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23/10/2020

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


Escola Politécnica
Introdução
DCTM - Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais
• Observação estrutural: macroestrutura e micro-
estrutura;

Técnicas de Caracterização • Observação da macroestrutura: a olho nu ou com


baixos aumentos (até ~10x, superfície externa);
de Materiais • Observação da microestrutura: microscopia óptica e
microscopia eletrônica.
Técnicas de Caracterização Microestrutural
(MO, MEV, MET)

Prof. Dr. Daniel Véras Ribeiro


verasribeiro@hotmail.com

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Introdução Introdução
• Estrutura x escala • Olho humano: o pioneiro instrumento de análise

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Introdução Introdução
• Olho humano: o pioneiro instrumento de análise • Os primeiros instrumentos óticos
- Retina: projeção das imagens captadas pelo olho

http://micro.magnet.fsu.edu/primer/museum/leeuwenhoek.html

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Introdução Introdução
• Séc. XVII Instrumentos óticos dotados de lentes objetiva • Resoluções* típicas obtidas por diversas técnicas de
e ocular, que permitem maior ampliação na imagem.; microscopia e a olho nu

Microscópios Resolução Ampliação Fonte Requisito


aproximada amostra
Material
Olho humano 0,1 mm -- Luz visível (volume)
Material
MO 100 nm até 2.000 x Luz visível (superfície)
polida
MEV 0,1 nm 10 - 1.000.000 x Feixe Material
eletrônico (volume)
MET 0,5 nm 1.000 - 3.000.000 x Feixe Filmes finos
eletrônico (e ~100 nm)

Robert Hooke (1635 - 1703): descoberta da estrutura celular.


* Resolução: menor distância distinguível entre dois pontos
Antony van Leeuwenhoek (1632-1723): estudos de bactérias.
Marcello Malpighi (1628-1694): estudos histológicos em plantas.

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Introdução Introdução
• Poder de Resolução • Profundidade de campo (depth of field – d)

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O Microscópio Óptico (Séc. XIX)

Microscopia Óptica
(Metalografia)

Prensa para
alinhar amostra

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Microscopia Óptica Microscopia Óptica - Tipos

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Microscopia Óptica Microscopia Óptica


• Luz Visível • Lentes convergentes

Para análise de raios-X ,


Os comprimentos de onda dos raios-X
comprimentos de onda entre
são da mesma magnitude que as
0,1 e 2,5 Å são usados.
distâncias atômicas.
1 nm = 10 Å = 10 -9 m

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Microscopia Óptica Microscopia Óptica


• Características da Lente Objetiva • Resolução

R = (0,61.l)/(N.A.)

- A resolução (R) é definida como sendo a capacidade


do sistema ótico discernir com nitidez dois riscos
muito próximos. (¯ resolução, ­ nitidez)

- Menor a resolução (distância entre 2 pontos) maior


será o detalhe estrutural que pode ser analisado
pelo microscópio ótico com nitidez

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Microscopia Óptica Preparação da Amostra


• Resolução • Corte das Amostras;

R = (0,61.l)/(N.A.)
- R : é a resolução do sistema ótico do microscópio
ótico
- l : é o comprimento de onda da fonte de luz
utilizada no sistema ótico • Embutimento;
- N.A. : é a abertura numérica da lente objetiva. Está
diretamente associado com a qualidade da lente
utilizada na ocular e na objetiva.

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Preparação da Amostra Preparação da Amostra


• Embutimento • Resinas
- À quente
Resinas termofixas Resinas termoplásticas
Mais comum.
Baquelite PMMA - Acrílico
- À frio
Tubo de PVC (cano plástico de água) de 3 a 5
cm de altura e uma placa de vidro retangular
de aproximadamente 10 x 25 cm, com
aproximada-mente 5 mm de espessura.

- À vácuo
Amostras porosas e também para amostras
onde existem paredes finas que não podem ser
alteradas ou quebradas

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Preparação da Amostra Preparação da Amostra


• Resinas • Lixamento e Polimento;

- Baquelite
Manual, com
lixas # 240,
320, 400, 600.

Mecânica, com lixa # 800 e pano de feltro


com solução de alumina 1 µm.

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Preparação da Amostra Preparação da Amostra


• Lixamento e Polimento; • Lixamento e Polimento;

Agentes de polimento
Pasta e suspensão de
Lixas de água Pano de polimento de alumina, sílica,
diamante
oxido de cromo

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Preparação da Amostra Preparação da Amostra


• Cuidados com as amostras. • Ataque Químico;
Efeito do ataque químico em uma superfície metálica polida
- Metálicas Þ susceptível a deformação;

- Cerâmicas Þ facilidade de surgimento de trincas;

- Poliméricas Þ material entre laminas de vidro


(microscópio ótico de luz transmitida

(a) amostra polida e não atacada quimicamente;


(b) amostra polida e atacada quimicamente;
(c) amostra polida e atacada quimicamente com maior intensidade.

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Preparação da Amostra Preparação da Amostra


• Ataque Químico; • Ataque Químico;
Efeito do ataque químico em uma superfície metálica polida

Cobre atacado com reagente Corpo de prova de cobre atacado em


adequado delineando os excesso (queimado) compare com
contornos de grãos microestrutura ao lado

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Escala Microscopia Óptica


• Nunca escrever o aumento no texto ou legenda!!!!
• A forma de distribuição, morfologia e
dimensão dos cristais;
• Presença de periclásio e cal livre;
• Considerações sobre o processo de moagem,
tempo e temperatura de clinquerização e
condições de resfriamento;
• Ataques químicos com reagentes;
• Quantificação
- Contagem de pontos.

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Amostras de Clínquer Amostras de Clínquer


Microestrutura dos clínqueres calcinados a 1340°C, obtidas por
microscopia óptica. (A) Referência, (B) 0,5% de TiO2, (C) 1,0%
de TiO2 e (D) 2,0% de TiO2.

cristais de
belita

cristais de
alita

Mariani (2017) Gobbo (2003)

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Amostras de Clínquer Amostras de Clínquer

Gobbo (2003)
Gobbo (2003)

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Amostras de Clínquer Amostras Metálicas

Gobbo
(2003)

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Amostras Metálicas Amostras Metálicas


Estrutura Alumínio: a) puro b) baixa liga c) Al-silício d) Al-Cu Aço inoxidável duplex (22Cr-6Ni-3Mo)
estrutura: ferrítica / austenítica

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Amostras Cerâmicas Melhor imagem


• Realce de contraste.

• Aplicação de pseudo-cores.

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Melhor imagem Análise Quantitativa


• Correção de foco. • Realizadas em superfícies opacas ou projeções
(lâminas finas);
• Medidas em duas dimensões podem representar
parâmetros em três dimensões;
• Pode-se determinar:
- Tamanho/forma/distribuição/quantificação de grão;
• Correção de luz. - Tamanho/forma/distribuição/quantificação de partícu-
las, fibras, microconstituintes, fase cristalina, poros,
defeitos;
- Proporção de fases (fração volumétrica).

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Análise Quantitativa Análise Quantitativa


• Proporção de fases • Proporção de fases
- Norma ASTM E 562 – 11 (“Standard Test Methods for Determining Volume
- Tratamento Estatístico (n determinações) – ASTM E 562
Fraction by Sistematic Manual Point Count”)

( )
1/ 2
1 n é 1 n 2ù
Pi´100 P p = å Pp (i ) s=ê å Pp (i ) - P p ú
PP(i) = n i =1 ë n - 1 i =1 û
Pr
s 95%CL
Pi = Nº de pontos 95%CL = t ´ % RA = ´ 100
Pr = Nº de nós na rede n Pp

Dado pela Tabela 1 da ASTM E 562


RA < 10% à OK!
0,5 ponto 1,0 ponto t = f(nº de medidas)

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Análise Quantitativa Análise Quantitativa


• Proporção de fases • Tamanho médio de grãos
- Norma ASTM E 112 – 96 (“Standard Test Methods for Determining Average
- Tratamento Estatístico (n determinações) – ASTM E 562
Grain Size”)
Lt
Li =
p´m
- p = número de interceptos;
- Li = comprimento do intercepto linear
médio;
- Lt = 1 cm (10 mm);
- m = aumento.

Casos Especiais tangencial junção de 3 grãos


Lt Lt

1/2 intercepto 1/2 intersecção 1 intersecção 1,5 intersecção

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Análise Quantitativa Análise Quantitativa


• Tamanho médio de grãos (G) • Tamanho médio de grãos
- Norma ASTM E 112 – 96 (“Standard Test Methods for Determining
- Tratamento Estatístico (n determinações) – ASTM E 562
Average Grain Size”).
1/ 2

Aumento de 100x
1 n
L = å L(i )
é 1 n
s=ê
n - 1
å ( ) 2ù
L(i ) - L ú
n i =1 ë i =1 û
G = -10 - 6,64 log Li
s 95%CL
Aumento diferente de 100x 95%CL = t ´ % RA = ´100
n L
2 log(m / 100) m = aumento;
G = G0 + G0 = Fórmula básica. Dado pela Tabela 1 da ASTM E 562
log 2 t = f(nº de medidas)
RA < 10% à OK!

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Análise Quantitativa
• Tamanho médio de grãos (ASTM)

N = nº médio de grãos por polegada quadrada a uma


ampliação de 100x; Microscopia Eletrônica de
n = nº de tamanho de grão ASTM. Varredura

N = 2 n -1 (MEV)

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Breve Histórico • Objetivo

- 1937: Manfred von Ardenn - Observação e análise microestrutural de materiais


sólidos.
- Bobinas de varredura adaptadas ao MET
- 20 minutos para gerar uma imagem • Características
- Amostras delgadas e aumento máximo de 8.000x. - Aumentos da ordem de104 x;
- Fonte: feixe de elétrons;
- 1942: primeiro MEV para observação de amostras
- Profundidade de campo – topografia de superfícies
espessas
irregulares;
- Resolução: 1 µm – Resolução do MO: 0,5 µm
- Versatilidade;
- 1965: primeiro MEV comercial, montado pela - Análise química localizada;
Cambridge Scientific Instrument Company, - Fácil preparação da amostra (corte/seccionamento e
adquirido pela DuPont. cobertura com material condutor)

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura

• Principais componentes do MEV


– Coluna ótico-eletrônica
(canhão de elétrons e
sistema de demagnifi-
cação)
– Unidade de varredura
– Câmara de amostra
– Sistema de detectores
– Sistema de visualização
da imagem
Esquema de um MEV.
(MALISKA)

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Canhão de elétrons – fontes de emissão: • Filamento de tungstênio
- Cerca de 100 μm de diâmetro

- Aplica-se uma corrente até que atinja a


temperatura de 2700K, quando são emitidos
elétrons do filamento por um processo
conhecido por emissão termiônica.

(a) Filamento de Tungstênio


(b) Hexaboreto de Lantâneo (LaB6)
(c) FEG (Field Emission Gun)

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Filamento de Hexaboreto de Lantâneo (LaB6) • FEG (Field Emission Gun)
- Possibilita a geração de densidade de corrente - Utiliza uma agulha fina de W (r < 100 nm);
mais alta, além de baixa taxa de evaporação;
- Emite forte campo elétrico em região altamente
- Vida útil até 100x maior que o de tungstênio; localizada, em condições de alto-vácuo;

- Desvantagens: elevada reatividade do material, o - Desvantagens: Custo muito elevado.


que requer grandes pressões, além do aquecimen-
to indireto do filamento, por meio dos suportes de
C e custo.

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Interações Elétron-Amostra • Interações Elétron-Amostra
- Originam radiações que podem ser detectadas e - Elétrons Auger
mensuradas por diferentes tipos de detectores. - Ao preencher uma vacância, o elétron pode lançar
outro elétron do átomo em uma transição de baixa
emissão de radiação, chamada de efeito Auger.
Elétrons retroespalhados
Ex: Se um eletron da camada interna K é lançado e um
eletron da camada L preenche essa vacância, temos uma
transição Auger KL.

- É importante na caracterização de camadas


superficiais.

Sinais resultantes da interação do feixe de elétrons primário com a amostra.

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Interações Elétron-Amostra • Interações Elétron-Amostra
- Elétrons Secundários (SE) - Elétrons Retroespalhados (BSE)
- Resultantes do espalhamento inelástico de um - Resultantes da re-emissão de elétrons incidentes que
elétron de alta energia com elétrons de valência mais atingem uma amostra grossa;
externos;
- A intensidade do espalhamento está relacionada ao
- Apenas os elétrons da superfície da amostra podem número atômico do átomo (­ Z, ­ eficiência);
escapar e contribuir com o sinal detectado;
- Sinais mais comuns para a formação de imagem

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Interações Elétron-Amostra • Interações Elétron-Amostra
- Raios X - Raios-X
- Resultantes da interação de um elétron de alta - Possibilitam a microanálise.
energia com um átomo, podendo resultar na ejeção
Espectro de um Ânodo
de um elétron de uma camada atômica interna; de Molibdênio
- A variação de energia é única para um dado
elemento.
Radiação Característica =
Linha Espectral

Bremsstrahlung =
Espectro Contínuo

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Sistemas de Detecção de Sinais • Sistemas de Detecção de Sinais
- Tipos de detectores: - Detectores de Elétrons Secundários (SE) – mais
utilizados
Elétrons secundários (SE) – mais utilizado
- SE ocorrem devido às interações inelásticas entre o feixe
Elétrons retroespalhados (BSE)
de elétrons primário e a amostra;
Raios-X - Permite maiores detalhes morfológicos;
Corrente da amostra - Superfícies mais próximas do detector ficam mais claras.

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Sistemas de Detecção de Sinais • Sistemas de Detecção de Sinais
- Detectores de Retroespalhados (BSE)
- Detectores de Elétrons Secundários (SE) – mais
utilizados - O número de elétrons retroes-
palhados que chegam ao
detector é proporcional ao seu
número atômico (Z) ;
- Melhor contraste de número
atômico, adequado para amos-
tras polifásicas, com poucos
relevos superficiais;
- Menos sensíveis ao carrega-
mento (amostras sem recobri-
mento superficial)

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Sistemas de Detecção de Sinais • Sistemas de Detecção de Sinais
- Detectores de Raios-X - Detectores de Raios-X
- Espectrômetro de dispersão de comprimento de onda Comparação
(WDS) – cristal polarizado de Si dopado com Li

- Espectrômetro de dispersão de energia (EDS) – cristais


analisadores de difração (mais modrno)
- Possibilitam microanálises qualitativas e quantitativas
e obtenção do mapa composicional da região observada

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Sistemas de Detecção de Sinais • Sistemas de Detecção de Sinais
- EDS - EDS

Al

Si

Fe

O, C, Ti, Ca, Si, Fe, S e Al Ti

O, C, Ti, Ca, Si, Fe, S e Al

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Sistemas de Detecção de Sinais • Sistemas de Detecção de Sinais
- EDS - EDS

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Sistemas de Detecção de Sinais • Sistemas de Detecção de Sinais
- EDS - Identificação Qualitativa de Fases: SE, BSE (+)
- Determinação da Composição das Fases: EDS
- Morfologia: SE
- Quantificação por meio do uso de imagens (poros,
fases principais, etc.): BSE
- Distribuição de Fases: BSE
- Distribuição elementar: EDS, WDS

E muito mais...

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Preparação das Amostras (recobrimento) • Cuidados
- Deposição de íons (sputtering): Au-Pd; Au-Pt - Preparação das Amostras (secagem, impregnação,
- Evaporação de Carbono polimento);
Podem mascarar a superfície real
- Necessidade de Aquisição Automativa (elevado
Cuidado com a microanálise! número de análises para um resultado
estatisticamente representativo);

- Ferramentas de Aquisição e Análise Automática


precisam ser desenvolvidos!

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Aplicações • Exemplos
- Análise micromorfológica (estudos de fraturas,
morfologia de pós etc);
- Análises de texturas;
- Identificação, composição e quantificação de fases
etc.

MO
MEV

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Exemplos • Exemplos - Clínquer

Mariani (2017)

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Exemplos • Exemplos

(a) (b)

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Micr. Eletrônica de Varredura Micr. Eletrônica de Varredura


• Exemplos • Exemplo: Relação entre cinética e microestrutura
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2

2 3

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Micr. Eletrônica de Transmissão


• Objetivo
- Observação e análise microestrutural de materiais
Microscopia Eletrônica de sólidos.

Transmissão • Características
- Aumentos da ordem de106 x;
(MET) - Fonte: feixe de elétrons;
- Permite análise de defeitos e fases internas;
- Imagens 2D (média através da espessura da amostra –
cuidado na interpretação);
- Preparação laboriosa das amostras.

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Micr. Eletrônica de Transmissão Micr. Eletrônica de Transmissão


• Principais componentes do MET • Preparação das Amostras
– Coluna submetida a vácuo – Espessura de 500 a 5000 Å
• Canhão de elétrons (fonte – Superfície polida e limpa dos dois lados
termoiônica ou FEG)
• Lentes magnéticas, aberturas – Tipos:
e diafragmas
– Lentes condensadoras • Lâminas finas do próprio material
– Lente objetiva – Metais/Ligas: corte de lâminas, afinamento por polimento
– Lentes projetivas mecânico, polimento eletrolítico final.
– Câmara de amostras – Polímeros/orgânicos: microtomia
– Cerâmicas: desbaste iônico
– Tela fluorescente, chapa • Réplicas de superfície
fotográfica ou câmara de – Plástico, Carbono ou Óxido
vídeo – O contraste tem origem nas variações de espessura.

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Micr. Eletrônica de Transmissão Micr. Eletrônica de Transmissão

• Formação de imagens: projeção • Padrões de difração característicos

• Origem do contraste: diferença de


espessura, ρ, coeficiente de absorção de (A) Materiais monocristalinos
elétrons, difração, etc. (B) Materiais policristalinos
(C) Materiais amorfos

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Micr. Eletrônica de Transmissão Micr. Eletrônica de Transmissão


• Padrões de difração característicos • Exemplos

Permitem identificar
a estrutura cristalina
e os parâmetros do
reticulado, assim co-
mo a orientação da
microrregião analisa-
da.
Difração de elétrons do ferro alfa

Padrão de difração de Cr2O3 policristalino


(esq) e monocristalino (dir)

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Micr. Eletrônica de Transmissão Trabalho (10,0 pontos)


• MET – exemplos: defeitos • Parte 01 (7,0 pontos)
- Caracterizar um material fornecido por Análises
Térmicas (TG/DTG) e microscopia (MEV).
- Escrito
- Oral (10 min)

• Parte 02 (3,0 pontos)


- Apresentar um artigo QUALIS A1-B2 que
envolva as duas técnicas (FTI-R e DRX)
- Oral (15 min)

Data: 05/12/2018 – 14h50 às 17h35

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


Escola Politécnica
DCTM - Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais

Técnicas de Caracterização
de Materiais
Técnicas de Caracterização Microestrutural
(MO, MEV, MET)

Prof. Dr. Daniel Véras Ribeiro


verasribeiro@hotmail.com

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