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CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019

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julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a
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situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.
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poderão ser utilizados para anotações, rascunhos etc.

-- CONHECIMENTOS BÁSICOS --
Texto CB1A1-I projetarem a l uz s olar e m d iversas direções, ca usam
incômodo à visão de quem visita o local.
\t/1 Como em todas as tardes abafadas de Americana, JUSTIFICATIVA - CERTO. I nfere-se d a af irmação d e q ue as
no interior de São Paulo, o paranaense Adílson dos Anjos pilhas (de s ucata) “ refletem os ra ios de s ol d e form a di fusa e
circula entre velhas placas de computador, discos rígidos provocam um incessante piscar de olhos” (ℓ. 7 e 8) que os
equipamentos eletrônicos depositados no local projetam a luz solar
4 quebrados, estabilizadores de energia enferrujados,
em diversas direções, o que causa incômodo à visão de quem visita
monitores com tubos queimados e outras velharias do o local.
mundo da informática. Ao ar livre, as pilhas, que alcançam
7 um metro de altura, refletem os raios de sol de forma 3 Infere-se do texto que, diferentemente das fraldas
difusa e provocam um incessante piscar de olhos. Por trás descartáveis, a sucata eletrônica é passível de reciclagem e,
delas, um corredor estreito, formado por antigos por isso, já ultrapassou aquelas em volume em circulação.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O texto informa tão somente que o
10 decodificadores d e t elevisão a cab o, s e es conde s ob uma
ser humano, atualmente, descarta mais lixo eletrônico que fraldas
poeira fina que sobe do chão. infantis, de modo que aquele (eletrônico) corresponde a um volume
Com uma chave de fenda na mão direita, Adílson maior do lixo (resíduos sólidos) produzido pelo ser humano.
13 mantém, de joelhos, uma linha de produção repetitiva.
Desparafusa as partes mais volumosas de uma CPU Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto
carcomida, crava sua ferramenta em fendas CB1A1-I, julgue os itens seguintes.
16 predeterminadas e, com os dedos da outra mão, faz 4 Sem p rejuízo para os s entidos e p ara a c orreção g ramatical
vergar parte do alumínio do aparelho. Com um do texto, a forma verbal “alcançam” (ℓ.6) poderia ser
solavanco, arranca do corpo da máquina uma chapa fina substituída por chegam à.
19 e es verdeada co nhecida co mo p laca-mãe. Com zelo, JUSTIFICATIVA - ERRADO. E mbora s emanticamente a
deposita-a pe rto dos pé s. O r esto f az voa r por c ima de substituição pu desse s er a dequada, c om e la ha veria e rro no
sua cab eça: com u m r uído es tridente, tudo s e es patifa emprego do s inal i ndicativo de c rase, já qu e seria incorreto o
22 metros atrás. emprego de artigo definido feminino antes da expressão “um metro
Há cerca de um ano, Adílson vive com os cerca de de altura” (ℓ.7).
600 reais que ganha por mês coletando, separando e 5 A s upressão da ví rgula e mpregada l ogo a pós o vocábulo
25 revendendo sobras de computadores, que recebem o nome “estreito” (ℓ.9) alteraria os sentidos originais do texto, mas
de e-lixo. Todos os meses, ele transforma 20 toneladas de manteria sua correção gramatical.
sucata eletrônica em quilos e quilos de alumínio, ferro, JUSTIFICATIVA - ERRADO. O t recho fi caria gra maticalmente
28 cobre, plástico e até mesmo ouro. incorreto com a supressão da vírgula presente após “estreito” (ℓ.9),
Não há dados no Brasil a respeito do número de porque i sso i mplicaria a i nterposição de um a ví rgula (e mpregada
pessoas que vivem do mercado de sucata eletrônica, nem após “cabo” (ℓ.10)) entre sujeito e predicado.
31 do volume de dinheiro que ele movimenta. A falta de 6 O trecho “Desparafusa (...) sua cabeça” (ℓ. 14 a 21) detalha a
dados e a consequente ausência de projetos voltados para o “linha de produção repetitiva” (ℓ.13) mantida por Adílson no
bom aproveitamento dos detritos eletrônicos atestam que o trabalho com o e-lixo.
34 e-lixo brasileiro ainda se move pela sombra. JUSTIFICATIVA - CERTO. A s equência d e açõ es d esignadas
Na E uropa e no s E stados Un idos, estudos s obre pelas formas verbais “Desparafusa” (ℓ.14), “crava” (ℓ.15), “faz
o assunto atestam que o montante de lixo digital em vergar” (ℓ.16), “arranca” (ℓ.17), “deposita” (ℓ.19) e “faz voar”
(ℓ.20) é, precisamente, o detalhamento da “linha de produção”
37 circulação na Terra cresce 5% ao ano. A sucata
(ℓ.13) mencionada.
eletrônica, sozinha, já abocanha uma fatia maior do que
a das fraldas infantis no bolo de resíduos sólidos gerados 7 Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto,
40 pelo ser humano. o t recho “ O r esto f az voar p or ci ma d e s ua ca beça”
(ℓ. 20 e 21) poderia ser reescrito da seguinte maneira:
Cristina Tardáguila. Ruínas eletrônicas. Internet:
<www.piaui.folha.uol.com.br> (com adaptações). As outras partes arremessa por cima da própria cabeça.
!FimDoTexto!
JUSTIFICATIVA - CERTO. O sujeito da forma verbal “faz voar”
Com relação às ideias do texto CB1A1-I, julgue os itens a seguir. (ℓ.20) está oculto e refere-se a Adílson, o a gente que “ faz voa r”
1 Depreende-se do primeiro período do texto que Adílson dos (ℓ.20) o resto das partes da CPU que ele desmonta. O objeto dessa
forma verbal é “O resto” (ℓ.20), que apresenta o mesmo sentido de
Anjos ha bitualmente f requenta o depósito de s ucata
As outras partes no período. Do mesmo modo, arremessar é um
eletrônica descrito no texto. sinônimo a dequado pa ra fazer voar . A inda, na propos ta de
JUSTIFICATIVA - CERTO. N o pri meiro pe ríodo do t exto, o reescrita, foram mantidos o m odo e o t empo verbais. Por fim, “sua
emprego tanto da expressão “Como em todas as tardes abafadas de cabeça” (ℓ.20) e própria cabeça remetem igualmente à cab eça de
Americana” (ℓ.1) quanto dos verbos no presente do indicativo Adílson. Logo, a proposta de reescrita apresentada no item mantém
mostra que A dílson dos A njos fre quenta o depósito d e l ixo os sentidos originais do texto e a sua correção gramatical.
eletrônico com assiduidade.
8 O elemento “que”, em “que recebem o nome de e-lixo”
2 Depreende-se do trecho “Ao ar (...) de olhos” (ℓ. 6 a 8) que
(ℓ. 25 e 26), retoma o termo “sobras de computadores” (ℓ.25).
os equipamentos eletrônicos depositados no local, ao JUSTIFICATIVA - CERTO. O pronome relativo “que” (ℓ.24) retoma

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a expressão “sobras de computadores” (ℓ.24), que aparece na oração 10 Ao afirmar q ue s ão i núteis as at ividades ap resentadas no
imediatamente anterior. Esse recurso permite a interpretação de que trecho “ir ao cinema (...) vendo séries” (ℓ. 3 a 6), o autor do
as sobras de computadores são denominadas de e-lixo. texto sugere que elas não devem ser realizadas de segunda a
9 Infere-se do emprego do termo “consequente” (ℓ.32) que sexta-feira.
a existência d e pr ojetos de dicados a o a proveitamento d a JUSTIFICATIVA - ERRADO. Diante do fato de que as atividades
sucata el etrônica no B rasil d epende de i nformações mencionadas são tipicamente realizadas nos fins de semana, o autor
quantitativas a respeito desse material. conclui, i ronicamente, que e las de veriam s er c onsideradas i núteis.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O trecho “ A fa lta de da dos ( ...) pe la Em nenhum trecho cabe a inferência de que o autor sugere que elas
sombra” (ℓ. 30 a 33) informa que a ausência de projetos de não devam ser realizadas durante os chamados dias úteis.
aproveitamento de e-lixo deve-se, p recisamente, à au sência de 11 O t exto ap resenta o t recho “p essoas que cu ltivam l aços
informações a re speito da qua ntidade de pe ssoas e de di nheiro familiares e sociais são mais estáveis, seguras e resilientes no
envolvidos nesse mercado. Portanto, o termo “consequente” (ℓ.31) trabalho” (ℓ. 14 e 15) como possível argumento para a defesa
introduz informação a respeito de uma implicação da falta de dados
da utilidade do piquenique com os filhos e da cerveja com os
sobre o mercado do e-lixo. Por extensão de sentido, entende-se que
a existência desses dados viabilizaria os projetos a q ue se refere o
amigos.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O autor defende o piquenique com os
período.
filhos ou a cerveja c om os a migos por m eio do a rgumento de que
Texto CB1A1-II pessoas q ue cultivam l aços f amiliares e s ociais são m ais es táveis,
seguras e resilientes no trabalho.
\t/1 Se aceitamos que, de segunda a sexta-feira, os dias 12 O autor afirma explicitamente no texto ser contrário à lógica
são úteis, devemos necessariamente aceitar que sábado e segundo a qual ex periências cu lturais e relações afetivas
domingo são dias inúteis. É inútil, portanto: ir ao cinema e somente são úteis quando resultam em contrapartida laboral.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O au tor s e co loca em p osição
4 ao teatro, fazer piquenique no parque com os filhos,
antagônica à queles que d efendem o va lor da s atividades de l azer
almoçar com a família, tomar cerveja com os amigos, ler por suas supostas vantagens e benefícios à vida profissional. O que
um livro, passar a madrugada acordado vendo séries. ele d efende é, justamente, a ex istência d e v alores d iferentes e m
7 De fato, todas as atividades supracitadas são inúteis cada u m d esses as pectos da v ida s ocial. Is so está e xplícito n a
afirmação “ Prefiro t entar e ncontrar o que há de út il no
se medidas pela régua da produtividade. Claro que se supostamente inútil a enxergar o que há de inútil no útil” (ℓ. 19 a
podem defender filmes, séries, peças e livros afirmando-se 21), be m c omo na s de mais ideias de senvolvidas no t erceiro
10 que o enriquecimento cultural faz de você um melhor parágrafo do texto.
profissional. A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto
Também é possível defender o piquenique com os CB1A1-II, julgue os itens que se seguem.
13 filhos ou a cerveja com os amigos afirmando-se que 13 O segmento “Se aceitamos que, de segunda a s exta-feira, os
pessoas que cultivam laços familiares e sociais são mais dias são úteis” (ℓ. 1 e 2) expressa uma hipótese real, ou seja,
estáveis, seguras e resilientes no trabalho. Mas a lógica que expressa um fato existente.
JUSTIFICATIVA – CERTO. O pe ríodo f ormado por um a
16 avalia as experiências culturais e as relações afetivas por condicional e u ma pri ncipal d enomina-se pe ríodo hi potético. Há
seus incrementos à carreira, que justifica a própria três t ipos d e hi pótese, e ntre a s qua is, a hi pótese re al, qu e oc orre
felicidade por sua contrapartida laboral, é a lógica dos que quando a c ondição é um fa to e xistente (caso do t exto, j á que , de
fato, ch amam-se ú teis o s d ias d e s egunda a s exta-feira) e xpresso
19 batizaram os “dias úteis”. Prefiro tentar encontrar o que há
com verbo no indicativo.
de útil no supostamente inútil a enxergar o que há de inútil
14 O nível d e f ormalidade d o t exto s eria al terado cas o a
no útil. expressão “faz de você” (ℓ.10) fosse substituída por lhe
22 Embora o senhor ou a senhora certamente tornam, mas os sentidos originais e a correção gramatical do
discordem, são absolutamente inúteis. Não se ofendam, eu texto seriam mantidos.
também s ou. Daqui a ci nquenta, cem , mil, d ez m il an os, JUSTIFICATIVA - ERRADO. Na acepção de ‘passar de um estado
a outro’, que é o sentido expresso por “faz de você” (ℓ.10) no texto,
25 ninguém vai se lembrar de nós. Talvez, inclusive, porque, tornar exigiria complemento direto (“o”), e não indireto (“lhe”): “a
daqui a cinquenta, cem, mil, dez mil anos, já não haja mais tinta t ornou azul a á gua”; “ o e studo t ornou os meninos m aus e m
ninguém aqui para se lembrar de coisa alguma, pois a bons”. Além disso, ocorreria um erro de concordância verbal com o
emprego de tornam, já que o sujeito de “faz” (ℓ.10) é um termo
28 humanidade pode já ter se extinguido. A humanidade, singular (“o enriquecimento cultural” (ℓ.10)), sendo, portanto,
aliás, também é inútil. imotivada a flexão verbal na proposta de reescrita.
Às vezes eu penso no cara que inventou o 15 O a utor e mpregou a expressão “ab solutamente
31 aramezinho de fechar pacote de pão. Imagino-o esbaforido inúteis” (ℓ.23) em referência ao conceito de dias úteis,
pelos c orredores d e uma d e s uas fábricas, dizendo p ara a visando criticá-lo.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O a utor qua lifica “ o s enhor ou a
secretária l igar p ara a s ua es posa e av isar que não v olta senhora” (ℓ.22), referentes do sujeito oculto da oração principal do
34 para jantar, t em u ma r eunião cr ucial p ara seu i mpério d e período (“[vocês] são absolutamente inúteis” (ℓ.23)). A ideia pode
aramezinho de fechar pão. Um gênio ele devia se achar. E ser comprovada por m eio da compreensão do p eríodo seguinte, em
que o a utor s e iguala à c ondição do s enhor e da s enhora: “Não s e
cada u m d e n ós t em s eu ar amezinho de f echar pão e s e
ofendam, eu também sou [inútil]” (ℓ. 23 e 24).
37 dedica de segunda a sexta a essa missão tão crucial e inútil
16 Os sentidos e a correção gramatical do texto s eriam
para o futuro do cosmos. preservados caso a expressão “cada um de nós” (ℓ.36) fosse
Antonio Prata. O araminho de fechar pão. Internet: substituída por todos nós.
!FimDoTexto!
<www1.folha.uol.com.br> (com adaptações). JUSTIFICATIVA - ERRADO. Para que o p eríodo s e m antivesse
gramaticalmente correto, a substituição de “cada um de nós” (ℓ.36)
Com relação às ideias do texto CB1A1-II, julgue os próximos itens. por todos n ós deveria s er aco mpanhada d e a lteração d a f orma

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verbal “tem” (ℓ.36), da forma pronominal “seu” (ℓ.36) e da forma 19 Ao propor, na linha 23, que a indignação “Arrebata a alma” e
verbal “se dedica” (ℓ. 36 e 37), que deveriam ser referentes à “enfurece as vísceras”, o au tor d o t exto af irma q ue es se
primeira pessoa do plural (temos, nosso e nos dedicamos, sentimento p rovoca as m esmas al terações f isiológicas q ue
respectivamente). certas drogas.
17 Com a af irmação d e que “cad a u m d e n ós tem seu JUSTIFICATIVA - ERRADO. N o t recho, o autor e numera os
aramezinho de fechar pão” (ℓ.36), o texto sugere que tanto o efeitos, s obretudo ps íquicos, da i ndignação, qu e, m etaforicamente,
autor q uanto os l eitores t êm a tividades profissionais que, remetem aos efeitos da embriaguez pelo consumo de uma droga. O
quando avaliadas objetivamente e c om cuidado, mostram-se candidato deve perceber que a analogia proposta pelo autor do texto
totalmente desnecessárias ao mundo. não diz respeito às propriedades das drogas ou da indignação em si
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O que o t exto propõ e é , próprias, mas sim aos efeitos sentidos psíquica e somaticamente por
precisamente, q ue as atividades h umanas t êm as pectos ú teis e aqueles que as experimentam.
aspectos i núteis, e que é pre ciso obs ervá-los c om mais l ucidez e 20 De acordo com o texto, quando estamos indignados e
leveza. sozinhos, elaboramos mentalmente grandes argumentações
contra aquilo que definimos como alvo da nossa revolta.
Texto CB1A1-III JUSTIFICATIVA - CERTO. O item traduz de forma clara e
\t/1 Não faz muito tempo, fui assistir à ópera As Bodas objetiva o que está posto metaforicamente no trecho “Quando
de Fígaro, de Mozart. Aproximando-se o final do estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma
espetáculo, o personagem mais importante, Fígaro, faz um droga. (...) A solidão indignada faz grandes discursos interiores
4 comentário cr uel a r espeito d as m ulheres. N a m ontagem contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa
consciência. É um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos
que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da
vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas
plateia durante o canto de Fígaro, que saiu do palco e nossa miserável impotência” (ℓ. 21 a 30).
7 dirigiu-se aos homens presentes.
Logo atrás de mim, uma senhora furiosa 21 Infere-se d o t exto q ue a i ndignação m anifestada
levantou-se. Fez o sinal de “não” nas fuças do pobre cantor solitariamente é m enos n ociva que a m anifestada
10 e retirou-se protestando em voz alta. Pensei que ela poderia publicamente.
ter prestado mais atenção. O tema nuclear de As Bodas de JUSTIFICATIVA - ERRADO. Q uanto à m anifestação da
indignação, solitária ou coletivamente, o autor não estabelece uma
Fígaro é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e p unir
relação de comparação no que concerne aos malefícios de cada uma
13 um poderoso aristocrata que é violento predador sexual. dessas form as. P ortanto, a i nferência de q ue um a form a de
Aquela senhora f uriosa r evoltou-se antes do tempo manifestação da indignação é mais nociva que a outra extrapola as
e não viu a condenação do conde brutal. Tal ideias do texto.
16 suscetibilidade, decorrente da situação inferior em que, do
modo mais injusto, as mulheres são mantidas em nossas A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto
sociedades, é compreensível. Mas indignou-se cedo CB1A1-III, julgue os itens subsecutivos.
19 demais. 22 Em “dirigiu-se” (ℓ.7), a colocação do pronome “se” antes da
Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por forma v erbal — se d irigiu — prejudicaria a c orreção
essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos gramatical do texto.
22 sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma JUSTIFICATIVA - ERRADO. A próclise do pr onome no re ferido
droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os contexto seria adequada, haja vista a presença da conjunção aditiva
pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. “e”, que constitui fator de atração de pronomes oblíquos átonos.
25 Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos. 23 O deslocamento do termo “furiosa” (ℓ.8) para imediatamente
A solidão indignada faz grandes discursos interiores
após a forma verbal “levantou-se” (ℓ.9) manteria a coerência
contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar
do texto.
28 boa consciência. É um prazer solitário. Exaltados, JUSTIFICATIVA - CERTO. H á a mbiguidade no t exto (a pa lavra
arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão “furiosa” pode s er c lassificada c omo pre dicativo ou a djunto
murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência. adnominal) e o deslocamento m anteria a co erência, u ma v ez q ue
31 Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de deixaria clara a interpretação como predicativo.
duas, ou em um pequeno grupo, a indignação leva ao 24 No período em que aparece, o termo “nuclear” (ℓ.11) tem o
descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que,
mesmo sentido de central.
34 na calma, jamais pronunciaríamos. Porque não somos mais JUSTIFICATIVA - CERTO. A palavra “nuclear” (ℓ.11) assume, no
nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou período, o mesmo sentido de central, fundamental, essencial.
nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a
37 indignação. 25 A oração “não viu a condenação do conde brutal” (ℓ.15)
exprime o motivo, a cau sa p or q ue a s enhora f uriosa
Jorge Coli. A indignação enfurece as vísceras e nos embriaga como se
fosse droga. Internet: <www.folha.com.br> (com adaptações). revoltou-se antes do tempo.
!FimDoTexto!
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A oração em ap reço ex prime fato
Com relação às ideias do texto CB1A1-III, julgue os itens consecutivo a o f ato d e a s enhora t er-se re voltado, por isso nã o h á
seguintes. como atribuir a essa oração uma noção de causa/motivo.
18 Na linha 16, o autor emprega o termo “suscetibilidade” para Com relação a aspectos geográficos e políticos do Distrito
questionar a de sigualdade de gê nero enfrentada pelas Federal (DF), julgue os itens a seguir.
mulheres c omo motivo que justificasse a r eação da s enhora
26 O DF é uma unidade federativa cuja organização territorial e
na ópera.
política apresenta diferenças com relação às demais unidades
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Ao contrário do que afirma o i tem,
o a utor r econhece que a d esigualdade de g ênero e nfrentada p elas federativas que compõem o território brasileiro: o DF não é
mulheres impeliu a senhora a reagir daquela forma. Ele considera a município ne m e stado, m as é r egido por l ei o rgânica, t al
reação precipitada não pelo motivo, mas pelo tempo: a senhora não como os municípios b rasileiros; a lém di sso, possui
esperou o f im da peça para compreender que se tratava exatamente governador, mas não vereadores.
de uma crítica ao machismo. JUSTIFICATIVA - CERTO. O D F é um a un idade incomum da
Federação, porq ue, e m ve z d e municípios, di vide-se e m re giões
administrativas. O DF não é município nem estado. Como entidade

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federativa única no país, é regido por lei orgânica, típica de produção primária e agroindustrial com distintos níveis e formas de
municípios. Além disso, o DF tem apenas governador, e não integração às funcionalidades metropolitanas.
vereadores. 32 A R IDE-DF é c onsiderada uma r egião m etropolitana que
27 As r egiões ad ministrativas, p opularmente conhecidas co mo integra a penas os núc leos u rbanos d o D F e os municípios
cidades satélites, possuem autonomia político-administrativa limítrofes do estado de Goiás.
semelhante à dos municípios brasileiros. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Com um a i nstitucionalização
JUSTIFICATIVA - ERRADO. As R As n ão t êm a utonomia formal, s em c ontrapartidas f inanceiras, p olíticas e t écnicas
político-administrativa: s ão c omandadas por a dministradores suficientes dos órgã os que ne la a tuam pa ra prom over o
submetidos ao GDF. desenvolvimento re gional pr econizado, a RI DE-DF t em si do
Brasília foi projetada para abrigar de 500 mil a 700 mil habitantes. frequentemente tomada c omo c om um e spaço metropolitano. Na
Segundo o proj eto, s omente s e e sse l imite f osse ul trapassado, realidade, s eria mais a propriado c onsiderar que há um a m etrópole
seriam cr iadas ci dades s atélites. Mas a popul ação pre vista dentro d essa r egião, q ue, p or s ua v ez, abarca u m es paço m aior e
rapidamente foi ultrapassada, atingindo, em 2010 (último Censo do apresenta out ras di nâmicas. A RIDE-DF i ntegra t rês uni dades da
IBGE) 2.690.959 habitantes. Entretanto, as cidades satélites, Federação — Minas G erais, G oiás e D istrito F ederal — e s eu
previstas p ara de pois do adensamento, s urgiram a inda na recorte t erritorial e i nstitucional foi r ecentemente a mpliado e
construção d e Bra sília, poi s, desde o i nício, ocorreu um fort e transformado em região metropolitana do Distrito Federal.
aumento de pop ulação, d evido à bus ca d e t rabalho na s obr as da
construção e à pe rmanência de ope rários que t rabalhavam ne ssas A tabela seguinte mostra dados de 2015 a respeito da realidade
obras, que pa ssaram a m orar e m a ssentamentos provi sórios. Os étnica e social do DF.
assentamentos populacionais d eram ori gem à s c idades s atélites, população total população negra população não
que, mais tarde, foram denominadas regiões administrativas (RAs). grupos de (habitantes) (habitantes) negra (habitantes)
renda
28 Os administradores das regiões administrativas são indicados absoluto absoluto % absoluto %
pelo governador do DF. alta 375.002 123.024 32,81 251.978 67,19
JUSTIFICATIVA - CERTO. A s RA s i ntegram o gove rno do D F, média alta 917.646 484.560 52,80 433.086 47,20
sendo s eus re presentantes e scolhidos pe lo gov ernador. P ossuem média baixa 1.299.361 852.718 65,63 446.643 34,37
estruturas func ionais própri as à s s uas a tividades e c ompetências, baixa 314.289 223.305 71,05 90.984 28,95
para que atendam à demanda dos seus habitantes. Das 31 regiões total 2.906.298 1.683.606 57,93 1.222.692 42,07
administrativas, apenas 19 RAs, criadas até 1994, estão com as
poligonais demarcadas e aprovadas pela Câmara Legislativa do DF. CODEPLAN. Pesquisa distrital por amostra de domicílios – PDAD-DF, 2015 (com adaptações).
Em c omparação a os e stados fe derativos, a autonomia da s RA s é
superior à dos bairros, mas é menor que a das cidades que orbitam a Considerando essa tabela, julgue os itens seguintes.
volta das capitais estaduais.
33 Os dados referidos na tabela indicam que a população negra
Com relação à Região Integrada de Desenvolvimento do DF e no DF concentra-se p rincipalmente n o es trato d e renda
Entorno (RIDE-DF), julgue os próximos itens. média baixa.
JUSTIFICATIVA - CERTO. Entre todos os grupos de renda, o de
29 A organização t erritorial t anto de Br asília q uanto da maior c oncentração popul acional é o de re nda média ba ixa, s endo
RIDE-DF reflete desigualdades socioespaciais características 65,63% desse grupo composto de população negra.
da ur banização b rasileira. A s diferenças o cupacionais e d e 34 Conforme os dados apresentados, a população não negra do
renda en tre as d iversas r egiões ad ministrativas d o D F e os DF é m enor q ue a p opulação negra e os pa drões de
municípios g oianos e m ineiros i ntensificam u ma e xpansão distribuição das f aixas d e renda e ntre es sas p opulações s ão
urbana dispersa e desigual. considerados equivalentes.
JUSTIFICATIVA - CERTO. E mbora m udanças na form a da
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Os dados da CODEPLAN indicam
metrópole c ontemporânea gl obalizada, i ncluindo-se o cr escimento
que a população não negra é, em termos populacionais, menor que a
disperso, tenham sido atribuídas, em larga medida, à flexibilização
população qu e s e de clara n egra, poré m a di stribuição d esta
de proc essos i ndustriais, em Bra sília, c idade gove rnamental e
população nas faixas de renda apresenta desigualdades: embora em
terciária, esse não poderia ser o caso. Em um contexto de elevada
maior número, a população negra tem padrão de renda bem inferior
valorização da terra e dos i móveis na área c entral e de gra nde
ao da população não negra.
disparidade na distribuição d e renda, e stabeleceu-se, a partir d a
construção da c idade, um a orga nização espacial pol inucleada. Na 35 A participação expressiva da população negra no DF é
fase atual, em que diferenças ocupacionais e de renda acentuam as resultado dos fluxos migratórios internos no território
desigualdades e a s egregação s ocioespacial, i ntensifica-se u ma brasileiro e reflexo da composição étnica da população
expansão urbana dispersa. brasileira como um todo, uma vez que o Brasil possui um
30 Brasília é o centro polarizador da RIDE-DF e é cl assificada dos maiores contingentes de negros fora da África.
pelo Instituto B rasileiro d e Geografia e E statística ( IBGE) JUSTIFICATIVA - CERTO. O Brasil é o país com maior
como metrópole nacional. população negra fora do continente africano, resultado do intenso
JUSTIFICATIVA - CERTO. Brasília, centro polarizador da RIDE- tráfico de africanos para o trabalho escravo durante o período
DF, é classificada como metrópole nacional pelo estudo das regiões colonial e imperial do país. Além desse fato, as migrações de
de i nfluência d as c idades (RE GIC) do In stituto Bra sileiro de população negra brasileira de outras regiões e estados para o
Geografia e Estatística (IBGE, 2008). Distrito Federal culminaram nesse contingente populacional negro
expressivo.
31 A R IDE-DF é f ormada p ela cap ital ad ministrativa e
política do p aís, Brasília, caracterizada p redominantemente Com referência ao disposto na Lei Orgânica do DF e em suas
por a tividades t erciárias e q uaternárias, e p or p arte alterações, julgue os itens subsecutivos.
de um corredor dinâmico de base a gropecuária, o e ixo 36 A ad oção de p olíticas p úblicas d e ed ucação p reventiva do
Brasília-Anápolis-Goiânia. suicídio constitui um dos objetivos prioritários do DF.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. E nglobando u ma va sta área, a JUSTIFICATIVA - CERTO.
RIDE-DF inclui a capital administrativa e política do país, Brasília, LODF
que se caracteriza de forma predominante por a tividades terciárias. Art. 3.º São objetivos prioritários do Distrito Federal:
Abrange, também, parte de um corredor dinâmico de base agrícola (...)
e i ndustrial, o e ixo Bra sília-Anápolis-Goiânia, e, ai nda, ár eas d e XIII - valorizar a vi da e a dotar pol íticas públ icas de s aúde, d e

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assistência e de educação preventivas do suicídio. (Inciso acrescido escolar e o da unidade administrativa, sem prejuízo do exercício do
pela Emenda à Lei Orgânica n.º 103, de 2017) cargo;
37 Na e xecução d o s eu programa de desenvolvimento (...)
econômico-social, o D F deverá b uscar a i ntegração co m a § 2. o Nos casos dos incisos III e IV, é exigida do servidor a
compensação de horário na unidade administrativa, de modo a
região do entorno de seu espaço físico-geográfico.
cumprir integralmente o regime semanal de trabalho.
JUSTIFICATIVA - CERTO.
LODF 42 Embora a Presidência da República Federativa do Brasil
Art. 9.º O Distrito Federal, na execução de seu programa de tenha a prerrogativa de requisitar que determinado servidor
desenvolvimento e conômico-social, b uscará a i ntegração com a estável do DF seja colocado à disposição de algum de seus
região do entorno do Distrito Federal. órgãos, o afastamento do servidor do cargo efetivo somente
38 No DF, a cr iação d e uma r egião ad ministrativa s e dá poderá ocorrer se estipulados a finalidade e o prazo para tal.
mediante de creto d o governador, e nquanto a extinção de JUSTIFICATIVA - ERRADO. Quando há requisição da
região ad ministrativa d everá s er es tabelecida p or l ei Presidência da República, não se aplica o § 2.o do art. 157 da LC
aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais. 840/2011.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Lei Complementar n.º 840/2011
LODF Art. 157 O servidor estável, sem prejuízo da remuneração ou
Art. 13 A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá subsídio e dos d emais di reitos r elativos a o c argo e fetivo, pod e s er
mediante l ei a provada p ela maioria absoluta dos D eputados colocado à disposição de outro órgão ou entidade para o exercício
Distritais. de atribuições específicas, nos seguintes casos:
I - interesse do serviço;
De acordo com o Código de Ética dos Servidores e Empregados II - deficiência de pe ssoal e m órgã o, a utarquia ou funda ção s em
Públicos Civis do Poder Executivo ― Decreto n.º 37.297/2016 quadro próprio de servidores de carreira;
III - requisição da Presidência da República;
―, julgue os itens que se seguem.
(...)
39 O r ecebimento, po r servidor do DF , de ingresso pa ra § 2. o No c aso d os i ncisos I e II do caput, o a fastamento do c argo
participar de congresso ou de show em r azão d e efetivo restringe-se ao âmbito do m esmo Poder e só pode ser para
contrapartida de c onvênio não é c onsiderado va ntagem de fim determinado e a prazo certo.
natureza indevida. 43 Servidor p úblico q ue cometer infração d isciplinar f icará
JUSTIFICATIVA - CERTO. É l egal o re cebimento de i ngresso sujeito a responder pe nal, civil e a dministrativamente p ela
para show ou atividade, s e for por c ontrapartida de c ontrato infração e, no caso d e ele ser ab solvido n a esfera penal por
administrativo ou convênio. falta d e p rova, a s ua r esponsabilidade ad ministrativa s erá
Decreto n.º 37.297/2016
Art. 10 O s ervidor ou e mpregado públ ico n ão de ve, di reta ou
afastada.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A re sponsabilidade a dministrativa
indiretamente, solicitar, insinuar, aceitar ou receber bens, benefícios
somente é af astada em c aso d e ab solvição p enal que n egue a
ou qua isquer va ntagens m ateriais ou i materiais, pa ra s i ou pa ra
existência do fato ou sua autoria.
outrem, em razão do exercício de suas atribuições, cargo, função ou
Lei Complementar n.º 840/2011
emprego público.
Art. 181 O servidor responde penal, civil e administrativamente
(...)
pelo exercício irregular de suas atribuições.
§ 2.º Não serão considerados como bens e vantagens de natureza
§ 1. o As sanções civis, penais e administrativas podem cumular-se,
indevida:
sendo independentes entre si.
(...)
§ 2. o A r esponsabilidade a dministrativa do s ervidor é a fastada no
IV - ingressos para pa rticipação e m a tividades, shows, ev entos,
caso d e ab solvição p enal q ue negue a existência d o f ato o u sua
simpósios, c ongressos ou c onvenções, de sde que a justados e m
autoria, com decisão transitada em julgado.
contrapartida de contrato administrativo ou convênio.
40 A sanção prevista para servidor que infringir norma ética do 44 A r edistribuição c onsiste no de slocamento da l otação de
referido código é a demissão do serviço público. servidor, no mesmo ó rgão e n a m esma car reira, d e uma
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A sanção ética é a de censura ética, localidade para outra.
e não a demissão. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O i tem a presenta o c onceito de
Decreto n.º 37.297/2016 remoção, que é o de slocamento da lotação do s ervidor, no mesmo
Art. 12 A vi olação a os di spositivos e stabelecidos no pre sente órgão e na mesma carreira, de uma localidade para outra.
Código e nseja a o s ervidor ou e mpregado públ ico infrator a Lei Complementar n.º 840/2011
aplicação de censura ética. Art. 41 Remoção é o deslocamento da lotação do servidor, no
mesmo órgão, autarquia ou fund ação e na mesma carreira, de uma
Com base nas disposições do Regime Jurídico dos Servidores localidade para outra.
Públicos Civis do DF, das Autarquias e das Fundações (...)
Públicas Distritais ― Lei Complementar n.º 840/2011 e suas Art. 43 Redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou
vago, para outro órgão, autarquia ou fundação do mesmo Poder.
alterações ―, julgue os itens a seguir.
45 Servidor público estável que esteja em gozo de licença para
41 Ao s ervidor público m atriculado e m c urso de e ducação
tratar d e i nteresses particulares p oderá ex ercer outro car go
superior poderá s er c oncedido h orário e special de t rabalho,
ou o utro e mprego público, d esde que e ste s eja c umulável
caso s ua grade h orária n o c urso s eja i ncompatível c om o
com seu cargo ou emprego de origem.
horário da unidade onde e le t rabalha, de sde que não h aja JUSTIFICATIVA - CERTO. N o pe ríodo d a licença pa ra t ratar de
prejuízo ao exercício das funções do cargo e que o servidor interesses pa rticulares, o s ervidor s omente nã o pode e xercer c argo
cumpra integralmente o regime semanal de trabalho. ou emprego público inacumulável com o de origem.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O s ervidor pode t er horá rio e special Lei Complementar n.º 840/2011
para cursar a educação superior, sem prejuízo do cargo, mas deverá Art. 144 A critério da administração pública, pode ser concedida ao
cumprir integralmente o regime semanal de trabalho. servidor es tável l icença p ara t ratar d e as suntos p articulares, p elo
Lei Complementar n.º 840/2011 prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração (...)
Art. 61 Pode ser concedido horário especial ao servidor: § 2. o O servidor não pode exercer cargo ou emprego público
(...) inacumulável durante a licença de que trata este artigo.
III - matriculado em cu rso d a ed ucação b ásica e d a educação
superior, qu ando c omprovada a i ncompatibilidade e ntre o horá rio

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46 Servidor p úblico que c ometer infração disciplinar a o Art. 277 Ao servidor efetivo que sofrer redução da capacidade
proceder com conduta profissional classificada como erro de laboral, co mprovada em i nspeção m édica, d evem s er
procedimento s erá s ubmetido a s anção di sciplinar s e a proporcionadas a tividades c ompatíveis com a limitação sofrida,
conduta f or c aracterizada c umulativamente p elo prejuízo respeitada a habilitação exigida no concurso público.
Parágrafo ún ico. O s ervidor re adaptado n ão s ofre pre juízo em s ua
moral, seja este relevante ou irrelevante. remuneração ou subsídio.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Fica i sento de s anção di sciplinar o
servidor c uja c onduta func ional configure erro d e proc edimento e
Espaço livre
seja caracterizada cumulativamente pelo prejuízo moral irrelevante.
Lei Complementar n.º 840/2011
Art. 210 F ica i sento de s anção di sciplinar o s ervidor c uja c onduta
funcional, cl assificada como e rro de proc edimento, s eja
caracterizada, cumulativamente, por:
(...)
IV - prejuízo moral irrelevante;
47 Servidor p úblico q ue t iver sido e xonerado de s eu c argo
permanecerá r esponsável administrativamente p elos at os
praticados no exercício de sse cargo, ob servado o pr azo
prescricional.
JUSTIFICATIVA - CERTO. Após a exoneração, o servidor ainda é
responsável administrativamente pelos atos praticados no e xercício
do cargo.
Lei Complementar n.º 840/2011
Art. 186 A responsabilidade administrativa, apurada na forma desta
Lei Com plementar, re sulta de i nfração di sciplinar c ometida p or
servidor no e xercício de s uas a tribuições, e m ra zão de las ou c om
elas incompatíveis.
§ 1. o A re sponsabilidade administrativa do s ervidor, obs ervado o
prazo pr escricional, pe rmanece em re lação a os atos pra ticados no
exercício do cargo:
I após a exoneração;
48 Em s e t ratando de s ervidor que e steja r espondendo a
processo a dministrativo d isciplinar e m r azão d o
cometimento de i nfração d isciplinar, e ventual pe dido de
exoneração do c argo ou de a posentadoria v oluntária
apresentado antes da conclusão do prazo para a defesa escrita
deverá ser indeferido.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A a utoridade i nstauradora de
processo di sciplinar pode autorizar exoneração a pe dido ou
aposentadoria voluntária.
Lei Complementar n.º 840/2011
Art. 221 Salvo quando autorizado pela autoridade instauradora,
é v edado d eferir ao s ervidor acusado, d esde a instauração do
processo disciplinar até a conclusão do prazo para defesa escrita:
(...)
III - exoneração a pedido;
IV - aposentadoria voluntária.
49 Em c aso de s ervidor público que t enha s e a cidentado em
serviço e n ecessite d e tratamento es pecializado d isponível
exclusivamente e m i nstituição p rivada, o go verno d o DF
poderá ser responsabilizado pelo custeio desse tratamento.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O s ervidor a cidentado pode re ceber
tratamento e specializado e m i nstituição pri vada, às ex pensas d o
Distrito Federal.
Lei Complementar n.º 840/2011
Art. 276 O servidor acidentado em serviço que necessite de
tratamento especializado pode ser tratado em instituição privada, às
expensas do Distrito Federal.
Parágrafo único. O tratamento referido neste artigo constitui medida
de e xceção e s omente é admissível qua ndo i nexistirem m eios e
recursos adequados em instituição pública.
50 Servidor público c oncursado q ue s ofrer a cidente que l he
reduza a ca pacidade de t rabalho, s endo es sa co ndição
comprovada em inspeção médica, deverá ser readaptado para
exercer at ividades c ompatíveis c om a s ua l imitação,
conforme ha bilitação do c oncurso p úblico que h ouver
prestado, sem diminuição de sua remuneração.
JUSTIFICATIVA - CERTO. A redução d a c apacidade l aboral, s e
comprovada em inspeção médica, implica a readaptação do servidor
em atividades compatíveis com a limitação sofrida.
Lei Complementar n.º 840/2011

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-- CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS --
consequentemente, não satisfaz a lei de Ohm. Resulta do fluxo de
Figura cargas através de um meio isolante, como um líquido, um gás
rarefeito ou o vácuo.
58 Assim como as linhas de fluxo elétrico, as linhas de fluxo
magnético são sempre fechadas sobre si mesmas.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Em um campo eletrostático, o fluxo
elétrico através de uma superfície fechada é igual à carga encerrada.
Então, é possível ter uma carga elétrica isolada com linhas de fluxo
elétrico que não sejam necessariamente fechadas. Por outro lado, as
linhas de fluxo magnético sempre se fecham sobre si mesmas,
devido ao fato de não ser possível ter um polo magnético isolado
Considerando que, no circuito precedente, todos os elementos (ou cargas magnéticas). Por exemplo, se desejamos obter um polo
sejam ideais e c seja o nó de referência, com tensão igual a zero, magnético isolado pela divisão sucessiva de um ímã em duas partes,
julgue os itens a seguir. acabaremos por obter peças, cada uma delas tendo um polo norte e
um polo sul.
51 A tensão de Thévenin vista a partir dos terminais b-c é igual
a Va. No s eguinte c ircuito, t odos os e lementos s ão i deais,
JUSTIFICATIVA - CERTO. A tensão de Thévenin é igual à os valores das fontes de tensão e de correntes são eficazes, α e β
tensão de circuito aberto entre os terminais b e c. Como não são c onstantes, e 𝐼0 𝑒 𝑗𝑗 é u ma f onte s enoidal com f requência
passa corrente entre os nós a e b, a t ensão em b é i gual à igual a ω.
tensão em a, portanto, V Th = V a .
52 Se conectado um fio com resistência zero entre os terminais
b e c, a corrente que passará pelos nós a, b e c terá módulo
igual ao módulo da tensão V a .
JUSTIFICATIVA - CERTO. Ao se colocar em curto os terminais b
e c, a co rrente que p assa p elos t erminais a, b e c será i gual a
I abc = V a /1 = V a .
53 Para s e d eterminar a r esistência d e T hévenin v ista a p artir A pa rtir do circuito a presentado e das i nformações a e le
dos terminais b-c, basta colocar as fontes independentes em relacionadas, julgue os itens a seguir.
curto-circuito e cal cular a a ssociação em paralelo d as t rês 59 Se ω = 0, então a tensão V 0 será igual a 1.
𝑉
resistências de 1 Ω. α
JUSTIFICATIVA - CERTO. Se ω = 0, o circuito se transformará
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A r esistência d e T hévenin v ista a
em um circuito de corrente contínua. Assim, jωL = 0 e V 0 = V 1 /α.
partir dos t erminais b-c pode s er c alculada zerando-se t odas as
|𝑉1 |2
fontes independentes e cal culando-se a as sociação r esultante q ue 60 A potência complexa fornecida pela fonte βI 1 é igual a .
será série-paralelo. 𝑅2
R Th = 1 + 1//1 = 1,5 Ω. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A pot ência c omplexa é da da p or
S = V ef I ef *, em que V ef é a tensão eficaz na fonte, e I ef *, o
54 Se efetuado um curto-circuito entre os terminais b e c, a conjugado complexo da corrente que sai da fonte. Assim,
corrente entre esses terminais poderá ser calculada pela S = V 1 βI 1 *.
divisão da tensão de Thévenin pela resistência de Thévenin. Como I 1 = (V 0 – V 1 /α)/jωL então,
JUSTIFICATIVA - CERTO. A corrente de curto-circuito poderá 𝑉0 −
𝑉1 ∗
β
|𝑉1 |2
−β𝑉1 𝑉0 ∗
ser calculada dividindo-se a tensão de Thévenin pela resistência de 𝑆 = β𝑉1 � 𝛼
� = α
, |V 1 |2/R 2 é a pot ência dissipada
𝑗ω𝐿 𝑗ω𝐿
Thévenin, ou seja, I sc = V Th /R Th .
por R 2 .
Julgue os itens que se seguem, acerca de eletromagnetismo. 61 A tensão V 0 e a corrente que passa através do resistor R 1 têm
55 A força que atua sobre uma carga pontual colocada em um diferença de fase nula.
campo elétrico produzido por outra carga pontual terá a JUSTIFICATIVA - CERTO. Com o V 0 = R 1 I R1 e R 1 é uma
constante não complexa, θ v = θ i e θ v – θ i = 0.
mesma direção do vetor intensidade do campo elétrico.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O vetor intensidade de campo elétrico 62 Se o fasor da corrente I 1 for |𝐼1 |𝑒 𝑗𝜃1 , então 𝑉1 =
é dado pela força por unidade de carga imersa nesse campo elétrico: β𝑅2 |𝐼1 |𝑒 𝑗𝜃1 .
E = F/q, em que E e F são vetores. Assim, F = qE. Como q é uma JUSTIFICATIVA - ERRADO. A t ensão V 1 será igual βI 1
constante (escalar), a força está na mesma direção do vetor multiplicado pelo paralelo de R 2 com (−j/ωC), o u s eja, 𝑉1 =
intensidade de campo elétrico. 𝑅2 �−𝑗
1

ωC
β|𝐼1 |𝑒 𝑗𝑗1 .
56 Em um ca mpo el etrostático, a d iferença d e p otencial en tre 𝑅2 −𝑗
1
ω𝐶
dois pontos depende da trajetória entre esses pontos; assim, o 63 A expressão 𝑉0 = 𝑅1 𝐼0 𝑒𝑗𝑗 − 𝑅1 𝐼1 está co rreta p ara o
campo realiza trabalho quando uma carga se movimenta em
circuito em questão.
trajetória fechada dentro desse campo.
JUSTIFICATIVA - CERTO. F azendo-se um a transformação d a
JUSTIFICATIVA - ERRADO. E m um c ampo e letrostático, a
diferença de po tencial e ntre do is pont os A e B i ndepende d a fonte de c orrente 𝐼0 𝑒 𝑗𝑗 em pa ralelo com o re sistor R 1 , em uma
trajetória pe rcorrida. A ssim, nã o é re alizado t rabalho ao s e fonte de tensão 𝑅1 𝐼0 𝑒 𝑗𝑗 em série com o resistor R 1 , obtém-se, à
movimentar um a c arga, a o l ongo de um a t rajetória fe chada, no esquerda do circuito uma malha composta pela fonte de tensão em
interior de um campo eletrostático. série com o resistor R 1 e a tensão V 0 . P ercorrendo e ssa m alha no
sentido horário, obtém-se:
57 Uma co rrente d e c onvecção at ravés d e u m meio i solante,
como, por exemplo, um gás rarefeito, consiste em um fluxo −𝑅1 𝐼0 𝑒 𝑗𝑗 + 𝑅1 𝐼1 + 𝑉0 = 0.
de c argas q ue, po r nã o e nvolver c ondutores, nã o obedece à
lei de Ohm. Assim, 𝑉0 = 𝑅1 𝐼0 𝑒 𝑗𝑗 − 𝑅1 𝐼1 .
JUSTIFICATIVA - CERTO. A c orrente de c onvecção,
diferentemente da corrente de condução, não envolve condutores e, Figura

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Julgue os próximos itens, relativos a velocidade e modo de


propagação de ondas eletromagnéticas.
71 Ondas t ransversoeletromagnéticas ( TEM) nã o s e p ropagam
em guias de ondas retangulares.
JUSTIFICATIVA - CERTO. Para que exista propagação energética
em m odo T EM, é ne cessário, p elo m enos, um par de condutores
para s e prop agar, o que , c onsequentemente, n ão é s uportado p or
Considerando que, no circuito precedente, todos os elementos guias ocas como a guia de onda retangular.
sejam ideais, o nó b seja o nó de referência, com tensão igual a
72 Quando ocorre r efração, a ve locidade de pr opagação d as
zero, e V F e R sejam constantes, julgue os itens a seguir.
1
ondas de luz m antém-se i nalterada, pois e ssa car acterística
64 A corrente que passa entre os nós 2 e 3 é igual a da corrente depende exclusivamente da fonte.
4
que entra no nó a. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O fe nômeno da re fração d e on da
JUSTIFICATIVA - CERTO. A re sistência e quivalente no nó 3 é ocorre sempre que a onda atravessa uma superfície que separa dois
igual a R/2. A re sistência e quivalente no nó 2 é i gual a R/2. A meios em que a velocidade de propagação da onda é diferente.
resistência equivalente no nó 1 é igual a R/2. Assim, a corrente que
entra no nó a é igual a I a = V F /R. Pela lei de Kirchhoff, a corrente
Julgue os próximos itens, considerando a teoria de controle.
que entra no nó 1 será dividida igualmente entre os ramos 1-b e 1-2, 73 Uma ação d e controle i ntegral au menta o erro residual do
assim, a corrente entre o nó 1 e o nó 2 será igual a I 12 = I a /2. sistema.
Da m esma maneira, a c orrente que p assa pe lo ra mo 1 -2 s erá JUSTIFICATIVA - ERRADO. O e rro re sidual (e rro e m regime
dividida i gualmente e ntre os ra mos 2 -b e 2 -3, a ssim, estacionário) é el iminado d o s istema co m a i nclusão d e um
I 23 = I 12 /2 = I a /4. controlador de ação de controle integral.
65 Considerando-se a r esistência eq uivalente vista a p artir dos 74 O c ontrole derivativo é utilizado d e f orma i solada n o
nós 1 e b como car ga, a tensão de Thévenin vista a pa rtir sistema, o q ue implica a redução do custo do controle desse
𝑉
desses nós será igual a F. sistema.
2
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Com o o c ontrole de rivativo ope ra
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A r esistência equivalente v ista a
sobre a taxa de variação do erro atuante, e não sobre o próprio erro
partir dos nós 1 e b é i gual a R/2, q ue s erá a c arga v ista a p artir
atuante, el e n unca é u sado s ozinho, m as s im s empre em
desses nós . Re tirando-se a car ga, p ara o cálculo d a t ensão de
combinação c om a ção propor cional ou c om a ção propor cional-
Thévenin, não existe corrente entre os nós a e 1. Assim, a tensão de
integral.
Thévenin vista a partir dos nós 1 e b será V F.
66 Para se calcular a resistência de Thévenin vista a partir 75 O c ontrole de rivativo produz um a a ção de c orreção
dos nós a e b, é necessário substituir a fonte V F por um significativa por antecipação do erro atuante no sistema.
JUSTIFICATIVA - CERTO. A a ção d e controle de rivativa
curto-circuito. responde à t axa de va riação do erro a tuante e pode produz ir u ma
JUSTIFICATIVA - ERRADO. S ubstituindo-se V F por um
correção s ignificativa a ntes de o va lor do e rro a tuante t ornar-se
curto-circuito, os nós a e b terão a mesma tensão, igual a zero, e não
demasiadamente grande — ou seja, antecipa o erro atuante e inicia
será possível calcular a resistência equivalente a partir desses nós.
uma ação corretiva mais cedo, tendendo a aumentar a estabilidade
𝑉F
67 A tensão no nó 2 é igual . do sistema.
8
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A resistência equivalente no nó 1 é 76 É c orreto c onsiderar o c ontrolador p roporcional c omo um
igual a R/2. Assim, a tensão no nó 1 será V 1 = V F /2. amplificador com ganho ajustável.
A resistência equivalente no nó 2 é igual a R/2. Assim, a tensão no JUSTIFICATIVA - CERTO. N o c ontrolador proporc ional, a
nó 2 será igual a V 2 = V 1 /2 = (V F /2)/2 = V F /4. relação entre o s inal de saída do c ontrolador u(t) e o s inal do e rro
68 O circuito em apreço é equivalente a um circuito composto atuante e(t) é dada por u(t ) = K p e(t), ou seja, no domínio de
por uma fonte de tensão, de valor V F , em s érie co m u ma Laplace, U(s)/E(s) = K p , em que K p é o ganho proporcional, sendo
essencialmente o princípio de funcionamento de um amplificador
resistência de valor igual a R.
com o ganho ajustável.
JUSTIFICATIVA - CERTO. A r esistência eq uivalente v ista p elos
terminais a e b é igual a R. Assim, o c ircuito pode ser substituído Acerca de transformadores em sistemas elétricos, julgue os itens
pelo e quivalente c omposto d a font e de tensão V F e pela
a seguir.
resistência R.
77 Os t ransformadores de t ransmissão e os de di stribuição
Acerca das características elétricas de elementos de circuitos possuem carregamentos diferentes.
elétricos, julgue os próximos itens. JUSTIFICATIVA - CERTO. O s t ransformadores de t ransmissão
69 O de nominado memresistor é u m e lemento e letrônico a tivo têm car ga p raticamente constante, ad vinda d o s istema d e g eração,
enquanto os de distribuição dependem da carga, ou seja, apresentam
capaz de reter o ú ltimo v alor d e s ua resistência q uando a
uma curva de carga do local onde estão instalados.
excitação de energia é removida.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O memresistor é u m e lemento 78 O ensaio em curto-circuito de um transformador é realizado
passivo e não ativo, que não aumenta a intensidade de uma corrente com o es tabelecimento d e u m cu rto en tre o s t erminais d o
nem a t ensão de um c ircuito. É um di spositivo c uja re sistência primário do transformador.
aumenta com o a umento do f luxo de c arga em um a di reção e JUSTIFICATIVA - ERRADO. O e nsaio de c urto-circuito é
diminui na m edida e m que o fl uxo de c arga d iminui na di reção realizado c om um c urto no secundário, c om ní vel de t ensão m ais
inversa e mantém seu nível novo de resistência quando a excitação baixo, e com a tensão controlada no pri mário, para evitar danos ao
é removida. transformador.
70 Um transistor em es tado d e co rte s e co mporta, i dealmente, 79 Para a obtenção da resistência de perda no núcleo do
como um interruptor fechado. transformador, é correto utilizar o ensaio em circuito aberto.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. No modo comutação do transistor, o JUSTIFICATIVA - CERTO. A resistência de perda no núcleo é um
funcionamento do di spositivo s e a ssemelha a o de um i nterruptor. dos parâmetros obtidos no teste de circuito aberto, sendo dada pela
No e stado de corte, o i nterruptor fi ca a berto. N o e stado de razão entre o quadrado da tensão de circuito aberto e a potência de
saturação, o interruptor fica fechado. circuito aberto.

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80 O r endimento de um t ransformador t ende a s er mais b aixo 88 A d escarga e létrica en tre co ndutores s ujeitos a g rande
que o rendimento de máquinas elétricas. diferença de p otencial e en voltos p elo ar o corre p elo e feito
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O s t ransformadores t êm a lto corona.
rendimento, que pode chegar a até 99%. Como não possuem partes JUSTIFICATIVA - CERTO. O e feito corona o corre qu ando u ma
rotativas, não existem perdas por atrito, por isso o seu rendimento é grande diferença de potencial e ntre c ondutores s eparados pelo a r,
muito maior que o dos equipamentos de conversão eletromecânica ou por out ro gás, no meio em que se encontram, ioniza o gás. Se a
de energia. ionização for tal que estabeleça um caminho entre os condutores, as
cargas elétricas passam de um condutor a outro sob a forma de um
Figura para os itens de 9 a 12 arco, a chamada descarga elétrica.

Julgue os itens a seguir, a respeito de subestações de energia e


seus equipamentos elétricos.
89 O disjuntor, quando aberto, deve suportar a tensão de
operação e as tensões de surto advindas de manobras.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O disjuntor não pode permitir a
formação de arco quando aberto, devendo ter isolação interna que
suporte as tensões de operação e as advindas de surtos de manobras
ou de descargas atmosféricas.
90 Os p ara-raios do t ipo vá lvula, quando da oc orrência de um
Considerando os gráficos I e II precedentes, que apresentam surto de tensão, passam da condição de condutores para a de
curvas de torque conforme a rotação em máquinas de corrente isolantes.
contínua, julgue os itens subsequentes. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Sob tensão nominal de operação, o
para-raios m antém a i solação entre s eus t erminais. P orém, a o
81 O gráfico I refere-se a uma máquina de corrente contínua
receber um a t ensão prove niente de de scarga a tmosférica, por
com esquema de ligação excitação composta. exemplo, p assa d a co ndição de i solante p ara a d e co ndutor,
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A figura corresponde ao gráfico de descarregando a s obretensão e xistente e pro tegendo os
uma máquina de corrente contínua com excitação independente. equipamentos do circuito.
82 A alteração observada no gráfico I corresponde à mudança 91 Uma das ap licações das c haves fusíveis é a ab ertura d os
do controle do campo para o controle da armadura. circuitos em carga.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. No gráfico I, a primeira parte, com JUSTIFICATIVA - ERRADO. As c haves fus íveis nã o de vem s er
torque constante e aumento de rotação, corresponde ao controle da operadas em carga, devido à inexistência de sistema de extinção de
armadura, seguindo-se da queda do torque com o aumento da arco elétrico.
rotação no controle do campo.
92 Em transformadores a ó leo, o relé buchholz atuará caso haja
83 A m áquina a q ue s e r efere o g ráfico II é ap licável e m movimento br usco do óleo ou oc orra c urto-circuito n o
guindastes. interior do transformador.
JUSTIFICATIVA - CERTO. Por apresentar alto torque de partida,
JUSTIFICATIVA - CERTO. O re lé buc hholz, ou re lé de gá s, é
o qual diminui com o aumento de rotação, essa máquina de corrente
instalado e ntre o t anque pr incipal e o de e xpansão em
contínua c om e xcitação s érie p ossui c omo um a de s uas pos síveis
transformadores a óleo. Um curto no i nterior do Trafo gera bolhas
aplicações o uso em guindaste.
de gás que tendem a subir para o tanque de expansão através do relé
84 Na máquina a que se refere o gráfico II, o enrolamento de de gá s. G ases a cumulados no i nterior do re lé fa zem que e ste a tue
campo fica em paralelo com o enrolamento de armadura. acionando al armes. O mesmo o corre s e ex istirem m ovimentos
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A curva no gráfico II corresponde bruscos de ól eo, o que fa z o r elé de gá s a tuar e pode r de sligar o
ao comportamento de uma máquina de corrente contínua com transformador.
excitação série, na qual o enrolamento de campo é ligado em série
com a armadura. Espaço livre

Com relação a materiais condutores, isolantes e magnéticos,


julgue os itens que se seguem.
85 A magnetização de cristais de substâncias ferromagnéticas
varia de acordo com a direção do campo magnético aplicado.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O item descreve a propriedade de
anisotropia que os monocristais ferromagnéticos possuem: a
presença de uma direção de magnetização fácil, uma mediana e
uma difícil; assim, sua magnetização varia de acordo com a direção
do campo aplicado.
86 As ligas de ferrossilício são mais sujeitas ao envelhecimento
do que o ferro e o aço.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A de nsidade d e fl uxo m agnético
que s e pode obt er c om de terminado va lor de forç a m agnetizante
tende a di minuir c om o t empo. A s l igas de fe rrossilício s ão muito
menos sujeitas ao envelhecimento do que o ferro e o aço.
87 A utilização de alumínio como condutor, quando em contato
com c obre e m a mbiente úm ido, a presenta como
desvantagem a corrosão galvânica.
JUSTIFICATIVA - CERTO. D evido a o gra nde a fastamento na
série galvânica dos elementos e à consequente elevada diferença de
potencial entre o Cu e o Aℓ, os pontos de contato Aℓ-Cu devem ter
isolação co ntra a i nfluência d o am biente, a f im d e s e e vitar a
corrosão galvânica.

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Um p rofissional e letricista f oi c ontratado para i nstalar condutor de menor seção que suporta 22,79 A é o condutor que
uma churrasqueira elétrica na área de lazer do condomínio de um suporta 24 A, que é aquele com 2,5 mm2 de seção.
prédio. A especificação d a ch urrasqueira i ndica u ma potência 95 Conforme n ormatização p ertinente, s omente p rofissional
de 3.300 W. Para o circuito da churrasqueira serão utilizados habilitado c om r egistro no c ompetente c onselho de c lasse
condutores i solados de c obre, q ue passarão por um e letroduto deverá s er a utorizado a i ntervir n a i nstalação el étrica da
aparente d e P VC, d e s eção ci rcular, por o nde t ambém p assarão referida área de lazer.
outros dois ci rcuitos m onofásicos. A t ensão d a r ede elétrica JUSTIFICATIVA - ERRADO. Conforme o item 10.6.1 da NR 10
da referida área de lazer é de 220 V. No projeto, está considerada (Norma Re gulamentadora de Segurança e m Ins talações e Serviços
em E letricidade), “ As i ntervenções em i nstalações el étricas c om
uma t emperatura am biente hom ogênea de 35 °C. As s eguintes
tensão i gual ou s uperior a 50 V olts e m c orrente a lternada ou
tabelas s erão co nsideradas p ara a i nstalação, e ap resentam superior a 120 V olts e m c orrente c ontínua s omente pod em s er
fatores de correção d e temperatura p ara c abos n ão enterrados realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item
e capacidades d e co ndução d e c orrente p ara c ondutores 10.8 de sta Norma.”. Ademais, c onforme o item 10.8.4 da NR 10,
de diferentes s eções s egundo os m étodos de instalação A1, A 2, “São c onsiderados a utorizados os t rabalhadores qua lificados ou
B1 e B2. capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da
empresa”. P ortanto, a lém dos profi ssionais ha bilitados,
trabalhadores qua lificados o u cap acitados t ambém es tão
autorizados a servir e m i nstalações elétricas c omo a s q ue
configuram o c aso da i nstalação re ferida n a situação hi potética
descrita, desde que atendam às condições da norma.
96 Conforme n ormatização p ertinente, p ara que es teja
autorizado a t rabalhar no projeto el étrico da á rea de l azer
mencionada, o p rofissional de ve e star a pto a operar e
manusear equipamentos d e prevenção e combate a i ncêndio
existentes nas instalações elétricas.
JUSTIFICATIVA - CERTO. Conforme o item 10.12.4 da NR 10
(Norma Re gulamentadora de Segurança e m Ins talações e Serviços
em Eletricidade), “Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a
manusear e op erar e quipamentos de pre venção e c ombate a
incêndio existentes nas instalações elétricas.”.

Figura para os itens de 5 a 9

Tendo como referência as informações presentes nessa situação


hipotética e os dados das tabelas, julgue os itens a seguir.
93 É recomendada a instalação de uma tomada de uso
específico para se ligar a churrasqueira elétrica.
JUSTIFICATIVA - CERTO. Para uma potência ativa de 3.300 W
em uma rede de 220 V, a corrente nominal necessária para
alimentar a carga (churrasqueira elétrica) é de In = 3.300/220 = 15 O di agrama de c omando i lustrado a nteriormente pr oporciona a
A. A partir de 10 A, é recomendada a utilização de tomada de uso partida e strela-triângulo de um motor de i ndução t rifásico.
específico (TUE). Considerando que qu aisquer contatos pe rtinentes a os c ontatores
94 Caso o método de instalação utilizado seja B1 e o fator de K1, K 2 e K 3, nã o a presentados na f igura, s ejam nor malmente
correção de agrupamento para três circuitos monofásicos em abertos e que os di spositivos de proteção nã o e stejam
condutores fechados seja 0,7, o condutor de menor seção que seccionados e funcionem corretamente, julgue os itens a seguir, a
atende às especificações para a instalação da churrasqueira respeito do comportamento do referido sistema.
elétrica será o de 1,50 mm2. 97 A botoeira S2 permite iniciar/ligar o sistema.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. P ela pr imeira tabela, o fa tor de JUSTIFICATIVA - CERTO. Entre as duas botoeiras do sistema (S1
correção d e t emperatura p ara eletroduto de PVC a 35 °C é 0,94. e S2), aquela que permite a energização do circuito de comando é a
Sendo o fa tor de c orreção de a grupamento p ara 3 circuitos em botoeira S2.
condutores fechados igual a 0,7, a corrente de projeto será Ip =
In/(FCT × FCA) = (3.300 ÷ 220) / (0,94 × 0,7) = 22,79 A. Pela 98 As bobinas dos contatores K1 e K2 podem estar energizadas
tabela de capacidade de condução de corrente, para o método B1, o simultaneamente.
JUSTIFICATIVA - CERTO. Não há qualquer elemento bloqueante

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da energização conjunta de K1 e K2 (como, por exemplo, contatos equilibrado, pode-se fazer uma análise por fase (mais simples), em
NF de um contator em série com a bobina do outro). A única que |I| = |Vø|/|Zø+ Z L | = 240/|10√2 – j 10√2 + j 20√2| = 240/20 = 12
condição para energizar K1 é o acionamento da botoeira S2, A.
enquanto as duas condições para energizar K2 são a energização de 103 O módulo da tensão de linha na carga é inferior a 360 V.
K1 e a desenergização de K3. Como nenhuma dessas condições é JUSTIFICATIVA - ERRADO. |V L | = √3 × |Zø| × (|Vø|/|Zø+ Z L |) =
mutuamente excludente, K1 e K2 podem estar energizadas = √3 × 20 × (240/20) = √3 × 240 =
simultaneamente. = ~1,7 × 240 > 1,5 × 240 = 360 V.
99 O relé temporizador D1 atua aproximadamente 5 segundos 104 O fator de potência da carga está adiantado em 60°.
após a botoeira S2 ser pressionada, o que implica na JUSTIFICATIVA - ERRADO. |Zø| = 20 e fase (Zø) = 45°
desenergização de K3 e torna K2 passível de ser energizada. adiantado (parte imaginária negativa = comportamento capacitivo =
JUSTIFICATIVA - CERTO. Como explicitado na legenda do adiantado).
circuito, o relé temporizador D1 age 5 segundos após ser
105 A potência real dissipada pela carga é superior a 4 kW.
energizado, o que de fato ocorre aproximadamente 5 segundos após
JUSTIFICATIVA - CERTO. P = 3 × |I| × |V L | × cos(θ(Iø) – θ(V L ))
S2 ser pressionada. Como consequência, o contato D1’ é aberto e
= 3 × 12 × 240 × cos(45) = 3 × 12 × 240 × √2/2 =
K3 é desenergizada. K3’’ volta então a fechar (uma vez que é NF) e
= 3× 1440 × √2 = 4320 × √2 > 4000.
assim permite que, em instante futuro, K2 seja energizada.
106 A potência r eativa ar mazenada n a l inha d e t ransmissão é o
100 Caso o m otor em q uestão parta em es trela e as suma a
dobro da potência reativa armazenada na carga.
configuração em triângulo somente após o relé temporizador
JUSTIFICATIVA - CERTO. C omo as p artes r eal e imaginária d a
atuar, a f unção d e l igar o s t erminais e m es trela s erá d e K 3, carga são iguais, a potência ativa consumida e a reativa armazenada
enquanto a função de l igar os t erminais e m t riângulo s erá são de igual valor: P = Q = 4320 × √2. A potência reativa na linha
de K1. Q’ = 3 × |I|2 × |Z L | × sen(θ(Z L )) = 3 × 144 × 20√2 × sen(90) =
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Ao se mapear o c omportamento do 3 × 1440 × 2 × √2 = 2 × (3 × 1440 × √2) = 2 × 4320√2 = 2 × Q.
sistema, nota-se, inicialmente, que K3 e K1 são energizadas. Após
5 segundos, D1 atua, desliga K3 e aciona K2, sem desenergizar K1. Figura para os itens 15 e 16
Isso m ostra que o s istema pa ssa de um e stado [K1, K 3] pa ra um
estado [K 1, K 2]. A ssumindo-se que o s istema p arta em es trela e
chaveie p ara triângulo a pós o a cionamento do relé temporizador,
como K 1 e stá ativada nos doi s e stados do s istema, c onclui-se
portanto que re presenta um don’t c are para o t ipo de l igação do
motor. Cronologicamente, o que resta, então, é a assertiva de que o
sistema começa energizando K3, quando o motor está em estrela, e
termina energizando K2, quando o m otor está em triângulo, o q ue
aponta K 3 c omo re sponsável pe la l igação e m e strela e K 2 (e nã o
K1) como responsável pela ligação em triângulo. A figura p recedente m ostra o d iagrama unifilar d e u ma
101 Quando o sistema atinge o seu estado final, o contato D1’ do linha de transmissão que apresentou um alerta de curto-circuito.
relé temporizador está aberto. De a cordo c om os da dos recebidos, f oi sinalizado um c urto
JUSTIFICATIVA - ERRADO. No estado final do sistema, K2 está trifásico simétrico, ocorrido ou no ponto F1, ou no ponto F2 da
energizada, o q ue s ignifica que D 1 nã o e stá e nergizado e q ue, linha. Para melhor avaliar o problema, calculou-se a corrente de
portanto, D1’ (normalmente fechado) está fechado. curto-circuito para ambos os pontos.
Figura para os itens de 5 a 9 Considerando essa situação hipotética e a figura precedente,
julgue os próximos itens.
107 Caso o curto-circuito tenha ocorrido no ponto F1 da linha, a
corrente de curto-circuito calculada será inferior a 8 kA.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Sendo V G1 =1 p.u., então
I 3ø = (1/X th ) × Ib = (1/X th ) × (Sb/(√3 × Vb)) = (1/0,2) × (20 × √3 ×
106/(√3 × 10 ×103) =
10 kA > 8 kA.
108 Caso o curto-circuito tenha ocorrido no ponto F2 da linha, a
corrente de curto-circuito calculada será inferior a 600 A.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Sendo V G1 =1p.u., então
I 3ø = (1/X th ) × (Sb/(√3 × Vb)) =
(1/(0,2 + 0,05)) × (20 × √3 × 106/(√3 × 100 × 103) = 800 A > 600
A.

Acerca das aplicações possíveis dos dispositivos eletrônicos,


A figura p recedente ilustra o esquema elétrico de
julgue os itens seguintes.
um gerador t rifásico i deal e eq uilibrado, d e t ensão de f ase
Vø = 240 V, ligado em estrela, que está conectado por meio 109 O d iodo n ão é indicado p ara a u tilização e m termômetros
de uma l inha de t ransmissão t rifásica a u ma car ga s imétrica digitais, de vido à ba ixa de pendência da s ua t ensão c om a
conectada em t riângulo (delta). A i mpedância i ntrínseca da temperatura ambiente.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A de pendência da t ensão do di odo
linha de transmissão é 𝑍𝐿 = 𝑗20√2 Ω por fase, e a impedância em re lação à t emperatura a mbiente é tão b em de finida qu e os
da carga é 𝑍φ = �30√2 − 𝑗30√2� Ω entre cada fase. diodos s ão c omumente ut ilizados na c onfecção de termômetros
A partir da figura apresentada e das informações a ela referentes, digitais, s endo colocados doi s di odos e m paralelo, ca da u m d eles
alimentado por uma fonte de corrente.
julgue os itens a seguir.
110 Uma das vantagens dos transistores MOS é a sua integração
102 Em c ada l inha de t ransmissão, o m ódulo da c orrente de
com a tecnologia MEMS (micro-electro-mechanical system).
linha é 12 A.
JUSTIFICATIVA - CERTO. Os transistores MOS podem ser
JUSTIFICATIVA - CERTO. Convertendo-se a carga de delta para
combinados no mesmo substrato de tecnologia MEMS, como no
estrela, Z øy = Zød/3 = (10√2 – j 10√2) Ω. Como todo o sistema é
caso de impressoras de jato de tinta térmicas.

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111 Em isoladores ópticos, pode-se utilizar a as sociação de dois Espaço livre


transistores bi polares de junção pa ra a umentar o ganho de
corrente total do isolador.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O i tem d escreve a co nexão
Darlington, na qual dois transistores bipolares são associados para o
aumento do ganho total de corrente do isolador óptico.
112 O reduzido pico de corrente no diodo é uma das vantagens
da utilização de um retificador de meia-onda com diodos.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O retificador de meia-onda possui o
mais elevado pico de corrente no diodo. Para a redução no valor
dessa corrente, devem ser adotados os retificadores de onda
completa (com ou sem ponte).

Julgue os próximos itens, a respeito dos conversores.


113 No i nversor que ut iliza modulação p or l argura de pulso
(MLP), deve-se pr ever um a traso nas bordas de s ubida e m
todas as comutações do sinal modulado.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O atraso serve para evitar a ocorrência
de curto-circuito, e m um pe queno i ntervalo de t empo, a plicado ao
barramento CC de vido à c ondução s imultânea dos t ransistores
superior e inferior de um mesmo ramo.
114 Uma das vantagens do conversor que utiliza modulação por
largura de p ulso é a possibilidade de c onexão direta c om a
rede d e m édia t ensão, sem a n ecessidade de um
transformador.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O s conversores m ultiníveis é que
possuem a cap acidade d e conexão a r edes d e m édia tensão s em a
necessidade de transformadores, de vido às t opologias de circuito
adotadas. No caso de um conversor MLP, haveria a necessidade de
uso de um transformador.
115 No i nversor t rifásico que ut iliza um a rranjo de semiponte,
é empregado o d obro de t ransistores de um inversor e m
ponte completa.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Enquanto um i nversor t rifásico de
ponte completa ut iliza 12 t ransistores, o arranjo d e s emiponte
necessita de 6 para realizar a mesma conversão.
116 Na c onfiguração em d upla co nversão, a car ga s empre
é alimentada pe lo inversor, estando, p ortanto, isolada da
rede.
JUSTIFICATIVA - CERTO. N o func ionamento e m du pla
conversão, a carga é alimentada pelo inversor, mesmo que a tensão
na linha esteja presente (a alimentação virá do r etificador). Com a
saída d a l inha, o ba nco de ba terias forn ece a tensão CC pa ra o
inversor.

Em relação aos microcomputadores, julgue os itens a seguir.


117 Entre as at ribuições d os sistemas o peracionais, está o
gerenciamento do sistema de arquivos.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O s istema o peracional g erencia o
sistema de arquivos, organizando-os de forma hierárquica dentro de
discos, por subdiretórios.
118 Quando um c ontrolador de periférico t em i nformação a s er
fornecida ao p rocessador, el e p oderá n otificá-lo vi a
barramento de controle.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O i tem de screve o c onceito de
requisição de interrupção, ou s eja, qu ando um c ontrolador de um
periférico ut iliza um a IRQ ( interrupt r equest) pa ra s e c omunicar
com o processador via barramento de controle.
119 Uma das características dos sistemas preemptivos é o fato de
eles serem monotarefa.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O ato de retirar um recurso de uma
tarefa é denominado preempção, ou seja, suspende-se uma tarefa no
processador pa ra que s eja re tomada pos teriormente. O s s istemas
preemptivos são, portanto, os multitarefas.
120 As m emórias caches consomem menos e nergia e s ão mais
lentas que as memórias RAM.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. As m emórias caches são m enores,
mais r ápidas, mais car as e consomem mais p otência q ue as
memórias RAM.

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