desenvolvimento de equipamentos mecânicos, como máquinas a vapor.
2ª Revolução Industrial
Aumento da indústria química, desenvolvimento do motor à combustão, da eletricidade e da
comunicação (telefone, rádio e televisão).
3ª Revolução Industrial
Automatização das linhas de produção e desenvolvimento da robótica.
4ª Revolução Industrial
Ampliação da internet como meio de interligar setores, produtos, indústrias e comércio. É a Revolução
atual, ainda em desenvolvimento, iniciada por volta do ano 2000.

Elaborado especialmente para o Programa São Paulo Faz Escola.

Responda às questões em seu caderno:

1. Como as tecnologias distinguiram cada revolução industrial?

2. Como as tecnologias revolucionaram e impactaram a sociedade ao serem inseridas no co-


tidiano?

3. Comente sobre as mudanças que algumas máquinas provocaram na sociedade.

4. Observe com atenção as imagens abaixo, que representam uma época distinta da História
das Tecnologias, que, por sua vez, está dividida em Revoluções Industriais. Pesquise em
livros didáticos, páginas confiáveis da internet ou outras fontes disponíveis na escola e res-
ponda às seguintes questões:
a) Quais mudanças aconteceram na sociedade com a invenção do trem a vapor?

Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/trem-a-vapor-locomotiva-antigos-512506/>.


Acesso em: 17 set. 2019.
22 CADERNO DO ALUNO

b) Depois do aparecimento do motor a combustão, quais máquinas foram fabricadas?

c) Observe as imagens abaixo, que retratam um avião e robôs de automação. Que mudan-
ças ocorreram na sociedade por causa dessas máquinas?

Figura 1 – Avião. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/avi%C3%A3o-avi%C3%B5es-


avia%C3%A7%C3%A3o-transporte-3037652/>. Acesso em: 17 set. 2019.

Figura 2 – Automação. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cf/Application_


field_automotive.jpg>. Acesso em: 17 set. 2019.
CIÊNCIAS 23

UNIDADE TEMÁTICA: MATÉRIA E ENERGIA

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 – FORMAS


DE PROPAGAÇÃO DE CALOR
A Situação de Aprendizagem “Formas de propagação do calor” tem o objetivo de fomentar
uma discussão sobre o uso dos termos “calor” e “frio” e sobre os processos que envolvem aque-
cimento e resfriamento, tais como os que mantém o equilíbrio termodinâmico e a vida na Terra.

ATIVIDADE 1: SENSIBILIZAÇÃO PARA INTRODUÇÃO


AOS CONCEITOS DA TEMÁTICA

CADÊ O CALOR?

Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/546337/fire-hot-warm-warmth-546337.jpeg?cs


=srgb&dl=acampamento-acolhedor-aconchegante-546337.jpg&fm=jpg>. Acesso em: 23 set. 2019.

Na maioria das vezes, quando falamos algo relacionado ao calor ou ao frio, usamos frases
do tipo: 

Estou com um calor danado!


Este cobertor é quentinho!
Hoje está muito frio.

A fim de entender melhor os conceitos e processos que envolvem transferência de calor


e equilíbrio térmico, é importante utilizar as fontes de pesquisas indicadas pelo(a) professor(a)
para aprofundar seus estudos.
24 CADERNO DO ALUNO

Realize com atenção a leitura do texto a seguir:

Quando falamos sobre questões ligadas a calor e temperatura, como clima, diferentes tipos de roupa
etc., tudo que nos leve a pensar sobre a importância e a presença do calor no dia a dia, podemos
também investigar as propriedades térmicas de diferentes materiais. Por exemplo, no caso de uma
noite fria, podemos nos perguntar: “Um cobertor esquenta mais que um lençol?”.
 O frio, materializado no senso comum como um “ente” oposto ao calor, deverá ser entendido como o
resultado de uma troca de energia, de uma perda de calor. A sensação térmica correspondente a sentir
frio está relacionada à queda da temperatura do corpo ao ceder calor para outro corpo (ou para o
ambiente) que apresente temperatura mais baixa. Quanto aos materiais, é possível contrapor, por
exemplo, roupas de inverno e de verão, levando a entender que o cobertor não esquenta, pois não é
uma fonte de calor. O que ele faz é isolar melhor o corpo, diminuindo os processos de troca de calor e,
consequentemente, mantendo o corpo quente por mais tempo.

Elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola

Registre, em seu caderno, sua compreensão inicial sobre o que significa calor e o que sig-
nifica temperatura. Cite exemplos.
Ao final da Situação de Aprendizagem, retome o que você escreveu para analisar outros
conhecimentos que venha a adquirir.

ATIVIDADE 2: CALOR, TEMPERATURA E SENSAÇÃO TÉRMICA

Faça a leitura do texto e realize as atividades a seguir.

CALOR, TEMPERATURA E SENSAÇÃO TÉRMICA

Disponível em: <https://image.freepik.com/fotos-gratis/cozinhar-a-xicara-de-cafe-e-


graos-de-cafe-sobre-fundo-escuro_39810-62.jpg>. Acesso em: 27 set. 2019.

Como está o dia hoje? Está calor? Está frio? E a roupa que você está usando? É um agasalho pesado,
quentinho, ou uma camiseta fresquinha, leve? Você certamente utiliza os termos “quente”, “frio”,
“calor” e “temperatura” em diversas situações de seu dia a dia. Eles surgem quando queremos nos
referir a roupas, clima, comidas etc. Acontece que não fazemos uma distinção clara dos significados
desses termos; na maioria das vezes, usamos as palavras “calor” e “temperatura” como se tivessem o
mesmo sentido. Será que elas têm o mesmo significado? Será que eles se referem às mesmas coisas,
aos mesmos fenômenos? Para responder a essas perguntas, é preciso que você entenda o que é o
CIÊNCIAS 25

calor. O calor está profundamente ligado a todos os processos naturais e artificiais presentes em nossa
vida e, de maneira direta ou indireta, você sempre o encontra. Entendê-lo permite que você compreenda
como esse conceito tem a ver com o que se passa em sua casa, nas indústrias e na própria natureza.

Elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola

Responda em seu caderno:

1. Liste alguns processos ou situações que tenham alguma relação com calor ou com tem-
peratura.

2. Quais características dos elementos que você listou se associam a processos térmicos
(algo que esquenta ou esfria)? Por exemplo, nossas mãos se esquentam quando as esfre-
gamos, ou nossa pele molhada com álcool se resfria quando assopramos. Seu(sua)
professor(a) abrirá uma roda de conversa para discutir as considerações da turma.

ATIVIDADE 3 : PREVISÃO DO TEMPO

Observe a imagem de previsão do tempo para responder aos questionamentos a


seguir.

Figura Elaborada por Telma Ravagnani

1. Que dados estão registrados na imagem acima?

2. Que diferença há entre temperatura e sensação térmica? Explique.

3. Por que a sensação térmica, na imagem, é diferente da temperatura real?

4. Que fatores influenciam a sensação térmica do ambiente, tanto no verão quanto no inverno?
26 CADERNO DO ALUNO

5. Por que o ventilador deixa o ambiente mais fresco? Por que costumamos nos abanar no verão?

6. Por que alguns cômodos de uma casa aparentam ser mais frescos ou mais abafados? Qual
é a diferença entre eles?

7. Por que sentimos frio?

8. O que nos indica que algo está quente ou frio?

9. Qual será a temperatura de um copo de café bem quente? E de um refrigerante bem gelado?

10. Pesquise as escalas termométricas mais usadas no mundo e a origem de cada uma delas.
Represente-as também em desenhos.

ATIVIDADE 4: QUEM LIBERA MAIS CALOR? 

DIFERENÇA ENTRE TEMPERATURA E CALOR

Introdução
No dia a dia estamos constantemente em contato com objetos ou ambientes que nos provocam a
sensação de quente ou frio, percebendo diferentes temperaturas. E é comum usarmos as palavras
“calor” e “temperatura” sem deixar claro a diferença existente entre as duas. Algumas expressões
podem até apresentar as palavras com seus conceitos trocados, como no caso da expressão “Como
está calor hoje!”, em que se usa a palavra “calor” para expressar a temperatura do ambiente. A partir
disso se deduz que as sensações de quente e frio que temos também não são sensações de calor e sim
de temperatura. 
Texto elaborado para o Programa São Paulo Faz Escola

Seguindo a orientação do(a) seu(sua) professor(a), organizem-se em pequenos grupos para


a realização do experimento abaixo. Inicie com a leitura das informações a seguir:

EXPERIMENTO: CALOR X TEMPERATURA

Objetivo:
Introduzir os conceitos de calor e temperatura, mostrando a diferença entre ambos.

Materiais necessários:
– 2 recipientes – Podem ser garrafas de plástico de 2 litros usadas para engarrafar refrigerante; 
– 1 copo de tamanho médio;
– 3 copos de água;
– 8 cubos de gelo;
CIÊNCIAS 27

– 1 colher de sopa;
– 1 tesoura.

Procedimento:
A ideia é colocar a mesma quantidade de gelo em 2 recipientes com quantidades diferentes de água
na mesma temperatura; chamamos de A o recipiente com mais água e de B aquele com menos água. 
 
Montagem do experimento:
• Corte duas garrafas de refrigerante em uma altura acima do meio. 

• Coloque um copo de água em um recipiente e dois copos de água no outro. 

• Coloque quatro cubos de gelo dentro de cada recipiente. 


• Espere cerca de dois minutos e retire com a colher o gelo que ainda sobrar. 
• Coloque uma mão dentro de cada recipiente. 

Observação: 
• Se trocarmos as mãos de vasilha constantemente, sentiremos melhor a diferença de temperatura
entre ambas. 
28 CADERNO DO ALUNO

Após a realização do experimento, responda aos seguintes questionamentos:

1. Após algum tempo, o que poderá ser observado nos recipientes A e B em relação à tem-
peratura?

2. Supondo que o gelo absorve a mesma quantidade de calor nos dois recipientes, deduz-se
que a água do recipiente B perde a mesma quantidade de calor que a água do recipiente A.
Sendo assim, explique o fato de a temperatura ser menor no recipiente B.

3. Faça a leitura do texto abaixo e realize a atividade proposta.

CALOR E TEMPERATURA

A temperatura é uma grandeza física que informa o quanto um objeto está frio ou quente, ou seja, quanto
maior a temperatura, mais quente está o objeto.  Considerando que a matéria é formada por moléculas,
que diferem umas das outras pelos átomos que as constituem, a temperatura é, então, a grandeza que
reflete em média o movimento aleatório das moléculas que formam um corpo qualquer. Quanto mais
“agitadas” estão as moléculas e os átomos de uma substância, maior é a sua temperatura. Cada substância
é formada por moléculas diferentes, que, por sua vez, são constituídas por diferentes átomos que as
caracterizam. Essas moléculas não ficam paradas, elas se movimentam continuamente, de forma
desordenada, sempre interagindo ou colidindo quando estão muito próximas umas das outras. Portanto,
a temperatura de um objeto ou meio é a medida do nível de agitação de seus átomos e moléculas,
enquanto calor, ou energia térmica, é a quantidade de energia envolvida nessa agitação molecular. Logo,
calor é a energia térmica em movimento, passando de um corpo para o outro.  Para entender melhor,
façamos uma analogia com duas piscinas, em que relacionamos o volume de água ao calor e o nível da
água nas piscinas à temperatura. Duas piscinas de mesma profundidade e de tamanho diferentes podem
ter o mesmo nível de água. Porém, obrigatoriamente, terão volumes diferentes de água. Podemos concluir
que dois objetos com a mesma temperatura podem possuir quantidades diferentes de calor.  

Representação das moléculas nos diferentes estados da matéria

Figura elaborada por Telma Ravagnani especialmente para o São Paulo Faz Escola

 
Yasmin estava esquentando água para fazer chá. Quando a água ferveu, ela desligou o fo-
gão e, logo em seguida, despejou a água numa caneca. Após 4 (quatro) minutos, foi pegar a
caneca e verificou que ela continuava quente.

a) Relacione o fato descrito acima a uma frase do texto que se refira à temperatura da
água, justificando a sua resposta.

b) Qual frase do texto se refere ao conceito de calor? Explique.


CIÊNCIAS 29

ATIVIDADE 5: PRÁTICAS EXPERIMENTAIS

FORMAS DE PROPAGAÇÃO DE CALOR

Vimos que o calor é a energia térmica em movimento, que se propaga espontaneamente de locais de
maior temperatura para outros de menor temperatura. A transferência de calor pode se dar de três
maneiras: condução, convecção e radiação. Se você já entendeu o conceito de temperatura como
agitação das moléculas e dos átomos que constituem uma substância, poderá compreender que, quando
um corpo “recebe calor” por diferença de temperatura, a energia cinética de suas moléculas e de seus
átomos aumenta, elevando, consequentemente, sua temperatura. No sentido oposto, um corpo, ao
“ceder calor”, perde energia, reduzindo a energia de movimento das moléculas, o que diminui sua
temperatura. Ou seja, nos processos de troca de calor, os sistemas mais quentes (maior temperatura)
cedem energia (calor) aos mais frios (menor temperatura), de forma que o grau de aquecimento de um
objeto é caracterizado quantitativamente por sua temperatura. Assim, o calor deve ser compreendido
como uma forma de transferência de energia entre sistemas por conta das diferenças de temperatura.
Para tornar mais clara a diferença entre calor e temperatura, imagine o que ocorre ao colocarmos gelo em
uma bebida quente. Por estar a uma temperatura maior, a bebida quente cede calor para o gelo, de
modo que, enquanto sua temperatura diminui, a do gelo aumenta. Isso ocorre até que haja equilíbrio
entre suas temperaturas. Podemos perceber então que não é o frio que sai do gelo! Pelo fato de estar a
uma temperatura mais baixa que a da bebida, o gelo recebe calor desse líquido, que resfria! Assim, no
inverno, ao estar diante de uma corrente de ar, fisicamente não poderíamos dizer: “Nossa, está entrando
um frio danado aqui!” Na verdade, é o nosso corpo que, por apresentar uma temperatura mais elevada
que a do ambiente, cede calor ao ar, diminuindo nossa temperatura. 
Elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola.

Observação: Para a realização dos experimentos propostos, siga as instruções de seu(sua)


professor(a). Reúna-se com sua equipe para planejar as etapas e distribuir as tarefas de modo que
cada participante tenha uma função a exercer, como adquirir os materiais necessários para a ativida-
de. O experimento deverá ser realizado em dia previamente combinado com seu(sua) professor(a).

EXPERIMENTO 1: “CONDUÇÃO”
Nesta atividade, você compreenderá alguns processos de troca térmica que ocorrem coti-
dianamente. São experimentos fáceis de serem realizados e que possibilitarão o entendimento
de inúmeros eventos que ocorrem no dia a dia.

Materiais necessários para o experimento:


– Velas;
– Um pedaço de arame de aproximadamente 30 cm;
– Alicate.

Procedimentos:
– Corte uma vela em pequenos pedaços. Acenda outra e use a parafina derretida como uma “cola”
para fixar os pedacinhos de vela no arame em intervalos regulares;
– Segure uma das extremidades do arame com um alicate e coloque a chama da vela na outra
extremidade. Mantenha a vela aquecendo o arame por algum tempo e observe o que acontece.
30 CADERNO DO ALUNO

Responda em seu caderno os seguintes questionamentos:

1. Antes de realizar o experimento, formule hipóteses a respeito do que acontecerá com os


pedaços de vela sobre o arame.

2. Use argumentos para sustentar sua hipótese.

3. O que aconteceu com a parafina? Sua hipótese foi confirmada? Explique.

4. Tente relacionar o que aconteceu nesse experimento com outras situações do seu dia a dia.

EXPERIMENTO 2: “CONVECÇÃO”

Materiais necessários para o experimento:


– Velas;
– Linha;
– Folha de papel;
– Tesoura;
– Suporte com cerca de 1,20 m.

Procedimentos:
a) Desenhe na folha uma espiral que utilize a maior parte do papel.
b) Corte-a de modo a formar uma espécie de “cobra”.
c) Amarre a linha no início da espiral e pendure-a a cerca de 50 cm do chão, de forma que ela
possa girar livremente.
d) Coloque a vela acesa sob seu “móbile”, mantendo uma distância segura para não o queimar.
Observe o que acontece.

Responda em seu caderno os seguintes questionamentos:

1. Antes de realizar o experimento, formule uma hipótese sobre o que acontecerá com a espiral.

2. A espiral vai balançar e depois parar? Ou vai virar para outro lado? Ou, ainda, vai subir
como um balão? 

3. Use argumentos para sustentar sua hipótese.

4. O que aconteceu com a espiral? Sua hipótese foi confirmada? Explique.

5. Tente relacionar o que aconteceu nesse experimento com outras situações do seu dia a dia.
CIÊNCIAS 31

EXPERIMENTO 3: “IRRADIAÇÃO”

Materiais necessários par o experimento:


– Velas;
– Cartolina preta e cartolina branca;
– Palitos de sorvete;
– Massinha de modelar.

Procedimentos:
a) Acenda a vela e aproxime suas mãos, sem tocar na chama. Observe o que acontece.
b) Em seguida, recorte dois pedaços de mesmo tamanho de cartolina preta e de cartolina branca
(10 cm x 10 cm).
c) Cole os pedaços da cartolina nos palitos de sorvete e fixe cada um deles na massinha de mo-
delar, de modo que fiquem em pé.
d) Coloque cada um deles de um lado da vela, a cerca de 5 cm de distância. Espere 5 minutos e
sinta a temperatura de cada um.

Responda em seu caderno os seguintes questionamentos:

1) Antes de realizar o experimento, formule uma hipótese sobre o que acontecerá com cada
pedaço da cartolina.

2) A cartolina preta estará muito quente, a cartolina branca estará muito quente ou ambas
estarão quentes?

3) Use argumentos para sustentar sua hipótese.

4) O que aconteceu? Sua hipótese foi confirmada? Explique.

5) Tente relacionar o que aconteceu nesse experimento com outras situações do seu dia a dia.

ATIVIDADE 6: INTERPRETAÇÃO DOS TEXTOS – CONDUÇÃO,


CONVECÇÃO E IRRADIAÇÃO

Realize atentamente a leitura dos seguintes textos:

a) Texto 1: Condução
b) Texto 2: Convecção
c) Texto 3: Irradiação

Estes textos serão referenciais para que respondam às questões a seguir.


32 CADERNO DO ALUNO

TEXTO 1
CONDUÇÃO

Figura 4 – A panela é feita de condutores (ferro) e de isolantes de calor


(cabo de madeira)
A condução térmica ocorre principalmente nos sólidos. Nesse processo, a energia térmica de uma
partícula é transmitida para uma partícula próxima. Conforme recebe energia, a partícula vibra mais
intensamente e transmite parte dessa vibração para as partículas vizinhas. A grandeza física que indica
a eficiência na propagação do calor em materiais é chamada condutividade térmica. A capacidade
de conduzir rapidamente o calor varia entre os materiais, e essa capacidade permite classificá-los em
condutores ou isolantes térmicos.
Os materiais condutores têm alta condutividade térmica, e os isolantes, baixa. Como exemplo
podemos citar os metais que são ótimos condutores de calor; já a lã, o vidro e a madeira são maus
condutores de calor. 
Elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola

TEXTO 2
CONVECÇÃO

Nos líquidos e nos gases, o calor propaga-se por convecção, que é a transferência de calor pela matéria
em movimento. Portanto, assim como a condução, ela não pode ocorrer no vácuo. A rigor, sabemos
que a convecção não é bem um processo de transferência de calor, visto que não há transferência de
energia de um corpo para o outro, mas apenas trocas de posição das massas; entretanto, de forma
geral a definiremos assim neste contexto. 

Elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola

Figura 5 – Elaborada por Telma Ravagnani Correntes de convecção criadas na água


de uma panela no fogão.
Elaborado especialmente para o
São Paulo Faz Escola
CIÊNCIAS 33

TEXTO 3
IRRADIAÇÃO

Figura 6: https://spaceplace.nasa.gov/review/comet-ocean/face3-lrg.en.jpg

A terceira forma de transferência de calor é a irradiação térmica. Quando nos aproximamos de uma
fogueira, sentimos calor. Nesse caso, o calor chega até nós por um processo diferente da convecção
e da condução. Esse processo denomina-se irradiação. A transferência de calor se dá por meio
de ondas eletromagnéticas que se propagam em todas as direções ao redor dela, sendo assim não é
necessário qualquer meio material para que a propagação ocorra. Dessa forma, a irradiação de calor
também ocorre no vácuo, como a radiação solar. Como não existe corpo na temperatura zero absoluto,
todo corpo emite radiação, mesmo que imperceptível, predominando a radiação infravermelha na
transmissão de calor. Conhecendo como ocorrem as trocas de calor entre os corpos, o ser humano
desenvolveu objetos que diminuem essas trocas de calor com o ambiente, conservando a temperatura
de seu interior. Um exemplo é a garrafa térmica, conforme esquema abaixo.

https://mwl.wikipedia.org/wiki/Frasco_de_Dewar#/media/Fexeiro:Vaso_de_Dewar.jpg

Elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola


34 CADERNO DO ALUNO

Responda em seu caderno às questões abaixo: 

1) Cite exemplos de materiais condutores e isolantes térmicos e as situações em que são usados.

2) Animais que vivem em regiões polares, como a morsa, possuem uma espessa camada de
gordura sob a pele. Pesquise a função dessa camada de gordura e cite outros animais que
vivem em ambientes frios e que também apresentam camada de gordura. 

3) Classifiquem os materiais abaixo em condutores ou isolantes térmicos.


a) Madeira (parte da mesa) – 
b) Ferro (parte da mesa) – 
c) Alumínio ou aço inox (bandeja) – 
d) Plástico (bandeja) – 
e) Aço inox (colher) – 
f) Madeira (colher) – 
g) Plástico ou silicone (colher) – 

4) Observe a imagem abaixo e preencha as lacunas com as formas de propagação de calor


que constam no quadro a seguir:

Elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola

5) Uma forma de explorar a condução térmica é por meio do exemplo do iglu, que é uma estru-
tura feita de gelo que tem como objetivo manter aquecidas as pessoas em seu interior. Faça
uma pesquisa e responda aos seguintes itens:
a) Como é construído um iglu?
b) Como é possível uma estrutura feita de gelo nos proteger do frio?
CIÊNCIAS 35

ATIVIDADE 6: EQUILÍBRIO TÉRMICO NO DIA A DIA

Imagine a seguinte situação e proponha hipóteses para explicá-la. 


• Há dois copos sobre uma mesa. Em um deles há leite quente, e no outro, suco gelado.
O que acontecerá com a temperatura de ambos os líquidos após algum tempo?
• Se deixarmos uma xícara com café quente em temperatura ambiente por um tempo
sobre uma mesa, o que acontecerá com o café? Explique.

Realize a leitura e análise dos textos:

Equilíbrio térmico 
Quando um corpo encosta em outro corpo com temperatura mais baixa, ele esfria. Quando isso acontece,
dizemos que os dois corpos atingiram o equilíbrio térmico.  A transferência de energia térmica do corpo
com temperatura maior para o outro com temperatura menor ocorre espontaneamente. Na figura a seguir
temos uma representação esquemática do que acontece com uma xícara com café quente deixada em
temperatura ambiente por um intervalo de tempo.

(A) O café quente cede calor para o ambiente. A quantidade de calor cedida pelo café é igual à quantidade de
calor cedida pelo ambiente.
(B) Após o equilíbrio térmico ser estabelecido, a transferência de energia é interrompida.

Elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola

Controle de temperatura
Em nosso cotidiano, o controle da temperatura é algo fundamental. No chuveiro elétrico, ao
controlarmos a temperatura do banho abrindo mais ou menos a torneira, regulamos a quantidade de
água e, consequentemente, sua temperatura. Também é necessário o controle da temperatura corporal.
Isso é feito pelo próprio corpo, por meio da transpiração e da circulação sanguínea, quando em
situações normais, ou com a ajuda de medicamentos, quando temos febre.
O que é o suor e por que o produzimos?
O suor é a forma pela qual o corpo humano dissipa o excesso de calor produzido pelo esforço muscular
ou pelo metabolismo. Isso significa que transpiramos quando realizamos uma atividade física, quando
a temperatura do ar aumenta ou quando nosso corpo responde a um estímulo nervoso. Assim, o estado
físico e emocional de uma pessoa influencia no quanto ela vai suar.
36 CADERNO DO ALUNO

Como a transpiração nos refresca? 


O excesso de calor é removido quando o suor evapora da superfície da pele, já que para evaporar ele
precisa de determinada quantidade de calor, que é retirada do corpo, diminuindo assim sua temperatura.
Processo semelhante ocorre quando as pessoas estão nervosas ou com medo. Isso ocorre porque o
aumento da atividade do sistema nervoso aumenta a secreção de uma substância chamada epinefrina,
que atua em nossas glândulas sudoríparas, principalmente as existentes nas palmas das mãos e nas
axilas, produzindo suor.
Elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola

Após a leitura dos textos, responda às questões em seu caderno:

1) Como o ser humano mantém sua temperatura corporal?

2) Por que é importante o controle da temperatura?

3) Dê exemplos de três circunstâncias em que a temperatura deve ser controlada.

4) Pesquise na internet ou em livros qual é a maior e a menor temperatura que o corpo humano
consegue suportar. Pesquise ainda o que ocorre quando esses limites são ultrapassados.

UNIDADE TEMÁTICA: MATÉRIA E ENERGIA

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 – EQUILÍBRIO


TERMODINÂMICO E A VIDA NA TERRA
A Situação de Aprendizagem “Equilíbrio termodinâmico e a vida na Terra” irá propor ativi-
dades que permitirão a você identificar, analisar e avaliar o papel do equilíbrio termodinâmico
para a manutenção da vida na Terra e conhecer o processo de funcionamento de máquinas
térmicas em situações cotidianas.

ATIVIDADE 1: EQUILÍBRIO TERMODINÂMICO E A VIDA NA TERRA

Realize com atenção a leitura do texto abaixo. Em seguida, responda às questões propos-
tas. (Conforme orientações do(a) seu(sua) professor(a), utilize fontes de pesquisas confiáveis.)

Equilíbrio termodinâmico e a vida na Terra


Os seres vivos são identificados como sistemas abertos na natureza, na condição de equilíbrio termodinâmico.
Nesse tipo de sistema ocorre troca de energia e de massa com o ambiente. Uma cadeia alimentar, por
exemplo, é um sistema aberto, em que a energia solar é convertida em energia química passada de um
ser vivo para outro, e assim sucessivamente. A transformação de uma forma de energia em outra resulta em
CIÊNCIAS 37

um fluxo de energia. A energia dos seres vivos é liberada para a atmosfera na forma de energia térmica. Os
seres vivos trocam gases com a atmosfera durante o processo de respiração, principalmente gás oxigênio
e gás carbônico. É possível dizer que a atmosfera terrestre está em desequilíbrio termodinâmico,
contribuindo para a vida no planeta Terra. Em um sistema fechado, acontece a troca de energia, mas não
de massa – por exemplo, uma seringa com a abertura lacrada em que o ar no seu interior fica aprisionado.

Disponível em: <https://pixabay.com/pt/vectors/terra-sol-%C3%A1rvore-m%C3%A3os-energia-48085/>.


Acesso em: 05 set. 2019.
Elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola

1) Se houvesse equilíbrio termodinâmico entre os seres vivos e o ambiente, não seria possível
a manutenção de vida no planeta Terra. Por que isso aconteceria?

2) Observe a imagem a seguir:  

Folhas das plantas + muro de pedras + ambiente.

Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/flores-natureza-muro-de-pedras-2225879/>.


Acesso em: 05 set. 2019.

A temperatura no muro de pedras encontra-se a 30º C; nas folhas das plantas, a 23º C; e no
ambiente, a 20º C. A partir desses dados, responda aos seguintes questionamentos:

a) O sistema “folha das plantas + muro de pedras + ambiente” é um sistema aberto ou


fechado? Justifique sua resposta.   
b) Qual é a relação entre o equilíbrio termodinâmico e o ciclo de vida de um ser vivo?

3) Por meio de uma pesquisa, relacione o efeito estufa à possibilidade de vida como a conhe-
cemos no planeta Terra.  O que aconteceria à Terra se não houvesse o efeito estufa?
38 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2: MANUTENÇÃO DA VIDA NA TERRA –


TEMPERATURA CORPÓREA

Leia  com atenção o texto abaixo. Em seguida, responda aos questionamentos abaixo.
(Conforme orientações do seu professor, utilize fontes de pesquisas confiáveis.)

Regulação da temperatura corpórea 


Como as taxas de vários processos biológicos são desestabilizadas pela temperatura, seria benéfica para
os animais a capacidade de controlarem a temperatura corpórea. Todavia, a alta capacidade calórica e a
alta condutividade da água dificultam o processo biológico para a maioria das espécies de peixes e de
anfíbios de ambientes aquáticos, que não conseguem manter a diferença de temperatura entre o organismo
e o ambiente. O ambiente terrestre possui uma baixa capacidade calórica e de condutividade em relação
ao ambiente aquático, e as temperaturas corpóreas da maioria dos animais vertebrados terrestres são, ao
menos parcialmente, autônomas em relação à temperatura do ar. Determinados vertebrados do ambiente
aquático possuem temperaturas corpóreas mais altas que a da água do local onde vivem. A manutenção
das diferentes temperaturas promove mecanismos termorreguladores, desenvolvidos entre os vertebrados.
Os vertebrados são classificados conforme a capacidade reguladora da temperatura corpórea.
Pecilotermos (do grego: poikilo = variável e therm = calor)
Homeotermos (do grego: homeo = a mesma e them = calor)
Na Biologia, na regulação da temperatura utilizam-se os termos:
Ectotermos (do grego: ecto = de fora e therm = calor)
Endotermos (do grego: endo = de dentro e therm = calor)
Esses termos referem-se às fontes de energia utilizadas na termorregulação.
Os ectotermos conseguem calor principalmente de fontes externas, como exposição ao Sol ou sobre
um ambiente aquecido, podendo ser uma rocha ou outro ambiente. Exemplos: lagartos e tartarugas.
Os endotermos dependem do processo metabólico de calor do seu organismo para aumentar sua
temperatura corpórea. Exemplos: aves e mamíferos (possuem temperaturas de atividade que variam
de 30 a 40 ºC). A endotermia e a ectotermia não são mecanismos mutualmente exclusivos, já que vários
organismos utilizam os dois processos de regulação de temperatura.
Especialmente elaborado para o São Paulo Faz Escola.

1) Observe a imagem de uma tartaruga de água doce que sai da água constantemente, fican-
do em rochas e exposta ao Sol para se aquecer. 

Disponível em: <https://www.publicdomainpictures.net/pt/view-image.php?image=67463&picture=


slider-orelhudo-vermelho-tartaruga-de-ag>. Acesso em: 1 out. 2019.
CIÊNCIAS 39

Pesquise como ocorrem as formas de transferência de calor entre a tartaruga e o ambiente.

2) Associe os termos abaixo às suas respectivas explicações de acordo com os estudos da


temperatura corporal dos animais:
( A ) Endotermos
(B) Ectotermos 
(C) Pecilotermos
(D) Homeotermos

( ) Conhecidos como animais de “sangue frio”, são aqueles que possuem um mecanismo
no corpo que adapta sua temperatura de acordo com a temperatura do meio ambiente.
( ) É a capacidade que alguns animais possuem de utilizar o metabolismo para pro-
duzir calor.
( ) É a manutenção de temperaturas corpóreas altas e constantes, geradas pelo próprio
metabolismo.
( ) É uma característica de alguns animais que lhes permite manter sua temperatura
corporal relativamente constante graças a uma alta taxa metabólica gerada pela in-
tensa combustão de alimento energético nas células e/ou por meio de comporta-
mentos associados a trocas de calor com o ambiente.

3) Os termos “endotérmicos” e “ectotérmicos” são utilizados com mais frequência pelos pes-
quisadores no estudo do controle da temperatura corporal dos animais.  Pesquise uma
vantagem e uma desvantagem da endotermia e da ectotermia para os animais.

4) Analisando as necessidades energéticas de um animal endotérmico e o fato de esses ani-


mais perderem calor para o ambiente por irradiação, em que estação do ano eles precisam
ingerir maior abundância de alimentos para conseguir conservar sua temperatura corporal?
Pesquise um animal que necessita realizar esse processo biológico.  

5 Desafio:
As serpentes peçonhentas geralmente possuem hábitos noturnos e baixa visão. Para loca-
lizarem suas presas, percebem o calor dos seus corpos. Num local escuro, são colocados os se-
guintes animais: 1 serpente peçonhenta, 1 rato e 1 sapo. Qual dos animais tem mais risco de ser
presa da serpente peçonhenta? Pesquise. 

Uma serpente peçonhenta

Disponível em: <https://www.flickr.com/photos/giumaiolini/896866863>. Acesso em: 1 out. 2019.


40 CADERNO DO ALUNO

Um rato

Disponível em: <https://pxhere.com/pt/photo/74223>. Acesso em: 1 out. 2019.

Um sapo

Disponível em: <https://www.pexels.com/pt-br/foto/845651/>. Acesso em: 1 out. 2019.

6) Realize uma pesquisa com alguns animais endotérmicos e ectotérmicos, explicando que
tipo de estratégias eles utilizam para regular sua temperatura corporal.

7) Observe a imagem e, na sequência, pesquise e responda ao que se pede. 

Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Female_Python_sebae_brooding_eggs_Tropicario,_FIN.jpg>.


Acesso em: 1 out. 2019.

Como serpentes fêmeas de diversas espécies de píton, sendo ectotérmicas, conseguem


aquecer seus ovos? Pesquise.
CIÊNCIAS 41

ATIVIDADE 3: SUPERCONDUTORES DE ELETRICIDADE / HABILIDADE

Efetue com atenção a leitura do texto e realize as atividades a seguir por meio de pesquisas.

Supercondutores de Eletricidade 

Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/eletricidade-energia-arame-3411612/>. Acesso em: 26 set. 2019.

A descoberta de um novo material supercondutor de eletricidade poderá facilitar a geração de energia


elétrica. Normalmente, parte da corrente elétrica é perdida pelo caminho, devido ao aquecimento do
material condutor. Supercondutividade é a capacidade de alguns materiais de conduzirem corrente
elétrica sem resistência e, portanto, sem a perda em forma de calor. O principal problema é a maneira
como os supercondutores conseguem essa façanha: resfriados a temperaturas baixíssimas. Isso inviabilizou
até agora a construção de redes de transmissão supercondutoras. Mesmo assim, já existem aplicações
economicamente viáveis. Supercondutores do tipo proporcionado pelas descobertas dos anos 1980 são
usados para melhorar a recepção dos sinais nas antenas que servem aos telefones celulares.  
Adaptado e elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola.  

1) Realize uma pesquisa sobre os supercondutores.

2) Segundo o texto, como a energia é perdida durante a transmissão?

3) O  texto  apresenta um fator limitante para o uso de supercondutores. Identifique qual é


esse fator.

4) Pesquise, também, como o supercondutor pode resolver o problema de perda de


energia.
Ciências Humanas
GEOGRAFIA 45

GEOGRAFIA

Caro(a) estudante,
Na Educação Básica, a Geografia permite ao estudante ler e interpretar o espaço geográfico
por meio das formas, dos processos, das dinâmicas e dos fenômenos, bem como entender as
relações entre as sociedades e a natureza em um mundo complexo e em constante transformação.
No 7º ano, o ensino de Geografia mobiliza competências e habilidades por meio de diferentes
linguagens, de princípios e dos conceitos estruturantes espaço geográfico, paisagem, lugar,
território e educação cartográfica, além de categorias que contemplam a natureza, a sociedade, o
tempo, a cultura, o trabalho, entre outros, considerando as suas diversas escalas.
O Material de Apoio ao Currículo Paulista do Ensino Fundamental Anos Finais – 7º ano
tem como objetivo contribuir para o seu processo de aprendizagem, de forma a possibilitar a
retomada e o aprofundamento de diversos conhecimentos geográficos adquiridos nos Anos
Iniciais (1º ao 5º ano) e no 6º ano, ampliar sua leitura de mundo, o desenvolvimento do raciocínio
geográfico e o pensamento espacial a partir do seu lugar de vivência e do território brasileiro.
Neste volume 1 apresentamos 04 Situações de Aprendizagem: SA 1 – Formação do
Território Brasileiro: seus limites, fronteiras e regionalização; SA 2 – Paisagens, Estereótipos e
Indicadores Socioeconômicos do Brasil; SA 3 – Domínios Morfoclimáticos e Biomas Brasileiros;
e SA 4 – As tecnologias digitais e mapas temáticos, que visam colaborar para o desenvolvimento
de competências e habilidades previstas no Currículo Paulista. É importante destacar que essas
Situações de Aprendizagem apresentam alinhamento com os demais componentes da área
de Ciências Humanas, como História, componentes de outras áreas de conhecimento, como
Ciências e Matemática, temas transversais, como Educação Ambiental, Educação em Direitos
Humanos e Educação para Redução de Riscos e Desastres, e os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) da Agenda 2030.
As atividades foram elaboradas com base nas habilidades, temas e conteúdos das
Unidades Temáticas “O Sujeito e seu Lugar no Mundo”, que tem como foco o aprofundamento
das noções de pertencimento e identidade a partir do lugar de vivência, com destaque para a
formação do cidadão crítico, democrático e solidário; “Natureza, Ambientes e Qualidade de
Vida”, que tem como foco a articulação entre a geografia física e a geografia humana, com
destaque para a discussão dos processos físico-naturais do planeta Terra e a relação entre
natureza e atividades antrópicas, nos contextos urbano e rural; e “Formas de representação e
pensamento espacial”, que tem como foco a ampliação do repertório por meio de diferentes
linguagens, priorizando o domínio da leitura e a elaboração de mapas e gráficos.
Esse material de apoio foi elaborado colaborativamente pela Equipe Curricular de
Geografia da Coordenadoria Pedagógica (COPED) e Professores Coordenadores dos Núcleos
Pedagógicos das Diretorias Regionais de Ensino da Secretaria de Estado da Educação, com
apoio do Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum/São Paulo (ProBNCC/
SP). Ressaltamos que, com o apoio do(a) professor(a) e de outros materiais disponíveis na escola,
tais como: mapas, livros didáticos, aplicativos entre outros, as atividades podem ser adaptadas
e ajustadas de acordo com a realidade da sua turma e da escola.
Bons estudos!
46 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 – FORMAÇÃO


DO TERRITÓRIO BRASILEIRO: SEUS LIMITES,
FRONTEIRAS E REGIONALIZAÇÃO
A Situação de Aprendizagem 1 propõe o estudo da formação do território brasileiro, bem
como seus limites, fronteiras e regionalização, com destaque para as questões histórico-geográ-
ficas, de forma a compreender o processo histórico da divisão regional e as diversas formas de
regionalização do Brasil.

Unidade Temática: O sujeito e seu lugar no Mundo.


Objeto de Conhecimento: Ideias e concepções sobre a formação territorial do Brasil
Habilidades do Currículo Paulista de Geografia: (EF07GE13*) Analisar o processo de
formação do território brasileiro e identificar as demarcações de limites e fronteiras em
diferentes tempos; (EF07GE14*) Identificar em registros histórico-geográficos as formas
de organização político-administrativa do Brasil em diferentes tempos e relacioná-
las com a criação do Estado de São Paulo; (EF07GE15*) Analisar as divisões regionais
do IBGE e outras propostas de regionalização, tais como os Complexos Regionais ou
Regiões Geoeconômicas, e descrever as características culturais, econômicas, naturais,
políticas e sociais de cada região brasileira.

ATIVIDADE 1 – VAMOS DIALOGAR? – BRAINSTORMING


(TEMPESTADE DE IDEIAS)
O território brasileiro, sua vasta dimensão e suas riquezas minerais são sempre tratados
como sinais da potencialidade da riqueza nacional, ainda em grande parte inexplorada. Esta
conformação territorial que hoje conhecemos foi uma lenta, longa e difícil construção, tecida
durante cinco séculos de história1. Nesta primeira atividade, demonstre seus conhecimentos
sobre o território brasileiro e participe de uma tempestade de ideias (brainstorming) a partir
das seguintes questões: O que é o território? É possível afirmar que o Brasil sempre teve a
mesma formação territorial? Quais fatores influenciaram a formação territorial do Brasil? Em
relação à extensão territorial, você já ouviu dizer que o Brasil tem o tamanho de um continen-
te? O que isso representa para você? Registre os conhecimentos, percepções e aprendizados
no seu caderno.

1 Fonte: Território brasileiro e povoamento: construção do território – Brasil: 500 anos de povoamento. Disponível
em: <https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-povoamento/construcao-do-territorio.html>.
Acesso em: 29 out. 2019.
GEOGRAFIA 47

ATIVIDADE 2 – LEITURA E ANÁLISE DE MAPA E TEXTO: FORMAÇÃO


TERRITORIAL DO BRASIL

Observe a imagem e leia o texto.

Texto
[...] a conformação territorial que hoje co-
nhecemos foi antes uma lenta, longa e difícil
construção, tecida ao longo de cinco séculos de
história. Essa construção deu-se, fundamental-
mente, através de duas estratégias diferentes,
mas complementares: a conquista territorial e as
negociações diplomáticas. Esses dois aspectos
da tomada de posse e ocupação do território do
que viria a ser o Brasil podem ser observados
desde o momento inaugural da chegada dos
portugueses a nossa costa, no alvorecer do sé-
culo XVI, quando as viagens ultramarinas conju-
gavam o imaginário do maravilhoso medieval
com as novidades técnicas náuticas que Fonte: Território brasileiro e povoamento: construção
impulsionaram a aventura da expansão marítima. do território – Brasil: 500 anos de povoamento.
Disponível em: <https://brasil500anos.ibge.gov.br/
Fonte: Brasil: 500 anos de povoamento – territorio-brasileiro-e-povoamento/construcao-do-
Biblioteca IBGE. Disponível em: <https:// territorio.html>. Acesso em: 29 out. 2019.
biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/
liv6687.pdf>. Acesso em: 29 out. 2019.

Em seguida, responda às questões propostas no seu caderno.

a) Selecione as palavras, termos e/ou expressões desconhecidas e busque o significado


em dicionários disponíveis na escola e/ou sites da internet
b) Destaque as ideias principais do texto
c) Para você o que é território?
d) Explique a diferença entre limite e fronteira
e) Relate as principais alterações no território brasileiro ao longo do tempo.

Para finalizar esta atividade, com o apoio do(a) professor(a) e em parceria com um(a) colega,
acesse o link indicado no texto e o Atlas Histórico do Brasil (Disponível em: <https://atlas.fgv.br/
apresentacao>. Acesso em: 28 out. 2019), que abrange um longo período histórico (desde antes
do “descobrimento” do Brasil até os dias de hoje), para ampliar a pesquisa sobre a formação do
território brasileiro. Na impossibilidade de uso da internet, consulte materiais didáticos disponíveis
na escola que tratem do tema. A partir da pesquisa, produza um texto de no máximo 20 linhas, em
folha avulsa e/ou no caderno, que contemple os aspectos principais relacionados à formação do
território brasileiro e as definições de Limites, Fronteiras e Território.
48 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 3A – CARTOGRAFIA: AMÉRICA DO SUL

Com base no mapa mudo e nas questões a seguir, elabore o seu mapa da América do Sul.

Mapa 1 – América do Sul.


Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

a) Identifique no mapa o nome dos países que compõem a América do Sul.


b) Indique os países que não fazem fronteira com o Brasil. Identifique-os no mapa com
uma única cor e crie uma legenda.
c) Destaque a linha que demarca a fronteira do Brasil com os demais países da América do Sul.
d) Dê um título ao mapa.
e) Insira a rosa dos ventos com os pontos cardeais e colaterais.
GEOGRAFIA 49

ATIVIDADE 3B – CARTOGRAFIA: EVOLUÇÃO DA DIVISÃO


TERRITORIAL DO BRASIL

Esperamos que esse tema tenha despertado sua curiosidade, pois ao longo da história da
formação territorial brasileira ocorreram diversas alterações nos limites e fronteiras e isso influen-
ciou os aspectos políticos, culturais e naturais, entre outros. Observe e analise o conjunto de
mapas a seguir, que evidenciam a evolução da divisão territorial do Brasil.
50 CADERNO DO ALUNO

Mapa 2 – Evolução da Divisão Territorial do Brasil. Fonte: IBGE – Mapas (Mapa Político do Brasil –
2014). Disponível em: <https://portaldemapas.ibge.gov.br/portal.php#mapa222072>.
Acesso em: 28 out. 2019. (Adaptado.)

Compare os mapas e indique as alterações ocorridas na divisão territorial do Brasil no pe-


ríodo de 1940 a 2010. Registre suas ideias e percepções no seu caderno.

ATIVIDADE 3C – CARTOGRAFIA: PONTOS EXTREMOS E FRONTEIRAS


E PRODUÇÃO DE PODCAST

Com base nas orientações do(a) professor(a), reúna-se com os(as) colegas, em grupos,
e assista ao vídeo “Qual é o extremo norte do Brasil”, produzido pelo IBGE (Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=EyPzFjoIJGg>. Acesso em: 28 out. 2019), que trata
dos pontos extremos e das fronteiras do Brasil. Em seguida, analise o mapa e o texto a
seguir.
GEOGRAFIA 51

Brasiliense percorre o país e chega aos quatro pontos extremos

Um turista que caminha na praia da Pontos extremos e fronteiras


Ponta do Seixas, em João Pessoa (PB), -70° PONTO MAIS
SETENTRIONAL
-50° -40°

está no ponto mais oriental (ao Leste) OC

H. NORTE
EA
NO

nascente
do território brasileiro. Outro que tira 0°
Equador
AT 0°

fotos do arroio Chuí, pequeno rio NT

H. SUL
doRioAi
ICO

localizado na fronteira entre o Rio


Grande do Sul e o Uruguai, pode nascente do Rio Moa 4 3 2 6,63 km
Ponta do Seixas

postar nas redes sociais a prova de que


PONTO MAIS ORIENTAL
PONTO MAIS OCIDENTAL

visitou o ponto mais meridional (ao Sul)


-10° -10°

4 3 7 8 ,40
15
719
do Brasil. Porém, encontrar turistas F ro
nte
ira
km

km
ter
res
fazendo uma selfie no ponto mais tre

ocidental (a Oeste, próximo à nascente O


C
ZONA TROPICAL

EA

do rio Moa, no Acre) ou no mais


NO

-20° -20°

setentrional (ao Norte, no Monte e Capricó


rnio

O
Tró pico d

IC
km
67

NT
Caburaí, em Roraima) é algo pouco
l
7 3 tora
PACÍFICO


AT Li
ZONA TEMPERADA

provável, pois não é nada fácil chegar a C EA


NO

ArroioCh
O

esses locais. É o que conta o brasiliense -30°

Leonardo César Osório Meirelles, 52


uí 125 0 2 5 0 km -30°
PONTO MAIS MERIDIONAL Projeçã oPolicô nica

-70° -60° -50° -40° -30°

anos, administrador de imóveis que Fonte: Diretoria de Geociências, Coordenação de Estruturas Territoriais.

realizou a proeza de visitar os quatro www.ibge.gov.br 0800 721 8181

pontos extremos do país. Em 2014,


Leonardo partiu do Monte Caburaí, percorreu cerca de 6.200 km e chegou ao arroio Chuí. Em
2016, saiu da nascente do rio Moa e seguiu até a Ponta do Seixas, vencendo um percurso de 5.800
km. Em ambos os trajetos, se deslocou a pé, de bicicleta ou de caiaque, contando com o apoio
de um carro para transportar barraca, comida e equipamentos. Ao todo foram necessários cem
dias na travessia Oeste-Leste e 120 na travessia Norte-Sul, incluindo as paradas para descanso.
Segundo ele, o maior desafio foi alcançar o ponto extremo localizado no Acre, pois o caminho até
a nascente do rio Moa, na serra Contamana, é cheio de abismos, cânions, animais selvagens e
vegetação densa. Para conseguir chegar até lá, estudou as rotas a serem seguidas, traçou as
coordenadas e contratou pessoas para ajudá-lo a carregar comida e equipamentos. No Monte
Caburaí (RR), a realidade não foi diferente. Passou por várias comunidades indígenas e seguiu a
pé pela mata até a divisa do Brasil com a Guiana, onde está implantado o marco que determina o
extremo Norte do Brasil – que assim foi reconhecido em 1998. Foi nesse ano que uma missão
oficial formada pela Comissão Brasileira Demarcadora de Limites, órgão do Ministério das
Relações Exteriores, juntamente com o Exército, o IBGE e representantes do governo da Guiana,
foi ao Monte Caburaí confirmar uma informação que o Brasil conhecia desde 1933: o ponto
extremo do Norte do país não fica no Oiapoque (AP), mas no Monte Caburaí, no município
Uiramutã (RR). [...]
Fonte: Agência de Notícias – IBGE. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-
noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/21261-brasiliense-percorre-o-pais-e-chega-aos-quatro-
pontosextremos>. Acesso em: 28 out. 2019.
Mapa 3 – Pontos Extremos e Fronteiras. Fonte: Educa IBGE. Disponível em: <https://educa.ibge.gov.br/
images/7a12/mapas/Brasil/mapa_pontos-extremosfronteiras.pdf>. Acesso em: 28 out. 2019.
52 CADERNO DO ALUNO

Considerando as informações e os dados extraídos do ví-


deo, do mapa e do texto, o desafio agora consiste em pro-
duzir podcast (arquivo de áudio ou vídeo digital) sobre os
pontos extremos e as fronteiras do Brasil. Explore as carac-
terísticas sociais, naturais, econômicas e culturais dos mu-
nicípios onde estão localizados os marcos dos pontos ex-
tremos do país.
Imagem 1 – Microfone – onda. Fonte: Pixabay. Disponível em:
<https://pixabay.com/pt/photos/podcast-microfone-onda-
-%C3%A1udio-som-4209770/>. Acesso em: 28 out. 2019.

Para isso, siga o roteiro: 1. Escolha um tema; 2. Defina os participantes; 3. Crie o roteiro
para tratar do tema; 4. Faça o ensaio para a gravação; 5. Realize a gravação; 6. Edite seu podcast;
7. Publique seu podcast nas plataformas de podcast que você descobrir. Quanto mais, melhor.

ATIVIDADE 3D – CARTOGRAFIA: ESTADOS BRASILEIROS

Observe o mapa político do Brasil, localize e identifique o estado onde você mora e indi-
que os estados limítrofes ao Norte, ao Sul, a Leste e a Oeste.

Político Registre a sua resposta no


BOGOTÁ
-70°
VENEZUELA
-60°

SURINAME GUIANA Oiapoque


CAIENA
-50° -40° -30°
espaço a seguir.
FRANCESA
COLÔMBIA
Boa Vista GUIANA Calçoene
O
Caracaraí C
AMAPÁ E
A
Serra do Navio N
RORAIMA O Arquipélago
de São Pedro
Macapá e São Paulo
Equador
0° A 0°
São Gabriel
da Cachoeira Bragança
T

Barcelos Castanhal
L

N
Â

Breves Capanema
Óbidos Belém T
São Luís I
Fonte Boa Parintins C
Parnaíba O
Itacoatiara Santarém Acaraú
Tefé Altamira
Manaus Sobral Fortaleza Atol
Coari Itaituba Tucuruí MARANHÃO das Rocas
Tabatinga Bacabal Codó Piripiri CEARÁ RIO GRANDE Arquip. de
Benjamin Constant AMAZONAS Pedreiras Campo
Russas DO NORTE Fernando
P A R Á Imperatriz Caxias
Maior
Mossoró
de Noronha
Manicoré
Marabá Teresina Ceará-Mirim
Açu
Jacareacanga Natal
São Félix Tocantinópolis Icó Caicó
Eirunepé Iguatu Currais Novos
do Xingu Floriano
Araguaína Guarabira PARAÍBA
Lábrea Novo Carolina
Humaitá Picos Crato Juazeiro Patos João
Progresso do Norte
Balsas PIAUÍ Campina Pessoa
Cruzeiro do Sul
Conceição
do Araguaia
PERNAMBUCO Grande
Boca do Acre São Raimundo
Cabrobó Recife
Porto Garanhuns Caruaru
ACRE Velho TOCANTINS
Nonato
Petrolina
Cotriguaçu
Ariquemes Alta Juazeiro Palmeira ALAGOAS
Floresta Palmas dos Índios
Maceió
-10° Rio Branco
Assis Brasil
Ji-Paraná
Aripuanã
Colíder B R A S I L Porto
Nacional
Xique-Xique Senhor
do Bonfim Aracaju -10°
Guajará-Mirim
Estância
RONDÔNIA Juína Sinop São Félix
do Araguaia
Gurupi
Barreiras
Irecê Jacobina São Cristóvão
SERGIPE
Costa Marques Sorriso Feira de
Vilhena BAHIA Santana
MATO GROSSO Santa Maria
Camaçari
da Vitória Bom Jesus Salvador
Porangatu
PERU Tangará Água Boa da Lapa
Jequié
da Serra
GOIÁS Itabuna
Cuiabá Vitória da
BRASÍLIA Januária Conquista Ilhéus
Várzea Grande Barra
Cáceres do Garças DF
Anápolis Unaí
LA PAZ Poconé
Rondonópolis Trindade Goiânia Montes Claros
Porto Seguro
BOLÍVIA Jataí
Pires do Rio
Teófilo
Coxim
Goiatuba MINAS GERAIS Otoni Teixeira de Freitas

Itumbiara Arquip. de Abrolhos


Corumbá Governador
Uberlândia Valadares
São Mateus
MATO GROSSO Paranaíba Araxá Belo
Uberaba
DO SUL Contagem Horizonte Linhares
São José Betim ESPÍRITO SANTO
Aquidauana Campo do Rio Preto Ribeirão
Ouro Preto Vitória
Grande Preto
São João Vila Velha
-20°
Presidente del Rei Cachoeiro de Itapemirim
Bela Vista
Dourados Prudente SÃO PAULO Juiz de
O
Volta Fora Campos dos Goytacazes Ilha de
Bauru Redonda Dq. de Macaé C Ilha de Trindade -20°
Ponta Campinas I Martin Vaz
S. José Caxias T
PARAGUAI Porã
Maringá
Sorocaba
dos Campos RIO DE JANEIRO Â
N
Núcleos Urbanos Londrina
Osasco São Paulo Rio de Janeiro
A
T
L

CHILE
CAPITAL DE PAÍS
Ivaiporã
Santos
Capital de Estado ASSUNÇÃO
Cascavel PARANÁ Ponta Grossa
Trópic
Sedes Municipais Foz do Iguaçu Paranaguá o de C
Curitiba apricó
rnio
Vias de Acesso ARGENTINA
Joinville
Blumenau O
rodovias pavimentadas Chapecó
SANTA CATARINA A
N
Florianópolis E
terra Ijuí Passo
Fundo
Lages C

ferrovias
O

São Borja
RIO GRANDE Criciúma
DO SUL Caxias do Sul
Limites Uruguaiana
Santa Gravataí
estadual Maria
Porto Alegre
internacional Santana do
Bagé
Livramento Pelotas
-30°
12 milhas (Mar Territorial) Rio Grande
1 20 0 240 km

200 milhas (Zona Econômica Projeção Policônica

URUGUAI
Meridiano de Referência: -54º W. Gr
Exclusiva - ZEE) Paralelo de Referência: 0 º
Chuí -30°
-70° -60° -50° -40° -30°
BUENOS AIRES

Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Cartog rafi a. www.ibge.gov.br

Mapa 4 – Brasil: Político. Fonte: Atlas Escolar – IBGE. Disponível em: <https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/
atlas/mapas_brasil/brasil_politico.pdf>. Acesso em: 16 set. 2019.
GEOGRAFIA 53

ATIVIDADE 3E – CARTOGRAFIA: CIDADES GÊMEAS

Analise os textos, o mapa e a imagem.

Ministério da Integração define conceito de cidades


gêmeas
[...] Segundo o Ministério da Integração Nacional, serão considerados
cidades gêmeas os municípios cortados pela linha de fronteira, seja
essa seca ou fluvial, integrada ou não por obra de infraestrutura, que
apresentem grande potencial de integração econômica e cultural,
podendo ou não apresentar a unificação da malha urbana com
cidade do país vizinho. Não serão consideradas cidades gêmeas
aquelas com população inferior a 2 mil habitantes. A necessidade
de se definir as cidades gêmeas ocorre porque há crescente
demanda desses municípios por políticas públicas específicas por
serem fronteiriços e importantes para a integração sul-americana.
Em geral, a divisão é feita por uma rua, ficando o Brasil de um lado
e o país vizinho do outro. São exemplos desse tipo de cidade
Tabatinga (AM), e Leticia, na Colômbia. Ou ainda Santa do
Imagem 2 – Ponte Internacional da
Livramento (RS) e Rivera, no Uruguai. Outras cidades listadas na Amizade sobre o Rio Paraná, ligando
portaria são Assis Brasil e Brasileia, no Acre, Corumbá e Ponta Porã, o Brasil ao Paraguai. Fonte: Commons
em Mato Grosso do Sul, Foz do Iguaçu, no Paraná, Santana do Wikimedia. Disponível em: <https://
Livramento, São Borja e Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. commons.wikimedia.org/wiki/
File:Ponte_da_amizade_-_Friendship_
Fonte: Agência Brasil. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com. bridge-Paraguay_(9623754507).jpg>.
br/geral/noticia/2014-03/portaria-do-ministerio-da-integracao- Acesso em: 29 out. 2019.
define-conceito-de-cidades-gemeas>. Acesso em: 29 out. 2019.

Uso de tecnologias geoespaciais atualiza faixa de


fronteira brasileira
A partir da utilização de um conjunto de modernas tecnologias
geoespaciais, o IBGE atualizou a extensão da faixa de fronteira
do Brasil com os países da América do Sul. Considerada de
segurança nacional, essa área totaliza 1,4 milhão km2, o
equivalente a 16,6% do território brasileiro. A faixa tem 150
km de largura ao longo dos 15,9 mil km de fronteira com os
países vizinhos. Internamente, ela compreende 588
municípios, sendo 432 totalmente dentro da faixa e 156
apenas parcialmente. Os estados do Sul são os que
concentram a maior quantidade de municípios na faixa de
fronteira, com 196 no Rio Grande do Sul, 139 no Paraná e 83
em Santa Catarina. Já os municípios que estão na linha de
fronteira chegam a 121, como é o caso de Guajará Mirim (RO), Fonte: Agência IBGE Notícias. Disponível em:
<https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/
Porto Murtinho (MS) e São Borja (RS), que estão no limite com agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/
Bolívia, Paraguai e Argentina, respectivamente. noticias/24082-uso-de-tecnologias-
Mapa 5 – Municípios da Faixa de Fronteira – 2018. Fonte: Agência geoespaciais-atualiza-faixa-de-fronteira-
IBGE Notícias. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge. brasileira>. Acesso em: 29 out. 2019.
gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/
releases/24071-ibge-divulga-a-relacao-dos-municipios-na-faixa-de-fronteira>. Acesso em: 2 nov. 2019.
54 CADERNO DO ALUNO

Na fronteira com a Bolívia, Cáceres entra na lista de cidades-gêmeas

Situada na região de fronteira com a Bolívia, Cáceres, a 220 km de Cuiabá, foi incluída na lista de
“cidades-gêmeas” – localidades fronteiriças que, pela proximidade com municípios de países vizinhos,
têm grande potencial de integração econômica e cultural. [...] Cáceres e San Matías estão a 100 km de
distância. Ao ser considerada cidade-gêmea, a localidade mato-grossense poderá comercializar
produtos importados com isenção de impostos, usufruindo do livre comércio na região de fronteira.
Mas os benefícios para a região vão além, como explica o pesquisador do Ipea que coordenou o
estudo técnico, Bolívar Pêgo: “A ideia é propiciar uma relação mais próxima entre essas cidades, com
menos burocracia, para que elas possam ter mais acesso a financiamentos, por exemplo”. Outro ponto
importante é que, ao se tornarem cidades-gêmeas, essas localidades reduzem seu isolamento, já que
municípios de fronteira geralmente estão distantes das capitais. “A ideia é promover o desenvolvimento,
tornando a vida das pessoas mais fácil, facilitando a compra, o acesso a serviços públicos e a geração
de empregos”, ressalta o pesquisador. “É como se fosse uma comunidade só. O objetivo é reduzir ou
acabar com as barreiras tradicionais, para que as pessoas possam ter mais mobilidade.” [...] Com isso,
Cáceres passa a ser a 33ª cidade-gêmea no Brasil. [...]
Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/index.
php?option=com_content&view=article&id=34720:na-fronteira-com-a-bolivia-caceres-entra-na-lista-de-
cidades-gemeas&catid=1:dirur&directory=1>. Acesso em: 29 out. 2019.

Em seguida, responda às questões propostas no seu caderno.

a) O que são cidades gêmeas?


b) As cidades gêmeas estão localizadas em quais estados brasileiros? Quais países com-
partilham esse reconhecimento?
c) Quais estados concentram a maior quantidade de municípios na faixa de fronteira? Jus-
tifique sua resposta.
d) Aponte três exemplos de cidades gêmeas no Brasil.
e) Explique as potencialidades e vulnerabilidades das cidades gêmeas.
f) Pesquise informações e dados sobre a tríplice fronteira.
g) Diante da vastidão dos limites territoriais do Brasil e do número de países vizinhos, quais
são os possíveis problemas encontrados na defesa e segurança das fronteiras brasileiras?
GEOGRAFIA 55

ATIVIDADE 4A – LEITURA E ANÁLISE DE MAPAS E TEXTOS REFERENTES


À ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO BRASIL
Nesta etapa, a proposta é retomar as formas de organização político-administrativa, o con-
ceito de região e a regionalização do território brasileiro, por meio de registros histórico-geo-
gráficos. Para ampliar o seu repertório sobre o tema, analise os mapas que tratam das dimen-
sões territoriais do Brasil e leia os textos a seguir.
Evolução da divisão político-administrativa
Capitanias hereditárias

Recens elaborata mappa geographica regni Brasiliae in America Meridionali


George Matthäus Seutter, 1740.

Fonte: Seutter, M. Recens elaborata mappa geographica regni Brasiliae in America Meridionali. In: Instituto Cultural Banco Santos. O tesouro dos mapas: a cartografia na formação
do Brasil: exposição da coleção cartográfica do Instituto Cultural Banco Santos. São Paulo, 2002.

www.ibge.gov.br 0800 721 8181

Unidades político-administrativas
Evolução da divisão político-administrativa País
Império -70°
VENEZUELA -60° GUIANA
FRANCESA
-50° -40°

SURINAME
COLÔMBIA
GUIANA O
C
E
Roraima Amapá A N
O

A
T Equador
0° L 0°
Â
N
T
I C
O

Atol
das Rocas
Amazonas Arquip. de
Fernando
P a r á Maranhão de Noronha
Ceará Rio Grande
do Norte

Piauí Paraíba

Pernambuco
Acre
Alagoas
-10° To c a n t i n s -10°
Sergipe
Rondônia
PERU
B R A S I L Bahia
Mato Grosso
Criação do Terr. Fed. de Fernando de Noronha.
- Dec. Lei de 09/02/1942.
Criação dos Terr. Fed. do Amapá, Rio Branco, Guaporé, Ponta DF
Porã e Iguaçu.
Goiás
- Dec. Lei de 13/09/1943. BOLÍVIA

República Extinção dos Terr. Fed. de Ponta Porã e Iguaçu.


- Constituição de 1946. Minas Gerais
Espírito
Arquip. de Abrolhos

Mato Grosso
Mudança de denominação de Terr. Fed. do Guaporé para Santo
do Sul
Terr. Fed. de Rondônia.
-20°
-20°
- Lei de 17/02/1956.
P A C Í F I C O

São Paulo O
I C
Inauguração da Capital Federal de Brasília. Rio de Janeiro T
PA R A G U A I L Â
N
- Lei de 21/04/1960. AT
CHILE Trópico
de Capricó
Criação do Estado da Guanabara. Paraná órnio

- Lei de 21/04/1960.
Elevação do Terr. Fed. do Acre à categoria de Estado. Santa
ARGENTINA N
O
- Lei de 15/06/1962. Catarina E
A
C
O C E A N O

Mudança de denominação do Terr. Fed. do Rio Branco para


O

Terr. Fed. de Roraima.


Rio Grande
- Lei de 13/12/1962. do Sul Município
Fusão dos Estados da Guanabara e Rio de Janeiro com a 150 0 300 km
transferência da capital de-30°
Niterói para o Rio de Janeiro. Cajamar Mairiporã
Projeção Policônica Caieiras -30°
- Lei de 01/07/1974. Meridiano de Referência: -54º W. Gr
Paralelo de Referência: 0 º
URUGUAI
Criação do Estado do Mato Grosso do Sul.
o -70° -60° -50° Santana -40° -30°
- Lei de 11/10/1977. de Parnaíba
Guarulhos
Elevação do Terr. Fed. de Rondônia à categoria de Estado.
Barueri Itaquaquecetuba
- Lei complementar nº. 41, de 22/12/81 Carapicuíba
Osasco
Jandira São Paulo Poá
Criação do Estado do Tocantins.
Elevação dos Territórios Federais de Roraima e Amapá Ferraz de
Cotia Vasconcelos
à categoria de Estado.
Extinção do Território Federal de Fernando de Noronha com Estado Embu
Taboão
da Serra São Caetano
do Sul
anexação ao Estado de Pernambuco, como Distrito Estadual.
-50°
Mauá
- Constituição de 1988. -20°
Diadema Santo
-20°
André
Ribeirão Pires
MS Itapecerica
MG da Serra
Rio Grande
da Serra
São Bernardo
do Campo

SÃO PAULO Embu-Guaçu


RJ
Trópico de Capricórnio Cubatão

PR NTI
CO
Juquitiba
LÂ Itanhaém São Vicente Santos
AT
NO
EA Praia Grande

Área das Grandes Regiões


C
O

-50°

Grandes Regiões Absoluta (km2) Relativa ao Brasil (%)


Norte 3 853 840,88 45,26
Nordeste 1 554 291,10 18,25
Sudeste 924 608,85 10,86
Fonte: Mendes, C. (Org.). Atlas do Imperio do Brazil: comprehendendo as respectivas divisões administrativas, ecclesiasticas, eleitoraes e judiciarias. Sul 576 783,78 6,77 Fonte: Área territorial: Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação e municípios 2017. Rio de Janeiro: IBGE, 2018.
Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes - UCAM, 2000. Fac-símile de: Rio de Janeiro: Lithographia do Instituto Philomathico, 1868. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/geociencias-novoportal/organizacao-do-territorio/estrutura-territorial/
Centro-Oeste 1 606 234,47 18,86 15761-areas-dos-municipios.html?=&t=acesso-ao-produto>. Acesso em: out. 2018.

www.ibge.gov.br 0800 721 8181 www.ibge.gov.br 0800 721 8181

Mapas 6, 7, 8 e 9 – Evolução da divisão político-administrativa do Brasil. Fontes: Atlas Escolar – IBGE e


Brasil 500 anos – IBGE. Disponíveis em: <https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_brasil/brasil_
evolucao_da_divisao_politico_administrativa.pdf> e <https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-
brasileiro-e-povoamento/construcao-do-territorio/tratado-de-tordesilhas>. Acesso em: 29 out. 2019.
56 CADERNO DO ALUNO

Texto 1
O Tratado de Tordesilhas definiu as áreas de domínio do mundo extraeuropeu. Demarcando os dois
hemisférios, de polo a polo, deu a Portugal o direito de posse sobre a faixa de terra onde se encontrava
o Brasil: ficou Portugal com as terras localizadas a leste da linha de 370 léguas traçadas a partir de
Açores e Cabo Verde, e a Espanha com as terras que ficassem do lado ocidental desta linha. O direito
de posse de Portugal sobre a faixa de terra onde se encontrava o Brasil foi produto de crescentes
rivalidades entre Portugal e Espanha pelas terras do Novo Mundo, durante a segunda metade do
século XV. A proximidade das datas do Tratado de Tordesilhas (1494) e do “descobrimento” (1500) faz
supor que Portugal já sabia da existência das terras brasílicas antes mesmo da expedição cabralina.
Fonte: Brasil 500 anos – IBGE. Disponível em: <https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-
povoamento/construcao-do-territorio/tratado-de-tordesilhas>. Acesso em: 30 out. 2019.

Texto 2
A ocupação portuguesa do litoral brasileiro só teve início com a criação do regime de  capitanias
hereditárias por D. João III, em 1532, e sua implantação a partir de 1534. Até então, a exploração do novo
território era esparsa e basicamente individual, a exemplo da donataria concedida pelo rei D. Manuel a
Fernando de Noronha visando ao arrendamento do comércio de pau-brasil. Foi através desse sistema de
capitanias que os primeiros núcleos de ocupação e colonização portuguesa do Brasil foram estabelecidos,
a exemplo de São Vicente, concedida a Martim Afonso de Sousa, em 1532, e de Pernambuco, concedida
a Duarte Coelho, em 1534. Portugal deu início à colonização do Brasil para compensar a perda para os
muçulmanos de um importante comércio no Norte da África, garantir as rotas para as Índias e expulsar os
franceses que assediavam a costa brasileira desde o início do século XVI.
Fonte: Brasil 500 anos – IBGE. Disponível em: <https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-
povoamento/construcao-do-territorio/capitanias-hereditarias.html>. Acesso em: 30 out. 2019.

Texto 3
No final do século XVIII, novos ventos sopraram: Portugal enfrentou revoltas no Brasil visando à
separação da Metrópole. São exemplos típicos as conjurações de Minas Gerais (1789), Rio de Janeiro
(1794), Bahia (1798) e Pernambuco (1801). Esses movimentos desembocaram na independência do
Brasil (1822), pouco tempo depois, mas o território brasileiro não foi afetado. Pode-se dizer que a
grande questão enfrentada pelo Império (1822-1889) foi a de manter e consolidar a unidade territorial,
superando as forças centrífugas das inúmeras revoltas locais.
Fonte: Brasil 500 anos – IBGE. Disponível em: <https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-
povoamento/construcao-do-territorio/novos-tempos-na-construcao-da-territorialidade.html>. Acesso em:
30 out. 2019.

Texto 4
Com a proclamação da República, em 1889, as províncias do império foram transformadas em estados
da República Federativa do Brasil. A região do Acre, no entanto, só foi incorporada ao Brasil em 1903,
com a assinatura do Tratado de Petrópolis, negociado pelo Barão do Rio Branco.
Fonte: Brasil 500 anos – IBGE. Disponível em: <https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-
povoamento/construcao-do-territorio/extensao-territorial-atual.html>. Acesso em: 30 out. 2019.
GEOGRAFIA 57

Com base nos mapas, nos textos e nos seus conhecimentos, identifique e comente as alte-
rações na divisão político-administrativa do Brasil nas principais fases da sua história. Registre
sua resposta no seu caderno.

ATIVIDADE 4B – LEITURA E ANÁLISE DE MAPAS E TEXTOS: REGIÕES


BRASILEIRAS
A proposta desta atividade consiste na retomada dos conceitos de região e regionalização.
Consta nos livros didáticos e ouvimos nos noticiários que o Brasil tem 05 regiões (Sul, Sudeste,
Centro-Oeste, Nordeste e Norte). Mas será que a divisão regional do Brasil sempre foi assim? O
que você sabe sobre o tema? O que é uma região? Você sabe explicar o que define cada uma
delas? O que você entende por regionalização? Com o apoio do(a) professor(a) e por meio do
diálogo com os(as) colegas da turma, responda às seguintes questões no seu caderno.

a) Observe e analise os mapas.

Mapa 5 – Regiões do Brasil segundo vários autores. Mapa 6 – Atual Divisão Regional do Brasil – IBGE.

Mapa 11 – Atual Divisão Regional do Brasil – IBGE.


Fonte: IBGE. Disponível em: <https://mapas.ibge.
gov.br/escolares>. Acesso em: 14 fev. 2019.
Mapa 10 – Regiões do Brasil segundo vários autores.
Fonte: Revista Brasileira de Geografia, Ano III, nº 2, abril/
junho 1941 – Biblioteca – IBGE. Disponível em: <https://
biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/
rbg_1941_v3_n2.pdf>. Acesso em: 2 set. 2019.

Considerando as abordagens dos autores Élisée Reclus (1893) e Delgado de Carvalho (1913),
do Conselho Técnico de Economia e Finanças (1939) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-
tística – IBGE (1941), identifique as diferenças e semelhanças entre elas e compare-as com a divisão
regional do Brasil elaborada em 1970, adaptada em 1990, em virtude das alterações da Constitui-
ção de 1998, que permanece em vigor até o momento atual.
58 CADERNO DO ALUNO

Divisão regional Semelhanças com a atual Diferenças com a atual


ao longo da história do Brasil divisão regional – IBGE divisão regional – IBGE

Élisée Reclus (1893)

Delgado de Carvalho (1913)

Conselho Técnico de Economia e


Finanças (1939)

Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística (1941)
GEOGRAFIA 59

b) Para aprofundar os estudos sobre as regiões brasileiras, leia os textos 1 e 2 e analise os


mapas a seguir.

Texto 1 – Divisão Regional do Brasil

A Divisão Regional do Brasil consiste no agrupamento de Estados e Municípios em regiões com a


finalidade de atualizar o conhecimento regional do País e viabilizar a definição de uma base territorial
para fins de levantamento e divulgação de dados estatísticos. Ademais, visa contribuir com uma
perspectiva para a compreensão da organização do território nacional e assistir o governo federal,
bem como Estados e Municípios, na implantação e gestão de políticas públicas e investimentos.[...]
Assim, as revisões periódicas dos diversos modelos de divisão regional adotados pelo IBGE foram
estabelecidas com base em diferentes abordagens conceituais, visando traduzir, ainda que de
maneira sintética, a diversidade natural, cultural, econômica, social e política coexistente no
Território Nacional.
Fonte: IBGE. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/divisao-
regional/15778-divisoes-regionais-do-brasil.html?=&t=o-que-e>. Acesso em: 3 nov. 2019.

Texto 2 – Cinco faces do Brasil

A primeira regionalização oficial do Brasil aconteceu no início da década de 1940. Na época, o espaço
brasileiro tinha diversas “divisões”, segundo critérios variados e para diferentes fins. Foi o IBGE, órgão
recém-criado, que teve o papel de definir uma única divisão regional para o país. E, desde então, o
Instituto passou a ser o órgão responsável por propor mudanças quando necessário. [...] A atual divisão
do Brasil com cinco Grandes Regiões (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) foi criada na
década de 1970 e sofreu modificações pontuais: a criação do estado de Tocantins, cuja faixa territorial
pertencia ao estado de Goiás, situado no Centro -Oeste, e a divisão do Mato Grosso, que originou o
Mato Grosso do Sul. [...] As cinco Grandes Regiões brasileiras levam em conta os limites estaduais e
foram divididas a partir de características comuns, considerando aspectos físicos, humanos, econômicos
e também culturais. “O Norte é visivelmente o bioma amazônico, de domínio florestal. O Nordeste é o
semiárido. O Sudeste tem o peso econômico. O Centro-Oeste é a fronteira agropecuária. O Sul tem o
Pampa, mas sua densidade está relacionada à posição geográfica de fronteira e aos imigrantes
europeus.”
Fonte: Retratos – A revista do IBGE (nº 6/ dez 2017) – As cinco faces do Brasil. Disponível em: <https://agenciadenoticias.
ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/3ee63778c4cfdcbbe4684937273d15e2.pdf>. Acesso em: 30 out.
2019. (Adaptado.)
60 CADERNO DO ALUNO

Mapa12 – Divisão Regional (1940) Mapa 13 – Divisão Regional (1960)

Mapa 14 – Divisão Regional (1970) Mapa 15 – Divisão Regional (2010)

Mapas 12,13,14 e 15 – Divisão Regional – Fonte: Retratos – A revista do IBGE (nº 6/ dez 2017) – As cinco faces do Brasil.
Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/3ee63778c4cfdcbbe46
84937273d15e2.pdf>. Acesso em: 30 out. 2019.

Com base nos seus conhecimentos, nos mapas e textos apresentados, responda às ques-
tões propostas no seu caderno.
• Compare os mapas e aponte as principais diferenças e semelhanças.
• Quais foram os critérios utilizados nas diferentes versões da divisão regional do Brasil nas
últimas décadas?
• Como o IBGE define a divisão regional do Brasil?
• Leia o seguinte trecho: “As cinco Grandes Regiões brasileiras levam em conta os limites
estaduais e foram divididas a partir de características comuns, considerando aspectos
físicos, humanos, econômicos e também culturais. ‘O Norte é visivelmente o bioma
amazônico, de domínio florestal. O Nordeste é o semiárido. O Sudeste tem o peso
econômico. O Centro-Oeste é a fronteira agropecuária. O Sul tem o Pampa, mas sua
GEOGRAFIA 61

densidade está relacionada à posição geográfica de fronteira e aos imigrantes


europeus.’”. Você concorda com essas definições? Justifique sua resposta.
• Pesquise em livros didáticos e/ou sites da internet as principais características culturais,
econômicas, naturais, políticas e sociais e imagens diversas de cada região brasileira.
• Amplie a pesquisa sobre a região Sudeste e os estados que a compõem e, em seguida,
destaque as principais características culturais, econômicas, naturais, políticas e sociais.

ATIVIDADE 5C – PESQUISA: REGIÕES GEOECONÔMICAS


OU COMPLEXOS REGIONAIS

Além da divisão regional do Brasil elaborada pelo IBGE em 1970, que permanece em
vigor até o momento, existem outras formas de regionalizar o território brasileiro. Em 1967, o
geógrafo Pedro Pinchas Geiger apresentou uma proposta de divisão regional, que ficou co-
nhecida como Regiões Geoeconômicas ou Complexos Regionais (1 – Amazônia, 2 - Centro-
-Sul e 3 – Nordeste). Já o IBGE definiu as Macrorregiões Geoeconômicas, conforme exposto
a seguir.

Mapa 16 – Regiões Geoeconômicas do Brasil Mapa 17 – Macrorregiões Geoeconômicas

Mapa 16 – Regiões geoeconômicas do Brasil. Fonte: Commons Wikimedia. Disponível em: <https://commons.
wikimedia.org/wiki/File:Brazil_Geoecons.svg>. Acesso em: 30 set. 2019.
Mapa 17 – Macrorregiões Geoeconômicas. Fonte: Atlas Escolar IBGE. Disponível em: <https://atlasescolar.ibge.
gov.br/images/atlas/mapas_brasil/brasil_regioes_geoeconomicas.pdf>. Acesso em: 30 out. 2019.

Pesquise os critérios considerados na elaboração da proposta de regionalização de Pedro


Pinchas Geiger. Em seguida, compare as duas propostas e comente as potencialidades e fragili-
dades de cada tipo de regionalização. Registre os seus aprendizados e os conhecimentos no seu
caderno.
62 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 5D – LEITURA E ANÁLISE DE TEXTOS E PESQUISA:


FORMAÇÃO TERRITORIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Para conhecer um pouco mais sobre as origens da região Sudeste, em especial da forma-
ção territorial do Estado de São Paulo, leia os textos 1 e 2.

Texto 1

Na região Sudeste a primeira vila brasileira, São Vicente, localizada no Estado de São Paulo, foi criada
em 1532. Segundo o IBGE […] A pequena povoação se organizou e começou a ser reconhecida na
Europa como eficiente ponto de parada para reabastecimento e tráfico de escravos índios. Tanto isso
é verdade que o porto que aqui existia já constava em um mapa feito em 1501 e trazido por Américo
Vespúcio na expedição de Gaspar de Lemos, que aqui chegou em 22 de janeiro de 1502 e batizou o
local como São Vicente, em homenagem a São Vicente Mártir.
Fonte: IBGE. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-vicente/historico>. Acesso em: 30 set. 2019.

Texto 2

No início, São Paulo vivia da agricultura de subsistência, da tentativa de implantação em escala da


lavoura de cana-de-açúcar e com o sonho da descoberta do ouro e dos metais preciosos. Começaram
as viagens ao interior do país, as “bandeiras”, expedições organizadas para aprisionar índios e procurar
pedras e metais preciosos nos sertões distantes.[...] A virada na economia aconteceu na passagem do
século XVIII para o XIX, quando as plantações de café substituíram as de cana-de-açúcar para ocupar o
primeiro plano na economia nacional, especialmente depois que Dom Pedro declarou a Independência
do Brasil, em 7 de setembro de 1822. São Paulo destacou-se no cenário nacional. A expansão da
cultura do café exigiu a multiplicação das estradas de ferro. Foi um período de grandes transformações,
marcado pela crise do sistema escravocrata, que levaria à Abolição em 1888 e que daria lugar, entre
outros fatos, à chegada em massa de imigrantes, principal solução para a mão de obra na lavoura. O
Estado prosperou e a capital da província passou por uma revolução urbanística e cultural. A chegada
de milhares de imigrantes permitiu a ocupação do interior. Criaram-se as condições para pequenas
fábricas darem início à industrialização, com o interior integrado ao crescimento da província. Novas
estradas foram construídas e a prosperidade foi sacramentada com a República. [...] A importância
econômica do café de São Paulo e do gado de Minas Gerais sustentou a “política do café com leite”,
com paulistas e mineiros se alternando na presidência da República. A ferrovia puxou a expansão da
cafeicultura, atraiu imigrantes e permitiu a colonização de novas áreas. A industrialização avançava,
criava novos contornos urbanos e abria espaço para novas classes sociais, o operariado e a classe
média. Mais próspero do que nunca, e agora como Estado dentro da Federação, São Paulo via surgir a
cada dia uma novidade diferente: a eletricidade, os primeiros carros; o crescimento das linhas de
bondes elétricos e de grandes obras urbanas. Tudo se multiplicava e diversas vilas passaram a conviver
com o apito das fábricas e com uma nova classe operária. [...] Nesta época os trilhos das ferrovias
paulistas chegavam às proximidades do rio Paraná, e a colonização ocupava mais de um terço do
Estado. As cidades se multiplicavam. Socialmente, o Estado, com seus mais de um milhão de imigrantes,
tornou-se uma torre de Babel, profundamente marcado pelas diferentes culturas trazidas de mais de 60
países. [...] No plano econômico, o café superou a crise do início da década de 1930, favorecendo a
recuperação de São Paulo. A indústria despontou e outro grande salto foi dado, com a chegada da
GEOGRAFIA 63

indústria automobilística em São Paulo, carro-chefe da economia nacional a partir da década de 1950.
O Estado paulista se transformou no maior parque industrial do país, posição que continuou a manter,
apesar das transformações econômicas e políticas vividas pelo Brasil.
Fonte: Governo do Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/
historia/>. Acesso em: 30 out. 2019.

Com base nos textos e nos seus conhecimentos, responda às questões propostas.

a) Cite as principais fases da história do Estado de São Paulo.


b) Relate as principais transformações que ocorreram no território paulista ao longo do
tempo.
c) Pesquise informações e dados referentes ao seu município e registre-os no seu cader-
no, utilizando o quadro abaixo como modelo.

Principais características
Nome do município Data de criação
(econômicas, culturais, sociais, ambientais)

ATIVIDADE 6 – SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS

Esta atividade tem como objetivo retomar os aprendizados das atividades anteriores e
propiciar o diálogo com os(as) colegas e com o(a) professor(a) de Geografia da turma. Em uma
roda de diálogo, compartilhe as suas percepções e conhecimentos a partir das questões desa-
fiadoras. Registre as suas impressões no seu caderno.

Limites e fronteiras têm o mesmo significado?

Quais foram as principais alterações registradas na divisão regional do


Brasil?

O que define uma região?

Imagem 32 Quais fatores podem ser relacionados com a formação territorial do Estado
de São Paulo?

2 Imagem 3 – Ponto de Interrogação. Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/ponto-


-de-interroga%C3%A7%C3%A3o-nota-duplicar-2110767/>. Acesso em: 29 out. 2019.
64 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 7 – AUTOAVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

Realizei todas as Registre os


Relate a ideia principal
Temas e Conteúdos atividades propostas? principais
de cada tema.
Sim? Não? Por quê? aprendizados.
Formação do Território
Brasileiro

Limites e Fronteiras

Regionalização

SAIBA MAIS

Atlas Geográfico Escolar – O Atlas Geográfico Escolar (7ª edição) foi


elaborado para produzir em você uma sensação de viagem virtual
pelo planeta – por dentro e por fora dele –, ressaltando, especialmen-
te, os detalhes deste pedaço de mundo que mais amamos e chama-
mos de Brasil. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/
livros/liv99345.pdf>. Acesso em: 27 set. 2019.
IBGE Educa – O site educativo apresenta uma série de materiais so-
bre o povo, território, estados, cidades, mapas, jogos interativos, en-
tre outros. Indicado para jovens e professores. Fonte: IBGE. Disponí-
vel em: <https://educa.ibge.gov.br/criancas>. Acesso em 27 set.
2019.
Cidades e Estados do Brasil – IBGE. O Cidades@ é o sistema agre-
gador de informações do IBGE sobre os municípios e estados do Bra-
sil. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/>. Acesso em: 27
set. 2019.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 – PAISAGENS,


ESTEREÓTIPOS E INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
DAS REGIÕES BRASILEIRAS
A Situação de Aprendizagem 2 propõe o estudo acerca das Paisagens, Estereótipos e Indi-
cadores Socioeconômicos das Regiões Brasileiras, com destaque para a análise das manifesta-
ções culturais, especialmente da região Sudeste, e dos estereótipos construídos ao longo da
história do Brasil. Em relação aos indicadores socioeconômicos, destacamos a leitura de gráficos
GEOGRAFIA 65

e tabelas a partir de informações e dados das regiões brasileiras, de forma a possibilitar a inter-
pretação desses indicadores e da correlação com a vida da população.

Unidades Temáticas: O sujeito e seu lugar no mundo e formas de representação e


pensamento espacial
Objetos de Conhecimento: Ideias e concepções sobre a formação territorial do Brasil e
mapas temáticos do Brasil
Habilidades do Currículo Paulista de Geografia: (EF07GE16*) Analisar em diferentes
produções culturais elementos das paisagens das regiões brasileiras, em especial a região
sudeste; (EF07GE01) Avaliar, por meio de exemplos extraídos dos meios de comunicação,
ideias e estereótipos acerca das paisagens e da formação territorial do Brasil; (EF07GE10)
Identificar e selecionar indicadores socioeconômicos, elaborar representações gráficas e
comparar as regiões brasileiras em diferentes tempos.

ATIVIDADE 1A – VAMOS DIALOGAR?

Nas aulas anteriores, você ampliou os seus conhecimentos sobre a divisão regional do Bra-
sil e outros aspectos importantes para compreender a dinâmica do território. De acordo com o
IBGE, o Brasil está dividido em cinco regiões (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste),
estabelecidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de acordo com suas par-
ticularidades. Cada região possui suas especificidades naturais, culturais, econômicas, sociais e
políticas. Além disso, vale lembrar que as regiões brasileiras possuem múltiplas paisagens. Ana-
lise as imagens 1, 2, 3, 4 e 5.

Imagem 1 – Região Norte3 Imagem 2 – Região Nordeste4 Imagem 3 – Região Centro-Oeste5

3 Imagem 1 – Região Norte. Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/barcos-transporte-


-manaus-amazonas-2522966/>. Acesso em: 30 out. 2019.
4 Imagem 2 – Região Nordeste. Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/macei%C3%B3-
-praias-brasileiras-alagoas-2072573/>. Acesso em: 30 out. 2019.
5 Imagem 3 – Região Centro-Oeste. Fonte: Commons Wikimedia. Disponível em: <https://commons.wikimedia.
org/wiki/File:Pantanal,_south-central_South_America_5170.jpg>. Acesso em: 30 out. 2019.
66 CADERNO DO ALUNO

Imagem 4 – Região Sudeste6 Imagem 5 – Região Sul7

Agora, dialogue com os(as) colegas e com o(a) professor(a) sobre essa diversidade paisa-
gística e os estereótipos expressos nas imagens apresentadas. Aproveite e amplie a sua pesqui-
sa, consultando em livros didáticos disponíveis na escola, sites da internet e outros materiais de
apoio mais exemplos de paisagens das cinco regiões brasileiras. Nesta etapa do processo de
aprendizagem é importante reconhecer a diversidade paisagística e, sobretudo, identificar os
contrastes econômicos, ambientais, sociais e culturais evidentes nessas paisagens.
Para finalizar, descreva no quadro abaixo as principais características de um conjunto paisa-
gístico de cada região, com relação aos aspectos naturais, culturais e socioeconômicos, de acor-
do com seus conhecimentos. Exemplo: a região Sudeste apresenta alta taxa de urbanização,
região mais populosa, mas, ao mesmo tempo, apresenta os maiores trechos remanescentes de
Mata Atlântica, que se situam principalmente nas Serras do Mar e da Mantiqueira. Que aspectos
você destacaria em relação às outras regiões? Compare a sua resposta com as dos(as) colegas e
complemente-a, se necessário.

Norte Nordeste Sul Sudeste Centro-Oeste

Naturais

Culturais

Socioeconômicos

6 Imagem 4 – Região Sudeste. Fonte: Commons Wikimedia. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/


wiki/File:Desafio_50_2013.jpg>. Acesso em: 30 out. 2019.
7 Imagem 5 – Região Sul. Fonte: Commons Wikimedia. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Curitiba_skyline_(Nov_28,_2005).jpg>. Acesso em: 30 out. 2019.
GEOGRAFIA 67

ATIVIDADE 1B – SEMINÁRIO: REGIÕES BRASILEIRAS

Com base nas pesquisas sobre o tema, reunidos em grupos, o desafio agora consiste na
realização de um seminário para apresentar as percepções, descobertas e conhecimentos so-
bre a diversidade paisagística e os estereótipos construídos historicamente sobre as regiões
brasileiras. Esse formato de atividade possibilita que você desenvolva a escuta ativa e a parti-
cipação, além do aprofundamento do tema. Siga as orientações do(a) professor e lembre-se
de elaborar um produto educomunicativo para apoiar a divulgação e compartilhamento das
principais ideias. Registre no caderno os aprendizados no desenvolvimento desta atividade.

ATIVIDADE 2 – ANÁLISE DE TEXTO E MAPAS: MATRIZES ÉTNICO-RACIAIS

No Brasil, a cultura adquire grande relevância em razão da própria composição da popula-


ção, resultado das influências das três principais matrizes étnico-raciais: indígena, europeia e afri-
cana. Essas características estão presentes nos diferentes costumes da sociedade brasileira, dentre
os quais destacamos: culinária, vestimentas, tradições, manifestações religiosas, músicas, danças
etc. O que você sabe sobre esse assunto? Como podemos caracterizar cada matriz étnica-racial?
Agora, analise e compare os mapas 1, 2 e 3, que tratam das manifestações culturais no
território brasileiro, para responder às questões A, B, C e D no seu caderno.

MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

Mapa 1 – Grupo Artístico: Capoeira8

8 Fonte: Sociedade e Economia – Biblioteca – IBGE. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/


livros/liv47603_cap5_pt2.pdf>. Acesso em: 10 set. 2019.
68 CADERNO DO ALUNO

Mapa 2 – Grupo Artístico: Bandas Musicais9

Mapa 3 – Grupo Artístico: Escolas de Samba10

a) Identifique em quais regiões e estados brasileiros há concentração de capoeira, bandas


musicais e escolas de samba. Quais fatores estão relacionados com essa concentração?
b) Pesquise, em livros didáticos disponíveis na escola e/ou em sites da internet, outros
exemplos de manifestações culturais presentes nas diferentes regiões brasileiras e des-
taque as principais características.

9 Fonte: Sociedade e Economia – Biblioteca – IBGE. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/


livros/liv47603_cap5_pt2.pdf>. Acesso em: 10 set. 2019.
10 Fonte: Sociedade e Economia – Biblioteca – IBGE. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/
livros/liv47603_cap5_pt2.pdf>. Acesso em: 10 set. 2019.
GEOGRAFIA 69

c) Essas manifestações culturais estão presentes no seu lugar de vivência, ou seja, no bair-
ro e/ou cidade? Justifique sua resposta.
d) Elabore uma produção textual, em seu caderno, a respeito da diversidade cultural pre-
sente no seu espaço de vivência. Utilize as seguintes formas de expressão cultural: culi-
nária, vestimentas, tradições, manifestações religiosas, músicas, danças, entre outras.

ATIVIDADE 3 – ESTUDO DE CASO E DINÂMICA DO AQUÁRIO

Para aprofundar seu estudo do tema “Ideias e concepções sobre a formação territorial do
Brasil”, reflita e analise, por meio de exemplos extraídos dos meios de comunicação, ideias e
estereótipos acerca das paisagens e da formação territorial do Brasil.

a) Participe de uma roda de diálogo sobre os estereótipos construídos ao longo da história


do Brasil e a sua relação com as diversas manifestações culturais, linguísticas, paisagísticas
etc. Alguns estereótipos estão relacionados com etnias, nacionalidades ou localidades.
b) Pesquise em livros didáticos disponíveis na escola e/ou em diferentes sites da internet
um pouco mais sobre essa temática, de forma a apoiá-lo(a) na resolução das questões
a seguir:

• O que você sabe sobre estereótipos? Justifique sua resposta.


• Cite um exemplo de estereótipo propagado pelos meios de comunicação relacionado
às paisagens das regiões brasileiras.
• Os meios de comunicação e informação reforçam e/ou desconstroem os estereótipos?
Justifique sua resposta.
• Você já deve ter visto/ouvido por meio dos diferentes meios de comunicação notícias
sobre as belezas paisagísticas e eventos culturais do Brasil. Geralmente, essas mídias
usam slogans para atrair a atenção de turistas para determinados lugares. Leia a seguir
um texto sobre esse assunto.

Giuseppe é um cidadão italiano, nascido em Florença, que sempre teve muita curiosidade para conhecer
o Brasil, por conta das características estereotipadas veiculadas pela mídia em relação ao território
brasileiro. Certa vez, ele conseguiu com um amigo um folder que trazia a seguinte manchete: “Conheça
o Brasil, o país do carnaval!” Essa frase aguçou a curiosidade de Giuseppe para conhecer o Brasil, afinal
ele já tinha visto o carnaval pela televisão e tinha ficado encantado com a beleza daquela festa.
Então, ele começou a se programar para sua viagem de férias. Viria conhecer o Brasil no mês de julho
e pensou que poderia ver de perto o desfile das Escolas de Samba.
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, chamou um motorista de aplicativo para levá-lo ao hotel, mas antes
pediu que o levasse ao sambódromo para ver o Desfile de Carnaval. Então, o motorista explicou que o
Carnaval não é a única festa brasileira e que não acontece o ano inteiro, pois, ao contrário da visão que se
tem nos países estrangeiros sobre o Brasil, essa não é uma realidade diária. E que no Brasil existem várias
outras manifestações culturais, como o frevo, o bumba meu boi e o maracatu no Nordeste; o Festival de
Parintins, o Círio de Nazaré, o carimbó, o congo ou congada no Norte; a cavalhada, o fogaréu e o cururu no
70 CADERNO DO ALUNO

Centro-Oeste; a Festa do Divino, a congada e as cavalhadas no Sudeste; o fandango, a congada, o boi de


mamão, a dança de fitas, o boi na vara e Festa de Nossa Senhora dos Navegantes no Sul.
Giuseppe ficou muito triste por não poder acompanhar um desfile de Escolas de Samba no Brasil. Mas
assistiu a um ensaio no barracão de uma das Escolas para ter uma amostra do que significa o desfile
oficial. Além disso, as histórias que o motorista contou falando da multiculturalidade do Brasil o
deixaram curioso para explorar as riquezas culturais das diversas regiões brasileiras.
Resolveu, então, ficar o mês inteiro no Brasil, viajando pelas regiões brasileiras, onde acompanhou
diversas expressões culturais.
Com essa viagem a ideia que Giuseppe tinha sobre os Brasil foi desconstruída e ele passou a enxergar
a diversidade cultural do nosso país.
Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

A visão que Giuseppe tinha do Brasil era verdadeira? Em qual trecho do


texto isso fica evidente?
Qual foi a influência dos meios de comunicação na propagação da visão
estereotipada que Giuseppe construiu sobre o Brasil?
Explique as expressões “Brasil do Brasileiro”, “Brasil Paraíso” e “País do
Carnaval”. Quais outras expressões você conhece?
Imagem11 Como desconstruir esses estereótipos? Comente sua resposta.
É possível elaborar propagandas sem estereótipos? Justifique a sua resposta.

Esse tema é polêmico e desperta diversas interpretações e posicionamentos. Para finalizar


o estudo de caso, propomos uma atividade voltada para o diálogo e a troca de experiência entre
os participantes. A turma deve ser dividida em dois grupos: um para observar e outro para dis-
cutir. No primeiro momento, o grupo 1 realiza o debate enquanto o grupo 2 observa atentamen-
te a discussão; no segundo momento os papéis se invertem. Siga as orientações do(a) professor(a)
e participe desta dinâmica.

ATIVIDADE 4 A – PESQUISA INDIVIDUAL: INDICADORES


SOCIOECONÔMICOS

Os estereótipos relacionados às regiões brasileiras e ao povo brasileiro são resultados de


uma construção histórica. De modo geral, essas associações não consideram os aspectos das con-
dições de vida das populações que habitam em diferentes regiões do território brasileiro e suas
contribuições culturais. Para aprofundar essas questões, propomos o estudo dos indicadores so-
cioeconômicos, a fim de desconstruir os diversos estereótipos relacionados às características eco-
nômicas e sociais do Brasil e compreender as disparidades existentes. Mas, afinal, você sabe o que

11 Ponto de Interrogação. Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/ponto-de-


-interroga%C3%A7%C3%A3o-nota-duplicar-2110767/>. Acesso em: 29 out. 2019.
GEOGRAFIA 71

é um indicador? Como podemos definir um indicador socioeconômico? Quais tipos de informa-


ções e dados sobre a população brasileira os indicadores podem revelar? Como os indicadores
são criados? Qual é a relação entre os indicadores socioeconômicos e a qualidade de vida?
É importante destacar que, no processo de formação do território brasileiro, verificamos
concentração de riquezas, infraestrutura e população em determinadas regiões, o que contri-
buiu para o desenvolvimento desigual das atuais macrorregiões. Ao analisar os indicadores so-
cioeconômicos, tais como rendimento per capita (por pessoas), o nível de escolaridade, o aces-
so aos serviços de coleta de esgoto e de iluminação, entre outros, podemos reconhecer e
compreender um pouco melhor as desigualdades regionais, bem como as potencialidades de
um determinado estado e/ou região.
Nesta atividade, pesquise, individualmente, em livros didáticos e/ou sites da internet, a
definição de Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, sua origem, além das dimensões e dos
avanços do Brasil. Para complementar, busque informações sobre Produto Interno Bruto – PIB,
Índice de Pobreza Multidimensional (IPM), Índice de Desigualdade de Gênero (IDG) e Coeficien-
te de Gini. Converse com os(as) colegas e o(a) professor(a) sobre esse tema. Lembre-se de regis-
trar no caderno as suas percepções e conhecimentos.

ATIVIDADE 4B – ANÁLISE DE GRÁFICOS E TABELAS: INDICADORES


SOCIOECONÔMICOS

a) Com base na pesquisa realizada anteriormente e nas orientações do professor, comple-


te as lacunas abaixo.

O ____________________________________________________________ mede o progres-


so de uma nação a partir de três dimensões: renda, saúde e educação. É um indicador
que vai de zero a um. Quanto mais próximo de um, maior o desenvolvimento humano.

O _____________________________________________________________ reflete desi-


gualdades com base no gênero em três dimensões – saúde reprodutiva, autonomia e
atividade econômica.

O _____________________________________________________________ identifica priva-


ções múltiplas em educação, saúde e padrão de vida nos mesmos domicílios.

O _____________________________________________________________ é o instrumento
que mede o grau de concentração de renda em determinado grupo e aponta a diferen-
ça entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos.

O ______________________________________________________________ é a soma de todos


os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano.

b) Além dos indicadores socioeconômicos mencionados, qual(is) outro(s) pode(m) ser


apontado(s)?
72 CADERNO DO ALUNO

c) Analise o gráfico e a tabela. Para apoiar o desenvolvimento da atividade, consulte um


mapa político do Brasil no Atlas Geográfico Escolar disponível na escola ou o mapa
Atual Divisão Regional do Brasil (Disponível em: <https://atlasescolar.ibge.gov.br/en/
mapas-atlas/mapas-do-brasil>. Acesso em: 24 set. 2019.).

Distribuição percentual das pessoas de 14 anos


ou mais de idade, por nível de instrução,
segundo as Grandes Regiões - 3º trimestre de 2018

35
30
25
20
15
10
5
0
Ensino Ensino Ensino Médio Ensino Médio Ensino Superior
Fundamental Fundamental Incompleto Completo Completo
Imcompleto Completo

Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Gráfico 1 – Distribuição percentual das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por nível de instrução,
segundo as Grandes Regiões – 3º trimestre de 2018. Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao
Currículo Paulista com base nos Indicadores IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
Terceiro Trimestre de 2018. Fonte: IBGE – Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/
Pesquisa_Nacional_por_Amostra_de_Domicilios_continua/Trimestral/Fasciculos_Indicadores_
IBGE/2018/pnadc_201803_trimestre_caderno.pdf>. Acesso em: 12 set. 2019.

Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) no Brasil – 201011
1º Distrito Federal 0,824 11º 21º

2º São Paulo 0,783 12º 22º

3º Santa Catarina 0,774 13º 23º Paraíba 0,658

4º Rio de Janeiro 0,761 14º 24º Pará 0,646

5º Paraná 0,749 15º 25º Piauí 0,646

6º 16º 26º Maranhão 0,639

7º 17º 27º Alagoas 0,631

8º 18º

9º 19º

10º 20º

Tabela 1. Índice do Desenvolvimento Humano (IDM) no Brasil.


GEOGRAFIA 73

• Relacione os dados do gráfico 1 com os dados dos estados das regiões Nordeste e
Sudeste apresentados na tabela 1. Em seguida, comente as relações existentes entre o
IDH e o nível de instrução das pessoas.
• Pesquise o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos estados que não constam na
tabela (6º até o 22º).
• Qual é o estado da região nordeste com o menor IDH?
• Qual é o estado brasileiro com maior IDH e em que região está localizado?
• Qual estado da região sul apresenta maior IDH?
• Em qual região se encontra o maior percentual das pessoas de 14 anos ou mais com
ensino médio completo?
• Em qual região se encontra o menor percentual das pessoas de 14 anos ou mais com
ensino médio incompleto?
• Elabore um gráfico para representar os 10 estados brasileiros com maior IDH e os 10
estados com menor IDH.

ATIVIDADE 5A – INTERPRETAÇÃO E ELABORAÇÃO DE GRÁFICOS:


ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL (IDHM)

Leia o texto a seguir.

O que é o IDHM?
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é uma medida composta de indicadores de
três dimensões do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda. O índice varia de 0 a
1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. O IDHM brasileiro segue as mesmas
três dimensões do IDH Global – longevidade, educação e renda –, mas vai além: adequa a metodologia
global ao contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais. Embora meçam os
mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDHM, são mais adequados para avaliar o
desenvolvimento dos municípios brasileiros. Assim, o IDHM – incluindo seus três componentes,
IDHM Longevidade, IDHM Educação e IDHM Renda – conta um pouco da história dos municípios em
três importantes dimensões do desenvolvimento humano durante duas décadas da história brasileira.
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Disponível em: <https://www.br.undp.org/
content/brazil/pt/home/idh0/conceitos/o-que-e-o-idhm.html>. Acesso em: 21 out. 2019.

Em seguida, verifique o exemplo do município de Melgaço (Pará), que em 2010 apresenta-


va o IDHM de 0,418. De acordo com o Ranking do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
(2010), esse município ocupa a posição de 5.565º, o que o situa na faixa de Desenvolvimento
Humano Muito Baixo (IDHM entre 0 e 0,499). Com relação à composição do índice, destacamos
que 0,776 corresponde à longevidade, enquanto 0,454 corresponde à renda e 0, 207 correspon-
de à educação. Já o município de São Caetano do Sul (SP) ocupa a 1ª posição: a longevidade
corresponde a 0,887, renda a 0,891 e educação a 0,811. Isso o situa na faixa de Desenvolvimento
Humano Muito Alto. Observe os gráficos da evolução do IDHM desses municípios.
74 CADERNO DO ALUNO

Evolução do IDHM - Melgaço - PA

1,0 Melgaço

0,9
Município de
maior IDHM
0,8 no Brasil

0,7 Município de
menor IDHM
no Brasil
0,6
IDHM Brasil
0,5
IDHM Pará
0,4

0,3

0,2

0,1

0,0
1991 2000 2010

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Evolução do IDHM - São Caetano do Sul - SP

1,0 São Caetano


do Sul
0,9
Município de
maior IDHM
0,8 no Brasil

0,7 Município de
menor IDHM
no Brasil
0,6
IDHM Brasil
0,5
IDHM São Paulo
0,4

0,3

0,2

0,1

0,0
1991 2000 2010

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Gráfico 1 – Evolução do IDHM – Melgaço/PA. Fonte: Atlas Brasil. Disponível em: <http://
www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/melgaco_pa>. Acesso em: 17 set. 2019.
Gráfico 2 – Evolução do IDHM – São Caetano do Sul/SP. Fonte: Atlas Brasil. Disponível
em: <http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/sao-caetano-do-sul_sp>.
Acesso em: 21 out. 2019.
GEOGRAFIA 75

Partindo dos exemplos citados, temos a oportunidade de conhecer informações e dados


estatísticos dos municípios brasileiros. Contudo, é importante destacar que há uma série de
outras variáveis que caracterizam os munícipios e que revelam as suas semelhanças e diferenças.
Agora, propomos que você conheça o IDHM do seu município. Acesse o site Atlas Brasil
(Disponível em: <http://www.atlasbrasil.org.br/2013/ranking>. Acesso em: 17 set. 2019.) e/ou
busque informações na Prefeitura, nos meios de comunicação regional, entre outros, e responda
às questões seguintes no seu caderno.

a) Qual o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) do seu município?


b) Aponte as características principais que justificam o IDHM do seu município.
c) Indique o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) de 03 municípios da
sua região.
d) Elabore um gráfico sobre a evolução do IDH do seu município no período de 1991 e
2010 no seu caderno.

ATIVIDADE 5 B – SALA DE AULA INVERTIDA – INDICADORES


GLOBAIS: AGENDA 2030 E OS 17 OBJETIVOS DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que compõem a Agenda


2030 podem ser entendidos como indicadores globais. A Agenda 2030 foi criada
pela Organização das Nações Unidas (ONU) para orientar governos, empresas,
organizações sociais, escolas e pessoas a agirem de forma colaborativa com o
objetivo de colocar o mundo em um caminho mais sustentável12.
Como ponto de partida, conheça as ações e metas de cada ODS, acessando o
site da ONU (Disponível em: <https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Acesso em:
24 out. 2019.) e/ou o QR Code ao lado.
Em seguida, amplie a pesquisa sobre os ODS 6 (Água Potável) e 3 (Saúde e Bem-Estar) a
partir dos indicadores e metas do seu município. Selecione reportagens, imagens, informações
e dados para compartilhar com os(as) colegas e com o(a) professor(a).
Para finalizar a atividade, siga as orientações do(a) professor(a). Lembre-se de registrar os
conhecimentos e aprendizados no seu caderno.

12 Fonte: Indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – IBGE. Disponível em: <https://ods.ibge.
gov.br/>. Acesso em: 19 ago. 2019.
76 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 6 – SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS.


a) Com o apoio do(a) professor(a), acesse os vídeos por meio dos respectivos links ou QR
Codes.

• IBGE Explica – PIB, disponível em: <https://www.ibge.gov.br/


explica/pib.php>. Acesso em: 31 out. 2019.

• Atlas Brasil 2013 – O que é?, disponível em: <https://youtu.be/


K7Cftgj250Y>. Acesso em: 31 out. 2019.

• Agenda 2030 – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para


Crianças, disponível em: <https://www.youtube.com/playlist?list=PLuaY
SS3ezmQAuqmz2En-BlEqb5bX2fUvM>.
Acesso em: 31 out. 2019.

Em seguida, sistematize os principais aprendizados no seu caderno.


b) Localize no caça-palavras as seguintes expressões: Manifestação Cultural, Estereótipo,
Coeficiente de Gini, PIB, IDH, Indicadores e Socioeconômicos.

W I K E N S P V A O D L S E E M E E S I R W
D A O E S T I T L N E H I R S S S N R E E T
R I R E U A S S I S U C P S I N E C D H N W
R O M B S E S T E R E Ó T I P O D R C D G U
O O E D P U T A O C T D W I B I R E H M I L
T T E L A B S M T E A T E A M P T N M T L M
S O C I O E C O N Ô M I C O S P S H B E E A
A M N E S E D O S U P S E N L E O P I V S R
T E N U L C W I O R N U O T A E O W E I E C
O E S A H H H W I A A G N T W H O A R E E B
C O E F I C I E N T E D E G I N I T S T L O
M A N I F E S T A Ç Ã O C U L T U R A L E I
U S C C H T A T E I A A I O T R A S T D D N
T R N C O H N D T H R T T O W B S S D H E M
V B E N C I N I R H A D I T S S T D E E U O
R E I T E I L R I N D I C A D O R E S C B S
GEOGRAFIA 77

b) Elabore uma frase contemplando o que você aprendeu para cada uma das expressões
encontradas no caça-palavras:

Manifestação Cultural

Estereótipo

Coeficiente de Gini

PIB

IDH

Indicadores
Socioeconômicos

c) Leia o texto e assinale as afirmações a seguir com (V) para verdadeiro ou (F) para falso:

Nível de instrução
No 3º trimestre de 2018, a pesquisa mostrou que, no Brasil, entre as pessoas ocupadas, 26,2%
não tinham concluído o ensino fundamental, 58,8% tinham concluído pelo menos o ensino
médio e 19,7% tinham concluído o nível superior. Regionalmente, a análise destacou um quadro
diferenciado. Nas Regiões Norte (33,5%) e Nordeste (33,8%), o percentual de pessoas nos níveis
de instrução mais baixos (não tinham concluído o ensino fundamental) era superior ao observado
nas demais regiões. Nas Regiões Sudeste (63,9%) e Sul (58,2%), o percentual das pessoas em
idade de trabalhar que tinham completado pelo menos o ensino médio era superior ao das
demais regiões. A Região Sudeste (22,3%) foi a que apresentou o maior percentual de pessoas
com nível superior completo, enquanto a Região Norte teve o menor (14,7%).
Fonte: IBGE - Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_
Nacional_por_Amostra_de_Domicilios_continua/Trimestral/Fasciculos_Indicadores_IBGE/2018/
pnadc_201803_trimestre_caderno.pdf>. Acesso em: 17 set. 2019.

( ) As regiões Norte e Nordeste são as que apresentaram o menor percentual de pes-


soas com nível de instrução mais baixo.

( ) Segundo pesquisa realizada no 3º trimestre de 2018, referente aos níveis de instru-


ção no Brasil, 58,8% das pessoas ocupadas tinham concluído o Ensino Médio.

( ) Nas regiões Sudeste e Sul, o percentual das pessoas em idade de trabalhar que ti-
nham completado pelo menos o ensino médio era superior ao das demais regiões.

( ) Quanto ao nível superior completo, a região Norte teve o maior percentual (14,7%).
78 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 7 – AUTOAVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

Escreva no quadro a seguir o que você aprendeu sobre os seguintes temas:

Estereótipo

Manifestação Cultural

Imagem 13 Indicadores Socioeconômicos

SAIBA MAIS
Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil - O Atlas consiste em
uma plataforma de consulta ao Índice de Desenvolvimento Humano
Municipal (IDHM) de 5.565 municípios brasileiros, 27 Unidades da Fede-
ração (UF), 21 Regiões Metropolitanas (RM) e 3 Regiões Integradas de
Desenvolvimento (RIDE) e suas respectivas Unidades de Desenvolvi-
mento Humano (UDH). O Atlas traz, além do IDHM, mais de 200 indica-
dores de demografia, educação, renda, trabalho, habitação e vulnerabi-
lidade, com dados extraídos dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e
2010. Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano. Disponível em:
<http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/mapa/> Acesso em: 17 Set. 2019.
Seade – Fundação vinculada à Secretaria de Planejamento e Gestão
do Estado de São Paulo, a Seade é um centro de referência nacional na
produção e disseminação de análises e estatísticas socioeconômicas e
demográficas. Para isso, realiza pesquisas diretas e levantamentos de
informações produzidas por outras fontes, compondo um amplo acer-
vo, disponibilizado gratuitamente, que permite a caracterização de dife-
rentes aspectos da realidade socioeconômica dos estados, de suas re-
giões e municípios e de sua evolução histórica. Fonte: Seade. Disponível
em: <http://www.perfil.seade.gov.br/>. Acesso em: 17 set. 2019.
Conheça São Paulo – Publicação produzida pela Seade e que apre-
senta uma síntese de informações e dados referentes ao Estado de
São Paulo, com destaque para informações como número de habitan-
tes (44,3 milhões), área (248,2 mil km2) e PIB (R$ 2 trilhões). Fonte: Se-
ade. Disponível em: <http://www.seade.gov.br/wp-content/uploa-
ds/2019/06/Conheca_SP_2019_jun.pdf>. Acesso em: 17 set. 2019.

13 Ponto de interrogação. Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/desenho-anima-


do-smiley-perguntas-3082809/>. Acesso em: 13 set 2019.
GEOGRAFIA 79

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 – DOMÍNIOS


MORFOCLIMÁTICOS E BIOMAS BRASILEIROS
A Situação de Aprendizagem 3 propõe o estudo dos domínios morfoclimáticos e biomas
brasileiros e as principais alterações espaciais ao longo do tempo. As atividades propostas abor-
dam as características de cada domínio e bioma, as diferenças e semelhanças e a distribuição de
cada um, a partir dos seus componentes físico-naturais: clima, solo, fauna, flora, relevo, entre ou-
tros. É importante considerar as potencialidades de cada bioma e a relação entre as atividades
econômicas e suas consequências na degradação socioambiental no território brasileiro.

Unidade Temática: Natureza, Ambientes e Qualidade de Vida


Objeto de Conhecimento: Biodiversidade e ciclo hidrológico.
Habilidades do Currículo Paulista de Geografia: (EF07GE11) Identificar os domínios morfoclimáticos
e relacionar com as dinâmicas dos componentes físico-naturais no território brasileiro; (EF07GE23*)
Avaliar a importância da distribuição dos recursos naturais e da biodiversidade nos diversos biomas
brasileiros; (EF06GE24*) Identificar as generalidades e singularidades dos biomas brasileiros, em
especial no Estado de São Paulo.

ATIVIDADE 1 – VAMOS DIALOGAR? – RODA DE DIÁLOGO


Com o apoio do(a) professor(a), participe com os(as) colegas de uma roda de diálogo com o
tema “Domínios Morfoclimáticos e Biomas Brasileiros”. Afinal, o que significam esses conceitos
presentes no ensino da Geografia e em outras áreas do conhecimento? Apresentamos algumas
questões desafiadoras para apoiá-lo(a) nessa tarefa de resgaste de conhecimentos e, ao mesmo
tempo, aprofundamento: O que é um Ecossistema? Você já ouviu falar em Domínio Morfoclimáti-
co? Como podemos definir um Bioma? Quantos biomas temos no Brasil? O seu município está
localizado em qual(is) bioma(s)? Para ampliar os seus conhecimentos e enriquecer o diálogo, pes-
quise mapas, textos e imagens sobre o tema em materiais didáticos disponíveis na sua escola e/
ou na internet. Em seguida, registre as suas percepções e aprendizados no seu caderno.
______________________________________________________________ Manual técnico de geomorfologia

Domínios Morfoestruturais
Os Domínios Morfoestruturais compreendem os maiores táxons na compartimentação
do relevo. Ocorrem em escala regional e organizam os fatos geomorfológicos segundo
o arcabouço geológico marcado pela natureza das rochas e pela tectônica que atua
sobre elas. Esses fatores, sob efeitos climáticos variáveis ao longo do tempo geológico,
geraram amplos conjuntos de relevos com características próprias, cujas feições

80 embora diversas, guardam, entre si, as relações comuns com a estrutura geológica
a partir da qual se formaram. CADERNO DO ALUNO
São exemplos de Domínios Morfoestruturais: bacias sedimentares, cinturões móveis
remobilizados ou não, plataformas e crátons, de idades geológicas distintas. Conjuntos

ATIVIDADE 2A – CARTOGRAFIA E ANÁLISE DE TEXTOS: DOMÍNIOS


de batólitos e extensos derrames efusivos também podem constituir domínios,
assim como grandes áreas onde a erosão obliterou os efeitos litológicos ou truncou
MORFOCLIMÁTICOS E BIOMAS BRASILEIROS
estruturas, como os pediplanos ou as depressões periféricas.
Tendo como base novos conceitos morfoestruturais, foram definidos quatro domínios
Leia os textos e analise
para todoos mapas
o Brasil 1 e3),2.
(Figura os quais refletem implicações geocronológicas sobre o
modelado. Os domínios são os que se descrevem a seguir.

Domínios Morfoclimáticos Figura 3 - Domínios Morfoestruturais e Morfoclimáticos

Fonte: Mapa de unidades de relevo do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2006.

Segundo o geógrafo Aziz Ab’Sáber, a paisagem é vista como um conjunto de elementos naturais ou
artificiais sempre atrelados à herança. Existem seis grandes domínios morfoclimáticos no território
brasileiro: terras baixas florestadas da Amazônia; depressões interplanálticas semiáridas do Nordeste;
mares de morros florestados; chapadões centrais recobertos de cerrados e penetrados por florestas-
galeria; planaltos de araucárias; pradarias mistas do Rio Grande do Sul. Sendo assim, o autor afirma
que há um grande mosaico paisagístico no território brasileiro em decorrência da influência dos
componentes geológicos, geomorfológicos, pedológicos, hidrológicos, climáticos, ecológicos e
fitogeográficos ao longo do tempo. É importante destacar que, entre os domínios, há as faixas de
transição ou áreas de contato14.
Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista
Mapa 1 – Domínios Morfoestruturais e Morfoclimáticos. Fonte: Manuais Técnicos em Geociências – Manual Técnico
de Geomorfologia - Número 5, 2ª edição, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rio de Janeiro, 2009.
Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv66620.pdf>. Acesso em: 16 set 2019.

14 Fonte: Ab’ Sáber, Aziz Nacib. Os Domínios de Natureza no Brasil: Potencialidades Paisagísticas. São Paulo: Ateliê
Editorial, 2003.
GEOGRAFIA 81

Biomas e Sistema Costeiro


¯
-70° -60° -50° -40°
10° 10°
Trinidad
and Tobago

A Amazônia é o bioma com maior participação Venezuela

Guiana

no território nacional, ocupando 49,5%, seguido Suriname


Guiana
Francesa

pelo Cerrado (23,3%), Mata Atlântica (13%), Colômbia RR


AP

Caatinga (10,1%), Pampa (2,3%) e Pantanal


0° 0°

(1,8%). Já o Sistema Costeiro-Marinho, em sua AM PA

MA CE

parte continental, ocupa 1,7% do território, PI


RN

PB

observando-se que, neste caso, superpõe-se


PE
AC
AL
-10° RO TO -10°
SE

aos biomas. Sistema Costeiro-Marinho possui Perú MT


BA

uma interação de biomas, mas é GO


DF

predominantemente composto por sua parte Bolívia


MG

marítima, sendo a parte continental equivalente -20°


MS
ES

-20°
SP

a apenas 6,27% da sua área total. No que se


RJ
OCEANO Paraguai
PA C Í F I C O Chile PR

refere à sua distribuição nos biomas brasileiros, SC

a maior parte do Sistema (42%) se encontra no RS


OCEANO
ATLÂNTICO

bioma Amazônia; contudo, notáveis 25% estão -30°


Argentina
Uruguai -30°

no Pampa, apesar da sua pequena área


territorial total. O Bioma Mata Atlântica, que Biomas LIMITES
Estadual
Amazônia

possui a maior linha de costa do País, abriga


Fronteira Nacional
Caatinga Fronteira Internacional

Cerrado Linha Costa

20%. O mais extenso bioma, o da Amazônia,


Mar Territorial (12 milhas)
Mata Atlântica
-40°
Pampa Esc. 1:12.000.000 -40°
0 200 400 600 800 1.000
Pantanal

ocupa quase toda Região Norte do País (93,2%),


Km
Projeção Policônica
Sistema Datum SIRGAS 2000
Meridiano de Referência: 54° W. Gr.
Costeiro-Marinho Paralelo de Referência: 0°

englobando inteiramente os estados do Ama- -80° -70° -60° -50° -40° -30°

zonas, Roraima, Acre e Amapá, quase todo os


estados do Pará e de Rondônia, e partes dos estados de Mato Grosso, Maranhão e Tocantins. O
Cerrado está presente em todas as regiões, mas com maior expressão no Centro-Oeste, onde
ocupa 56,1% da superfície. Suas maiores áreas provêm dos Estados de Mato Grosso, Goiás e Minas
Gerais. Cabe destacar que o Distrito Federal está 100% inserido nesse bioma, bem como quase a
totalidade do Tocantins. O Bioma Mata Atlântica está presente em 15 estados da federação; inclui
completa ou parcialmente todos os estados litorâneos do Brasil, desde o Rio Grande do Sul ao Rio
Grande do Norte, e mais os estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás. É ele que
prevalece na Região Sudeste: engloba todo o Espírito Santo e o Rio de Janeiro, e quase todo o
estado de São Paulo. Na Região Sul, abrange integralmente o Estado do Paraná e, parcialmente, o
de Santa Catarina. A Caatinga ocorre quase exclusivamente na Região Nordeste, onde ocupa todo
o Ceará e só não está presente no estado do Maranhão. A única área coberta por esse bioma fora
dessa região é em Minas Gerais, no Sudeste. O Pampa, por sua vez, encontra-se restrito a uma única
região e a um único estado da federação: o Rio Grande do Sul, do qual recobre 68,8%. O menor
bioma é o Pantanal, que se encontra totalmente inserido nos estados de Mato Grosso e,
principalmente, no Mato Grosso do Sul.
Mapa 2 – Biomas e Sistema Costeiro-Marinho do Brasil. Fonte: IBGE – Biomas. Disponível em: <https://www.
ibge.gov.br/apps/biomas/>. Acesso em: 31 out. 2019.
Fonte: Agência de Notícias IBGE. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-
imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/25798-ibge-lanca-mapa-inedito-de-biomas-e-sistema-costeiro-
marinho>. Acesso em: 31 out. 2019.
82 CADERNO DO ALUNO

Com base em seus conhecimentos, responda às seguintes questões no seu caderno.

a) Selecione palavras, termos e/ou expressões desconhecidas e busque o significado em


dicionários disponíveis na escola e/ou em sites da internet.
b) Destaque as ideias principais dos textos.
c) Defina o que é uma paisagem.
d) Estabeleça a diferença entre domínio morfoclimático, bioma e Sistema Costeiro-Marinho.
e) Como os biomas estão distribuídos no território brasileiro?
f) Indique o maior e o menor bioma brasileiro.
g) Indique quais são os biomas presentes no Estado de São Paulo.
h) Caracterize o Sistema Costeiro-Marinho.

ATIVIDADE 2B – CARTOGRAFIA: ANÁLISE DE TEXTO E MAPAS –


FAIXAS DE TRANSIÇÃO OU ÁREAS DE CONTATO
Leia o texto a seguir e analise os mapas 3 e 4. Em seguida, responda às questões propostas
no seu caderno.

Na área correspondente à Bacia Sedimentar do Rio Paraná, onde o Bioma Cerrado atravessa o
Estado de São Paulo até o Paraná, a vegetação natural, atualmente, encontra-se extremamente
antropizada, fragmentada e degradada, em sua maior extensão [...] Observa-se a existência de
extensas áreas de contato entre Florestas e Savanas, desde a região nordeste de São Paulo
(Município de Franca) e seu entorno, em Minas Gerais (Municípios de Cássia e Passos), até a divisa,
e adentrando o Estado do Paraná (Municípios de Itararé, em São Paulo, e Tibagi no Paraná). Esses
contatos também ocorrem na região oeste do Estado de São Paulo, de forma mais fragmentada,
em diversas regiões (Municípios de São José do Rio Preto, Votuporanga, Santo Antônio do
Aracanguá, Assis e outros).
Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, Banco de
Dados de Informações Ambientais – BDiA. Série Relatórios Metodológicos Número 45 – Biomas e Sistema
Costeiro-Marinho do Brasil – Compatível com a escala 1:250 000, Plataforma Geográfica Interativa. Disponível
em: <https://www.ibge.gov.br/apps/biomas/>. Acesso em: 1 nov. 2019.
Limite Mata Atlântica-Cerrado 51

mais fragmentada, em diversas regiões (Municípios de São José do Rio Preto, Vo-
tuporanga, Santo Antônio do Aracanguá, Assis e outros). A maior parte destes se
dá entre Florestas Estacionais e Savanas. Os Contatos de Florestas Ombrófilas com
GEOGRAFIA
Savanas ocorrem apenas no trecho mais meridional, no Paraná e o sul de São Paulo
(Municípios de Itaberá, Itapeva e Capão Bonito) e a leste destes, nas áreas sobre o
83
embasamento Pré-Cambriano.
62 Biomas e Sistema Costeiro-Marinho do Brasil

Figura 22 - Limite dos biomas Mata Atlântica-Cerrado, região reinterpretada


dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná Figura 32 - Limite entre os biomas Mata Atlântica e Cerrado

Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, Banco de Dados de Informações Ambien- Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, Banco de Dados de Informações
tais - BDiA. Ambientais - BDiA.

Mapa 3 – Limite dos biomas Mata Atlântica- Mapa 4 – Limite entre os biomas Mata Atlântica e
Foto 12 - Aspecto de áreas com predomínio agropecuário em região de contato vegetacional
Cerrado, entre osregião reinterpretada
biomas Mata Atlântica e Cerrado, município dos
de CristaisEstados
Paulista (SP) de Cerrado. Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências,
São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Fonte: IBGE, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos
Diretoria de Geociências, Coordenação de Ambientais, Banco de Dados de Informações
Recursos Naturais e Estudos Ambientais, Banco de Ambientais – BDiA. Série Relatórios Metodológicos
Dados de Informações Ambientais – BDiA. Série Número 45 – Biomas e Sistema Costeiro-Marinho do
Relatórios Metodológicos Número 45 – Biomas e Brasil – Compatível com a escala 1:250 000, Plataforma
Sistema Costeiro-Marinho do Brasil – Compatível Geográfica Interativa. Disponível em: <https://
com a escala 1:250 000, Plataforma Geográfica www.ibge.gov.br/apps/biomas/>. Acesso em: 11
Interativa. Disponível em: <https://www.ibge.gov.
Foto: André Correia de Almeida, 2016.
nov. 2019.
br/apps/biomas/>. Acesso em: 1 nov. 2019.

a) Selecione palavras, termos e/ou expressões desconhecidas e busque o significado em


dicionários disponíveis na escola e/ou sites da internet.
b) Explique o que são as faixas de transição ou áreas de contato.
c) Aponte um exemplo de faixa de transição ou área de contato existente no Estado de
São Paulo.

ATIVIDADE 3 – ROTAÇÕES POR ESTAÇÕES DE APRENDIZAGEM:


BIOMAS BRASILEIROS

Os biomas são extensos e recebem influências de diversos fatores. Por isso, é importante
não generalizar as descrições e perceber as potencialidades e fragilidades de cada bioma. Nes-
ta atividade, você terá a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos sobre cada bioma
brasileiro por meio das rotações por estações de aprendizagem, de forma lúdica e criativa.
Como ponto de partida, leia o texto de cada estação e siga as orientações do(a) professor(a).
Lembre-se de registrar os principais aprendizados no seu caderno.
84 CADERNO DO ALUNO

ESTAÇÃO 1: Linguístico-verbal (fazer leituras variadas; produzir diferentes tipos de texto; produzir
jornal; trabalhar com debates e discussões)

Caatinga
Único bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga corresponde a 11% do território nacional – área que
abrange cerca de 27 milhões de pessoas; a maioria carente e dependente dos recursos do bioma para
sobreviver. Boa parte de seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em outro lugar do mundo,
o que torna este bioma tão importante para o país. Tal importância, no entanto, não impede que 46%
de seu território, um total de 844.453 km², seja hoje desmatado e explorado de forma ilegal. Apesar das
incidências do clima, do baixo teor de matéria orgânica no solo e da seca, o ecossistema abriga a maior
diversidade de plantas conhecida no Brasil e uma das mais importantes áreas secas tropicais do planeta.
O clima semiárido da Caatinga a preservou durante muito tempo das investidas dos colonizadores,
mas o uso de madeira por lenha, por exemplo, tem empobrecido sensivelmente o bioma. Com a
queima de sua biomassa, o ecossistema acaba sendo levado à desertificação.
Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – Ministério do Meio Ambiente. Disponível
em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/caatinga>. Acesso em:
31 out. 2019.

ESTAÇÃO 2: Visual-Espacial (fazer mapas, croquis, plantas e maquetes; descrever trajetos; resolver
quebra-cabeças; produzir gráficos)

Pantanal
O Pantanal tem uma das maiores extensões úmidas contínuas do mundo, com grande potencial cênico
e rica biodiversidade. Com uma área aproximada de 210 mil km², que o torna o menor bioma em
extensão territorial do Brasil, o ecossistema mantém boa parte da sua cobertura vegetal nativa,
responsável, talvez, pela permanência de espécies que, em outros biomas, já se mostram em extinção.
São cerca de 3,5 mil espécies de plantas, 124 espécies de mamíferos, 463 espécies de aves e 325
espécies de peixes. O bioma se destaca pela forte presença de comunidades tradicionais, como os
povos indígenas e quilombolas, que no decorrer dos anos ajudaram a difundir a cultura pantaneira.
Pequeno em extensão e tendo apenas 4,4% de seu território protegido legalmente com unidades de
conservação, o Pantanal também tem sofrido com as ações antrópicas, sobretudo com as atividades de
agropecuária. Além da inadequada ocupação irregular do solo, o extrativismo, a caça e a pesca
predatória são encorajados pelo contrabando de peles e espécies raras. A fronteira com outros países
sul-americanos aumenta os riscos no ecossistema.
Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – Ministério do Meio Ambiente. Disponível
em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/pantanal>. Acesso em:
31 out. 2019.

ESTAÇÃO 3: Musical (trabalhar com ritmos, sons e tempos musicais; compor músicas; usar
instrumentos musicais; analisar trilhas sonoras; produzir trilha para uma peça ou vídeo)

Amazônia
A Amazônia é quase mítica: um verde e vasto mundo de águas e florestas, onde as copas de árvores
imensas escondem o úmido nascimento, reprodução e morte de mais de um terço das espécies que
vivem sobre a Terra. Os números são igualmente monumentais. A Amazônia é o maior bioma do Brasil:
num território de 4,196.943 milhões de km2 (IBGE, 2004), crescem 2.500 espécies de árvores (ou um
GEOGRAFIA 85

terço de toda a madeira tropical do mundo) e 30 mil espécies de plantas (das 100 mil da América do
Sul). A bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo: cobre cerca de 6 milhões de km2 e tem
1.100 afluentes. Seu principal rio, o Amazonas, corta a região para desaguar no Oceano Atlântico,
lançando ao mar cerca de 175 milhões de litros d’água a cada segundo. As estimativas situam a região
como a maior reserva de madeira tropical do mundo. Seus recursos naturais – que, além da madeira,
incluem enormes estoques de borracha, castanha, peixe e minérios, por exemplo – representam uma
abundante fonte de riqueza natural. 
Fonte: Ministério do Meio Ambiente – Biomas/Amazônia. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/biomas/
amaz%C3%B4nia>. Acesso em: 31 out. 2019.

ESTAÇÃO 4: Lógico-matemático (propor problemas para que sejam resolvidos; desenvolver jogos
matemáticos; analisar dados; trabalhar com números, medidas, geometria, probabilidade e noções
de estatística; propor experimentos)

Mata Atlântica
Uma das florestas mais ricas em diversidade de espécies. O bioma abrange uma área de aproximadamente
15% do total do território brasileiro, que inclui 17 Estados – Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo,
Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe – dos quais 14 são costeiros.
Hoje, restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente e, desses remanescentes, 80% estão
em áreas privadas. A Mata Atlântica abriga cerca de 70% da população, sete das nove maiores bacias
hidrográficas do país e três dos maiores centros urbanos do continente sul-americano. A floresta
possibilita atividades essenciais para a nossa economia, como a agricultura, a pesca, a geração de
energia, o turismo e o lazer.
Fonte: Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente – Estado de São Paulo. Disponível em: <https://www.
infraestruturameioambiente.sp.gov.br/2018/05/venha-comemorar-o-dia-da-mata-atlantica/>. Acesso
em: 31 out. 2019.

ESTAÇÃO 5: Cinestésico corporal (usar dramatizações)

Pampa
O Pampa está restrito ao estado do Rio Grande do Sul, onde ocupa uma área de 176.496 km² (IBGE,
2004). Isto corresponde a 63% do território estadual e a 2,07% do território brasileiro. As paisagens
naturais do Pampa são variadas, de serras a planícies, de morros rupestres a coxilhas. O bioma exibe
um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade. As paisagens naturais do Pampa se
caracterizam pelo predomínio dos campos nativos, mas há também a presença de matas ciliares,
matas de encosta, matas de pau-ferro, formações arbustivas, butiazais, banhados, afloramentos
rochosos etc. Por ser um conjunto de ecossistemas muito antigos, o Pampa apresenta flora e fauna
próprias e grande biodiversidade, ainda não completamente descrita pela ciência. Estimativas
indicam valores em torno de 3.000 espécies de plantas, com notável diversidade de gramíneas, são
mais de 450 espécies (campim-forquilha, grama-tapete, flechilhas, brabas-de-bode, cabelos de-
porco, dentre outras).
Fonte: Ministério do Meio Ambiente – Biomas/Pampa. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/biomas/
pampa>. Acesso em: 31 out. 2019.
86 CADERNO DO ALUNO

ESTAÇÃO 6: Naturalista (observar os aspectos da flora, da fauna e do entorno natural como uma
riqueza para a existência; fazer fotografias de paisagens; observar a evolução das paisagens nas
diferentes estações do ano; identificar possível risco de extinção de determinado tipo de animal;
identificar fatores de riscos ambientais.

Cerrado brasileiro

Conhecido como “berço das águas” ou “caixa d’água do Brasil”, o Cerrado abriga oito das 12
regiões hidrográficas do país e abastece seis das oito grandes bacias brasileiras. Mas o bioma
também é conhecido pelos altos índices de degradação ambiental – a devastação da sua cobertura
vegetal já alcançou 52%. O desmatamento afeta o ciclo hidrológico dos ecossistemas, prejudicando
o abastecimento da população.
Fonte: Nações Unidas Brasil. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/pnud-promove-recuperacao-do-
cerrado-brasileiro-para-proteger-hidrologicos/>. Acesso em: 31 out. 2019.

ATIVIDADE 4A – ANÁLISE DE IMAGENS: BIOMAS BRASILEIROS

Analise as imagens. Em seguida, identifique os biomas correspondentes. Para finalizar, des-


creva as principais características, como tipo de clima, de vegetação, o solo, o relevo, a hidrogra-
fia, o regime de chuvas e o patrimônio histórico-cultural, destacando os povos e comunidades
tradicionais, e registre as suas anotações no caderno.

Imagem 115 Imagem 216 Imagem 317

15 Imagem 1 – Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/cerrado-desmatamento-goiás-goiâ-


nia-777763/>. Acesso em: 21 fev. 2019.
16 Imagem 2 – Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/vaqueiros-cavaleiro-sertão-nordes-
te-2787789/>. Acesso em: 21 fev. 2019.
17 Imagem 3 – Fonte: Pixabay. Disponível: <https://pixabay.com/pt/photos/mata-atl%C3%A2ntica-vale-verde-monta-
nha-646566/>. Acesso em: 30 set. 2019.
GEOGRAFIA 87

Imagem 418 Imagem 519 Imagem 620

ATIVIDADE 4B – BIOMA: CERRADO

Por meio da leitura do texto, da análise de imagens e da pesquisa em materiais didáticos


disponíveis na escola e/ou em diferentes sites da internet, você terá a oportunidade de aprofun-
dar os seus conhecimentos sobre esse bioma e responder às seguintes questões no seu caderno:

a) Descreva as imagens.
b) Você já tinha ouvindo falar na expressão “Cerrado: a Caixa d’água do Brasil”?
c) O que é uma bacia hidrográfica? Descreva suas principais características.
d) Descreva o ciclo hidrológico do bioma Cerrado.

O Cerrado é a caixa d’água do Brasil formada por nove bacias hidrográficas. Os rios são de pequeno
porte, mas há exceções, como o Araguaia, o Tocantins e o São Francisco. Tudo que acontece no
entorno dessas bacias tem reflexo direto nos cursos d’água. No caso do Pantanal, os sedimentos
oriundos do Cerrado seguem rio abaixo e se acumulam nessa planície inundada que, por ter baixa
capacidade de escoamento, estoca esses materiais e fica cada vez mais assoreada. Um olhar mais
atento revela que cada uma das bacias do Cerrado tem um perfil específico, mas problemas muito
parecidos [...].
Fonte: Revista Retratos, a Revista do IBGE, nº 12, jun. 2018. Agência de Notícias IBGE. Disponível em: <https://
agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/19fedbc1a72096794982c9b28dfa97d8.
pdf>. Acesso em: 30 set. 2019.

18 Imagem 4 – Fonte: Pixabay. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/lago-sazonal-pantanal-pôr-do-


-sol-1977959/ Acesso em: 21 fev. 2019.
19 Imagem 5 – Foto: Andréia C. B. Cardoso (2016).
20 Imagem 6 – Fonte: Pixabay. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/rio-guapor%C3%A9-amaz%C3%B4nia-
-natureza-1841419/ Acesso em 17 set 2019.
88 CADERNO DO ALUNO

Imagem 7 - Cerrado21 Imagem 8 - Nascente do Rio São Francisco22

ATIVIDADE 4C – CERRADO: POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES


Com o apoio do(a) professor(a), assista aos vídeos Preservação do Cerrado, produzido pela
Canal Futura em 2017 e vinculado ao Programa Conexão Futura, que aborda os desafios relaciona-
dos ao bioma (Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=K13wu-5QRhU>. Acesso
em: 1 nov. 2019.) e Cerrado é considerado um dos principais berço de águas do país, produzido pela
TV Brasil (Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_L-PRWxmgMw&pbjreload=10>.
Acesso em: 1 nov. 2019.). Em seguida, consulte na Retratos, a Revista do IBGE, nº 12, jun. 2018, o
artigo “SOS Cerrado”, nas páginas 12 a 17 (Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.
br/media/com_mediaibge/arquivos/19fedbc1a72096794982c9b28dfa97d8.pdf>. Acesso em:
1 nov. 2019.) e analise as imagens das bacias hidrográficas a seguir.

Imagem 9 – Rio Paraguai23 Imagem 10 – Rio Tocantins24


Bacia Hidrográfica do Rio Paraguai Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins

21 Imagem 7 – Cerrado - Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/cerrado-desmatamento-goi%C3%A1s-


-goi%C3%A2nia-777773/ Acesso em 16 set. 2019.
22 Imagem 8 – Nascente do Rio São Francisco - Foto de Simone Regiane de Almeida Cuba (2018).
23 Imagem 9 – Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/rio-rio-paraguai-navio-
-%C3%A1gua-selva-184611/>. Acesso em: 26 set. 2019.
24 Imagem 10 – Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/images/search/rio%20 tocantins/>.
Acesso em: 26 set. 2019.
GEOGRAFIA 89

Imagem 11 – Parque Estadual do Jalapão25 Imagem 12 – Rio Araguaia26


Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba Bacia Hidrográfica do Rio Araguaia

Imagem 13 – Imagem 13 – Rio São Francisco27 Imagem 14 – Imagem 6 – Rio Paraná28


Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco Bacia Hidrográfica do Rio Paraná

Imagem 15 - Rio Jequitinhonha29 Imagem 16 - Rio Mearim30 Imagem 17 - Rio Amazonas31


Bacia Periférica do Golfão Bacia Periférica Atlântica Bacia Periférica Amazônica
Maranhense

25 Imagem 11 – Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/cachoeira-da-velha-


-jalap%C3%A3o-tocantins-4287663/>. Acesso em: 26 set. 2019.
26 Imagem 12 – Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/por-do-sol-sol-rio-natureza-bar-
co-2421476/>. Acesso em: 26 set. 2019.
27 Imagem 13 – Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/rio-s%C3%A3o-francisco-
-c%C3%A2nions-%C3%A1gua-428824/>. Acesso em: 26 set. 2019.
28 Imagem 14 – Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/rio-paran%C3%A1-
-paran%C3%A1-entre-rios-67020/>. Acesso em: 26 set. 2019.
29 Imagem 15 – Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/lavadeiras-vale-do-jequitinho-
nha-262750/>. Acesso em: 26 set. 2019.
30 Imagem 16 – Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/rio-mearim-maranh%C3%A3o-
-brasil-2849292/>. Acesso em: 26 set. 2019.
31 Imagem 17 – Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/amazonas-por-do-sol-rio-amazo-
nas-295895/>. Acesso em: 26 set. 2019.
90 CADERNO DO ALUNO

Com base nos materiais de apoio citados, nos seus conhecimentos e no diálogo com os(as)
colegas, responda às questões propostas no seu caderno.
a) Descreva as imagens.
b) Caracterize as 9 bacias hidrográficas que formam o Cerrado.
d) Aponte os impactos socioambientais que ocorrem no Cerrado.
e) Dos rios que nascem no Cerrado, indique se algum atravessa a região, estado ou muni-
cípio em você vive. Comente sua resposta.

ATIVIDADE 4D – CERRADO: ARTIGO JORNALÍSTICO

Com o apoio do(a) professor(a), assista ao vídeo Estudo mostra a necessidade da queima criterio-
sa para a preservação do Cerrado, divulgado pela Agência FAPESP em 2017 (Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=z8wGkF1LwY0>. Acesso em: 1 nov. 2019.). Em seguida, leia o texto.

De acordo com Frederico Takahashi, pesquisador da Reserva Ecológica do IBGE, o Cerrado se adapta aos
incêndios espontâneos, provocados, por exemplo, por raios: “as cascas espessas e a maior capacidade de
reserva de nutrientes ajudam as plantas no momento em que elas estão sem folhas. Mesmo as gramíneas
que aparentemente ficaram destruídas possuem estruturas subterrâneas que garantem sua sobrevivência,
explica Frederico. O problema é quando o homem queima a vegetação no pico da seca, o que gera um
grande impacto em todo o ecossistema. “Esse fogo não tem uma passagem tão rápida, é mais demorado”,
esclarece Frederico. A questão se agrava em ambientes do Cerrado mais sensíveis ao fogo e ao
desmatamento. Nesses casos, os efeitos da devastação comprometem seriamente todo o bioma. Segundo
Mauro Lambert, a proteção que os córregos têm é justamente as matas de galeria, que é uma mata diferente
[da vegetação] do Cerrado circundante porque é úmida. Ela funciona como um filtro para todos os
sedimentos da erosão”, conta Mauro Lambert. A erosão é um processo natural, mas acelerado pelo homem
[...]. Em áreas agrícolas e urbanas, as pessoas ocupam até a beira dos cursos d’água, eliminando a proteção
natural. O resultado, de acordo com Mauro, é o entupimento dos córregos e a consequente diminuição do
volume de água, o que muitas vezes resulta na morte das nascentes dos rios: “uma mudança no solo muda
toda a lógica de funcionamento do ecossistema. Também é de lá que deslizam as águas que banham
expressivas áreas do território nacional e onde estão depositadas grandes reservas de águas subterrâneas,
nos aquíferos Urucuia, Bambuí e Guarani. Entretanto, a disputa por água protagonizada pela agropecuária
e hidrelétricas e o lançamento de poluentes (esgoto, agrotóxicos etc.) apontam para os riscos de escassez.
Fonte: Retratos, a Revista do IBGE, nº 12, jun. 2018. Agência de Notícias IBGE. Disponível em: <https://
agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/19fedbc1a72096794982c9b28dfa97d8.pdf>.
Acesso em: 27 set. 2019.

Em seguida, em grupos, siga o roteiro inicial e as orientações adicionais do(a) professor(a).

1. Investigar as informações contidas no vídeo e no texto.


2. Pesquisar e analisar outras contribuições sobre o estudo do fogo no Cerrado em reporta-
gens, textos, imagens, mapas, entre outros.
3. Pesquisar os recursos naturais, a biodiversidade, os povos e as comunidades tradicionais
do bioma.
GEOGRAFIA 91

4. Analisar as implicações das atividades econômicas e as ameaças à manutenção das diver-


sas formas de vida no Cerrado.
5. Propor ações de preservação e conservação do bioma.
Para finalizar, cada grupo deve produzir um artigo jornalístico, apresentar para os(as) cole-
gas da turma os resultados da investigação e expor o texto em um mural de notícias, blog e/ou
redes sociais da escola. Lembre-se de registrar os aprendizados do desenvolvimento dessa ati-
vidade no seu caderno.

ATIVIDADE 5 – PESQUISA INDIVIDUAL E RODA DE DIÁLOGO:


MATA ATLÂNTICA
Até o momento, aprofundamos os estudos sobre os biomas brasileiros, em especial o Cer-
rado, por meio das bacias hidrográficas, a questão da influência do fogo e os impactos socioam-
bientais. Agora, o objetivo é ampliar o repertório sobre a ocorrência do bioma da Mata Atlânti-
ca, em especial no território paulista. Para isso, pesquise em diferentes sites da internet e nos
materiais didáticos disponíveis na escola as principais características, os recursos naturais, a bio-
diversidade, as potencialidades, os povos e comunidades tradicionais e os impactos socioam-
bientais do bioma. Em seguida, investigue o contexto da “Biodiversidade e Biopirataria” que
ocorre no bioma Mata Atlântica e explore as origens, o tráfico de plantas e animais, as espécies
ameaçadas, as consequências e as formas de monitoramento para reduzir essa prática. Para fi-
nalizar, apresente em uma roda de diálogo com os(as) colegas os resultados da sua investigação.
Lembre-se de registrar os aprendizados e percepções no seu caferno.

ATIVIDADE 6A – SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS –


ELABORAÇÃO DE PRODUTO EDUCOMUNICATIVO
Considerando as diversas problemáticas socioambientais, desmatamentos, poluição das
águas dos rios, extinção de espécies animais e outros tipos de intervenção antrópica nos biomas
brasileiros, especialmente no Estado de São Paulo, elabore um produto educomunicativo sobre
o ODS 15 e suas metas, com a orientação do(a) professor(a) e reunidos em grupos. Como ponto
de partida, leia o texto a seguir.

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 15 – “Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos
ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a
degradação da terra e deter a perda de biodiversidade”. Os seres humanos e outros animais dependem da
natureza para terem alimento, ar puro, água limpa e também como um meio de combate à mudança do
clima. As florestas, que cobrem 30% da superfície da Terra, ajudam a manter o ar e a água limpa e o clima da
Terra em equilíbrio – sem mencionar que são o lar de milhões de espécies. Promover o manejo sustentável
das florestas, o combate à desertificação, parar e reverter a degradação da terra e interromper o processo de
perda de biodiversidade são algumas das metas que o ODS 15 promove. Usar sustentavelmente os recursos
naturais em cadeias produtivas e em atividades de subsistência de comunidades e integrá-los em políticas
públicas é tarefa central para o atingimento destas metas e a promoção de todos os outros ODS.
Fonte: Agenda 2030. Disponível em: <http://www.agenda2030.org.br/ods/15/>. Acesso em: 16 set. 2019.
92 CADERNO DO ALUNO

Você sabe o que é um produto educomunicativo interprograma? É um vídeo curto, de até


3 minutos, que é exibido nos intervalos de programação, produzido de maneira sucinta e atra-
ente para o público. E como produzir? A produção contempla as seguintes etapas:

Pré- Pós-
Argumento Roteiro Produção Edição Exibição
Produção Produção

• Argumento – começa com uma ideia, concretizada a partir de um texto curto de quinze
a vinte linhas;
• Roteiro – contempla o trabalho de imaginar e descrever as cenas que contarão a história;
• Pré-produção – produção de cenários, agendamento de entrevista, ensaio dos atores e
escolha dos locais de gravação;
• Produção – gravação das imagens previstas pelo roteiro;
• Pós-produção – visualização de todo o material, com preparação para a edição;
• Edição – utilizar um programa para editar as imagens, selecionando as cenas em uma
time-line, aplicação de música de fundo, letreiros e créditos;
• Exibição – socialização da produção a fim de discutir com toda a turma.

Para finalizar, compartilhe o vídeo no blog e/ou nas redes sociais da escola.

ATIVIDADE 6B – SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS


– MAPA MENTAL
O objetivo desta atividade é sistematizar o que foi estudado nas atividades anteriores. Seguin-
do o modelo do mapa mental, escreva em cada tópico os pontos principais nos diversos temas.

Natureza, Ambientes e Qualidade de Vida

Domínios Morfoclimáticos Biomas

Faixa de Transição
ou áreas de contato
Cerrado

Impactos Ambientais

Elaborado especialmente para o Material de Apoio do Currículo Paulista.


GEOGRAFIA 93

ATIVIDADE 7 – AUTOAVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

Autoavaliação da Situação de Aprendizagem 3

Considerações Finais: Escreva um texto, em folha avulsa e/


ou no caderno, sobre o que você considerou marcante em
sua aprendizagem e registre no espaço disponível as palavras-
chave relacionadas a cada assunto.

Domínios Morfoclimáticos

Biomas

Bacia Hidrográfica

Biodiversidade

SAIBA MAIS
Portal BDiAWeb. O portal BDiAWeb é uma plataforma de consulta
aos dados do BDiA, que tem como objetivo principal compartilhar de
forma interativa o acervo de informações ambientais do IBGE. Fonte:
IBGE. Disponível em: <https://bdiaweb.ibge.gov.br/>. Acesso em: 1
nov. 2019.
Impacto Ambiental – Uma experiência em jornalismo ambiental –
UNESP. Apresenta o artigo Mata Atlântica e Cerrado coexistem em
Bauru, que trata do Cerrado e as alterações antrópicas. Fonte: UNESP/
Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da UNESP (FAAC).
Disponível em: <http://www.impactounesp.com.br/2016/08/mata-
-atlantica-e-cerrado-coexistem-em.html>. Acesso em: 20 set. 2019.
Cerrado: berço das águas do Brasil – Vídeo produzido pelo WWF-
-Brasil que aponta a relação entre o Cerrado e a água, pois esse bioma
pode ser considerado uma grande caixa d’água para o país. Fonte:
WWF-Brasil. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?time_
continue=59&v=WH0vFpurSa0>. Acesso em: 20 set. 2019.
94 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 – AS TECNOLOGIAS


DIGITAIS E OS MAPAS TEMÁTICOS
A Situação de Aprendizagem 4 propõe a continuidade do processo de leitura e produção
de mapas temáticos relacionados ao território, à população e à economia brasileira. As ativida-
des propostas fortalecem a educação cartográfica com base nas tecnologias digitais.

Unidade Temática: Formas de Representação e Pensamento Espacial


Objeto de Conhecimento: Mapas Temáticos do Brasil
Habilidades do Currículo Paulista de Geografia: (EF07GE09A) Interpretar e elaborar
mapas temáticos com base em informações históricas, demográficas, sociais e
econômicas do território brasileiro; (EF07GE09B) Aplicar tecnologias digitais para
identificar padrões espaciais, regionalizações e analogias espaciais do território
brasileiro, em especial do Estado de São Paulo.

ATIVIDADE 1 – VAMOS DIALOGAR?


Como ponto de partida, leia o texto a seguir.

A palavra cartografia tem origem na língua portuguesa, tendo sido registrada pela primeira vez em
1839 numa correspondência, indicando a ideia de um traçado de mapas e cartas. Hoje entendemos
cartografia como a representação geométrica plana, simplificada e convencional de toda a superfície
terrestre ou de parte desta, apresentada através de mapas, cartas ou plantas. Por meio da cartografia,
quaisquer levantamentos (ambientais, socioeconômicos, educacionais, de saúde, etc.) podem ser
representados espacialmente, retratando a dimensão territorial, facilitando e tornando mais eficaz a
sua compreensão. Não se pode esquecer, no entanto, que os mapas, como meios de representação,
traduzem os interesses e objetivos de quem os propõe, podendo se aproximar ou se afastar da
realidade representada.[...]
A cartografia temática tem como objetivo gerar a representação das informações geográficas referentes
a um ou vários fenômenos (físicos ou sociais) de todo o planeta ou de uma parte dele. Como exemplo
de mapas temáticos, podemos citar os geológicos, de vegetação, climáticos, etc. A representação dos
fenômenos ou temas é ajustada às referências físicas que figuram em uma base cartográfica.
Fonte: Introdução à Cartografia – Biblioteca IBGE. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/
visualizacao/livros/liv44152_cap2.pdf>. Acesso em: 8 out. 2019.

Para aprofundamento de conhecimentos relacionados à cartografia temática, propomos


algumas questões para retomada de conceitos. Registre suas percepções no caderno.

a) Para você, o que é um mapa?


b) Quais fenômenos do espaço geográfico podem ser representados por meio de um
mapa?
c) Você utiliza, ou já utilizou, algum recurso tecnológico que apresenta algum mapa temá-
tico? Se sim, indique qual(is).
GEOGRAFIA 95

ATIVIDADE 2 – CARTOGRAFIA – LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE


MAPAS TEMÁTICOS
Analise o mapa temático Densidade Demográfica.

Densidade demográfica
2010 1960
-70° -60° -50° -40° -30°

RR
AP
O
Boa Vista C
E
A
N
RORAIMA AMAPÁ O
Equador Macapá
AM CE RN

A
Equador
0° PA MA
T
L
Â
N
PB
T PI PE
Belém I
C
AC
Manaus
O AL
São Luís
RO SE
Fortaleza
GO BA
RIO GRANDE MT DF
CEARÁ DO NORTE
AMAZONAS Teresina
PARÁ Natal MG
MARANHÃO
Paraíba
João Pessoa ES
PIAUÍ Pernambuco
Recife RJ
ACRE Porto Velho
SP
Rio Branco Palmas Alagoas
-10°
Maceió PR
RONDÔNIA TOCANTINS -10°
Sergipe SC
Aracaju
BAHIA RS
300 0 600 km
MATO GROSSO Salvador
Projeção Policônica

DF
Cuiabá BRASÍLIA

Goiânia
GOIÁS
MINAS GERAIS
1980
P A C Í F I C O

Campo
Grande Belo
Horizonte ESPÍRITO
SANTO
-20° MATO GROSSO Vitória

DO SUL O RR
SÃO PAULO I
C -20° AP
T
RIO DE JANEIRO L
Â
N
Rio de Janeiro T
o São Paulo A
Capricórni
Trópico de
PARANÁ CE RN
AM PA
Curitiba MA
Habitantes por km2 PB
SANTA CATARINA O PI PE
AC
O C E A N O

N
A
Florianópolis E menos de 1,0 AL
C RO GO SE
BA
O

RIO GRANDE 1,1 a 10,0


MT DF
DO SUL Porto Alegre
10,1 a 25,0
150 0 300 km
25,1 a 100,0 MG
-30°
Projeção Policônica
-30°
MS ES
Meridiano de Referência: -54º W. Gr
Paralelo de Referência: 0 º
mais de 100
-70° -60° -50° -40° -30°
RJ
SP
PR
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1940/2000; e Sinopse do Censo Demográfico 2010. In: IBGE. Sidra: sistema IBGE de recuperação automática. Rio de Janeiro, 2011.
Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=3&i=P&c=1298>. Acesso em: mar. 2012. SC
RS
300 0 600 km

Projeção Policônica
www.ibge.gov.br 0800 721 8181

Mapa 1 – Densidade Demográfica. Fonte: IBGE. Disponível em: <https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/


mapas_brasil/brasil_densidade_demografica.pdf>. Acesso em: 23 set. 2019.

Em seguida, responda às questões a seguir.


a) Qual é o título do mapa?
b) O que está representado no mapa?
c) Como você identifica o fenômeno apresentado no mapa?
d) Os fenômenos são representados por meio de qual simbologia?
e) Compare a evolução do fenômeno entre 1960 a 2010.

ATIVIDADE 3A – CONSTRUÇÃO DE MAPA TEMÁTICO DO BRASIL


Na tabela a seguir, constam os dados populacionais por Unidades da Federação e Grandes
Regiões Brasileiras. Com o apoio do(a) professor(a), serão definidas as classes da legenda como
ponto de partida para a elaboração do mapa. Lembre-se de criar um título para o mapa. A partir
de uma base cartográfica do Brasil (mapa mudo), você vai construir o seu próprio mapa.
96 CADERNO DO ALUNO

Grandes População
Regiões e recenseada Título: ..............................................................................................
Unidades da e estimada ...
Federação Data Censo
2010
NORTE
Rondônia 1.562.409
Acre 733.559
Amazonas 3.483.985
Roraima 450.479
Pará 7.581.051
Amapá 669.526
Tocantins 1.383.445
NORDESTE
Maranhão 6.574.789
Piauí 3.118.360
Ceará 8.452.381
Rio Grande do Norte 3.168.027
Paraíba 3.766.528
Pernambuco 8.796.448
Alagoas 3.120.494
Sergipe 2.068.017
Bahia 14.016.906
SUDESTE
Minas Gerais 19.597.330 Legenda
Espírito Santo 3.514.952
Rio de Janeiro 15.989.929
São Paulo 41.262.199
SUL
Paraná 10.444.526
Santa Catarina 6.248.436
Rio Grande do Sul 10.693.929
CENTRO-OESTE
Mato Grosso do Sul 2.449.024
Mato Grosso 3.035.122
Goiás 6.003.788
Distrito Federal 2.570.160

Fonte: IBGE. Disponível em: <https://ww2.ibge.gov.br/estadosat/index.php>. Acesso em: 23 set. 2019.


GEOGRAFIA 97

ATIVIDADE 3B – ELABORAÇÃO E INTERPRETAÇÃO


DE GRÁFICOS E HISTOGRAMAS
Para ampliar o repertório sobre o tema, analise os indicadores socioeconômicos das regi-
ões brasileiras, a taxa de mortalidade infantil e a taxa de analfabetismo de 2010. Os dados são
oriundos da plataforma Datasus do Ministério da Saúde32 e do IBGE.

Tabela 1 – Taxa de mortalidade infantil e Taxa de analfabetismo IBGE – 201033

Unidades Federativas Taxa de mortalidade infantil Taxa de analfabetismo


Amapá 25,4 8,13
Maranhão 21,9 20,44
Pará 21,5 11,62
Bahia 21,0 16,21
Piauí 20,7 22,24
Amazonas 20,6 9,94
Tocantins 20,5 12,85
Acre 20,4 16,56
Mato Grosso 19,6 8,39
Rondônia 18,9 8,79
Alagoas 18,6 23,64
Sergipe 18,2 18,04
Paraíba 18,2 21,38
Roraima 18,0 10,28
Rio Grande do Norte 17,2 17,82
Pernambuco 17,0 17,43
Ceará 16,2 18,19
Minas Gerais 16,2 8,09
Goiás 15,9 7,60
Mato Grosso do Sul 15,4 7,41
Rio de Janeiro 14,3 4,16
Distrito Federal 12,2 3,59
Paraná 12,0 6,13
São Paulo 12,0 4,18
Espírito santo 11,9 7,96
Rio Grande do Sul 11,3 4,39
Santa Catarina 11,2 4,00

32 Disponível em: <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0206>. Acesso em: 1 nov. 2019.


33 Adaptado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista. Fonte: DATASUS. Disponível em: <http://tabnet.data-
sus.gov.br/cgi/idb2011/c01b.htm>. Acesso em: 6 fev. 2019.
98 CADERNO DO ALUNO

Com relação à taxa de mortalidade infantil, responda às questões no seu caderno.

a) Por que a taxa de mortalidade infantil pode ser entendida como indicador de qualidade
de vida da população? Comente sua resposta.
b) Quais estados possuem taxa de mortalidade infantil maior ou igual a 20,0?
c) Elabore um gráfico de barras para representar a taxa de mortalidade infantil de acordo
com o agrupamento de unidades federativas das cinco regiões brasileiras. Utilize uma
cor para cada região.
d) Elabore um texto sobre a situação do Brasil em relação à taxa de mortalidade infantil em
2010, destacando as unidades federativas e as regiões com as maiores e as menores
taxas e as possíveis causas dessas diferenças.

Com relação à taxa de analfabetismo, responda às questões no seu caderno.

a) Por que a taxa de analfabetismo pode ser entendida como indicador de qualidade de
vida da população? Comente sua resposta.
b) Elabore um gráfico de barras para representar a taxa de analfabetismo de acordo com
o agrupamento de unidades federativas das cinco regiões brasileiras. Utilize uma cor
para cada região.
c) Elabore um texto, em seu caderno, sobre a situação do Brasil em relação à taxa de anal-
fabetismo em 2010, destacando as unidades federativas e as regiões com as maiores e
as menores taxas e as possíveis causas dessas diferenças.

ATIVIDADE 4A – USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NA GEOGRAFIA

Nesta atividade propomos que aprofunde seus conhecimentos cartográficos a partir de


tecnologias digitais. Sugerimos que você explore ferramentas digitais de busca que apresentem
mapas em visão bidimensional e tridimensional de diferentes lugares do mundo. Orientamos
que utilize sites da internet que oferecem essas ferramentas e/ou aplicativos de celular. Para
apoiá-lo(a), recomendamos que siga o passo a passo:

a) Abra o aplicativo no dispositivo móvel e/ou no navegador do seu computador.


b) Insira na busca o endereço da sua escola e da sua casa.
c) Utilize a opção de Rotas, compare o caminho que você faz para chegar à escola com
um(a) colega da turma.
d) Observe as distâncias. Reflita sobre quem caminha mais, você ou seu(sua) colega.
e) Explore o seu bairro, mostre para seu(sua) colega os principais pontos de referência.
f) Amplie a pesquisa e explore um pouco mais longe, diminuindo o zoom do mapa para
ver os estados, o país e outras regiões do mundo.
GEOGRAFIA 99

g) Estimule sua curiosidade e navegue pelo mapa, escolhendo algumas cidades e estados
brasileiros que gostaria de conhecer. Anote o que notou de mais interessante nos luga-
res visitados.
h) Com o apoio das ferramentas do aplicativo, simule: se você fosse de carro de São Paulo
a Santa Catarina, quanto tempo levaria? Quantos quilômetros viajaria?
i) Crie um outro percurso e faça o trajeto utilizando outro meio de transporte – ônibus, por
exemplo. Comente sua resposta.

Registre os principais aprendizados no caderno.

ATIVIDADE 4B – MAPAS COLABORATIVOS – PESQUISA INDIVIDUAL

Em novembro de 2017, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana da cidade de São Pau-


lo, disponibilizou para a população o aplicativo SP + SEGURA.
Esse aplicativo possibilita que os usuários acessem informações relacionadas à segurança
urbana, bem como registrem ocorrências associadas à queda de árvores, falta de energia elétri-
ca, pichação, desastres entre outros . Para ampliar os seus conhecimentos sobre o tema, pesqui-
se exemplos de aplicativos utilizados no seu município e/ou região que favorecem a interação
da população e colaboram para a melhoria da vida comunitária. Resgistre no seu caderno os
aprendizados no desenvolvimento da pesquisa.

ATIVIDADE 5A – EXPLORANDO MAPAS INTERATIVOS

Na imagem abaixo verifica-se a cópia da tela de um aplicativo do site do Instituto Brasileiro


de Geografia e Estatística – IBGE que permite a visualização de diversos mapas produzidos pelo
próprio instituto, acompanhados de uma explicação sucinta sobre o assunto mapeado.
100 CADERNO DO ALUNO

Imagem 1 – Brasil – Mapas Físicos e Ambientais. Fonte: IBGE.


Disponível em: <http://mapasinterativos.ibge.gov.br/sigibge/>. Acesso em: 23 set. 2019.

Com o apoio do(a) professor(a), acesse o link <http://mapasinterativos.ibge.gov.br/sigib-


ge/> Acesso em: 23 set. 2019. e navegue pelos diversos mapas físicos e ambientais do Brasil.
Registre as principais descobertas no seu caderno.

ATIVIDADE 5B – INDICADORES SOCIOECONÔMICOS


E POPULACIONAIS
Nas Situações de Aprendizagem anteriores, você conheceu um pouco mais sobre a história
do Estado de São Paulo e os principais indicadores socioeconômicos e populacionais com base
no último Censo do IBGE, realizado em 2010. Nesta atividade, analise a imagem “População no
Último Censo”34 e/ou utilize outras fontes de pesquisa disponíveis na sua escola para responder
às questões a seguir no seu caderno.

34 Fonte: IBGE. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/panorama>. Acesso em: 24 set. 2019.


GEOGRAFIA 101

a) Qual é a população do Estado de São Paulo, segundo o Censo de 2010?


b) Que posição o Estado de São Paulo ocupa em comparação a outros estados?
c) Se possível, acesse o portal do IBGE Cidades (Disponível em: <https://cidades.ibge.
gov.br/brasil/sp/panorama>. Acesso em: 1 nov. 2019.), navegue pelo site e compare os
dados do Estado de São Paulo com os de outros estados de sua escolha.
d) Analise dados referentes a população, educação, trabalho e rendimento, economia, ter-
ritório e ambiente.
e) Escolha um dos indicadores citados acima. Elabore um texto contando sobre a história
de São Paulo, relacionando-a com os indicadores socioeconômicos. Lembre-se de com-
parar com os estados que você escolheu.
f) Analise a imagem

As dez cidades paulistas


com melhor IDH*
São Águas
1º Caetano
do Sul 2º de São
Pedro 6º Santos 11º Jundiaí
IDH 0.862 IDH 0.854 IDH 0.840 IDH 0.822

Santo
12º Valinhos 13º Vinhedo 14º André 14ºAraraquara
IDH 0.819 IDH 0.817 IDH 0.815 IDH 0.815

Fonte: Atlas do Desenvolvimento


Santana Humano no Brasil 2013
16º de
Parnaíba
18º Ilha
Solteira * As dez mais bem colocadas
IDH 0.812 no ranking de 100 municípios
IDH 0.814
brasileiros

www.sp.gov.br

Imagem 3 – As dez cidades paulistas com melhor IDH*. Fonte: Governo do Estado de São Paulo. Disponível em:
<http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/sao-paulo-e-o-estado-com-melhor-idh/>. Acesso em: 24 set. 2019.
102 CADERNO DO ALUNO

A imagem acima apresenta informações sobre as dez cidades paulistas com melhor IDH,
ou seja, as mais bem colocadas no ranking de 100 municípios brasileiros. Com base nessa infor-
mação, pesquise sobre uma das cidades citadas e selecione algumas de suas características,
levando em conta as condições de vida da população. Para subsidiá-lo(a), sugerimos sites da
internet como o IBGE Cidades (Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/pano-
rama>. Acesso em: 24 set. 2019.).

ATIVIDADE 6 – SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS


a) A partir dos estudos realizados nesta Situação de Aprendizagem, numere a segunda
coluna de acordo com a primeira.

1) São representações gráficas da superfície terrestre


( ) Cartografia Temática
ilustradas de acordo com algum critério preestabelecido.

2) Possibilita explorar pontos de referência, como


( ) Vegetação
comércios, rios, estradas e ruas de uma região.

3) Tem como objetivo gerar a representação das informações


( ) Taxa de mortalidade
geográficas referentes a um ou vários fenômenos (físicos ou
infantil
sociais) de todo o planeta ou de uma parte dele.
( ) Aplicativo de orientação e
4) Exemplo de mapas temáticos.
localização geográfica.
5) Exemplo de dados socioeconômicos. ( ) Mapa Temático

ATIVIDADE 7 – AUTOAVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

Temas e Realizei todas as atividades Relate a ideia principal Registre os principais


Conteúdos propostas? Sim? Não? Por quê? de cada tema. aprendizados.

Mapas
Temáticos

Tecnologias
Digitais

SAIBA MAIS
O portal da instituição disponibiliza mais de 20 mil mapas para o pú-
blico em geral. Disponível em: <http://mapas.ibge.gov.br> Acesso
em: 12 nov. 2019.
HISTÓRIA 103

HISTÓRIA
Prezado(a) estudante,

Este volume foi formulado com o objetivo de indicar possíveis caminhos para o desenvol-
vimento das habilidades propostas pelo Currículo Paulista, bem como proporcionar um ambien-
te favorável para a construção das Competências Específicas do componente curricular de His-
tória no Ensino Fundamental.
Cada Situação de Aprendizagem foi elaborada para que você, estudante, possa assumir o
papel de protagonista e refletir sobre a sociedade atual, a partir dos processos históricos e dos
procedimentos de identificação, comparação, contextualização, interpretação e análise.
Esse movimento proposto nas Situações de Aprendizagem, conjuntamente à mediação do
professor, pode contribuir para o desenvolvimento da “atitude historiadora”, seguindo o expos-
to através do Currículo Paulista:

O termo “atitude historiadora”, no Currículo Paulista, refere-se ao movi-


mento que professores e estudantes devem realizar para se posicionarem
como sujeitos frente ao processo de ensino e aprendizagem, fazendo uso
da comparação, contextualização e interpretação das fontes, refletindo
historicamente sobre a sociedade na qual vivem, analisando e propondo
soluções. (CURRÍCULO PAULISTA, p. 455)

Você faz parte da História, e desenvolver a atitude historiadora nas aulas é de extrema im-
portância para sua formação como cidadão crítico e participativo. Aprender história é parte do
caminho para percebermos a importância do respeito às diversidades sociais e para a constru-
ção de um mundo melhor.
Dessa forma, esperamos que você desenvolva ainda mais suas habilidades e a sua atitude
historiadora.
Bons estudos!

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 – O “MODERNO” NAS


SOCIEDADES AFRICANA, AMERICANA E EUROPEIA
Essa Situação de Aprendizagem pretende refletir sobre o significado da palavra “moderni-
dade”, compreendendo que as características de cada sociedade são diferentes e devem ser
definidas por elementos próprios, já que no contexto das navegações dos séculos XV e XVI, com
a chegada dos europeus, construiu-se a ideia de “ausência de modernidade” em alguns locais
que foram colonizados à época.
104 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 1
1.1. Quando pensamos na palavra “moderno”, logo vem à mente algo atualizado, novo. Essa
palavra também é utilizada para marcar a delimitação de um período histórico, a Idade
Moderna, que se refere ao período entre os séculos XV e XVIII.

E para você, o que significa a palavra “moderno”?


1.2. Leia o texto abaixo:

A comunicação é um processo de interação entre duas ou mais pessoas na transmissão de mensagens.


O avanço tecnológico, em diferentes momentos da História, possibilitou a diminuição das barreiras de
comunicação, como no caso das redes sociais, com o advento da internet. Diante de transformações
tão aceleradas em nosso cotidiano, atrelamos o conceito de “moderno” a inovação e costumamos
classificar determinados objetos como “ultrapassados”, ou seja, “antigos”. Se hoje utilizamos Apps de
mensagens ou e-mails, houve um tempo em que se comunicar dependia da “velha” carta – que, aliás,
talvez seja a forma de interlocução e contato mais antiga que conhecemos, mas isso não quer dizer que
essa forma de comunicação não era considerada moderna na época em que foi utilizada.
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

a) Após a leitura e a interpretação do texto, reflita sobre as palavras “antigo” e “moder-


no” e escreva seus significados com suas próprias palavras.

Antigo:_____________________________________________________________________________
Moderno: __________________________________________________________________________

Sugestão de site:

Dicionário Online de Português. Dicio. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/>.


Acesso em: 8 out. 2019.

ATIVIDADE 2
2.1. Para desenvolver esta atividade, reúna-se com um colega de classe e, juntos, respondam
no caderno aos seguintes questionamentos:

a) A tecnologia, da forma como conhecemos, está presente em todas as sociedades hu-


manas? Justifique.
b) Podemos considerar “modernas” as sociedades que dependem da tecnologia em seu
cotidiano?
c) Podemos considerar “antigas” ou “atrasadas” comunidades que não dependem de
recursos tecnológicos?
HISTÓRIA 105

ATIVIDADE 3

3.1. O conceito de modernidade ou moderno costuma ser compreendido como um imaginá-


rio, isto é, uma ideia ou, ainda, uma visão de mundo diretamente ligada a um projeto a ser
realizado ou construído. Por esta razão, analisaremos algumas imagens que representam
cidades em contextos históricos diferentes:

IMAGEM 1 IMAGEM 2

Descrição da imagem: Imagem de Machu Picchu, no Descrição da imagem: Cidade do Cabo, África do Sul.
Peru. Fonte: <https://pixabay.com/pt/photos/cidade-do-
Fonte: <https://pixabay.com/pt/photos/machu-pic- -cabo-de-frente-para-o-mar-3749167/>.
chu-ru%C3%ADnas-montanhas-peru-1569324/>. Acesso em: 26 set. 2019.
Acesso em: 26 set. 2019.
IMAGEM 3 IMAGEM 4

Descrição da imagem: Bogotá, Colômbia. Descrição da imagem: Mesquita Djingareyber, em


Fonte: <https://pixabay.com/pt/photos/bogot%C3%A Djenné, Mali, na África. A imagem mostra a maior cons-
1-colombia-latin-america-2163484/>. trução em adobe (argila misturada com palha picada)
do mundo.
Acesso em: 26 set. 2019.
Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Donkeys,
_Timbuktu.jpg>.
Acesso em: 26 set. 2019.

ÁFRICA / AMÉRICA / EUROPA


Imagem 1: Machu-Picchu – Peru – Imagem 3: Bogotá – Colômbia –
Continente Americano Continente Americano
Imagem 2: Cidade do Cabo – África do Sul – Imagem 4: Djenné – Mali –
Continente Africano Continente Africano
106 CADERNO DO ALUNO

a) Elabore uma pequena pesquisa sobre os aspectos arquitetônicos das cidades acima,
anotando no seu caderno.
b) Realizada a pesquisa e identificadas as principais características arquitetônicas des-
sas cidades, podemos afirmar que elas representam modernidade? Justifique no
seu caderno.

3.2. Leia o texto abaixo:

Entre o século XIX e meados do século XX, narrativas históricas, como a de Hans Staden, viajante e
aventureiro do século XVI, apresentavam os continentes africano e americano como locais atrasados,
povoados por selvagens, que somente tiveram a possibilidade de se modernizar por meio do contato
com a cultura europeia. No entanto, um estudo do passado nos permite conhecer e desmistificar ideias
preestabelecidas.
Em primeiro lugar, temos que observar que havia uma grande diversidade de povos, com diferentes
características culturais, sociais e políticas, tanto na América quanto na África. Também é preciso
destacar que a cerâmica e a metalurgia estavam presentes em suas sociedades, possibilitando a
produção de utensílios, ferramentas e artefatos simbólicos. Exemplos de construções arquitetônicas,
como Machu Picchu, na América, e a Grande Mesquita de Djené, na África, ambas declaradas
Patrimônios da Humanidade pela UNESCO1, são representações da complexidade tecnológica dessas
sociedades. Essas e outras fontes históricas nos permitem conhecer as características desses povos.
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

a) Faça uma pesquisa sobre os motivos e as justificativas utilizadas pelos europeus em


considerar as sociedades presentes nos continentes africano e americano como socie-
dades atrasadas. Registre em seu caderno o que você encontrou.

Sobre Hans Staden, viajante e aventureiro alemão do século XVI:


<https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-coluna-mr-
-terci-hans-staden-entre-os-selvagens-canibais.phtml>. Acesso em: 26 set. 2019.
Para conhecer a visão de André Thévet, um explorador do século XVI, sobre o
Novo Mundo: <http://www.scielo.br/pdf/his/v27n1/a11v27n1.pdf>. Acesso em:
26 set. 2019.
Bibliotecas do Mali:
<https://istoe.com.br/281513_O+INCRIVEL+RESGATE+DAS+BIBLIOTECAS+D
O+MALI/>. Acesso em: 26 set. 2019.
Observação Astronômica dos Povos Pré-Colombianos:
<https://www.oei.es/historico/divulgacioncientifica/reportajes_455.htm>. Acesso
em: 26 set. 2019.

1 UNESCO – É a agência das Nações Unidas que atua nas seguintes áreas de mandato: Educação, Ciências Na-
turais, Ciências Humanas e Sociais, Cultura e Comunicação e Informação. Fonte: <https://nacoesunidas.org/
agencia/unesco/>. Acesso em: 7 out. 2019.
HISTÓRIA 107

ATIVIDADE 4

4.1. Observe as imagens e leia o fragmento abaixo:

IMAGEM 1 IMAGEM 2

Tupinambás em Festa Canibal – Ilustração do livro O Corpo é Despedaçado – Ilustração do livro Duas Via-
Duas Viagens ao Brasil, de Hans Staden (1557). gens ao Brasil, de Hans Staden (1557).
Fonte: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/ Fonte: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/
imagem/ic000013.gif>. imagem/ic000008.jpg>.
Acesso em: 26 set. 2019. Acesso em: 26 set. 2019.

Capítulo XVIII
Como fui aprisionado pelos selvagens e como isso aconteceu

Tinha comigo um selvagem de uma tribo denominada Cariós, que era meu escravo. [...]
No dia anterior tinha eu mandado o meu escravo para o mato a procurar caça, e queria ir buscá-la no
dia seguinte, para ter alguma coisa que comer, pois naquele país não há muita coisa mais além do
que há no mato.
Quando eu ia indo pelo mato, ouvi dos dois lados do caminho uma grande gritaria, como costumam
fazer os selvagens, e avançando para o meu lado. Reconheci então que me tinham cercado e apontavam
as flechas sobre mim e atiravam. Exclamei: Valha-me Deus! Mal tinha pronunciado estas palavras
quando me estenderam por terra, atirando sobre mim e me furando com as lanças. Mas não me feriram
mais (graças a Deus) do que em uma perna [...]. Chegando ao mar vi, à distância de um tiro de pedra,
uma ou duas canoas [...]. Quando me avistaram, trazido pelos outros, correram ao nosso encontro,
enfeitados com plumas, como era costume, [...]. Diante de mim, ia um rei com um bastão que serve para
matar os prisioneiros. Fez um discurso e contou como me tinham capturado e feito o seu escravo perot
(assim chamam os portugueses), querendo vingar em mim a morte de seus amigos. E ao levarem-me
até as canoas, alguns me davam bofetadas. Apressaram-se então em arrastar as canoas para a água, de
medo que em Brikioka2 já estivessem alarmados, como de fato estavam.

2 Como era chamado o atual município de Bertioga.


108 CADERNO DO ALUNO

Antes, porém, de arrastarem as canoas para a água, me amarraram e, como não eram todos do
mesmo lugar, cada aldeia ficou zangada por voltar sem nada e disputavam com aqueles que me
detinham. Uns diziam que tinham estado tão perto de mim como os outros, e queriam também ter a
sua parte, propondo matar-me imediatamente.

STADEN, Hans. Viagem ao Brasil, 1557. Disponível em: <http://purl.pt/151/1/index.html#/6>. Acesso em: 31 out. 2019.
(Adaptação livre do português arcaico feita especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista)

O fragmento acima é do livro Viagem ao Brasil, escrito em 1557 por Hans Staden, o mesmo
pintor das imagens. Os dois documentos retratam a visão dos europeus sobre os povos nativos
americanos no século XVI. De acordo com a análise realizada das imagens e do fragmento aci-
ma, responda no seu caderno:

a) Quais foram as características atribuídas aos povos nativos pelos colonizadores?

4.2. Em grupo, realize uma pesquisa sobre uma das civilizações abaixo e, com os seus colegas,
socialize os resultados com a classe. Lembre-se de pesquisar sobre o modo de vida e a
tecnologia dessas civilizações.
Anote suas considerações no caderno.

a) Reino de Gana b) Império Songai c) Incas d) Maias

ATIVIDADE 5

5.1. Leia o texto abaixo:

As entrevistas são consideradas fontes históricas, pois através delas é possível conhecer sobre fatos
históricos de povos que não utilizam a escrita como meio para perpetuar sua história. Dessa forma
podemos ter acesso às tradições africanas, como aquelas contadas pelos Griôs, que são verdadeiras
bibliotecas vivas que transmitem oralmente histórias relacionadas a seus povos. No Brasil, há grupos
interessados em estratégias para proteção e fomento à transmissão dos saberes da tradição oral,
englobando não apenas os descendentes dos povos africanos, mas também os indígenas e as
comunidades tradicionais que realizam essa prática. O Museu da Pessoa, por exemplo, é uma
instituição dedicada a colher depoimentos de pessoas ditas “comuns” e preservar esses relatos para
resguardar a memória.
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
HISTÓRIA 109

a) Realize uma entrevista com uma pessoa nascida há pelo menos três décadas. Utilize a
sugestão abaixo como modelo e faça as suas anotações no seu caderno.

1. Nome:

2. Idade:

3. Profissão:

4. Cidade de nascimento:

5. Cidade em que reside:

6. Reside na cidade desde:

7. Em tópicos, aponte as permanências e mudanças que ocorreram durante a vida da pessoa


entrevistada.

b) Após a coleta dos dados, elabore um relatório no seu caderno apontando as perma-
nências e mudanças destacadas pelo entrevistado.

Sobre História Oral:


<https://cpdoc.fgv.br/acervo/historiaoral>. Acesso em: 26 set. 2019.
Sobre o Museu da Pessoa:
<https://www.museudapessoa.net/pt/home>. Acesso em: 26 set. 2019.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 – O CONTEXTO


HUMANISTA DO SÉCULO XV E SUA RELAÇÃO COM
A CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Esta Situação de Aprendizagem tem como objetivo identificar as principais características
do Humanismo e do Renascimento na Europa, analisar seus significados, relacionando-os ao
processo da Expansão Marítima através das tecnologias e estudos científicos do período.
110 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 1

1.1. Vamos analisar a fonte abaixo e depois anotar as respostas das perguntas em seu caderno.

A lição de anatomia do Dr. Tulp. Óleo sobre tela de Rembrandt, 1632.


Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Li%C3%A7%C3%A3o_de_Anatomia_
do_Dr._Tulp#/media/Ficheiro:The_Anatomy_Lesson.jpg>. Acesso em: 5 nov. 2019.

a) A obra possui título? Qual?


b) Existem pessoas na pintura? Quem você imagina que são elas? Como se vestem? Como
se portam na pintura? Explique.
c) Percebe-se hierarquia na representação? Como ela aparece?
d) Qual é a época retratada? Há indícios de tempo histórico na pintura?
e) Qual é o tema da obra? O que o autor quis representar?
f) É possível identificar simbolismos na pintura? Quais são estes símbolos? Como se arti-
culam os simbolismos ao tema?

ATIVIDADE 2

2.1. Agora vamos criar um lapbook sobre as invenções e os avanços tecnológicos da Renascença.
Para a realização desta atividade siga as orientações do(a) seu(sua) professor(a).

Relembrando: Lapbook é uma “pasta” que imita um livro, podendo ser confeccionada em cartolina ou
papéis coloridos. É importante conter desenhos, figuras e/ou demais informações pesquisadas.

Passo a passo:
1º Forme um grupo.
2º Escolha um dos temas a seguir e desenvolva sua pesquisa sobre as invenções e os avan-
ços tecnológicos do Renascimento, com auxílio da internet ou de livros.
HISTÓRIA 111

• ATLAS DA ANATOMIA (1543) – Andreas Vesalius


• MOINHO DE VENTO (1589) – Agostino Ramelli
• IMPRENSA (1454) – Johannes Gutemberg
• ESTUDOS DE PROBABILIDADE (1654) – Blaise Pascal
• ÓRBITA DOS COMETAS (1705) – Edmond Halley
• LUNETA (1609) – Galileu Galilei
• GLOBO TERRESTRE (1492) – Martim Behaim
• LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL (1687) – Isaac Newton
• ESTUDOS DE ANATOMIA – Leonardo Da Vinci
3º Socialize as pesquisas realizadas, organizando com seus colegas uma roda de conversa para
apresentar o tema escolhido para o lapbook. Anote em seu caderno o que você aprendeu.
4º Monte o seu lapbook com o resultado da pesquisa e da interação com a turma.
5º Conforme a orientação do(a) seu(sua) professor(a) deixe o lapbook exposto.

SAIBA MAIS: ATITUDE HISTORIADORA

Para realizar a pesquisa, planeje e organize cada passo de seu projeto


Planejamento e organização
para facilitar a investigação e a elaboração.
Escolha um objeto/tema de Selecione o tema do seu interesse e dentro do objeto que você
pesquisa pretende pesquisar
Identificação, seleção, A partir do tema, identifique as fontes e selecione as mais adequadas,
comparação de acordo com a pergunta que pretende responder.
Investigar as fontes selecionadas, interpretando cada detalhe para a
Interpretação e análise
construção de suas hipóteses.
Conclusão Anote os resultados obtidos e apresente-os conforme for solicitado.

ATIVIDADE 3
3.1. Após a leitura e a interpretação do fragmento abaixo, elabore uma pesquisa relacionando
a importância da centralização política e a emergência da burguesia mercantil aos proces-
sos de Expansão Marítima e às colonizações. Anote suas considerações no seu caderno.

O Renascimento (cultural, comercial e científico), que ocorreu na Europa no final do século XIV e durante
o século XV, proporcionou o fortalecimento de grupos sociais, como a burguesia mercantil, o
questionamento da autoridade papal sobre os Estados Nacionais e a centralização do poder político
nas mãos do Rei. Este processo socioeconômico modificou de forma profunda a cultura das sociedades
europeias, desconstruindo sua estrutura medieval e consolidando a Idade Moderna. Graças a diversos
fatores de ordem geográfica, tecnológica, política e econômica, os portugueses tiveram a oportunidade
de iniciar a corrida pelos mares.
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
112 CADERNO DO ALUNO

3.2. Com auxílio do(a) seu(sua) professor(a), faça um mapa conceitual em seu caderno sobre
os avanços de ordem geográfica, tecnológica, política e econômica desenvolvidos a par-
tir do Renascimento.

Mapa Mental: o que é? Como fazer? Aprenda agora! Disponível em: <https://
www.stoodi.com.br/blog/2018/02/08/como-fazer-um-mapa-mental/> Acesso em
21 set. 2019.
Como fazer um mapa mental. Disponível em: <https://geekiegames.geekie.com.
br/blog/como-fazer-um-mapa-mental/#targetText=Mapa%20mental%20
%C3%A9%20um%20diagrama,relacionando%20os%20subt%C3%B3picos%20
do%20tema> Acesso em: 21 set. 2019.
Mapa Mental: O Mundo e a Grande Guerra. Disponível em: <https://descompli-
ca.com.br/blog/historia/mapa-mental-o-mundo-e-a-grande-guerra/> Acesso em:
21 set. 2019.

ATIVIDADE 4

4.1. Leia o texto,observe a imagem abaixo e responda o que se pede no seu caderno:

TEXTO I

A transformação da Idade Média para a Idade Moderna ocorreu na Europa por meio de inúmeras
mudanças, como a intensificação das atividades de comércio, que permitiu o crescimento demográfico
das cidades, e como com a ascensão da burguesia, que se transformou em um grupo social muito
poderoso. O clero e a nobreza, por sua vez, continuavam exercendo influência sobre a sociedade. Assim,
as mudanças ocorridas trouxeram novas possibilidades e novas formas de pensar o mundo e de viver.
O Renascimento teve sua origem na Península Itálica, principalmente na cidade de Florença que, pela
sua localização, era o centro do comércio mediterrâneo. Com grande movimento na economia, os
excedentes financeiros eram investidos em obras de artes.
Um dos principais artistas renascentistas foi Leonardo da Vinci (1452-1519), um italiano que se destacou
no período como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto,
botânico, poeta e músico.
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

VOCÊ SABIA?
A pintura O Homem Vitruviano foi criada a partir dos cálculos matemáticos na área
total do elipse, que equivale à área do quadrado.
HISTÓRIA 113

IMAGEM 1

O Homem Vitruviano, Leonardo da Vinci – 1490.


Fonte: <https://pixabay.com/pt/illustrations/colagem-leonard-da-vinci-2231082/>.
Acesso em: 27 set. 2019.

a) Quem é o autor da obra?


b) Qual é o tema da obra? O que o autor quis representar? O que são as imagens em
volta do Homem Vitruviano? Como se articulam os simbolismos do tema da obra?
c) Em qual contexto histórico a obra foi criada?

4.2. Leia as palavras abaixo, escolha uma delas e tente desenhar o objeto que ela representa.
Depois, faça uma pesquisa sobre um desses inventos, anotando o que você descobriu no
seu caderno.

Paraquedas Asa-delta
Helicóptero Rolamento (rolimã)
114 CADERNO DO ALUNO

VOCÊ SABIA QUE…

Leonardo da Vinci muitas vezes escrevia no sentido inverso, ou seja, da direita para
a esquerda. Desse modo, só era possível ler a mensagem por meio de seu reflexo
em um espelho.
Desafio: tente escrever seu nome desse jeito em seu caderno.

ICNIV AD ODRANOEL

Vamos fazer um tour virtual!

O teto da Capela Sistina foi uma encomenda do Papa Júlio II ao artista Renascentista Michelangelo.
Acesse o Tour Virtual Capela Sistina, disponível na página oficial do Vaticano. Após carregar a imagem,
clique com o mouse e arraste-a para cima ou para baixo, para a esquerda ou para a direita. Os sinais +
e – ,no canto da tela, controlam o zoom que pode ampliar a imagem em até 400 vezes. Você também
pode usar o “Scroll” do mouse para realizar esta função.
Tour Virtual Capela Sistina – Museu do Vaticano. Disponível em: <http://www.museivaticani.va/content/
museivaticani/en/collezioni/musei/cappella-sistina/tour-virtuale.html>. Acesso em: 30 out. 2019.

ATIVIDADE 5
5.1. Vamos criar um Jornal Mural?
Vamos realizar uma pesquisa em grupo para desmistificar a ideia de que o Renascimento
só aconteceu na Península Itálica, pois esse movimento teve projeção em outras regiões do con-
tinente europeu. Assim, levaremos em conta essa informação e as características do Renasci-
mento nestes locais, com foco nas obras literárias e em seus respectivos autores.
Faça uma pesquisa sobre o Renascimento em um dos países abaixo e desenvolva o seu
Jornal Mural.
• Portugal
• Espanha
• Inglaterra

Lembre-se: dos detalhes presentes em um jornal, como nome, formato, ilustrações, man-
chete e título, e elabore o layout do mural (ele será exposto). O Jornal Mural deve conter ima-
gens que representem a época e notícias escritas pelo grupo.

Sugestão digital: Lino – Como se fosse um mural gigante, ele lhe permite anexar post-its, fotos, vídeos
e arquivos de forma coletiva. Disponível em: <https://linoit.com/session>. Acesso em: 5 nov. 2019.
Sugestão digital: Canva – Com esse editor gratuito, você pode criar seu próprio infográfico profissional.
Disponível em: <https://www.canva.com/pt_br/modelos/infografico/>. Acesso em: 5 nov. 2019.
HISTÓRIA 115

VOCÊ SABIA?
Um Jornal Mural tem a função de apresentar informações e promover a interação
entre o jornal e o leitor. Este jornal pode ser feito por meio de folhas de papel Kraft
ou cartolinas e fixados na sala ou em local apropriado. Pode apresentar textos, info-
gráficos, imagens, ilustrações, charges etc. Outra forma de construir um jornal mural
é por meio de ferramentas on-line.
Para saber mais você pode acessar o seguinte link: <https://pt-br.padlet.com/>.
Acesso em: 5 nov. 2019.

ATIVIDADE 6

6.1. Leia o texto e faça o que se pede no seu caderno:

Com o antropocentrismo, alguns estudiosos passaram a questionar a origem e os fenômenos da


natureza. É nesse contexto que o geocentrismo, por exemplo, foi questionado por cientistas como
Nicolau Copérnico (1473-1543) e Galileu Galilei (1564-1642), que elaboraram, a partir de estudos
astronômicos, uma nova concepção científica chamada heliocentrismo.
Fonte: Especialmente elaborado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

a) A partir desta afirmação, defina os conceitos abaixo e organize um glossário conceitual


em seu caderno.

Fonte: Especialmente montado para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

b) Depois de ter pesquisado os conceitos acima e criado o glossário, construa uma ima-
gem ilustrando cada um desses conceitos.
c) Pesquise sobre Nicolau Copérnico (1473-1543) e Galileu Galilei (1564-1642). Em segui-
da, reflita sobre as consequências de suas ideias e teorias, no contexto das ações do
Tribunal do Santo Ofício3.

3 Tribunal do Santo Ofício: era uma instituição eclesiástica (da Igreja Católica) de caráter judicial, que tinha como
116 CADERNO DO ALUNO

d) Por que a teoria heliocêntrica questionava as explicações dos fenômenos astronômicos


defendidas até então? O que representou, nessa época, discordar da teoria que existia
até aquele momento? Justifique.

ATIVIDADE 7

7.1. Vamos construir uma narrativa sobre a época estudada?


Uma narrativa tem como objetivo apresentar uma história de forma que o leitor fique en-
volvido com as personagens, com as cenas de suspense, amor ou terror.
Agora vamos imaginar que você é um viajante do tempo. Ao adentrar em um portal, você che-
ga ao século XV ou XVI e tem a oportunidade de conviver com personagens do Renascimento, como
Rafael, Da Vinci, Michelangelo e Maquiavel. Ao retornar ao século XXI, resolve escrever sobre as
produções científicas da época visitada e seu legado para o mundo contemporâneo em um blog.
Para compor essa narrativa, se houver dúvidas, recorra a livros didáticos e a internet. Você
pode realmente colocar essa narrativa em um blog ou escrevê-la em seu caderno.

ATIVIDADE 8

8.1. Vamos agora criar uma história em quadrinhos (HQ) com o tema Humanismo e Renasci-
mento e seus desdobramentos favoráveis à Expansão Marítima, narrando o cotidiano dos
personagens, as relações entre os renascentistas e os poderes do período. Para isso:
• Escolha o cenário;
• Escolha os personagens;
• Pense em um conflito;
• Imagine uma sequência para a narrativa;
• Escreva um título para sua HQ;
• Construa as cenas da história, e se houver, os diálogos.

Lembre-se de incluir aspectos sobre alimentação, moradia, ferramentas de trabalho, paisa-


gem e vestimentas, que devem estar presentes na sua HQ para caracterizar o período histórico
tratado.

função interrogar os hereges, por isso ficou conhecido como Inquisição. Heresia é quando alguém contraria a
doutrina religiosa, sendo assim quem pratica a heresia é considerado um herege.
HISTÓRIA 117

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 – AS REFORMAS


RELIGIOSAS E OS PROCESSOS CULTURAIS E SOCIAIS
Nesta Situação de Aprendizagem, você, estudante, compreenderá que a Reforma Protes-
tante e a Contrarreforma foram eventos amplos, que impactaram o mundo Moderno, já que ul-
trapassaram os aspectos religiosos, transformando as dinâmicas sociais, culturais e políticas do
período.

ATIVIDADE 1

1.1. Observe as imagens abaixo para realizar as atividades propostas no seu caderno:

IMAGEM 1 – Vitral

Fonte: <https://pixabay.com/pt/photos/janela-de-igreja-janela-igreja-2217785/>.
Acesso em: 26 set. 2019.
118 CADERNO DO ALUNO

IMAGEM 2

Descrição: O Políptico de Santos-o-Novo é uma pintura a óleo sobre madeira de


carvalho de cerca de 1539-1541, do artista português renascentista Gregório Lo-
pes (1490-1550). A obra é proveniente da Igreja do Convento de Santos-o-Novo,
em Lisboa, e está atualmente no Museu Nacional de Arte Antiga de Lisboa.
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/80/Ret%C3%A1bu
lo_de_Santos-o-Novo.jpg>.
Acesso em: 31 out. 2019.

a) O que representam as imagens acima? Descreva-as.


b) Você consegue criar uma narrativa apenas com a observação dessas imagens? Justifique.
1.2. Observe a imagem e leia o texto abaixo:

IMAGEM 3

Descrição: Foto da primeira Bíblia em alemão, impressa


por Gutenberg e traduzida por Lutero.
Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Guten
berg#/media/Ficheiro:Gutenberg_Bible.jpg>.
Acesso em: 1 out. 2019.
HISTÓRIA 119

TEXTO I
O idioma dos letrados na Europa do século XVI era o latim. Apenas uma pequena parcela da população
europeia sabia ler e escrever, em sua maioria os religiosos. Dessa forma, o acesso aos textos litúrgicos,
principalmente a Bíblia, era limitado.
A arte e a arquitetura serviram como uma maneira de difundir os dogmas e as narrativas bíblicas, para
uma população analfabeta. Dessa forma, a construção de suntuosos edifícios, o mecenato para
produção de obras de arte, como as observadas nos vitrais, retábulos, esculturas, afrescos, dentre
outras, exigiu enormes despesas e levou a hierarquia católica a pressionar por contribuições feitas
pelos fiéis. Foi assim que o comércio de objetos, relíquias sagradas e indulgências se expandiu,
contribuindo para o movimento da Reforma Protestante. Desde aproximadamente 1466, algumas
traduções católicas da Bíblia já existiam em alemão, no entanto, foi Martinho Lutero o primeiro a
realizar uma tradução do texto manuscrito do original grego. Sua versão do Novo Testamento para o
alemão (sua língua natal) apresentou uma simplicidade, com qualidade linguística e poética. A primeira
edição dessa tradução é de 1522. Lutero pontuou a necessidade de as pessoas conhecerem a Bíblia a
partir de sua própria leitura e interpretação. Além da importância da tradução, a imprensa – invenção
de Johannes Gensfleisch, conhecido como Johannes Gutenberg – foi fundamental para a propagação
e popularização da leitura e de novas interpretações da Bíblia.

Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

a) Pesquise com seus colegas a importância da invenção da


imprensa por Johannes Gutenberg e sua relação com a Re-
forma Protestante. Vocês podem produzir um resumo so-
bre essa invenção, com as principais informações sobre o
assunto e anotá-lo no seu caderno.
b) Vamos construir uma prensa Johannes Gutenberg em gru-
po e com a orientação do seu professor? Elabore uma ma-
quete dessa invenção. Conforme a orientação do(a)
professor(a) combine a apresentação da maquete para os
seus colegas.
Fonte: Adaptado Wikipédia

ATIVIDADE 2

2.1. Leia o texto abaixo e, em seguida, faça o que se pede no seu caderno.

Os movimentos reformistas não surgiram no século XVI. Críticas em relação à Igreja já estavam presentes
na Europa desde o século XII, contestando os dogmas católicos e propondo reformas. No século XVI,
Martinho Lutero, João Calvino e Henrique VIII, foram os líderes dos movimentos religiosos de maior
destaque no contexto que ficou conhecido como Reforma Protestante, cujas críticas estavam
relacionadas à venda de indulgências, à riqueza do alto clero, à interferência da Igreja Católica na
política, à venda de relíquias sagradas, entre outras razões.
Nos territórios cujos governantes apoiaram a Reforma Protestante, houve um processo de ruptura com
a Igreja Católica, levando inclusive ao confisco de bens e terras eclesiásticas, que passaram a fazer
parte do patrimônio dos reinos, principados etc. No caso da Inglaterra, o rei Henrique VIII se tornou
também o líder religioso do anglicanismo.
120 CADERNO DO ALUNO

Em resposta, a Igreja Católica promoveu um movimento próprio, que ficou conhecido como
Contrarreforma, que trouxe mudanças como a proibição da prática da venda de indulgências e
investiduras, além de retomar a ação do Tribunal do Santo Ofício, ou Inquisição.
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

a) Com o auxílio de um livro didático, de um dicionário e das explicações do professor,


produza um glossário definindo os termos/expressões destacados no texto:
2.2. Observe a imagem abaixo:

VAMOS CRIAR UM
DIÁLOGO PARA A CENA
RETRATADA?

Descrição: Xilogravura do século XVI apresentando sacerdotes (montados a cavalo) e alguns banqueiros vendendo
indulgências. Fonte: Jörg Breu (c. 1500). Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/55/
Jeorg_Breu_Elder_A_Question_to_a_Mintmaker_c1500.png>. Acesso em: 31 out. 2019.

a) A partir da imagem acima, dos textos lidos e das explicações de seu professor sobre as
críticas de Martinho Lutero em suas 95 teses, elabore um diálogo ou uma narrativa para
a xilogravura de Jörg Breu, anotando-a no seu caderno.

2.3. Nos textos abaixo, há duas Constituições brasileiras: uma do período Imperial, de 1824, e
a atual. Leia os documentos e realize a atividade proposta.

CONSTITUIÇÃO POLITICA DO IMPERIO DO BRAZIL


Em Nome da Santissima Trindade.
TITULO 1º
Do Imperio do Brazil, seu Territorio, Governo, Dynastia, e Religião.
Art. 5º - A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Imperio. Todas as
outras Religiões serão permittidas com seu culto domestico, ou particular em casas para isso
destinadas, sem fórma alguma exterior de Templo.
Fonte: Constituição Política do Império do Brasil. Carta Lei de 25 de março de 1824. p. 65.
Disponível em: <https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/137569/Constituicoes_Brasileiras_
v1_1824.pdf>. Acesso em 31 out. 2019.
HISTÓRIA 121

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


Título II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Capítulo I
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
[…] VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.
Disponível em: <https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/art_5_.asp>.
Acesso em: 31 out. 2019.

a) Os trechos das Constituições Brasileiras são de séculos e momentos políticos bastante


distintos de nossa história, no entanto mostram como os princípios da liberdade religio-
sa nem sempre foram respeitados.
Discuta com um colega sobre como o movimento impulsionado pelo questionamento de
Lutero foi importante para a liberdade religiosa. Registrem suas conclusões no caderno.
b) Em seguida, reflita e socialize suas ideias com a classe. Vocês podem realizar um deba-
te a partir do seguinte questionamento: Por que é importante respeitar e valorizar
diferentes formas de religião?
2.4. O Brasil é um país laico, o que significa dizer que ele não adota nenhuma religião como
oficial, mas defende a existência de todas. Essa condição está prevista na Constituição
Federal, nos incisos VI, VII e VIII, do artigo 5º. A partir dessas informações, observe o gráfico
abaixo e realize as atividades solicitadas no seu caderno.

Gráfico 1

Gráfico 36 – Percentual da população residente, por grupos de religião


Brasil – 1872/1991
%
100,0

90,0

80,0

70,0
1872 1890 1940 1950 1960 1970 1980 1991
Católica Apostólica Sem religião e
Evangélica Espírita Outras
Romana sem declaração
Fontes: Directoria Geral de Estatística, Recenseamento do Brazil 1872/1890; e IBGE, Censo Demográfico 1940/1991.

Fonte: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/94/cd_2010_religiao_deficiencia.pdf>.
Acesso em: 2 set. 2019.
122 CADERNO DO ALUNO

a) Anote as diferentes religiões existentes no Brasil e a quantidade de adeptos ao longo


do período compreendido entre 1872 e 1991.
b) A partir da análise do gráfico, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmações
apresentadas abaixo. Lembre-se de justificar as afirmativas assinaladas no seu caderno:

I. ( ) Entre 1872 e 1991 houve um aumento da quantidade de pessoas que professa-


vam a religião católica.
II. ( ) A quantidade de pessoas que professavam a religião espírita entre 1872 e 1991
era igual à quantidade de pessoas que professavam a religião católica.
III. ( ) A quantidade de pessoas que professavam a religião evangélica teve um aumen-
to entre 1872 e 1991.
IV. ( ) A quantidade de pessoas que se declararam sem religião ou não declararam
uma religião aumentou entre 1872 e 1991.

c) A partir da análise do gráfico, responda: Houve influência da Reforma Protestante na


expressão religiosa no Brasil? Justifique.
d) Ao ser colonizado por Portugal, o Brasil teve em seus primeiros séculos o catolicismo
como religião oficial. Entretanto, é preciso destacar que os povos nativos americanos
possuíam crenças próprias e variadas, assim como os negros escravizados trazidos do
continente africano. Pesquise uma religião de origem indígena e outra de origem afri-
cana e registre as suas características.
e) Em grupo, realize uma pesquisa sobre a quantidade de templos das religiões anglicana,
calvinista, católica, luterana e de matriz afro e/ou indígena no seu município. Em segui-
da, preencha os dados abaixo:

Denominações Quantidade de templos

Anglicana

Calvinista

Católica

Luterana

Religiões de matriz afro e/ou indígena

2.5. A partir das pesquisas realizadas e do que foi estudado até o momento, faça uma reflexão
com os seus colegas de classe e com o(a) professor(a) procurando justificar os números
apresentados na atividade anterior. Registre suas conclusões no caderno e, na sequência,
construa um gráfico com os dados preenchidos na tabela acima.

Para conhecer uma exposição sobre os 500 anos da Reforma Protestante:


Disponível em: <https://bndigital.bn.gov.br/exposicoes/lutero-500-anos-da-reforma/>.
Acesso em: 7 out. 2019.
HISTÓRIA 123

2.6. Leia os textos abaixo e responda os questionamentos da sequência no seu caderno:

TEXTO I

Bruxas paulistas: pesquisa resgata história de mulheres acusadas de feitiçaria

Documentos encontrados na Cúria Metropolitana revelam como agia o Santo Ofício no Brasil colonial
no século 18
Fonte: <https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/bruxas-paulistas-pesquisa-resgata-historia-
de-mulheres-acusadas-de-feiticaria/>. Acesso em: 7 out. 2019.

O ano era 1754 e o local, a Justiça Eclesiástica, na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo. As rés,
Thereza Leyte e Escholástica Pinta da Silva, mãe e filha, estão no tribunal do Santo Ofício acusadas
de (...) matar o primeiro marido de Escholástica, Manoel Garcia, utilizando feitiçarias. A Inquisição no
Brasil – movimento da igreja católica criado para combater heresias e ameaças à doutrina cristã – teve
início no período colonial, mas já vinha ocorrendo em países da Europa como França, Itália e Portugal
desde o século XII. No Brasil, o movimento se consolidou por meio do Tribunal do Santo Ofício, que
recebia visitas de inquisidores vindos de Portugal para investigar comportamentos e práticas
diferentes dos estabelecidos pela igreja católica. (...)

TEXTO II

Contrarreforma Católica

Entre 1545 e 1563 foi realizado o Concílio de Trento, uma resposta da Igreja Católica ao movimento
da Reforma Protestante, reafirmando os dogmas e práticas da Igreja, além de estabelecer
direcionamentos ao combate das heresias e do paganismo. Contudo, a venda de indulgências foi
proibida e o perdão (indulgência) passou a ser gratuito.
Nesse contexto, foi restabelecido o Tribunal do Santo Ofício, com a função de investigar heresias,
sendo exemplos da ação deste Tribunal o julgamento dos cientistas Nicolau Copérnico e Galileu
Galilei. A Companhia de Jesus ganhou a missão de levar a fé católica àqueles que não a conheciam,
tendo realizado ações de educação catequista na Europa, na Ásia e na América.
A cidade de São Paulo teve origem a partir de uma missão jesuítica estabelecida no local hoje
conhecido como Pateo do Collegio. Além disso, o Tribunal do Santo Ofício também investigou
denúncias no Brasil Colonial, havendo registros de várias pessoas que foram levadas do Brasil para
serem julgadas em Portugal.
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

a) A partir dessa informação e da leitura dos textos dessa atividade, podemos afirmar que
o Brasil colonial era laico? Por quê?

b) O texto 1 relata o caso de mulheres julgadas por um tribunal religioso. Atualmente,


no Brasil, a capacidade de julgar alguém é do Poder Judiciário. Pesquise sobre esse
Poder e discuta suas atribuições em sala, registrando os resultados no seu caderno.
124 CADERNO DO ALUNO

c) Comparando as informações apresentadas nos dois textos, é possível afirmar que as


ações da Contrarreforma se mantiveram ao longo do tempo? Justifique.

Bruxas paulistas: mulheres acusadas de matar usando feitiçaria.


Assista à PARTE 1 da reportagem em: <https://www.youtube.com/watch?v=HDG
tsc9ddHY>. Acesso em: 7 out. 2019.

ATIVIDADE 3

3.1. Leia, pesquise e responda no seu caderno:

Na Contrarreforma, a Igreja, com o intuito de combater o avanço da Reforma Protestante, elaborou


uma lista de livros proibidos (index librorum prohibitorum) que incluía as obras de Martinho Lutero e
João Calvino, entre outras. Imaginavam que, dessa maneira, impediriam a propagação das ideias
defendidas pelos protestantes. Aqueles que fossem encontrados com posse desses livros eram
submetidos ao Tribunal do Santo Ofício.
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

a) Quais foram as principais resoluções do Concílio de Trento e quais críticas da Reforma


foram atendidas na Contrarreforma?
b) O Santo Ofício, ou Tribunal da Inquisição, foi criado para julgar os hereges, ou seja,
todos aqueles que falassem ou agissem de forma contrária aos interesses da Igreja.
Como era a ação desse Tribunal?

PARA SABER MAIS, acesse:


<https://pt.wikipedia.org/wiki/Inquisi%C3%A7%C3%A3o>.
Acesso em: 6 nov. 2019.
HISTÓRIA 125

ATIVIDADE 4

4.1. Gregório de Matos foi um poeta barroco brasileiro. Leia o trecho de um poema dele e res-
ponda no seu caderno o que se pede:

a) A partir da leitura realizada, qual é a análise do poeta em relação à Igreja? Justifique.


b) Pesquise o significado da palavra simonia, apresentada no texto. Registre o resultado
da pesquisa e indique o seu contexto na Reforma Protestante e na Contrarreforma.
c) Pesquise sobre o estilo artístico Barroco e registre suas características e a sua presença
no Brasil.

4.2. Vamos organizar um SLAM, ou seja, uma “batalha de versos”? Em dupla, produza um po-
ema no caderno que retrate o que você aprendeu sobre a Reforma Protestante e a Contrar-
reforma. Após a produção, organize-se para socializá-lo com a turma.

Para saber mais sobre o SLAM, leia a reportagem do Jornal da USP:


Disponível em: <https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/slam-e-voz-de-identida-
de-e-resistencia-dos-poetas-contemporaneos/>. Acesso em: 8 out. 2019.
Para saber o impacto do SLAM na atualidade, acesse: Disponível em: <https://www1.
folha.uol.com.br/ilustrada/2019/07/slam-se-torna-movimento-efervescente-na-literatu-
ra-e-seduz-editoras-e-a-flip.shtml>. Acesso em: 7 out. 2019.
126 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 – AS MONARQUIAS


E O PROCESSO DE CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA
EUROPEIA DO SÉCULO XV
A Situação de Aprendizagem 4 tem como objetivo desenvolver habilidades que possibili-
tam compreender a relação entre a centralização do poder político e a formação das Monar-
quias Absolutistas europeias dos séculos XV e XVI. Dentro dessa Situação de Aprendizagem,
trabalharemos também com os conceitos do mercantilismo e burguesia, bem como a compara-
ção entre os sistemas de governos monárquicos e republicanos.

ATIVIDADE 1

1.1 Observe a imagem e responda as questões no seu caderno:

IMAGEM 1

Descrição da imagem: Rainha Elizabeth II, do Reino Unido.


Fonte: <https://pixabay.com/pt/vectors/gr%C3%A3-breta-
nha-brit%C3%A2nico-elizabeth-1296168/>.
Acesso em: 7 out. 2019.

a) Que sistema de governo representa a coroa que está acima da cabeça de Elizabeth II?
Explique-o. Se necessário, faça uma pesquisa em livros didáticos ou na internet para
auxiliar na elaboração da explicação.
b) O que a coroa diz sobre a pessoa que a usa?
c) Qual sistema de governo é adotado no Brasil atualmente? Escreva um texto que des-
creva a divisão de poder desse sistema. Se necessário, faça uma pesquisa em livros di-
dáticos ou na internet para auxiliar na elaboração do texto.
HISTÓRIA 127

1.2. A tabela abaixo apresenta o nome de dois sistemas de governo distintos. Pesquise-os e
descreva as diferenças entre eles.

MONARQUIA REPÚBLICA

ATIVIDADE 2

2.1 Como já vimos nas Situações de Aprendizagem anteriores, a Idade Moderna foi marcada
por grandes mudanças na organização social, econômica e política. Entre as mudanças
mais significativas está a centralização do poder nas mãos do rei e a construção dos Esta-
dos Nacionais. Leia o texto abaixo para realizar a atividade no caderno.

Com a crise do feudalismo, a centralização política se mostrou como alternativa para a segurança,
tanto de conservação dos territórios como de expansão e fortalecimento do capitalismo. Essa
convergência possibilitou aos comerciantes a oportunidade de não ficar mais a mercê das diferenças
de cada feudo e das leis de cada senhor feudal, de modo que muitos se tornaram investidores
financeiros do poder real.
Com essa transformação na esfera política, com a diminuição das diferenças entre os feudos para o
comércio, bem como o movimento causado pelas Cruzadas, já a partir do século XII, começou a
retomada do crescimento das cidades e do desenvolvimento do comércio, que recebeu o nome de
Renascimento Comercial e Urbano. Esse movimento ampliou o grupo social que ficou conhecido
como burguesia e, consequentemente, o seu poder monetário.

Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.

a) Vimos que o Renascimento comercial proporcionou o fortalecimento de um grupo so-


cial chamado burguesia, que ganhou projeção econômica e força política, intensificada
a partir do século XV. Diante deste fato, pesquise em livros didáticos ou na internet so-
bre as características da burguesia deste período e descreva-as no seu caderno.
128 CADERNO DO ALUNO

b) Feita a pesquisa, analise as imagens abaixo e responda às questões da sequência:

IMAGEM 1 IMAGEM 2

O cambista e a sua mulher, do pintor Quentin Um ourives em sua oficina, do pintor Petrus Chris-
Matsys, de 1514. tus (1449).
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Um_ouri-
commons/9/9f/Quentin_Massys_001.jpg>. ves_em_sua_oficina#/media/Ficheiro:A_Golds-
mith_in_his_Shop_MET_DT711.jpg>.
Acesso em: 1 nov. 2019.
Acesso em: 1 nov. 2019.

I. A qual grupo social os personagens das imagens pertencem? Quais são os elementos
das imagens que podem nos ajudar nessa definição?
II. Como podemos associar as imagens ao processo do Renascimento comercial?

2.2. Leia o fragmento abaixo para realizar a atividade proposta no seu caderno.

A Idade Moderna foi palco de transformações que permearam os âmbitos sociais, políticos e econômicos
na Europa nos séculos XV, XVI e XVII. Ao longo deste tempo os monarcas foram centralizando a cobrança
de impostos, criaram uma moeda única e, dessa forma, facilitaram o comércio. A intervenção do
absolutismo na economia foi se consolidando e passou a ser chamada de mercantilismo, caracterizado,
entre outros elementos, pela balança comercial favorável (estimulando a exportação e desestimulando
a importação) e pelo protecionismo alfandegário, além de desenvolver e impulsionar os setores que
mais lhe interessavam.
O absolutismo foi mais forte sobretudo na Espanha, em Portugal, na França e na Inglaterra, que
acabaram tendo vantagem na acumulação primitiva de capital em relação a outros lugares. Essa
acumulação de capitais foi fundamental para o patrocínio de Portugal e da Espanha na Expansão
Marítima, que, por sua vez, reverteu para esses Estados ainda mais recursos financeiros.

Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.


HISTÓRIA 129

a) Procure no dicionário as palavras e expressões destacadas em negrito e anote no seu


caderno o significado de cada uma delas.
b) O mercantilismo foi a prática econômica adotada por grande parte dos Estados Nacionais
europeus nos séculos XV e XVI. A partir dessa afirmação, busque no seu livro didático infor-
mações sobre o papel do mercantilismo no fortalecimento das monarquias absolutistas.

ATIVIDADE 3

3.1. Estação por Rotação sobre as Monarquias Absolutistas e os Estados Nacionais


A centralização do poder nas mãos do rei e a construção dos Estados Nacionais tornaram-
-se marcas da Idade Moderna. Porém, esses acontecimentos históricos não aconteceram da
mesma forma em todos as regiões da Europa. Vamos estudar essas particularidades?

Estação por Rotação:


Para a realização dessa atividade, a sala es-
tará disposta em conjuntos de cadeiras.
Cada conjunto será chamado de estação e
terá um tema e uma atividade específica. 
No início, conforme a orientação do(a)
professor(a), você estará em uma determinada
estação; ao término de cerca de 8 minutos,
Adaptado PIXABAY você terá então que ir para a próxima estação,
e assim sucessivamente, até ter passado por
A formação das Monarquias Absolutistas
todas. Em cada estação você conhecerá um
e dos Estados Nacionais nos seguintes locais:
pouco mais sobre cada um dos temas listados
• Portugal ao lado e realizará uma breve atividade.
• Espanha
No final da rotação você deve registrar no ca-
• França derno o que aprendeu para poder socializar
• Inglaterra com seus colegas no momento oportuno.

3.2. Após a realização da “Estação por Rotação”, anote a seguir as principais características de
cada uma das Monarquias dos seguintes Estados Nacionais:
Portugal:

Espanha:

França:

Inglaterra:
130 CADERNO DO ALUNO

3.3. Faça uma linha do tempo, em uma folha de sulfite, com os dados coletados na atividade.
Você pode decorar a sua linha do tempo com recortes ou desenhos. Concluída a atividade,
cole a linha do tempo no seu caderno.

ATIVIDADE 4

4.1. Elaborando um mapa conceitual.


Para finalizar esta Situação de Aprendizagem,
você produzirá o seu próprio mapa conceitual no seu
caderno, com as principais informações sobre os as-
suntos nela trabalhados. Lembrando que um mapa
conceitual é um esquema individual, com cores, dese-
nhos e setas, que transforma o seu “resumo” em um
esquema lógico, assim como o representado da ima-
gem ao lado.
Adaptado PIXABAY

Passo a passo:

1º Faça um levantamento das palavras-chave e/ou dos temas da Situação de Aprendiza-


gem;
2º Junto de cada palavra-chave ou tema, faça uma breve descrição para que você possa
consultá-la sempre que necessário;
3º Faça desenhos ou colagens para ilustrar as palavras-chave e/ou temas. Escolha aquelas
que te façam lembrar imediatamente do assunto e as organize junto das palavras/temas
e descrições;
4º Reflita sobre as relações entre as palavras-chave/temas;
5º Organize os temas/palavras-chave de forma lógica, formando o mapa conceitual.

Para saber como começar a fazer um mapa conceitual, acesse:


<https://pt.wikihow.com/Fazer-um-Mapa-Conceitual>. Acesso em: 1 out. 2019.
HISTÓRIA 131

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5 – AS NAVEGAÇÕES NOS


SÉCULOS XV E XVI E OS SEUS ASPECTOS CIENTÍFICOS,
COMERCIAIS E CULTURAIS
A Situação de Aprendizagem 5 aborda as descobertas científicas e a Expansão Marítima nos
séculos XV e XVI, grande feito histórico que contribuiu para que países europeus como Portugal e
Espanha superassem a crise do século XIV e se tornassem grandes potências econômicas. Para mui-
tos historiadores, esse foi o primeiro grande movimento que poderia ser associado a Globalização.

ATIVIDADE 1

1.1. Observe as imagens e leia o texto abaixo. Depois responda o que se pede no seu caderno.

IMAGEM 1 IMAGEM 2

Descrição da imagem: Imagem de um astronauta com Descrição da imagem: Imagem de uma típica embar-
roupas apropriadas no solo lunar. cação utilizada no período das Grandes Navegações.
Fonte: <https://pixabay.com/pt/photos/pouso-na-lua- Fonte: <https://pixabay.com/pt/vectors/navio-barco-
-apollo-11-nasa-60582/>. -veleiro-viagens-37589/>.
Acesso em: 7 out. 2019. Acesso em: 1 nov. 2019.

O legado da Lua: 50 anos depois


“Um pequeno passo para o homem; um salto gigantesco para a humanidade.” Assim Neil Armstrong
anunciou ao mundo o início de sua histórica caminhada lunar, em 20 de julho de 1969.
Meio século depois, as pegadas deixadas por ele e Buzz Aldrin permanecem visíveis não apenas na
superfície da Lua — que não tem vento para apagá-las — como no “DNA” de inúmeras tecnologias
que utilizamos hoje no nosso dia a dia, de aspiradores de pó e tênis de corrida a telefones celulares
e máquinas de ressonância magnética.
132 CADERNO DO ALUNO

No fim das contas, o esforço para conquistar a Lua gerou “uma pequena revolução industrial”,
semelhante à que aconteceu com as grandes navegações dos séculos XVI e XVII, segundo o
astrônomo Augusto Damineli, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da
USP. “Foi, certamente, um dos grandes feitos da humanidade”, diz o professor, de 72 anos, um dos
muitos da sua geração que foram inspirados pelo Programa Apollo a entrar para a ciência e
investigar o universo. (...)

Fonte: <https://jornal.usp.br/ciencias/o-legado-da-lua-50-anos-depois/>. Acesso em: 7 out. 2019.

a) De acordo com o texto, além das pegadas dos astronautas, ainda visíveis no solo lunar,
quais outros reflexos da viagem à Lua podemos apontar? Justifique.
b) Segundo o astrônomo Augusto Damineli, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciên-
cias Atmosféricas da USP, o esforço para conquistar a Lua gerou “uma pequena Revolu-
ção Industrial”, semelhante à que aconteceu com as Grandes Navegações dos séculos
XVI e XVII. A partir do que você já estudou e discutiu com os colegas sobre tecnologia,
e relembrando os seus estudos sobre o Renascimento, responda: de que forma a tec-
nologia pode ter auxiliado as navegações dos séculos XVI e XVII, que levaram os euro-
peus para a África, América e Ásia?

ATIVIDADE 2

2.1. Leia o texto a seguir:

O aumento do comércio e da produção artesanal estão diretamente ligados ao estímulo e ao desenvol-


vimento de novas tecnologias no período do Renascimento.
As inovações tecnológicas partiam da exploração da natureza, da observação e de experiências cada
vez mais criteriosas.
Os cientistas dessa época eram contratados tanto pela burguesia quanto pelos reis. Esses últimos bus-
cavam a melhoria de seus equipamentos militares com o objetivo de transformar seus respectivos rei-
nados em potências políticas.
Novas máquinas foram introduzidas nas oficinas manufatureiras, além dos investimentos na indústria
náutica, já que era por meio dos mares que o comércio europeu mais se expandia.
Outra novidade dessa época foi a utilização dos algarismos arábicos na cultura europeia. A intro-
dução dessa “ferramenta” de cálculo facilitou a contabilidade e consequentemente favoreceu o
enriquecimento da burguesia e, também, possibilitou o desenvolvimento do pensamento abstrato
entre os cientistas.
Entre os homens de espírito inventivo, destacamos: Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Leonardo da
Vinci, Johannes Kepler e Andreas Vesalius.
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
HISTÓRIA 133

a) Elabore uma pesquisa apontando na tabela abaixo os principais feitos realizados por
estes personagens destacados no texto.

Pesquisadores Realizações

Nicolau Copérnico

Galileu Galilei

Leonardo da Vinci

Johannes Kepler

Andreas Vesalius

ATIVIDADE 3
3.1. Atualmente os aplicativos para acessar a internet são chamados, em português, de nave-
gadores. Essa expressão, no século XVI, tinha outro significado. Em grupo, realize uma
pesquisa sobre alguns dos navegadores europeus no período das Grandes Navegações,
como Américo Vespúcio, Vasco da Gama, Cristóvão Colombo, Pedro Álvares Cabral, e re-
produza no mapa abaixo, as rotas marítimas realizadas por esses navegadores. Não se es-
queça de criar as legendas com as informações necessárias.

Descrição da imagem: Mapa-múndi em branco (mapa mudo)


Fonte: <https://pixabay.com/pt/vectors/mundo-mapa-continente-pa%C3%ADs-117174/>.
Acesso em: 7 out. 2019.

Legendas:
134 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 4
4.1. Você já estudou, na Situação de Aprendizagem 2, as características do Humanismo. Agora
vamos analisar como esse contexto auxiliou no desenvolvimento da ciência e da tecnologia
utilizadas na Expansão Marítima europeia do século XV. Para isso, e de acordo com as orien-
tações do professor, escolha uma das tecnologias abaixo e faça uma pesquisa que permita
esclarecer a sua importância nesse período histórico. Depois socialize suas conclusões com
a sala no formato de uma “aula invertida”. Faça as suas anotações no seu caderno.

Aula invertida: o objetivo desta atividade


é que você, estudante, desenvolva a habi-
lidade de relacionar a concepção humanis-
ta do Renascimento europeu com a tecno-
logia e a ciência empregadas na Expansão
Marítima.
Para isso, foram disponibilizados QR Co-
des que serão a base da pesquisa.
Adaptado PIXABAY

Bússola. Educa Brasil.


Disponível em:
A. Bússola
<https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/fisica/bussola>.
Acesso em: 4 out. 2019.

Astrolábio Náutico. Instituto Camões.


Disponível em:
B. Astrolábio
<http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/d5.html>.
Acesso em: 4 out. 2019.

Entenda como as cartas náuticas orientam a navegação


marítima. Globo Ciência.
C. Cartas Disponível em: <http://redeglobo.globo.com/globociencia/
Náuticas noticia/2011/10/entenda-como-cartas-nauticas-orientam-
navegacao-maritima.html>.
Acesso em: 4 out. 2019.

Caravelas. Jornal Estadão.


D. Caravelas Disponível em: <https://marsemfim.com.br/caravelas/>.
Acesso em: 4 out. 2019.
HISTÓRIA 135

ATIVIDADE 5
5.1. Vamos criar um relato de uma viagem marítima?
Imagine que você é o capitão de uma viagem marítima, para tanto, elabore um diário de
bordo relatando os acontecimentos dessa empreitada!
Lembre-se de estabelecer uma rota de partida e chegada, os recursos tecnológicos utilizados
e o objetivo da navegação. Escreva também sobre as condições de vida dos tripulantes do seu navio,
descrevendo o que você encontrou durante a viagem. Caso queira crie ilustrações desse relato.
Combine com o(a) seu(sua) professor(a) se a atividade será entregue ou se deve ficar no caderno.

5.2. Analise a linha do tempo apresentada a seguir e faça o que se pede:

LINHA DO TEMPO DAS A utilização de tecnologias diversas


como a bússola (de origem chinesa) e o
GRANDES astrolábio (invenção grega), aperfeiçoados
e introduzidos na Europa pelos árabes,

NAVEGAÇÕES permitiram o aprimoramento das


técnicas de navegação.

1415
Os portugueses conquistam Ceuta, no
Norte da África, que era dominada pelos
mouros, um centro comercial estratégico.
1419
Os portugueses chegam à Ilha da
Madeira, no Oceano Atlântico.

1439
Os portugueses chegam às Ilhas dos
Açores, também no Oceano Atlântico.

1453
A queda de Constantinopla,
tomada pelos turco-otomanos,
dificulta o comércio de especiarias
pela via terrestre. 1487
Bartolomeu Dias contorna o Cabo das
Tormentas, no sul da África.

1492
Granada, dominada pelos mouros,
é conquistada e Colombo chega à
América.
1494
O Tratado de Tordesilhas é
assinado, partilhando o Novo Mundo
entre Espanha e Portugal.
1498
O navegador Vasco da Gama chega a
Calicute, nas Índias.

1500
As caravelas comandadas por Pedro
Álvares Cabral chegam ao Brasil.

1522
Fernão de Magalhães finaliza a expedição
de circum-navegação da Terra.

Fonte: Linha do tempo elaborada especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
136 CADERNO DO ALUNO

a) A partir da linha do tempo, conforme a orientação do(a) seu(sua) professor(a) escolha


um evento histórico e escreva uma matéria jornalística no seu caderno. Lembre-se dos
detalhes de um jornal como: nome, formato, ilustração, manchete, título e layout (caso
ele seja afixado na classe). O jornal deve conter imagens da época e notícias escritas
pelo grupo.

ATIVIDADE 6

6.1. Leia o poema:

a) Luís de Camões foi um poeta português nascido no século XVI. Na sua obra Os Lusía-
das, uma epopeia sobre o povo português, ele escreve sobre as navegações. Identifi-
que no trecho apresentado os versos que fazem essas menções às viagens marítimas.
b) A partir dos seus estudos sobre as Grandes Navegações, discuta com os seus colegas
sobre o verso “Por mares nunca de antes navegados” e faça uma análise histórica sobre
ele, registrando o resultado no caderno.
HISTÓRIA 137

6.2. Observe a imagem 1, leia o de texto e analise o “meme” (imagem 2) para responder as
questões abaixo no seu caderno:

IMAGEM 1 As especiarias
O termo especiaria vem do latim e significa
“espécie”, designa os diversos produtos
de origem vegetal com aromas e sabores
marcantes, difere-se das ervas aromáticas
de folhas. Pimenta-do-reino, cravo, canela,
gengibre, mostarda, tornavam os alimentos
mais saborosos e sem a geladeira, carnes
por exemplo, eram conservadas por meio
desses produtos. Também eram usadas na
produção de remédios e perfumes.
No século XIV, o comércio das especiarias
era basicamente controlado por árabes e
italianos, que traziam as mercadorias do
Imagem de especiarias sendo vendidas em mercado na Oriente para locais mais próximos, como
Índia, Cidade de Goa. Cairo, Alexandria (África), oportunizando a
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Especia- compra pelos italianos que revendiam na
ria#/media/Ficheiro:Spices_in_an_Indian_market.jpg>. Europa com lucros.
Acesso em 2 jan. 2020.
Fonte: Elaborado especialmente para o
Material de Apoio ao Currículo Paulista.

IMAGEM 2

Fonte: Elaborado pelo Professor Douglas Eduardo de Sousa, da Diretoria de Ensino da Região Miracatu – SP,
especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
138 CADERNO DO ALUNO

a) O que eram as especiarias? Quais eram? Para que eram utilizadas?


b) As especiarias ainda são utilizadas nos dias atuais? Possuem o mesmo valor?
c) Ao analisar o “meme”, quais as considerações que podem ser realizadas? Explique a
ironia.

SAIBA MAIS: Trilhas do Sabor: Especiarias. Episódio 71. Parte 1.


Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=UA_P51UAGyw>.
Acesso em 10 jan. 2020. Entrevista com o historiador da UMFG, José Nilton.

ATIVIDADE 7

7.1. Leia a afirmação abaixo para realizar a atividade em seu caderno.

Entre as consequências das viagens marítimas temos o encontro entre sociedades que possuíam cultura
e trajetórias diferentes. Para alcançar o objetivo e efetivar as transações comerciais, os europeus fizeram
contato com os povos originários através da diplomacia ou da violência.

a) Em grupos, conforme orientação de(a) seu(sua) professor(a), realize uma pesquisa sobre
as características do encontro entre culturas ocasionado pelas Grandes Navegações,
escolhendo um dos locais a seguir: América, África e Ásia. O resultado da pesquisa
deverá ser apresentado para a sala e para isso você poderá realizar um seminário, criar
e projetar um vídeo ou fazer uma dramatização.

7.2. Agora chegou o momento de sintetizar o que aprendeu nesta Situação de Aprendizagem.
Faça um resumo sobre os principais pontos estudados, relacionando-os entre si.
Linguagens
140 CADERNO DO ALUNO

ARTE

CADERNO DO ESTUDANTE 7º ANO

MÚSICA

Caro estudante,

O conhecimento produzido ao longo do tempo é o nosso maior tesouro, além de ser o


melhor instrumento que podemos utilizar para compreender o mundo que nos cerca e interagir
com ele.
Para ajudá-lo a preservar e aproveitar os benefícios desse conhecimento é que foi prepara-
do este material. Com este primeiro volume, esperamos que você amplie seu repertório sobre
Música.
Propomos o estudo da relação entre Música Clássica e Canto Coral, seus diferentes gêne-
ros, seus contextos de produção e circulação, espaços onde são vinculados e/ou apresentados,
instrumentos musicais convencionais e não convencionais, acústicos e/ou eletrônicos, processos
de criação, registros convencionais e não convencionais, sons corporais e vozes, processos de
construção individual, coletiva e colaborativa.
Você terá momentos para conversar, apreciar e experimentar a linguagem da Música, am-
pliando seus conhecimentos e abrindo novos caminhos para articular com as diversas lingua-
gens artísticas.

Desejamos que seu contato com a Música seja muito proveitoso!

Bons estudos!
ARTE 141

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM I
Esta Situação de Aprendizagem propõe que você conheça os diferentes usos e funções
dos gêneros da música clássica e do canto coral, seus contextos de produção e circulação, por
meio da análise crítica e da apreciação, explorando diferentes meios, equipamentos e espaços
de circulação, presentes nas diversas dimensões da vida, para identificar, manipular, acessar,
apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo,
ético e responsável.

ATIVIDADE 1 – SONDAGEM

Seu professor vai conversar sobre os conceitos citados anteriormente.


A partir do que for conversado, procure em sua memória, lembranças sobre trilhas sonoras
de filmes, novelas, animações, desenhos animados, jogos eletrônicos e toques de aparelhos
smartphones, etc.

Observe o infográfico e responda em seu caderno:

Você já teve a oportunidade de ouvir ou presenciar uma


apresentação de Orquestra Sinfônica ou Canto Coral?

Qual foi a apresentação que você

Sim ouviu / presenciou?


(Orquestra Sinfônica ou Canto Coral)
Não
Infográfico – Autores: Raphael Pedretti e Roberta J. Luz

Resposta: ____________________________
______________________________________

Onde você ouviu / presenciou


esta apresentação? Será
Resposta: ____________________________ Mesmo???
______________________________________

Você se lembra do sentimento ou


sensação que esta apresentação Resposta: ____________________________
lhe causou? ______________________________________

Fonte: Elaborado especialmente para o Currículo Paulista.


142 CADERNO DO ALUNO

Após a conclusão desta primeira etapa, responda às questões a seguir:

1. O que é um gênero musical?


2. O que é música clássica?
3. O que é canto coral?
4. Existem diferentes gêneros de música clássica e de canto coral? Quais?
5. O que você entende por contextos de produção e circulação da música? Dê exemplos.
6. Como você percebe a música em relação às diversas dimensões da vida social, cultural,
política, histórica, econômica, estética e ética?
7. O que são meios, equipamentos e espaços de circulação da música? Dê exemplos.
8. Quais tecnologias e recursos digitais você conhece para acessar, apreciar, produzir, regis-
trar e compartilhar práticas e repertórios musicais?

ATIVIDADE 2 – APRECIAÇÃO

Nesta atividade, você apreciará uma série de imagens e vídeos sobre os assuntos que fo-
ram conversados na atividade anterior.

1 - Coral em igreja – Imagem de K. H. J. / MCI 2 - Ópera – Imagem de Travel CoffeeBook


por Pixabay por Pixabay

3 - Músicos de rua – Imagem de Michael Gaida 4 - Parada Militar dos Fuzileiros – Imagem de skeeze
por Pixabay por Pixabay
ARTE 143

5 - Escola de música – Imagem de Valéria Rodrigues 6 - Smartphone – Imagem de Karolina Grabowska


Valéria por Pixabay por Pixabay

7 - Show – Imagem de Pexels 8 - CD, HD, PenDrive, Disquete, Cartões de memória,


por Pixabay portable media player (tocador de música digital) –
Imagem de tookapic por Pixabay

Abaixo estão os links de algumas sugestões de vídeos, para que você possa revê-los quan-
do quiser:

A 1ª sugestão é uma apresentação da pianista Yannie Tan, que faz uma interpretação da
“Hungarian Rhapsody No. 2”, composta por Franz Liszt, ao mesmo tempo que, numa tela ao
lado do piano, é possível ver o desenho animado chamado “Cat Concert”. “Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=E1JKd1C7izQ>. Acesso em: 11 set. 2019”.
Esse desenho animado criado para o cinema recebeu o Oscar de melhor
curta-metragem de animação em 1946. Ele está entre os melhores 50 desenhos
animados e 500 melhores filmes de todos os tempos.

A 2ª sugestão é a apresentação da animação do personagem Pica Pau, que utiliza uma ária,
cantada na primeira entrada do personagem Fígaro, da ópera chamada “O Barbeiro de
Sevilha”, composta por Gioachino Antonio Rossini em 1816.
“Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=lUjvJf6xjRM&t=288s>.
Acesso em: 11 set. 2019”.
144 CADERNO DO ALUNO

A 3a sugestão é da ópera “O Guarani”, baseada no livro de José de Alencar, composta por


Carlos Gomes, em 1870. Esta composição é utilizada como tema de abertura do
programa “A Voz do Brasil”.
“Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=rRUMTl4gIng>.
Acesso em: 11 set. 2019”.
(OBS.: Sugerimos assistir ao vídeo a partir de 0:35 até 1:10.)

A 4a sugestão indica o vídeo do canal do YouTube “Britain’s Got Talent”, que foi ao ar no
ano de 2015, com a apresentação da música “Hallelujah”, do compositor Jeff
Buckley, interpretada pelo coral “Cor Glanaethwy”, contendo 165 integrantes.
“Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Q-4JmRnv_nE>. Acesso
em: 11 set. 2019”.

A 5a sugestão mostra um espetáculo que acontece anualmente na cidade de Curitiba e


agrega diferentes linguagens artísticas. Gazeta do Povo - Paraná - Coral de Natal
do Palácio Avenida. “Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=
uXrpn1-KRrE>. Acesso em: 11 set. 2019”.

A 6a e última sugestão mostra um espetáculo que acontece diariamente no lago que fica
em frente ao Hotel Bellagio, em Las Vegas. “Hallelujah Chorus”. “Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=0TfxBFisVm4&list=PLExDIB-nusOZa-
-lIqS61EvMOeKhCvmmbE&index=5&t=0s>. Acesso em: 11 set. 2019”.

ATIVIDADE 3 – AÇÃO EXPRESSIVA I

Nesta primeira etapa da atividade, agora em grupo, vocês irão conversar com o professor,
sobre a organização e os tipos de voz de um coral, e apreciar algumas imagens e vídeos com
exemplos desta organização.
Uma das técnicas mais tradicionais do canto coral é o cânone. Ele é uma forma polifônica,
em que grupos de vozes imitam, sucessivamente, a mesma melodia cantada por uma primeira
voz, entrando um por vez, em um tempo diferente, uma após a outra.
A organização em semicírculo, permite uma melhor distribuição das vozes, favorecendo a
acústica da apresentação e facilitando que todos os integrantes possam se ouvir e compreender
como a música se completa.
ARTE 145

A classificação das vozes segue o seguinte padrão:


Vozes Femininas: Contralto = mais grave; Meio-Soprano = intermediária
(entre contralto e soprano); Soprano = mais aguda. “Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=AIPFAww8x-U>. Acesso em 11 set. 2019”.

Vozes Masculinas: Baixo = mais grave; Barítono = intermediária


(entre o baixo e o tenor); Tenor = mais aguda. “Disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=gRL7shs23Wc>. Acesso em 11 set. 2019”.

Exemplos de organização das vozes que compõem um coral.

CONTRALTO
R

BA
O

CO
R
N

IX
O

N
NO

BA
TE

TR SOPRANO
O
A

A
PR

IX
LT
TE
SO

BAIXO
SOPRANO TENOR

TENOR

CONTRALTO BAIXO SOPRANO CONTRALTO


146 CADERNO DO ALUNO

Fonte: Elaborado especialmente para o Currículo Paulista.

Na sequência da atividade, observe as sugestões abaixo e perceba que o texto se repete.


Note que o primeiro grupo não precisa terminar de cantar para que o outro inicie e assim suces-
sivamente. Então, agora, você e seu grupo poderão fazer estes exercícios cantando a mesma
música, de forma diferente no início, mas terminando juntos.

SUGESTÃO 1

Sugestão para o cânone:


1º grupo - Chááá, Chá da Índia, chá da Pérsia, chá Chinêêêss / Camomila, Erva doce e Hooooortelãããããããããããããããã!!!
2º grupo - Chááá, Chá da Índia, chá da Pérsia, chá Chinêêêss / Camomila, Erva doce e Hooooortelãããããããããããã!!!
3º grupo - Chááá, Chá da Índia, chá da Pérsia, chá Chinêêêss / Camomila, Erva doce e Hooooortelããããããããããã!!!
4º grupo - Chááá, Chá da Índia, chá da Pérsia, chá Chinêêêss / Camomila, Erva doce e Hooooortelãããããããã!!!

SUGESTÃO 2

CÂNONE
(autor desconhecido)
Moram lá no casarão
Moram lá no casarão
Um fantasma e seu irmão
Um fantasma e seu irmão
Assombram o sótão e o porão
Assombram o sótão e o porão
O horrível fantasma e o seu irmão
O horrível fantasma e o seu irmão
ARTE 147

SUGESTÃO 3

ATIVIDADE 4 – AÇÃO EXPRESSIVA II


Seu professor irá apresentar alguns vídeos que irão ilustrar a figura do maestro (ou regente),
que é quem conduz uma orquestra ou um coral.
Após a apreciação, organize um grupo. O desafio será desempenhar o papel de um regen-
te! Para isso, haverá um tempo para que seu grupo selecione uma música para interpretar. Vocês
deverão escolher um colega para o papel de maestro, que terá a função de comandar os demais
durante a apresentação apenas por meio de gestos, sem usar a voz. Após realizar as escolhas,
comecem a ensaiar e organizar a apresentação. É muito importante que todos possam participar
da experiência.
Vocês poderão registrar as apresentações por meio de um vídeo.

LINKS:
“O Fortuna (Carmina Burana - Carl Orff) - André Rieu”
“Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=EJC-_j3SnXk>. Acesso
em: 11 set. 2019”.

“Christopher Tin: Live at Llangollen - Sogno di Volare”


“Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=nAYtztCJvr0>. Acesso
em: 8 nov. 2019”.
148 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM II
Nesta Situação de Aprendizagem, vamos aprofundar um pouco mais os conceitos dos gêne-
ros da música clássica, analisando e explorando a organização e a estrutura de uma orquestra
sinfônica, conhecendo e analisando os instrumentos acústicos que a compõem, os materiais com
que são confeccionados, sua classificação tradicional (sopro / cordas / percussão), os timbres e
instrumentos musicais elétricos ou eletrônicos e fricção.
Para finalizar esta situação de aprendizagem você irá articular, por meio de um Projeto Temático,
a criação de uma escultura sonora a partir da fusão das linguagens das artes visuais e da música.

ATIVIDADE 1 – SONDAGEM

Converse com o professor e seus colegas a respeito de instrumentos musicais que você
conhece. Após a conversa, pense um pouco sobre o assunto, responda as questões, preencha a
tabela e socialize as informções.

1. Quais instrumentos musicais você conhece?


2. Quais instrumentos musicais você já tocou ou experimentou?
3. Quais instrumentos musicais você prefere ouvir? Por quê?
4. Esses instrumentos que você prefere ouvir são de sopro, corda, percussão ou fricção?
5. Os instrumentos musicais transformam-se no decorrer do tempo? Dê exemplos.
6. Você já criou alguma canção para ser tocada em algum instrumento? Justifique.
7. Você já participou de algum Projeto Temático envolvendo artes visuais e música?

Instrumentos
Instrumentos de Sopro Instrumentos de Corda Instrumentos de Fricção
de Percussão

Instrumentos acústicos que eu conheço

Instrumentos musicais acústicos que eu conheço

Instrumentos musicais elétricos que eu conheço

Instrumentos musicais eletrônicos que eu conheço

Instrumentos musicais que eu toco ou já toquei


ARTE 149

ATIVIDADE 2 – APRECIAÇÃO

Esta atividade será dedicada à apreciação, exploração e análise de instrumentos acústicos


(percussão, sopro, cordas) apresentados durante a atividade anterior. Seu professor apresentará
vídeos para que você possa analisar e apreciar um concerto, reconhecer timbres e características
de instrumentos musicais diversos, analisar como se organiza e se estrutura uma orquestra sinfô-
nica.

LINK:

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo é a primeira orquestra


da América Latina a realizar Concertos Digitais por meio de “lives” no
YouTube. Assista ao “Concerto Digital Osesp 2018 em 360º”, que comemo-
rou o Dia do Músico. “Disponível no link: <https://www.youtube.com/
watch?v=4JgccFwce28>.Acesso em: 8 nov. 2019”.

ATIVIDADE 3 – AÇÃO EXPRESSIVA I

Esta atividade tem como objetivo ampliar seu repertório e conhecimento sobre a organiza-
ção de uma orquestra sinfônica. Para isso, seu professor vai apresentar e comentar imagens e
orientá-lo sobre a construção de um diagrama.

A disposição dos instrumentos no palco


A disposição dos instrumentos musicais no palco é feita em semicírculo e leva em conside-
ração o timbre, a projeção do som e a quantidade de instrumentos de cada família.
A percussão sempre fica ao fundo, enquanto a harpa e o piano ficam logo atrás dos violi-
nos. Observe a imagem a seguir:

Percurssão

Metais

Madeiras
rpa

Co
Ha

ntra

2 os Violas
Vio
b

lin
aixo
Piano

os
Violoncelos
1 os Vio
s

linos

Maestro

Fonte: Raphael Pedretti e Roberta J. Luz especialmente para o Currículo Paulista.


150 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 4 – APRECIAÇÃO E AÇÃO EXPRESSIVA II

Esta atividade propõe a realização de um jogo de identificação de instrumentos, por meio


de seus timbres. Seu professor tocará uma sequência de sons, e você deve assinalar a ordem em
que foi tocado e o nome do instrumento. Para isso, utilize as figuras abaixo.

Imagem de madlene4810 por Pixabay Imagem de Vector por Pixabay Imagem de obBilder por Pixabay
Som: 1 2 3 4 5 6 Som: 1 2 3 4 5 6 Som: 1 2 3 4 5 6
Nome: Nome: Nome:

Imagem de Vector por Pixabay Imagem de Rübig por Pixabay Imagem de Richard Revel por Pixabay
Som: 1 2 3 4 5 6 Som: 1 2 3 4 5 6 Som: 1 2 3 4 5 6
Nome: Nome: Nome:
ARTE 151

ATIVIDADE 5: AÇÃO EXPRESSIVA III


A proposta desta atividade é articular, por meio de um projeto temático, a criação de uma
escultura sonora, a partir da fusão das linguagens das artes visuais e da música. Para inspirar
você, seu professor vai apresentar e conversar sobre imagens, vídeos, projetos e obras de alguns
artistas e orientar a turma sobre como tudo vai acontecer. Não se esqueça de registrar tudo.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM III


Nesta Situação de Aprendizagem, você irá conhecer, explorar e desenvolver o registro de
composição musical, de forma convencional e não convencional, criando improvisações e com-
posições, utilizando vozes, sons corporais, instrumentos convencionais ou não convencionais e/
ou outros materiais sonoros. Finalizando, em grupos, com a criação de um Projeto Temático que
irá explorar as relações processuais entre as artes visuais e a música.

ATIVIDADE 1 – SONDAGEM
O professor vai iniciar esta atividade com uma conversa sobre os temas relacionados aci-
ma. Depois, reflita sobre o assunto e responda às questões a seguir:

1. Para você, é possível desenhar o som?


2. Como você faria o desenho de um som grave, de um som agudo, do som de um apito, do
som de uma buzina?
3. Você já viu uma partitura musical?
4. Partitura musical é um desenho? Por quê?
5. Onde podemos encontrar partituras musicais?
6. Você já criou improvisações musicais?
7. Você já criou uma partitura não convencional? Como foi?
8. Você já participou da elaboração e execução de um Projeto Temático?

ATIVIDADE 2 – APRECIAÇÃO
Para dar sequência, seu professor vai propor a apreciação de diferentes formas de notação
musical convencional, não convencional ou criativa, assim como procedimentos de registros da
música contemporânea.

MOMENTO DE APRECIAÇÃO 1 – LEITURA DE TEXTO


A NOTAÇÃO MUSICAL CONVENCIONAL E NÃO CONVENCIONAL
A notação musical é o registro gráfico dos sons. A “notação musical tradicional” (partitura
convencional) é composta de notas musicais, que registram os sons em relação aos seus parâ-
metros altura e duração, dentro dos padrões de escrita estabelecidos ao longo da história da
música. As notas musicais, numa partitura convencional, ficam distribuídas num pentagrama
(cinco linhas) e podem conter também a letra da canção.
152 CADERNO DO ALUNO

A partir do século XX, os compositores resolveram experimentar novas formas de registrar


os sons, utilizando-se de gráficos e figuras ilustrativas. Estes registros são chamados de partitu-
ras não convencionais ou criativas.

MOMENTO DE APRECIAÇÃO 2 – LEITURA E ANÁLISE DE IMAGEM

PARTITURA CONVENCIONAL

“Ó Abre Alas”, de Chiquinha Gonzaga. “Disponível em: <www.chiqui-


nhagonzaga.com/acervo/partituras/o-abre-alas_canto-e-piano.pdf>.
Acesso em: 8 nov. 2019”.

Aprecie a partitura musical e após análise, responda as perguntas abaixo:

1. Você já viu esse tipo de registro?


2. O que você consegue decifrar?
3. Sabe como se chamam os elementos escritos nela?
4. Que nome você daria a esse tipo de registro musical? Justifique.
5. Para você, esse registro foi escrito para quais instrumentos musicais? É possível decifrar?
Escreva suas hipóteses.

MOMENTO DE APRECIAÇÃO 3 – ANÁLISE DE IMAGEM E ÁUDIO

PARTITURA CONVENCIONAL

Após apreciação do aúdio e da partitura musical, analise e responda as perguntas abaixo:


“Ode to Joy”, de L. V. Beethoven. “Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/
pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=21605>. Acesso em: 8 nov. 2019”.
Aprecie a partitura musical e após análise, responda as perguntas a seguir:

Ode to Joy
L. V. Beethoven (1770–1827)
8787D

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ARTE 153

1. Qual é a diferença entre a partitura de Chiquinha Gonzaga e a de Beethoven?


2. Vocês já tinham ouvido falar em algum desses artistas?

MOMENTO DE APRECIAÇÃO 4 – VÍDEOS

PARTITURA NÃO CONVENCIONAL – CRIATIVA

Acesse os links abaixo para observar a construção de partituras criativas:


Artista cria desenhos na partitura de Lacrime Di Giulietta. “Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=DMDcXUQtX4o>. Acesso em: 30 out. 2019”.

Birds on the wires. “Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?


v=LoM4ZZJ2UrM>. Acesso em: 30 out. 2019”.

ATIVIDADE 3 – AÇÃO EXPRESSIVA I

Após ter apreciado a leitura do texto, das imagens, do áudio e dos vídeos, faça um registro
sonoro da sala de aula, observando os sons do ambiente, registrando as falas, sons de cadeiras,
etc. Utilize criativamente símbolos para registrar sua notação sonora. Para facilitar a socialização
desta produção com os colegas, faça uma legenda.

ATIVIDADE 4 – AÇÃO EXPRESSIVA II

Esta atividade será realizada em grupo, e propõe a criação de um Projeto Temático de


improvisação e composição, utilizando vozes, sons corporais, instrumentos convencionais e
não convencionais e outros materiais sonoros, de forma coletiva e/ou colaborativa, expressan-
do ideias musicais e explorando as relações entre as linguagens artísticas.
Para iniciar o projeto analise e reflita sobre as formas, cores ou linhas presentes nas obras a
seguir, imaginando e atribuindo sons a cada um desses elementos. O professor vai conversar a
respeito e orientar a elaboração deste projeto, que terminará em apresentação e exposição do
que será criado. Registre todo o processo por meio de textos, fotografias e vídeos.
154 CADERNO DO ALUNO

1 - Imagem de monicore por Pixabay 2 - Imagem de Денис Марчук por Pixabay

3 - Imagem de Gordon Johnson por Pixabay 4 - Imagem de David Rock Design por Pixabay

5 - Imagem de pencil parker por Pixabay 6 - Imagem de David Zydd por Pixabay

7 - Imagem de ptra por Pixabay 8 - Imagem de Platelicker por Pixabay.


ARTE 155

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM IV
Esta Situação de Aprendizagem propõe que você explore e crie improvisações e composi-
ções musicais, além de analisar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas,
em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias.

ATIVIDADE 1 – SONDAGEM

Nesta Situação de Aprendizagem, haverá uma conversa sobre os assuntos citados acima.
Depois de conversar, responda às questões abaixo:

1. Você sabe o que é improvisar?


2. Você já viu ou ouviu alguma improvisação musical? Onde? Sobre o quê?
3. O que é preciso saber para compor uma música?
4. Você conhece algum compositor? Qual?
5. Você se lembra de algum artista que trabalhe com improvisação? Quem?
6. Você já compôs uma música?
7. Você já improvisou um acompanhamento enquanto ouvia uma música?
8. O que é patrimônio cultural?
9. O que você entende por patrimônio material e imaterial?
10. Você conhece alguma música que apresente referências de matrizes indígenas, africanas
ou europeias? Quais?

ATIVIDADE 2 – APRECIAÇÃO

Nesta atividade, você vai conhecer alguns artistas e grupos que exploram a materialidade
e a sonoridade dos objetos, do corpo e da voz para improvisar e criar composições únicas e
originais ou fazem releituras de obras musicais existentes. Para isso, seu professor vai conversar
a respeito e apresentar alguns vídeos.

ATIVIDADE 3 – AÇÃO EXPRESSIVA I

Esta atividade pode ser realizada de maneira individual ou em grupo. A proposta é que
seja realizada uma improvisação, a partir de uma música escolhida por você ou seu grupo. A
escolha da música é muito importante, pois é ela quem oferecerá os elementos e parâmetros a
serem explorados. Utilizar vozes, sons corporais, instrumentos convencionais ou não convencio-
nais e/ou outros materiais sonoros deixará a apresentação mais interessante.
Seu professor irá conversar e apresentar dicas sobre como realizar esta atividade.
156 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 4 – AÇÃO EXPRESSIVA II

Nessa atividade, após o conhecimento adquirido ao longo deste processo, você terá um
tempo para pesquisar dentro das matrizes indígenas, africanas e européias, as sonoridades, ma-
teriais sonoros, os instrumentos, as canções, histórias, etc., como base para experimentar e
construir uma composição musical. Forme um grupo e definam um tema. Isso os ajudará no
desenvolvimento das ideias. Vocês podem, também, realizar uma releitura, versão ou paródia de
uma música que já existe. É importante efetuar registros de todo o processo em áudio e vídeo,
utilizando os recursos tecnológicos disponíveis, como smartphones, softwares e aplicativos gra-
tuitos.
Ao final, ajude o professor a organizar uma mostra dessas produções.
LÍNGUA PORTUGUESA 157

LÍNGUA PORTUGUESA

Olá!

As Situações de Aprendizagem que você desenvolverá neste material pretendem tra-


balhar habilidades relacionadas às práticas de:

leitura;
oralidade;
produção textual;
análise linguística/semiótica.

Essas práticas, por sua vez, estão articuladas a alguns campos de atuação social:

da vida pública;
das práticas de estudo e de pesquisa;
da arte e da literatura;
do jornalístico/midiático.

Utilize este material como parte de seus estudos, associando-o a outros que venham
a complementar sua jornada no campo do conhecimento.

Equipe Pedagógica de Língua Portuguesa

Desenho de Lívia Maria dos Santos Amaral, 12 anos, 6º ano


E.E. Comendador Antônio Figueiredo Navas, Lins, SP
158 CADERNO DO ALUNO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 –
NOTÍCIAS E AFINS

Nesta Situação de Aprendizagem 1 (SA1), serão exploradas algumas estratégias didá-


ticas que procuram promover uma aprendizagem ativa, alinhada ao Currículo Paulista. Co-
nheça, a seguir, algumas das habilidades que você trabalhará no decorrer das atividades.

EF67LP33 – Pontuar
EF07LP06A
adequadamente
Identificar o uso EF07LP06B
textos de
EF67LP01B adequado de regras Identificar o uso
diferentes gêneros
Produzir textos noticiosos de concordância adequado de con-
(ponto, ponto de
possibilitando a escrita nominal em situações cordância verbal em
exclamação, ponto
hipertextutal. comunicativas (escri- situações comunicati-
de interrogação,
ta e oral). vas (escrita e oral).
reticências)

EF69LP16A
Analisar as EF69LP56 – Fazer
uso consciente e
EF69LP03A EF67LP01A formas de reflexivo da norma-
Identificar, Analisar a EF69LP03B padrão em situações
em notícias, estrutura e composição dos Identificar, em de fala e escrita em
o fato central, funcionamento reportagens e fo- textos de diferentes
suas principais dos hiperlinks em gêneros textuais torreportagens, gêneros, levando
circunstâncias textos noticiosos o fato retratado. em consideração o
e eventuais publicados na do campo contexto, situação
decorrências. Web.
jornalístico. de produção e as
características do
gênero.

EF69LP07A EF69LP07B
Utilizar estratégias Produzir textos em
de planejamento, diferentes gêneros,
elaboração, revisão, considerando sua EF67LP32
edição, reescrita/ adequação ao Escrever palavras
EF07LP04 EF69LP16B
redesign e avaliação contexto de produção com correção
Reconhecer, em tex- Utilizar as formas
de textos. e circulação. ortográfica,
tos, o verbo como o de composição dos
obedecendo às
núcleo das orações. gêneros textuais do
convenções da
campo jornalístico.
língua escrita.

Práticas de Linguagem
Leitura
Oralidade
Produção de Texto
Análise Linguística / Semiótica
LÍNGUA PORTUGUESA 159

ATIVIDADE 1 – LEVANTAMENTO DE IDEIAS

1. É mais comum conhecer as notícias pelo jornal impresso, pelo digital, pela TV ou pelo rádio?
2. Vocês conhecem pessoas que ouvem notícias pelo rádio?
3. Qual é a diferença estrutural e de alcance de público que podemos estabelecer entre os
jornais digitais e impressos?
4. Comente como uma notícia é apresentada:
- no jornal impresso.
- no jornal digital.
- na TV.
- no rádio.

5. Crie um parágrafo que contenha sua opinião a respeito da temática “Fake News”.
6. Em sua opinião, sempre existiu disseminação de Fake News?
7. Fake News também podem ser chamadas de __________________.
8. Fofoca, injúria, difamação também se enquadram no conceito de Fake News? Crie uma
opinião a respeito.

ATIVIDADE 2 – EXPLORANDO CONTEXTOS

1. Leia os textos a seguir.

Texto 1

p. 02
Foto: Daniel Carvalho Nhani
160 CADERNO DO ALUNO

O maior desfile de moda do mundo Como os algoritmos influenciam a escolha


traz novas tendências – p. 03 das pessoas na internet – p. 08

Volta às aulas: milhões de estudantes Eleições presidenciais ocorrem em dois países


latino-americanos neste domingo – p. 09
retornam às salas de aula – p. 04
Mais de 120 ofertas de emprego no
Inteligência Artificial – p. 05 Caderno Classificados – p. 11

TV Paga tem aumento de 15%


nas assinaturas – p. 06
Encontre-nos nas Redes Sociais
Assembleia Geral da ONU alerta sobre
os perigos da poluição – p. 07

Texto 2

Jovem brasileiro imerso na realidade da Fake News


Fake News faz parte do dia a dia do jovem brasileiro nas mídias digitais.

João Gilberto, 15, está hospitalizado, pois, na última sexta-feira, tentou suicídio, em sua casa, após ter
recebido um vídeo fake, no qual estava sendo acusado de um crime.
O Professor Leônidas, que ministra aulas de Língua Portuguesa na Escola Estadual Boa Esperança,
onde João Gilberto é estudante, relata: “Muitas pessoas, ao fazer uso das redes sociais, utilizam-se de
perfis falsos, criando um mundo virtual, contrapondo com o real.” E complementa, “Distorcer ima-
gens por meio de fotos, postar vídeos de ex-namorados(as), atrapalhar o real sentido das comunica-
ções e a veracidade das informações, obter lucros, apropriar-se da credibilidade das pessoas, prejudi-
car o próximo e pessoas públicas, entre outros, é um crime!”
As Fake News, já incorporadas ao cotidiano dos jovens brasileiros, que fazem uso das mídias digitais,
possuem um grande poder de persuasão, espalham-se com muita rapidez devido ao apelo emocional
e sensacionalista.
Há a necessidade de checar a veracidade das notícias antes de serem compartilhadas. Afinal, os fatos, as
opiniões, as imagens e seus compartilhamentos estão disponíveis para o mundo inteiro.

Cristiane Aparecida Nunes, Fabricio Cristian Proença, Marcia Aparecida Barbosa Corrales,
Mariângela Soares Baptistello Porto, Ronaldo César Alexandre Formici.
LÍNGUA PORTUGUESA 161

Texto 3

Fique por dentro de tudo que acontece em nosso bairro: política, resumo de novelas,
polícia, moda, brigas de vizinhos, tecnologia, educação e fofocas direto da “rádio peão”

Catanduva, 11 de Outubro de 2019

Impactos das Fake News


Colaboradores da Vila da Paz estão preocupados com as Fake News

“Misericórdia!! Estamos vivendo uma época em que as Fake


News ganharam uma força extraordinária!!!. Contar uma mentira
no dia 1º de abril é até aceitável, mas o que está acontecendo nos
meios digitais está fugindo ao controle da população”, disse M.
Braga, 18, morador da Vila da Paz.
Outros jovens moradores, ouvidos na semana passada, estão
muito preocupados com os impactos ocasionados pela dissemi-
nação de notícias falsas.
Afirmou L. Rocha, 23, “Estamos vivendo um momento absurdo, sem sabermos o que é de fato verdade ou
mentira”. “A gente precisamos (sic) fazer alguma coisa contra essas mentiras”, opinou B. Gonçalves, 17.
Segundo A. Silva, 15, “Chegou a hora de parar com esse caô e de esconder-se atrás de falsidades!!!”
A mensagem que esses jovens passam é a de que a população, em geral, necessita ser conscientizada
de que isso acontece porque falta conferir a veracidade dos fatos, pesquisar as fontes e não esquecer
de checar se há erros gramaticais.

Cristiane Aparecida Nunes, Fabricio Cristian Proença, Marcia Aparecida Barbosa Corrales,
Mariângela Soares Baptistello Porto, Ronaldo César Alexandre Formici.
162 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 3 – ESTRUTURA DO GÊNERO

1. A partir da leitura das notícias, responda:


Com base no Texto 2, responda às perguntas que compõem o lide:
a) O quê?
b) Quem?
c) Quando?
d) Como?
e) Onde?

2. Tendo como base o Texto 3, responda.


a) Quem produziu o texto?
b) Qual foi o objetivo?
c) Quando foi produzido?
d) Onde foi publicado/divulgado?
e) Quem é o público potencial?

3. Das manchetes apresentadas nos Textos 2 e 3, qual despertou mais seu interesse? Por quê?
Justifique sua resposta.

4. A linguagem utilizada pelos jornais segue o registro formal da língua. No texto Impactos
das Fake News (Texto 3), encontramos registros do uso da linguagem informal/coloquial e
linguagem formal. Exemplifique no quadro abaixo.

Linguagem informal/coloquial Linguagem formal

5. Quais os outros meios de circulação/suporte podem ser veiculadas as notícias que você leu?

6. No Texto 3, aparece o termo sic. Pelo contexto, o que essa expressão significa e a que ele
se refere?
LÍNGUA PORTUGUESA 163

7. Analise as notícias e preencha o quadro:

Texto 2 Texto 3

Qual é o fato relatado?

Ele é relevante? Por quê?

Qual é o público-alvo?

ATIVIDADE 4 – RELAÇÃO ENTRE TEXTOS

1. Relacione os Textos 1 e 2 e diga qual é a ligação entre eles.

2. Analise a foto que ilustra o Texto 1.

3. Pode-se dizer essa foto também pode ilustrar o Texto 3?

4. E a imagem abaixo? Ela está coerente com o Texto 3? Redija um parágrafo que defenda
sua opinião.
164 CADERNO DO ALUNO

5. Leia o conto a seguir.

A mentira e as penas
Certa vez, um homem, por inveja, espalhou mentiras a respeito de seu vizinho, pessoa muito respeita-
da na aldeia em que viviam. O homem caluniado passou a ser motivo de zombaria, de palavras ofen-
sivas e, algumas vezes, até de violência física. Primeiro, passou a andar pela cidade de cabeça baixa,
não conversava com ninguém; depois, já não saía mais de casa.
O vizinho, muito arrependido e tomado de consciência do mal que havia feito, foi conversar com um
velho muito respeitado na cidade pela sua sabedoria e pelos conselhos que dava às pessoas. O ho-
mem queria ajuda para reparar o mal que havia feito.
O velho lhe disse que havia um jeito. O homem teria de pegar todas as penas de uma galinha morta,
subir no telhado de sua casa e espalhar as penas ao vento. E, depois de isso feito, deveria voltar.
O homem saiu mais do que depressa e seguiu toda a recomendação do ancião e retornou.
O sábio, então, lhe disse:
– Agora você recolha todas as penas da galinha e as guarde num saco.
– Mas isso é impossível. Não tenho mais como pegar as penas. O vento já levou elas pra longe.
O velho, cheio de compaixão, disse:
– Você está certo. E assim como não tem como pegar as penas, não há como retirar todo o mal que
causou ao seu vizinho pelas mentiras inventadas.
Mara Lucia David

1. Diga o que ele tem a ver com o fato de espalhar informações falsas.
2. Esse conto possui fatos que podem gerar notícia. Identifique-os no próprio texto.
3. Agora, crie
a) uma manchete impactante para a possível notícia.
b) um lide (reveja a Atividade 3, exercício 1).
c) uma ilustração (foto, fotomontagem, desenho, charge, por exemplo).

Conheça outra versão do conto de tradição oral “A mentira e as penas”, visitando o link <https://
pt.churchpop.com/sao-felipe-e-estranha-penitencia-para-senhora-fofoqueira/> (acesso em: 18
nov. 2019).

ATIVIDADE 5 – ESTUDO DA LÍNGUA

1. O efeito de sentido provocado pelo uso de exclamações no trecho “Misericórdia! Estamos


vivendo uma época onde as Fake News ganharam uma força extraordinária!” é de
LÍNGUA PORTUGUESA 165

a) afirmação.
b) indignação.
c) negação.
d) resignação.

2. Assinale a alternativa em que ocorre uma inadequação quanto à concordância verbal:

a) As Fake News possuem um grande poder de persuasão, espalham-se com muita rapi-
dez devido ao apelo emocional e sensacionalista.
b) Afinal os fatos, as notícias, as imagens e seus compartilhamentos estão disponíveis para
o mundo inteiro.
c) Ouvimos jovens moradores da Vila da Paz, na semana passada, e os comentários nos
deixaram muito preocupados.
d) “A gente precisamos fazer alguma coisa contra essas mentiras.”

3. Grife os verbos conjugados e circule os que estão na forma nominal nas seguintes frases.

a) O jovem brasileiro imerso na realidade do Fake News.


b) Ouvimos jovens moradores da Vila da Paz, na semana passada, e os comentários nos
deixaram muito preocupados.
c) Ao receber e produzir textos, vídeos, imagens certifique-se da veracidade do conteúdo,
antes de repassar.
d) Afinal os fatos, as notícias, as imagens e seus compartilhamentos estão disponíveis para
o mundo inteiro.

ATIVIDADE 6 – PRODUÇÃO TEXTUAL

Agora, com base na temática explorada, você produzirá a sua notícia. Para iniciar, é impor-
tante planejar o que será escrito. A montagem do roteiro abaixo, o auxiliará nessa produção.
Observação: Essa atividade poderá ser feita em grupo.

Roteiro

O que (fato noticiado)

Onde (o local em que ocorreu o fato)

Quando (data do ocorrido)


166 CADERNO DO ALUNO

Envolvidos no fato (quem são os envolvidos)

Como (detalhamento do fato)

Informações adicionais (o que considerar


importante para complementar a notícia)

3. Com base no roteiro, escreva a notícia e, após a revisão, combine com seus colegas e pro-
fessor o local em que a produção será exposta. É importante que as notícias produzidas
pela turma sejam disponibilizadas para a leitura das demais salas e do público em geral.

Outras maneiras de divulgar as notícias produzidas pela turma:


Criação de revista eletrônica, blog, jornal da escola, telejornal, podcast, entre outras possibilidades.

Observação: A turma poderá se subdividir e apresentar a notícia nos meios de comunicação cita-
dos acima.

Lembre-se:

Para a sua produção é importante ressaltar que a notícia é um texto curto e obje-
tivo. Nele deverá ser evitada a opinião do autor. Fique atento à linguagem utiliza-
da, a qual deverá ser formal e clara.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 –
POETAS EM SALA DE AULA
Nesta Situação de Aprendizagem 2 (SA2), serão exploradas algumas estratégias didáticas
que procuram promover uma aprendizagem ativa, alinhada ao Currículo Paulista. Conheça, a
seguir, algumas das habilidades que você trabalhará no decorrer das atividades.
LÍNGUA PORTUGUESA 167

EF69LP44 – Inferir a EF67LP28 – Ler e compreender EF69LP46 – EF69LP55


presença de valores sociais, EF67LP33
selecionando procedimentos e Participar de práticas Reconhecer
culturais e humanos e – Pontuar
estratégias de leitura adequados a de compartilhamento EF67LP25B em textos de
de diferentes visões de adequada-
diferentes objetivos e levando em de leitura/recepção – Utilizar ade- diferentes
mundo, em textos literários, mente textos
conta características dos gêneros e de obras literárias/ quadamente gêneros as
reconhecendo nesses textos de diferentes
suportes, romances infantojuvenis, contos manifestações a coesão e a variedades da
formas de estabelecer gêneros (ponto,
populares, contos de terror, lendas artísticas, tecendo, progressão língua falada,
múltiplos olhares sobre as ponto de excla-
brasileiras, indígenas e africanas, poemas, quando possível, temática nas o conceito
identidades, sociedades e mação, ponto
entre outros, expressando avaliação comentários de ordem produções de norma-
culturas e considerando a de interrogação
sobre o texto lido e estabelecendo estética e afetiva. textuais. -padrão e o de
autoria e o contexto social e reticências)
preferências por gêneros, preconceito
histórico de sua produção. temas, autores. linguístico.

EF69LP53 – Ler em voz


alta textos literários diver-
EF69LP07B
EF69LP56 – Fazer
sos, bem como leituras
orais capituladas (com-
Produzir textos uso consciente e
reflexivo da norma-
partilhadas ou não com o
professor) de livros, contar/ EF67LP24A em diferentes EF67LP38
Analisar em
padrão em situações
de fala e escrita em
Tomar nota
recontar histórias tanto da
tradição oral, quanto da de aulas, gêneros diferentes
textos, os efeitos
textos de diferentes
gêneros, levando
tradição literária escrita, ex- apresentações de sentido
pressando a compreensão orais, entrevistas
(ao vivo, áudio, TV,
considerando decorrentes do
em consideração o
contexto, situação
e interpretação do texto uso de figuras de
por meio de uma leitura ou
fala expressiva e fluente,
vídeo) sua adequação linguagem.
de produção e as
características do
gravando essa leitura ou
esse conto/reconto, seja
ao contexto gênero.

para análise posterior.


de produção e
circulação.
EF69LP51 – Engajar-se ativamente
nos processos de planejamento, EF69LP07A EF67LP32 EF67LP25A
EF67LP31B – Criar
textualização, revisão/edição e Utilizar Escrever Reconhecer o
poemas visuais EF07LP04
reescrita, tendo em vista as restrições estratégias de palavras com emprego da
e vídeo-poemas, Reconhecer,
temáticas, composicionais e planejamento, correção coesão e da
explorando as rela- em textos, o
estilísticas dos textos pretendidos e as elaboração, ortográfica, progressão
ções entre imagem verbo como
configurações da situação de produção revisão, edição, obedecendo às temática nas
e texto verbal, a o núcleo das
– o leitor pretendido, o suporte, o reescrita/ convenções da produções
distribuição da man- orações.
contexto de circulação do texto, as redesign e língua escrita. textuais.
cha gráfica (poema
finalidades etc. – e considerando a avaliação de visual) e outros
imaginação, a estesia e a verossimi- textos. recursos visuais e
lhança próprias ao texto literário.
sonoros.

Práticas de Linguagem
Leitura
Oralidade
Produção de Texto
Análise Linguística / Semiótica

ATIVIDADE 1 – DISCUSSÃO ORAL

Você já leu, ouviu poemas, canções, cantigas de roda? Quem nunca ousou escrever versos
para alguém? Copiou a letra de uma canção ou um poema na capa do caderno, compartilhou
nas redes sociais?
Pois bem, com certeza, já fizemos isto! Todos nós já fomos tocados por uma canção, um
poema ou até mesmo um verso.
168 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2 – O TRABALHO COM O CONTEXTO DE PRODUÇÃO

Texto 1

Costurice
Na bagunça
Dentro de mim
Juntei pedaços
Retalhos de cetim
Alinhavei
Costurei
E a poesia
Saiu assim.
MORAES, Maristela de. Da quietude do ser e outros silêncios

Texto 2

Nas entrelinhas
Tudo me serve de inspiração
Um gesto, uma paisagem
Uma canção, um não.
Passo o pincel no quadro branco
E as letras e cores se multiplicam
E assim, com o sorriso franco.
Ponho sentido
Numa folha de papel
Em branco.
MORAES, Maristela de. Da quietude do ser e outros silêncios

a) Quem escreveu os poemas?


b) Com qual finalidade?
c) Em quais suportes estes textos podem ser publicados?
d) Quem é o público-alvo destes poemas?

Amplie seu conhecimento


Suporte é o local onde o texto se materializa, seja físico ou virtual. Está,
intimamente, relacionado à intenção comunicativa. Exemplos: livro, jornal, revista,
mural, outdoor, internet etc.
LÍNGUA PORTUGUESA 169

ATIVIDADE 3 – ESTRUTURA DO GÊNERO

a) Por que os textos acima pertencem ao gênero poema?


b) Quantos versos há no texto 1? E no texto 2?
c) Quantas estrofes há no texto 1? E no texto 2?
d) Localize e transcreva, nos textos 1 e 2, as palavras que rimam.

Amplie seu conhecimento


• Versos: são conjuntos de sílabas ou sons que são unidades rítmicas e compõem as
estrofes.
• Eu-lírico: voz que expressa a subjetividade do poeta.
• Há, também, a sonoridade, que depende:
Do ritmo: alternância de sons fracos e fortes.
Da rima: pode ser inicial, interna ou final. Versos sem rimas são chamados de
brancos.

ATIVIDADE 4 – MOMENTO DA LEITURA

Foto de Fabrício Proença/DER Itapetininga (EM Profª Jacyra Landim Stori – Capão Bonito/SP)
170 CADERNO DO ALUNO

Histórico Escolar
Desde pequeno,
Na escola, eu fui
Fui pra aprendê o beabá
E os número a conta!
Foi na escola que aprendi
A grande lição da vida:
Que a gente num tá sozinho
E que o mundo tá todinho ali!
Dos meus professores
Guardo lembrança boa...
Mas dos meus amigos,
Permanece a amizade.
Hoje adulto
Sou formado, sou sabido!
E parte do que eu sou
Devo a escola que me formou
Amadora Fraiz Vilar Della Beta

Após a leitura do texto, responda:


a) Qual é a temática explorada pelo poeta?
b) O texto apresenta marcas linguísticas próprias do uso da fala, transcreva-as. Qual foi a
intenção do autor ao utilizar-se dessa “maneira de falar”?
c) Na produção do texto, o autor utilizou palavras apropriadas com o objetivo de provocar
a sonoridade no poema. Transcreva-as.

ATIVIDADE 5 – ESTRUTURA DO GÊNERO CORDEL

Amplie seu conhecimento

Foto de Fabrício
Proença/DER
Itapetininga
(Imagem 01
Cordel e
Imagem 02
Xilogravura)

imagem 1 imagem 2
LÍNGUA PORTUGUESA 171

A literatura de cordel é considerada um gênero literário, elaborado em versos, no formato de folhetos


com capas de xilogravura. Frequentemente, esses livretos ficam pendurados em barbantes ou cordas
nas feiras livres. Sua principal função é informar e divertir os leitores. Características essenciais:
• Linguagem coloquial;
• Abordagem de temas diversos como: folclore brasileiro, regionalismo, acontecimentos do dia a
dia, fatos históricos, políticos e religiosos etc.
• Presença da oralidade e sonoridade;
• Predomínio de ironia, humor, sarcasmo;
• Presença de figuras de linguagem.

Leia os textos e responda às questões:

Em busca da chuva
Venho lá do sertão
Onde existe fome e seca
O gado passa apertado
E o povo enxaqueca
Onde existe fome e seca
Ninguém quer viver
Os bois pedem água
Pra poder sobreviver
O povo não quer morrer
Procuram outro lugar para viver
Buscam sobreviver
Onde tem água para beber
Eita, povo valente
Saudoso, sofrido e guerreiro Foto de Fabrício Proença/DER Itapetininga
Sempre crente no Divino (Rodovia SP 127 Capão Bonito)
E nas promessas das gentes!
Elaborado por: Cristiane Aparecida Nunes, Fabrício Cristian de Proença,
Mariangela Soares Baptistello Porto, Marcia Corrales e Ronaldo César Alexandre Formici

a) Os autores fazem uso de uma linguagem coloquial ou formal? Transcreva trechos do


texto.

b) Qual é o tema tratado no poema Em busca da chuva?

c) Retome o texto e transcreva:


• As rimas:
• As variações linguísticas:

d) Quais sentimentos ficam em evidência na fala do eu-lírico?


172 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 6 – ESTUDO DA LÍNGUA

a) Explique o porquê do uso do ponto de exclamação no último verso na última estrofe.


b) Assinale a figura de linguagem presente nos versos 3 e 4 da 2ª estrofe:

“Os bois pedem água


Pra poder sobreviver”

( ) Antítese
( ) Comparação
( ) Metáfora
( ) Personificação

c) Localize e transcreva os verbos da 1ª estrofe.


d) Após a leitura do poema Em busca da chuva e a observação da imagem abaixo, des-
creva o que há em comum entre eles:

Fotografia de Fabrício Cristian de Proença DER Itapetininga (Zona rural de Capão Bonito – SP)
LÍNGUA PORTUGUESA 173

ATIVIDADE 7 - PRODUÇÃO DE TEXTO

Para assistir a um videopoema, acesse o link <encurtador.com.br/jkpo6

Agora, planeje a elaboração de um videopoema, preenchendo o roteiro abaixo.

ROTEIRO

Tema

Título

Quantidade de estrofes

Quantidade de versos

Escolha das palavras que indicam sentimentos,


sensações, ideias e experiências.

Selecione palavras que induzam à sonoridade (rimas)

Como será socializado a produção? (blog, revista


eletrônica, redes sociais, entre outros)

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 – AÇÃO REPÓRTER


Nesta Situação de Aprendizagem 3 (SA3), serão exploradas algumas estratégias didáticas
que procuram promover uma aprendizagem ativa, alinhada ao Currículo Paulista. Conheça, a
seguir, algumas das habilidades que você trabalhará no decorrer das atividades.
174 CADERNO DO ALUNO

EF69LP47 – Analisar, em textos narra-


tivos ficcionais, as diferentes formas de EF69LP44 – Inferir a presença de
composição próprias de cada gênero, valores sociais, culturais e humanos e de
os recursos coesivos que constroem diferentes visões de mundo, em textos
a passagem do tempo e articulam literários, reconhecendo nesses textos
suas partes, a escolha lexical típica de formas de estabelecer múltiplos olhares EF07LP04 EF69LP16B
cada Gênero para caracterização dos sobre as identidades, sociedades e cultu- Reconhecer, em textos, o Utilizar as formas de com-
cenários e dos personagens e os efeitos ras e considerando a autoria e o contexto verbo como o núcleo das posição dos gêneros textuais
de sentidos decorrentes dos tempos social e orações. do campo jornalístico.
verbais, dos tipos de discurso, os histórico
verbos de enunciação e das variedades
linguísticas empregados, expressões
de sua
pro- EF69LP07B
conotativas e processos figurativos e do
uso de recursos linguístico-gramaticais
dução.
Produzir textos em
próprios a cada gênero narrativo.
diferentes gêneros
considerando EF69LP55
Reconhecer em textos EF67LP32
EF67LP33 EF07LP06B sua adequação de diferentes gêneros Escrever palavras com
as variedades da língua correção ortográfica,
Pontuar adequadamente
textos de diferentes
Identificar o uso
adequado de ao contexto falada, o conceito de obedecendo às convenções
norma-padrão e o de da língua escrita.
gêneros (ponto final, ponto
de exclamação, ponto de
concordância
verbal em situações de produção e preconceito linguístico.
interrogação, reticências). comunicativas
(escrita e oral). circulação.

EF69LP56
EF67LP38 EF07LP06A Fazer uso consciente
Analisar, em diferentes Identificar o uso adequado e reflexivo da norma-
textos, os efeitos de sentido de regras de concordância padrão em situações
decorrentes do uso de nominal em situações de fala e escrita em
figuras de linguagem. comunicativas textos de diferentes
(escrita e oral). gêneros, levando em
consideração o contexto,
situação de produção e as
Práticas de Linguagem características do gênero.

Leitura
Oralidade
Produção de Texto
Análise Linguística / Semiótica

ATIVIDADE 1 – DISCUSSÃO ORAL

No decorrer desta atividade você irá aprofundar o estudo do gênero entrevista.


Para tanto, discuta, oralmente, as seguintes informações
• Você já leu alguma entrevista?
• Qual o seu assunto preferido?
• Você costuma mais ler ou assistir a entrevistas?

A entrevista é um gênero textual com função, geralmente, informativa e veiculada em jornais, revistas,
internet, televisão, rádio, entre outros. É produzido pela interação entre duas pessoas: o entrevistador
e entrevistado. Uma das funções sociais de uma entrevista é formar opiniões e posicionamentos críti-
cos, difundir conhecimentos, informações, por exemplo.
LÍNGUA PORTUGUESA 175

ATIVIDADE 2 – MOMENTO DA LEITURA


A seguir, você terá acesso à entrevista realizada pela Revista Saiba M@is
com o professor Fabricio. Vamos lá!

Faça a leitura da entrevista, grife as informações que você considera impor-


tantes e circule os termos usados que não conhece.
A revista Saiba M@is, especializada e preocupada com Educação, reali-
zou uma entrevista com Fabricio Proença, professor da Rede Estadual de
Ensino do Estado de São Paulo, um dos responsáveis pela construção
das Diretrizes Curriculares da disciplina de Tecnologia e Inovação do Es-
tado de São Paulo, a partir do ano de 2020.

Revista Saiba M@is: Professor, antes de iniciarmos a entrevista, você pode explicar sobre essas novi-
dades, com foco na tecnologia, pois é um assunto de muito interesse para os nossos jovens?
Prof. Fabricio: A partir de 2020, os estudantes matriculados na Rede Pública Paulista de Ensino, pas-
sarão a contar com três (03) novos Componentes Curriculares: Eletiva, Projeto de Vida e Tecnologia. O
Componente Curricular Tecnologia e Inovação traz como objetivo principal desenvolver nos estudan-
tes habilidades exigidas para uma Educação voltada ao século XXI.
Revista Saiba M@is: A ideia parece ser de inovar e deixar mais atraente a aula, como isso vai aconte-
cer na sala de aula?
Prof. Fabricio: Durante as aulas, os alunos serão imersos nas TIDC (Tecnologias Digitais da Informa-
ção e Comunicação), se apropriarão, por meio de atividades concretas e contextualizadas de Robóti-
ca, Cultura Maker, Pensamento Computacional, Narrativas Digitais, Letramento Digital, Sistema Ope-
racional, Cultura Digital, Podcast, QRCode, e a Ética utilizada na Internet, entre outros.
Revista Saiba M@is: Ouvindo estes termos da tecnologia, parece ser complicado o seu domínio. Você
diria que é possível aprender e fazer o uso delas em qualquer faixa etária?
Prof. Fabricio: Sim, claro! A tecnologia faz parte do cotidiano. Muitas vezes fazemos uso dela sem nos
darmos conta, como por exemplo: os smartphones que usamos para realizar transações bancárias, produ-
zir e editar vídeos e fotografias, receber e enviar mensagens, por meio do aplicativo de localização, nos
guiar por cidades e ruas que não conhecemos bem. Enfim, a TIDC (Tecnologias Digitais da Informação e
Comunicação) é um “caminho sem volta”, pois as pessoas passam 24h conectados realizando atividades
cotidianas on-line ou off-line, desmistificando a ideia de que a conexão somente acontece on-line.
Revista Saiba M@is: Nossos jovens têm o domínio desta linguagem e, também, fazem o uso no dia a dia,
porque possuem este letramento digital. O que você pode nos dizer sobre o Podcast e o QRCode que
viraram uma febre entre eles e nos mais diversos meios de comunicação? Como os jovens podem criá-los?
Prof. Fabricio: O Podcast é muito usado pelos jovens para entretenimento e para produção de con-
teúdo, é arquivo de áudio transmitido pela internet que funciona de forma parecida como um rádio
digital. Por meio do Podcast, os jovens podem produzir programas de debates e boletins de notícias
e, assim, também possuem acesso a palestras, reportagens jornalísticas de interesse pessoal público.
O QRCode, foi desenvolvido no Japão para uso da indústria automobilística. Na verdade, é um tipo
de código bidimensional como uma evolução do código de barras e que foi aperfeiçoada com o uso
da criatividade para se ler mensagem e fotografias cifradas. A tecnologia do QRCode está acessível a
todos e qualquer pessoa pode criar o seu código com objetivo de apresentar trabalhos escolares,
desenvolver software e até mesmo, no caso dos profissionais liberais para apresentar o seu produto,
ou mesmo para outros fins.
176 CADERNO DO ALUNO

Revista Saiba M@is: A Cultura Maker é muito valorizada pelas empresas e grandes empreendedores
que buscam jovens com o uso deste domínio. Como a escola pode realizar atividades a partir da Cul-
tura Maker?
Prof. Fabricio: A escola precisa realizar atividades desafiadoras, possibilitando aos jovens o desenvolvi-
mento do protagonismo juvenil, as habilidades socioemocionais nas atividades de produção e criação
de instrumentos e/ou ferramentas que permitam intervenções no meio social. Assim, a Cultura Maker
vem facilitar esse trabalho, pois tem o propósito de que todos podem criar seus próprios objetos.
Revista Saiba M@is: Parece que desta vez a escola “abraçará” de vez a tecnologia, porque a evolução
é algo que sempre fez parte da aprendizagem. Obrigada pela contribuição nos esclarecimentos.

Elaborado por: Cristiane Aparecida Nunes, Fabricio Cristian Proença, Marcia Aparecida Barbosa Corrales,
Mariângela, Soares Baptistello Porto, Ronaldo César Alexandre Formici.

ATIVIDADE 3 – ESTRUTURA DA REVISTA

Observe a capa da revista “Saiba M@is” e res-


ponda:

a) Qual a principal matéria da revista? Justifique


sua resposta.
b) Localize e registre a data da publicação e a
edição da revista.
c) Quais as matérias secundárias destacadas
pela revista?
d) Faça uma pequena análise da capa.

ATIVIDADE 4 – ESTRUTURA DO GÊNERO

Leia, novamente, a entrevista com o Prof. Fabricio e registre:

a) Qual a finalidade da leitura de uma entrevista?


b) Qual a informação geral veiculada na entrevista?
c) Qual a informação específica enfatizada na entrevista?
d) Como a entrevista está estruturada?
LÍNGUA PORTUGUESA 177

e) Na leitura inicial, as palavras circuladas por você foram compreendidas no contexto em


que se apresentaram ou foi necessário o uso do dicionário?
f) O Professor Fabricio foi entrevistado por quem?
g) Qual a finalidade da Revista Saiba M@is ao entrevistar o Professor Fabricio?

h) Existe uma informação específica na entrevista que sugere o NÃO uso de materiais pe-
dagógicos como livros e/ou outros?
i) Você grifou algumas partes que considerou importante na entrevista, faça um pequeno
resumo.
j) Qual a sua opinião sobre o uso da tecnologia nas escolas e durante a aula? (sem abuso e
com uso consciente sempre quando solicitado pelo professor ou necessidade de consulta)

No periódico da revista “Leitor Padrão”- oponente da revista Saiba M@is” - foi publicada
a resenha crítica da entrevista realizada com o Prof. Fabricio Proença.

Amplie seu conhecimento: Uma resenha crítica é um texto escrito de forma objetiva
para resumir e opinar a respeito de um artigo, uma obra, um filme, dentre outros.

Leia a resenha:

Uma nova perspectiva no ensino ou apenas modismo.

“A partir de 2020, os estudantes matriculados na Rede Pública Paulista de Ensino, passarão a contar
com três (03) novos Componentes Curriculares: Eletiva, Projeto de Vida e Tecnologia. O Componente
Curricular Tecnologia e Inovação traz como objetivo principal desenvolver nos estudantes habilidades
exigidas para uma Educação voltada ao século XXI.”
É assim que começa a entrevista com o Professor Fabricio Proença publicada na revista “Saiba M@is”.
Não vamos entrar no mérito sobre a entrevista ser esclarecedora ou não referente ao uso da tecnologia
em sala de aula. Efetivamente, é preciso ter a ideia de que a escola deve ensinar aos alunos os conteúdos
tradicionais e de forma prática com giz e lousa, uso de livros e pesquisas em bibliotecas físicas que
existem nas escolas.
Os jovens já fazem uso destas tecnologias fora da escola, não há necessidade do uso de computadores,
celulares e afins dentro dela. Esse negócio de tecnologia na escola é modismo, não resolve!

PJFS, 27 anos

a) Releia a entrevista, grife as informações mais importantes.


b) Em seguida, posicione-se quanto à opinião publicada no periódico da revista “Leitor
Padrão”. Você concorda com essa crítica? Registre sua opinião e compare-a com a de
seus colegas.
c) Após esta discussão, vamos para uma roda de conversa. Todos os grupos devem posi-
cionar-se considerando os registros realizados. Durante o debate, os novos comentá-
rios necessitam ser registrados na lousa para um aprofundamento.
178 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 5 – PRODUÇÃO TEXTUAL

Junto com seus colegas escolha uma pessoa que trabalha na escola para entrevistar. A
entrevista será publicada no mural da escola para que os demais alunos, professores, comunida-
de e funcionários tenham acesso. Para isso, preencha a tabela:

Quem será entrevistado? (escolha de todos da classe)

Qual a função dessa pessoa na escola?

Quais serão as perguntas realizadas?

Quando a entrevista será realizada? (é necessário agendar com


antecedência)

Definidas as perguntas, decida:


• Quem fará as perguntas?
(pode ser mais de uma pessoa)
• Quem fará o registro da entrevista? (podem ser escritas ou
gravada as respostas para posterior registro escrito)
• Não esqueça de agradecer a disponibilidade e a gentileza
do entrevistado
• Informe ao entrevistado onde ficará exposta a entrevista.

Entrevista realizada, hora de organizá-la. É importante ter em mente que as respostas não
podem ser modificadas.
Produção escrita coletiva da entrevista. Agora, faremos a produção final da entrevista. Faça
uso do seu registro para a elaboração da produção final.
Atenção! Antes de fixar a entrevista no mural da escola verifique se o tamanho das letras
está de acordo com o espaço e permite boa visualização, se não existem erros de ortografia ou
de concordância e, também, se as informações são interessantes para despertar a leitura. Além
de identificarem-se como entrevistador.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 – RETRATOS DO


COTIDIANO
Nesta Situação de Aprendizagem 4 (SA4), serão exploradas algumas estratégias didáticas
que procuram promover uma aprendizagem ativa, alinhada ao Currículo Paulista. Conheça, a
seguir, algumas das habilidades que você trabalhará no decorrer das atividades.
LÍNGUA PORTUGUESA 179

EF69LP08 EF67LP08 – Identificar os efeitos de sentido devidos


Revisar/editar o texto produzido, tendo à escolha de imagens estáticas, sequenciação ou
em vista sua adequação ao contexto sobreposição de imagens, definição de figura/fundo,
de produção, a mídia em questão, EF67LP24A
ângulo, profundidade de foco, cores tonalidades,
características do gênero, aspectos Tomar notas de aulas,
relação com o escrito “relações de interações,
relativos à textualidade, a relação entre apresentações orais,
complementação ou oposição”, em gêneros diversos.
as diferentes semioses, a formatação entrevistas (ao vivo,
e uso adequado das ferramentas de áudio, TV, vídeo).
edição (de texto, foto, áudio e vídeo,
dependendo do caso) e adequação à
norma culta. EF69LP45
Posicionar-se criticamente em
relação a textos pertencentes a
gêneros como quarta-capa, pro-
grama (de teatro, dança, exposição
etc.), sinopse, resenhar crítica, EF69LP26A
EF69LP41 comentário em blog/vlog cultural Tomar nota EF69LP26B
Usar adequadamente EF67LP24B etc., para selecionar obras literárias e em discussões, Retomar, no momento ou
ferramentas de apoio a Identificar as outras manifestações artísticas (cine- debates, palestras, posteriormente, assuntos
apresentações orais, escolhendo informações ma, teatro, exposições, espetáculos, apresentações tratados em discussões,
e usando tipos e tamanhos principais de CD’s, DVD’s etc.), diferenciando as debates, palestras,
de propostas, re- apresentação de propostas
de fontes que permitam boa apresentações sequências descritivas e avaliativas e
orais, tendo em uniões, como for- e reuniões com base em
visualização, topicalizando e/ou reconhecendo-os como gêneros que
organizando o conteúdo em itens, vista o apoio ma de documentar anotações pessoais desses
apoiam a escolha do livro ou pro- evento e apoiar a próprios eventos.
inserindo de forma adequada ao estudo.
dução cultural e consultando-os no
imagens, gráficos, tabelas, própria fala.
momento de fazer escolhas, quando
formas e elementos gráficos,
dimensionando a quantidade for o caso.
de texto (e imagem) por slide,
usando progressivamente e de
forma harmônica recursos mais
EF69LP25 EF07LP14
sofisticados como efeitos,
Posicionar-se de forma consistente Identificar, em textos de
slides mestres, layouts
e sustentada em uma discussão, diferentes gêneros, os
personalizados etc.
assembleia, reuniões de colegia- efeitos de sentido
dos da escola, de agremiações provocados pelo uso de
e outras situações de apresen- estratégias de modalização e
tação de propostas e defesas de argumentatividade.
opiniões, respeitando as opiniões
contrárias e propostas alternativas
e fundamentando seus posiciona-
mentos, no tempo de fala previsto, Práticas de Linguagem
valendo-se de sínteses e propostas
claras e justificadas.
Leitura
Oralidade
Produção de Texto
Análise Linguística / Semiótica

ATIVIDADE 1 – DISCUSSÃO ORAL

Vamos estudar a crônica.


• Você sabe o que é uma crônica?
• Você já leu alguma crônica? Qual?
• Quem era o autor?
• Você conhece algum cronista brasileiro? Qual?
• Em que lugar as crônicas são veiculadas?
180 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2 – MOMENTO DA LEITURA

Amplie seu conhecimento


Lima Barreto (1881-1922), autor de “Triste Fim de Policarpo Quaresma” (1915), foi
um dos maiores nomes da literatura brasileira no século XX e um observador atento
do cotidiano carioca, portanto um excelente cronista.
Para mais informações acesse:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000173.pdf>

Agora, vamos ler colaborativamente a crônica “As enchentes”, de Lima Barreto.

As enchentes

As chuvaradas de verão, quase todos os anos, causam no nosso


Rio de Janeiro, inundações desastrosas.
Além da suspensão total do tráfego, com uma prejudicial
interrupção das comunicações entre os vários pontos da cidade,
essas inundações causam desastres pessoais lamentáveis, muitas
perdas de haveres e destruição de imóveis.
De há muito que a nossa engenharia municipal se devia ter
compenetrado do dever de evitar tais acidentes urbanos.
Uma arte tão ousada e quase tão perfeita, como é a engenharia,
não deve julgar irresolvível tão simples problema.
O Rio de Janeiro, da avenida, dos squares, dos freios elétricos,
não pode estar à mercê de chuvaradas, mais ou menos
violentas, para viver a sua vida integral.
Como está acontecendo atualmente, ele é função da chuva.
Uma vergonha! Foto de Fabrício Proença/ DER Itapetininga
Não sei nada de engenharia, mas, pelo que me dizem os (Rio Itapetininga, Itapetininga/SP).
entendidos, o problema não é tão difícil de resolver como
parece fazerem constar os engenheiros municipais, procrastinando a solução da questão.
O Prefeito Passos, que tanto se interessou pelo embelezamento da cidade, descurou completamente de
solucionar esse defeito do nosso Rio.
Cidade cercada de montanhas e entre montanhas, que recebe violentamente grandes precipitações atmosféricas,
o seu principal defeito a vencer era esse acidente das inundações.
Infelizmente, porém, nos preocupamos muito com os aspectos externos, com as fachadas, e não com o que há
de essencial nos problemas da nossa vida urbana, econômica, financeira e social.

Lima Barreto - Vida urbana, 19-1-1915


Disponível em:<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000173.pdf> Acesso em 15 set 2019.
LÍNGUA PORTUGUESA 181

ATIVIDADE 3 – CONTEXTO DE PRODUÇÃO

a) Quem produziu o texto?


b) Qual foi o seu objetivo?
c) Quando foi produzido?
d) Onde foi publicado/divulgado?
e) Quem é público potencial?

ATIVIDADE 4 – ESTRUTURA DO GÊNERO

a) Os acontecimentos estão organizados em quantos parágrafos?


b) Onde e quando acontecem os fatos narrados?
c) O autor da crônica é autor-personagem ou autor-observador?
d) Quem são as personagens?

ATIVIDADE 5 – ESTUDO DA LÍNGUA

a) Copie do texto as palavras que nos remetem à época da produção da crônica e use o
dicionário físico ou virtual para conhecer o significado dessas palavras.

b) Na frase: “O Prefeito Passos, que tanto se interessou pelo embelezamento da cidade,


descurou completamente de solucionar esse defeito do nosso Rio.” A expressão “esse
defeito refere-se a:

( ) comunicações
( ) inundações
( ) montanhas
( ) tráfego
182 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 6 – CONTINUANDO A LEITURA, OUTRA CRÔNICA

E no caminho...

Todos os dias, caminho alguns quilômetros para chegar ao


trabalho. Esta caminhada me proporciona refletir sobre a vida e o
comportamento das pessoas. Ao percorrer a Rua das Acácias
uma cena me chama a atenção, duas senhoras estão sempre
conversando na calçada com as vassouras entre as mãos, presumo
ser para varrer as muitas flores e folhas caídas de duas árvores
gigantescas.
Vou caminhando e refletindo sobre qual seria o assunto tratado
por elas. Será que comentam sobre os filhos, sobre os preços das
mercadorias do mercado, sobre fofocas de seus vizinhos ou
“falam somente abobrinhas”? Foto de Fabrício Proença/ DER
Dessa forma, sigo pelo caminho até chegar ao meu trabalho, Itapetininga (Campos do Jordão/SP).
tendo a certeza de que amanhã as encontrarei no mesmo local,
provavelmente, conversando sobre os mesmos assuntos.
A mim, só resta continuar “carregando o mundo nas costas”, bem como permanecer curioso sobre o
assunto tratado pelas duas senhoras.

Elaborado por: Cristiane Aparecida Nunes, Fabricio Cristian de Proença,


Marcia Aparecida Barbosa Corrales, Mariângela Baptistello Porto e Ronaldo César Alexandre Formici.

ATIVIDADE 7 – DISCUSSÃO ORAL

a) Alguns questionamentos:
• Você já observou uma situação como a descrita na crônica?
• Pelo título do texto dá para imaginar o assunto que será tratado na crônica?
• Sugira outro final para a crônica.

b) Tome nota das discussões.

ATIVIDADE 8 – ESTUDO DA LINGUAGEM

1. Copie do texto as palavras ou expressões que indiquem linguagem coloquial.


2. Qual é a importância delas para o sentido pretendido no texto?
3. Elabore um final para a crônica lida. Fique atento à escrita.
LÍNGUA PORTUGUESA 183

Geração Conectada

A família se reuniu para decidir o que fazer no sábado.


Já tinha combinado uma pescaria, semanas antes,
depois de verificarem no calendário que seria um
sábado que antecederia o feriado da Páscoa.
Leonardo, o filho caçula, que se preparava para o
vestibular, anunciara que neste dia faria um simulado,
portanto, não poderia ir. Os outros filhos – Felipe e
Fábio - ficaram surpresos com o fato, mas não
quiseram adiar a tão esperada pescaria. Diante da
situação, o pai combinou a ida com os dois filhos e a Foto de Fabrício Proença/ DER
mãe preferiu ficar em casa para adiantar as tarefas (Recreativo Campestre, Sorocaba/SP).
domésticas e, também, fazer companhia ao filho que
precisara de apoio neste momento.
Amanheceu um sábado lindo de sol e céu azul, logo de madrugada os três saíram para o lazer
programado. Leonardo, ansioso, com o simulado do vestibular acordou cedo e após o café se
programava para sair:
- Mãe, hoje vou para o cursinho e assim que terminar meu simulado te aviso. Você vai sair de casa depois?
- Não, filho! Vou cuidar das tarefas da casa e depois que você chegar, podemos ir até o shopping para
um lanche, pode ser?
- Pode, claro!
Após o combinado, Leonardo se despediu e saiu. A mãe, em meio as tarefas, nem percebeu a hora
passar. Enquanto cuidava de seus afazeres, lembrava dos filhos pequenos e das bagunças que faziam,
e embora a bagunça continuasse, agora era um pouco diferente, no lugar dos carrinhos, trenzinhos e
estilingues, a anarquia se dava pelos jogos, CDs e vídeos.
Ao chegar no quintal para organizar a bagunça e lavar toda a sujeira do cachorro, deparou-se com os
restos de madeira, algumas sobras de pedras, areia usada pelo pedreiro na reforma da piscina, o que
a irritou profundamente.
O quintal era bastante grande, que atendia a área da piscina passando pela lavanderia até chegar à
garagem que fica na entrada da casa. Quintais limpos, hora de colocar em ordem a garagem. Num
canto do corredor havia um ralo, onde também, tinham alguns poucos entulhos como pequenos
pedaços de madeira e algumas pedras. A mãe já exausta não enxergava nada pela frente, apenas
tratava de colocar as coisas no saco de lixo e lavar. E o cachorro que circulava de um lado para o outro
sem dar espaço e sossego na limpeza. Foi quando ouviu alguém mexer no portão.
- Quem está aí? Perguntou a mãe, tensa.
- Oi mãe, sou eu.
A mãe abriu o portão e viu que o filho já estava de volta e, sem perguntar nada já foi fazendo o usual
sermão. Ela estava uma fera!
- Mas como? Você já está de volta? Nem prestou atenção neste simulado, menino! Como pode? Nem
leu as questões para responder, não é possível. Deixei de sair para ficar com você e te apoiar neste
momento e você nem considera o esforço que faço. Aposto que estava com a cabeça no Icloud!
- Mas, mãe, eu não tenho culpa! Morri de estudar, mas a catraca do ônibus quebrou e por isso atrasei.
Quando cheguei na escola não me permitiram entrar porque o simulado já havia começado. Voltei com
o mesmo ônibus que fui, mãe. E você nem vai acreditar, a catraca já estava consertada!
184 CADERNO DO ALUNO

Com peso na consciência pelo fato de não perguntar o que houve, a mãe olhou para a mochila que o
filho carregara e imaginou o peso do material, pensou na dedicação de sábado de sol com céu azul, o
filho estar empenhado em estudar. E embora cansada por tudo que já havia feito em suas tarefas,
relutou em pedir ajuda para o filho, porém a dor nas costas foi mais forte.
- Leonardo, sei que está cansado e imagino essa mochila nas costas estar bem pesada, mas por favor,
segura este saco para eu juntar este lixo que está aqui, o cachorro não me deu sossego e me atrasou
em limpar este quintal.
- Claro, mãe.
Enquanto o filho caminhava para ajudá-la, a dor nas costas pesou ainda mais.
- Filho, faz o seguinte, eu seguro o saco de lixo e você pega os entulhos para mim, minhas costas doem
muito.
E assim, ainda com a mochila nas costas o filho se abaixou e ficou parado, sem ação. Aquilo a irritou
ainda mais.
- Anda Leonardo, não tenho o dia todo!
- Mãe, aquela cobra coral que o pai matou aqui no quintal esta semana, ele jogou aqui no ralo? (durante a
semana uma cobra havia aparecido no quintal da casa).
- Claro que não, menino! Que ideia é essa? Ele jogou fora.
- Mas, mãe, então isto que está em pé mostrando a língua para mim é uma outra cobra?!
Numa ação rápida, a mãe puxou o filho e, em alerta, olhou aquela cobra pequena, mais uma cobra,
circulando entre o lixo. Enquanto segurava a mangueira usada na limpeza, observava, também, o cachorro
que de alguma forma percebera antes dela todo o perigo.
O filho entrou para a casa e de forma a buscar ajuda.
A mãe procurou na rua alguém que pudesse livrar a família do perigo. Chamou o vizinho, segurando o
cachorro, agora preso na coleira, e pediu para matar a cobra.
De pronta ajuda o vizinho a atendeu, a única frase dita por ele foi:
- Poxa, você teve muita sorte, veja isto... uma cobra coral.
E assim, matou a cobra.
Minutos depois Leonardo surge na garagem. Na verdade, a mãe havia se esquecido dele no momento
da agitação.
- Ué, cadê a cobra, mãe?
- Filho, você está bem? Estava no banheiro? A cobra o vizinho já matou. Graças a Deus!
- Não, mãe, eu estava procurando no google “como matar uma cobra coral” e vim para matá-la.
Incrédula com tanta calma e paciência do filho, a mãe achou que fosse apenas uma brincadeira.
Ao anoitecer, com a volta do pai acompanhado pelos filhos mais velhos, a mãe relatou o acontecido, o
pai comentou:
- Precisamos agradecer o vizinho pela ajuda.
E a mãe ainda concluiu:
- O Leonardo sumiu e, quando perguntei onde ele estava me disse que, pesquisando no Google em
como matar uma cobra coral, pode isso? Nesta hora ainda acha meios para brincadeira... esse menino!
Arrancando risos de todos, um dos filhos grita do quarto:
- Mãe, é verdade! A pesquisa dele está registrada no histórico de busca...
Cristiane Aparecida Nunes, Fabricio Cristian de Proença, Marcia Aparecida Barbosa Corrales,
Mariângela Soares Baptistello, Ronaldo César Alexandre Formici em colaboração Amadora Fraiz Vilar Della Beta
LÍNGUA PORTUGUESA 185

1. O título “Geração Conectada” remete a um determinado grupo. Que tipo de pessoas


compõem esse grupo?
2. A oração “Ela estava uma fera!” é uma metáfora, isto é, foi empregada no sentido figura-
do, adquiriu um novo significado a partir do contexto em que foi inserida. Qual o significa-
do dessa expressão nesse contexto?
3. No trecho “Aposto que estava com a cabeça no Icloud” , a oração está empregada em seu
sentido figurado. Primeiro responda: O que é Icloud? E qual o sentido que adquiriu no
contexto da oração?
4. A palavra “simulado” aparece várias vezes. Qual sinônimo você daria a ela? Justifique a sua
resposta.
5. Observe o diálogo abaixo:
“– Mãe, hoje vou para o cursinho e, assim que terminar meu simulado, te aviso. Você vai sair
de casa depois?”
Ao terminar a oração, o filho emprega o pronome “te”. Na oração seguinte, ele usa uma
outra forma de tratamento. Qual? Essas duas formas de tratamento se referem a quem?
6. Em “Ué, cadê a cobra, mãe?” a palavra destacada pode ser substiuída por outras duas pala-
vras. Quais?
7. Observe o uso do ponto de exclamação nas duas orações abaixo:
“...Ela estava uma fera!”
“... a catraca já estava consertada!”
Em cada uma das orações, o ponto de exclamação adquiriu um significado. Explicite o
significado adquirido em cada oração.
8. As reticências empregadas no último parágrafo do texto têm o caráter de ironia. Qual é o
efeito de sentido que esse recurso promove para o desfecho do texto?
9. No trecho em que o filho diz à mãe: “...eu estava procurando no google...”, poderíamos
substituir o verbo em negrito por outro criado recentemente para o uso da internet. Você
sabe dizer qual é? Depois reescreva o trecho empregando esse verbo.
10. Observe o trecho “Deixei de sair para ficar com você e te apoiar nesse momento e você
nem considera o esforço que fazemos.”
Os dois verbos destacados foram empregados na primeira pessoa, só que o primeiro está
no singular e o segundo no plural. O primeiro verbo faz referência à mãe, e o segundo faz
referência a quem? Justifique a sua resposta.
186 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 9 – COMPARANDO AS CRÔNICAS

1. Complete o quadro a seguir.

Tema Vocabulário Personagens Situação de humor

As enchentes

E no caminho

Geração Conectada

2. O quadro abaixo o auxilliará na produção de sua crônica. Preencha-o

Quem vai ler?

Onde vai ficar?

Qual a principal característica de uma crônica?

Qual será o fato narrado?

Qual a sequência deste fato?

Onde aconteceu?

Como aconteceu?

Qual o desfecho de toda esta situação

Após a organização textual, escreva a sua crônica.


Durante toda a construção do texto, considere os aspectos descritos no quadro.
Atenção! Antes de entregar o texto, faça uma revisão final para certificar-se de que o que
foi escrito está possível de ser entendido.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 187

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

STUDENT’S LEARNING GUIDE


By the end of these activities, you will be better able to:

Culture/Content/Cognition (Learning Outcomes)

• Recognize what scientists do.


• Observe and compare science in action.
• Use english language strutures to describe scientists .
• Identify the abiotic and biotic components in an ecosystem.

Communication

Language of learning: Language for Learning: Language through Learning


(Key Vocabulary) • Science is _______________ (Incidental & Revisited
• Science / Scientist • Scientists _____________ (Recycled) Language During
the Lesson)
• Field, tools, lab • After making ___________,
• experiments scientist ________________ • Science
• abiotic, biotic • Scientists use ___________
for ____________________
• measure
• Scientists wear __________
• Ecosystem
• Scientists can ___________
• Abiotic: nonliving
• Biotic: living
• Botanist, ethologist,
geographer, zoologist,
phycologist, ichthyologist,
biologist, omitologist,
ecologist, geneticist,
oceanographer,
hydrologist, antropologist
188 CADERNO DO ALUNO

Instruments for Assessment


(how you will measure if outcomes met)

• If you successfully interact with partners/group;


• If you successfully relate and describe scientists’ fields of study;
• If you successfully identify the abiotic and biotic components in an ecosystem;
• If you successfully make a video presenting a type of scientist.
• If you successfully find the right order of words in english sentences.

Adapted from a Lesson Plan Template from Arizona State University (2019)

ACTIVITY 1

SCIENCE

a) What do you know about science? Fill out the KWL chart about science.

KWL Chart – Science

What I know What I want to know What I have learned


LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 189

ACTIVITY 2

a) Look at the slides below and complete the sentences with information about:

What scientists do. Scientists ______________________________

Scientists try to learn how the world works;


Scientists make observations and look for
interesting patterns;
Scientists use experiments to try to answer
questions and solve problems;
Scientists learn things through research.

There are scientists who study ___________

There are many types of scientists who study


everything from:
Medicine/doctor;
Rocks;
Weather;
Planets and stars;
Animals;
Plants;
And much more!
190 CADERNO DO ALUNO

Have you ever wondered... Scientists ask questions like _____________

How many animals there are in different places?


Why animals live in different places?
How animals work and live together?

Ecologists are _________________________

Ecologists are scientists who try to answer these


questions!

What is ecology? Ecology is ____________________________


Ecology is the study of the relationship between
organisms and their environment.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 191

Ecologists work all over the world in many types of Ecologists are _________________________
habitats.
Who are ecologists?
• Ecologists are curious about the world around them
and work hard to learn new things.
• Do you ever ask questions about living things? Well,
you are an ecologist!
• Ecologists are real people, just like you and me!

Instituto Oceanográfico, São Paulo, Brasil. In São Paulo’s Instituto Oceanográfico you
• Many scientists are interested in studying the ocean. can find _______________________________
• There are many labs in São Paulo, where scientists
work hard.
• Scientists diving and snorkeling to learn about the
plants and animals that live on the coral reef.

Working as a scientist: Observations. Scientists ______________________________


• To ask good questions and learn about coral reefs,
ecologists observe animals in the wild;
• When scientists make observations, they watch
plants and animals to see how they interact.
192 CADERNO DO ALUNO

Working in a Lab: After observing, scientists _______________


• After making observations, scientists can bring
animals back to the lab to study them;
• They can make more observations and study animals
more closely in a controlled environment.

Working in a Lab: Experiments. Scientists design experiments to _________


______________________________________
______________________________________

• Scientists design experiments to answer their


questions about different plants and animals;
• They test these ideas to see if they can explain the
patterns they observed.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 193

Working in the water. Scientists use tools like _________________


• Scientists use scientific tools; ______________________________________
• They can use special cameras under water; ______________________________________
• They can dig with hand-made tools to see what is in
the sand;
• Scientists measure animals and distances.

Scientists may wear special clothes. Scientists wear _________________________

Can scientists have fun?

Images from: pixabay.com


194 CADERNO DO ALUNO

ACTIVITY 3

a) Read the text and find out:

What is an ecosystem?
Ecosystems are the interactions of the biotic components (living things such as people,
plants, animals and microorganisms) and abiotic components (non-living things such as soil,
water and air) in a geographic area and the natural cycles that sustain those components. An
ecosystem can be large, like the ocean, or small, like the holdfast of a kelp plant.
There are many different fields of science that focus on different aspects of ecosystems.
When scientists in multiple fields are able to share their data and perspectives, a larger view of
an ecosystem is produced.

b) Complete the chart with information from the text:

An ecosystem

An ecosystem is

Components:
• Biotic:
• Abiotic:

An ecosystem can be:

Many different fields of science focus on:

What happens when scientists are able to share their data and
perspectives?

Images from: pixabay.com


LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 195

c) Relate the scientists below to their field of science. After you finish, share your answers with
a partner. Follow the example: Botanists study plants.

Scientists
a) Botanist – plants fish

b) Ethologist – animals and their behaviors

c) Geographer – the history of the Earth and the materials of


which it’s made

d) Ichthyologist – animal behavior

e) Marine biologist – how traits are inherited

f) Microbiologist – molluscs, i.e., clams and snails

g) Ornithologist – the physical ocean

h) Phycologist – birds

i) Ecologist – physical, cultural and biological features of the


Earth’s surface

j) Geneticist – weather and climate

k) Geologist – plants

l) Malacologist – fossils

m) Meteorologist – microscopic plants and animals

n) Oceanographer – the way living things interact with their


environment

o) Paleontologist – algae

p) Zoologist – ocean plants and animals


196 CADERNO DO ALUNO

ACTIVITY 4

a) Unscramble the sentences below and check the right order with your teacher. After that, get
together with a partner and use the sentences to talk about what each scientist study.

1)

the living An their studies interact


way things ecologist environment. with
______________________________________________________________________

2)

studies and animals A zoologist behavior. their

______________________________________________________________________

3)

algae. A phycologist studies

______________________________________________________________________

4)

the ocean. An oceanographer studies

______________________________________________________________________

5)

plants studies A botanist

______________________________________________________________________

6)

the physical studies structure A processes the Earth and


geologist of
______________________________________________________________________
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 197

7)

distribution A the and studies water. quality


hydrologist movement, of
______________________________________________________________________

8)

cultures. and studies An people


anthropologist
______________________________________________________________________

b) Did you like the fields of science presented in the last activity? Which fields of science would
you like to study?
c) Now, research and write on your notebook the necessary tools for your role.

For example:
a botanist may use a ruler, hand lens, botany field guide, tweezers and collection bag or jar.
a hydrologist may use a Secchi disk, water monitoring kit or probe, and so on.

d) Read the roles of each type of scientist and match them to the ones in the box below.

Oceanographer – Antropologist – Zoologist – Hydrologist – Phycologist – Geologist – Botanist

Role Cards
Ecologist • Describe the biotic components of the ecosystem.
• Study how the biotic components of the ecosystem are organized.
• Study how the biotic components of the ecosystem interact.
• Study how the biotic components interact with the abiotic
components.
• Study the kinds of animals in the ecosystem.
• Study how the animals interact with the biotic components.
• Study how animals interact with the abiotic components.
• study animals physical and behavioral adaptations.
• Describe the diversity and location of algae in the ecosystem.
• Study the colors and sizes of algae.
• Study what the algae attach to in the ecosystem.
• Study how organisms use the algae.
• Study evidences of sunlight in the ecosystem.
198 CADERNO DO ALUNO

• Describe the biotic and abiotic components of the ocean


ecosystem.
• Observe if the biotic and abiotic components of the ocean ecosystem
are constant or unconstant on a daily, weekly or monthly bases.
• Study which of those components determine how many and what
types of organisms the ocean can support.
• Describe the diversity and location of plants in the ecosystem.
• Describe the main producers in the ecosystem.
• Study the needs of the producers.
• Study the role producers play.
• Describe the general geology of the ecosystem.
• Observe evidences of major geologic events (earthquakes, volcanic
eruptions, mountain building or eroding, or others).
• Study how the water shape the surface of the ecosystems.
• Describe the rocks and soil, i.e., color, texture or hardness.
• Study the impact the soil has on the biological organisms that live
on or in it.
• Describe any water or evidence of water in the ecosystem.
• Based on a visual survey, study why areas in the ecosystem seem to
receive more water than other areas.
• Study the role of rain or other precipitation in the ecosystem.
• Describe water runoff and drainage in this ecosystem.
• Study the quality of water (past or present) to be in the ecosystem
and why.
• Describe any signs of human influences on the ecosystem and
describe them as positive or negative.
• Study the differences of the ecosystems today compared to three
hundred years ago.
• Study actions people can take to make human influences on the
ecosystem more positive.

ACTIVITY 5
a) Create a character about the scientific area you have chosen. Talk about the things you
would like to study as a scientist and present it in a video format. Talk about your routine,
the lab you work, the projects you are working with and so on. You can use the following
text as an example.

Hello, my name is Jeniffer. I am an ecologyst. I study the way living things interact with
non-living things in their environment. I work in many types of habitats. I observe
plants and animals to see how they interact.
EDUCAÇÃO FÍSICA 199

EDUCAÇÃO FÍSICA

Caro(a) Estudante,

Este material foi elaborado para complementar seu aprendizado nas aulas de Educação
Física. Por meio dele, você poderá registrar seus conhecimentos, ampliar suas pesquisas e com-
partilhar o que aprendeu com seus(suas) colegas.
Durante os Anos Finais do Ensino Fundamental, você poderá ampliar e aprofundar os Ob-
jetos de Conhecimento da Educação Física, que são apresentados por meio das Unidades Te-
máticas: Brincadeiras e Jogos; Esportes; Ginásticas; Lutas; Danças; Práticas Corporais de Aven-
tura e Corpo, Movimento e Saúde.
A intenção é que, ao final do Ensino Fundamental, você possa praticar, apreciar, analisar,
diversificar, sistematizar e aprofundar de forma crítica e autônoma as experiências relacionadas
aos Objetos de Conhecimento da Educação Física, bem como intervir em situações que promo-
vam o acesso e o direito de todos às práticas corporais.
Dessa forma, desejamos a você que vivencie e faça descobertas neste percurso, assim ex-
traindo o máximo de conhecimento e experiências dentro dos esportes diferenciados, diversas
danças, ginásticas, lutas etc. Afinal, a escola é um local rico e propício para enriquecer o conhe-
cimento sobre as práticas corporais, ampliando o seu próprio repertório, aumentando seu co-
nhecimento e tornando-o um indivíduo mais preparado para o mercado de trabalho e para os
desafios vindouros.
É importantíssimo que você participe e faça todas as atividades propostas pelo(a) seu(sua)
professor(a), pois só assim conseguirá chegar ao objetivo final, que é a aprendizagem. Portanto,
faça anotações, questione, dê sugestões, dialogue e aproveite esse momento para conhecer,
ampliar e aprofundar seu conhecimento.

Boa Aprendizagem!
200 CADERNO DO ALUNO

EDUCAÇÃO FÍSICA – 7º ano


Caro(a) estudante, vamos conhecer um pouco mais sobre o que iremos aprender neste
material?
Ao longo dos anos anteriores, você teve contato com diferentes temas que compõem a
Educação Física Escolar. Neste volume iremos abordar as diversas práticas corporais que inte-
gram o universo das Brincadeiras e Jogos, Lutas e Práticas Corporais de Aventura Urbana.
Para as Brincadeiras e Jogos, onde serão abordados os Jogos Eletrônicos e Jogos de Ta-
buleiro, é preciso ficar atento(a) às atividades para que você possa identificar as transformações
nas características dos jogos eletrônicos em função dos avanços das tecnologias e praticar um
ou mais jogos de tabuleiro, utilizando diversas habilidades técnico-táticas.
Quando as vivências forem em Lutas, fique atento(a) ao fato de serem um fenômeno da cul-
tura humana, logo incluem lutas do Brasil – a Capoeira será um primeiro passo para melhor com-
preender isso. Você deverá experimentar e recriar diferentes lutas do Brasil, valorizando a própria
segurança e integridade física, bem como as dos demais, e estar apto a problematizar preconcei-
tos e estereótipos relacionados ao universo das lutas e demais práticas corporais, propondo alter-
nativas para superá-los, com base na solidariedade, na justiça, na equidade e no respeito.
Assim que se iniciarem as Práticas Corporais de Aventura Urbana, o Skate será utilizado
como uma ferramenta de aprendizado. Espera-se que você consiga executar Práticas Corporais
de Aventura Urbana respeitando o patrimônio público e utilizando alternativas para a prática
segura em diversos espaços, além de recriá-las reconhecendo suas características (instrumentos,
equipamentos de segurança, indumentária, organização) e formas e as variações da prática.
Diante de todas as vivências, um elemento é definitivamente o mais importante: Você! E
isso vale para todos os(as) estudantes de sua classe e escola. Por isso a sua participação é essen-
cial para uma prática divertida e completa. Esteja sempre atento e preparado para as vivências
práticas e bom estudo!

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 – JOGOS: DO


TRADICIONAL AO ELETRÔNICO.
Neste primeiro bimestre daremos continuidade aos nossos estudos com a Unidade Temá-
tica: Brincadeiras e Jogos. Ao longo dos anos anteriores (1º ao 6º ano), esse tema também foi
trabalhado, porém com outros enfoques. Agora no 7º ano, vamos tratar especificamente de dois
tipos: os jogos de tabuleiro e os jogos eletrônicos.
EDUCAÇÃO FÍSICA 201

Figura 1: Jogos eletrônicos e Jogos de tabuleiro

Fonte: OLIVEIRA (2019)

ATIVIDADE 1 – VAMOS TESTAR SEUS CONHECIMENTOS?

1. Quais jogos você já vivenciou? De que forma aprendeu a jogá-los?


2. Em que locais eles podem ser desenvolvidos?
3. É necessário algum recurso material (como tabuleiro, dado, videogame) para praticá-los?

Faça um rascunho no seu caderno, para posterior discussão com seus colegas de classe.
Aproveitando as contribuições dos demais estudantes, elabore um gráfico no seu caderno
com o auxílio de seu(sua) professor(a) sobre os diferentes locais utilizados para a vivência dos jogos.
Exemplo:
Gráfico 1: Locais de prática de jogos

Fonte: CÁCERES, CASTRO (2019)


202 CADERNO DO ALUNO

Após essa construção coletiva (gráfico), reflita sobre as questões a seguir:


• O que faz com que determinados locais sejam mais citados do que outros?
• As transformações ocorridas na sociedade ao longo dos anos promoveram mudanças
nos contextos de vivências dessas práticas (como do público para o privado)?
• Nesta investigação, surgiram jogos de tabuleiro e/ou jogos eletrônicos nos depoimentos
de seus colegas? Se sim, quais foram citados?

ATIVIDADE 2 – VAMOS APROFUNDAR O ASSUNTO?

Em dois grupos com número semelhante de estudantes, pesquise a respeito dos jogos de
tabuleiro e dos jogos eletrônicos, de modo que os dois assuntos sejam contemplados. É im-
portante que cada grupo traga para o debate os aspectos que estruturam tais jogos, no intuito
de apresentar à classe diferentes possibilidades de vivência dessas práticas e sua viabilidade.
Para tornar esse momento mais dinâmico, elabore com seu grupo bons argumentos para a
explanação em aula. Após este exercício, por meio de uma roda de conversa, apresente aos
demais estudantes os argumentos que foram elaborados. Para auxiliar nesta missão, utilize o
seguinte roteiro para a pesquisa.

Roteiro para a pesquisa


Jogos de Tabuleiro Jogos eletrônicos
Tipos;
Tipos;
Principais características;
Principais características;
Regras;
Evolução dos jogos.
Estratégias de jogo.

Durante a contribuição de seus(suas) colegas, registre em uma folha, como no exemplo


abaixo, as estratégias dos diferentes jogos de tabuleiro e as principais mudanças que ocorreram
nos jogos eletrônicos desde sua criação.

Registros da pesquisa

Jogos de Tabuleiro – Estratégias Jogos eletrônicos – Evolução


EDUCAÇÃO FÍSICA 203

ATIVIDADE 3 – TÚNEL DO TEMPO

Depois de conhecer um pouco mais sobre jogos de tabuleiro e jogos eletrônicos, sua von-
tade de experimentá-los pode ter aumentado. Fique tranquilo, porque essa hora tão aguardada
chegou! É claro que, diante da diversidade de jogos presentes, fica inviável vivenciar todos,
porém é possível estabelecer critérios para esta seleção. A seguir, é apresentada uma estratégia
que, além de organizar esse aprendizado, pode contribuir para o entendimento das transforma-
ções sofridas por esses jogos ao longo da história. Na linha de tempo abaixo, é possível agrupar
os jogos de acordo com as décadas em que foram criados ou apresentados. Para que você pos-
sa realizá-la, inicie criando e preenchendo o quadro do modelo abaixo, no seu caderno. Ele irá
subsidiar essa tarefa.

Nome do jogo

Ano

Anotações

Agora elabore duas linhas do tempo, uma de jogos eletrônicos e outra de jogos de tabu-
leiro, conforme modelo abaixo:

Figura 2: Linha do tempo que organiza os jogos conforme as datas de elaboração

Ano
Ano
LINHA DO TEMPO

Nome do jogo Nome do jogo Nome do jogo Nome do jogo Nome do jogo

Ano Ano
Ano

Fonte: CÁCERES, CASTRO (2019)

Após levantar as características desses jogos, iremos retomar e experimentar alguns jogos
de tabuleiro. Lembre-se das estratégias pesquisadas e utilize-as.
204 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 4 – DA MESA PARA O TABULEIRO HUMANO É POSSÍVEL?

Agora vamos experimentar novamente diferentes jogos de tabuleiro, para depois apren-
dermos outra forma de vivenciar esses jogos. Utilize as diferentes estratégias pesquisadas.
Agora iremos vivenciar uma maneira diferente de explorar o jogo de Damas.

Jogo de Damas Humana

Modo de Jogar

Essa prática tem como objetivo simular um tabuleiro


Figura 3: Jogo de Damas Humanas realizado de Damas, de forma que você e seus(suas) colegas
em tabuleiro gigante serão as peças. Cada peça é movida mediante o
acerto de uma questão proposta por um dos grupos
escolhidos.
Cada grupo possui uma tarefa específica, de forma
que as duas equipes serão as peças, uma equipe
responsável pela estratégia do jogo e outra que fará
as perguntas aos estrategistas.
Caso o(a) estudante erre a resposta, a equipe
adversária terá o direito de responder à pergunta. Se
mesmo assim a equipe não souber a resposta para a
questão, o time que iniciou ganhará outra chance de
responder. É indispensável que as perguntas sejam
relacionadas à pesquisa anterior, fortalecendo o
Fonte: São Paulo (2015)
vínculo entre as atividades.
Objetivo do jogo: Ganha a equipe que eliminar todas
as peças da equipe adversária.
Auxilie seu(sua) professor(a) na confecção do
tabuleiro.

ATIVIDADE 5 – DESAFIO – XADREZ HUMANO

Agora é o momento de vocês criarem um xadrez humano. Pense em como será o tabuleiro
e como as peças poderão ser feitas.
É hora de experimentarmos esse jogo! Utilize as principais estratégias pesquisadas.

ATIVIDADE 6 – “APERTE O PLAY”

Depois de experimentarmos os jogos de tabuleiro, iremos avançar nos estudos sobre os


jogos eletrônicos. Então, que tal fazermos um duelo? O duelo ao qual nos referimos aqui não é
relativo ao combate físico entre duas pessoas, mas ao confronto de duas ideias, concepções
(que inicialmente possuem princípios diferentes). Para isso, a sala será dividida em duas turmas,
sendo elas: 
EDUCAÇÃO FÍSICA 205

1ª Turma – Grupo dos “games” 

2ª Turma – Grupo dos movimentos 

O Grupo dos “games” terá como tarefa levar um jogo virtual para os demais estudantes
experimentarem. É permitido utilizar como recurso videogames, celulares, tablets etc. O jogo
escolhido deve ter relação direta com a Educação Física Escolar. 
O Grupo dos “movimentos” terá como tarefa elaborar um jogo envolvendo o movimento,
como o tapete de dança.  
Aperte o “play” para darmos início e embarcarmos nessa disputa saudável!!! 
Ao final da vivência, retome a linha do tempo dos jogos eletrônicos, identificando o ano em
que surgiram os jogos experimentados, suas principais características e as principais mudanças
que ocorreram nesses jogos.

ATIVIDADE 7 – GAMEFICAÇÃO

Com o desenvolvimento das atividades anteriores, foi possível perceber que as transforma-
ções tecnológicas alteram o modo com que as pessoas jogam e interagem. Durante muito tem-
po isso era algo impensável. Contudo, esses avanços estão cada vez mais presentes em nosso
cotidiano. Um exemplo desta ascensão tecnológica são os jogos que utilizam movimentos do
corpo aliados à realidade virtual, contemplando a vontade de jogar e de se mexer, tornando os
jogos de game mais dinâmicos. É a atividade física articulada à tecnologia, complementando
outras atividades motoras. Ou seja, o equipamento deixa de ser apenas objeto de diversão,
passando a ser um aliado na busca pela qualidade de vida.
Fonte: CÁCERES; CASTRO, 2019

Aproprie-se dessa possibilidade!

Para exemplificar e demonstrar o quanto esse universo é mágico e atrativo, a seguir propomos um
desafio. A ideia é que você transforme um jogo de tabuleiro (estudado anteriormente) em um jogo ou
brincadeira em que cada participante represente uma peça, um personagem ou uma figura desse jogo
(por exemplo, um aluno pode representar o peão de um jogo de trilha). Para isso, deverão ser utilizados
locais da escola que sejam adequados para a experimentação.

Você deve estar se perguntando: O que essa atividade tem a ver com tecnologia ou jogos
eletrônicos? Na verdade, tudo. A dinâmica anterior utiliza elementos dos jogos para motivar as
pessoas a atingirem um objetivo, despertando o interesse para superar os desafios previstos.
206 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 8 – IMIGRANTES DIGITAIS OU NATIVOS DIGITAIS?


OS DOIS!

Após abordarmos aspectos relacionados à tecnologia e seus impactos na sociedade, va-


mos aprofundar nossos conhecimentos. Para que isso aconteça, leia o texto abaixo.

Texto: Revolução da informação tecnológica

A revolução tecnológica da qual participamos modificou a vida em sociedade e a inte-


ração entre as pessoas. Levando em consideração essas transformações, o desafio é conviver
com gerações nascidas em diferentes décadas em um mesmo ambiente, uma vez que os
interesses muitas vezes se diferem.
Pessoas que nasceram antes de 1980, em sua maioria, preferem o físico ao digital, pois
cresceram em meios analógicos, onde a velocidade de informação não era instantânea como
atualmente. Indivíduos que se enquadram nessas características são denominados imigran-
tes digitais. Já os identificados como nativos digitais nasceram em meio ao crescimento
progressivo da tecnologia, possuem facilidade no manuseio desses itens e facilidade de
compreensão de sistemas. Essa geração se caracteriza, principalmente, por não necessitar
tanto do uso de papel e caneta nas tarefas, mas do computador e dispositivos móveis.

Fonte: CÁCERES; CASTRO, 2019.

Após a leitura do fragmento anterior, registre suas respostas para posterior discussão:
• Você se considera um imigrante digital ou um nativo digital? Justifique.
• Na sua escola existem esses dois tipos de gerações? Como é essa convivência?
• Quais foram os desafios encontrados por essas duas gerações?

Situação-problema

Esta Unidade Temática está chegando ao fim, então este é o momento de você registrar tudo que
aprendeu! Por meio dos estudos e vivências realizadas em Jogos de Tabuleiro e Jogos Eletrônicos,
reflita sobre as situações propostas abaixo:
Situação 1 – Carla nasceu em uma época em que a tecnologia era restrita apenas a poucas
pessoas que tinham condições socioeconômicas favoráveis, portanto apresentava muitas dificuldades
em mexer nos aplicativos e plataformas digitais. Seus estudantes, porém, já não apresentam essas
limitações, pois desde o início conviveram com esses avanços. De acordo com as atividades anteriores,
como poderíamos identificar Carla e seus estudantes (imigrantes ou nativos digitais)?
Situação 2 – Durante muito tempo, não existia a diversidade de jogos eletrônicos que hoje
conhecemos. Mesmo assim, isso não impossibilitou a vivência desse elemento em outras épocas. Quais
outros tipos de jogos poderiam ser vivenciados em função dessa restrição (pouca oferta tecnológica)?

Dica: Se permanecerem dúvidas sobre o tema, converse com seu(sua) professor(a).


EDUCAÇÃO FÍSICA 207

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 – UM NOVO OLHAR


SOBRE AS LUTAS DO BRASIL.
Neste momento iremos falar sobre as Lutas, mais precisamente as de origem brasileira.
Para isso, será necessária uma retomada das Lutas já vivenciadas ao longo de sua escolaridade.
Vamos ver se você conhece alguma Luta brasileira?

ATIVIDADE 1 – O QUE SABEMOS SOBRE AS LUTAS BRASILEIRAS?

O Brasil possui algumas Lutas de origem própria.


Tente se lembrar de alguma Luta que você já vivenciou ou que conheceu nos anos anterio-
res. O objetivo é relembrar se você já assistiu, viu ou praticou alguma Luta brasileira na escola ou
fora dela. Suas respostas serão anotadas na lousa ou Flip Chart como uma chuva de ideias e
também deverão servir como registros neste caderno para aprofundarmos nosso estudo sobre
as Lutas do Brasil.
Abaixo seguem alguns questionamentos para este diagnóstico inicial.

1. Você conhece alguma Luta de origem brasileira?


2. Já praticou alguma Luta brasileira? Em caso de resposta afirmativa, qual? E em que local?
3. Quais são as principais características desta Luta?

Registre suas respostas no seu caderno:

Após esta primeira conversa, seu(a) professor(a) irá promover uma reflexão sobre as Lutas
do Brasil já conhecidas pela turma. Sua participação é muito importante e contribuirá para as
ideias do grupo!
Registre no seu caderno as respostas dos colegas que se diferenciam da sua.
208 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2 – AMPLIANDO O CONHECIMENTO E


CONTEXTUALIZANDO AS LUTAS DO BRASIL.

Agora que já retomamos as Lutas praticadas ao longo de sua escolaridade, vamos aprofun-
dar nossos conhecimentos. Falaremos sobre a Luta Capoeira brasileira. Para isso, leia o texto
abaixo.
Texto 1 – Capoeira brasileira

Pra começar, é importante compreendermos que o significado da palavra capoeira é: caá, mato,
floresta virgem, de origem Tupi. Existem muitos desencontros sobre a história da capoeira. Estudiosos
do ramo afirmam que ela chegou com os escravos africanos, em meados de 1550. Os primeiros escravos
africanos que desembarcaram no território brasileiro eram em sua maioria de origem angolana. Existe
um trecho da história relatando que Ruy Barbosa, quando era Ministro da Fazenda, usando o argumento
de apagar a história negra da escravidão, mandou queimar grande parte das documentações relativas
à época.
Embora muitos autores defendam que a capoeira foi trazida da África para o Brasil, outros levantam
outra tese e defendem que a capoeira nasceu em nosso país na busca da liberdade dos escravos na
época do Brasil colonial. Acrescenta-se que os negros não possuíam armas para se defender dos
inimigos (feitores, senhores de engenho) e por instinto natural identificaram em seus próprios corpos
uma maneira eficaz de se defender, a arte de “bater com o corpo”, assemelhando-se com as brigas de
animais (marradas, coices, saltos e botes). Misturavam os movimentos às manifestações oriundas da
África, como danças e cantigas, e assim nasceu o que denominamos capoeira. Destacamos que o
Quilombo dos Palmares foi um dos berços da luta da resistência negra no Brasil.
Capoeira no Código Penal
Em 1890, a capoeira foi considerada como fora da lei pelo Código Penal da República, e no que se
referia aos vadios e capoeiras, o artigo 402 previa a penalidade de dois a seis meses de prisão a quem
ousasse “Fazer nas ruas e praças públicas exercício de agilidade e destreza corporal conhecida pela
denominação capoeiragem: andar em carreiras, com armas e instrumentos capazes de produzir lesão
corporal, provocando tumulto ou desordens, ameaçando pessoa certa ou incerta, ou incutindo temor
de algum mal”. No entanto, na década de 1930, Getúlio Vargas toma o poder e, na busca de apoio
popular, passa a permitir a prática vigiada da capoeira, somente em ambientes fechados e com alvará
da polícia. Assim, mestre Bimba, numa ação oportuna, toma a iniciativa de construir a primeira academia
legalizada de capoeira e dá início a uma nova era, a “era das academias”. Mestre Bimba, com sua “Luta
Regional Baiana”, que mais tarde vem a se chamar capoeira “Regional”, dá um novo rumo à prática,
que antes era coisa dos africanos e seus descendentes, ou seja, a classe economicamente pobre,
transferindo-a para a classe média e a burguesia de Salvador.

Fonte: CÁCERES; CASTRO (2019).


EDUCAÇÃO FÍSICA 209

Texto 2 – Capoeira Angola e Capoeira Regional

A capoeira angola é considerada capoeira “mãe” e tem como um dos maiores nomes Mestre Pastinha,
que ajudou a organizá-la. Era vista como coisa de vadios, da classe menos favorecida. Seu jogo é
“mandingado”, com movimentos lentos e rasteiros, mas que também podem ficar mais velozes. É
caracterizado por jogo mais pelo chão; ginga baixa; jogo mais na defesa; jogo mais lento; corpos não
se tocam; ginga mais dançada; ênfase no lúdico; maior teatralidade. Sua bateria é composta por 3
berimbaus (Gunga, Médio e Viola), pandeiro, agogô, reco-reco e atabaque. Seu canto se inicia com
uma ladainha, louvação, e o jogo se inicia no corrido.
Já a capoeira regional foi criada por Manoel dos Reis Machado, citado anteriormente como Mestre
Bimba, que misturou a capoeira Angola com o batuque (o qual seu pai era mestre), adaptou uns
movimentos e deixou a Capoeira mais em pé, rápida, “agressiva”, com o jogo mais pelo alto, ginga
alta, jogo mais no ataque, jogo mais rápido, com corpos que se tocam, ginga menos dançada e ênfase
na competição. Sua bateria é composta por um berimbau (médio) e dois pandeiros. Mestre Bimba
criou sete toques no berimbau e um esquema de oito sequências de ensino, chamadas de sequências
do Mestre Bimba. No toque da Capoeira Regional temos as quadras e corridos (músicas).
Mestre Pastinha usava as cores preta e amarela, que eram as cores do Esporte Clube Ipiranga, time do
seu coração; Mestre Bimba uniformizou seus alunos de branco. Mas nas senzalas os negros vestiam
calças e camisas de saco.
Na capoeira Angola não existe graduações, e na Capoeira Regional Mestre Bimba usavam-se algumas
cores de lenços para identificar os alunos dos formados.

Fonte: CÁCERES; CASTRO (2019)

Saiba mais! Após a morte de Mestre Bimba e Mestre Pastinha, surgiu o questiona-
mento a respeito da necessidade de maior investimento para amparar a preserva-
ção e divulgação desta Luta enquanto parte integrante da cultura nacional. Assim,
em 1980, com a realização do Primeiro Seminário Regional da Capoeira, aliado a
um conjunto de iniciativas, houve a culminância no projeto do Instituto do Patrimô-
nio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para o registro da capoeira como Patri-
mônio Imaterial Nacional. Embora não seja considerada uma escola ou um estilo, a
capoeira contemporânea* permite a junção de estilos, com mestres da capoeira
angola e mestres da capoeira regional dividindo o mesmo espaço, a mesma roda.
Observa-se, portanto, que a capoeira contemporânea resgata as raízes tradicionais
e se abre para o novo, obtendo uma harmonia entre as duas capoeiras, ao mesmo
tempo em que se insere no cenário esportivo, até mesmo em campeonatos de lu-
tas. No entanto, no final, tudo é capoeira quando toca o berimbau.
*contemporâneo. Que ou aquilo que é da época de que se fala, ou da mesma épo-
ca. BECHARA (2011)

Após a leitura dos textos, em uma roda de conversa, responda às questões abaixo:
210 CADERNO DO ALUNO

O significado da palavra “capoeira” retrata o contexto histórico desta Luta? Explique


com base em trechos do texto.

Identifique no texto a expressão “bater com o corpo” e explique o seu significado.

Após conhecer esta Luta brasileira, você acredita que ela seja uma prática segura e
eficaz para seus praticantes? Justifique com uma passagem do texto.

Os praticantes de Capoeira relatam que já sofreram atitudes de preconceito em sua


origem? Quais? Explique citando uma parte do texto.

Por meio da prática dessas lutas é possível assegurar aos praticantes respeito, tolerân-
cia, equidade e justiça? Como? Justifique.

Agora que você já respondeu às questões, participe da roda de conversa contribuindo para
as discussões, de forma que todos possam contribuir, esperando o momento de falar e respei-
tando as falas dos(as) colegas.

ATIVIDADE 3 – CONSTRUINDO BANCO DE DADOS DE LUTAS.

Na atividade anterior foi possível fazer uma reflexão e um estudo para que você conheces-
se o contexto histórico da capoeira, como ela era praticada, suas características, seus instrumen-
tos, seus tipos (Angola e regional), seus criadores etc. Porém, neste momento queremos lembrar
que a Capoeira brasileira está sendo abordada neste material como uma Luta Brasileira, mas
ela pode ser explorada de outras formas, devido à sua riqueza, e, dependendo de sua intencio-
nalidade – suas características, movimentos, rituais etc. –, pode ser abordada como dança. Em
outros momentos, quando estão em campeonatos e possuem regras, pontuação, passam a se
aproximar do esporte. Ou seja, ela possui ampla abordagem e não deve ser fragmentada.
A atividade a seguir permitirá que você conheça o universo das Lutas brasileiras. Neste
sentido, o Brasil possui outras Lutas, tais como as elencadas no quadro abaixo. Assim, utilize
este roteiro para realizar uma pesquisa.

Lutas Roteiro da pesquisa

Luta Marajoara Origem;


Maculelê Principais características;
Tarracá Vestimentas;
Jiu Jitsu brasileiro Curiosidades;
Local de sua prática.
EDUCAÇÃO FÍSICA 211

A pesquisa deverá conter registros em forma de fotos, imagens, resumos, anotações das
principais ideias e desenhos feitos por você. Portanto, o empenho, a organização e o trabalho
colaborativo nesta tarefa são muito importantes, bem como a exploração da sua criatividade! A
apresentação poderá ser em forma de painéis ou utilizando recursos tecnológicos, conforme
exemplo abaixo:
Figura 4: Exemplo de croqui para pesquisa

Nome da Luta

Características Locais de prática

Origem Vestimentas

curiosidades:
imagens/desenhos sobre a luta:

Fonte: CÁCERES, CASTRO, 2019

Após realizar a pesquisa, vamos apresentar para a turma? Anote as principais ideias dos
outros grupos. O quadro abaixo servirá de exemplo para este registro no seu caderno.
Dica: Os painéis podem ser expostos em local que facilite a divulgação para toda a escola.

Luta:_____________ Luta:_____________ Luta:_____________ Luta:_____________

ATIVIDADE 4 – É HORA DE IDENTIFICAR AS SEMELHANÇAS E AS


DIFERENÇAS!

Como já estudamos, a capoeira possui algumas particularidades. Para maior compreensão,


vamos analisar as imagens abaixo e discutir com seus colegas de classe quais são as principais
diferenças e semelhanças que podem ser observadas.
212 CADERNO DO ALUNO

Figura 5: Roda de Capoeira Figura 6: Alunos realizando movimento de Capoeira

Fonte: JORGE (2019) EE Maria Aparecida Rechinelli Modanezi – Pilar do Sul/SP

ATIVIDADE 5 – NO TEMPO DOS QUILOMBOS!

Agora que você já conheceu um pouco mais sobre as lutas brasileiras, vamos recriar por
meio da experimentação alguns movimentos característicos da Capoeira?

Figura 7: Eletiva no Tempo dos Quilombos Figura 8: Capoeira escolar inclusiva

Fonte: FERNANDES; PIRES (2019) EE Maria Paula Ramalho Paes – Piedade/SP

Após a experimentação, é importante refletir sobre a experiência prática. Para isso, ao


final da aula, reúna-se com seus(suas) colegas para apontar algumas percepções referentes à
sua experimentação. O roteiro de questões a seguir irá facilitar a reflexão, leia e responda no
seu caderno.
EDUCAÇÃO FÍSICA 213

Questão Perguntas

1 Quais movimentos da capoeira ou de outras Lutas estavam presentes na sua prática?

2 Quais movimentos você sentiu mais dificuldade em realizar? Explique.

3 Como foi a participação da classe? Houve cooperação?

4 As práticas corporais propiciaram a participação de todos, sem exceção?

Você conseguiu observar se, durante o desenvolvimento das atividades práticas e na


5
realização dos movimentos da capoeira, você e sua turma manifestaram:

a) curiosidade para aprender;

b) respeito e tolerância;

c) situações de iniciativa;

d) momentos de frustração;

e) foco, determinação, persistência e responsabilidade.

Você observou se os movimentos presentes nestas atividades são similares a outras


6
lutas ou esportes? Quais?

ATIVIDADE 6 – PESQUISA: REFLEXÃO SOBRE A MÚSICA NA RODA DE


CAPOEIRA E OFICINA DE BERIMBAU.

O ritmo, os instrumentos, as palmas e as músicas são a “alma” da capoeira. São elas que
inspiram os jogadores, que contam histórias, que fazem sorrir e chorar, lançam desafios, avisam,
provocam, instigam e pedem proteção. Chegou a hora de você e seus(suas) colegas realizarem
uma pesquisa sobre as músicas e instrumentos presentes na capoeira. Você deverá analisar a
letra da música e possibilitar a gravação do áudio. Para isso sugerimos o uso de gravador, celular
e outros. Já para os instrumentos, a ideia é que você realize a confecção com materiais reciclá-
veis tais como: balde, bambu, galão, recipientes cilíndricos, fitas adesivas, garrafas PET, latas,
barbantes, entre outros.

LEMBRE-SE: A responsabilidade e a dedicação durante a realização desta ativida-


de é muito importante, pois seus registros serão utilizados nas atividades seguin-
tes! Abaixo, segue um quadro para preenchimento dos dados obtidos durante a
pesquisa.
214 CADERNO DO ALUNO

Registre a pesquisa como no exemplo abaixo:


Nome da música: Nome do instrumento:

Autor: Fonte da pesquisa:

Fonte da pesquisa: Materiais utilizados:

Descrição da música:

Após a realização da pesquisa, compartilhe com seus(suas) colegas de sala a música pes-
quisada, seu autor, fonte e interpretação da música, ou seja, a sua leitura sobre a intenção do
compositor. É importante a socialização de todos da classe, para assim verificar as semelhanças
e diferenças entre as músicas, bem como as diferentes abordagens e interpretações de acordo
com o olhar de cada um.

ATIVIDADE 7 – ENTRA NA RODA E GINGA! EXPERIMENTANDO E


RECRIANDO AS LUTAS BRASILEIRAS.

Na atividade prática vivenciada, você e sua turma experimentaram alguns movimentos da


capoeira e aprenderam o quanto a música está presente nas rodas cantadas. Agora, chegou a
hora de participar de uma roda de capoeira propriamente dita!
Para isto, será necessário formar uma roda/círculo para simular o local do jogo. Também
irão experimentar alguns movimentos característicos das Lutas brasileiras, por meio de simula-
ções de oposição, de ataque, defesa, contra-ataque e esquivas.
Para esta atividade, você poderá contribuir com a música escolhida na pesquisa anterior e
aproveitá-la na prática!
Preste atenção! Você e seus(suas) colegas deverão estar organizados em duplas, trios,
quartetos e rodas mistas. Enquanto alguns estudantes estão realizando a prática, outros(as) es-
tarão analisando, e vice-versa. Para esta análise, é importante que você observe e registre numa
folha alguns pontos, seguindo o exemplo abaixo:

Indicadores a observar
1 – Movimentos e características:

2 – As atitudes de solidariedade, cooperação e a tolerância:


EDUCAÇÃO FÍSICA 215

3 – A musicalidade envolvida:

4 – O ritual:

5 – A participação de todos os estudantes sem preconceitos:

6 – As emoções e sentimentos que a prática das Lutas despertou em você:

Abaixo, também seguem algumas sugestões de movimentos a serem realizados pela tur-
ma. Ressaltamos que, durante as atividades práticas, o cuidado, o respeito e a segurança pesso-
al e dos demais devem ser levadas em consideração. Para isso, siga as orientações de seu(sua)
professor(a)!
Sua participação é muito importante, bem como a interação com seus(suas) colegas!

Sugestões de Movimentos
Bater palmas, gingar, benção, martelo, aú, armada, cocorinha, chutes, acrobacias etc.
Em duplas, um de frente para o outro, com os joelhos semiflexionados, troncos inclinados, realizar
movimentos com as mãos, braços e pernas a fim de desestabilizar o oponente e se defender (o
objetivo é derrubar o oponente).

Após a recriação dos movimentos, reflita com seus(suas) colegas e com o(a) professor(a)
sobre as principais análises registradas por você e pelos seus(suas) colegas. O importante é que
seja discutido se, na prática das Lutas, foi possível observar atitudes de superação e tolerância,
bem como questões de estereótipos e preconceito.

Situação-problema
Esta Unidade Temática está chegando ao fim, então este é o momento de você registrar tudo que
aprendeu! Por meio dos estudos e vivências realizadas com as Lutas brasileiras, reflita sobre as situações
propostas abaixo:
Situação 1 – Juliano é professor de capoeira em uma escola estadual e praticante da Luta brasileira
há anos, porém é mais conhecido como contramestre Castor (codinome utilizado devido à época
em que a capoeira era proibida). Ocorre que, durante suas aulas, o professor observou que um
estudante possui muitas atitudes de desrespeito com os demais colegas. Sendo assim, de acordo
216 CADERNO DO ALUNO

com o que aprendeu nesta Situação de Aprendizagem, argumente como as aulas de capoeira
escolar podem contribuir para que este estudante mude suas atitudes.
Situação 2 – Isabela e Lígia são estudantes do sétimo ano e, durante este ano letivo, tiveram os
primeiros contatos com a capoeira. Embora Isabela já possua uma vivência do ballet e Lígia do
handebol, as estudantes sentiram muita dificuldade ao realizar os movimentos da capoeira,
principalmente os movimentos acrobáticos. Entretanto, nesta mesma sala, encontra-se o estudante
Fernando, que frequenta a Academia do professor Juliano e se destaca nesta luta. Como estes
estudantes poderiam contribuir um com o outro durante as atividades práticas na escola?

ATIVIDADE 8 – CRUZADINHA CAPOEIRISTA!

Agora vamos criar! Você deverá montar uma cruzadinha contendo seis termos referentes à
Capoeira. Depois, troque com seus(suas) colegas e desafiem-se!

ATIVIDADE 9 – AVALIANDO E PRODUZINDO! RELATO DE


EXPERIÊNCIA SOBRE A CAPOEIRA.

Para finalizar esta Situação de Aprendizagem, você irá escrever um relato para um amigo(a)
de sua sala, contando tudo o que vivenciaram sobre a Capoeira e demais Lutas brasileiras. Abai-
xo, seguem algumas dicas para sua produção.

1º Dê um título para sua produção.


2º No primeiro e segundo parágrafos, relate: O quê? Quando? Onde ocorreu sua experiência com as
Lutas?
3º No terceiro parágrafo escreva o que você achou mais importante aprender sobre a capoeira.
Descreva suas sensações e emoções ao praticá-la e ao observar seus(suas) colegas.

Após a produção do relato sobre as Lutas brasileiras, compartilhe com seus(suas) colegas
de classe. Uma boa ideia é produzir um mural contendo todos os relatos da sala!

Dica: Se permanecerem dúvidas sobre o tema, converse com seu(sua) professor(a).


EDUCAÇÃO FÍSICA 217

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 – INVESTIGANDO AS


PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA URBANA.
Esta Unidade Temática será pura diversão! Por meio dela você irá reconhecer e realizar as
Práticas Corporais de Aventura Urbana. Você já deve ter visto em algum momento em sua cida-
de, na televisão ou na internet alguma prática desta modalidade. Sendo assim, vamos conhecer
o seu conceito?

Práticas Corporais de Aventura Urbana exploram a “paisagem de cimento” para produzir essas
condições (vertigem e risco controlado) durante a prática de parkour, skate, patins, bike etc. (BRASIL,
2017).

Nesse sentido, é importante você saber que a ideia é se arriscar e experimentar emoções
intensas, que podem ser bem interessantes. Então, se você é do time que curte esse tipo de
prática, ou quer se aventurar, vale a pena conhecer um pouco mais sobre elas!

ATIVIDADE 1 – INVESTIGAÇÃO RADICAL!

Agora que você já aprendeu o conceito de Prática Corporal de Aventura Urbana, iremos
verificar seus conhecimentos sobre essa Unidade Temática. Tente lembrar de algum esporte ra-
dical que você já tenha praticado ou que conheceu nos anos anteriores. O objetivo é buscar em
sua memória alguma prática de aventura urbana que você já assistiu ou vivenciou, na escola ou
fora dela. Suas respostas serão anotadas na lousa ou Flip Chart como uma chuva de ideias e
também deverão servir como registros no seu caderno para aprofundarmos nosso estudo. Abai-
xo seguem algumas perguntas norteadoras.

1. Quais práticas de aventura urbana você conhece?


2. Você já viu ou já praticou algum esporte de aventura urbana na sua comunidade/bairro/cidade?
Onde?
3. Quais são os locais disponíveis em sua cidade para esta prática?

Após esta atividade, discuta com seus(suas) colegas de sala sobre as principais respostas e
registre-as no seu caderno.
218 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2 – SKATE NA VEIA!

Texto 1 – Primeiros passos no Skate

Nesta Situação de Aprendizagem, iremos aprender sobre os esportes de aventura, mais precisamente
o Skate. Tal prática está cada vez mais comum no dia a dia dos(as) estudantes. O Skate surgiu nos anos
1960, na Califórnia, e foi inventado por surfistas como uma forma de surfar nos dias em que não havia
ondas. Inicialmente eram utilizadas rodas de patins. Em 1965 surgiram os primeiros campeonatos.
Entretanto, o esporte só tomou maior proporção nos anos 1990, quando um americano realizou
movimentos aéreos e flips revolucionários. Seu nome é Tony Hawk, considerado o maior skatista de
todos os tempos. A prática de Skate já foi proibida em São Paulo, por volta de 1980, devido à sua
influência com o punk. Apesar disso, hoje o skate faz parte dos Jogos Olímpicos, uma grande conquista
para os Jogos de 2020 em Tóquio.
Punk: Movimento jovem caracterizado pelo desprezo total de valores e normas sociais, que se manifesta
na forma de se vestir, comportamento e expressão musical. (BECHARA, 2011)
VOCÊ SABIA? Embora a prática possua em sua origem alta popularidade entre os homens, nos dias
atuais as mulheres estão se apropriando deste universo radical. O Brasil possui esportistas conhecidas,
tais como: Pamela Rosa, Letícia Bufoni e Rayssa Leal, mais conhecida como “Fadinha”, de apenas 11
anos, entre outras. Outra curiosidade é que os(as) praticantes de skate fazem uso de roupas com um
estilo próprio, e hoje esta prática é considerada um estilo de vida. Entre os homens, o brasileiro Bob
Burnquist é destaque, sendo o maior medalhista dos X Games e da Mega Rampa. Bob também é
personagem de Jogos Eletrônicos.

CÁCERES, CASTRO, 2019

ATIVIDADE 3 – PESQUISA ARRISCADA!

As práticas de aventura urbana estão cada vez mais populares. As palavras de ordem
daqueles que gostam e praticam os esportes radicais são: disposição, ousadia e, é claro, cora-
gem. Afinal, não é para qualquer um enfrentar o vento, o frio, o calor, a altura tenebrosa e as
quedas bruscas, além da velocidade sem limites. Na atividade anterior você conheceu um
pouco sobre o skate; a atividade a seguir irá ampliar seu conhecimento sobre esta modalidade
e outras práticas.
Faça uma pesquisa em grupo em sua comunidade/bairro/cidade, ou na internet, a fim de
observar se existem patrimônios públicos e/ou alternativas seguras para a realização destes es-
portes. Vale a pena registrar por meio de fotos também! Sugerimos um sorteio para a escolha
dos temas. Abaixo segue uma tabela explicativa para esta tarefa.
EDUCAÇÃO FÍSICA 219

Práticas Corporais de Aventura


Skate
Rapel ou escalada
Parkour
Temas para a Pesquisa Paintball
Base jumping
BMX
Slackline
Indicadores para análise: Esta prática é oferecida em sua comunidade?

Origem;
Vestimentas;
Equipamentos de segurança;
Locais para a prática;
Instrumentos;
Organização;
Curiosidades;
Movimentos;
Principais atletas;
Principais características.

A pesquisa deverá conter registros em forma de fotos, imagens, resumos, anotações das
principais ideias e desenhos feitos por você. Por este motivo, o empenho, a organização e o
trabalho colaborativo nesta tarefa são muito importantes, bem como a exploração da sua criati-
vidade! A apresentação poderá ser em forma de painéis ou fazendo uso de recursos tecnológi-
cos, como vídeos.
Agora que você e seus(suas) colegas já pesquisaram sobre os diversos esportes de aventu-
ra, seu(sua) professor(a) irá proporcionar a realização de uma apresentação para toda a sala.
Sugerimos que você anote as principais ideias explanadas pelos colegas a fim de subsidiar seus
estudos posteriormente.

ATIVIDADE 4 – PRÁTICA: ADRENALINA NO CIRCUITO!

Na atividade anterior você e seus(suas) colegas de turma pesquisaram sobre as práticas


corporais de aventura urbana presentes em sua comunidade. Agora chegou o momento de ex-
plorar seus conhecimentos. Para isto, você e seu grupo de pesquisa irão apresentar a prática
corporal de aventura urbana para os(as) colegas. Tal apresentação deverá ser realizada em es-
paço previamente preparado para a prática, como: quadra, pátio, campo etc. A apresentação
poderá ser feita em forma de circuito radical. O grupo poderá expor seu trabalho e, ao fim,
propor a prática do esporte vivenciado com o intuito de divulgar para toda a turma as possibi-
lidades de outras práticas. A segurança e o planejamento serão muito importantes. Sugerimos
atividades em duplas para auxiliar os colegas e materiais adaptados (recicláveis) para criar ins-
tabilidade e desequilíbrio.
Fique tranquilo(a), seu(sua) professor(a) irá mediar todo o processo.
220 CADERNO DO ALUNO

Os circuitos deverão contar com:

Nome da prática:

Número de estações:

Tempo estimado da atividade: __________ minutos

Movimentos a serem realizados:

Número de repetições:

ATIVIDADE 5 – TUDO JUNTO E MISTURADO! FESTIVAL RADICAL.

Agora que você e sua turma já tiveram a oportunidade de experimentar algumas possibili-
dades das Práticas Corporais de Aventura Urbana, esta atividade vem propor um Festival Radi-
cal. Para isso, seu(sua) professor(a) irá organizar um “circuito” com atividades que envolvam
movimentos característicos dessas práticas: transposição de obstáculos de forma fluída, com
o mínimo de interrupções, com altura e velocidade desafiadores, com desequilíbrios, que
desestabilizam e que exijam controle emocional. A participação de todos será muito impor-
tante, bem como a colaboração da turma no que diz respeito às questões de segurança. Por
isso, o respeito e o cuidado com os(as) colegas são imprescindíveis.
Sugerimos que o festival seja registrado por meio de fotos e vídeos.
Ao final, faça uma avaliação do festival com base nas questões abaixo:

Precisa melhorar
Nº Reflexão Ótimo Bom
(sugestões)
01 Como foi sua participação no planejamento e na
organização do festival?
02 Como foi a participação da sua turma nas provas?
03 Na sua avaliação geral, o que você achou do
festival?

ATIVIDADE 6 – PRODUÇÃO E AVALIAÇÃO DA PRÁTICA RADICAL.

Esta Situação de Aprendizagem chegou ao fim. Agora, faça uma reflexão, a partir da ativi-
dade anterior, sobre os questionamentos abaixo e sobre o uso das imagens do festival.
EDUCAÇÃO FÍSICA 221

A realização deste circuito promoveu atitudes de autoconfiança nos(as) estudantes da turma?


Foi possível elevar sua autoestima durante a realização das atividades?
A atividade propiciou a superação dos seus limites?
Quais foram as dificuldades e facilidades encontradas na realização dos movimentos do circuito?
A atividade propiciou situações que exigem controle emocional dos participantes?

Dica: Se permanecerem dúvidas sobre o tema, converse com seu(sua) professor(a).

Créditos
Elaboração:
Luiz Fernando Vagliengo – Equipe Curricular de Educação Física
Marcelo Ortega Amorim – Equipe Curricular de Educação Física
Mirna Léia Violin Brandt – Equipe Curricular de Educação Física
Sandra Pereira Mendes – CONSED
Adriana Cristina David Pazian – PCNP da DE São Carlos
Diego Diaz Sanchez – PCNP da DE Guarulhos Norte
Érika Porrelli Drigo – PCNP da DE Capivari
Felipe Augusto Lucci – PCNP da DE Itu
Flavia Naomi Kunihira Peixoto – PCNP da DE Suzano
Gislaine Procópio Querido – PCNP da DE São Roque
Isabela Muniz dos Santos Cáceres – PCNP da DE de Votorantim
Janice Eliane Ferreira Bracci – PCNP da DE José Bonifácio
Joice Regina Simões – PCNP da DE Campinas Leste
Josecarlos Tadeu Barbosa Freire – PCNP da DE Bragança
Katia Mendes Silva – PCNP da DE Andradina
Lígia Estronioli de Castro – PCNP da DE Bauru
Meire Grassmann Guido Estigaribia – PCNP da DE Americana
Nabil José Awad – PCNP da DE Caraguatatuba
Neara Isabel de Freitas Lima – PCNP da DE Sorocaba
Roseane Minatel de Mattos – PCNP da DE Adamantina
Sueli Aparecida Galante – PCNP da DE Sumaré
Tiago Oliveira dos Santos – PCNP da DE Lins
Thaisa Pedrosa Silva Nunes – PCNP da DE Tupã

Revisão:
Luiz Fernando Vagliengo – Equipe Curricular de Educação Física
Marcelo Ortega Amorim – Equipe Curricular de Educação Física
Mirna Léia Violin Brandt – Equipe Curricular de Educação Física
Sandra Pereira Mendes – CONSED
Maria Carolina Rebuá – UNDIME
Matemática
224 CADERNO DO ALUNO

MATEMÁTICA
Prezado(a) Estudante,
É com muito prazer que estamos apresentando a você o material de apoio ao Currículo
Paulista de Matemática.
Esse material foi planejado e pensado para você! É isso mesmo, pensamos muito em você,
ao escrever cada linha deste material. Aliás pensamos em você e no seu professor, pois juntos
com certeza vocês poderão trilhar um longo caminho de sucesso. Entendemos que você é mui-
to capaz de aprender muitas coisas, em particular Matemática, não é mesmo?
Também sabemos que você está passando por uma fase importante, está crescendo, e
muitas perguntas e curiosidades estão permeando esse momento, e que futuramente terá uma
profissão ou seu próprio negócio. E tudo isso, de alguma forma, terá uma valiosa contribuição
da escola, e nós também estamos cuidando para que isso aconteça.
Esse material foi elaborado por professores que atuam no ensino da rede pública. Por esse
motivo, os textos e os encaminhamentos são dirigidos diretamente para que você atue e seja o
personagem principal do que idealizamos, sem a pretensão de que você resolva todos os desa-
fios aqui propostos, mas com a certeza de que seu empenho será um ponto fundamental para
sua vida; a persistência poderá lhe trazer muitas surpresas agradáveis.
O professor com certeza será muito importante e fundamental, pois ele conduzirá as aulas,
escolhendo as melhores e mais adequadas formas de desenvolver as atividades aqui propostas.
Assim, neste volume, você terá contato com seis Situações de Aprendizagem desenvolvi-
das por meio de atividades que serão conduzidas por seu professor, mas nas quais você atuará
de forma ativa e produtiva. A cada Situação de Aprendizagem, iniciaremos lhe contando o que
está previsto para sua aprendizagem; as atividades foram pensadas para que você seja ativo e
possa desenvolvê-las com foco e determinação. Deixamos também um ícone indicando ativida-
des para casa, para que você possa organizar seus estudos fora do ambiente escolar.
É importante dizer que o professor também poderá ampliar as oportunidades para o seu
desenvolvimento, apresentando outras propostas, pois este material não pretende esgotar
todas as possibilidades de ensino, mas sim contribuir para que você e todos os seus colegas de
fato possam fazer a diferença na sociedade, cuidando de si e contribuindo para a qualidade
daqueles que estão sempre perto de você.
Os autores
MATEMÁTICA 225

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

Na Situação de Aprendizagem 1, vamos explorar os significados de Múltiplos,


Divisores, Mínimo Múltiplo Comum (MMC) e Máximo Divisor Comum (MDC) e temos
como objetivo as suas aplicações práticas.

ATIVIDADE 1: GERAÇÃO DE IDEIAS – PARA QUE SERVEM OS


MÚLTIPLOS

Já conversamos em outros momentos sobre múltiplos e divisores. Anote no mapa abaixo


o que você aprendeu sobre esse assunto, começando pelos múltiplos. Em seguida seu professor
fará uma síntese sobre o assunto.

Múltiplos de um
número natural

Você
ILUSTRAÇÃO: MALKO MIRANDA DOS SANTOS

sabia...
Um mapa conceitual é uma ferramenta que pode
ajudá-lo a organizar ideias, conceitos e informações
para seus estudos.

1.1 Elabore um mapa com as ideias de divisores de um número natural.


226 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2: PAINEL LUMINOSO – MÚLTIPLOS NA PRÁTICA

Um painel luminoso de uma loja foi construído sobre uma placa semelhante ao quadro
abaixo, de modo que cada um dos quadrinhos foi marcado com um número para identificar a
lâmpada no painel. Assim, o painel foi programado para que as luzes que ocupavam as posições
dos números múltiplos de 2 ficassem acesas permanentemente, ao mesmo tempo em que as
luzes na posição dos múltiplos de 3 piscassem. Ao ligar o painel, as luzes acenderam, porém não
como o esperado.

Qual foi a razão de o painel não ter funcionado como o esperado?

2.1 Por que o painel não tem uma lâmpada identificada com o número 1? Justifique.
2.2 Como poderia ser um programação do painel para que funcionasse conforme o planejado?

Podemos indicar os múltiplos e divisores de um número por meio de um conjunto.


Veja: M (5) = {0, 5, 10, 15, 20, 25, ...} ou ainda D (125) = {1, 5, 25,125}.
Os múltiplos de um número formam um conjunto infinito. Já o conjunto dos divisores é um
conjunto finito.

2.3 Considerando a ideia de múltiplos e divisores, determine:


a) Os múltiplos de 4, por meio de um conjunto.
b) Os divisores de 36, por meio de um conjunto.

2.4 Encontre os divisores de 144. Descreva a estratégia que você utilizou para encontrá-los.
2.5 Agora é o momento de você escrever o que entendeu sobre o significado de múltiplo e
divisor de um número. Dê alguns exemplos.
MATEMÁTICA 227

ATIVIDADE 3: SEGUINDO A SEQUÊNCIA

3.1 Para organizar uma sequência, é possível utilizar os múltiplos. Observe as figuras abaixo:

...

a) Considerando a ordem das figuras, podemos afirmar que formam uma sequência?
Por quê? Quais seriam as próximas figuras?
b) Qual figura ocupa as posições dos múltiplos de quatro?
c) Considerando a regularidade identificada, indique a figura que ocupa a posição 154ª.
Justifique sua resposta.
d) Indique a posição de cada figura, iniciando pelo número 1 para a primeira posição, 2
para a segunda e assim sucessivamente:

...

3.2 Elabore uma sequência a partir da ideia de múltiplos. Escreva a regra de formação. Troque
a sequência com seu colega. Resolva a sequência que ele construiu e depois converse so-
bre a resolução de cada um.

ATIVIDADE 4: MÚLTIPLOS E DIVISORES

4.1 Um fabricante de sabão em pó planejou oferecer um prêmio, em dinheiro, a quem encon-


trasse um cartão premiado na caixa desse produto. Preocupado em não perder de vista as
embalagens premiadas, programou sua máquina para que incluísse o cartão premiado
apenas nas caixas que, pela ordem de fabricação, a partir da caixa 1, coincidissem com os
múltiplos de 250. A distribuição para as vendas foi feita seguindo a ordem de fabricação,
para evitar que os prêmios saíssem para uma mesma região.

Considerando a situação acima, responda:


a) Um comerciante comprou as primeiras 1000 caixas fabricadas. Quantas caixas premia-
das ele adquiriu? Explique o seu raciocínio.
b) É possível calcular quantas caixas premiadas levará o comerciante que comprar as
1600 caixas seguintes? Explique o seu raciocínio.
c) É possível calcular exatamente quantas caixas premiadas levou um comerciante que
comprou 300 caixas de sabão? Explique o seu raciocínio.
228 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 5: ORGANIZANDO AS VENDAS – MÚLTIPLOS E DIVISORES

5.1 Bruno e Sandra compraram 240 tabletes de chocolate em uma fábrica para revendê-los na
feira. Eles decidiram embalar os tabletes de chocolate em saquinhos de papel, de forma
que todos tivessem a mesma quantidade e sem sobrar nenhum tablete. Bruno sugeriu
comprar 60 saquinhos e Sandra disse que 50 era melhor.
a) Qual seria a melhor opção em relação à quantidade de saquinhos para embalar os
tabletes de chocolate? Registre sua conclusão e compare com a solução de seu
colega.
b) Existem outras quantidades possíveis de saquinhos que Bruno e Sandra poderiam
comprar para atender às condições iniciais? Escolha 5 possibilidades diferentes que
poderiam ser sugeridas para os dois comprarem. Você encontrou alguma quantidade
de saquinhos que não indicaria? Por quê?

ATIVIDADE 6: DESCOBRINDO OS MÚLTIPLOS E DIVISORES

6.1 Em uma escola, há 240 alunos no 7º ano, 288 no 8º ano e 120 no 9º ano. Haverá uma sema-
na cultural, em que todos os alunos serão distribuídos em equipes, sem que se misturem
alunos de anos diferentes. Qual será o máximo de alunos que pode haver em cada equipe
nessas condições?
6.2 No quadro a seguir, pinte em cada linha os divisores, conforme indicado:

Divisores de 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Divisores de 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Divisores de 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Divisores comuns (4, 6, 12) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Maior Divisor Comum entre 4,


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
6 e 12

O máximo divisor comum (MDC ou M.D.C) corresponde ao maior número di-


visível entre dois ou mais números.

6.3 Faça uma análise do quadro em relação aos números que você pintou.
Registre suas observações.
MATEMÁTICA 229

6.4 Um médico receitou a um paciente que tomasse três medicamentos. Um dos remédios
deveria ser tomado de 2 em 2 horas, um outro remédio de 3 em 3 horas e o terceiro
remédio de 6 em 6 horas. Suponha que o paciente tenha iniciado o tratamento toman-
do os três remédios juntos; daqui a quantas horas tomará os três remédios juntos nova-
mente?
6.5 Numa fábrica de retalhos sobraram algumas tiras de 90 cm de comprimento e outras de 75
cm de comprimento. O patrão deu a ordem para que o funcionário cortasse o pano em
partes iguais e de maior comprimento possível. Como ele poderá resolver essa situação?

6.6 Leia as sentenças a seguir, assinalando V (verdadeiro) ou F (Falso) e justificando sua resposta.
a) ( ) 50 é múltiplo de 5.
b) ( ) 79 é divisível por 5.
c) ( ) 4 é divisor de 25.
d) ( ) 105 não é divisível por 8.
e) ( ) 144 não é múltiplo de 3.

1. Encontre os primeiros dez múltiplos de 3. Descreva a estratégia que você uti-


lizou para encontrá-los.
2. Encontre todos os divisores de 36. Descreva a estratégia que você utilizou
para encontrá-los.
3. O planejamento de urbanização de uma cidade inclui a iluminação pública. Para garantir
a luminosidade do ambiente de forma eficiente, segura e que não afete a mobilidade
dos pedestres, a distância indicada entre os postes de iluminação é de 35 m. Em uma
cidade, será construída uma avenida nova. Além dos postes, será construído um posto
de atendimento aos usuários a cada 25 m. Considerando o início da avenida o ponto
zero, qual será o primeiro ponto onde haverá tanto o poste de iluminação e quanto o
posto de atendimento?

Você
ILUSTRAÇÃO: MALKO MIRANDA DOS SANTOS

sabia... De acordo com o capítulo IV, artigo 30, inciso V da


Constituição Federal de 1988, organizar e prestar
esse tipo de serviço é responsabilidade dos muni-
cípios.
230 CADERNO DO ALUNO

4. No quadro a seguir, pinte em cada linha os divisores, conforme solicitado:


a)

Divisores de 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Divisores de 16 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Divisores comuns
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
(0, 16)

MDC (12, 16)


Máximo Divisor 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Comum

b)

Divisores de 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Divisores de 18 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Divisores comuns
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
(9, 18)

MDC (9, 18)


Máximo Divisor 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Comum

5. Escreva os múltiplos de 18 e 24. Qual é o menor múltiplo comum entre 18 e 24?


6. Uma fonte luminosa, geralmente instalada nas praças das cidades, jorra água constante-
mente para o alto enquanto toca música e acende luzes coloridas. As luzes são programa-
das para “piscar” em tempos diferentes. Suponhamos que a luz rosa “pisque” a cada 15
segundos e a amarela “pisque” a cada 10 segundos; se, num certo instante, elas “piscam”
ao mesmo tempo, após quantos segundos elas voltarão a “piscar” simultaneamente?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

Na Situação de Aprendizagem 2, você vai conhecer os diferentes significados dos


números racionais como parte de inteiros, resultado da divisão, razão, na sua forma
fracionária.
MATEMÁTICA 231

ATIVIDADE 1: FRAÇÕES E SEUS SEGREDOS

No mapa a seguir, escreva o que você lembra sobre os números racionais na representação
de fração.

FRAÇÃO

1.1 A partir das ideias registradas, formule um parágrafo sobre as frações.

ATIVIDADE 2: SITUAÇÕES-PROBLEMA
Fábio viu que seu pai comprou uma caixa com 24 maçãs e foi ajudar na preparação da co-
mida para o aniversário da sua irmã mais nova. Seu pai lhe pediu que separasse e descascasse
7 das maçãs para ele fazer o suco e 3 delas para sua mãe colocar nas saladas. Fábio fez
12 8
tudo o que foi pedido e comentou que tinha sobrado uma maçã. “É isso mesmo”, disse sua
mãe. “Essa é para enfeitar o bolo.”

a) Quantas maçãs foram utilizadas para fazer o suco?

b) Quantas maçãs foram utilizadas para o preparo da salada?


232 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 3: OS LADRILHOS DA COZINHA – RAZÃO E


PORCENTAGEM

Helena pretende revestir o chão de sua cozinha com ladrilhos lisos e decorados. Seu arqui-
teto orientou que, dos 144 ladrilhos, apenas 1 deles fossem decorados. Quantos ladrilhos
serão decorados? 4
Supondo que os desenhos abaixo fossem as representações do chão de uma cozinha, de-
core os ladrilhos conforme a quantidade indicada abaixo:

1 b) 1 dos 24 ladrilhos
a) dos 60 ladrilhos
4 4

1 1
c) dos 8 ladrilhos d) dos 4 ladrilhos
4 4

e) Como você fez para encontrar a quantidade de ladrilhos para decorar?


1
A fração também pode ter o seguinte significado: 1 ladrilho decorado para cada 4
4
ladrilhos lisos da cozinha. Quando comparamos duas grandezas e as colocamos em forma de
fração, dizemos que ela expressa uma razão entre essas grandezas. Em outras palavras, razão é
o quociente entre duas grandezas.

1 ladrilho decorado
4 ladrilhos lisos
MATEMÁTICA 233

Observe

ILUSTRAÇÃO: MALKO MIRANDA DOS SANTOS


que, para escrever uma razão,
utilizamos uma fração expressa na sua forma
irredutível. Diante disso, escreva, agora, a razão
entre os ladrilhos lisos e os ladrilhos da
cozinha.

ATIVIDADE 4: FRAÇÕES EQUIVALENTES

4.1 Considere as frações 1 , 6 , 2 , 3 , 9 , 6 , 8 e 2 . Faça a representação


4 18 10 12 18 36 24 8
geométrica de cada uma delas. Compare os resultados. O que você concluiu?

1
4.2 A professora entregou aos alunos uma figura e solicitou que todos pintassem da figura.
2
Três alunos pintaram conforme as figuras abaixo. Escreva a fração que representa cada
parte pintada.

Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3

4.3 Analise as respostas de cada um dos alunos. Eles fizeram o que foi solicitado pela profes-
sora corretamente? Explique.

ATIVIDADE 5: OBTENDO FRAÇÕES EQUIVALENTES

As frações equivalentes representam a mesma parte das figuras, e podemos obtê-las assim:
ILUSTRAÇÃO: MALKO MIRANDA DOS SANTOS

Para
obter uma fração equivalente,
devemos multiplicar ou dividir o numerador
e o denominador de uma fração por um mesmo
natural, diferente de zero.
234 CADERNO DO ALUNO

x2 x3 x4

2 4 12 36 7 28
= = =
5 10 10 30 9 36

:2 :3 :5

2 1 3 1 15 3
= = =
4 2 69 23 25 5

5. 1 Encontre três frações equivalentes às frações dadas:

4 28 144
= = =
5 72 24

ATIVIDADE 6: FRAÇÃO IRREDUTÍVEL

Para simplificar uma fração, dividimos o numerador e o denominar por um mesmo número
natural maior que 1 e diferente de zero. Quando a fração não pode ser mais simplificada, dize-
mos que a fração é irredutível.

:2 :6

84 42 7
= =
108 54 9

6.1 Obtenha a fração irredutível:

28 155 45
= = =
64 30 35
MATEMÁTICA 235

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

Na Situação de Aprendizagem 3, vamos explorar razão como a comparação de


duas grandezas com medidas não inteiras, razão entre grandezas de naturezas
diferentes e cálculo de porcentagem.

ATIVIDADE 1: RAZÃO POR TODA PARTE

Veja abaixo um mapa político do Brasil e atente para a escala na qual ele foi construído.
A escala mostra a relação entre o que está representado no mapa e o seu tamanho real,
podendo ser gráfica ou numérica.

Fonte: <https://mapas.ibge.gov.br/escolares/publico-infantil/brasil>. Acesso em: 31 out. 2019.


0 250 500 km
A escala gráfica indica que 1 cm no mapa equivale a 250 km no tamanho real.
236 CADERNO DO ALUNO

Você
ILUSTRAÇÃO: MALKO MIRANDA DOS SANTOS

sabia... Escala numérica: 1: 25 000 000, isso significa que


1 cm no mapa equivale a 25 000 000 cm do tama-
nho real. Houve uma redução do tamanho real de
25 000 000 vezes.

A escala numérica 1 : 25 000 000 expressa a razão entre a distância obtida no mapa (1 cm)
e a distância real (25 000 000 cm). Assim, o 1 é o numerador e 25 000 000 o denominador. Na
representação fracionária, podemos representar: 1 .
25 000 000
Como o Brasil é um país muito extenso e este mapa pretende apenas mostrar os Estados
do Brasil, sem muitos detalhes, a escala utilizada foi pequena, isto é, utilizou-se no denominador
um número muito grande.
a) Observe o mapa de São Paulo.

Fonte: <https://7a12.ibge.gov.br/images/7a12/estados//sao_paulo.pdf>. Acesso em: 31 out. 2019.

b) Qual foi a razão da escala utilizada?


MATEMÁTICA 237

ATIVIDADE 2: FRAÇÃO COMO OPERADOR MULTIPLICATIVO


2
a) Juliana tinha 230 amigos em uma rede social e percebeu que deles saíram por
5
receio de terem os seus dados divulgados. Calcule quantos amigos de Juliana saíram da
sua rede social e responda se você também tem receio que seus dados sejam divulgados.
b) Fábio e Carlos juntos tinham 36 bolinhas de gude. Ao final de uma partida, decidiram
separar e contar a quantidade de bolinhas de gude que tinha restado para cada um.
1
Fábio ganhou e Carlos, 2 . Quantas bolinhas ficaram com cada um?
3 3
c) De um pacote de 60 balas, 3 foram doados. Quantas balas restaram no pacote?
4

ATIVIDADE 3: REESCREVENDO UMA INFORMAÇÃO – PORCENTAGEM

3.1 Leia uma mesma informação publicada em dois jornais diferentes, analise as duas formas
de escrever e anote suas conclusões.
A: Numa cidade, 40 entre 100 pessoas participam de atividades recreativas.
B: Numa cidade, 40% das pessoas participam de atividades recreativas.

3.2 Escreva as informações a seguir em forma de porcentagem.


a) Dos 30 amigos com quem Gustavo conversa nas redes sociais, 15 são meninas.
b) Há 5 candidatos para cada vaga disputando um emprego de digitador.

ATIVIDADE 4: DESCONTOS E JUROS


4.1 Ana comprou uma camiseta por R$ 50,00 e teve um desconto de 30% porque era a última
do estoque. Quanto ela pagou por essa camiseta?
4.2 Agora elabore um problema sobre compras que oferecem desconto.
4.3 Na compra de uma mochila, três lojas ofereciam os descontos a seguir. Em que loja será
mais vantajoso comprar a mochila? Justifique sua resposta.

LOJA A
Preço: R$ 82,00
5% de desconto à vista
LOJA B
Preço: R$ 90,00
8% de desconto à vista
LOJA C
Preço: R$ 85,00
10% de desconto à vista
238 CADERNO DO ALUNO

Ilustração: Malko Miranda dos Santos


OFERTA DO DIA
CELULAR MOSMARX G7 PLAY
32 GB Ouro 4G
R$ 699,00 à vista ou
10 x de R$ 78,29
ILUSTRAÇÃO: MALKO MIRANDA DOS SANTOS

Observe
que o valor do celular em 10
prestações sofre um aumento de R$ 83,29.
Este acréscimo é o juro que está sendo cobrado
do consumidor. Neste caso, o juro cobrado
equivale a aproximadamente 12% do
valor à vista.

1. Rafael foi comprar um notebook e leu na etiqueta o preço de R$ 1.812,00.


Perguntou se aquele preço podia ser pago em 5 prestações, e o vendedor lhe
informou que, para vender à prestação, acrescentaria 7,5% sobre aquele valor.
Ajude Rafael e calcule o valor final do notebook em 5 prestações. Será que vale a
pena comprar à prestação?

2. Pesquise e elabore um problema que envolva preços de produtos comprados à vista e à


prestação.
3. O cartão de crédito é a modalidade de empréstimo mais cara que existe, isto é, o “alu-
guel” cobrado é sempre maior que 100%. Quando uma instituição cobra o juro equiva-
lente ao triplo do valor gasto a mais no limite previsto, sabe-se que irá aumentar em
300% o valor da dívida. Calcule quantos reais irá pagar de dívida uma pessoa que ultra-
passou R$ 450,00 neste cartão de crédito.
4. Diante das possibilidades do problema anterior e sabendo que as argolas têm o mesmo
preço, escolha uma delas e descreva qual a vantagem em escolhê-la.
5 Discuta o texto com os colegas e o(a) professor(a). Calcular 10% de um número, veja como
Marina calculou 10% de R$ 500,00:

10% de R$ 500,00 são R$ 50,00, pois 10% é a mesma coisa que 10/100, ou a décima parte,
ou seja, 0,1. Então, para calcular 10% de R$ 500,00 devemos dividir R$ 500,00 por 10.

6 E para calcular 20%? Veja como Marina calculou 20% de R$ 500,00:

Já sei que 10% de R$ 500,00 são R$ 50,00; logo, basta multiplicar R$ 50,00 por 2 para
calcular os 20%. O resultado será R$ 100,00.
MATEMÁTICA 239

7 Quando contraímos dívida ou fazermos prestações, em lojas ou bancos, estamos pedindo


emprestado um dinheiro que não temos. Por isso, devemos pagar para a instituição um
“aluguel” desse empréstimo, chamado juro – isto é, levamos o produto adquirido para
casa, mas em algum momento posterior devemos pagar esse empréstimo. Ao realizar o
pagamento tudo de uma vez ou em prestações, o valor do juro vem embutido, acrescen-
tando um valor extra ao preço inicial, à vista.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

Na Situação de Aprendizagem 4, vamos compreender a ideia de variável, repre-


sentada por uma letra, para expressar relação entre duas grandezas.

ATIVIDADE 1: ÁLGEBRA – EXPRESSÃO EFICIENTE

1.1 A professora Adriana corrigiu os desafios que dera para os estudantes do 7º ano e perce-
beu que todos haviam acertado. Como havia combinado que acrescentaria 1 ponto na
nota da prova de cada estudante que os acertasse, para não esquecer, anotou no celular:
Nota final 7º ano, n+1.
a) Explique o que entendeu sobre a anotação da professora Adriana.
b) Ao anotar n+1, ela “misturou” letras com números. Você acha que ela poderá somar
letra com número?
c) A expressão que a professora Adriana utilizou é denominada expressão algébrica.
Você acha que foi uma boa anotação?

1.2 A família de Tina vai viajar para o Estado do Acre. Eles moram no Estado de São Paulo e
iniciarão a viagem bem cedinho. Tina sabe que o horário marcado pela família segue a hora
oficial de Brasília. Consultou no celular e viu que a cidade de destino da viagem, no Estado
do Acre, apresenta o fuso horará de menos 2 horas em relação ao horário oficial de Brasília.
Além disso, eles passarão pelo Estado de Mato Grosso, onde o fuso horário é de menos 1
hora em relação ao horário oficial. Auxilie Tina a anotar essas informações elaborando ex-
pressões algébricas simples:
a) Que represente a situação do horário oficial em relação ao fuso horário do Estado do
Acre.
b) Que represente a situação do horário oficial em relação ao fuso horário do Estado de
Mato Grosso.
240 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 2: EXPRESSÃO ALGÉBRICA NA PRÁTICA

2.1 Uma mãe consultou um farmacêutico sobre o número de gotas de um remédio recomen-
dado para crianças. Antes de responder, ele leu as seguintes instruções na bula:

Idade da criança Número de gotas


1 ano 2p*
2 anos 2p – 5
3 anos 2p – 8
4 anos 2p – 10
p* = peso da criança

A mãe informou que a criança tinha 2 anos e pesava aproximadamente 11 kg. Ele informou,
então, que ela deveria dar 17 gotas. Como o farmacêutico calculou esse valor? Justifique sua
resposta.

2.2 O peso das pessoas é muito variável, por isso uma criança de 2 anos pode ter pesos dife-
rentes, variando de 10 a 13 kg aproximadamente, por exemplo. Calcule o número de gotas
indicadas para crianças com as seguintes idades:

a) 1 ano com 8 kg b) 2 anos com 12 kg c) 3 anos com 14 kg

ATIVIDADE 3: RESOLVENDO EXPRESSÕES ALGÉBRICAS

3.1 Na Pizzaria Nona Rosa é cobrada uma taxa para entrega em domicílio. A taxa é calculada
com um valor fixo de R$ 2,00 mais R$ 1,50 por quilômetro de deslocamento. Lúcia solicitou
a entrega de uma pizza. Escreva uma expressão algébrica para entrega da pizza.

3.2 Agora, considerando a taxa de entrega da Pizzaria Nona Rosa, calcule o valor a ser pago
em cada deslocamento abaixo:

a) 8 km b) 11 km c) 15 km

3.3 Você sabia que podemos estimar o número do calçado de uma pessoa conhecendo o com-
primento do seu pé? Para isso usaremos a seguinte expressão algébrica:

5p + 28, onde: S representa o número do calçado e p representa


S=
4 o comprimento do pé em cm.
MATEMÁTICA 241

a) O pé de Eduardo mede 20 cm. Qual é o tamanho de seu sapato?


b) Utilize uma régua, meça o comprimento do seu pé e use a fórmula acima para verificar
se confere com o número de seu calçado.
c) Usando a mesma fórmula, calcule o número do calçado de uma pessoa cujo pé mede:
a) 23 cm b) 28 cm c) 30 cm

ATIVIDADE 4: PROCURANDO NÚMEROS OCULTOS – EQUAÇÃO

4.1 Observe os cálculos abaixo para responder às questões:

1 2 8 6 0 2 7

+ - x

1 6 0 3 4 1 0 8

a) Que número devo somar à 128 para obter 160?


b) A diferença entre dois números é 34. Se o maior deles é 60, qual é o outro número?
c) O produto de dois números é 108. Um deles é 27. Qual é o outro número?

4.2 Leia as expressões abaixo e escreva cada uma na linguagem matemática:


a) Que número preciso somar a 345 para obter 729?
b) O dobro de um número é 68. Que número é esse?
c) A metade de um número é igual a 18. Que número é esse?

4.3 Complete a tabela de acordo com as expressões:

Expressão
Língua materna
algébrica
n + 5 = 32
O dobro de um número somado com 3 unidades é igual a 24.

1 x – 2 = 10
2
Que número devo somar a 128 para obter 160?

4.4 Resolva as expressões algébricas da última coluna do exercício anterior.


242 CADERNO DO ALUNO

ATIVIDADE 5: DESVENDANDO AS EXPRESSÕES ALGÉBRICAS

5.1 O que representa a letra em cada expressão algébrica?


5.2 Considere o problema a seguir:

Marina gastou todo o seu salário da seguinte maneira:


1
• do salário ela gastou em roupas.
5
• 1 do salário ela gastou com material escolar.
10
• R$ 500,00 ela gastou com as despesas do mês.
• Com o restante ela comprou um presente de R$ 40,00 para seu irmãozinho.
Qual é o salário de Marina?

a) Analise as situações apresentadas e traduza cada uma delas na língua matemática,


utilizando a incógnita x para representar o salário de Marina:

LÍNGUA MATEMÁTICA
SALÁRIO DE MARINA x
1 do salário, gastou comprando roupas.
5
1 do salário, gastou com material escolar.
10
R$ 500,00 – gastou com as despesas

R$ 40,00 – comprou presentes

b) A tradução da situação-problema ainda não está concluída. Para finalizá-la é preciso


entender que:
As expressões traduzidas em língua matemática, na tabela acima, representam tudo o que
Marina gastou com o seu salário. Qual foi o gasto total de Marina?
c) Escreva a equação final.

1. Escreva uma equação para cada situação:


a) Um número somado com 15 unidades é igual a 24.
b) O triplo de um número menos 7 é igual a 20.
c) O dobro de um número menos 10 unidades é igual à metade desse número.
d) O triplo de um número menos 9 é igual a esse número mais 6.
e) O quadrado de um número somado a 12 é igual a 144.
MATEMÁTICA 243

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5

Na Situação de Aprendizagem 5, vamos construir triângulos usando régua


e compasso, reconhecer a condição de existência e explorar a circunferência
como lugar geométrico.

ATIVIDADE 1: CONSTRUINDO CIRCUNFERÊNCIAS

1.1 Observe a circunferência a seguir e complete a tabela com seus elementos.

E Ponto O

O Medida do segmento OE
A B
Medida do segmento AB
D
C Medida do segmento CD

Utilizando régua e compasso, vamos construir algumas circunferências, mas antes observe
os passos:

1º passo: Para construir uma circunferência de raio 3 cm, é necessário pegar o compasso
e colocar uma ponta no zero da régua e a outra no número 3, o que indicará 3 cm (como
mostra a figura abaixo).

2º passo: Marque um ponto central C, coloque a ponta seca do compasso em cima do


ponto e gire o compasso. Isso irá formar a circunferência.
244 CADERNO DO ALUNO

1.2 Agora que você já observou os passos, construa separadamente cada uma das circunferên-
cias, com as seguintes medidas para o raio:
a) 3 cm b) 4 cm c) 6,5 cm

1.3 Usando o compasso, construa duas circunferências de mesmo centro (chamadas circunfe-
rências concêntricas), com raios medindo 2,5 cm e 3,5 cm, e faça uma decoração a seu
gosto no espaço entre as duas circunferências.

ATIVIDADE 2: DIFERENCIANDO OS CONCEITOS DE CIRCUNFERÊNCIA


E CÍRCULO

Pesquise a diferença entre círculo e circunferência. Sintetize sua pesquisa em um parágrafo.

2.1 Com o auxílio de um compasso, faça uma composição artística usando no mínimo três cír-
culos de raios diferentes. Descreva como foi sua construção.
Como inspiração para esta atividade, observe algumas composições artísticas.

ATIVIDADE 3: CONSTRUINDO TRIÂNGULOS

3.1 Vamos construir um triângulo cujos lados medem 4 cm, 5 cm e 6 cm:


ILUSTRAÇÃO: MALKO MIRANDA DOS SANTOS

1º passo: Inicie fazendo uma reta e marcando nela um ponto A qualquer.


Utilize o compasso e abra-o na maior medida indicada (6 cm). Com ele aber-
to, coloque a ponta seca no ponto A e, em seguida, marque um ponto B so-
bre a reta, de modo que a distância entre A e B seja 6 cm.

A B

6 cm
MATEMÁTICA 245

2º passo: Abra o compasso novamente, utilizando outro valor indicado – por


exemplo, 5 cm – e trace um arco, ou parte da circunferência, como indica a figura
abaixo:

A B

5 cm

3º passo: Por fim, abra o compasso utilizando o outro valor indicado, 4 cm, e
trace um outro arco utilizando o outro ponto da reta, de modo que intercepte
com o arco já traçado anteriormente.

A B

A B

4º passo: A intersecção dos arcos é o ponto C do triângulo. Para construir os


segmentos AC e BC, é só ligar os pontos:

5 cm 4 cm

A B
A B
6 cm

3.2 Com a régua e o compasso, tente construir triângulos utilizando as medidas abaixo. Des-
creva se conseguiu ou não e explique por quê.

a) 3 cm, 4 cm e 5 cm b) 3 cm, 5 cm e 7 cm c) 2 cm, 4 cm e 6 cm


246 CADERNO DO ALUNO

3.3 Joana quer construir um triângulo com palitos, porém ela possui quatro palitos de tama-
nhos diferentes: um palito de 4 cm, outro de 8 cm, outro de 10 cm e o último de 15 cm.
a) Quais palitos ela poderia utilizar para construir um triângulo?

3.4 Veja os ângulos internos do triângulos, como mostra a figura.

A B

a) Construa três triângulos diferentes, meça os ângulos internos com o auxílio do transferidor
e some os valores obtidos.
b) O que se pode concluir com relação à soma dos ângulos internos de um triângulo?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6

Na Situação de Aprendizagem 6, os problemas propostos envolvem estimativas


sobre as dimensões de objetos utilizando medidas padronizadas e não padronizadas,
como para calcular grandezas de comprimento e área.

ATIVIDADE 1: EXPLORANDO MEDIDAS

A professora de Matemática organizou uma gincana para as turmas do 7º ano A e B. Entre


as várias atividades propostas, solicitou que os alunos determinassem a largura e o comprimen-
to aproximado da carteira escolar utilizando os seguintes objetos: caneta, lápis e borracha. Meça
esses objetos e anote o comprimento de cada um no seu caderno.

1.1 Compare as medidas com as do seu colega. O que vocês concluem?


1.2 Agora é o momento de verificar os resultados obtidos pela turma. Todos chegaram ao
mesmo resultado? Por quê?
1.3 Se utilizar seu palmo para medir a carteira escolar, obterá o mesmo valor dos colegas da turma?
Faça a medição, compare com os resultados da turma e registre suas conclusões.
1.4 Existe algum objeto mais adequado para medir uma carteira escolar? Qual(ais)?
MATEMÁTICA 247

ATIVIDADE 2: CALCULANDO PERÍMETRO DE ÁREA

Continuando a gincana do 7º ano, a professora mostrou vários objetos disponíveis na sala


de aula e solicitou aos alunos que medissem seu perímetro utilizando uma régua.
Vamos participar da atividade proposta, medindo o comprimento e a largura de seu caderno.
a) É possível calcular o perímetro e a área do seu caderno? Como? Justifique sua resposta.
b) Qual é a unidade de medida que você pode utilizar para indicar a área e o perímetro
do seu caderno? Justifique sua resposta.

ATIVIDADE 3: FAZENDO CÁLCULOS NO DIA A DIA

Na terceira etapa da gincana, os alunos foram levados ao pátio da escola para pensarem
na solução de alguns desafios matemáticos.
Agora você e seu colega foram desafiados e deverão resolver os exercícios propostos na
gincana de matemática.

3.1 Carlos vai a pé para a escola. Seu trajeto de casa para a escola tem aproximadamente 650 m.
Sabendo que o passo de Carlos mede 40 cm, calcule quantos passos Carlos dá para ir de
casa até a escola.
3
3.2 Sabendo que a altura de Carolina é da altura de Luiza e que a diferença entre a altura
4
das duas é de 0,35 m, qual é a altura de Carolina e de Luiza?
3.3 Diego percorre diariamente 8 km, mas na segunda-feira só conseguiu correr 4 dessa
distância. Quantos metros ele correu? 5
3.4 Um depósito de materiais para construção ensaca areia em embalagens de dois tamanhos:
o de 15 kg custa R$ 2,00 e o de 40 kg custa R$ 5,00. Para fazer o acabamento do meu ba-
nheiro, vou precisar de 150 kg. Quantos sacos de areia, de cada tamanho, devo comprar
pagando o menor valor possível?
3.5 Eduardo e Henrique resolveram disputar uma corrida em torno da praça do bairro. Os dois
saíram do ponto de largada; Henrique partiu em direção ao ponto A, passando pelo ponto
B, e Eduardo partiu do ponto D passando por C, até o ponto de chegada. Quem fez o
percurso mais curto? Quantos metros a menos?

8,2 m A
B
3,
3
m

m
3

CHEGADA LARGADA
5m
4,
2
m

C 6,1 m D
248 CADERNO DO ALUNO

1. Durante a prática da natação, os atletas têm um gasto calórico de 7 quilocalorias


por minuto. Natália treina 2 horas semanalmente, mas descansa no domingo.
Quantos quilocalorias ela gasta por semana?
2. Pedro vai cercar seu terreno com 3 voltas de arame. Sabendo que o terreno é
retangular e mede 10 m de comprimento e 25 m de largura, quantos metros de
arame ele precisará comprar? Explique sua resposta.

TESTE SEU CONHECIMENTO


1. (SARESP 2008 ) Luís pagou uma conta após o vencimento e teve uma multa de 25%. O valor
total a ser pago sem multa era de R$160,00. Sendo assim, Luís pagou:
(A) R$ 225,00 (B) R$ 200,00 (C) R$ 185,00 (D) R$ 160,25

2. (SARESP 2009) A expressão pode ser escrita como:


(A) a soma de um número com o seu quádruplo.
(B) a soma de um número com o seu dobro.
(C) a soma de um número com a sua quarta parte.
(D) a soma de um número com a sua metade.

3. (SARESP 2015 ) Sobre uma circunferência de centro A, dispõem-se os pontos B, C, D e E.

D
E
C

É correto afirmar que o segmento


(A) AD é maior do que o segmento BC.
(B) DE possui comprimento igual ao comprimento do segmento AE.
(C) AB é menor do que o segmento AC.
(D) AD possui o mesmo comprimento do segmento AB.

4. (SARESP 2011) Juliana queria comprar um pedaço de tecido para fazer um vestido. Como não
tinha fita métrica, fez a medida da quantidade de tecido que precisava usando o seu palmo e
obteve 7 palmos. Se o palmo de Juliana tem 18 cm, a medida do tecido de que ela precisava é:
(A) 25 cm (B) 76 cm (C) 106 cm (D) 126 cm
Tecnologia e Inovação
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 251

CARO(A) ESTUDANTE,
Seja bem-vindo(a) ao componente de novos tempos são marcados pela possibilidade de
Tecnologia e Inovação. Neste volume, vamos lhe aprendermos uns com os outros, inclusive por
explicar como ele se relaciona com todos os outros meio das tecnologias digitais.
conteúdos que você aprende e vivencia em seu Vale lembrar que usar essas tecnologias não
cotidiano escolar. significa necessariamente compreender a fundo
As tecnologias já fazem parte da nossa vida, como elas funcionam. A ideia não é que você se
mesmo quando não notamos sua presença no torne um especialista em computadores - a não
cotidiano. Com elas, você pode se locomover ser que este seja seu sonho, claro! Ao invés disso,
usando uma bicicleta compartilhada ou checando você vai sair dessa jornada com um olhar mais
um mapa online. Também pode conversar com crítico para as tecnologias que o(a) rodeiam, para,
alguém, sem sair do lugar, por, chat, WhatsApp, entre por exemplo, identificar se uma notícia que está
outros. E se falarmos em eletrodomésticos? Como lendo é verdadeira ou falsa.
deliciosos bolos seriam produzidos sem uma Este volume vai, assim, apresentar o
batedeira ou um liquidificador? Neste caso, uma componente de Tecnologia e Inovação. Ele se
colher, um garfo ou um batedor são meios para organiza segundo 3 eixos:
quem gosta de se aventurar na cozinha, e também
– Tecnologias Digitais da Informação
são tecnologias. e Comunicação
Resumindo, a tecnologia é a aplicação prática
– Letramento Digital
de conhecimentos técnicos e científicos para
– Pensamento Computacional
facilitar um trabalho, executar uma tarefa ou
solucionar um problema.
Sabemos que são muitas novidades e
nomes diferentes. Fique tranquilo(a) porque,
E o que esperamos que você aprenda sobre
com o auxílio do(a) seu(sua) professor(a), você
Tecnologia e Inovação na escola?
terá a oportunidade de conhecer e se aprofundar
Na verdade, você já deve saber pelo menos nesses eixos vivenciando e experimentando
um pouco sobre tecnologia e suas funcionalidades. muitas atividades. Nossa aventura, está apenas
No dia-a-dia, você provavelmente usa ou já usou começando. Vamos lá!
aplicativos, programas ou redes sociais, por exemplo.
No entanto, é possível potencializar esse Carregando...
uso! Transformar todas essas ferramentas em
caminhos para você aprender mais e trocar saberes
e experiências com outras pessoas. Afinal, esses
252 CADERNO DO ALUNO

REDE DE CONEXÕES
Atividade 1 - Essa é uma atividade que marca o início do novo componente e também
busca levantar as suas expectativas. Antes de iniciarmos, pense – em uma palavra – o que espera
aprender com as aulas de Tecnologia e Inovação.

Registre aqui a palavra.

Agora é o momento de conversarmos sobre as suas expectativas e de seus colegas, organizados


em uma roda de conversa. O(a) professor(a) dará as instruções necessárias para essa atividade

Atividade 2: Cadeia de expectativas


Depois da conversa, vamos montar uma rede de conexões? Siga as orientações do(a)
professor(a).

Atividade 01 – Rede de conexões/Caderno do Professor – imagem/Wagner Silva


TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 253

Atividade 3 - Gostou da atividade da Rede de Conexões? Percebeu como todos nós


vivemos em rede, em contato com outras pessoas ou grupos de maneira plugada ou desplugada?

Saiba mais
Uma atividade plugada é aquela que está conectada a um aparelho
digital, à internet, a uma tomada etc. Já a desplugada é o contrário,
e conta com recursos como papel, tesoura etc.

Na atividade anterior, fizemos uma rede de conexão de nossa sala de aula. Agora propomos
que você reflita e registre no desenho abaixo outras conexões que você mais utiliza. Caso precise
de mais espaços, desenhe mais nuvens.

EU

Atividade 01 – Rede de conexões/Caderno do Aluno – imagem/Wagner Silva

Atividade 04 - Para essa atividade, você precisará destacar o símbolo do Wifi que você
encontra nos anexos, ao final do Caderno. Você irá retornar à atividade 1 e anotar a sua
expectativa para o componente de Tecnologia e Inovação atrás do ícone. Na sequência,
montaremos um varal, seguindo as orientações do(a) professor(a). Durante o ano, você poderá
revisitar este varal para verificar se as suas expectativas seguem sendo as mesmas e se estão
sendo atingidas.
254 CADERNO DO ALUNO

MUNDO DIGITAL
Nesta atividade, vamos aprender um pouco mais sobre palavras que têm tudo a ver com o
Mundo Digital. Novos termos tecnológicos surgem constantemente, mudando a forma de
dialogar na rede e influenciando as atividades cotidianas.
Por exemplo, já pesquisou alguma vez o que significa “www” (world wide web)?
Atividade 1
Pesquise e registre as suas descobertas sobre o significado de “www”.
Faça seu registro:

Atividade 2
Você conhece as expressões abaixo? Já ouviu falar delas? Converse com o(a) colega ao
lado sobre o conhecimento de vocês sobre esses assuntos e, se necessário, consulte a internet
utilizando um dispositivo móvel, como o celular.

Inteligência Internet das


Fake News
Artificial Coisas

Bitcoin e
Algoritmo Hashtag
Criptomoedas

Agora, siga as orientações do(a) seu(sua) professor(a) para realizar a atividade.

Elaboração/Criação de cartões com cada verbete


Você sabe o que significa “verbete”?
Verbete é a definição que você encontra em um dicionário, por exemplo, para explicar o
significado de uma palavra. Sendo assim, trata-se de um texto que conta o que quer dizer
determinado termo ou expressão.
Destaque os cartões que você encontra nos anexos, ao final deste Caderno. Preencha a
frente deles com essas expressões. Na parte de trás de cada um deles, faça um desenho/texto
representando o significado de cada expressão.

Exposição da atividade:
Chegou a hora de montarmos um varal para pendurar os cartões, que pode ser em formato
de móbile, por exemplo. Também é possível realizar uma exposição virtual, publicando fotos das
suas produções nas redes sociais e na internet, utilizando a hashtag: #InovaEducação. Aproveite
para conhecer, por meio da hashtag, o que estudantes de outras escolas estão criando!
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 255

CONHECENDO A RELAÇÃO DE TODOS COM A TECNOLOGIA


Como vimos, a tecnologia está presente em alguns momentos da sua vida. Nesse sentido,
propomos que reflita, de acordo com a sua realidade tecnológica, sobre as seguintes questões:

Atividade 1: Tecnologia é…

1. O que você entende por Tecnologia?


2. O que você compreende por Inovação?
3. Quais experiências ou conhecimentos você já possui sobre Tecnologia e Inovação?
4. Quais tecnologias você carrega com você e utiliza no seu dia-a-dia?
5. Essas tecnologias são digitais ou não?

Nuvem de palavras.
Recorte 5 pedaços de uma cartolina ou papel. Escreva em cada pedaço uma das suas
respostas. De acordo com a orientação do(a) professor(a), socialize o que escreveu e participe da
montagem colaborativa de uma Nuvem de Palavras!

Você sabia
Existem ferramentas online e gratuitas que permitem criar nuvens de palavras. A
Nuvem de Palavra, em geral, agrupa as respostas parecidas a uma pergunta.
Aquilo que aparecer mais vezes, fica com um tamanho de letra maior. Você pode
encontrá-las por meio de uma simples busca online. Que tal fazer o teste?
Assim, é possível realizar a atividade acima de duas formas: uma é plugada com o
auxílio de meios e ferramentas digitais, e outra desplugada, que conta com o uso
de ferramentas que não são digitais, como a cartolina e a caneta.

ÁRVORE DE TECNOLOGIA
Agora que você ouviu atentamente ao(à) professor(a) sobre cada eixo (Tecnologias Digitais
da Informação e Comunicação, Letramento Digital e Pensamento Computacional), você e seus
colegas construirão a Árvore da Tecnologia, que é composta por: raízes, um tronco, um caule,
três galhos e uma copa.
Cada um desses elementos tem um significado relacionado a um eixo do componente,
conforme o(a) professor(a) explicará para você durante a montagem da árvore. Por isso, não
deixe de ouvir atentamente a explicação do(a) professor(a) para a realização dessa atividade.

Para essa atividade serão necessários os seguintes materiais:


• Papel, por exemplo craft, para raízes, tronco e caules;
• Papel cartolina (colorido) para a copa.
256 CADERNO DO ALUNO

Crie uma árvore bem bonita, representando o componente de Tecnologia e Inovação na


escola. Visualize abaixo inspirações para montagem da árvore:

Após a finalização da atividade, chegou a hora de expor a árvore na escola, de maneira


desplugada, em murais, por exemplo, ou tirando fotos dela e colocando nas redes sociais com
a hashtag #ArvoreTecnologia, de maneira plugada.

ELABORANDO UMA NARRATIVA DIGITAL


Vamos aqui retomar a atividade anterior e a relação que temos com a tecnologia para
produzir uma narrativa digital.

Saiba mais
A narrativa digital é uma história que você conecta usando algum formato digital.
Pode ser por meio de um áudio, de um conjunto de tweets ou fotos online.

Nesta construção vamos retomar os pontos estudados na atividade anterior, observando e


fazendo um resgate da Árvore de Tecnologia, para responder às questões a seguir:

Atividade 1 - Produzindo uma narrativa


Olhando para a “Árvore da Tecnologia”, responda:

1. De que modo a tecnologia que você utiliza pode contribuir para um cotidiano melhor?
2. Como a tecnologia pode impactar, de maneira positiva e de maneira negativa, a sua
aprendizagem?
3. Como a tecnologia pode te influenciar a querer seguir estudando?
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 257

REPRESENTANDO A NARRATIVA DIGITAL


Na atividade anterior, vimos o que é a narrativa digital e refletimos sobre o papel da
tecnologia na nossa vida. Agora vamos colocar a mão na massa e realizar uma narrativa digital
em formato de jingle, em que contaremos uma história curta de como a tecnologia pode
contribuir para um cotidiano melhor.

Saiba mais
Jingle é o termo em inglês para se referir a uma música curta, com refrão fácil de
lembrar, que passa uma mensagem publicitária sobre um produto, serviço ou ideia.

A atividade poderá ser realizada de duas maneiras, escolha a melhor opção para a sua turma:

Opção 1
A atividade será realizada de maneira colaborativa e plugada. Para realizá-la, utilize o seu
celular e registre o jingle usando o gravador. Esses arquivos de áudio poderão ser publicados na
internet, em um podcast ou em um blog da escola. Se quiser, você pode usar aplicativos de
edição de áudio para aprimorar o seu produto. Basta pesquisar na internet ou na loja de
aplicativos do seu celular!

Saiba mais
Podcast é um arquivo de áudio digital que é transmitido pela internet. Ele pode
tratar de diversos temas - música, notícias, literatura etc. O importante é que
passe informações para os ouvintes.
Blog é um site que vai acumulando postagens com determinada periodicidade,
diária, por exemplo, sobre certos temas.

Opção 2
A outra maneira de desenvolver essa atividade é de maneira desplugada, realizando um
rápido show de talentos em que os estudantes apresentam seu jingle para a turma. Use a
criatividade e a inventividade para surpreender nessa atividade.

ALDEIA CRIATIVA
Nessa atividade, vamos desenvolver uma Aldeia criativa, resgatando os três eixos envolvidos
no nosso novo componente Tecnologia e Inovação.
Conforme a orientação do(a) professor(a), a ideia é construir uma aldeia para cada eixo,
com materiais de baixa tecnologia. Com o auxílio do(a) professor(a), a turma será dividida em
três grupos e cada grupo será responsável pela construção de uma aldeia.
258 CADERNO DO ALUNO

Materiais necessários:
Para construção da Aldeia, sugerimos a adoção de práticas que favoreçam a aprendizagem criativa e a
utlização de materiais recicláveis e acessíveis, tais como:
Materiais recicláveis: papelão, folhas de sulfite, palitos de churrasco, canudinhos, barbante, caixas de
sapato e pratos de plástico;
Materiais elétricos: com fontes de energia (baterias), motores e leds;
Materiais de papelaria: tinta, canetinha, clipes, cola colorida, cola quente, papéis diversos e o que
mais servir para a alegoria.

Aldeia 1 - Desafios relacionados ao Pensamento Computacional:


Usando os materiais, evidencie que o Pensamento Computacional nem sempre está ligado
à programação, mas estimula um jeito de pensar e resolver problemas de forma eficiente.
Aldeia 2 - Desafios relacionados às TDIC:
Usando os materiais, evidencie o que são as TDIC e quais elementos constituem essas
tecnologias e suas variações, considerando sempre os exemplos já levantados em aula.
Aldeia 3 - Desafios relacionados ao Letramento Digital:
Para a execução dessa Aldeia, é preciso demonstrar que o Letramento Digital está ligado
à maneira como utilizamos as TDIC, as ferramentas e os ambientes digitais, considerando uma
atitude ética, crítica e reflexiva, e ampliando sua participação social.
Atenção: Para realizar essa atividade, você terá 25 minutos. Use a criatividade, a inventividade
e o trabalho em equipe para conseguir cumprir a proposta.

Momento de socialização
Agora, visite a aldeia de seus colegas e deixe comentários sobre os pontos que colaboram
com a construção dos eixos do nosso componente. Você também pode complementar o
trabalho com pontos que o grupo não tenha indicado. Utilize os balões que estão nos anexos,
ao final deste Caderno para registrar suas ideias. Depois, realizem uma pequena socialização
sobre os comentários de cada grupo.
Em casa, insira suas principais ideias a respeito da atividade de hoje, no espaço abaixo.

Qual o maior aprendizado do dia?

MEMES
Você já deve ter percebido o quanto este componente pode ser divertido e o quanto
podemos usar tecnologia e inovação para resolver problemas, certo?
Queremos iniciar a aula de hoje, perguntando: você gosta de RAP? Samba? Rock?
Sertanejo? MPB? Qual o seu ritmo ou estilo musical favorito? Na atividade de hoje, vamos criar
memes para algumas canções.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 259

Com o apoio do(a) professor(a), a sala será dividida em grupos e vocês farão a seleção de
algumas canções das quais são fãs. Juntos, escolham uma música com a qual vão trabalhar!
Para essa atividade, busque sites ou aplicativos que podem ser usados para criar memes,
ou realize essa atividade de maneira desplugada em folhas, cartazes ou cartões. Escolha o que
fizer mais sentido para a sua turma.

Saiba Mais
Meme é uma imagem, vídeo, GIF que trata de algum tema
com humor e se espalha pela Internet.

É importante que seu meme relacione a música escolhida com alguma das questões
tecnológicas abaixo, além do gosto musical.

• Redes Sociais;
• Youtubers;
• Compartilhamentos;
• Fake News;
• Games;
• Meios de comunicação.

Por isso, antes de realizar a atividade, é necessário conversar sobre esses pontos com os
colegas e sanar as dúvidas.

Atenção: Para essa atividade, você terá 25 minutos. O trabalho em equipe e a colaboração
são as chaves para o sucesso neste desafio.

Momento de socialização
Agora, apresente aos colegas o produto final da atividade de seu grupo.
Em casa, registre as principais ideias do aprendizado de hoje, no espaço abaixo.

Qual o aprendizado do dia?


260 CADERNO DO ALUNO

PROGRAMA-SE
Olá, prontos(as) para mais? Já que estamos falando em caminhos, que tal realizar uma atividade
na qual você terá que encontrar “objetos” com a localização pré-estabelecida pelo(a) professor(a),
em um quadrante de 6x6 parecido com o do esquema abaixo, que poderá ser reproduzido na
lousa e/ou no chão com giz?

Saída Pensamento
computacional

Tecnologias Digitais Jogos


da Informação e
comunicação
Letramento
digital

Entrada

Para realizar a atividade vocês receberão as seguintes comandas (elas podem ser
encontradas e recortadas no anexo deste Caderno):
Andar ____ passos.
Virar à esquerda.
Virar à direita.
Pegar o objeto

Ganhará a equipe que utilizar o menor número de comandas e conseguir passar pelos três
eixos do componente Tecnologia e Inovação. Ah, cuidado com as pistas falsas! Você não deve
passar por essas caixas.

Chegamos ao fim deste caderno e este é um momento importante para realizar uma
reflexão. Vimos como a tecnologia e a inovação podem caminhar juntas, realizamos atividades
que fizeram repensar o papel das ferramentas digitais no nosso cotidiano, conhecemos novas
palavras, realizamos atividades mão na massa e navegamos por atividades plugadas e
desplugadas. Em casa, reflita sobre esses aprendizados. No próximo bimestre, retomaremos
esses pontos.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 261

ANEXOS
BALÕES DE FALA PARA COMENTÁRIOS NA ALDEIA

CARTÕES DE COMANDOS SÍMBOLO DE WIFI

PEGAR O OBJETO VIRAR À ESQUERDA

ANDAR __ PASSOS VIRAR À DIREITA

CARTÕES PARA VERBETES


Projeto de Vida
264 CADERNO DO ALUNO

PARA COMEÇAR

Caro(a) estudante,
Você acaba de chegar ao 7º ano. Isso quer dizer que você já conhece um pouco sobre os
Anos Finais do Ensino Fundamental, certo? Durante o 6º ano, você vivenciou muitas novidades:
conheceu mais professores, novos colegas e disciplinas. Junto com tudo isso, você deve ter feito
descobertas e refletido sobre seus sonhos.
Uma das novidades para este ano são dois tempos por semana para falarmos sobre seu
Projeto de Vida (PV). Fique tranquilo(a): haverá tempo para entender sobre o que se trata. No
Acolhimento você já deve ter descoberto um pouco, e nos próximos dias saberá muito mais.
Mas em resumo, PV, neste ano, vai te ajudar a transformar suas ideias em projetos para que você
desenvolva a capacidade de planejar, priorizar o que é mais importante e se organizar para
alcançar seus objetivos e metas.
No primeiro bimestre, além de entender mais sobre PV, você vai viver atividades que te
ajudarão a saber mais sobre a sua história, os seus talentos, como usá-los para fazer as suas
ideias saírem do papel e com quem pode contar para isso. Você ainda irá fazer uma viagem no
tempo e se encontrar com uma versão sua que habita a próxima década, acredita? A todo
momento, a ideia é que você tome decisões a partir dos seus sonhos. Em breve, vamos falar
mais sobre eles.
Para que tudo corra bem, é preciso que você se comprometa a estar envolvido(a) nas atividades
e participe de forma protagonista. Você conhece essa palavra? É um bom começo para falar de PV.
Ser protagonista é ocupar o principal papel na sua vida! É quando você escuta as pessoas ao seu
redor e, depois, consegue tomar a decisão do que fazer sozinho(a), reunindo tudo que aprendeu. Dá
para ser protagonista na escola, em casa, no bairro, em uma partida de futebol etc.
E, por falar em escola, estudar é o principal caminho para a realização de seus sonhos. O que
acontece durante as aulas, nos intervalos, quando você conversa com seus colegas, com seus
professores e muito mais, contribui para que você aprenda coisas diferentes e importantes para
seu futuro e presente. Em várias atividades, você será convidado(a) a prestar atenção nisto: como
o que acontece na escola lhe ajuda a chegar mais perto do que sonha.
Antes de partirmos para as atividades, um lembrete importante: PV não é só sobre o futuro.
É sobre o agora. Tem a ver com a maneira como você toma as suas decisões e faz os seus planos
para atingir o que espera para seu futuro. Dessa forma, este Caderno pretende apoiar e
complementar as aulas de Projeto de Vida. Além disso, em alguns momentos, vai te ajudar a
perceber que o que você aprende em outras aulas tem a ver com o seu Projeto de Vida.
Vamos começar? Para isso, há um primeiro passo importante: criar o seu Diário de Práticas
e Vivências.

Coordenadoria Pedagógica
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
PROJETO DE VIDA 265

ORIENTAÇÕES PARA CRIAÇÃO E PREENCHIMENTO


DO DIÁRIO DE PRÁTICAS E VIVÊNCIAS
Neste Caderno que você tem em mãos, existem espaços para ler orientações, anotar
respostas, ideias e outras coisas que forem criadas ao longo das aulas de PV. Quando terminar o
bimestre, no entanto, é hora de se preparar para receber o Caderno para os próximos meses.

Um lembrete importante: guarde este Caderno sempre com você.


Ele é parte da sua jornada!

Ainda não falamos sobre isso, mas você já deve imaginar que Projeto de Vida não é algo que
se encerra no final de um bimestre ou até de um ano escolar. Ele continua acontecendo mesmo
quando você termina o Ensino Médio. Afinal, estamos falando dos sonhos, das metas e do futuro.
Por isso, além dos Cadernos de cada bimestre, que tal criar um companheiro que esteja
com você ao longo de toda a sua vida? Trata-se do Diário de Práticas e Vivências.
Se você já teve um diário, sabe mais ou menos como funciona. É aquele livro ou caderno
onde você escreve sobre o que de mais importante acontece na sua vida. Em geral, é um caderno
com a sua cara. Em algumas épocas, você pode sentir vontade de anotar coisas nele todos os
dias. Em outras, uma vez por semana. Tudo depende do momento que você estiver vivendo.
O Diário de Práticas e Vivências fará esse papel para tudo que você experimentar e que
estiver relacionado ao seu Projeto de Vida. Você pode fazer anotações nele durante as aulas
(de PV ou qualquer outra), em intervalos ou até na sua própria casa. Fique à vontade para rechear
ele de planos, recortes, fotos, desenhos etc!
Então, para começar, vamos montar este Diário? Você pode usar:
• Um caderno,um fichário ou um punhado de folhas sulfite;
• Revistas e jornais;
• Tesouras;
• Cola;
• Fotos;
• Canetas;
• Lápis coloridos;
• Fita crepe;
• O que mais se relacionar com os seus sonhos!

Agora, o exercício é deixar o Diário com a sua cara! Faça desenhos, colagens e escritos que
te representem, que se conectem com os seus sonhos. Quando terminar, escreva o seu nome na
primeira página. Coloque a data também. Você vai gostar de lembrar quando criou seu primeiro
diário. Primeiro, aliás, porque como o Projeto de Vida está sempre em construção, certamente
você precisará fazer novas versões no futuro. Por isso, é fundamental que volte a ele sempre para
relembrar seus passos, suas vitórias e seus desafios.
266 CADERNO DO ALUNO

Com o Diário pronto, troque ele com um(a) colega. Escreva uma mensagem curta nas
primeiras páginas com desejos daquilo que você gostaria que ele(a) conquistasse por meio dos
seus sonhos. Pegue de novo o seu material e veja o que está escrito.
Lembre-se de sempre colocar a data em que você realizou as atividades e/ou registros.
Traga sempre esse material com você.
Abuse de sua criatividade. Construa um diário com sua cara!

Situação de Aprendizagem:
PROJETO DE VIDA: O TRAÇADO ENTRE O “SER” E O “QUERER SER”

Competências socioemocionais em foco: foco e empatia.

Você já parou para pensar em quantas coisas aprendeu ao longo do 6º ano? Reflita:
• Quem foram as pessoas que você conheceu?
• O que você aprendeu que te marcou?
• Por quais disciplinas você se apaixonou?
• Em quais você ainda tem dificuldade?

Responder a estas questões ajuda você a se conhecer melhor e a organizar os acontecimentos


da sua vida. Assim como conhecemos outras pessoas, como amigos e professores, também
precisamos conhecer a nós mesmos. Parece óbvio, mas não é. A cada dia podemos fazer novas
descobertas sobre nós mesmos, e então, fica mais fácil prevermos como vamos nos sentir ou
lidar com algum acontecimento. A isso chamamos de autoconhecimento.
Desde as aulas do 6º ano você vem construindo um percurso que tem lhe ajudado a se
conhecer melhor. Isso é importante porque é a base do seu Projeto de Vida. Sem
autoconhecimento, dificilmente você conseguirá definir objetivos para alcançar os seus sonhos.

1. Assim, sabendo o que é um Projeto de Vida e a importância que ele tem para você, é hora
de organizar as respostas que você deu às questões apresentadas no início desta atividade
em formato de história em quadrinhos. Você pode retratar alguma situação específica que
vivenciou ou mostrar de maneira mais detalhada quais foram os destaques do último ano.

2. Agora, é hora de compartilhar a sua história em quadrinhos com um(a) colega. Em duplas,
troque as produções. Conte para o(a) seu(sua) colega o que de semelhante e de diferente
você percebeu nas vivências de vocês do 6º ano. É bacana perceber como, mesmo passando
por experiências semelhantes com as mesmas disciplinas e às vezes até os mesmos colegas
e professores, cada um vai criando a sua história! Aqui fica um aprendizado importante
sobre Projeto de Vida: ele é único! Cada um tem o seu.
PROJETO DE VIDA 267

Situação de Aprendizagem:
DESAFIO DOS SUPERPODERES!

Competências socioemocionais em foco: determinação, organização, foco, persistência,


responsabilidade, iniciativa social, curiosidade para aprender e imaginação criativa.

MISSÃO 1: DESCOBRINDO “SUPERPODERES”

Provavelmente, em algum momento de sua vida, você já imaginou como seria se tivesse
superpoderes. Ser invisível, ter a força de um gigante, correr mais rápido que o vento ou
conseguir ler mentes são poderes que vemos nos filmes de super-heróis. Se você pudesse
escolher ter superpoderes, quais teria?
Saindo do mundo da imaginação dos super-heróis, saiba que você tem os seus próprios
poderes. Isso quer dizer que você tem qualidades e valores que o(a) tornam único(a) e especial.
Ninguém no mundo é igual a você! Para pensar e compreender quais são os seus poderes, é
preciso pensar sobre si mesmo(a).
Para descobrir mais sobre suas qualidades, faça este rápido exercício. Em 5 minutos,
preencha a tabela a seguir. Se precisar copie o quadro no seu Diário e adicione mais linhas.

Eu sou bom(boa) em Eu preciso aprender a Eu tenho medo de Eu me animo quando Eu não gosto de

Como foi? Converse com um(a) colega sobre o que foi mais fácil e o que foi mais difícil.
O que você acaba de fazer é um exercício de autoconhecimento. Assim como conhecemos
outras pessoas – nossos familiares, amigos e professores – também temos que conhecer a nós
mesmos! E isso nunca acaba. Por incrível que pareça, estamos sempre descobrindo coisas sobre
como somos, como nos sentimos quando alguma situação específica acontece etc.
Para terminar esta missão, considerando o que indicou na tabela anterior, pense em 3
superpoderes que você já tem! Vale de tudo: saber guardar um segredo, conseguir manter seu
armário organizado, manter a calma quando alguma coisa te chateia etc.
Anote seus superpoderes no seu Diário de Práticas e Vivências.

MISSÃO 2: NOMEANDO COMPETÊNCIAS

Agora que você está se conhecendo melhor, é hora de falar das competências
socioemocionais que são como “poderes” para apoiá-lo(a) nos desafios do dia a dia,
conforme seu(sua) professor(a) explicou. Elas dizem respeito a como pensamos, sentimos,
decidimos e agimos. Essas competências nos ajudam a aprender a superar obstáculos no
dia a dia e a não desistir diante do primeiro problema. E desenvolver tudo isso na escola é
uma grande chance!
268 CADERNO DO ALUNO

Atenção, estudante!
Competências socioemocionais não são superpoderes. Este é só um jeito de começarmos a discussão
sobre o assunto, que vai durar até o final do Ensino Médio. E só para lembrar, as competências
socioemocionais podem ser desenvolvidas de forma intencional e com o apoio da escola.

Você já reparou que, às vezes, conseguimos contar histórias em que usamos alguma
destas competências, mas não encontramos a palavra exata para dizer o seu nome? Por
exemplo, como chamar aquilo que nos fez ter coragem para conversar pela primeira vez
com um(a) outro(a) estudante que não conhecíamos no começo do ano? Ou, como se referir
ao que não deixou você desistir de tentar passar de fase no videogame, mesmo depois de
ter perdido muitas vezes seguidas?
Para lhe ajudar nesta missão, o(a) seu(sua) professor(a) vai espalhar pela sala tarjetas de
cores diferentes. Nas tarjetas de uma cor, você encontrará o nome de competências. Nas de
outra cor, estão as descrições dessas palavras. A sua tarefa e a de seus(suas) colegas é fazer a
conexão entre os nomes das competências e suas explicações.
Assim que formarem todos os pares de tarjetas e discutirem com seu(sua) professor(a),
criem um mural em um lugar bem visível na sala. Como o(a) professor(a) contou para vocês, ao
longo deste ano, a ideia é que desenvolvam mais cada um desses “poderes”!
Aqui, neste Caderno, você sempre vai encontrar, no início das atividades, quais são as
competências que serão desenvolvidas a cada encontro. Assim, você pode ir se conhecendo
melhor e aprendendo sempre mais!

MISSÃO 3: IDENTIFICANDO MINHAS COMPETÊNCIAS

Agora que você já entendeu o que é se conhecer, é hora de partir para ação! A missão 3
é um verdadeiro exercício de olhar para si mesmo(a) e buscar exemplos de como você age no
seu dia a dia!

HORA DA REFLEXÃO! COMO PENSO, SINTO, AJO E DECIDO?

Confira o “Caderno de Respostas” que está ao final deste material e siga as orientações
do(a) professor(a)!

Obs: este exercício que você acaba de fazer tem como objetivo lhe ajudar a se
conhecer mais, assim como permitir que o(a) seu(sua) professor(a) acompanhe
o seu desenvolvimento. Não é uma avaliação com respostas certas
ou erradas ou a qual será atribuída uma nota.
PROJETO DE VIDA 269

MISSÃO 4: ONDE ESTAMOS E PARA ONDE QUEREMOS IR!

Até agora, você:

(1) Refletiu sobre o seu desenvolvimento nas competências socioemocionais;

(2) Conversou sobre suas respostas com seu(sua) professor(a) e colegas;

(3) Escolheu, juntamente com a turma, as duas competências socioemocionais que são o
desafio de desenvolvimento coletivo.

HORA DA AÇÃO! CONSTRUINDO UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL.

Para seguir em frente neste desafio, que é um verdadeiro “jogo da vida”, escreva em seu
Diário de Práticas e Vivências um plano de desenvolvimento pessoal para conseguir trabalhar as
competências escolhidas como desafio pela turma.
Passo 1: Indique, pelo menos, um(a) colega da turma que pode apoiar você no desenvolvimento
de cada uma dessas duas competências. Converse com esse(a) colega para pedir o apoio dele(a)!
Passo 2: Planeje, pelo menos, uma ação que você deverá praticar para conseguir
desenvolver cada uma das duas competências.

Lembre-se de manter o seu Diário de Práticas e Vivências sempre atualizado!


Registre nele suas ideias, percepções, experiências, desejos, vitórias... Faça dele o
seu melhor amigo!

Situação de Aprendizagem:
QUANDO TUDO COMEÇOU: MINHA BIOGRAFIA

Competências socioemocionais em foco: empatia, entusiasmo,


assertividade e curiosidade para aprender.

Na atividade “O TRAÇADO ENTRE O SER E O QUERER SER”, você dedicou tempo


para organizar as suas vivências do último ano. Esse exercício deve ter te ajudado a se
conhecer melhor, como falamos. Imagine, agora, o poder de revisitar os anos que vieram
ainda antes. Você já parou para pensar que todo mundo tem uma biografia? A biografia é a
história de uma pessoa, o compilado de todas as suas vivências e experiências desde o seu
nascimento.

1. Para entender mais sobre biografia, que tal buscar conhecer mais da história de vida de
uma pessoa que você admira muito? Primeiro, pense em uma personalidade famosa que
270 CADERNO DO ALUNO

você gosta. Depois, pesquise na internet textos que apresentem a sua trajetória. Aproveite
para observar os elementos com os quais você se identifica e aqueles que te surpreenderam.
Tem algo que você não imaginaria que aconteceu na história daquela pessoa? Pense como
cada acontecimento contribuiu também para que essa personalidade atingisse os seus
sonhos. Qual a importância das decisões que ele(a) tomou?
Você pode tomar nota das suas descobertas no seu Diários de Práticas e Vivências!

Agora é a sua vez! Você já sabe que todo mundo tem uma biografia. E toda história começa
desde o nascimento ou até mesmo antes, por meio do que se sabe da própria origem. A forma
como cada pessoa se conecta com a sua história é um componente fundamental para a
construção de um Projeto de Vida, pois, antes de saber onde se quer chegar, é importante saber
como viemos até aqui. Vamos lá?

1. O nosso ponto de partida aqui é o fato de que todo mundo tem algo a contar sobre sua
origem e trajetória de vida. Para começar, individualmente, vá escrevendo no seu Diário de
Práticas e Vivências tudo aquilo que vem à cabeça sobre a sua história. Podem ser coisas
boas ou não, o importante é pensar como tudo isso influenciou quem você é hoje. Quanto
mais informações você tiver, melhor! Além delas ajudarem no seu autoconhecimento, elas
vão servir de base para a próxima etapa desta atividade.

2. Escolha 2 fatos da sua história que gostaria de dividir com a turma. Pode ser a cidade
onde nasceu, algum episódio curioso da sua infância, uma viagem que fez etc. Escreva
cada um deles em um papel diferente. Em seguida, crie um fato que não é verdadeiro
sobre sua história.

3. Em grupos de 5 estudantes, a ideia é que cada um revele para os demais os 3 fatos que
anotou nas tarjetas de papel sem revelar quais são os verdadeiros e qual é o falso. Então,
os colegas deverão descobrir qual dos episódios nunca aconteceu com você. Conversem
das razões pelas quais escolheram aquele fato. Ao final, conte quais são os verdadeiros e
qual foi criado. Repitam esse exercício ouvindo cada colega.
Obs: Escute as histórias dos seus colegas sempre com cuidado e atenção. Evite interrompê-
los(las) e deixe as perguntas para o final.

4. Quando terminar as rodadas, cada grupo deve contar para o restante da sala um fato
curioso que descobriram da história dos outros estudantes. Assim, todo mundo pode saber
mais sobre os seus colegas!
PROJETO DE VIDA 271

Situação de Aprendizagem:
VOCÊ ESCOLHE SER QUEM É
Lorem ipsum
Competências socioemocionais em foco: determinação, persistência,
autoconfiança, respeito e iniciativa social.

Nesta atividade, você vai retomar muito do que sabe sobre si mesmo(a), fruto do processo
reflexivo que vem realizando nas últimas aulas. Para isso, você deve reler os seus registros feitos
no Diário de Práticas e Vivências para que sirvam como apoio. Depois dos comentários realizados
por seu(sua) professor(a), reflita sobre:
Lorem ipsum
a) Quem sou?

Para te ajudar neste exercício, você pode preencher o modelo a seguir:

O que eu

PENSO E SINTO?
O que realmente conta, principais preocupações e
aspirações

O que eu O que eu

ESCUTO? VEJO?
o que amigos dizem, o que o professor fala ambiente, amigos

O que eu
FALO E FAÇO?
atitude em público, aparência, comportamento
com outros

DESAFIOS FORTALEZAS
medos, frustrações, obstáculos desejos e necessidades, formas de medir sucesso,
obstáculos

Imagem inspirada no livro “Economia Criativa”, de SEBRAE.

2. Agora, visualizando os materiais de figurino e objetos disponibilizados por seu(sua)


professor(a) que estão no meio da sala, ou utilizando o objeto que você trouxe de casa,
volte a pensar sobre quem você é e tente expressar isso representando a si mesmo(a) por
meio desses recursos. A título de exemplo: você pode fazer uso de um casaco ou um
óculos se achar que eles representam sua forma protetora de ser ou o seu jeito sério, ou,
272 CADERNO DO ALUNO

se for o caso, você pode se identificar com uma bola, por achar que ela representa o seu
jeito alegre, brincalhão de ser. E mais, se preferir, você pode usar mais de uma peça de
figurino disponibilizada por seu(sua) professor(a). O importante é que você encontre formas
de representar a si mesmo(a) e os recursos disponíveis nesta aula devem ser um bom motivo
para isso.

3. Depois de construída a representação, em roda de conversa, junto com o seu(sua)


professor(a), converse sobre a experiência e, caso se sinta à vontade, fale o motivo pelo
qual você escolheu tal representação.

4. Anote no seu Diário de Práticas e Vivências as principais reflexões sobre o que você viveu
na atividade hoje.

Situação de Aprendizagem:
EU POSSO SER O QUE EU QUISER

Competências socioemocionais em foco: determinação, foco e imaginação criativa.

Um dia, uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: “Que tamanho tem
o Universo?”. Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: “O Universo
tem o tamanho do seu mundo”. Perturbada, ela novamente indagou: “Que tamanho tem meu
mundo?”. O pensador respondeu: “Tem o tamanho dos seus sonhos”.

1. Para começar, que tal transformar essa breve história em um desenho? Como você
representaria ela em uma imagem?

Você já pensou sobre quanto os seus sonhos determinam quem você é? Isso se dá porque
se seus sonhos são grandes, sua visão de futuro será grande também, provavelmente tudo o que
você fizer será mais potente e sua capacidade de suportar “tormentas” da vida será fortalecida.
Como você deve saber, são os sonhos que alimentam a nossa existência! Assim, essa atividade
é sobre como você percebe as possibilidades de futuro por meio daquilo que você é e dos
sonhos que tem.

Uma viagem rumo ao futuro

1. Nas última aulas, passamos bastante tempo no passado. Agora é hora de visitar o futuro!
Você está pronto(a)? O seu(sua) professor(a) já vai acionar a nossa máquina do tempo!
Seguindo as orientações do seu(sua) professor(a), você deve ter imaginado a sua vida daqui
a dez anos por meio de uma “viagem no tempo”. Sobre isso, como você visualizou o que
estaria fazendo, como estaria a sua família, sua saúde, colegas, sua vida profissional?
Escreva abaixo os seus pensamentos sobre isso:
PROJETO DE VIDA 273

Como estará a Como estará Como estarão Como será Qual a principal
minha família a minha saúde os meus colegas a minha vida realização que
daqui a 10 anos? daqui a 10 anos? daqui a 10 anos? profissional terei daqui a 10
daqui a 10 anos? anos?

2. Sobre o que você conseguiu imaginar da sua vida na “viagem no tempo” que fez na
questão anterior, escreva uma lista de elementos nos quais precisa prestar atenção para
garantir que não se distancie daquilo que busca alcançar!

3. Sobre o que você imaginou na “viagem no tempo” que você fez, o que é mais fácil e o que
é mais difícil de realizar?

4. Agora, sobre o que você identificou como o mais difícil na questão anterior, escreva o que
você pode fazer para enfrentar estes desafios.

Situação de Aprendizagem:
EU EXISTO, TU EXISTES…

Competências socioemocionais em foco: empatia, respeito, iniciativa social e organização.

Dando continuidade às reflexões realizadas na atividade anterior, EU POSSO SER O


QUE EU QUISER, é hora de pensar naquilo que as pessoas com quem convive fazem para
você se sentir bem ou feliz. Por exemplo, pense naquele colega para quem você conta um
segredo e você sabe que ele não falará para ninguém. Ou naquela professora que te encoraja
a buscar os seus objetivos.

1. Assim sendo, pensando nas pessoas com quem convive e conhece, liste abaixo o que você
mais gosta nelas e explique as razões. Você pode citar atitudes, jeito de ser, etc.

Lista daquilo que as pessoas ao meu redor fazem e contribuem para o meu bem-estar
274 CADERNO DO ALUNO

2. Agora, visualizando a lista que criou na atividade anterior, indique, ao lado do que você
escreveu quem são as pessoas em que você pensou. Pense o quanto elas representam
para você. Escreva um pouco sobre isso:

Lista daquilo que as pessoas ao Nome da pessoa que O que essa pessoa
meu redor fazem e contribuem faz esta ação representa para mim
para o meu bem-estar

3. Sabendo o que torna alguém especial para você, o que você destacaria em você que,
possivelmente, deve torná-lo especial para alguém? Quais são as suas ações que você
sente que contribuem para as pessoas ao seu redor se sentirem alegres?

Lista daquilo que eu faço e contribui para o bem-estar de quem está ao meu redor

4. A partir das suas reflexões, crie uma frase que represente uma contribuição importante que
você dá para aqueles ao seu redor.
Exemplo 1: Eu acredito que seja uma pessoa que passa alegria para todas as pessoas com
quem convivo.
Exemplo 2: Eu acredito que seja uma pessoa que passa segurança, que escuta e respeita
as diferenças.

5. Imagine quantas contribuições existem dentro da sua turma! Para celebrar tudo que você
e seus colegas podem agregar para os demais, que tal organizar um piquenique para
compartilhar as frases que criaram?
• Nome: Decida com os seus colegas o nome que vão dar para o piquenique. Exemplo:
Piquenique da “Amizade”, do “Estar Junto”.
• Livros e jogos: alguém pode ficar responsável por levar livros para ler ou jogos de
quebra-cabeça, damas e xadrez. Assim como peteca, bolinha de sabão etc.
• Lanche: é importante que um grupo de estudantes fique responsável por providenciar
os petiscos, sucos e comidinhas. Para isso, faça um lista do que gostariam de comer no
dia do piquenique e quem vai levar cada um dos alimentos.
PROJETO DE VIDA 275

• Utensílios e materiais: como todo lanche em ambiente externo exige, é preciso dispor
de copos, talheres, pratos, guardanapos. Sobre isso, um outro grupo deve ficar
responsável por todos os utensílios que vão usar. Alguém pode cuidar também da
decoração. Ah, lembrem-se de incluir a toalha xadrez, típica de piquenique, na lista para
o grupo providenciar.
• Programação: durante o piquenique, cada um deve depositar a frase que criou sobre a
contribuição que pode dar para as pessoas que o(a) rodeiam em um saquinho. Então,
depois de misturar as tarjetas, cada um vai sortear uma das frases e ler em voz alta. No
fim da rodada, vocês conhecerão todos os super-poderes que existem na turma!

Situação de Aprendizagem:
A FELICIDADE ESTÁ AQUI

Competências socioemocionais em foco: empatia, autoconfiança, confiança e respeito.

Você já sabe bastante sobre seus sonhos e sobre as suas fortalezas. Agora, vamos discutir
um pouco os elementos que tendem a nos distanciar dos nossos objetivos futuros. Mesmo
sabendo o que queremos, há alguns obstáculos que, às vezes, nos levam para outras direções.

Minhas fontes de significado e sentido:

1. Responda o que você pensa e discuta com o seu grupo:

a) O que você acha que as pessoas fariam se não tivessem medo?

b) Por que algumas pessoas não se dedicam ao que mais gostam?

c) Por que algumas pessoas deixam de sonhar?

d) Por que algumas pessoas se preocupam em dar satisfação aos outros e se esquecem de
serem felizes?

d) Por que há coisas que as pessoas fariam totalmente diferente se soubessem que ninguém
as julgariam?

2. Agora, ouvindo as explicações do seu(sua) professor(a), escreva três coisas que lhe deixam
muito feliz no seu Diário de Práticas e Vivências.

3. Sobre todas as coisas que você pensou que lhe deixam feliz, quais delas aproximam mais
você do que você sonha para a sua vida? Por exemplo, você pode sonhar em escrever um
livro, por isso criar poemas o(a) deixa muito feliz. Ou então pode querer desenvolver um
jogo para videogame e, para isso, adora ver vídeos no Youtube de programadores.
Justifique a sua resposta.
276 CADERNO DO ALUNO

Conhecer aquilo que nos traz felicidade ajuda a seguirmos em busca dos nossos sonhos.
Em geral, ficamos felizes quando fazemos ações:

• Que sabemos que fazemos bem


• Que estão conectadas com nossos sonhos
• Que contribuem para o nosso bem-estar e para o daqueles ao nosso redor

Sabe aquela sensação de nem ver o tempo passar? É importante saber o que gera essa
sensação e dedicar tempo para essas atividades. Isso faz parte da nossa caminhada no sentido
dos nossos objetivos.

Situação de Aprendizagem:
QUANDO AS COISAS NÃO FUNCIONAM MUITO BEM:
MOBILIZANDO OS MEUS RECURSOS

Competências socioemocionais em foco: determinação, imaginação criativa, iniciativa social,


empatia, autoconfiança e organização.

Já falamos dos obstáculos que existem no caminho para os nossos sonhos. Falamos
também daquilo que nos fortalece nessa jornada. Agora, é hora de organizar tudo que
trabalhamos em um plano!

1. Para isso, siga as orientações do seu(sua) professor(a) e depois preencha as afirmações a


seguir de acordo com o que você sabe sobre si mesmo(a):

“ Minha frase inspiradora


PROJETO DE VIDA 277

Eu sou bom em...

“ Um obstáculo que eu encontrei...

Eu superei esse obstáculo...


2. Realizada as discussões iniciais sobre talento mediadas por seu(sua) professor(a), agora é
proposto que você crie uma lista daquilo que você tem interesse em aprender e outra
sobre seus talentos no seu Diário de Práticas e Vivências.

3. Socialize a sua lista de talento com seus(suas) colegas e, conforme orientação do(a)
professor(a), anote no seu Diário de Práticas e Vivências.
278 CADERNO DO ALUNO

4. Olhando a lista de talentos da sua turma, em grupo, crie categorias para os tipos de talentos
identificados e numere quantos dos seus(suas) colegas se enquadram em cada uma delas:
Exemplo: Musical
– Cantam na igreja – 4 colegas
– Sabem tocar violão – 2
– Entendem de partituras - 1

5. Façam o mesmo para aquilo que a turma quer aprender.


Exemplo: Musical
– Tocar violão - 2
– Escrever uma música - 1
– Formar uma banda - 2

6. De posse de todas as categorias de talentos e interesses em aprender criadas por você e


seus(suas) colegas, organizem um varal, um Banco de Talentos.

7. Observe aquilo que você pode ensinar e o que pode aprender. Visite o Banco de Talentos
e anote:
– Quem eu posso apoiar?
– Quem pode me ajudar a superar os meus obstáculos?
– Quando procurar esse(a) colega?

Ao longo da vivência do Banco de Talentos, que pode perdurar o ano letivo todo, você
deve ir registrando suas experiências de acordo com o que mais gostou e descobriu sobre si
mesmo(a) e sobre os seus colegas. Para orientar melhor os seus registros, utilize o seu Diário de
Práticas e Vivências. E se lembre de registrar pontos positivos e frágeis de sua atuação a partir
do que executou. Quais são, por exemplo, as habilidades que descobriu dominar e que gostaria
de desenvolver? Qual dos seus(suas) professores(as) podem te ajudar nessa conquista?
Caderno de Respostas
DIÁLOGOS SOCIOEMOCIONAIS – CADERNO DE RESPOSTAS1

Nome da escola: Professor(a): Turma:

Seu nome: Data de Nasc.: _____/_____/_____

INSTRUÇÕES pois dentes saudáveis e limpos ajudam a comer melhor e a desfrutar


Abaixo, você verá um exemplo prático para ajudá-lo(a) a enten- da nossa comida. Além disso, evita infecções, nos auxilia a nos man-
CADERNO DE RESPOSTAS

der como responder as atividades propostas, por meio das rubricas ter saudáveis e as pessoas gostam de um belo sorriso!
que representam os degraus de desenvolvimento de determinada Agora, vamos analisar esta rubrica:
competência. Para que seja realmente fácil de entender, este exemplo Comece com a leitura do degrau 1: Este nível descreve garotas e
NÃO é sobre uma rubrica competência socioemocional, mas sim sobre garotos que ainda não desenvolveram a habilidade de cuidar de seus
uma competência simples do nosso dia-a-dia: cuidar dos nossos den- dentes: "Eu nunca escovo meus dentes". Em seguida, leia o degrau 4,
tes ou o quão bem você pode cuidar dos seus dentes todos os dias. que é o nível mais alto e descreve garotas e garotos que escovam seus
Leia o seguinte texto que descreve a competência e sua importância: dentes e usam fio dental pelo menos duas vezes ao dia. Logo após, leia
Cuidar dos seus dentes envolve aprender uma série de com- os degraus 2 e 3: muitas pessoas escovam os dentes uma vez ao dia,
portamentos e práticas específicas: como usar uma escova de dentes sendo assim, elas estariam no degrau 2; já o degrau 3 representa aque-
limpa e pasta de dentes, reservar um tempo para escová-los todos os les que escovam os dentes duas vezes ao dia, mas sem fio dental, e é
dias e aprender a usar o fio dental. Esta competência é importante, por esse motivo que nesse caso, o degrau 3 vem antes do degrau 4.

Entre os degraus 1 e 2 Entre os degraus 2 e 3 Entre os degraus 3 e 4 Eu escovo meus dentes


Eu nunca escovo meus (Mais do que o degrau Eu escovo meus dentes (Mais do que o degrau Eu escovo meus dentes (Mais do que o degrau e uso fio dental pelo
dentes 1, mas não chega uma vez ao dia. 2, mas não chega ao duas vezes ao dia. 3, mas não chega menos duas vezes
ao degrau 2) degrau 3) ao degrau 4) ao dia.

Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4

Além desses 4 degraus, alguns garotos e garotas estão em situações alto porque esses garotos e garotas não escovam seus dentes todos os dias.
intermediárias entre as apresentadas nos degraus 1,2,3 e 4. Por exemplo, Portanto, essa situação indica uma posição entre os degraus 1 e 2, ou seja,
pense em quem escova seus dentes algumas vezes, mas não todos os dias. mais do que 1, mas não chega ao degrau 2.
O degrau 1 não seria o mais adequado, pois elas/eles escovam seus dentes Da mesma forma, onde poderiam se encaixar na rubrica as
com mais frequência do que "nunca". No entanto, o degrau 2 seria muito garotas e garotos que escovam seus dentes duas vezes ao dia, mas

1 Este instrumento foi desenvolvido pelo Instituto Ayrton Senna (IAS) com base em evidências científicas, sendo testado e validado psicometricamente neste formato, incluindo as
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instruções e as rubricas. O IAS não se responsabiliza pelo uso inadequado ou alteração de qualquer de suas partes, que poderá acarretar na perda desta validade psicométrica.

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usam fio dental só uma vez ao dia? Neste caso, o degrau 4 seria Agora é sua oportunidade de praticar usando a rubrica! Aqui
muito alto (inclui usar fio dental duas vezes ao dia), mas o degrau 3 está um exemplo de um garoto, Carlos. Assinale abaixo o degrau que

282
seria muito baixo (não inclui nenhum uso de fio dental). Nessa situ- melhor representa a situação de Carlos preenchendo completamente
ação, o que melhor os/as representa é o degrau 3-4, que está entre o espaço compreendido pelo círculo correspondente à sua resposta:
os degraus 3 e 4. a. Carlos escova seus dentes uma vez por dia, mas às vezes ele
Verificando se você entendeu como usar a rubrica. escova duas vezes ou até três vezes.

Entre os degraus 1 e 2 Entre os degraus 2 e 3 Entre os degraus 3 e 4 Carlos escova seus


Carlos escova seus
Carlos nunca escova (Mais do que o Carlos escova seus (Mais do que o (Mais do que o dentes e usa fio dental
dentes duas vezes
seus dentes degrau 1, mas não dentes uma vez ao dia. degrau 2, mas não degrau 3, mas não pelo menos duas vezes
ao dia.
chega ao degrau 2) chega ao degrau 3) chega ao degrau 4) ao dia.

Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4

Agora, pode checar sua resposta: que está, não onde você ou outros gostariam que você estivesse. Leia
Degrau 2-3 o degrau 1 novamente e, em seguida, o degrau 4. Depois, leia os
Resposta adequada para Carlos: A resposta cor-
degraus 2 e 3. Desses 4, selecione os dois que você acha que mais
reta, no caso de Carlos, é o degrau 2-3 (entre os degraus 2 e 3), uma
tem a ver com você. Agora decida, você acha que é melhor represen-
vez que ele não chega a escovar seus dentes duas vezes ao dia, mas
tado por um deles (por exemplo, degrau 3), ou pelo nível intermedi-
às vezes o faz.
ário entre eles (como o degrau 3-4, por exemplo)? Assinale abaixo a
Experimente você mesmo.
opção que você escolheu preenchendo completamente o espaço
Agora pense onde VOCÊ se encaixaria na rubrica. É importante
compreendido pelo círculo correspondente à sua resposta:
que você responda de acordo com o degrau em que você considera

Entre os degraus 1 e 2 Entre os degraus 2 e 3 Entre os degraus 3 e 4 Eu escovo meus dentes


Eu nunca escovo meus (Mais do que o degrau Eu escovo meus dentes (Mais do que o degrau Eu escovo meus dentes (Mais do que o degrau e uso fio dental pelo
dentes. 1, mas não chega ao uma vez ao dia. 2, mas não chega ao duas vezes ao dia. 3, mas não chega ao menos duas vezes
degrau 2) degrau 3) degrau 4) ao dia.

Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4

Agora, se você tiver alguma dúvida sobre como responder as rubricas, pergunte ao aplicador. Se não houver dúvidas, AGUARDE AS
INSTRUÇÕES ANTES DE CONTINUAR RESPONDENDO.
CADERNO DO ALUNO

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Foco consiste em "atenção seletiva" — isto é, a capacidade de porque nos ajuda a prestar atenção e a nos concentrar na tare-
selecionar um objetivo, tarefa ou atividade e então direcionar toda fa ou atividade programada para agora, e que precisamos ter-
nossa atenção apenas para a tarefa "selecionada" e nada mais. Quan- minar e ignorar todas as outras distrações. Sem foco, podemos
do estamos altamente focados, somos capazes de nos concentrar e perder a noção do que estamos fazendo, esquecer o que as
evitar distrações. Permanecer focado é especialmente difícil quando a pessoas nos dizem.
tarefa em que estamos trabalhando não é muito interessante para nós, 2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia seu
ou repetitiva ou desafiadora. Foco? Leia a seguir as descrições de cada degrau de desenvol-
1. Por que isso é importante? Foco é uma habilidade importante vimento desta habilidade:
CADERNO DE RESPOSTAS

Consigo prestar muita atenção


Consigo me concentrar por
Acho difícil prestar atenção Consigo evitar distrações e e ignorar as distrações. Eu me
algum tempo nas coisas
e focar nas coisas que faço. Entre os degraus Entre os degraus manter o foco nas coisas que Entre os degraus mantenho focado nas coisas
que faço, mas depois me
Me distraio com muitas 1e2 2e3 faço. Não me distraio 3e4 importantes, mesmo se forem
distraio. Acho difícil manter
outras coisas. facilmente. difíceis. Nada me distrai
o foco.
depois de ter começado.

Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4

3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.

APLICAÇÃO 1 APLICAÇÃO 2 APLICAÇÃO 3 APLICAÇÃO 4


(1º bimestre) (2º bimestre) (3º bimestre) (4º bimestre)

Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______

DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU

1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
__________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________
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Iniciativa Social é a habilidade de aproximar-se e relacio- lia ou amigos) e a estabelecer ligação com pessoas que estamos
nar-se com os outros, como os amigos, professores e pessoas no- começando a conhecer! Também nos ajuda a comunicar livre-

284
vas que podem, eventualmente, tornarem-se amigas. Especifica- mente com os outros, aproveitar o tempo que passamos com
mente, trata-se de iniciar, manter e apreciar as relações e o eles e a nos sentirmos confortáveis em pequenos e grandes gru-
contato social. Praticar iniciativa social nos torna mais hábil no tra- pos. Com iniciativa social, podemos facilmente abordar os ou-
balho em equipe, na comunicação expressiva e para falar em pú- tros e conhecer pessoas interessantes, que podem nos ajudar a
blico (por exemplo, falar em um grupo de pessoas ou na frente da aprender, crescer e compreender coisas novas e diferentes!
classe). 2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia sua Ini-
1. Por que isso é importante? Porque nos ajuda a permanecer ciativa Social? Leia a seguir as descrições de cada degrau de
conectados com pessoas que já conhecemos bem (como a famí- desenvolvimento desta habilidade:

Tendo a ser quieto(a) e Acho fácil me aproximar das


Eu me sinto confortável ao
tímido(a). Não me sinto pessoas que não conheço
conversar e consigo me Eu me sinto confortável ao me
confortável ao me bem e conversar com elas.
divertir com amigos e aproximar e conversar com as
aproximar e conversar Sou bom/boa em me divertir
Entre os degraus pessoas que conheço bem. Entre os degraus pessoas mesmo que eu ainda Entre os degraus
com pessoas que não com as outras pessoas.
1e2 Mas acho mais difícil 2e3 não as conheça bem. Me sinto 3e4
conheço bem. Facilmente encontro coisas
1 conhecer pessoas novas e tranquilo(a) quando interajo
Geralmente, eu não sei sobre o que conversar ou faço
compartilhar com elas com as pessoas em um grupo.
sobre o que conversar em com que os outros também
coisas sobre mim mesmo..
um grupo.. conversem..

Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4

3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.

APLICAÇÃO 1 APLICAÇÃO 2 APLICAÇÃO 3 APLICAÇÃO 4


(1º bimestre) (2º bimestre) (3º bimestre) (4º bimestre)

Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______

DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU

1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
__________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________
CADERNO DO ALUNO

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Responsabilidade consiste em gerenciar a nós mesmos somos confiáveis com os outros, como nossos professores, fa-
a fim de conseguir realizar nossas tarefas, cumprir compromissos e miliares e amigos. Sem responsabilidade, podemos perder a
promessas que fizemos, mesmo quando é difícil ou inconveniente confiança dos outros porque falhamos em manter nossas pro-
para nós. É agir de forma confiável, consistente e previsível, para messas ou obrigações. Por outro lado, com responsabilidade
que outras pessoas sintam que podem contar conosco e assim fazemos outras pessoas se sentirem bem, porque elas podem
confiar em nós no futuro. contar conosco sempre que precisarem!
1. Por que isso é importante? Responsabilidade é uma habilida- 2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia sua Res-
de importante porque nos ajuda a cumprir nossas obrigações e ponsabilidade? Leia a seguir as descrições de cada degrau de
compromissos, mesmo que isso não nos agrade tanto (por desenvolvimento desta habilidade:
exemplo, tarefas que concordamos em fazer). Agindo assim,
CADERNO DE RESPOSTAS

Tento cumprir minhas Cumprir minhas obrigações e


Acho difícil cumprir minhas obrigações e deveres, mas Trabalho duro para cumprir deveres vem antes de
obrigações e deveres. Eu algumas vezes acabo minhas obrigações e qualquer outra coisa. Quando
Entre os degraus Entre os degraus Entre os degraus
me esqueço ou me distraio gastando tempo com as coisas deveres e na maioria das prometo algo ou assumo um
1e2 2e3 3e4
com outras coisas mais que me divertem mais. Então vezes, consigo. Geralmente compromisso, faço questão
interessantes. não sou tão responsável eu cumpro o que prometi. de cumprir com o
quanto gostaria de ser. combinado.

Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4

3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.

APLICAÇÃO 1 APLICAÇÃO 2 APLICAÇÃO 3 APLICAÇÃO 4


(1º bimestre) (2º bimestre) (3º bimestre) (4º bimestre)

Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______

DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU

1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
__________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________
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Imaginação Criativa consiste na facilidade em gerar novas/iné- forma diferente. Com criatividade, você pode explorar e apren-
ditas e interessantes formas de fazer ou pensar sobre coisas. Podemos der a fazer as coisas de maneiras novas e originais, mesmo que

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fazer isso de várias maneiras, por meio de "tentativa e erro", ajustes, outras pessoas achem isso estranho ou incomum. Você deixa
aprendendo com as falhas ou tendo uma ideia ou uma visão quando sua imaginação voar e criar coisas novas e emocionantes. O
descobrimos algo que nós não sabíamos ou entendíamos antes. Desta que interessa é pensar fora da caixa!
forma, as coisas podem realmente "existir" apenas em nossa imaginação. 2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia sua Ima-
1. Por que isso é importante? Por ser uma habilidade importan- ginação criativa? Leia a seguir as descrições de cada degrau
te, a imaginação criativa nos ajuda a pensar ou fazer coisas de de desenvolvimento desta habilidade:

Se tenho inspiração de um
Sinto-me melhor fazendo Eu gosto de brincar e testar
Tento fazer as coisas de amigo ou um exemplo, consigo
coisas "sempre do mesmo até criar algo original.
Entre os degraus forma diferente, mas ao Entre os degraus fazer as coisas de maneiras Entre os degraus
jeito". Não experimento Tenho uma imaginação
1e2 final, geralmente as faço do 2e3 diferentes. Algumas vezes 3e4
novas maneiras de fazer as muito fértil e adoro usá-la
jeito que eu já sei. consigo criar algo novo
coisas. de muitas maneiras.
sozinho(a).

Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4

3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.

APLICAÇÃO 1 APLICAÇÃO 2 APLICAÇÃO 3 APLICAÇÃO 4


(1º bimestre) (2º bimestre) (3º bimestre) (4º bimestre)

Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______

DEGRAU
DEGRAU
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DEGRAU

1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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CADERNO DO ALUNO

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Organização é ser ordeiro, eficiente, apresentável e pontual. A nossas vidas rapidamente se tornam confusas e caóticas, pode-
organização se aplica aos nossos pertences pessoais e aos da escola, mos nos perder trabalhando em uma atividade ou levar muito
bem como ao planejamento de nossos horários, atividades e objetivos tempo procurando por toda parte coisas que precisamos!
futuros. Coordenar nossa vida e planos de forma organizada e mantê-los Quando somos organizados, é muito fácil fazer um plano e tra-
assim requer o uso cuidadoso de tempo, atenção e estrutura. balhar com eficiência em diferentes atividades!
1. Por que isso é importante? Organização é uma habilidade 2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia sua
importante porque nos ajuda em nossas atividades diárias, a Organização? Leia a seguir as descrições de cada degrau de
fazer um plano e segui-lo para atingir nossos objetivos. Sem ela desenvolvimento desta habilidade:
CADERNO DE RESPOSTAS

Acho muito difícil me Algumas vezes, tenho Consigo organizar e Sou bom em planejar e organizar o
organizar e planejar o que dificuldades de organizar o planejar o que tenho que tenho que fazer. Dedico tempo
tenho que fazer. Algumas Entre os degraus que tenho que fazer. Entre os degraus que fazer. Em geral, Entre os degraus para ter certeza de que minhas
vezes, esqueço coisas. 1e2 Começo a me organizar, 2e3 consigo manter minhas 3e4 coisas estão em ordem em casa e na
Preciso da ajuda dos mas rapidamente fica tudo coisas em ordem em escola. Faço as coisas com cuidado,
outros para arrumá-las. bagunçado novamente. casa e na escola. prestando atenção aos detalhes.

Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4

3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.

APLICAÇÃO 1 APLICAÇÃO 2 APLICAÇÃO 3 APLICAÇÃO 4


(1º bimestre) (2º bimestre) (3º bimestre) (4º bimestre)

Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______

DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU

1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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Curiosidade para aprender consiste no forte desejo de curiosidade, podemos brincar com as nossas ideias e resolver
aprender e adquirir conhecimentos e habilidades. Quando somos problemas. A curiosidade abre nossos olhos para descobrir coi-

288
curiosos, reunimos interesses em ideias e uma paixão pela aprendi- sas novas no mundo!
zagem, exploração intelectual e compreensão. 2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia sua
1. Por que isso é importante? Porque essa habilidade nos ajuda Curiosidade para aprender? Leia a seguir as descrições de
a aprender e explorar diferentes coisas, situações e aconteci- cada degrau de desenvolvimento desta habilidade:
mentos, conhecer mais sobre as pessoas e os animais. Com

Aceito as coisas como elas são e Estou interessado(a) apenas Consigo explorar novas ideias e Estou aberto(a) a todo tipo de
funcionam. Acabo não explorando nas coisas que eu gosto ou temas. Consigo me interessar novas ideias e temas. Gosto de
Entre os degraus Entre os degraus Entre os degraus
novas ideais e temas. Não faço que eu possa usar, mas não em entender coisas que eu não ter uma compreensão profunda
1e2 2e3 3e4
muitas perguntas. Não sou tão tudo. Poucas coisas me conheço bem. Na maioria das sobre as coisas. Sou muito
curioso(a).. deixam curioso(a). vezes, sou curioso(a). curioso(a) o tempo todo.

Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4

3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te preenchida na caixa “Aplicação 1” caso seja a primeira vez que
representa preenchendo completamente o espaço compreen- você responde, na “Aplicação 2” caso seja a segunda vez e
dido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve ser assim sucessivamente.

APLICAÇÃO 1 APLICAÇÃO 2 APLICAÇÃO 3 APLICAÇÃO 4


(1º bimestre) (2º bimestre) (3º bimestre) (4º bimestre)

Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______

DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU

1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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Persistência é completar tarefas e terminar o que assumi- mos concluir. Sem persistência, podemos não começar a fa-
mos/começamos, ao invés de procrastinar ou desistir quando as zer algo mais complicado ou simplesmente desistir quando
coisas ficam difíceis ou desconfortáveis. É continuar a trabalhar em as coisas ficam difíceis. No entanto, quando concluímos es-
um problema desafiador, tarefa ou projeto, superando as dificulda- sas coisas, sentimo-nos bem e nos orgulhamos do nosso su-
des até "o trabalho estar feito". cesso!
1. Por que isso é importante? Persistência é uma habilidade 2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia sua Per-
importante porque nos ajuda a superar obstáculos e a conti- sistência? Leia a seguir as descrições de cada degrau de de-
nuar trabalhando em uma atividade ou objetivo que precisa- senvolvimento desta habilidade:
CADERNO DE RESPOSTAS

Depois de começar uma Quando trabalho em uma Quando trabalho em uma


Depois de começar uma
atividade ou projeto, continuo atividade ou projeto e este fica atividade ou projeto, faço tudo o
atividade ou projeto necessário,
Entre os degraus trabalhando por um tempo. Entre os degraus difícil, continuo trabalhando. Entre os degraus que for necessário para
tenho dificuldade em continuar.
1e2 Mas quando as coisas ficam 2e3 Tento superar as dificuldades 3e4 terminar. Mesmo quando é
Algumas vezes, desisto e não
difíceis e cansativas, eu desisto mesmo quando as coisas não realmente difícil, tento muitas
termino.
e paro de trabalhar. dão certo o tempo todo. vezes. Sou muito persistente.

Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4

3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.

APLICAÇÃO 1 APLICAÇÃO 2 APLICAÇÃO 3 APLICAÇÃO 4


(1º bimestre) (2º bimestre) (3º bimestre) (4º bimestre)

Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______

DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU

1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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Determinação diz respeito a objetivos, ambição e motivação minação podemos não nos sentir motivados a fazer nada
para trabalhar duro — é sobre fazer mais do que apenas o mínimo que além da obrigação, a fim de evitar problemas, ou nos sentir-

290
se espera. Quando temos determinação, estabelecemos padrões eleva- mos satisfeitos trabalhando com metas muito fáceis. Ela faz
dos e trabalhamos intensamente para fazer progressos. Isso significa nos com que você salte muito alto para conseguir o que quer,
motivar e colocar todo o tempo e esforço que pudermos. mesmo se for difícil chegar lá!
1. Por que isso é importante? Determinação é uma habilidade 2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia sua De-
importante porque nos ajuda a nos forçar a trabalhar com terminação? Leia a seguir as descrições de cada degrau de
objetivos difíceis e fazer um excelente trabalho! Sem deter- desenvolvimento desta habilidade:

Consigo apenas estabelecer


Tenho dificuldades para me objetivos e metas que não Sei como estabelecer objetivos
Estabeleço objetivos e metas
motivar e estabelecer objetivos demandam esforço e me e metas que realmente me
Entre os degraus Entre os degraus difíceis que demandem esforço Entre os degraus
e metas. Faço o mínimo que contento com o que quer que desafiem. Eu me esforço até o
1e2 2e3 para cumprir. Dedico tempo e 3e4
preciso, só o suficiente para não aconteça. Sei que poderia fazer limite. Sempre tento dar o
esforço necessários.
ter problemas. mais ou melhor se realmente melhor de mim.
me esforçasse.

Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4

3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.

APLICAÇÃO 1 APLICAÇÃO 2 APLICAÇÃO 3 APLICAÇÃO 4


(1º bimestre) (2º bimestre) (3º bimestre) (4º bimestre)

Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______

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DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU

1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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OBJETIVOS. 5. Agora que você já se autoavaliou e também já melhor, ou com seus objetivos e metas de vida, ou seja, aquelas compe-
conversou com seu(sua) professor(a) e com seus colegas sobre suas com- tências que vocês acham que podem ajudá-los mais a alcançar seus ob-
petências, assinale abaixo uma ou duas competências escolhidas para jetivos. Lembrem-se de assinalar apenas uma ou duas competências e
serem acompanhadas mais de perto e melhoradas, porque elas têm de revisitar periodicamente, ao longo do período letivo, as suas res-
mais a ver com situações nas quais você gostaria de se sentir ou reagir postas a respeito delas para acompanhar seu desenvolvimento:

Iniciativa Social Por que você escolheu essas competências?

Autoconfiança ____________________________________________________________
CADERNO DE RESPOSTAS

Entusiasmo ____________________________________________________________

Tolerância à frustração ____________________________________________________________

Assertividade ____________________________________________________________

Tolerância ao estresse ____________________________________________________________


____________________________________________________________
Foco
____________________________________________________________
Empatia
____________________________________________________________
Interesse artístico
____________________________________________________________
Responsabilidade
____________________________________________________________
Imaginação criativa
____________________________________________________________
Respeito
____________________________________________________________
Organização
____________________________________________________________
Curiosidade para aprender ____________________________________________________________
Confiança ____________________________________________________________
Persistência ____________________________________________________________
Determinação ____________________________________________________________
291

Este instrumento foi desenvolvido pelo Instituto Ayrton Senna (IAS) com base em evidências científicas, sendo testado e validado psicometricamente neste formato, incluindo as
instruções e as rubricas. O IAS não se responsabiliza pelo uso inadequado ou alteração de qualquer de suas partes, que poderá acarretar na perda desta validade psicométrica.

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