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Resumo – Caracterização de Materiais (1º Semestre/2021 ENPE)

Tema da Aula: Microscópio óptico (MO) e DRX

Aluno: Gustavo Alves José RA: 758990 Turma: A

O tema que foi abordado nessa semana foi a caracterização de materiais através de
microscopia óptica juntamente com uma revisão acerca do método de caracterização por DRX.
A invenção da caracterização através do microscópio óptico foi um avanço de extrema
importância para a análise de materiais em escalas nanométricas, a visualização de elementos
com escalas na ordem de 500 nm possibilitou um melhor estudo e análise das microestruturas
presentes nos mais diversos tipos de materiais distintos, como seus tamanhos de grãos. Podemos
considerar que esse tipo de técnica não é recomendado para a análise de informações acerca de
transformações de fase por conta de sua resolução, sendo recomendado a utilização de um
microscópio eletrônico para esse tipo de análise.
O equipamento em si é composto basicamente por uma parte mecânica que o sustenta
em conjunto com a parte das lentes que podem ser condensadoras, objetivas, oculares, com o
MO podendo ser monocular ou binocular. A partir disso podemos realizar a ampliação da
imagem que é obtida com o aumento da lente objetiva X aumento lente ocular, além disso é
necessário que o observador também ajuste a distância Inter pupilar (no caso binocular) e o
foco antes de fazer a leitura e análise correta da amostra.
O resultado comum para as análises por microscopia de transmissão são os diagramas
de raio e diferentemente do Microscópio eletrônico o MO apresenta lentes físicas no qual a luz
emitida passa por uma lente condensadora até atingir a amostra, em seguida passa pela lente
objetiva e chega até o olho da pessoa utilizando o equipamento ou da câmera utilizada.
Geralmente também realizamos a utilização do contraste positivo ou negativo na análise
para a formação correta da imagem. Existem alguns tipos distintos de amostra para essa técnica
de acordo com a energia que é absorvida ou transmitida durante esse processo, para esses casos
temos a amostra amplitude (quando a amostra altera a intensidade da luz transmitida), amostra
fase (quando mudam o comportamento da onda que está sendo incidido na amostra), além das
amostras mistas que apresentam os dois comportamentos simultaneamente e que representa a
maioria dos materiais. Assim, temos que a técnica de caracterização por Microscopia óptica é
uma técnica de suma importância para a análise dos mais diversos tipos de materiais metálicos
como análise de Aços e outras ligas metálicas e apesar de não ser capaz de caracterizar as
transformações de fase de um material podemos obter diversas informações distintas da amostra
como tamanho dos grãos e das fases, além de suas porcentagens presentes na amostra analisada.
No sumário realizado durante a segunda semana do curso abordamos a técnica de DRX
mais detalhadamente, mas de forma geral podemos dizer que a difração de Raios X tem como
principal intuito a determinação de estruturas cristalinas de materiais, sendo que para cada caso
específico o comprimento de onda precisa corresponder a uma energia que permita o fenômeno
da difração para a realização do ensaio. Nesse caso temos um feixe de Raios X é incidido sobre
a amostra do material analisado, ocorrendo assim a difração dessa radiação com os elétrons
ligados aos átomos, desse modo, ao analisarmos as direções e intensidades dos feixes que foram
difratados somos capazes de deduzir a geometria da célula unitária assim como suas posições
atômicas através do diagrama formado.

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