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CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019

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julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a
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situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.
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poderão ser utilizados para anotações, rascunhos etc.

-- CONHECIMENTOS BÁSICOS --
Texto CB1A1-I projetarem a l uz s olar e m d iversas direções, ca usam
incômodo à visão de quem visita o local.
\t/1 Como em todas as tardes abafadas de Americana, JUSTIFICATIVA - CERTO. I nfere-se d a af irmação d e q ue as
no interior de São Paulo, o paranaense Adílson dos Anjos pilhas (de s ucata) “ refletem os ra ios de s ol d e form a di fusa e
circula entre velhas placas de computador, discos rígidos provocam um incessante piscar de olhos” (ℓ. 7 e 8) que os
equipamentos eletrônicos depositados no local projetam a luz solar
4 quebrados, estabilizadores de energia enferrujados,
em diversas direções, o que causa incômodo à visão de quem visita
monitores com tubos queimados e outras velharias do o local.
mundo da informática. Ao ar livre, as pilhas, que alcançam
7 um metro de altura, refletem os raios de sol de forma 3 Infere-se do texto que, diferentemente das fraldas
difusa e provocam um incessante piscar de olhos. Por trás descartáveis, a sucata eletrônica é passível de reciclagem e,
delas, um corredor estreito, formado por antigos por isso, já ultrapassou aquelas em volume em circulação.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O texto informa tão somente que o
10 decodificadores d e t elevisão a cab o, s e es conde s ob uma
ser humano, atualmente, descarta mais lixo eletrônico que fraldas
poeira fina que sobe do chão. infantis, de modo que aquele (eletrônico) corresponde a um volume
Com uma chave de fenda na mão direita, Adílson maior do lixo (resíduos sólidos) produzido pelo ser humano.
13 mantém, de joelhos, uma linha de produção repetitiva.
Desparafusa as partes mais volumosas de uma CPU Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto
carcomida, crava sua ferramenta em fendas CB1A1-I, julgue os itens seguintes.
16 predeterminadas e, com os dedos da outra mão, faz 4 Sem p rejuízo para os s entidos e p ara a c orreção g ramatical
vergar parte do alumínio do aparelho. Com um do texto, a forma verbal “alcançam” (ℓ.6) poderia ser
solavanco, arranca do corpo da máquina uma chapa fina substituída por chegam à.
19 e es verdeada co nhecida co mo p laca-mãe. Com zelo, JUSTIFICATIVA - ERRADO. E mbora s emanticamente a
deposita-a pe rto dos pé s. O r esto f az voa r por c ima de substituição pu desse s er a dequada, c om e la ha veria e rro no
sua cab eça: com u m r uído es tridente, tudo s e es patifa emprego do s inal i ndicativo de c rase, já qu e seria incorreto o
22 metros atrás. emprego de artigo definido feminino antes da expressão “um metro
Há cerca de um ano, Adílson vive com os cerca de de altura” (ℓ.7).
600 reais que ganha por mês coletando, separando e 5 A s upressão da ví rgula e mpregada l ogo a pós o vocábulo
25 revendendo sobras de computadores, que recebem o nome “estreito” (ℓ.9) alteraria os sentidos originais do texto, mas
de e-lixo. Todos os meses, ele transforma 20 toneladas de manteria sua correção gramatical.
sucata eletrônica em quilos e quilos de alumínio, ferro, JUSTIFICATIVA - ERRADO. O t recho fi caria gra maticalmente
28 cobre, plástico e até mesmo ouro. incorreto com a supressão da vírgula presente após “estreito” (ℓ.9),
Não há dados no Brasil a respeito do número de porque i sso i mplicaria a i nterposição de um a ví rgula (e mpregada
pessoas que vivem do mercado de sucata eletrônica, nem após “cabo” (ℓ.10)) entre sujeito e predicado.
31 do volume de dinheiro que ele movimenta. A falta de 6 O trecho “Desparafusa (...) sua cabeça” (ℓ. 14 a 21) detalha a
dados e a consequente ausência de projetos voltados para o “linha de produção repetitiva” (ℓ.13) mantida por Adílson no
bom aproveitamento dos detritos eletrônicos atestam que o trabalho com o e-lixo.
34 e-lixo brasileiro ainda se move pela sombra. JUSTIFICATIVA - CERTO. A s equência d e açõ es d esignadas
Na E uropa e no s E stados Un idos, estudos s obre pelas formas verbais “Desparafusa” (ℓ.14), “crava” (ℓ.15), “faz
o assunto atestam que o montante de lixo digital em vergar” (ℓ.16), “arranca” (ℓ.17), “deposita” (ℓ.19) e “faz voar”
(ℓ.20) é, precisamente, o detalhamento da “linha de produção”
37 circulação na Terra cresce 5% ao ano. A sucata
(ℓ.13) mencionada.
eletrônica, sozinha, já abocanha uma fatia maior do que
a das fraldas infantis no bolo de resíduos sólidos gerados 7 Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto,
40 pelo ser humano. o t recho “ O r esto f az voar p or ci ma d e s ua ca beça”
(ℓ. 20 e 21) poderia ser reescrito da seguinte maneira:
Cristina Tardáguila. Ruínas eletrônicas. Internet:
<www.piaui.folha.uol.com.br> (com adaptações). As outras partes arremessa por cima da própria cabeça.
!FimDoTexto!
JUSTIFICATIVA - CERTO. O sujeito da forma verbal “faz voar”
Com relação às ideias do texto CB1A1-I, julgue os itens a seguir. (ℓ.20) está oculto e refere-se a Adílson, o a gente que “ faz voa r”
1 Depreende-se do primeiro período do texto que Adílson dos (ℓ.20) o resto das partes da CPU que ele desmonta. O objeto dessa
forma verbal é “O resto” (ℓ.20), que apresenta o mesmo sentido de
Anjos ha bitualmente f requenta o depósito de s ucata
As outras partes no período. Do mesmo modo, arremessar é um
eletrônica descrito no texto. sinônimo a dequado pa ra fazer voar . A inda, na propos ta de
JUSTIFICATIVA - CERTO. N o pri meiro pe ríodo do t exto, o reescrita, foram mantidos o m odo e o t empo verbais. Por fim, “sua
emprego tanto da expressão “Como em todas as tardes abafadas de cabeça” (ℓ.20) e própria cabeça remetem igualmente à cab eça de
Americana” (ℓ.1) quanto dos verbos no presente do indicativo Adílson. Logo, a proposta de reescrita apresentada no item mantém
mostra que A dílson dos A njos fre quenta o depósito d e l ixo os sentidos originais do texto e a sua correção gramatical.
eletrônico com assiduidade.
8 O elemento “que”, em “que recebem o nome de e-lixo”
2 Depreende-se do trecho “Ao ar (...) de olhos” (ℓ. 6 a 8) que
(ℓ. 25 e 26), retoma o termo “sobras de computadores” (ℓ.25).
os equipamentos eletrônicos depositados no local, ao JUSTIFICATIVA - CERTO. O pronome relativo “que” (ℓ.24) retoma

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a expressão “sobras de computadores” (ℓ.24), que aparece na oração 10 Ao afirmar q ue s ão i núteis as at ividades ap resentadas no
imediatamente anterior. Esse recurso permite a interpretação de que trecho “ir ao cinema (...) vendo séries” (ℓ. 3 a 6), o autor do
as sobras de computadores são denominadas de e-lixo. texto sugere que elas não devem ser realizadas de segunda a
9 Infere-se do emprego do termo “consequente” (ℓ.32) que sexta-feira.
a existência d e pr ojetos de dicados a o a proveitamento d a JUSTIFICATIVA - ERRADO. Diante do fato de que as atividades
sucata el etrônica no B rasil d epende de i nformações mencionadas são tipicamente realizadas nos fins de semana, o autor
quantitativas a respeito desse material. conclui, i ronicamente, que e las de veriam s er c onsideradas i núteis.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O trecho “ A fa lta de da dos ( ...) pe la Em nenhum trecho cabe a inferência de que o autor sugere que elas
sombra” (ℓ. 30 a 33) informa que a ausência de projetos de não devam ser realizadas durante os chamados dias úteis.
aproveitamento de e-lixo deve-se, p recisamente, à au sência de 11 O t exto ap resenta o t recho “p essoas que cu ltivam l aços
informações a re speito da qua ntidade de pe ssoas e de di nheiro familiares e sociais são mais estáveis, seguras e resilientes no
envolvidos nesse mercado. Portanto, o termo “consequente” (ℓ.31) trabalho” (ℓ. 14 e 15) como possível argumento para a defesa
introduz informação a respeito de uma implicação da falta de dados
da utilidade do piquenique com os filhos e da cerveja com os
sobre o mercado do e-lixo. Por extensão de sentido, entende-se que
a existência desses dados viabilizaria os projetos a q ue se refere o
amigos.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O autor defende o piquenique com os
período.
filhos ou a cerveja c om os a migos por m eio do a rgumento de que
Texto CB1A1-II pessoas q ue cultivam l aços f amiliares e s ociais são m ais es táveis,
seguras e resilientes no trabalho.
\t/1 Se aceitamos que, de segunda a sexta-feira, os dias 12 O autor afirma explicitamente no texto ser contrário à lógica
são úteis, devemos necessariamente aceitar que sábado e segundo a qual ex periências cu lturais e relações afetivas
domingo são dias inúteis. É inútil, portanto: ir ao cinema e somente são úteis quando resultam em contrapartida laboral.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O au tor s e co loca em p osição
4 ao teatro, fazer piquenique no parque com os filhos,
antagônica à queles que d efendem o va lor da s atividades de l azer
almoçar com a família, tomar cerveja com os amigos, ler por suas supostas vantagens e benefícios à vida profissional. O que
um livro, passar a madrugada acordado vendo séries. ele d efende é, justamente, a ex istência d e v alores d iferentes e m
7 De fato, todas as atividades supracitadas são inúteis cada u m d esses as pectos da v ida s ocial. Is so está e xplícito n a
afirmação “ Prefiro t entar e ncontrar o que há de út il no
se medidas pela régua da produtividade. Claro que se supostamente inútil a enxergar o que há de inútil no útil” (ℓ. 19 a
podem defender filmes, séries, peças e livros afirmando-se 21), be m c omo na s de mais ideias de senvolvidas no t erceiro
10 que o enriquecimento cultural faz de você um melhor parágrafo do texto.
profissional. A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto
Também é possível defender o piquenique com os CB1A1-II, julgue os itens que se seguem.
13 filhos ou a cerveja com os amigos afirmando-se que 13 O segmento “Se aceitamos que, de segunda a s exta-feira, os
pessoas que cultivam laços familiares e sociais são mais dias são úteis” (ℓ. 1 e 2) expressa uma hipótese real, ou seja,
estáveis, seguras e resilientes no trabalho. Mas a lógica que expressa um fato existente.
JUSTIFICATIVA – CERTO. O pe ríodo f ormado por um a
16 avalia as experiências culturais e as relações afetivas por condicional e u ma pri ncipal d enomina-se pe ríodo hi potético. Há
seus incrementos à carreira, que justifica a própria três t ipos d e hi pótese, e ntre a s qua is, a hi pótese re al, qu e oc orre
felicidade por sua contrapartida laboral, é a lógica dos que quando a c ondição é um fa to e xistente (caso do t exto, j á que , de
fato, ch amam-se ú teis o s d ias d e s egunda a s exta-feira) e xpresso
19 batizaram os “dias úteis”. Prefiro tentar encontrar o que há
com verbo no indicativo.
de útil no supostamente inútil a enxergar o que há de inútil
14 O nível d e f ormalidade d o t exto s eria al terado cas o a
no útil. expressão “faz de você” (ℓ.10) fosse substituída por lhe
22 Embora o senhor ou a senhora certamente tornam, mas os sentidos originais e a correção gramatical do
discordem, são absolutamente inúteis. Não se ofendam, eu texto seriam mantidos.
também s ou. Daqui a ci nquenta, cem , mil, d ez m il an os, JUSTIFICATIVA - ERRADO. Na acepção de ‘passar de um estado
a outro’, que é o sentido expresso por “faz de você” (ℓ.10) no texto,
25 ninguém vai se lembrar de nós. Talvez, inclusive, porque, tornar exigiria complemento direto (“o”), e não indireto (“lhe”): “a
daqui a cinquenta, cem, mil, dez mil anos, já não haja mais tinta t ornou azul a á gua”; “ o e studo t ornou os meninos m aus e m
ninguém aqui para se lembrar de coisa alguma, pois a bons”. Além disso, ocorreria um erro de concordância verbal com o
emprego de tornam, já que o sujeito de “faz” (ℓ.10) é um termo
28 humanidade pode já ter se extinguido. A humanidade, singular (“o enriquecimento cultural” (ℓ.10)), sendo, portanto,
aliás, também é inútil. imotivada a flexão verbal na proposta de reescrita.
Às vezes eu penso no cara que inventou o 15 O a utor e mpregou a expressão “ab solutamente
31 aramezinho de fechar pacote de pão. Imagino-o esbaforido inúteis” (ℓ.23) em referência ao conceito de dias úteis,
pelos c orredores d e uma d e s uas fábricas, dizendo p ara a visando criticá-lo.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O a utor qua lifica “ o s enhor ou a
secretária l igar p ara a s ua es posa e av isar que não v olta senhora” (ℓ.22), referentes do sujeito oculto da oração principal do
34 para jantar, t em u ma r eunião cr ucial p ara seu i mpério d e período (“[vocês] são absolutamente inúteis” (ℓ.23)). A ideia pode
aramezinho de fechar pão. Um gênio ele devia se achar. E ser comprovada por m eio da compreensão do p eríodo seguinte, em
que o a utor s e iguala à c ondição do s enhor e da s enhora: “Não s e
cada u m d e n ós t em s eu ar amezinho de f echar pão e s e
ofendam, eu também sou [inútil]” (ℓ. 23 e 24).
37 dedica de segunda a sexta a essa missão tão crucial e inútil
16 Os sentidos e a correção gramatical do texto s eriam
para o futuro do cosmos. preservados caso a expressão “cada um de nós” (ℓ.36) fosse
Antonio Prata. O araminho de fechar pão. Internet: substituída por todos nós.
!FimDoTexto!
<www1.folha.uol.com.br> (com adaptações). JUSTIFICATIVA - ERRADO. Para que o p eríodo s e m antivesse
gramaticalmente correto, a substituição de “cada um de nós” (ℓ.36)
Com relação às ideias do texto CB1A1-II, julgue os próximos itens. por todos n ós deveria s er aco mpanhada d e a lteração d a f orma

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verbal “tem” (ℓ.36), da forma pronominal “seu” (ℓ.36) e da forma 19 Ao propor, na linha 23, que a indignação “Arrebata a alma” e
verbal “se dedica” (ℓ. 36 e 37), que deveriam ser referentes à “enfurece as vísceras”, o au tor d o t exto af irma q ue es se
primeira pessoa do plural (temos, nosso e nos dedicamos, sentimento p rovoca as m esmas al terações f isiológicas q ue
respectivamente). certas drogas.
17 Com a af irmação d e que “cad a u m d e n ós tem seu JUSTIFICATIVA - ERRADO. N o t recho, o autor e numera os
aramezinho de fechar pão” (ℓ.36), o texto sugere que tanto o efeitos, s obretudo ps íquicos, da i ndignação, qu e, m etaforicamente,
autor q uanto os l eitores t êm a tividades profissionais que, remetem aos efeitos da embriaguez pelo consumo de uma droga. O
quando avaliadas objetivamente e c om cuidado, mostram-se candidato deve perceber que a analogia proposta pelo autor do texto
totalmente desnecessárias ao mundo. não diz respeito às propriedades das drogas ou da indignação em si
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O que o t exto propõ e é , próprias, mas sim aos efeitos sentidos psíquica e somaticamente por
precisamente, q ue as atividades h umanas t êm as pectos ú teis e aqueles que as experimentam.
aspectos i núteis, e que é pre ciso obs ervá-los c om mais l ucidez e 20 De acordo com o texto, quando estamos indignados e
leveza. sozinhos, elaboramos mentalmente grandes argumentações
contra aquilo que definimos como alvo da nossa revolta.
Texto CB1A1-III JUSTIFICATIVA - CERTO. O item traduz de forma clara e
\t/1 Não faz muito tempo, fui assistir à ópera As Bodas objetiva o que está posto metaforicamente no trecho “Quando
de Fígaro, de Mozart. Aproximando-se o final do estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma
espetáculo, o personagem mais importante, Fígaro, faz um droga. (...) A solidão indignada faz grandes discursos interiores
4 comentário cr uel a r espeito d as m ulheres. N a m ontagem contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa
consciência. É um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos
que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da
vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas
plateia durante o canto de Fígaro, que saiu do palco e nossa miserável impotência” (ℓ. 21 a 30).
7 dirigiu-se aos homens presentes.
Logo atrás de mim, uma senhora furiosa 21 Infere-se d o t exto q ue a i ndignação m anifestada
levantou-se. Fez o sinal de “não” nas fuças do pobre cantor solitariamente é m enos n ociva que a m anifestada
10 e retirou-se protestando em voz alta. Pensei que ela poderia publicamente.
ter prestado mais atenção. O tema nuclear de As Bodas de JUSTIFICATIVA - ERRADO. Q uanto à m anifestação da
indignação, solitária ou coletivamente, o autor não estabelece uma
Fígaro é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e p unir
relação de comparação no que concerne aos malefícios de cada uma
13 um poderoso aristocrata que é violento predador sexual. dessas form as. P ortanto, a i nferência de q ue um a form a de
Aquela senhora f uriosa r evoltou-se antes do tempo manifestação da indignação é mais nociva que a outra extrapola as
e não viu a condenação do conde brutal. Tal ideias do texto.
16 suscetibilidade, decorrente da situação inferior em que, do
modo mais injusto, as mulheres são mantidas em nossas A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto
sociedades, é compreensível. Mas indignou-se cedo CB1A1-III, julgue os itens subsecutivos.
19 demais. 22 Em “dirigiu-se” (ℓ.7), a colocação do pronome “se” antes da
Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por forma v erbal — se d irigiu — prejudicaria a c orreção
essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos gramatical do texto.
22 sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma JUSTIFICATIVA - ERRADO. A próclise do pr onome no re ferido
droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os contexto seria adequada, haja vista a presença da conjunção aditiva
pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. “e”, que constitui fator de atração de pronomes oblíquos átonos.
25 Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos. 23 O deslocamento do termo “furiosa” (ℓ.8) para imediatamente
A solidão indignada faz grandes discursos interiores
após a forma verbal “levantou-se” (ℓ.9) manteria a coerência
contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar
do texto.
28 boa consciência. É um prazer solitário. Exaltados, JUSTIFICATIVA - CERTO. H á a mbiguidade no t exto (a pa lavra
arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão “furiosa” pode s er c lassificada c omo pre dicativo ou a djunto
murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência. adnominal) e o deslocamento m anteria a co erência, u ma v ez q ue
31 Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de deixaria clara a interpretação como predicativo.
duas, ou em um pequeno grupo, a indignação leva ao 24 No período em que aparece, o termo “nuclear” (ℓ.11) tem o
descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que,
mesmo sentido de central.
34 na calma, jamais pronunciaríamos. Porque não somos mais JUSTIFICATIVA - CERTO. A palavra “nuclear” (ℓ.11) assume, no
nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou período, o mesmo sentido de central, fundamental, essencial.
nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a
37 indignação. 25 A oração “não viu a condenação do conde brutal” (ℓ.15)
exprime o motivo, a cau sa p or q ue a s enhora f uriosa
Jorge Coli. A indignação enfurece as vísceras e nos embriaga como se
fosse droga. Internet: <www.folha.com.br> (com adaptações). revoltou-se antes do tempo.
!FimDoTexto!
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A oração em ap reço ex prime fato
Com relação às ideias do texto CB1A1-III, julgue os itens consecutivo a o f ato d e a s enhora t er-se re voltado, por isso nã o h á
seguintes. como atribuir a essa oração uma noção de causa/motivo.
18 Na linha 16, o autor emprega o termo “suscetibilidade” para Com relação a aspectos geográficos e políticos do Distrito
questionar a de sigualdade de gê nero enfrentada pelas Federal (DF), julgue os itens a seguir.
mulheres c omo motivo que justificasse a r eação da s enhora
26 O DF é uma unidade federativa cuja organização territorial e
na ópera.
política apresenta diferenças com relação às demais unidades
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Ao contrário do que afirma o i tem,
o a utor r econhece que a d esigualdade de g ênero e nfrentada p elas federativas que compõem o território brasileiro: o DF não é
mulheres impeliu a senhora a reagir daquela forma. Ele considera a município ne m e stado, m as é r egido por l ei o rgânica, t al
reação precipitada não pelo motivo, mas pelo tempo: a senhora não como os municípios b rasileiros; a lém di sso, possui
esperou o f im da peça para compreender que se tratava exatamente governador, mas não vereadores.
de uma crítica ao machismo. JUSTIFICATIVA - CERTO. O D F é um a un idade incomum da
Federação, porq ue, e m ve z d e municípios, di vide-se e m re giões
administrativas. O DF não é município nem estado. Como entidade

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federativa única no país, é regido por lei orgânica, típica de produção primária e agroindustrial com distintos níveis e formas de
municípios. Além disso, o DF tem apenas governador, e não integração às funcionalidades metropolitanas.
vereadores. 32 A R IDE-DF é c onsiderada uma r egião m etropolitana que
27 As r egiões ad ministrativas, p opularmente conhecidas co mo integra a penas os núc leos u rbanos d o D F e os municípios
cidades satélites, possuem autonomia político-administrativa limítrofes do estado de Goiás.
semelhante à dos municípios brasileiros. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Com um a i nstitucionalização
JUSTIFICATIVA - ERRADO. As R As n ão t êm a utonomia formal, s em c ontrapartidas f inanceiras, p olíticas e t écnicas
político-administrativa: s ão c omandadas por a dministradores suficientes dos órgã os que ne la a tuam pa ra prom over o
submetidos ao GDF. desenvolvimento re gional pr econizado, a RI DE-DF t em si do
Brasília foi projetada para abrigar de 500 mil a 700 mil habitantes. frequentemente tomada c omo c om um e spaço metropolitano. Na
Segundo o proj eto, s omente s e e sse l imite f osse ul trapassado, realidade, s eria mais a propriado c onsiderar que há um a m etrópole
seriam cr iadas ci dades s atélites. Mas a popul ação pre vista dentro d essa r egião, q ue, p or s ua v ez, abarca u m es paço m aior e
rapidamente foi ultrapassada, atingindo, em 2010 (último Censo do apresenta out ras di nâmicas. A RIDE-DF i ntegra t rês uni dades da
IBGE) 2.690.959 habitantes. Entretanto, as cidades satélites, Federação — Minas G erais, G oiás e D istrito F ederal — e s eu
previstas p ara de pois do adensamento, s urgiram a inda na recorte t erritorial e i nstitucional foi r ecentemente a mpliado e
construção d e Bra sília, poi s, desde o i nício, ocorreu um fort e transformado em região metropolitana do Distrito Federal.
aumento de pop ulação, d evido à bus ca d e t rabalho na s obr as da
construção e à pe rmanência de ope rários que t rabalhavam ne ssas A tabela seguinte mostra dados de 2015 a respeito da realidade
obras, que pa ssaram a m orar e m a ssentamentos provi sórios. Os étnica e social do DF.
assentamentos populacionais d eram ori gem à s c idades s atélites, população total população negra população não
que, mais tarde, foram denominadas regiões administrativas (RAs). grupos de (habitantes) (habitantes) negra (habitantes)
renda
28 Os administradores das regiões administrativas são indicados absoluto absoluto % absoluto %
pelo governador do DF. alta 375.002 123.024 32,81 251.978 67,19
JUSTIFICATIVA - CERTO. A s RA s i ntegram o gove rno do D F, média alta 917.646 484.560 52,80 433.086 47,20
sendo s eus re presentantes e scolhidos pe lo gov ernador. P ossuem média baixa 1.299.361 852.718 65,63 446.643 34,37
estruturas func ionais própri as à s s uas a tividades e c ompetências, baixa 314.289 223.305 71,05 90.984 28,95
para que atendam à demanda dos seus habitantes. Das 31 regiões total 2.906.298 1.683.606 57,93 1.222.692 42,07
administrativas, apenas 19 RAs, criadas até 1994, estão com as
poligonais demarcadas e aprovadas pela Câmara Legislativa do DF. CODEPLAN. Pesquisa distrital por amostra de domicílios – PDAD-DF, 2015 (com adaptações).
Em c omparação a os e stados fe derativos, a autonomia da s RA s é
superior à dos bairros, mas é menor que a das cidades que orbitam a Considerando essa tabela, julgue os itens seguintes.
volta das capitais estaduais.
33 Os dados referidos na tabela indicam que a população negra
Com relação à Região Integrada de Desenvolvimento do DF e no DF concentra-se p rincipalmente n o es trato d e renda
Entorno (RIDE-DF), julgue os próximos itens. média baixa.
JUSTIFICATIVA - CERTO. Entre todos os grupos de renda, o de
29 A organização t erritorial t anto de Br asília q uanto da maior c oncentração popul acional é o de re nda média ba ixa, s endo
RIDE-DF reflete desigualdades socioespaciais características 65,63% desse grupo composto de população negra.
da ur banização b rasileira. A s diferenças o cupacionais e d e 34 Conforme os dados apresentados, a população não negra do
renda en tre as d iversas r egiões ad ministrativas d o D F e os DF é m enor q ue a p opulação negra e os pa drões de
municípios g oianos e m ineiros i ntensificam u ma e xpansão distribuição das f aixas d e renda e ntre es sas p opulações s ão
urbana dispersa e desigual. considerados equivalentes.
JUSTIFICATIVA - CERTO. E mbora m udanças na form a da
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Os dados da CODEPLAN indicam
metrópole c ontemporânea gl obalizada, i ncluindo-se o cr escimento
que a população não negra é, em termos populacionais, menor que a
disperso, tenham sido atribuídas, em larga medida, à flexibilização
população qu e s e de clara n egra, poré m a di stribuição d esta
de proc essos i ndustriais, em Bra sília, c idade gove rnamental e
população nas faixas de renda apresenta desigualdades: embora em
terciária, esse não poderia ser o caso. Em um contexto de elevada
maior número, a população negra tem padrão de renda bem inferior
valorização da terra e dos i móveis na área c entral e de gra nde
ao da população não negra.
disparidade na distribuição d e renda, e stabeleceu-se, a partir d a
construção da c idade, um a orga nização espacial pol inucleada. Na 35 A participação expressiva da população negra no DF é
fase atual, em que diferenças ocupacionais e de renda acentuam as resultado dos fluxos migratórios internos no território
desigualdades e a s egregação s ocioespacial, i ntensifica-se u ma brasileiro e reflexo da composição étnica da população
expansão urbana dispersa. brasileira como um todo, uma vez que o Brasil possui um
30 Brasília é o centro polarizador da RIDE-DF e é cl assificada dos maiores contingentes de negros fora da África.
pelo Instituto B rasileiro d e Geografia e E statística ( IBGE) JUSTIFICATIVA - CERTO. O Brasil é o país com maior
como metrópole nacional. população negra fora do continente africano, resultado do intenso
JUSTIFICATIVA - CERTO. Brasília, centro polarizador da RIDE- tráfico de africanos para o trabalho escravo durante o período
DF, é classificada como metrópole nacional pelo estudo das regiões colonial e imperial do país. Além desse fato, as migrações de
de i nfluência d as c idades (RE GIC) do In stituto Bra sileiro de população negra brasileira de outras regiões e estados para o
Geografia e Estatística (IBGE, 2008). Distrito Federal culminaram nesse contingente populacional negro
expressivo.
31 A R IDE-DF é f ormada p ela cap ital ad ministrativa e
política do p aís, Brasília, caracterizada p redominantemente Com referência ao disposto na Lei Orgânica do DF e em suas
por a tividades t erciárias e q uaternárias, e p or p arte alterações, julgue os itens subsecutivos.
de um corredor dinâmico de base a gropecuária, o e ixo 36 A ad oção de p olíticas p úblicas d e ed ucação p reventiva do
Brasília-Anápolis-Goiânia. suicídio constitui um dos objetivos prioritários do DF.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. E nglobando u ma va sta área, a JUSTIFICATIVA - CERTO.
RIDE-DF inclui a capital administrativa e política do país, Brasília, LODF
que se caracteriza de forma predominante por a tividades terciárias. Art. 3.º São objetivos prioritários do Distrito Federal:
Abrange, também, parte de um corredor dinâmico de base agrícola (...)
e i ndustrial, o e ixo Bra sília-Anápolis-Goiânia, e, ai nda, ár eas d e XIII - valorizar a vi da e a dotar pol íticas públ icas de s aúde, d e

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assistência e de educação preventivas do suicídio. (Inciso acrescido escolar e o da unidade administrativa, sem prejuízo do exercício do
pela Emenda à Lei Orgânica n.º 103, de 2017) cargo;
37 Na e xecução d o s eu programa de desenvolvimento (...)
econômico-social, o D F deverá b uscar a i ntegração co m a § 2. o Nos casos dos incisos III e IV, é exigida do servidor a
compensação de horário na unidade administrativa, de modo a
região do entorno de seu espaço físico-geográfico.
cumprir integralmente o regime semanal de trabalho.
JUSTIFICATIVA - CERTO.
LODF 42 Embora a Presidência da República Federativa do Brasil
Art. 9.º O Distrito Federal, na execução de seu programa de tenha a prerrogativa de requisitar que determinado servidor
desenvolvimento e conômico-social, b uscará a i ntegração com a estável do DF seja colocado à disposição de algum de seus
região do entorno do Distrito Federal. órgãos, o afastamento do servidor do cargo efetivo somente
38 No DF, a cr iação d e uma r egião ad ministrativa s e dá poderá ocorrer se estipulados a finalidade e o prazo para tal.
mediante de creto d o governador, e nquanto a extinção de JUSTIFICATIVA - ERRADO. Quando há requisição da
região ad ministrativa d everá s er es tabelecida p or l ei Presidência da República, não se aplica o § 2.o do art. 157 da LC
aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais. 840/2011.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Lei Complementar n.º 840/2011
LODF Art. 157 O servidor estável, sem prejuízo da remuneração ou
Art. 13 A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá subsídio e dos d emais di reitos r elativos a o c argo e fetivo, pod e s er
mediante l ei a provada p ela maioria absoluta dos D eputados colocado à disposição de outro órgão ou entidade para o exercício
Distritais. de atribuições específicas, nos seguintes casos:
I - interesse do serviço;
De acordo com o Código de Ética dos Servidores e Empregados II - deficiência de pe ssoal e m órgã o, a utarquia ou funda ção s em
Públicos Civis do Poder Executivo ― Decreto n.º 37.297/2016 quadro próprio de servidores de carreira;
III - requisição da Presidência da República;
―, julgue os itens que se seguem.
(...)
39 O r ecebimento, po r servidor do DF , de ingresso pa ra § 2. o No c aso d os i ncisos I e II do caput, o a fastamento do c argo
participar de congresso ou de show em r azão d e efetivo restringe-se ao âmbito do m esmo Poder e só pode ser para
contrapartida de c onvênio não é c onsiderado va ntagem de fim determinado e a prazo certo.
natureza indevida. 43 Servidor p úblico q ue cometer infração d isciplinar f icará
JUSTIFICATIVA - CERTO. É l egal o re cebimento de i ngresso sujeito a responder pe nal, civil e a dministrativamente p ela
para show ou atividade, s e for por c ontrapartida de c ontrato infração e, no caso d e ele ser ab solvido n a esfera penal por
administrativo ou convênio. falta d e p rova, a s ua r esponsabilidade ad ministrativa s erá
Decreto n.º 37.297/2016
Art. 10 O s ervidor ou e mpregado públ ico n ão de ve, di reta ou
afastada.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A re sponsabilidade a dministrativa
indiretamente, solicitar, insinuar, aceitar ou receber bens, benefícios
somente é af astada em c aso d e ab solvição p enal que n egue a
ou qua isquer va ntagens m ateriais ou i materiais, pa ra s i ou pa ra
existência do fato ou sua autoria.
outrem, em razão do exercício de suas atribuições, cargo, função ou
Lei Complementar n.º 840/2011
emprego público.
Art. 181 O servidor responde penal, civil e administrativamente
(...)
pelo exercício irregular de suas atribuições.
§ 2.º Não serão considerados como bens e vantagens de natureza
§ 1. o As sanções civis, penais e administrativas podem cumular-se,
indevida:
sendo independentes entre si.
(...)
§ 2. o A r esponsabilidade a dministrativa do s ervidor é a fastada no
IV - ingressos para pa rticipação e m a tividades, shows, ev entos,
caso d e ab solvição p enal q ue negue a existência d o f ato o u sua
simpósios, c ongressos ou c onvenções, de sde que a justados e m
autoria, com decisão transitada em julgado.
contrapartida de contrato administrativo ou convênio.
40 A sanção prevista para servidor que infringir norma ética do 44 A r edistribuição c onsiste no de slocamento da l otação de
referido código é a demissão do serviço público. servidor, no mesmo ó rgão e n a m esma car reira, d e uma
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A sanção ética é a de censura ética, localidade para outra.
e não a demissão. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O i tem a presenta o c onceito de
Decreto n.º 37.297/2016 remoção, que é o de slocamento da lotação do s ervidor, no mesmo
Art. 12 A vi olação a os di spositivos e stabelecidos no pre sente órgão e na mesma carreira, de uma localidade para outra.
Código e nseja a o s ervidor ou e mpregado públ ico infrator a Lei Complementar n.º 840/2011
aplicação de censura ética. Art. 41 Remoção é o deslocamento da lotação do servidor, no
mesmo órgão, autarquia ou fund ação e na mesma carreira, de uma
Com base nas disposições do Regime Jurídico dos Servidores localidade para outra.
Públicos Civis do DF, das Autarquias e das Fundações (...)
Públicas Distritais ― Lei Complementar n.º 840/2011 e suas Art. 43 Redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou
vago, para outro órgão, autarquia ou fundação do mesmo Poder.
alterações ―, julgue os itens a seguir.
45 Servidor público estável que esteja em gozo de licença para
41 Ao s ervidor público m atriculado e m c urso de e ducação
tratar d e i nteresses particulares p oderá ex ercer outro car go
superior poderá s er c oncedido h orário e special de t rabalho,
ou o utro e mprego público, d esde que e ste s eja c umulável
caso s ua grade h orária n o c urso s eja i ncompatível c om o
com seu cargo ou emprego de origem.
horário da unidade onde e le t rabalha, de sde que não h aja JUSTIFICATIVA - CERTO. N o pe ríodo d a licença pa ra t ratar de
prejuízo ao exercício das funções do cargo e que o servidor interesses pa rticulares, o s ervidor s omente nã o pode e xercer c argo
cumpra integralmente o regime semanal de trabalho. ou emprego público inacumulável com o de origem.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O s ervidor pode t er horá rio e special Lei Complementar n.º 840/2011
para cursar a educação superior, sem prejuízo do cargo, mas deverá Art. 144 A critério da administração pública, pode ser concedida ao
cumprir integralmente o regime semanal de trabalho. servidor es tável l icença p ara t ratar d e as suntos p articulares, p elo
Lei Complementar n.º 840/2011 prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração (...)
Art. 61 Pode ser concedido horário especial ao servidor: § 2. o O servidor não pode exercer cargo ou emprego público
(...) inacumulável durante a licença de que trata este artigo.
III - matriculado em cu rso d a ed ucação b ásica e d a educação
superior, qu ando c omprovada a i ncompatibilidade e ntre o horá rio

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46 Servidor p úblico que c ometer infração disciplinar a o Art. 277 Ao servidor efetivo que sofrer redução da capacidade
proceder com conduta profissional classificada como erro de laboral, co mprovada em i nspeção m édica, d evem s er
procedimento s erá s ubmetido a s anção di sciplinar s e a proporcionadas a tividades c ompatíveis com a limitação sofrida,
conduta f or c aracterizada c umulativamente p elo prejuízo respeitada a habilitação exigida no concurso público.
Parágrafo ún ico. O s ervidor re adaptado n ão s ofre pre juízo em s ua
moral, seja este relevante ou irrelevante. remuneração ou subsídio.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Fica i sento de s anção di sciplinar o
servidor c uja c onduta func ional configure erro d e proc edimento e
Espaço livre
seja caracterizada cumulativamente pelo prejuízo moral irrelevante.
Lei Complementar n.º 840/2011
Art. 210 F ica i sento de s anção di sciplinar o s ervidor c uja c onduta
funcional, cl assificada como e rro de proc edimento, s eja
caracterizada, cumulativamente, por:
(...)
IV - prejuízo moral irrelevante;
47 Servidor p úblico q ue t iver sido e xonerado de s eu c argo
permanecerá r esponsável administrativamente p elos at os
praticados no exercício de sse cargo, ob servado o pr azo
prescricional.
JUSTIFICATIVA - CERTO. Após a exoneração, o servidor ainda é
responsável administrativamente pelos atos praticados no e xercício
do cargo.
Lei Complementar n.º 840/2011
Art. 186 A responsabilidade administrativa, apurada na forma desta
Lei Com plementar, re sulta de i nfração di sciplinar c ometida p or
servidor no e xercício de s uas a tribuições, e m ra zão de las ou c om
elas incompatíveis.
§ 1. o A re sponsabilidade administrativa do s ervidor, obs ervado o
prazo pr escricional, pe rmanece em re lação a os atos pra ticados no
exercício do cargo:
I após a exoneração;
48 Em s e t ratando de s ervidor que e steja r espondendo a
processo a dministrativo d isciplinar e m r azão d o
cometimento de i nfração d isciplinar, e ventual pe dido de
exoneração do c argo ou de a posentadoria v oluntária
apresentado antes da conclusão do prazo para a defesa escrita
deverá ser indeferido.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A a utoridade i nstauradora de
processo di sciplinar pode autorizar exoneração a pe dido ou
aposentadoria voluntária.
Lei Complementar n.º 840/2011
Art. 221 Salvo quando autorizado pela autoridade instauradora,
é v edado d eferir ao s ervidor acusado, d esde a instauração do
processo disciplinar até a conclusão do prazo para defesa escrita:
(...)
III - exoneração a pedido;
IV - aposentadoria voluntária.
49 Em c aso de s ervidor público que t enha s e a cidentado em
serviço e n ecessite d e tratamento es pecializado d isponível
exclusivamente e m i nstituição p rivada, o go verno d o DF
poderá ser responsabilizado pelo custeio desse tratamento.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O s ervidor a cidentado pode re ceber
tratamento e specializado e m i nstituição pri vada, às ex pensas d o
Distrito Federal.
Lei Complementar n.º 840/2011
Art. 276 O servidor acidentado em serviço que necessite de
tratamento especializado pode ser tratado em instituição privada, às
expensas do Distrito Federal.
Parágrafo único. O tratamento referido neste artigo constitui medida
de e xceção e s omente é admissível qua ndo i nexistirem m eios e
recursos adequados em instituição pública.
50 Servidor público c oncursado q ue s ofrer a cidente que l he
reduza a ca pacidade de t rabalho, s endo es sa co ndição
comprovada em inspeção médica, deverá ser readaptado para
exercer at ividades c ompatíveis c om a s ua l imitação,
conforme ha bilitação do c oncurso p úblico que h ouver
prestado, sem diminuição de sua remuneração.
JUSTIFICATIVA - CERTO. A redução d a c apacidade l aboral, s e
comprovada em inspeção médica, implica a readaptação do servidor
em atividades compatíveis com a limitação sofrida.
Lei Complementar n.º 840/2011

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-- CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS --
sólida austenita (fase γ) para uma estrutura bifásica composta de
Figura
ferrita (fase α) e de cementita (Fe 3 C), c onsiderando re sfriamento
lento. H ipoeutetoide r efere-se a t eores de carbono i nferiores a
0,77%.
53 O carbono t em a lta s olubilidade no r etículo c ristalino do
ferro, tanto na fase γ quanto na fase α.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O c arbono t em a lta s olubilidade
relativa na fase γ, que a presenta e strutura c úbica de face centrada.
Nesta f ase, o s aços ap resentam-se na form a de um c omposto
monofásico, e m que o c arbono e stá t otalmente s olubilizado no
ferro γ, com t eores de até 2, 11%, c onforme s e obs erva n a fi gura.
Porém, a solubilidade do carbono na fase α é praticamente nula
(muito pequena), devido à forma alotrópica com arranjo cúbico de
corpo centrado que os átomos de ferro α assumem em temperaturas
mais baixas. Conforme se pode observar no pont o P da figura, em
que s e ve rifica a m áxima s olubilidade do c arbono e m 0, 0218% à
temperatura de 727ºC.
54 Uma l iga co m teor de ca rbono a baixo de 0,77%, a o s er
resfriada l entamente at é a t emperatura ambiente, a p artir de
uma temperatura em que somente a fase γ exista, forma uma
estrutura composta de ferrita e de perlita.
JUSTIFICATIVA - CERTO. Um a ço c om t eor de carbono a baixo
de 0,77%, ao ser resfriado lentamente a partir da região austenítica,
ao atingir a curva A 3 na figura forma ferrita diretamente a partir da
austenita, compondo uma estrutura bifásica composta de ferrita e
austenita. Ao atingir a temperatura de 727ºC, a austenita
remanescente, com teor de 0,77% de C, transforma-se em uma
estrutura bifásica, denominada perlita.
55 Após r esfriamento l ento desde a f ase γ até a t emperatura
V. Chiaverini. Aços e ferros fundidos. 6.ª ed.
São Paulo: ABM,1988 (com adaptações). ambiente, as ligas Fe-C com teor de carbono entre 0,77% e
2,11% ap resentam f errita p ura em s ua microestrutura ( fora
As l igas de f erro ( Fe) e c arbono (C) s ão al guns d os da estrutura perlítica).
principais materiais utilizados na fabricação de equipamentos. As JUSTIFICATIVA - ERRADO. A ços co m t eores en tre 0 ,77% e
características m etalúrgicas e mecânicas d essas l igas d ependem, 2,11%, ao serem resfriados lentamente, iniciam a transformação da
não somente do teor de carbono presente, mas também do teor de austenita ( Fase γ) pa ra c ementita (F e 3 C) quando a temperatura
outros elementos de liga e de elementos residuais, resultantes do atinge a curva A cm . Re duzindo-se a t emperatura até 7 27ºC, a
seu p rocesso de f abricação. A f igura p recedente mostra o cementita va i s e form ando nos contornos dos grã os da a ustenita.
diagrama de e quilíbrio da l iga binária F e-C para t eores d e Abaixo d essa t emperatura, a au stenita r emanescente, c om t eor de
0,77% de C, transforma-se e m pe rlita. P ortanto a e strutura
carbono de a té 6, 7%, c uja proporção c orresponde a o c omposto resultante é formada de grãos de perlita cercados de cementita.
carboneto de ferro (Fe 3 C), também conhecido como cementita. O
teor de 2,11% de carbono corresponde à máxima solubilidade Quando s ubmetidos à a ção de t ensões, a lguns m ateriais
deste elemento na solução sólida de Fe e C conhecida como metálicos se deformam plasticamente, o que possibilita a
austenita (fase γ) e define teoricamente o teor de carbono que aplicação de processos de conformação mecânica que alteram a
separa os dois principais produtos siderúrgicos de utilidade na geometria inicial desses materiais e os força a assumir a
engenharia: aços e ferros fundidos. As microestruturas resultantes geometria desejada. Para que determinado processo de
do resfriamento lento dos aços, a partir da fase austenítica, até a conformação possa ser planejado e executado, é necessário
temperatura ambiente são geralmente compostas de ferrita ou de conhecer as propriedades do material que se deseja conformar. A
cementita pura e de uma estrutura denominada perlita (tipo de caracterização mecânica dos materiais é realizada por meio de
estrutura lamelar composta de ferrita e de cementita dispostas ensaios mecânicos, como o ensaio de tração simples, no qual os
alternadamente). resultados permitem avaliar o comportamento do material tanto
no regime elástico quanto no regime plástico.
Tendo c omo r eferência es se t exto e a f igura a nterior, q ue
representa o d iagrama d e equilíbrio F e-C ( observando-se as A respeito do significado dos resultados obtidos nesses ensaios,
linhas cheias), julgue os itens a seguir. julgue os itens que se seguem.
51 A l iga eu tética co rresponde a u m t eor de 4,3% de ca rbono 56 De acordo com a Lei de Hooke, no regime elástico e para tensões
no composto binário Fe-C. inferiores ao chamado limite de proporcionalidade, a curva tensão
JUSTIFICATIVA - CERTO. O ponto e utético é de finido versus deformação apresenta comportamento linear.
como a pr oporção de d ois c ompostos o u de doi s e lementos JUSTIFICATIVA - CERTO. A Lei de H ooke, ( σ = E ε, e m que σ é a
químicos e m um a mistura q ue a presenta a menor tensão, E, o m ódulo d e e lasticidade, e ε, a d eformação) r epresenta o
temperatura de fusão. No caso da liga Fe-C, corresponde ao comportamento l inear do m aterial no s eu re gime elástico. A va lidade
ponto C na figura. dessa relação linear limita-se a tensões iguais ou i nferiores ao limite de
proporcionalidade, a partir do qual a relação deixa de ser linear.
52 Aços hi poeutetoides ap resentam t eor d e car bono s uperior
a 0,77%. 57 Em um processo de recalque de um cilindro de aço,
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O pont o e utetoide é d efinido no inicialmente no estado recozido, realizado à temperatura
diagrama como o pont o qu e c orresponde a o t eor de 0 ,77% d e C, homóloga de 0,4, ocorre o fenômeno da recristalização, por
que a presenta a m enor t emperatura de t ransformação da s olução meio do qual, o material, depois de deformado, apresenta

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resistência igual à do material não deformado. (shielded metal a rc we lding) p ela i ndústria d eve-se, en tre
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Temperatura homóloga é definida outros motivos, à versatilidade do p rocesso tanto em termos
como a razão entre a temperatura de trabalho e a temperatura de de va riedade d e c onsumíveis di sponíveis quanto em t ermos
fusão do material. Define-se temperatura de recristalização como de l igas e f aixas de es pessuras a plicáveis, al ém d e
aquela em que o material sofre recristalização quando mantido
simplicidade e baixo custo relativo.
pelo período mínimo de 1 h, e seu valor situa-se no intervalo entre
JUSTIFICATIVA - CERTO. O proc esso S MAW t em gra nde
0,3T f e 0,5T f , (T f = t emperatura d e fus ão do m aterial). O
aceitação na indústria de vido ao ba ixo custo r elativo do proc esso,
forjamento r ealizado à temperatura h omóloga d e 0 ,4 é
simplicidade e portabilidade do s e quipamentos e gra nde g ama de
considerado u m tr abalho me cânico realizado “a mor no”, e a
consumíveis di sponíveis no m ercado. E ntretanto, a qu alidade d as
microestrutura resultante no material resultará em grãos deformados
soldas é altamente dependente da habilidade do ope rador, tanto em
com alívio de tensões resultantes de um processo de recuperação. O
termos de a juste dos pa râmetros do proc esso qua nto de correta
tempo durante o qual o proc esso ocorre é muito inferior a 1 h e o
movimentação da tocha durante a soldagem.
material, após o recalque, não é mantido à t emperatura de trabalho
para q ue p ossa h aver a r ecristalização. Em c onsequência, a 63 No processo de soldagem a arco TIG (tungsten inert gas),
resistência m ecânica r esultante s erá mai or q ue a d o mate rial para fundir localmente as partes a serem soldadas, utiliza-se
não deformado, mantendo ainda uma boa ductilidade. o calor produzido pelo arco aberto entre um eletrodo de
58 Para determinar a tenacidade de um material, calcula-se a área tungstênio, não consumível, e o material de base. Nesse
sob a curva tensão versus deformação até o nível de deformação processo, o argônio, o hélio, o dióxido de carbono (CO 2 ) ou
correspondente a 50% do nível de deformação máxima. a mistura desses gases são utilizados como gás de proteção.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A tenacidade é a propriedade que JUSTIFICATIVA - ERRADO. A descrição está correta a menos da
representa a capacidade de um material de absorver energia de afirmação “Geralmente utiliza, como gás de proteção, o argônio,
deformação plástica e é quantificada pela área total sob a curva tensão o hélio e o dióxido de carbono (CO 2 ) ou misturas entre os
verdadeira × deformação verdadeira, calculada até a deformação anteriores”. O processo TIG, pelo próprio nome (tungsten inert
máxima atingida na ruptura do material. gas), utiliza gases inertes como gás de proteção contra o oxigênio
do ar. O arco elétrico é formado pelo plasma resultante da ionização
59 Pelo critério da máxima tensão de cisalhamento, a diferença
do gás inerte. O CO 2 , apesar de ser inerte à temperatura ambiente,
entre a maior tensão principal e a menor tensão principal, quando submetido a temperaturas elevadas, dissocia-se em CO + O,
resultante do estado de tensões crítico escolhido, deve ser sendo o átomo de oxigênio altamente reativo e oxidando tanto o
inferior à metade do limite de proporcionalidade do material. metal de base quanto o eletrodo de tungstênio. Na soldagem TIG de
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O erro está no termo “inferior à ligas de alta condutividade, pode-se adicionar à mistura de Ar e He,
metade do limite de proporcionalidade...”. Pelo critério da máxima pequenas proporções de H 2 ou de N 2 para aumentar o aporte
tensão de cisalhamento, também chamado de critério de Tresca, a térmico.
diferença entre a tensão principal máxima (σ 1 ) e a tensão principal 64 Eletrodos c om r evestimento bá sico p roduzem s oldas de
mínima (σ 3 ), cujos valores são calculados a partir do estado de média p enetração e são i ndicados p ara a plicações de a lta
tensões crítico escolhido, deve ser igual ou inferior ao limite de
segurança. Entretanto, devem ser armazenados em estufas ou
proporcionalidade (Y prop ) e não à sua metade, uma vez que no
ensaio de tração simples, tem-se um estado de tensões em que secadores para ev itar r isco d e f ragilização da s olda por
somente uma tensão principal (a tensão axial, σ 1 ) é diferente de hidrogênio.
zero. Do círculo de Mohr, a máxima tensão de cisalhamento (τ max ) JUSTIFICATIVA - CERTO. Os eletrodos com revestimento básico
é igual ao raio do círculo, que no caso é Y prop /2. Já no caso de um propiciam uma solda de média penetração e boa qualidade, porém
estado de tensões mais complexo, a tensão de cisalhamento uma característica importante nesse tipo de eletrodo é o fato de seu
máxima é calculada como sendo a metade da diferença entre a revestimento s er hi groscópico, o que demanda armazenamento em
tensão principal máxima e a mínima. Comparando as duas estufa de m odo a re duzir o ri sco de produz ir fra gilização p or
situações, deduz-se que Y prop ≥ σ 1 − σ 3 hidrogênio nas soldas.
60 Na relação entre tensão verdadeira (σ) e deformação 65 Na soldagem de aços inoxidáveis pelo processo GMAW
verdadeira (ε) representativa do comportamento mecânico de (gas metal arc welding), utilizam-se misturas de argônio e
um material elasto-plástico encruável, σ = Kεn, obtida a partir gás carbônico (CO 2 ) como gás de proteção, nas proporções
dos r esultados d e u m ensaio de t ração s imples, o co eficiente em volume de 20% a 50% de CO 2 .
JUSTIFICATIVA - ERRADO. N o c aso dos a ços i noxidáveis,
de resistência K corresponde à tensão v erdadeira n ecessária
quando s oldados pe lo proc esso G MAW, s ão i ndicadas m isturas
para se produzir uma deformação verdadeira unitária. levemente oxidantes de Ar e O 2 , com percentuais de 1% a 2% ou
JUSTIFICATIVA - CERTO. A plicando-se l ogaritmo e m a mbos os de Ar e CO 2 , com percentuais entre 2% e 4%. O excesso de
lados da expressão σ = Kεn, obtém-se log σ = log K + n log ε. Para ε oxigênio em misturas mais oxidantes pode afetar a composição da
= 1, tem-se que log 1 = 0, e, portanto, log σ = log K, ou seja liga, por oxidação de elementos de liga, assim como produzir
K = σ| ε=1 . ejeção excessiva de gotículas, reduzindo tanto a qualidade da solda,
quanto a eficiência da deposição. Misturas mais oxidantes são
Com relação aos processos de soldagem, julgue os itens
indicadas para aços carbono.
subsecutivos.
61 Nos casos de reparos em grandes estruturas por processos de Espaço livre
soldagem, um procedimento indicado para reduzir o nível
das tensões residuais é o martelamento do metal depositado e
de suas adjacências, durante ou após a soldagem, mas esse
procedimento é inadequado para materiais de baixa
ductilidade.térmicos (recozimento para alívio de tensões,
recozimento a alta temperatura, alívio de tensões a baixas
temperaturas) ou mecânicos (martelamento, encruamento,
vibração). No caso de grandes estruturas, somente são aplicáveis o
alívio de tensões a baixas temperaturas e o martelamento, sendo
este limitado a materiais com boa ductilidade.
62 A grande aceitabilidade do processo de soldagem por
eletrodo revestido MMA (manual metal arc) ou SMAW

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Figura para os itens seguintes a s apata m eça 2 cm e a o utra, 4 cm , e ca so s e ap lique ao


ponto D uma carga P = 1 00 N , a região da ba rra o nde a
tensão m áxima a q ue o material estará submetido se
encontrará na vi zinhança do ponto C, n o t recho AC, e o
valor dessa tensão máxima será superior a 50 MPa.
JUSTIFICATIVA - CERTO. A t ensão m áxima s erá r esultado da
soma da t ensão m áxima de t ração re sultante d o m omento fl etor
máximo a plicado à ba rra (qu e oc orre no pont o C) e da t ensão d e
tração no trecho A C de corrente da aplicação d a força d e a trito. O
máximo m omento fl etor, M max = P × L CD = 100 N × 0, 80 m
= 80 Nm
A t ensão m áxima de vida à fl exão é calculada pe la e xpressão
σ max_flexão = (M max c)/I, em que c é a distância da fibra mais distante
em relação à linha neutra, que no caso é igual a a/2 = 2 cm, e I é o
momento de área da seção em relação ao eixo perpendicular à
figura, passando pela linha neutra, sendo I = ba3/12, no caso.
Substituindo os valores fornecidos, σ max_flexão = 60 MPa em tração
no lado direito da barra. A tensão resultante da aplicação da força
de atrito no ponto C produz tensões uniformes de tração na seção
R.C. Hlbbeler. Mecânica dinâmica. 8.ª ed.
transversal da barra, no segmento AC, com magnitude igual a
Rio de Janeiro: LTC, 1999 (com adaptações). µ d R x /ab = 240/(2 × 4 × 10-4) = 0,3 × 106 N/m2 = 0,3 MPa (mega
pascal). Portanto, admitindo que essa tensão de tração já se
A f igura a nterior i lustra um sistema de f renagem apresente de maneira uniforme logo abaixo do ponto C, pode-se
manual de um tambor de raio R 2 = 50 cm. A frenagem ocorre aproximar a máxima tensão de tração como a soma dos efeitos
devido ao atrito de Coulomb entre a superfície externa do decorrentes da flexão e da tração, resultando em um valor de 60,3
tambor e a superfície de contato de uma sapata de freio fixada MPa.
no ponto C de uma barra, que é livre para girar em torno do 68 Considerando-se que g = 10 m/s2 seja a aceleração
ponto A. O coeficiente de atrito dinâmico entre as superfícies gravitacional, se, no instante de aplicação de uma carga
é μ d = 0,8. A força de frenagem depende da carga P aplicada P = 100 N, a massa B estiver em movimento descendente
no ponto D da barra. No tambor, há um carretel de raio com velocidade v B = 2 m/s, então a massa atingirá o repouso
R 1 = 20 cm, em que uma corda enrolada sustenta a carga B de quando estiver a 1 m abaixo da sua posição inicial, isto é,
massa M B = 20 kg. A distância de D a C é L CD = 80 cm. A posição correspondente ao momento de aplicação da força P.
distância entre C e A é L AC = 40 cm. A massa do tambor é JUSTIFICATIVA - ERRADO. Para calcular a distância percorrida,
igual a M T = 60 kg e o raio de giração em torno de seu eixo de deve-se utilizar o princípio da conservação da energia. A energia
rotação O é k 0 = 40 cm. O r aio de gi ração é a qui definido inicial, no momento da aplicação da carga P, é igual à soma das
energias cinéticas tanto da massa M B (translacional),
como a d istância e m relação ao e ixo d e r otação e m q ue T B1 = M B (v B1 )2/2, quanto da massa M T (rotacional), T T1 =
se pode c oncentrar a massa t otal do t ambor, de m odo qu e I o (ω 1 )2/2, e da energia potencial gravitacional da massa M B ,
o momento p olar d e i nércia c alculado p ara a massa calculada em relação ao nível passando pelo ponto O, v B1 =
concentrada s eja eq uivalente ao momento p olar d e i nércia −M B gh 1 . O momento de inércia do tambor, I o , calculado em
calculado para a massa total distribuída. relação ao eixo de rotação, é dado por I o = M T (k o )2 e a velocidade
angular, por ω 1 = v 1 /R 1 . O trabalho realizado pela força de atrito é
Com base nessas informações e na figura precedente, julgue os negativo (energia foi retirada do sistema) e é calculado pelo produto
próximos itens. da força de atrito pelo deslocamento relativo entre a sapata e a
66 Se, no momento de aplicação da carga P, a massa B estiver superfície do tambor, W = −µ d R x Δh(R 2 /R 1 ), sendo Δh = h 2 − h 1 .
em movimento descendente com velocidade constante, A energia final é somente devida à energia potencial gravitacional
então, a partir desse momento, a barra AD estará submetida a de M B em sua nova posição, v B2 = −M B gh 2 , lembrando que as
massas agora estão paradas. Aplicando o princípio da conservação:
esforços de flexão, cortantes e de compressão, no trecho AC. T B1 + T T1 + v B 1 + W = v B2 .
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Como o tambor gira no sentido anti-
Substituindo a s pa rcelas de e nergia e s implificando, chega-se à
horário, exerce uma força de atrito no ponto C da barra com sentido
equação:
para cima, R y , e uma força de reação horizontal, R x (força de
Δh = ((v B1 )2/2) × (1/(µ d R x Δh(R 2 /R 1 ) − M B g) × (M B +
contato), com sentido para a direita. A magnitude de R y , por sua
M T (k o /R 1 )2).
vez, depende da força de contato entre as superfícies e do
Substituindo na e quação a cima os va lores dos pa râmetros
coeficiente de atrito dinâmico, R y = µ d R x . Considerando que a
mostrados no t exto m otivador, a ssim c omo o va lor c alculado p ara
barra não tem movimento, a soma de todas as forças atuantes,
R x = 300 N, com v B1 = 2 m/s, a distância percorrida é de 1,3 m,
incluindo as reações do apoio A, deve ser igual a zero. A força de
portanto superior ao valor incluído no item (1 m). Dessa forma, a
reação no apoio A deve ser decomposta em suas componentes nas
afirmação está incorreta.
direções horizontal, A x , e vertical, A y . P ara haver e quilíbrio de
forças na di reção hori zontal, a reação do a poio A n essa d ireção 69 Para u ma ca rga P = 100 N, a i ntensidade da r eação
deve ter sentido igual ao da força P. A ação conjunta dessas forças horizontal no apoio A será de 300 N.
(horizontais) s obre a b arra g era e sforços d e flexão e esforços JUSTIFICATIVA - ERRADO. P ara s e c alcular a r eação n o apoio
cortantes. Por outro lado, para haver equilíbrio de forças na direção A, há necessidade de se estabelecerem as equações de equilíbrio de
vertical, a soma da força de atrito com a força de reação do apoio A forças a tuando s obre a b arra e stática e de e quilíbrio de m omentos
na di reção ve rtical deve s er i gual a zero. Com o a forç a de a trito em re lação ao pont o A . A partir d a r elação de e quilíbrio de
atuante n a b arra t em d ireção vertical com s entido p ara cima, a momentos, obtém-se que a força de reação horizontal exercida pelo
reação do apoio A na direção vertical tem magnitude igual e sentido tambor s obre a b arra é d ada pe la e quação
inverso ao da força de atrito, ou seja, o t recho AC da barra estará N = P × (L AC + L CD )/L AC = 300 N (sentido para a direita).
submetido a e sforços d e tr ação, al ém d os e sforços d e fl exão e A reação horizontal (A x ) no apoio A é obtida a partir do equilíbrio
cortantes. de forças horizontais atuando sobre a barra, resultando em
67 Caso a barra AD tenha sido fabricada a partir de uma barra A x = 200 N (sentido para a esquerda). Portanto, a afirmação está
incorreta.
de perfil retangular uniforme, em que a face onde está fixada

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Figura Para m edir a vazão v olumétrica d e á gua que es coa n o


interior de uma tubulação, instalou-se um medidor, semelhante a
um t ubo d e Pitot, c om t omada pa ra pressão de e stagnação
posicionada d e f orma a linhada à direção d o e scoamento,
exatamente no c entro do t ubo de s eção ci rcular. A t omada d a
pressão es tática f oi p osicionada n a parede d o t ubo, n a mesma
seção t ransversal e m que s e posicionou a t omada de pressão de
estagnação. A figura precedente mostra o esquema da montagem,
em que se utilizou um manômetro de mercúrio para a medição da
diferença entre a pressão de estagnação e a pressão estática.
R.W. Fox e A. T. McDonald. Introdução à mecânica dos fluidos.
2.ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981 (com adaptações).
Considerando que a densidade da água seja ρH2O = 1.000 kg/m3,
Em u ma usina de tratamento de lixo, uma esteira do mercúrio, ρ Hg = 13.600 kg/m3, que a viscosidade c inemática
transportadora h orizontal, i lustrada na figura p recedente, l eva da água s eja νH2O = 1 × 10−6 m2/s e que a aceleração
resíduos s ólidos l eves, previamente triturados, pa ra um gravitacional seja igual a 10 m/s2, julgue os itens que se seguem,
incinerador. A e steira m ovimenta-se c om ve locidade c onstante a respeito da situação apresentada e de outros aspectos ligados a
v e = 2 m/s. A partir de um alimentador, são despejados escoamento de fluidos.
verticalmente resíduos à velocidade v r = 4 m/s e vazão mássica 71 Para cal cular a v elocidade d e es coamento d e u m f luido no
de 250 kg/s. centro de um t ubo ut ilizando-se a e quação d e B ernoulli,
deve-se considerar que o e scoamento ao longo de uma linha
Com base nessas informações, julgue o item a seguir,
de fluxo seja permanente, que o fluido seja incompressível e
considerando que a massa específica do lixo triturado seja
que, n a d esaceleração do es coamento ao l ongo da l inha de
ρ = 400 kg/m3.
fluxo de estagnação, o atrito viscoso seja desprezível.
70 Considerando que inicialmente a esteira esteja vazia e que o JUSTIFICATIVA - CERTO. A af irmação d o i tem es tá correta,
atrito no sistema de acionamento e nos rolos da esteira seja segundo as condições de validade da equação de Bernoulli.
desprezível, a força de tração requerida à movimentação da 72 Na situação apresentada, considerando-se que o escoamento
correia durante o carregamento será igual a 500 N. seja p ermanente, e m r egime t urbulento e co m p erfil d e
JUSTIFICATIVA - CERTO. Considerando o princípio da velocidades t otalmente de senvolvido, a velocidade m áxima
conservação da quantidade de movimento aplicado a um volume de
de escoamento será inferior a 3 m/s.
controle inercial, tem-se que a soma de todas as forças que atuam
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A dmitidas a s hi póteses que
no volume de controle é igual à soma da taxa de variação do
garantem a va lidade da equação de Be rnoulli, e escolhendo u ma
momentum dentro do volume de controle com a taxa de efluxo de
linha de fluxo alinhada com o eixo longitudinal onde está a tomada
momentum resultante através da superfície do volume de controle.
da pressão de estagnação, tem-se que a variação de altura, Δz = 0 ao
No caso da esteira, posiciona-se um volume de controle ao longo da
longo da l inha de fl uxo de e stagnação. A plicando a e quação de
esteira, abrangendo desde o ponto abaixo da saída do alimentador
Bernoulli (p/ρ + V2/2 + gz = constante) em dois pontos da linha,
(1) até um ponto em que o resíduo ainda não chegou (2) (situação
sendo um deles o ponto de estagnação com pressão p 0 e velocidade
correspondente ao instante inicial em que somente há entrada de
nula e o outro com pressão p e velocidade V, tem-se:
resíduos a partir do alimentador e ainda não há saída de material do
p 0 /ρ = p/ρ + V2/2. Re arranjando os t ermos, pode -se escrever a
volume de controle). Considerando que o momentum é um vetor e
expressão da velocidade como função da diferença entre a pressão
que nos interessa somente a direção longitudinal da esteira, pode-se
de estagnação e a pressão estática, p:
aplicar a equação de conservação considerando somente as
V = (2(p 0 − p)/ρ)1/2. A di ferença de pre ssão, por s ua ve z, é
componentes de velocidade e momentum na direção paralela à
calculada d iretamente d o m anômetro d e t ubo, via a d iferença de
esteira. Desta forma, a taxa de efluxo resultante nessa direção é
altura entre os meniscos:
nula, uma vez que o influxo de material ocorre verticalmente
p 0 − p = ρ Hg gh − ρ H2O gh = ρ H2O gh(ρ Hg /ρ H2O − 1).
(componente de velocidade na direção analisada é nula) e ainda não
Substituindo na equação da velocidade:
se tem material deixando o volume de controle. Consequentemente,
V = (2 (ρ H2O gh(ρ Hg /ρ H2O − 1)/ρ H2O )1/2
a equação de conservação reduz-se à igualdade entre a força de
V = (2 (gh(ρ Hg /ρ H2O − 1))1/2
tracionamento da esteira, T correia , e a derivada temporal da
Substituindo os valores:
quantidade de movimento da massa de resíduos submetida à
V = (2 × (10 m/s2) × (0,040 m) × (13.6 − 1))1/2
velocidade constante da esteira, que resulta no produto na
V = (0,8 × 12,6)1/2 = (10,08)1/2 = 3,17 m/s > 3,0 m/s
velocidade da esteira pela vazão mássica de resíduos:
Com e scoamento t urbulento o u l aminar, a v elocidade m áxima
T correia = V correia × dm/dt = 2 m/s × 250 kg/s = 500 kg m/s2
localiza-se no c entro do t ubo, p ortanto o i tem e stá i ncorreto, u ma
Figura
vez que a firma que a velocidade d o e scoamento é m enor q ue
3 m/s.
73 Admitindo-se que, n a s ituação ap resentada, a v elocidade de
escoamento da á gua de ntro do t ubo c ilíndrico, m edida p or
meio de um tubo de Pitot localizado no centro do tubo, seja
de 2 m/s, e ntão, s e o t ubo tiver 1 m de d iâmetro, o
escoamento será considerado laminar.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O número de Re ynolds pa ra um
tubo pode ser calculado pela expressão:
Re = ρV med D/µ = V med D/ν,
em que ρ é a massa específica do fluido, V med é a velocidade média
do e scoamento, D é o d iâmetro i nterno do tubo (c omprimento
característico), µ é a v iscosidade absoluta e ν, a viscosidade
R.W. Fox e A. T. McDonald. Introdução à mecânica dos fluidos.
cinemática. Substituindo os valores constantes no texto motivador e
2.ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981 (com adaptações). no texto do item, tem-se:
Re = (2 m/s) × (1 m)/(10-6 m2/s) = 2 × 106
Como Re = 2 × 106 > 2.300.

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74 O n úmero d e Reynolds pode s er i nterpretado c omo a r azão JUSTIFICATIVA - ERRADO. A tensão devido à curvatura de
entre as forças inerciais e as forças viscosas atuantes em um molas helicoidais é relevante principalmente durante carregamentos
escoamento, e seu valor pode ser usado para caracterizar se o cíclicos, sendo irrelevante durante carregamentos estáticos.
escoamento está em regime laminar ou turbulento. 83 Engrenagens cilíndricas de dentes retos são utilizadas para
JUSTIFICATIVA - CERTO. O número de Reynolds é um número transmitir movimento entre dois eixos paralelos e
adimensional por meio do qu al se caracteriza o tipo de escoamento recomendadas a aplicações que exigem pouco ruído.
vigente (laminar ou t urbulento). É interpretado como a razão entre JUSTIFICATIVA - ERRADO. Engrenagens cilíndricas de dentes
as forças inerciais atuantes em um fluido em movimento e as forças retos são utilizadas para transmitir movimento entre dois eixos
viscosas atuantes no seu escoamento. paralelos e são recomendadas em aplicações que permitem grandes
ruídos.
Julgue os próximos itens, relativos a metodologias de projeto,
84 Mancais de deslizamento são especialmente adequados para
dimensionamento de componentes e propriedades de materiais.
aplicações em maior v elocidade, co m menor at rito e e m
75 A confiabilidade de um componente mecânico corresponde à baixas cargas.
medida da p robabilidade d e es se co mponente não f alhar JUSTIFICATIVA - ERRADO. Mancais de d eslizamento s ão m ais
durante o uso a que se destina. adequados para aplicações em menor velocidade, com maior atrito
JUSTIFICATIVA - CERTO. Confi abilidade pode ser definida e altas cargas.
como o complemento da probabilidade de falha. 85 Comparados a r olamentos d e e sferas, r olamentos de rolos
76 Do ponto d e vista f uncional e e conômico, as t olerâncias suportam maiores c argas e d evem s er u tilizados e m
dimensionais de p rojeto de um a pe ça i nfluenciam a velocidades menores.
produtibilidade do produto final. JUSTIFICATIVA - CERTO. Em c omparação a ro lamento de
JUSTIFICATIVA - CERTO. Quanto menores forem as tolerâncias esferas, rolamentos de rolos suportam cargas maiores e d evem ser
dimensionais de uma peça, maiores serão o c usto de fabricação do utilizados em velocidades menores.
produto e o ri sco de fa lhas n a s ua fa bricação, a ssim c omo melhor
será sua durabilidade e seu desempenho. Julgue os itens subsecutivos, relativos aos processos de
77 As tensões n ominais ou de e ngenharia o bservadas em soldagem.
ensaios de t ração l evam e m co nsideração à d iminuição d a 86 Uma de svantagem do pr ocesso de s oldagem T IG ( tungsten
área do corpo de prova à m edida que o material se deforma intert gas) é o controle independente entre a fonte de calor e
plasticamente. a ad ição d o metal d e en chimento, p ois i sso dificulta o
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A s t ensões nominais ou d e controle da energia transferida para a peça.
engenharia obs ervadas e m e nsaios d e t ração n ão l evam em JUSTIFICATIVA - ERRADO. U ma va ntagem do proc esso de
consideração a diminuição d a á rea do c orpo d e prova e nquanto o soldagem TIG (tungsten intert gas) é o controle independente entre
material se deforma plasticamente. a font e de calor e a a dição do m etal d e e nchimento, o q ue
78 Em um projeto de máquinas, a exata composição química do proporciona excelente controle da energia transferida para a peça.
material e o efeito da variação de suas propriedades, além da 87 O a rco e létrico é u ma f onte d e c alor m uito utilizada na
intensidade e da di stribuição do c arregamento, s ão f atores soldagem por fusão de materiais metálicos, porque apresenta,
considerados imprevisíveis. entre o utras v antagens, u ma concentração adequada d e
JUSTIFICATIVA - CERTO. A composição química do m aterial e energia para a fusão do metal de base.
suas propri edades s empre s erão um pont o de i ncerteza e m um JUSTIFICATIVA - CERTO. O arco elétrico é a fonte de calor mais
projeto de m áquinas e pe ças. T ambém a di stribuição do utilizada n a s oldagem p or f usão d e m ateriais m etálicos, p ois
carregamento pode ocorrer de forma imprevisível. apresenta, além d e o utras v antagens, u ma co ncentração adequada
79 No fator de s egurança a s er adotado na f abricação d e u ma de energia para a fusão do metal de base.
peça ou um c omponente m ecânico, de vem-se co nsiderar a 88 Os riscos e nvolvidos n os p rocessos de s oldagem i ncluem
probabilidade de f alha, a s normas vi gentes e os c ustos queimaduras, choque elétrico e inalação de gases.
econômicos associados à fabricação. JUSTIFICATIVA - CERTO. O s ri scos de qu eimaduras, c hoque
JUSTIFICATIVA - CERTO. O fa tor de s egurança a s er adotado elétrico e i nalação de ga ses e stão pre sentes nos proc essos de
deve a branger a proba bilidade de fa lha, poi s qua nto m aior e ssa soldagem, principalmente em soldas com arco elétrico.
probabilidade, maior de verá s er o fa tor de s egurança. A lém d isso, 89 A principal f inalidade d o m artelamento d urante o processo
deve-se a tentar pa ra a s nor mas vi gentes e pa ra os c ustos de s oldagem é d ar aca bamento s uperficial ao m aterial
econômicos de fa bricação, s enão o fa tor de s egurança pod erá depositado.
inviabilizar a fabricação do componente. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O martelamento durante ou a pós o
processo de soldagem tem por função principal o alívio das tensões
Com relação a elementos de máquinas, julgue os itens que se
residuais mediante o refino dos grãos.
seguem.
80 A pré-carga é a força de cisalhamento produzida pelo aperto A respeito dos ciclos termodinâmicos, julgue os itens a seguir.
de um parafuso para que duas ou m ais partes se mantenham 90 Em um ciclo de compressão de vapor, o evaporador retira
unidas. calor do fluido refrigerante após sua expansão.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A p ré-carga é a f orça d e tração JUSTIFICATIVA - ERRADO. O evaporador é responsável por
produzida p elo aperto d e um pa rafuso pa ra m anter dua s ou m ais absorver calor do fluido refrigerante após sua expansão em ciclos
partes unidas. de compressão de vapor.
81 Considera-se ideal o c omprimento de um parafuso de porca 91 Em u m c iclo-padrão a a r B rayton, o f luido de t rabalho não
que p ermita q ue t rês ou m ais f ios de roscas p rojetem-se d a apresenta mudança de fase.
porca depois de o parafuso ser apertado. JUSTIFICATIVA - CERTO. Em ciclo Brayton, o fluido de trabalho
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O c omprimento i deal de um não apresenta mudança de fase, pois está sempre na fase de vapor.
parafuso de por ca é a quele e m que um ou doi s fi os de ros cas se 92 Um sistema de expansão indireta dispõe de torres de
projetam da porca depois que o parafuso é apertado.
resfriamento a água ou ar para condensação do gás
82 A t ensão devido à c urvatura d e m olas h elicoidais é m ais refrigerante e produz água fria para trocadores de calor.
relevante d urante car regamentos es táticos q ue em JUSTIFICATIVA - CERTO. Sistemas de expansão indireta
carregamentos cíclicos. são sistemas de refrigeração em que há a transferência de calor

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em mais de um meio antes de se transferir o calor contido no meio manutenibilidade dos equipamentos.
que se deseja resfriar, no caso o ar do ambiente. JUSTIFICATIVA - ERRADO. É n a f ase d e i mplantação q ue s e
93 A seguinte figura ilustra u m ciclo d e Rankine co m trabalho devem us ar o s í ndices d e disponibilidade, c onfiabilidade e
representado pela área 1-2-2’-3-4-1. manutenibilidade. Na fase de consolidação, espera-se a obtenção de
resultados qu e de monstrem o a lcance e a m anutenção da
terotecnologia.

Com relação à manutenção e sua gestão estratégica, julgue os


itens seguintes.
100 O sistema just in time foi viabilizado após a implementação
da gestão de manutenção produtiva total (MPT), que tinha
como objetivo principal melhorar a confiabilidade dos
equipamentos e aumentar a qualidade dos processos.
JUSTIFICATIVA - CERTO. O sistema just in time só foi
viabilizado após a gestão e a manutenção produtiva total ter sido
implementada, no início dos anos 60 do século passado.
101 A m anutenção co rretiva que n ão é i niciada i mediatamente
após a d etecção d a pane, mas é r etardada d e ac ordo com
JUSTIFICATIVA - CERTO. O ciclo representado pela figura é um
ciclo de R ankine, s endo o c alor t ransferido a o fluido de t rabalho
certas regras de manutenção, é d enominada manutenção não
representado p ela ár ea a-2-2’3-b-a, e o c alor transferido a o f luido programada.
de t rabalho, p ela ár ea a-1-4-b-a. O t rabalho é re presentado p ela JUSTIFICATIVA - ERRADO. A manutenção corretiva descrita no
diferença entre essas duas áreas, logo: 1-2-2’-3-4-1. item é d enominada m anutenção de ferida. A m anutenção n ão
programada é a m anutenção qu e nã o é f eita d e a cordo c om u m
Com relação a características de sistemas de automação programa pre estabelecido, e s im de pois da re cepção de um a
hidráulicos e pneumáticos, julgue os próximos itens. informação relacionada ao estado de um item.
94 O resfriamento de s istemas p neumáticos é ap ropriadamente 102 O programa de confiabilidade e manutenibilidade destina-se a
feito utilizando-se a própria umidade do ar. implementar a estrutura da organização, as responsabilidades,
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A c ombinação de a r c omprimido os procedimentos, as atividades, as capacidades e o s recursos
com umidade em excesso ocasiona mau funcionamento do sistema, que, e m c onjunto, vi sam ga rantir o a tendimento de u m it em
rápido d esgaste das v edações, a lém de c orrosão e t ravamento d e aos r equisitos de c onfiabilidade e manutenibilidade e xigidos
componentes. por um projeto ou contrato.
95 O símbolo a seguir representa uma válvula direcional de três JUSTIFICATIVA - CERTO. D enomina-se p rograma de
posições e quatro vias, com acionamento manual. confiabilidade e m anutenibilidade o c onjunto doc umentado de
atividades, recursos e eventos planejados segundo um cronograma e
destinados a i mplementar a e strutura da orga nização, a s
responsabilidades, os procedimentos, as atividades, as capacidades e
os recursos que, em conjunto, visam garantir que um item atenda aos
JUSTIFICATIVA - CERTO. O símbolo representa uma válvula de
requisitos de c onfiabilidade e m anutenibilidade e xigidos p or u m
quatro vi as e t rês pos ições, c om c entro fe chado e de a cionamento
projeto ou contrato.
manual.
103 Quando viável, a manutenção preventiva, que pode ser feita
96 Em s istemas que r equerem v elocidade c onstante, s istemas
mediante uso de sensoriamento remoto, análise de vibrações,
pneumáticos p ossuem maior pr ecisão de movimento qu e
termografia, e ntre outras t écnicas, permite q ue reparos e
sistemas hidráulicos.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Devido à c ompressibilidade do ar,
substituições d e p eças s ejam f eitos ex atamente q uando
sistemas pneumáticos não possuem controle preciso e constante de necessários.
velocidade dos atuadores. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A m anutenção que pe rmite q ue
reparos e s ubstituições d e p eças s ejam f eitos ex atamente q uando
97 O nível de pressão de t rabalho e m s istemas pne umáticos é necessários c onsiste na m anutenção pr editiva. A m anutenção
menor que em sistemas hidráulicos. preventiva e stabelece re paros e s ubstituições e m i ntervalos
JUSTIFICATIVA - CERTO. Nas aplicações industriais, o nível de regulares.
pressão de sistemas hidráulicos pode chegar a 210 bar, enquanto em
104 A manutenção preventiva é feita aplicando-se sistematicamente
sistemas pneumáticos raramente ultrapassa 120 bar.
técnicas de análise e utilizando-se de meios de supervisão
A respeito de terotecnologia, julgue os itens a seguir. centralizados ou de amostragem para diminuir a necessidade de
98 A t erotecnologia cuida e fetivamente d o ci clo co mpleto d e manutenção corretiva e garantir a qualidade desejada de serviço.
vida de cada equipamento de um sistema produtivo: desde a JUSTIFICATIVA - ERRADO. O item discorre sobre manutenção
controlada/manutenção preditiva, e não sobre manutenção preventiva.
concepção do pr ojeto do equipamento, ela prevê a presença A manutenção preventiva prevê que a manutenção seja efetuada em
de profissionais capacitados nas áreas de produção e intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritos, e
manutenção, buscando melhor a dequar a f unção q ue el es destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do
desempenharão e a padronização c om out ros e quipamentos funcionamento de um item.
do sistema produtivo.
JUSTIFICATIVA - CERTO. A terotecnologia c uida e fetivamente Com relação à manutenção centrada na confiabilidade (MCC) e
do c iclo completo de vi da de cada e quipamento de um s istema à manutenção produtiva total (MPT), julgue os próximos itens.
produtivo, prevendo, desde a concepção do s eu projeto, a p resença 105 A M PT é um p rograma q ue en fatiza p lanejamento e a ção
de profi ssionais c apacitados da produç ão e da m anutenção,
preditiva e q ue al tera a cu ltura r eativa para u ma at itude
buscando a melhor a dequação com a função qu e s erá
desempenhada e padronização com outros equipamentos do sistema
proativa de atuar antes da falha.
produtivo. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A ação correta é a preventiva, e não
a preditiva.
99 A fase de consolidação da terotecnologia é identificada por
106 Assim como a MPT, a MCC é uma metodologia que
meio dos índices de disponibilidade, confiabilidade e
identifica as práticas mais indicadas para se realizar
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determinada o peração p reservando-se as f unções e xistentes essenciais para minimizar riscos de acidentes. A coleta de
na organização. resíduos urbanos deve ser feita com precauções extras, devido
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A M PT é u m p rocesso d e g estão à natureza dinâmica do desenho dos objetos manipulados.
mais vol tado pa ra o re sultado. A ntes de um a pol ítica d e JUSTIFICATIVA - CERTO. O desenho de um objeto, segundo a
manutenção, é uma filosofia de trabalho, com forte dependência de NBR 11228-1, tem relação com o formato, com o centro de gravidade
envolvimento dos mais diferentes níveis da organização. e com a rigidez do objeto. A coleta de resíduos é feita com a
107 No âmbito da MCC, as consequências de uma falha são os movimentação de sacos/sacolas, baldes, contêineres, entre outros
aspectos-chave que orientam as ações preventivas e definem recipientes. Os resíduos não são objetos únicos, sendo compostos de
a prioridade e a intensidade dessas ações. particulados, líquidos e objetos de forma e consistência variáveis.
Assim, os resíduos possuem desenho de natureza dinâmica, o que
Com relação à análise das causas raízes de falha (RCFA) e à exige maiores cuidados em sua movimentação.
análise de modos de efeitos de falhas (FMEA), julgue os itens a 114 Quanto à movimentação manual de cargas, independentemente
seguir. da m etodologia utilizada, a c lassificação d os riscos é
108 Para superar deficiências do projeto, a FMEA de projeto não apresentada nos seguintes n íveis: ne nhum risco, r isco b aixo,
enfatiza o controle dos processos implantados. risco médio, risco alto e risco proibitivo.
JUSTIFICATIVA - CERTO. A FMEA de projeto deve enfatizar a JUSTIFICATIVA - ERRADO. A NBR 11228-3 estabelece apenas três
melhoria contínua do projeto, considerando os limites tecnológicos classificações d e ri sco: ( a) nenhum ri sco; (b) r isco be m b aixo; e (c)
dos processos implantados, que podem envolver limitações risco.
referentes ao acabamento superficial, à dureza e resistência dos
Com relação aos sistemas CAD (computer-aided design) e com base
materiais, dimensões das ferramentas de usinagem e capabilidade
dos processos de manufatura. nas normas brasileiras de desenho técnico, julgue os itens a seguir.
109 RCFA é o m étodo q ualitativo d e a nálise d e c onfiabilidade 115 De maneira geral, os sistemas CAD são softwares que oferecem
que envolve o estudo dos modos de falha, especialmente em recursos c omputacionais pa ra auxiliar na m odelagem e n a
equipamentos i ndustriais, que p odem o correr em cad a i tem, representação gráfica de sistemas de engenharia.
o q ue determina o s ef eitos de cad a m odo d e f alha s obre JUSTIFICATIVA - CERTO. O s istema C AD é u ma ferramenta o u
software criado pa ra a uxiliar no desenvolvimento de pro jetos e n a
outros itens e sobre a função específica do conjunto. modelagem aplicados a diversas áreas.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O c onceito a presentado nã o
corresponde a o de RCF A, mas a o de F MEA. RCF A é u ma 116 O AutoCAD é um software que permite simular sistemas
metodologia qu e de monstra s er i mprescindível pa ra qu alquer mecânicos por meio de malhas de elementos finitos. Essas
organização, especialmente pa ra a m anutenção i ndustrial q ue malhas possibilitam a análise numérica da resistência
necessita e liminar a re incidência d e fa lhas pa ra s air do m odo mecânica de sistemas a esforços estáticos ou dinâmicos.
reativo. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O AutoCAD é um software
desenvolvido para a representação gráfica de projetos de
A respeito do programa 5S, julgue o item subsecutivo. engenharia, podendo gerar uma representação tridimensional de
110 Conceito de fendido pe lo programa 5S , a a utodisciplina objetos. Essa representação pode ser utilizada por outros softwares,
pressupõe melhoramento contínuo a partir de novas atitudes e não pelo AutoCAD, para análises como as descritas no item.
do t rabalhador n o s eu a mbiente d e t rabalho, a titudes essas 117 As normas brasileiras para a representação de desenhos
convergentes c om aq uelas necessárias para a r ealização d e técnicos mecânicos preveem como padrão a utilização
serviços de qualidade superior. obrigatória da representação tridimensional de sólidos para a
JUSTIFICATIVA - CERTO. O progra ma 5S pre za p elo documentação de projetos de sistemas mecânicos.
melhoramento contínuo ao qual o trabalhador deverá se adequar de JUSTIFICATIVA - ERRADO. A documentação de projetos de
maneira ha rmônica, m elhorando o a mbiente qu anto a a rrumação, sistemas mecânicos deve ser feita utilizando-se projeções
ordenação, limpeza, asseio e autodisciplina. bidimensionais de perspectivas, conforme as normas técnicas
brasileiras. A representação tridimensional é apenas uma referência
Com relação à organização dos serviços de manutenção nas de visualização meramente opcional.
empresas, julgue o item a seguir. 118 Ferramentas de gestão de processos e de gestão de projetos,
111 Os custos indiretos correspondem aos custos com como o MS Project, estão em níveis de abstração diferentes
manutenção preventiva, preditiva e detectiva, inspeção, quando comparadas com sistemas CAx ( computer-aided x):
reparos ou revisões e manutenção corretiva em geral. enquanto s istemas CAx o peram no ní vel das va riáveis
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Os custos indiretos são aqueles físicas, aq uelas f erramentas o peram e m u m n ível m ais
relacionados com a estrutura gerencial e de apoio administrativo, sistêmico. A integração desses diferentes níveis tem sido um
custos com análises, estudos e melhoria, engenharia de manutenção,
grande de safio da i ndústria m oderna, s endo os s istemas de
supervisão, entre outros.
BI (business intelligence) um exemplo dessa integração.
Com relação ao disposto na norma ABNT NBR 13463:1995 JUSTIFICATIVA - CERTO. S istemas d e B I i mplementam
acerca de resíduos hospitalares, julgue o próximo item. correlações e ntre va riáveis de b aixo ní vel e out ras de ní vel m ais
alto, permitindo a visualização e a análise de causas e efeitos dentro
112 O acondicionamento de resíduos sólidos de serviços de de um sistema industrial.
saúde deve ser feito exclusivamente em recipientes rígidos 119 No AutoCAD, geradores automáticos de elementos mecânicos
ou em contêineres metálicos coletores hospitalares. podem ser criados por meio de rotinas escritas em linguagem
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A NBR 13463:1995 prevê o
acondicionamento dos resíduos de serviços de saúde em saco
de programação AutoLISP. Essas rotinas, apesar de muito
plástico descartável e contêiner coletor hospitalar, não listando úteis quando se utilizam bibliotecas de elementos — como
recipiente rígido para esse caso. parafusos e porcas, por exemplo —, não se aplicam para
automatizar tarefas nem para parametrizar projetos prontos.
Com relação ao disposto na norma ABNT NBR 11228-3 a JUSTIFICATIVA - ERRADO. As rotinas em AutoLISP são muito
respeito da classificação de riscos, de ergonomia e de utilizadas em projetos paramétricos, permitindo uma grande
movimentação manual de cargas, julgue os itens subsecutivos. flexibilidade de projeto e automatizando tarefas repetitivas na
criação de bibliotecas de qualquer tipo de objeto.
113 Na movimentação manual de c argas, boa e mpunhadura e
respeito à carga máxima a s er movimentada s ão condições

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Com relação a ferramentas e métodos de gestão de projeto, julgue


o item seguinte.
120 Gráficos Gantt, PERT/CPM e redes de Petri são diagramas
comuns para a visualização de tarefas e seus requisitos. O
software MS Project permite que o gestor explore esses
diagramas e analise gargalos, riscos e criticidade de tarefas.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Redes de Petri são autômatos
utilizados para representação de sistemas a eventos discretos. Não
são diagramas utilizados para gestão de projetos. Gantt e
PERT/CPM, por sua vez, são amplamente utilizados com esse fim.

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