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Santíssima Trindade

A Santíssima Trindade é um mistério de um só Deus em três Pessoas: Pai,


Filho e Espírito Santo.

Jesus é Deus e as principais provas são:


a) O próprio Jesus diz-se Deus (Jo 10, 30 / 14, 7 e Lc 22, 67-70) .
b) Os milagres eram feitos pelo próprio Jesus, e não por meio de Jesus.

Foi Nosso Senhor Jesus Cristo quem nos revelou este mistério. Ele falou do
Pai, do Espírito Santo e d’Ele mesmo como Deus. Logo, não é uma verdade
inventada pela Igreja, mas revelada por Jesus. Não a podemos compreender,
porque o Mistério de Deus não cabe em nossa cabeça, mas é a verdade
revelada.
Comparações para melhor entender a Santíssima Trindade

Agua, Luz e falar

Credo no catecismo pg 58, pr 184

Espírito Santo que é o Amor do Pai e do Filho que nos é comunicado e


transmitido. Segundo o CREDO, Jesus foi concebido pelo Poder do Espírito
Santo, nascido da Virgem Maria. Maria foi então convidada a conceber
Jesus e a concepção de Jesus foi obra do poder do Divino Espírito Santo: "O
Espírito virá sobre Ti..." A missão do Espírito Santo está sempre conjugada
e ordenada à do Filho, ou seja, toda a vida de Jesus manifesta a vontade do
Pai que por sua vez é manifestada pelo Espírito Santo.

O Dogma da Santíssima Trindade

A Trindade é Una; não professamos três deuses, mas um só Deus em três


Pessoas. Cada uma das três Pessoas é a substância, a essência ou a
natureza divina, As pessoas divinas são distintas entre si pela sua relação
de origem: o Pai gera; o Filho é gerado; o Espírito Santo é quem procede.
Ou seja, ao Pai atribui-se a criação, ao Filho atribui-se a Redenção e
ao Espírito Santo atribui-se a Santificação.

Pela graça do Batismo "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"


somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, aqui na
Terra na obscuridade de nossa fé e para além da morte, na luz eterna. Pela
Confirmação ou Crisma, como o próprio nome diz, somos chamados a
confirmar essa fé ora recebida(lá no B) para que, além de vivermos
segundo a Palavra de Deus, darmos testemunho dela e levá-la por toda à
parte.

Só existe um Deus, mas n’Ele há três Pessoas divinas distintas: Pai,


Filho e Espírito Santo. Não pode haver mais que um Deus, pois este é
absoluto. Se houvesse dois deuses, um deles seria menor que o outro,
e Deus não pode ser menor que outro, pois não seria Deus.
A Trindade é Una. A Trindade consubstancial. O Pai é aquilo que é o Filho, o
Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto
é, um só Deus por natureza.

A Igreja ensina que as Pessoas divinas são relativas umas às outras. Por não
dividir a unidade divina, a distinção real das Pessoas entre si reside unicamente
nas relações que as referem umas às outras:
“ Nos nomes relativos das Pessoas, o Pai é referido ao Filho, o Filho ao Pai, o
Espírito Santo aos dois.

Documentos da Igreja Primitiva.

O primeiro Catecismo, chamado “Didaqué”, do ano 90 dizia:


“No que diz respeito ao Batismo, batizai em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo em água corrente. Se não houver água corrente, batizai em outra
água; se não puder batizar em água fria, façais com água quente. Na falta de
uma ou outra, derramai três vezes água sobre a cabeça, em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo” (Didaqué 7,1-3).

São Clemente de Roma, Papa no ano 96, ensinava: “Um Deus, um Cristo, um
Espírito de graça” (Carta aos Coríntios 46,6). “Como Deus vive, assim vive o
Senhor e o Espírito Santo” (Carta aos Coríntios 58,2).

Santo Inácio, bispo de Antioquia (†107), mártir em Roma, afirmava: “Vós sois
as pedras do templo do Pai, elevado para o alto pelo guindaste de Jesus Cristo,
que é a sua cruz, com o Espírito Santo como corda” (Carta aos Efésios 9,1).

“Procurai manter-vos firmes nos ensinamentos do Senhor e dos Apóstolos, para que prospere
tudo o que fizerdes na carne e no espírito, na fé e no amor, no Filho, no Pai e no Espírito, no
princípio e no fim, unidos ao vosso digníssimo bispo e à preciosa coroa espiritual formada pelos
vossos presbíteros e diáconos segundo Deus. Sejam submissos ao bispo e também uns aos
outros, assim como Jesus Cristo se submeteu, na carne, ao Pai, e os apóstolos se submeteram a
Cristo, ao Pai e ao Espírito, a fim de que haja união, tanto física como espiritual” (Carta aos
Magnésios 13,1-2).
São Justino, mártir no ano 151, escreveu essas palavras ao imperador romano
Antonino Pio: “Os que são batizados por nós são levados para um lugar onde
haja água e são regenerados da mesma forma como nós o fomos. É em nome
do Pai de todos e Senhor Deus, e de Nosso Senhor Jesus Cristo, e do Espírito
Santo que recebem a loção na água. Este rito foi-nos entregue pelos apóstolos”
(I Apologia 61).

São Policarpo de Esmirna, que foi discípulo de S. João evangelista, mártir no ano 156, declarou:
“Eu te louvo, Deus da Verdade, te bendigo, te glorifico por teu Filho Jesus Cristo, nosso eterno e
Sumo Sacerdote no céu; por Ele, com Ele e o Espírito Santo, glória seja dada a ti, agora e nos
séculos futuros! Amém” (Martírio de Policarpo 14,1-3).

Teófilo de Antioquia, ano 181, confirmou: “Igualmente os três dias que precedem a criação dos
luzeiros são símbolo da Trindade: de Deus [=Pai], de seu Verbo [=Filho] e de sua Sabedoria
[=Espírito Santo]” (Segundo Livro a Autólico 15,3).

S. Irineu de Lião, ano 189, afirmou: “Com efeito, a Igreja espalhada pelo mundo inteiro até os
confins da terra recebeu dos apóstolos e seus discípulos a fé em um só Deus, Pai onipotente, que
fez o céu e a terra, o mar e tudo quanto nele existe; em um só Jesus Cristo, Filho de Deus,
encarnado para nossa salvação; e no Espírito Santo que, pelos profetas, anunciou a economia de
Deus […]” (Contra as Heresias I,10,1).

“Já temos mostrado que o Verbo, isto é, o Filho esteve sempre com o Pai. Mas também a
Sabedoria, o Espírito estava igualmente junto d’Ele antes de toda a criação” (Contra as Heresias
IV,20,4).

Tertuliano, escritor romano cristão, no ano 210: “Foi estabelecida a lei de batizar e prescrita a
fórmula: ‘Ide, ensinai os povos batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo'”
(Do Batismo 13).

E o Concílio de Nicéia, ano 325, confirmou toda essa verdade:

“Cremos […] em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, nascido do Pai como Unigênito, isto
é, da substância do Pai, Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado,
não feito, consubstancial com o Pai, por quem foi feito tudo que há no céu e na terra. […]
Cremos no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai, com o Pai e o Filho é
adorado e glorificado, o qual falou pelos Profetas” (Credo de Nicéia).
Espírito Santo que é o Amor do Pai e do Filho que nos é comunicado e transmitido. Segundo o
CREDO, Jesus foi concebido pelo Poder do Espírito Santo, nascido da Virgem Maria. Maria foi
então convidada a conceber Jesus e a concepção de Jesus foi obra do poder do Divino Espírito
Santo: "O Espírito virá sobre Ti..." A missão do Espírito Santo está sempre conjugada e
ordenada à do Filho, ou seja, toda a vida de Jesus manifesta a vontade do Pai que por sua vez é
manifestada pelo Espírito Santo.

Felipe Aquino
Professor Felipe Aquino

Corpus Christi

O Corpus Christi é um feriado facultativo comemorado pela religião Católica.

Esta data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na quinta-


feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade (domingo seguinte ao Domingo
de Pentecostes), normalmente com procissões em vias públicas.
Corpus Christi é feriado facultativo

Vale lembrar que, mesmo sendo celebrado em quase todas as localidades


brasileiras, o Corpus Christi não é oficialmente um feriado nacional

Significado de Corpus Christi

Corpus Christi é uma expressão do latim que significa “Corpo de Cristo”.

O evento é considerado uma das festas mais importantes para a Igreja Católica,
pois celebra o mistério da eucaristia, ou seja, o sacramento do sangue e corpo de
Jesus Cristo.

Origem do Corpus Christi

Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi a enviada de Deus para
propiciar esta Festa. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinas em Mont
Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua
comunidade.
Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre
esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado
por uma visão que teve da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que
significada a ausência dessa solenidade.
Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja, também
ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleón,
nessa época arquidiácolo de Lieja, mais tarde o Papa Urbano IV.

Devido a diversas heresias, a Igreja Católica viu a necessidade de as pessoas sentirem a


presença real de Cristo.

O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma.
Muito perto desta localidade está Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu o Milagre de
Bolsena: o sacerdote chamado Pedro de Praga que celebrava a Santa Missa teve dúvidas
de que a Consagração fosse algo real., no momento de partir a hóstia consagrada, viu sair
dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi
levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais -
onde se apoia o cálice e a patena durante a Missa- em Orvieto, também se pode ver a
pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.

Em 1264, o Papa Urbano IV, através da Bula Papal Trasnsiturus de hoc mundo, estendeu a
festa para toda a Igreja, e pediu a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos
litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração.
A procissão com a hóstia consagrada

O dia de Corpus Christi é uma festa móvel.

A procissão com a hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época
barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.

A procissão de Corpus Christi lembra a caminhada do povo de Deus, peregrino, em busca da Terra
Prometida. O Antigo Testamento diz que o povo peregrino foi alimentado com maná, no deserto.
Com a instituição da eucaristia o povo é alimentado com o próprio corpo de Cristo.
O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa
do Corpus Christi a toda a Igreja

Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios,
coptos, melquitas e os rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso, em 1961, quando uma pequena procissão
saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima,
em Brasília. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, em Minas Gerais.
Maior tapete de Corpus Christi da América Latina é
confeccionado em São Gonçalo, no Rio de Janeiro
Publicado

em 19 de junho de 2014Por jornalismo 2 Comentários

A confecção do tapete de Corpus Christi, no município de São Gonçalo, é


realizada desde 1995. Atualmente, o tapete da cidade é o maior da
América Latina e cerca de 50 toneladas de sal são utilizadas com a
preparação dos 240 tapetes na Arquidiocese de Niterói.

E em 2018, apesar da chuva que caiu o dia todo, cerca de 70 mil pessoas
se reuniram para a Missa campal e a tradicional procissão de Corpus
Christi, de acordo com dados da Defesa Civil.

Entendendo a festa de Corpus Christi


O Dia de Corpus Christi festeja a presença real de Jesus Cristo na hóstia
consagrada (o Sacramento da Eucaristia), o que Ele mesmo instituiu na
Quinta-feira Santa, durante a Última Ceia, com os 12 apóstolos. A
comemoração do fato ganhou esta segunda festa – pois é celebrado na
própria Quinta-feira Santa – em razão da primeira acontecer em tempo de
penitência, véspera da memória da Paixão e Morte de Cristo.

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