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BASES MORFOLÓGICAS - TUTORIAL 06: CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ.

ROBERTA BISSOLI SALEME - 26/04/18

OBJETIVO 01: DESCREVER A POSIÇÃO ANATÔMICA deslocamento inferior dos órgãos internos (vísceras)
(IMPORTÂNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE, quando a pessoa está em posição ortostática.
POR QUE SE UTILIZA E A VARIAÇÃO). Como as pessoas costumam ser examinadas em
decúbito dorsal, muitas vezes é necessário descrever a
A posição anatômica refere-se à posição do corpo como posição dos órgãos afetados nessa posição, fazendo uma
se a pessoa estivesse de pé, com: observação específica sobre essa exceção à posição
 A cabeça, o olhar e os dedos voltados anatômica.
anteriormente (para frente); O estudo da anatomia é fundamental para
 Os braços ao lado do corpo, com as palmas possibilitar aos profissionais de saúde o reconhecimento
voltadas anteriormente; dos órgãos do corpo humano, assim como, a morfologia, a
 Os membros inferiores próximos, com os pés localização, a função e a organização desses órgãos em
paralelos. sistemas. Dessa forma, oferece subsídios para
construção do conhecimento, afim de compreender a
história e a nomenclatura anatômica, os planos corporais,
os fatores de variação, bem como, estudo teórico e prático
dos sistemas orgânicos, relacionando as principais
patologias associadas a cada um desses sistemas.
As variações anatômicas são um fenômeno
frequentemente encontrado e, embora algumas tenham
sido descritas extensivamente na literatura, muitas ainda
estão sendo relatadas pela primeira vez.
A descoberta de variações anatômicas constitui um
marco importante no estudo da anatomia humana,
porque fornecem subsídios para a interpretação das mais
variadas situações em que os tratamentos requerem
abordagens invasivas pelos profissionais de saúde.
Não seria exagero afirmar que toda estrutura em
nosso corpo pode variar até certo ponto da apresentação
usual, o que não necessariamente a torna anormal ou
patológica. Muitas vezes, as variações são descobertas na
estrutura, origem, inserção e inervação dos músculos, no
padrão de ramificação e posição dos vasos sanguíneos,
bem como na anatomia dos ossos dos membros
superiores e membro inferior, nomeadamente presença de
ossículos adicionais ou acessórios.
A importância dessas variações anatômicas no
cenário clínico baseia-se no fato de representarem uma
variante da apresentação normal e, como tal,
geralmente não requerem atividades terapêuticas. Podem,
no entanto, apresentar dilemas diagnósticos ou tornar-se
sintomáticos sob certas condições. Variações no padrão
de ramificação ou posição e curso dos vasos sanguíneos
Todas as descrições anatômicas são expressas em podem afetar os procedimentos clínicos de rotina, como a
relação a uma posição anatômica constante, garantindo monitoração da pressão arterial ou a aplicação de drogas
que as descrições não sejam ambíguas. intravenosas. Eles podem fornecer material de enxerto
Ao descrever pacientes (ou cadáveres), é preciso para cirurgias de derivação, mas podem também criar
visualizar mentalmente essa posição, estejam eles em dificuldades e necessitar de mudanças na técnica cirúrgica
decúbito lateral, dorsal (deitados de costas) ou ventral (de selecionada durante intervenções complexas, como
barriga para baixo). cateterização das cavidades cardíacas, cirurgia de retalho
Esta posição é adotada mundialmente para ou amputações.
descrições anatômicas. Usando essa posição e a As variações musculares também representam uma
terminologia apropriada, você pode relacionar com descoberta bastante frequente e podem estar associadas
precisão uma parte do corpo a qualquer outra parte. No à presença de cabeças e / ou corpos adicionais, tendões
entanto, é preciso lembrar também que a gravidade causa aberrantes e inervação incomum. Além disso, a presença
de músculos adicionais, bem como a ausência de
músculos normalmente presentes, tem sido amplamente  Eixo Longitudinal: estende-se de cima para baixo
relatada. A consciência clínica dessas variações é (ou vice e versa), perpendicular ao plano
importante no contexto da síndrome compartimental, uso transversal. Possibilita os movimentos de rotação
de estruturas aberrantes como material de enxertia em lateral e rotação medial. Ex.: Articulação do ombro,
cirurgia reconstrutiva, interpretação adequada das do cotovelo, etc.
modalidades de imagem, terapias de controle da dor e Os radiologistas designam os planos transversos
outras. como axiais; a convenção dita que a anatomia axial deve
As variações são individuais e são decorrentes dos ser vista como se estivéssemos olhando dos pés para a
seguintes fatores, como idade, sexo, raça, biótipo e cabeça.
evolução. Estes são, em conjunto, denominados fatores
gerais de variação anatômica. TERMINOLOGIA ANATÔMICA:
A terminologia anatômica introduz e constitui uma
OBJETIVO 02: PLANOS, EIXOS E TERMINOLOGIAS grande parte da terminologia médica. Para se fazer
ANATÔMICAS. compreender, é preciso se expressar claramente,
empregando os termos apropriados da maneira correta.
As descrições se baseiam em quatro planos Embora você conheça bem os termos comuns e coloquiais
imaginários (mediano, sagital, frontal e transverso) que que designam as partes e regiões do corpo, deve
cruzam o corpo na posição anatômica: aprender a terminologia anatômica internacional, que
 Plano mediano (sagital mediano): Plano vertical permite a comunicação precisa entre profissionais de
que corta o corpo longitudinalmente, dividindo-o nassaúde e cientistas do mundo todo. Os profissionais de
metades direita e esquerda. O plano define a linha saúde também precisam conhecer os termos comuns e
mediana da cabeça, do pescoço e do tronco, onde coloquiais que as pessoas usam ao relatar suas queixas.
cruza a superfície do corpo; Além disso, deve ser capaz de usar termos que as
 Planos sagitais: São planos verticais que pessoas compreendam ao explicar a elas seus problemas
atravessam o corpo paralelamente ao plano clínicos.
mediano;
 Planos frontais (coronais): Planos verticais que Termos de relação e comparação:
formam um ângulo reto com o plano mediano.  Superior: mais perto do vértice, o ponto mais alto
Divide o corpo em anterior e posterior; do crânio;
 Planos transversos (axiais): Plano horizontal que  Cranial: relacionado com o crânio e é um termo útil
forma um ângulo reto com o plano mediano e para indicar direção, que significa em direção à
frontal. Divide o corpo em superior e inferior. cabeça;
 Inferior: refere-se a uma estrutura situada mais
perto da planta do pé;
 Caudal: indicador de direção significa em direção à
região dos pés ou da cauda (cóccix);
 Posterior (dorsal): Designa a superfície posterior
do corpo ou mais perto do dorso;
 Anterior (ventral): Designa a superfície frontal do
corpo;
 Medial: Usado para indicar que uma estrutura está
mais perto do plano mediano do corpo (dedo
mínimo é medial aos outros dedos);
 Lateral: indica que uma estrutura está mais distante
do plano mediano (O polegar está lateralmente aos
Eixos: outros dedos);
 Eixo Látero-Lateral (Transversal ou Horizontal):  Dorso: Refere-se à face superior de qualquer parte
estende-se de um lado ao outro, da direita para do corpo que se saliente anteriormente, como o
esquerda ou o inverso, perpendicular ao plano dorso da língua, nariz, pênis ou pé ou para
sagital. Possibilita os movimentos de flexão e descrever a face posterior da mão, em oposição à
extensão. Ex.: Articulação do ombro, do cotovelo, palma;
etc;  Planta: é a face inferior ou base do pé, oposta ao
 Eixo Ântero-Posterior (sagital): estende-se em dorso;
sentido anterior para posterior, perpendicular ao  Inferomedial: Mais perto dos pés e do plano
plano frontal. Esse eixo possibilita os movimentos mediano (partes anteriores das costelas);
de abdução e adução. Ex.: Articulação do ombro, do  Superolateral: Mais perto da cabeça e mais
quadril, etc. distante do plano mediano;
 Superficial, intermédio e profundo descrevem a planos sagitais em torno de um eixo transverso
posição de estruturas em relação à superfície do (látero-lateral);
corpo ou a relação entre uma estrutura e outra  Abdução (afastamento do plano mediano) e
subjacente ou sobrejacente; adução (aproximação do plano mediano)
 Externo: Fora ou distante do centro de um órgão ou geralmente ocorrem em um plano frontal em torno
cavidade; de um eixo anteroposterior;
 Interno: Dentro ou próximo do centro;  Rotação: ocorre no plano transverso, e consiste
 Proximal e distal: Comparar posições mais no giro de uma parte do corpo ao redor de seu eixo
próximas ou mais distantes da parte central de uma longitudinal, como ao virar a cabeça para o lado. A
estrutura linear. rotação medial (interna) aproxima a face anterior de
um membro do plano mediano, ao passo que a
Termos de lateralidade: rotação lateral (externa) afasta a face anterior do
 Bilaterais: Estruturas pares que têm elementos plano mediano;
direito e esquerdo (rins);  Circundução: Movimento circular que consiste em
 Unilaterais: presentes apenas de um lado (baço); uma sequência de flexão, abdução, extensão e
 Ipsilateral: refere-se a algo situado do mesmo lado adução. Pode ocorrer em qualquer articulação na
do corpo que outra estrutura; qual seja possível realizar todos os movimentos
 Contralateral: significa que está no lado do corpo mencionados (p. ex., as articulações do ombro e do
oposto a outra estrutura. quadril);
 Pronação: causa a rotação medial do rádio, de
Termos de movimento: modo que a palma da mão fique voltada
posteriormente e o dorso, anteriormente (“mão para
baixo”);
 Supinação: Move a mão de forma que a palma
fique voltada superiormente.
 Eversão: afasta a planta do pé do plano mediano,
girando-a lateralmente (pés voltados para fora);
 Inversão: move a planta do pé em direção ao plano
mediano (pés para dentro);
 Oposição: movimento no qual a polpa do polegar
(1o dedo) é aproximada da polpa de outro dedo
(Figura I.5C). Esse movimento é usado para pinçar,
abotoar uma camisa e levantar uma xícara pela
alça;
 Reposição: descreve o movimento de retorno do
polegar da posição de oposição para sua posição
anatômica;
 Protrusão: movimento anterior (para frente) como
na protrusão da mandíbula, dos lábios ou da língua
(Figura I.5L);
 Retrusão: movimento posterior (para trás) como na
retrusão da mandíbula, lábios ou língua;
 Elevação: desloca uma parte para cima, como na
elevação dos ombros ao “dar de ombros” e da
pálpebra superior ao abrir o olho;
 Depressão: desloca uma parte para baixo, como na
depressão dos ombros em posição relaxada e da
pálpebra superior ao fechar o olho.

As abreviações dos termos são usadas para sintetizar a


escrita nos prontuários e neste e em outros livros, como
nos quadros de músculos, artérias e nervos. As
abreviações clínicas são usadas nas análises e descrições
 Flexão (diminuição do ângulo) e extensão de sinais e sintomas. O aprendizado dessas abreviações
(aumento do ângulo) geralmente ocorrem em também acelera as anotações. As abreviações anatômicas
e clínicas comuns são incluídas no texto quando é
introduzido o termo correspondente — por exemplo, órgão ou estrutura), bilateral designa ambos os lados e
articulação temporomandibular (ATM). contralateral o lado oposto.
Para o plural das abreviações se repete a última letra.
 A.– Artéria, Arteria OBJETIVO 03: DESCREVER A ANATOMIA DA
 Aa. – Artérias, Arteriae CABEÇA (OSSOS, SUTURAS E MÚSCULOS).
 Art. – Articulação, Articulatio
O crânio é a estrutura óssea mais complexa do corpo:
 Bb. – Bolsas, Bursae
o crânio do adulto jovem é composto por uma média de 28
 For. – Forame, Foramen
ossos separados, muitos dos quais são pares, embora
 Ggl. – Gânglio, Ganglion
alguns no plano mediano sejam ímpares. A maior parte
 Gl. – Glândula, Glandula
dos ossos da abóbada é plana e consiste em duas
 N. – Nervo, Nervus lâminas ou placas de osso compacto que encerram uma
 Sut. – Sutura, Sutura camada estreita de tecido esponjoso relativamente densa
 Lig. – Ligamento, Ligamentum (díploe).
 Ln. – Linfonodo, Linphonodus . A lâmina interna é mais fina e mais quebradiça,
 M. – Músculo, Musculus enquanto a externa tende a ser mais espessa e mais
 Mm. – Músculos, Musculi resistente: é importante lembrar-se disto ao se analisar
 V. – Veia, Vena fraturas do crânio causadas por traumatismo fechado ou
 Vv. – Veias, Venae aberto. Os ossos do crânio variam em espessura em
 R. – Ramo, Ramus diferentes regiões, tendendo a ser mais finos quando são
 Rr. – Ramos, Rami cobertos por músculos, por exemplo, na região temporal, e
 Rec. – Recesso, Recessus mais espessos onde há inserção de músculos, por
 Reg. – Região, Regio exemplo, na região occipital. As regiões mais finas são
 Tuberc. – Tubérculo, Tuberculum mais propensas a fraturas. A maioria dos ossos do crânio
 Tuberos. – Tuberosidade (s), é mantida firmemente junta por articulações fibrosas
 Tuberositas denominadas suturas: no crânio em desenvolvimento as
suturas possibilitam o crescimento.
 Proc. – Processo, Processus
. As três principais formas suturais são dependentes
 Vag. – Vagina (“bainha”), Vagina
da magnitude das forças colocadas sobre elas. Assim, as
As estruturas mais próximas da cabeça são
margens dos ossos adjacentes de uma sutura podem ser
superiores, cranianas ou (por vezes) cefálicas,
lisas e encontrar-se nas extremidades, produzindo uma
enquanto que as estruturas mais próximas dos pés são
sutura plana (extremidades aplainadas) (p. ex., sutura
inferiores; o termo caudal é usado frequentemente em
palatina mediana); escamosas, de modo que a borda de
embriologia para designar a extremidade caudal do
um osso sobrepõe-se à outra (p. ex., sutura
embrião. Medial e lateral são termos que indicam a
parietomastóidea); ou apresentam inúmeras projeções que
proximidade ao plano mediano, sendo o medial mais
se interligam, conferindo uma aparência serrátil (p. ex.,
próximo que o lateral;
sutura sagital). A complexidade das suturas serráteis
Termos especializados podem também ser usados
aumenta a partir da superfície interna para a externa. A
para indicar medial e lateral. Os termos podem se basear
fusão entre as suturas (sinostose) pode começar logo
em relações embriológicas. Ao nos referirmos a estruturas
no início da terceira década, embora a sua variabilidade
no tronco e no membro superior, usamos livremente os
impeça o uso desta informação para avaliar a idade de
sinônimos anterior, ventral, flexor, palmar, volar e
morte em crânios com qualquer grau de precisão.
posterior, dorsal e extensor. Dorsal e ventral são termos
O processo de fusão começa primeiramente na
usados particularmente por embriologistas e
superfície interna do crânio e prossegue externamente; a
neuroanatomistas. Distal e proximal são usados
sutura sagital é frequentemente uma das primeiras
particularmente para descrever estruturas nos membros,
afetadas. Na meia-idade, muitas das suturas maiores irão
tomando-se o ponto de dado como a fixação do membro
apresentar evidências de sinostose, embora haja algumas
ao tronco (designada por vezes como a raiz), de modo que
que raramente apresentam fusão, por exemplo, a
uma estrutura proximal está mais próxima da fixação do
zigomaticofacial. A fusão prematura das suturas durante
membro que uma estrutura distal. Todavia, proximal e
o início da fase de crescimento do crânio resultará em
distal são também usados para se descrever estruturas
várias anormalidades.
que se ramificam, como, por exemplo, brônquios, vasos e
nervos. Externo (exterior) e interno (interior) designam a OSSOS:
distância do centro de um órgão ou uma cavidade, como, Vista anterior (normal frontal):
por exemplo, as camadas da parede corporal ou o córtex  Osso frontal: Glabela, forame supraorbital e face
e a medula do rim. Superficial e profundo são termos orbital;
usados para se descrever as relações entre estruturas
 Osso parietal;
adjacentes. Ipsilateral designa o mesmo lado (do corpo,
 Osso esfenoide: Asa maior e asa menor;
 Osso temporal: Processo mastoide, processo passa a medula), linha nucal inferior, crista occipital
estiloide, poro acústico externo externa, linha nucal superior e protuberância
 Osso nasal (abertura piriforme); occipital externa.
 Osso lacrimal;
 Osso etmoide: Lâmina orbital, lâmina
perpendicular e concha nasal média;
 Osso zigomático: Processo frontal, processo
temporal, face orbital e forame zigomáticofacil; *
vista lateral: arco zigomático
 Osso maxilar: Processo zigomático, face orbital,
forame infraorbital, processo frontal, processo
alveolar e espinha nasal anterior;
 Osso mandibular: Ramo, corpo, ângulo, forame
mentual, tubérculo mentual e protuberância
mentual; * vista lateral: cabeça da mandíbula,
processo coronoide, linha oblíqua e incisura da
mandíbula.
 Vômer.

SUTURAS:
 Sutura sagital;
 Sutura Coronal;
 Sutura frontonasal;
 Sutura internasal;
 Sutura nasomaxilar;
 Sutura intermaxilar;
 Sutura esfenozigomática;
 Sutura esfenofrontal;
 Sutura esfenoccipital;
 Sutura esfenoescamosa;
 Sutura esfenoparietal;
 Sutura frontozigomática;
 Sutura frontomaxilar;
Base externa (vista inferior):
 Sutura frontolacrimal;
 Maxila: Forame incisivo, processo palatino e
 Sutura frontoetmoidal;
processo zigomático;
 Sutura lacrimomaxilar;
 Osso palatino: Forame palatino maior, processo
 Sutura etmoidolacrimal;
piramidal, forames palatino menores, espinha nasal
 Sutura zigomaticomaxilar;
posterior;
 Sutura temporozigomática;
 Coanos;
 Sutura escamosa;
 Vômer: asa do vômer;
 Sutura escamomastoidea;
 Forame lacerado;
 Sutura parietomastoidea;
 Osso esfenoide: Processo pterigoide (hâmulo
 Sutura occipitomastoidea;
pterigoideo, lâmina medial, fossa pterigoidea e
lâmina lateral), forame oval, forame espinhoso e  Sutura lambdoide;
espinha do osso esfenoide;  Sutura occipital transversa (quando forma uma
 Osso temporal: Tubérculo articular, forame região a parte);
estilomastoideo, canal carótico e fossa jugular;  Sutura palatina mediana;
 Osso occipital: Tubérculo faríngeo, Côndilo occipital,  Sutura palatina transversa;
canal e fossa condilar, forame magno (por onde  Sutura vomeromaxilar;
 Articulação temporomandibular (ATM) (formada pela da expressão facial podem ser subdivididos nos grupos
parte anterior da fossa mandibular do osso epicraniano, circum-orbital e palpebral, nasal e
temporal, o tubérculo articular e o côndilo da bucolabial.
mandíbula).  M. prócero
 M. corrugador do supercílio
 M. abaixador do supercílio
 M. levantador do lábio superior e asa do nariz
 M. nasal
 M. orbicular do olho, parte orbital
 M. levantador do lábio superior
 M. zigomático maior
 M. zigomático menor
 M. abaixador do septo do nariz
 M. levantador do ângulo da boca
 M. bucinador
 M. masseter, parte superficial
 M. masseter, parte superficial
 M. abaixador do lábio inferior
 M. esternocleidomastóideo
 M. orbicular da boca, parte labial

 M. mentual
 M. abaixador do ângulo da boca
 M. risório
 M. orbicular da boca, parte marginal
 M. levantador do ângulo da boca
 M. temporoparietal
 M. epicrânico
 M. occipitofrotal
 M. auricular anterior
 M. trapézio
 M. esplênio da cabeça
 M. esternocleidomastóideo
 M.semiespinal da cabeça

MÚSCULOS:
Os músculos craniofaciais estão associados às
margens orbitais e pálpebras, nariz externo e narinas,
lábios, bochechas e boca, pavilhão auricular, couro
cabeludo e pele cervical, e frequentemente são
coletivamente chamados, não com muita precisão, de
“músculos de expressão facial”. A sua organização é
diferente da de outros músculos na maioria das outras
regiões do corpo, porque não existe uma fáscia
membranosa profunda abaixo da pele da face, e
muitas pequenas tiras de músculos que estão ligadas ao
esqueleto facial inserem-se diretamente na pele.
Embora estes músculos produzam movimentos da pele
facial que refletem emoções, geralmente é argumentado
que a sua função principal é agir como esfíncter e
dilatador dos orifícios faciais e que a função da
expressão facial desenvolveu-se secundariamente.
Embriologicamente, eles derivam do mesênquima do
segundo arco branquial e, portanto, são inervados pelo
nervo facial. Topográfica e funcionalmente, os músculos
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